Skip to main content
Doenças Tropicais

Doenças Tropicais

By Aetia editorial

Podcast sobre coisas que um grupo de editores e tradutores está lendo ou assistindo. Ele é ligado à Aetia Editorial e à Mµ Edições.
Available on
Apple Podcasts Logo
Pocket Casts Logo
RadioPublic Logo
Spotify Logo
Currently playing episode

Gerárd Genette sobre a poética na Grécia clássica

Doenças TropicaisJun 03, 2024

00:00
29:21
Gerárd Genette sobre a poética na Grécia clássica

Gerárd Genette sobre a poética na Grécia clássica

Sobre a tese de Gérard Genette acerca do embate Platão vs. Aristóteles: as tradições poéticas que formaram a literatura ocidental seguiram os caminhos de Aristóteles. Sobre conceitos centrais da poética antiga. Origem do conceito de gênero literário a partir da concepção de genos na metafísica aristotélica. "Frontières du récit" de 1969 e avanços na teoria da narrativa a partir do estudo da Antiguidade.

Música de desfecho: Laibach - Germania (1982)

Referências bibliográficas

Aristóteles. Poética. SP: Editora 34, 2015.

COOPER, J. M. (Org.). The Complete Works of Plato. Indianapolis: Hackett Publishing Co., 1997.

EFAL, Adil. “Generic Classification and Habitual Subject Matter.” In: BOD, Rends; MAAT, Jaap; WESTEIJN, Thijs. (ed.) The Making of Humanities: Volume III: The Modern Humanities. Amsterdam: Amsterdam UP, 2014.

GENNETE, Gerárd. „Frontières du récit”. Communications, 1966, vol. 8, pp. 152-163.

HARTLEY, Leslie Poles. The Go-Between, 1953.

HOMERO. Ilíada. Tradução de Izetti Torralvo. São Paulo: Cia das Letras/Penguin, 2013.

Jun 03, 202429:21
Platão, República, livros I e III (375 AEC)

Platão, República, livros I e III (375 AEC)

O diálogo platônico como superação da tragédia. Jacques Rancière sobre o caráter ética da discussão da República III.

Referências bibliográficas

Aristóteles. Poética. SP: Editora 34, 2015.

COOPER, J. M. (Org.). The Complete Works of Plato. Indianapolis: Hackett Publishing Co., 1997.

GEIGER, R. Literarische Aspekte der Schriften Platons. In: HORN, C.; MÜLLER, J.; SÖDER, J. (Org.). Platon Handbuch: Leben – Werke – Wirkung. Stuttgart: J. B. Metzler Verlag, 2009, p. 363-386.

JANOUCHOVÁ, P. The cult of Bendis in Athens and Thrace. Graeco-Latina Brunensia, v. 18, n. 1, p. 95-106, 2013.

Petraki, Zacharoula. The Poetics of Philosophical Language: Plato, Poets and Presocratics in the Republic. Göttingen: De Gruyter, 2011.

PLANEAUX, Christopher. The date of Bendis’ entry into Attica. The Classical Journal, v. 96, n. 2, p. 165-192, 2000.

Platão. A República (ou, sobre a justiça). SP: Martins Fontes, 2006.

PLUTARCO. L. The lives of the noble Grecians and Romans. Chicago; London; Toronto: Encyclopaedia Britannica, 1951, p. 354-367.

PURSHOUSE, L. Plato’s Republic. London: Continuum, 2006.

Rancière, Jacques. The Politics of Aesthetics. The Distribution of the Sensible. London: Continuum International Publishing, 2004.

Rosen, S. Plato’s Republic: a study. London; New Haven: Yale University Press, 2005.

Rothenberg, Molly Anne. “Rancière’s Aesthetic Regime. Modernism, Politics, and the Logic of Excess.” In: RABATÉ, Jean-Michael. A Handbook of Modernism Studies. Chicester: John Willey & Sons, 2013, p. 431-444.

Silva, F. V. & Costa, S. F. A literariedade do discurso platônico: uma análise cenográfica da República I (327a a 331d). Leitura, Maceió, n. 65, maio/ago. 2020, p. 41-47.

Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, roteiro por Paulo Lins e Bráulio Mantovani. Brasil, 2002.

May 20, 202428:35
Aristóteles, Poética (335 AEC)

Aristóteles, Poética (335 AEC)

Sobre a gênese da teoria literária com Aristóteles e Platão. Algo sobre Northrop Frye e Mikhail Bakhtin.

Música de desfecho: The Caretaker - Misplaced in Time (2016).

May 16, 202439:54
Narrativas de escravidão na teoria literária do século XX. Um fenômeno, três perspectivas

Narrativas de escravidão na teoria literária do século XX. Um fenômeno, três perspectivas

Episódio sobre corrente críticas: como o mesmo fenômeno literário, as narrativas abolicionistas escritas por afroamericanos no século XIX, foram manuseadas pela teoria literária de formas muito diferentes. Trato do historicismo de F.O. Matthiessen, do pós-estruturalismo de Derrida e John Sekora e dos estudos comparatísticos de James Olney.

Música de desfecho: Plaitum. Diamondii (2011)

May 06, 202447:26
Leitura literária na escola: BNCC e a teoria da literatura

Leitura literária na escola: BNCC e a teoria da literatura

O que a teoria literária, psicologia e pedagogia falam sobre as relações entre desenvolvimento cognitivo e leitura literária? Sobre Fredric Jameson, Teresa Colomer, Arthur Applebee, Anne Haas Dyson. A BNCC ou Base Nacional Comum Curricular; leitura de literatura na escola brasileira.

Música de desfecho: Deuter . Czekać na światła blask (1987)

Apr 29, 202438:38
Teatro Experimental do Negro | Abdias do Nascimento, Nelson Rodrigues e Eugene O'Neill

Teatro Experimental do Negro | Abdias do Nascimento, Nelson Rodrigues e Eugene O'Neill

Sobre o TEN e atuação de Abdias do Nascimento no teatro antes de seu envolvimento mais extensivo com a causa pan-africanista. Teatro da pós-modernidade. Nelson Rodrigues em "Vestido e Noiva" e "Anjo Negro". Música de desfecho: Delly Rollies - Kemana Kucari (1982)

Apr 22, 202445:36
A crônica no Brasil

A crônica no Brasil

Machado de Assis, João do Rio, Rubem Braga e afins

Música de defecho: NGLY - Speechless Tape (2015)

Apr 18, 202442:12
Luandino Vieira e a literatura do nacionalismo revolucionário angolano

Luandino Vieira e a literatura do nacionalismo revolucionário angolano

Angola nos anos 1960/70 — FESTAC'77 e movimentos de autoafirmação africana — fim do salazarismo em Portugal — o conto angolano contra o colonialismo — Everdosa e Luandino Vieira.

Música de desfecho: Trance to the Sun - August Rain (Volume 3) (1998)

Apr 12, 202443:43
Pós-modernidade na literatura brasileira | "Lúcia McCartney" de Rubem Fonseca (1967)

Pós-modernidade na literatura brasileira | "Lúcia McCartney" de Rubem Fonseca (1967)

Sobre Andy Warhol, Jean Baudrillard, Rubem Fonseca e literatura pós-moderna sendo lançada durante os anos de chumbo da dit4dura militar brasileira.

Apr 08, 202440:49
Revoluções literárias | Leonor de Alorna e o neoclassicismo português

Revoluções literárias | Leonor de Alorna e o neoclassicismo português

Edição excepcional do podcast Doenças Tropicais

Trilha: Sampaguita

Música de desfecho: Sopor Aeternus & The Ensemble of Shadows - Ich wollte hinaus in den Garten (1999)

Apr 04, 202448:14
Revoluções literárias | Romantismo de Alexandre Herculano e Almeida Garrett

Revoluções literárias | Romantismo de Alexandre Herculano e Almeida Garrett

Edição excepcional do podcast Doenças Tropicais

ERRATA: a partir de @18:22, a discussão entre efeito da história e poesia não é exatamente formulada a partir dos conceitos aristotélicos de mímesis e poïesis, mas de télos vs. apangelía. A poesia apresenta nexos dos eventos e comportamentos humanos; a história descreve os eventos sem explicar ou investigar nexos. Por isso a última é descrita como "menos filosófica" na seção 9 da "Poética". Nota zero pra mim.

Trilha: Wim Menters - Inergys (Reprise) (1982)

Música de desfecho: Coil - The First Five Minutes After Death (1986)

Mar 30, 202444:30
A colonização da China. Da Missão Macartney à Rebelião Boxer

A colonização da China. Da Missão Macartney à Rebelião Boxer

Antes de falar sobre a colônia alemã de Kiatschou, precisamos entender o que a Europa fez com a China durante o século da humilhação; tratamos da Rebelião Boxer e caça aos cristãos, da imperatriz Cíxǐ e queda da Dinastia Qīng. O conspiracionismo de hoje acerca da China é herança do conspiracionismo de 1901.

⁠Apoie o conteúdo independente - http://padrim.com.br/doencastropicais


BIBLIOGRAFIA

Mechthild Leutner & Klaus Mühlhahn (hrsg). Kolonialkrieg in China. Die Neiderschlagung der Boxerbewegung, 1900-1901. Berlin: Ch. Links Verlag, 2007.

Mechthild Leutner. "Die deutschen Einsebahn- und Bergbauunternehmen in Shandong. in: 'Musterkolonie Kiautschou'. Die Expansion des Deutschen. Berlin: De Gruyter, 1997, p. 381-428.

Diana Preston. The Boxer Rebellion: The Dramatic Story of China's War on Foreigners that shook the world in the summer of 1900. New York: Walker Publishing Company Inc., 2000.

Aaron O'Neill. Life expectancy in China 1850-2020. Disponível em: https://www.statista.com/statistics/1041350/life-expectancy-china-all-time/

Jack London. "Uma invasão sem paralelos". In: A força dos fortes. SP: Aetia, 2017.


MÚSICA DE DESFECHO: 張俊以. 浩浩乾坤(太平天國 主題曲) (2000)

TEXTO/PESQUISA/NARRATIVA

Felipe Vale da Silva

Dec 18, 202339:08
Taiwan, China e o Sudeste Asiático

Taiwan, China e o Sudeste Asiático

Desde o governo Lee Teng-hui, Taiwan tem voltado os olhos para o Sudeste Asiático: nas últimas décadas desenvolveu-se uma diplomacia não oficial com os países da ASEAN e uma reivindicação de seu status de berço das línguas e civilização austronésias. Hoje, a maioria dos jovens taiwaneses se definem como não chineses; minorias étnicas indonésias, vietnamitas e filipinas ganham proeminência inédita na vida política da ilha; o idioma hokkien vem substituindo o mandarim em repartições públicas, nas artes e na esfera pública. Para pensarmos o atual cenário, discutimos as origens da província taiwanesa com o regime autoritário do Kuomintang, a "Política Rumo ao Sul" de Lee Teng-hui e sua sucessora (1993-2015), além de tensões geopolíticas com a China de Xi Jinping e o recente Movimento Girassol (2015).

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais PESQUISA/TEXTO: F. V. Silva MÚSICA DE DESFECHO: 珂拉琪 Collage/Talacowa (2021) BIBLIOGRAFIA Ann Heylen & Scott Sommers. "Introduction" In: Ann Heylen & Scott Sommers (ed.). Becoming Taiwan: From Colonialism to Democracy. Wiesbaden: Harrassowitz Verlag, 2010, p. 7-18. Donald Emerson. "Southeast Asia": What's in a Name? Journal of Southeast Asian Studies, Vol. 15, No. 1 (Mar., 1984), pp. 1-21. Hanns Günther Hilpert / Alexandra Sakaki / Gudrun Wacker (Hg.) Vom Umgang mit Taiwan. Berlin: Stiftung Wissenschaft und Politik, 2022. J. Bruce Jacobs & I-hao Ben Liu. Lee Teng-Hui and the Idea of "Taiwan". The China Quarterly, No. 190 (Jun., 2007), pp. 375-393. Ja Ian Chong. "Rediscovering an Old Relationship: Taiwan and Southeast Asia's Long, Shared History". The National Bureau of Asian Research, 11/jan/2018, pp. 1-6 Disponível em: https://www.nbr.org/publication/rediscovering-an-old-relationship-taiwan-and-southeast-asias-long-shared-history/ Jeremy Chiang & Alan Hao Yang. "A Nation Reborn? Taiwan’s Belated Recognition of Its Southeast Asian Heritage". The Diplomat, 28/set/2018. Disponível em: https://thediplomat.com/2018/09/a-nation-reborn-taiwans-belated-recognition-of-its-southeast-asian-heritage/ Lee Lai To. Taiwan and Southeast Asia: "Realpolitik Par Excellence?". Contemporary Southeast Asia, Vol. 7, No. 3 (December 1985), pp. 209-220. Michael Leifer. Taiwan and South-East Asia: The Limits to Pragmatic Diplomacy. The China Quarterly, No. 165, Taiwan in the 20th Century (Mar., 2001), pp. 173-185. Rafael Moura. Industrialização, desenvolvimento e emparelhamento tecnológico no leste asiático : os casos de Japão, Taiwan, Coreia do Sul e China. Rio de Janeiro: Ideia D, 2021, p. 273-346. Richard Kagan. Taiwan's Statesman: Lee Teng-Hui and Democracy in Asia. Annapolis: Naval Institute Press, 2014. Russell H. Fifield. Southeast Asia as a Regional Concept. Southeast Asian Journal of Social Science , 1983, Vol. 11, No. 2, IDEOLOGY IN SOUTHEAST ASIA (1983), pp. 1-14. Samuel C. Y. Ku. The Political Economy of Taiwan's Relations with Vietnam. Contemporary Southeast Asia , December 1999, Vol. 21, No. 3 (December 1999), pp. 405-423. Samuel C. Y. Ku. The Political Economy of Regime Transformation: Taiwan and Southeast Asia. World Affairs, Vol. 165, No. 2 (FALL 2002), pp. 59-78.

Dec 14, 202356:49
A colonização da Samoa e de Papua

A colonização da Samoa e de Papua

Episódio 3 da série sobre colonização alemã na Era Guilhermina (1884-1914). Alguns temas tratados: crise no Reichstag; "colonialismo humanitário" de Albert Dahl e Wilhelm Solf; Segunda Guerra Samoana e boicotes do povo samoano contra empresas alemãs; as ilhas do pacífico como contraponto à decadência europeia em Rousseau, Chamisso e Malinowski; a exotização da Papua e surgimento de seitas naturistas no Arquipélago de Bismarck. August Engelhardt e os cocovoristas.

⁠Apoie o conteúdo independente - http://padrim.com.br/doencastropicais


BIBLIOGRAFIA

Amberger, Julia. Robert Koch und die Verbrechen von Ärzten in Afrika. Deutschlandfunk, 26.12.2020. https://www.deutschlandfunk.de/menschenexperimente-robert-koch-und-die-verbrechen-von-100.html

Conrad, Sebastian. German Colonialism: a Short History. Cambridge: Cambridge University Press, 2012. (sobretudo capítulos 4-8)

Dernburg, Bernhard. Zielpunkts des deutschen Kolonialwesens: zwei Vorträge. Berlin: Mittler und Sohn, 1907.

Erckenbrecht, Corinna. „Die wissenschaftliche Aufarbeitung der deutschen Kolonialzeit in der Südsee“. Anthropos, Bd. 97, Heft 1, 2002, p. 163-179.

Gordon, Naomi. A Critical Ethnography of Dispossession, Indigenous Sovereignty and Knowledge Production in Resistance in Samoa. Dissertação de Mestrado em Educação. Department of Educational Policy Studies. University of Alberta (Canada), 2017. (sobretudo capítulo 2)

Meinert, Julika. „Bildgewordene Männerfantasien aus der Kolonialzeit“. Welt. 02.01.2014 https://www.welt.de/kultur/history/article123466309/Bildgewordene-Maennerfantasien-aus-der-Kolonialzeit.html

Meleisea, Malama. The Making of Modern Samoa: Traditional Authority and Colonial Administration in the History of Western Samoa. Suva, Fiji: University of the South Pacific Press, 1987.

Moses, John A. “The Solf Regime in Western Samoa: Ideal and Reality”. New Zealand Journal of History, April, 1972, P. 42-56.

Marie Muschalek. Violence as usual: Policing and the Colonial State in German Southwest Africa. Ithaca: Cornell University Press, 2019 (sobretudo p. 1-13).

Schmokel, Wolfe W. Dream of Empire: German Colonialism, 1919-1945. (capítulo 1)


MÚSICA DE DESFECHO: ⁠Jay Shootah - "FAAVAE I LE ATUA SAMOA" (2019)

TEXTO/PESQUISA/NARRATIVA: Felipe Vale da Silva

Dec 12, 202332:20
A colonização da Tanzânia, ou Deutsch-Ostafrika

A colonização da Tanzânia, ou Deutsch-Ostafrika

Episódio 2 da série sobre colonização alemã na Era Guilhermina (1884-1914). Alguns temas tratados: o nexo entre o Mandato Britânico da Tanganica e a África Oriental Alemã, a administração Carl Peters, Rebelião Maji Maji e formação da nacionalidade tanzaniana. Genocídio dos povos matumbi, pangwa, vidunda, segeju etc etc.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais BIBLIOGRAFIA

José Arturo Saavedra Casco. La rebelión Maji Maji: Un análisis historiográfico. México, D.F.: El Colegio de México, 2014.

James Giblin & Jamie Monson. Maji Maji: Lifting the Fog of War. Leiden: Brill, 2010.

Adolf Graf von Götzen. Deutsch-Ostafrika im Aufstand. Berlin: Reimer, 1909.

G. C. K. Gwassa & John Iliffe. Records of the Maji Maji Rising, Part One. Dar es Salaam: East African Publishing House, 1967.

John Iliffe. “The Effects of the Maji Maji Rebellion of 1905-1906 on German Occupation Policy in East Africa”, in: Prosser Gifford & Wm. Roger Louis (ed.) Britain and Germany in Africa: Imperial Rivalry and Colonial Rule. New Haven: Yale University Press, 1967, p. 557-576.

John Iliffe. “The Maji Maji rebellion, 1905-7”, in: A Modern History of Tanganyika. Cambridge: Cambridge University Press, 2011, p. 168-202.

Reginald Elias Kirey. “Memories of German Colonialism in Tanzania”. In: Jürgen Zimmerer. European Colonialism in Global Perspective, Volume 2. Oldenbourg: De Gruyter, 2023.

LINKS

Entrevista com Reginald Elias Kirey [em inglês] https://kolonialismus.blogs.uni-hamburg.de/2019/03/06/denkmalsturz-reginald-kirey-im-interview-englisch/

Documentário sobre Carl Peters (em alemão) - Die Liebe zum Imperium - Deutschlands dunkle Vergangenheit in Afrika. Dirigido por Peter Heller, 1978. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LrsSqVR7qVA

Acervo Digital Suaíli - http://www.acervodigitalsuaili.com.br/

Renné Panduro Alegria. "A construção de uma língua oficial africana: o suaíli na Tanzânia" (2000) - https://repositorio.usp.br/item/001078654

Canal NTVTANZANIA (National Television Tanzania) sobre Maji Maji (em inglês): https://www.youtube.com/watch?v=E9JgvEZ0csw


MÚSICA DE DESFECHO: X Plastaz - Nini dhambi kwa mwenye dhiki (2008)

TEXTO/PESQUISA/NARRATIVA

Felipe Vale da Silva

http://www.aetia.com.br - Apoie o conteúdo independente.

Dec 04, 202339:01
A colonização da Namíbia, ou Deutsch-Südwestafrika

A colonização da Namíbia, ou Deutsch-Südwestafrika

Episódio 1 da série sobre colonização alemã na Era Guilhermina (1884-1914). Alguns temas tratados: problemas entre Otto von Bismarck e o imperador Wilhelm II. Namíbia, ou Deutsch-Südwestafrika. Genocídio dos Herero e Nama.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais BIBLIOGRAFIA

"Archiv des Deutschen Kolonialrechts". herausgegeben von Dr. Norbert B. Wagner. Brühl/Wesseling, 2. berichtigte Auflage, Juni 2008.

K. Schwabe. Der Krieg in Deutsch-Südwestafrika 1904-1906. Berlin: C. A. Weller, 1907.

"Das Buch der deutschen Kolonien". Herausgegeben unter Mitarbeit der früheren Gouverneure von Deutsch-Ostafrika, Deutsch-Südwestafrika, Kamerun, Togo und Deutsch-Neuguinea. Leipzig: Wilhelm Goldmann Verlag, 1937.

C. von François. Deutsch-Südwest-Afrika. Geschichte der Kolonisation zum Ausbruch des Krieges mit Witbooi. Berlin: Dietrich Reimer, 1899.

Hans-Ulrich Wehler. Bismarck und der Imperialismus. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1985.

Jürgen Osterhammel. Kolonialismus. Geschichte, Formen, Folgen. München: Beck Verlag, 2002.

Marie A. Muschalek. Violence as Usual. Policing and the Colonial State in German Southwest Africa. Ithaca: Cornell University Press, 2020.

Matthias Fiedler. Zwischen Abenteuter, Wissenschaft und Kolonialismus. Der deutsche Afrikadiskurs im 18. und 19. Jahrhundert. Köln: Böhlau, 2005.

Reinhard Wendt. "Kolonialwaren". In: Europäische Erinnerungsorte. Band 3: Europa und die Welt. München: Oldenburg, 2012, p. 207-213.

MÚSICA DE DESFECHO

Exuma - Mama loi, Papa loi (1970)

TEXTO/PESQUISA/NARRATIVA

Felipe Vale da Silva

http://aetia.com.br . Apoie o conteúdo independente.

Nov 28, 202340:03
Kolonialwaren: Introdução às três décadas de colonialismo alemão (1884-1914)
Nov 27, 202306:19
Sionismo como missão. Parte 2: o Mandato Britânico da Palestina (1917-1947)
Oct 13, 202337:04
Sionismo como ideia. Parte 1: dos pogroms russos a Theodor Herzl

Sionismo como ideia. Parte 1: dos pogroms russos a Theodor Herzl

As bases teóricas do sionismo foram escritas em língua alemã por judeus da Áustria-Hungria que nem falavam hebraico, nem professavam a fé judaica. O objetivo do sionismo era formar um Estado para judeus étnicos espalhados pelo mundo, primeiramente para fins de autodefesa; a década de 1880 viu uma onda crescente de violência antissemita na Rússia czarista, e de lá em diante a coisa só piorou. O nazismo marca o ápice de uma perseguição sistemática de judeus que aconteceu na Europa, desde sempre. O desenvolvimento dessa ideia singela - levar os judeus para uma só região - é cheio de reviravoltas inesperadas, e contamos suas origens até a morte de Theodor Herzl em 1904.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais BIBLIOGRAFIA Herzl, Theodor. Der Judenstaat. Versuch einer modernen Lösung der Judenfrage. Leipzig und Wien: M. Breitenstein's Verlags-Buchhandlung, 1896. _______. Altneuland: Utopischer Roman. Leipzig: Hermann Seeman, 1902. Kafka, Franz. Briefe an Milena. Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1986. Schoenberg, Philip Ernest. "The American Reaction to the Kishinev Pogrom of 1903". American Jewish Historical Quarterly. 63 (3), 1974, pp. 262–283. Stanislawski, Michael. Zionism: a very short introduction. Oxford: Oxford University Press, 2017. Vassogne, Gaelle. Max Brod in Prag: Identität und Vermittlung. Tübingen, Max Niemeyer Verlag, 2009. MÚSICA DE DESFECHO: Zalman Mlotek. "In ale gasn/Hey, hey, daloy politsey!" (אין אַלע גאַסן1933/הײ הײ דאַלױ פּאָליצײ) TEXTO: Jacob / aetia.com.br

Sep 18, 202323:25
Festac'77 e a nova fase do pan-africanismo

Festac'77 e a nova fase do pan-africanismo

O Festac'77 foi um festival de artes e afirmação cultural africana realizado na Nigéria, mas não foi um festival no sentido que a gente está acostumado. Foi menos um Lollapalooza, mais algo como as Olimpíadas. Hoje é amplamente reconhecido que o Festac'77, ou "Segundo Festival Mundial de Artes de Cultura Negras e Africanas", foi um ponto de virada na diplomacia nigeriana e sua contribuição à cultura diplomática global. A gente conta o que aconteceu e como ele dá continuidade a um antigo sonho de união pan-africana ensaiado em Festival de Artes Negras em Dakar (1966) e no Panaf da Argélia (1969).

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Bibliografia (LIVROS)

Chris Abani. Lagos: A Pilgrimage in Notations. In: Ntone Edjabe & Edgar Pieterse. (ed.) African Cities Reader. Cape Town: University of Cape Town, 2009. p. 1-8.

Andrew Apter. Beyond Négritude: Black cultural citizenship and

the Arab question in FESTAC 77. Journal of African Cultural Studies, 2015, p. 1-14.

Andrew Apter. Festac 77: A Black World’s Fair. in: Oxford Research Encyclopedias, African History (online).

Alice Aterianus-Owanga. A Pan-African space in Cape Town? The Chimurenga archive of Pan-African festivals. Journal of African Cultural Studies, 2019, p. 1-19.

Jonathan Fenderson. Building the Black Arts movement: Hoyt Fuller and the cultural politics of the 1960s. Urbana: University of Illinois Press, 2019.

Emmanuel C. Ojukwu & Chuka Enuka. Culture as an instrument of Nigeria's Afrocentric Foreign Policty: the Festac'77 example. Nigerian Journal of African Studies, Vol. 2 No. 1, 2020, p. 59-66.]

Arthur Monroe. Festac 77: The Second World Black and African Festival of Arts and Culture: Lagos, Nigeria. The Black Scholar, vol. 9, no. 1, (September 1977), p. 34-37.

Ugochukwu-Smooth C. Nzewi & Thomas Fillitz (ed.) Dak’art: The Biennale of Dakar and the Making of Contemporary African Art. London: Routledge, 2021.

Alma Robinson. "African Art in Foreign Hands", in: Festac'77. Lagos: Africa Journal Limited, 1977, p. 56-69.

Bénédicte Savoy. A luta da África por sua arte (trad. Felipe Vale da Silva). Campinas: Unicamp, 2023.


MATÉRIAS DE JORNAL e BLOGS

Jonathan C. R et al. FESTAC: Culture, Confusion And Dust. The Washington Post (24/01/1977)

Jonathan C. R et al. FESTAC: Upbeat Finale . The Washington Post (14/02/1977)

Ernest Danjuma Enebi. 40 Years Later…Why FESTAC still matters. Medium, 15/01/2020 (https://medium.com/@thedanjuma/40-years-later-why-festac-still-matters-87a2a7c4f71d)

Benin Kingdom's most symbolic treasure - The Queen Idia Mask. Vervepoints, 29/07/2019. (https://vervepoints.blogspot.com/2019/07/queen-idia-festac-mask.html#more)


DOCUMENTÁRIOS e PODCASTS

story story (Lanaire Aderemi Productions, Nigeria). Episode 4: Festac'77 (28/10/2021)

NKATA: Dots of Thoughts (Nikata Podcast Station, Nigeria). Episode 03: Morrison's Black Book, Chimurenga's Festac '77 - "Unwritable Stories" in a Book Form (29/04/2020)

The Sample Axis Podcast (Nigeria). Episode 77. Festac'77 feat Dele Adeyanju (28/05/2023).

África: Mundo Novo (prod. Hermano Penna, TV Cultura). 1977 (em 4 blocos).

Jul 22, 202330:24
Revoluções não se fazem em um dia: Samuel Adams como preparador da Independência dos EUA (1765-1776)
Jul 02, 202339:47
Desvendando a gênese da Guerra do Vietnã: os EUA como uma força antirrevolucionária

Desvendando a gênese da Guerra do Vietnã: os EUA como uma força antirrevolucionária

Tratamos da Guerra do Vietnã como uma catástrofe diplomática protagonizada por 5 administrações dos Estados Unidos, de Eisenhower a Nixon, até a fundação da República Socialista do Vietnã. ⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Trilha sonora: Bartók, Shostakovich.

Música de desfecho: Khánh Ly - Ru Ta Ngậm Ngùi (1975).

Bibliografia (em ordem de sobrenome)

Christian Appy. American Reckoning: The Vietnam War and Our National Identity. Penguin Books, 2016.

Lê Duẩn. Nhà xuất bản Sự thật.; Hà Nội. 1965, p. 120 [Letters to the South, trad. Robert K. Brigham and Le Phuong Anh]. In: https://www.marxists.org/reference/archive/le-duan/works/1965/10/x01.htm

William J. Duiker. Ho Chi Minh: A Life. Hyperion, 2000.

Christopher Goscha. The Road to Dien Bien Phu: A History of the First War for Vietnam. ‎ Princeton University Press, 2022.

Max Hastings. Vietnam: An Epic Tragedy, 1945-1975. Harper, 2018.

Michael H. Hunt. A Vietnam War Reader: A Documentary History from American and Vietnamese Perspectives. The University of North Carolina Press, 2010.

T. Morgan. Valley of Death: The Tragedy at Dien Bien Phu That Led America into the Vietnam War. Random House, 2010.

Luna Nguyễn. he Worldview and Philosophical Methodology of Marxism-Leninism: Curriculum of the Basic Principles of Marxism-Leninism Part 1. Banyan House, 2023.

Andrew Rotter (ed.). Light at the End of the Tunnel; a Vietnam War Anthology, 3 volumes. Sr Books, 1999.

Alessandro Visacro. Guerra irregular: terrorismo, guerrilha e movimentos de resistência ao longo da história. Editora Contexto, 2009.

Paulo Fagundes Visentini. A Revolução Vietnamita. Editora da UNESP, 2007.

Như Tảng Trương; A Vietcong Memoir: An Inside Account of the Vietnam War and Its Aftermath. Vintage Books, 1986.

Andrew Wiest. The Vietnam War: 1956-1975. Osprey Publishing, 2003.

James Willbanks. Abandoning Vietnam; How America Left and South Vietnam Lost the War. University Press of Kansas, 2008.

Leah Zani. Bomb Children; Life in the Former Battlefields of Laos. Duke UP, 2019.

Louis B. Zimmer. The Vietnam War Debate. Hans J. Morgenthau and the Attempt to Halt the Drift into Disaster. Lexington Books, 2011.

Documentários e vídeos

“The Fog of War: Eleven Lessons from the Life of Robert S. McNamara” (dir. Errol Morris, 2003)

"Vietnam: A Television History" (13 episódios, dir. Judith Vecchione, Austin Hoyt, Martin Smith e Bruce Palling, 1983)

"The Vietnam War" (10 episódios, dir. Ken Burns, Lynn Novick, 2017)

Canal Luna Oi!: https://www.youtube.com/@Lunaoi

Texto, pesquisa e narração: Felipe Vale da Silva. Uma versão deste texto foi apresentada no 21º encontro do SASTRA (Grupo de Estudos do Sudeste Asiático) em 26/05/2023; visite e participe do grupo em https://sastrasa.wixsite.com/index

May 28, 202301:07:35
"Aos escravocratas, liberalismo. Aos abolicionistas, chumbo" | Três fases do movimento abolicionista nos EUA

"Aos escravocratas, liberalismo. Aos abolicionistas, chumbo" | Três fases do movimento abolicionista nos EUA

Definir-se como abolicionista nos EUA do século XIX podia implicar em uma porção de coisas. Tratamos da evolução da causa antiescravidão desde 1688, com o Germantown Protest, até o surgimento do radicalismo negro com David Walker e a fundação da American Anti-Slavery Society.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Música de desfecho: Bonobo feat. Andreya Triana - Stay the Same (2010)

 Este vídeo se baseia em dois artigos que publiquei em 2019; os dois estão disponível gratuitamente na internet [clique no link para acessar]:

SILVA, F. V.. Gênese e estratégias da mídia abolicionista estadunidense. Do panfleto à narrativa de escravos (1688-1829). HUMANIDADES & INOVAÇÃO, v. 6, p. 48-62, 2019.

SILVA, F. V.. A radicalização da literatura abolicionista em The Heroic Slave (1852): uma leitura histórico-institucional. Terceira Margem, v. 23, p. 7-26, 2019.

 Traduções na faixa:

GARRISON, William Lloyd. Declaração dos sentimentos da Convenção Anti-Escravidão Americana (1833)

WALKER, David. O Apelo de Walker (Artigo 1, 1829)


Bibliografia:

ADELEKE, Tunde. Afro-Americans and moral suasion: the debate in the 1830’s. The Journal of Negro History, Vol. 83, No.2, p. 127-142, Spring, 1998.

APTHEKER, Herbert. “One Continual Cry”: David Walker’s Appeal to the Coloured Citizens of the World (1829–1830): Its Setting and Its Meaning. New York: Humanities Press, 1965.

BENEZET, Anthony. A short account of that part of Africa inhabited by the negros, &c (1762). In: BENEZET, Anthony; WESLEY, John. Views of American Slavery taken a Century ago. Philadelphia: L. Johnson & Co, 1858a, p. 51-65.

_________. Caution and warning to Great Britain and her colonies on the calamitous state of the enslaved negroes in the British dominions (1766). In: BENEZET, Anthony; WESLEY, John. Views of American Slavery taken a Century ago. Philadelphia: L. Johnson & Co, 1858b, p. 29-50.

CROCKETT, Hasan. The Incendiary Pamphlet: David Walker’s Appeal in Georgia. Journal of Negro History, Vol. 86, No. 3, p. 305-318, Summer, 2001.

DAVIS, David Brion. Challenging the Boundaries of Slavery. The Nathan I. Huggins Lectures. Cambridge: Harvard University Press, 2003.

DELOMBARD, Jeannine Marie. Slavery on Trial: Law, Abolitionism, and Print Culture. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2007.

_____________. The Problem of Slavery in the Age of Revolution. Ithaca: Cornell University Press, 1975.

EISENSTARK, Reyna. Abolitionism. New York: Chelsea House, 2010. (Key Concepts in American History).

FINSETH, Ian. David Walker, Nature’s Nation, and Early African American Separatism. Mississippi Quarterly, Vol. 54, No. 3, p. 337-362, summer, 2001.

GARRISON, William Lloyd. Declaration of Sentiments of the American Anti-Slavery Convention (Philadelphia, December 6th, A. D. 1833). In: Selections from the Writings of W. L. Garrison. Boston: R. F. Wallcut, 1852, p. 66-71.

McNEESE, Tim. The Abolitionist Movement: Ending Slavery. New York: Chelsea House, 2008.

NEWMAN, Richard S. The Transformation of American Abolitionism: Fighting Slavery in the Early Republic. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2002.

QUAKER PROTEST AGAINST SLAVERY IN THE NEW WORLD, GERMANTOWN (PA.), 1688. Disponível em: . Acesso em: 26/07/2018.

STAUFFER, John. Fighting the Devil with his own fire. In: DELBANCO, Andrew. The Abolitionist Imagination. Cambridge / London: Harvard University Press, 2012, p. 57-80.

VIRGINA STATE RECORDS. Transcript of David Walker’s 8 December 1829 letter to Thomas Lewis. Fac-símile disponível em: . Acesso em: 04.ago.2018.

WALKER, David. Walker’s Appeal, in four articles. Third Edition. Boston: s/e, 1830. Disponível em: .

 

Pesquisa e texto por Felipe Vale da Silva

May 05, 202352:19
A nova música alternativa asiática (parte 2 da série)

A nova música alternativa asiática (parte 2 da série)

Comentamos 10 casos singulares em que artistas asiáticos souberam reinventar a música alternativa que, no Ocidente, não para de repetir as fórmulas de sempre.

Apr 27, 202314:37
Escravidão made in America (de 1619 à Guerra de Independência)

Escravidão made in America (de 1619 à Guerra de Independência)

O primeiro navio negreiro a aportar na Virgínia apareceu por lá em agosto de 1619. Sem saber, seus tripulantes estavam inaugurando um sistema que alteraria o Novo Mundo por completo dali pra frente – pra pior. Falamos como a indústria do tabaco fez proliferar a mão-de-obra escravista na Colônia da Virgínia, do surgimento do racismo institucional e das contradições da Revolução Americana de 1776. A escravidão transatlântica do século 17 foi infinitamente mais violenta e desigual do que quaisquer sistema anteriores de servidão; a gente explica por quê. [Esta é a parte 1 de 2 sobre a escravidão estadunidense.]

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Referências bibliográficas:

Andrews, William L. The Novelization of Voice in Early African American Narrative. Publications of the Modern Language Association, Vol. 105, No. 1, p. 23-34, Jan. 1990.

Blassingame, John W. Using testimony of ex-slaves: approaches and problems. The Journal of Southern History, Vol. 41, No. 4, p. 473-492, Nov. 1975a.

Brass, Tom. "Unfree labour as primitive accumulation? Capital & Class". Capital & Class. 35 (1): pp. 23-38, 2011.

Braudel, Ferdinand. Civilisation and Capitalism, 15th-18th Century, Vol. I. Berkeley: University of California Press, 1992.

Berry, Mary Frances; Blassingame, John W. Long Memory: the black experience in America. New York/Oxford: Oxford University Press, 1982.

Davidson, Basil. The African Slave Trade. Boston: Little Brown and Company, 1988.

DeLombard, Jeannine Marie. Slavery on Trial: Law, Abolitionism, and Print Culture. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2007.

Eisenstark, Reyna. Abolitionism. New York: Chelsea House, 2010. (Key Concepts in American History)

Harvey, David. The New Imperialism. Oxford: Oxford University Press, 2005 (sobretudo capítulo 4: "Accumulation by Dispossession”).

Hill, J. Case Studies in Indentured Servitude in Colonial America. Constructing the Past, 9(1), 55-62, 2008.

Lodge, Henry Cabot. A Short History of the English Colonies in America. New York, Harper & brothers, 1901.

Marx, Karl. Das Kapital: Kritik der politischen Ökonomie. Köln: Anaconda Verlag, 2009 (sobretudo „Vierundzwanzigstes Kapitel: Die sogenannte ursprüngliche Akkumulation“, p. 659 et seq; a escravidão africana é mencionada na p. 704).

McNesse, Tim. The Abolitionist Movement: Ending Slavery. New York: Chelsea House, 2008.

Morgan, Kenneth (ed.). Servitude and Slavery in Colonial North America, 1607-1800. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2014.

Morrison, Toni. Unspeakable Things Unspoken: the Afro-American Presence in American Literature. Michigan quarterly review, Vol. 28, No. 1, p. 1-34, 1989.

Newman, Richard S. The Transformation of American Abolitionism: Fighting Slavery in the Early Republic. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2002.

Sekora, John. Black Message/White Envelope: Genre, Authenticity, and Authority in the Antebellum Slave Narrative. Callaloo, No. 32, p. 482-515, Summer, 1987.

Zinn, Howard. A People's History of the United States: 1492-today. NY: Harper's Classics, 2005, capítulos 1 a 3.


Trilha sonora:

Witold Lutosławski - Novelette For Orchestra (1979)

Henryk Mikołaj Górecki - Symphony No. 3 (1976)

Música de desfecho: Alfa Mist - Breathe (2017)

Apr 20, 202341:33
Campos de concentração nos EUA de Roosevelt (sobre Miké Okubo e John Okada)

Campos de concentração nos EUA de Roosevelt (sobre Miké Okubo e John Okada)

Os EUA colocaram 120 mil asiáticos em campos de concentração entre 1941-5. Embora os campos tenham sido divulgados como uma forma de evitar espionagem japonesa no contexto da Segunda Guerra Mundial, algumas estatísticas mostram que talvez tenha sido a política pública + desastrosa do governo FDR. Discutimos Miké Okubo, George Takei e John Okada, pioneira da literatura nipo-americana com o lançamento da obra-prima "No-no boy" (1957). No próximo episódio falamos das origens do racismo made in America: o comércio transatlântico de africanos no século 17.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Bibliografia consultada

Densho Encyclopedia | https://encyclopedia.densho.org/ | enciclopédia mantida pela California State Library sobre o evento.

Proclamation 4417 by president Gerald Ford,

Okada, John. No-No Boy: a novel. Seattle: University of Washington Press, 2014.

Okubo, Miné. Citizen 13660. Seattle: The University of Washington Press, 2014.

Seldes, George. Fatos e Fascismo: o grande capital e os grandes lucros com a extrema-direita. São Paulo: Aetia Editorial & Peleja, 2022.

Silva , Noenoe K. Aloha Betrayed: Native Hawaiian Resistance to American Colonialism. Durham: Duke UP, 2004.

Robinson, Greg. A Tragedy of Democracy: Japanese Confinement in North America. NY: Columbia UP, 2009.

Podcast You don't know lit, episódio “13. Japanese-American Incarceration”.

Taylor, Alan. “American Nazis in the 1930s—The German American Bund”. The Atlantic, June 5, 2017.

Trilha sonora

Klangkarussell - Sternenkinder (2014)


Apr 09, 202333:57
Os puritanos cavam a própria cova (do Julgamento de Bruxas em Salem ao Grande Despertar, 1692-1740)

Os puritanos cavam a própria cova (do Julgamento de Bruxas em Salem ao Grande Despertar, 1692-1740)

Um julgamento de "bruxas" no vilarejo de Salem/MA marcou o começo do fim para o domínio puritano na Nova Inglaterra. Discutimos a atuação dos quakers, a fundação de Rhode Island e da Pensilvânia, o surgimento dos metodistas e do movimento de reavivação religiosa chamado o Primeiro Grande Despertar (1730-1740), crucial para a formação da noção de Estado laico tão importante para democracias modernas.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Bibliografia e filmografia consultada

  • American Experience: The Pilgrims - (documentário da PBS).
  • Bremer, Francis J. Anne Hutchinson: Troubler of the Puritan Zion. New York: W.B. Eerdmans, 1981.
  • Hart, D.G.; Mark A. Noll (ed). Dictionary of the Presbyterian and Reformed Tradition in America. Downers Grove, IL:InterVarsity Press, 1999.
  • Lovejoy, David S. Religious Enthusiasm in the New World: Heresy to Revolution. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1985.
  • God in America (documentário da PBS)
  • McLoughlin, William G. Rhode Island: A History. New York: W.W. Norton & Company, 1986.
  • Pennell, Melissa McFarland. The Historian's Scarlet Letter. Reading Nathaniel Hawthorne's Masterpiece As Social and Cultural History. Praeger, 2018
  • Stout, Harry S. The New England Soul: Preaching and Religious Culture in Colonial New England. New York: Oxford University Press, 1986.
  • Taylor, Alan. American Colonies. NY: Penguin Books, 2002.
  • Winslow, Ola Elizabeth. Master Roger Williams: A Biography. New York: Macmillan, 1957.

Música de desfescho: Fehlfarben. Magnificent Obsession (1983)


Mar 27, 202344:33
A vida ingrata nas fronteiras (os casos de Chesapeake, Massachusetts e Nova York)

A vida ingrata nas fronteiras (os casos de Chesapeake, Massachusetts e Nova York)

A vida da fronteira comparada: tratamos do caso da Colônia de Chesapeake, do Massachusetts e do interior de Nova York, tal qual retratado pelo romancista James Fenimore Cooper em sua obra-prima "The Pioneers" (1832).

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Referências bibliográficas

Bridenbaugh, Carl. Cities in the Wilderness: the first century of urban life in America; 1625-1742. Oxford: Oxford UP, 1971.

Buchholz, Douglas. Landownership and Representations of Social Conflict in The Pioneers. SUNY Seminar, 1989 (evento acadêmico gravado).

Cooper, James Fenimore. The Pioneers, or, the Sources of the Susquehanna: a descriptive tale. NY: Library of America, 2012. (The Leather-stocking tales, Book 1).

Kandl, John. Natty and the Judge: the Pictorial Development of an Ambivalent Theme in The Pioneers. SUNY Seminar, 1989.

MacDougall, Hugh  C. The Pioneers as History. Handout do curso "The History of Otsego, Schoharie, and Delaware Counties from 1740-1840" (Oneonanta, New York, 1994).

Taylor, Alan. American Colonies: The Settling of North America, Vol. 1. NY: Pengium Books. 2002.

Zinn, Howard. The People's History of the United States: 1492-now. NY: Harper's Classics, 2005.

Mar 11, 202339:32
Massacre de Ação de Graças (do Mayflower à Guerra do Rei Philip, 1620-1676)

Massacre de Ação de Graças (do Mayflower à Guerra do Rei Philip, 1620-1676)

Os peregrinos aportam no Massachusetts. Contamos a historia do povo wampanoag do primeiro Dia de Ação de Graças até o momento em que o cadáver de seu líder, Metacomet, está sendo arrastado pelas ruas de Boston como troféu dos puritanos. Um bocado também sobre a cultura do indianismo no século 19 e a figura de Washington Irving, o primeiro escritor romântico estadunidense.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Trilha sonora: Satie, Tchaikovski, Chopin, Mozart.

Música de desfecho: Nora Keyes. Excreted from our mother's womb. Do álbum "Songs to Cry by for the Golden Age of Nothing", 2004.

Referências bibliográficas:

ANTELYES, Peter. Tales of adventurous enterprise. Washington Irving and the poetics of western expansion. New York: Columbia UP, 1990.

BOORSTIN, Daniel J. The Americans:T he Colonial Experience. New York, 1958.

IRVING, Washington. “Philip of Pokanoket: an Indian memoir”. In: The Works of Washington Irving. Fulton Edition, vol. 5: Sketch Book. 

Abbotsford. New York: The Century Co., 1910, p. 300–319.

LEPORE, Jill. The Name of War. King Philip’s War and the origins of American identity. New York: Alfred A. Knopf, 1999.

MATHER, Cotton. Magnalia Christi Americana: or, the Ecclesiastical History of New–England from its First Planting in the Year 1620 unto the Year of our LORD, 1698. London: Thomas Parkhurst, 1702. 

MATHER, Increase. A Brief History of the Warre with the Indians in Nevv–England. Boston, 1676. Versão facsímile editada por Paul Royster. 

MERRELL, James H. Some Thoughts on Colonial Historians and American Indians.The William and Mary Quarterly, Vol. 46, No. 1 (Jan., 1989), pp. 94-119.

RUTMAN, Darrett B. & RUTMAN, Anita H. A Place in Time: Middlesex County, Virginia, 1650-1750. New York, i984.

SCOFIEL, Martin. The Cambridge Introduction to the American short story. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.

SILVA, Felipe Vale da. Philip de Pokanoket, de Washington Irving: tradução e comentários. REVISTA XIX, v. 3, p. 213-237, 2016.

SLOTKIN, Richard & FOLSOM, James K. (ed.) So Dreadfull a Judgement. Puritan responses to King Philip’s War. 1676–1677. Middletown: Wesleyan 

University Press, 1978.

WILLIAMS, Stanley T. The Life of Washington Irving. Volume 1. New York: Oxford University Press, 1935.

ZAPF, Hubert. Amerikanische Literaturgeschichte. Stuttgart: Metzler, 2010.


Feb 14, 202342:13
A Cristandade descobre a si mesma (sobre Cristóvão Colombo e Bartolomé de las Casas)

A Cristandade descobre a si mesma (sobre Cristóvão Colombo e Bartolomé de las Casas)

Em 1501, religiosos espanhóis se escandalizaram  tal ponto com o que viram no Novo Mundo que criaram uma cruzada de defesa da fé cristã. Havia-se de defendê-la não dos pagãos -- mas do próprio descobridor das Américas, Cristóvão Colombo. Falamos um bocado sobre genocídio indígena e o tipo de legado que Colombo, Cortés, Pizarro e cia deixaram para nossa história coletiva.

Este é o capítulo 1 da série CONTRA-HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Braudel, Ferdinand. Civilisation and Capitalism, 15th-18th Century, Vol. I. Berkeley: University of California Press, 1992.

Columbus, Christopher. Original narratives of the Voyages of Columbus. In: Jameson, J. Franklin (ed.) Original narratives of Early American History. NY: Charles Scribner's Sons, 1906, p. 77-420.

Galeano, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Porto Alegre: L&M, 2011.

Keegan, William F., “Destruction of the Taino” in Archaeology. January/February 1992, pp. 51-56

Koning, Hans. Columbus: his entreprise. ‎ London: Latin America Bureau, 1991, p. 18

Las Casas, Bartolomé de. Tratados. México: Fondo de Cultura Económica, 1997. Vol. I e Vol. II.

Macaulay, Thomas Babington. The History of England from the Accession of James the Second. Volume IV. London: Longman, Brown, Green, and Longmans, 1855. p. 492-493 (sobre Banco San Giorgio como primeiro banco de empréstimos moderno).

Masakatsu, Miyazaki. The Legend of “Zipangu,” the Land of Gold. NIPPONIA No. 45, 15/06/2008. Disponível em:

Salustino. Felipe H. Cadó. Bartolomé de Las Casas: uma brevíssima narrativa da natureza, dos sujeitos e dos espaços do Novo Mundo. Dissertação de mestrado em História. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019.

Waley, Daniel; Dean, Trevor. The Italian City-Republics. London/New York: Routledge, 2010. (sobre a Gênova medieval)

Zinn, Howard. The People's History of the United States: 1492-now. NY: Harper's Classics, 2005, capítulo 1.

Podcast Ridiculous History. Christopher Columbus Was Such A Jerk That Even Spain Turned Against Him

Feb 07, 202334:60
Contra-história dos Estados Unidos. Introdução à série
Feb 05, 202309:31
59. Reforma imperial holandesa de 1901. Uma leitura pós-colonial
Jan 22, 202340:46
58. A nova música pop asiática

58. A nova música pop asiática

Comentamos 10 casos singulares em que artistas asiáticos souberam reinventar a música pop que, no Ocidente, não para de repetir as fórmulas de sempre.

Clazziquai Project - Fill this night (Coreia do Sul, 2004) |  https://www.youtube.com/watch?v=vbQ0STtQoOY&list=PLA1333E23C2375D42&index=2&ab_channel=ElvisDucLe

Danilla Riyadi - Kudikan (Indonésia, 2022) | https://www.youtube.com/watch?v=WfZsl8XHnD4&ab_channel=Danilla-Topic

Mondo Grosso - ラビリンス / Rabirinsu (Japão, 2017) | https://www.youtube.com/watch?v=_2quiyHfJQw&ab_channel=avex

Tokyo Square - Silent Talk (Singapura, 1985) | https://www.youtube.com/watch?v=HXzoAAf9ZlA&ab_channel=FamousorForgottenMusic

One Click Straight - Manila (Filipinas, 2020) | https://www.youtube.com/watch?v=FqiGDRtlWYU

A-WA - Hana Mash Hu Al Yaman (Iêmen/Israel, 2019) | https://www.youtube.com/watch?v=iD90UbVXZSE&ab_channel=A-WA

Acid - ျဒပ္မိသြားျခင္ / Ya dap mi syarr ya hkang (Myanmar, 2000) | https://www.youtube.com/watch?v=P87NV_QnmyQ&list=PLnEE0B6Or0rW8Dy4LGVq0fVjqdxN7sYFv&index=4&ab_channel=NanaMyanmarMusic

Thái Thanh - Bừng Sáng (Vietnã, 1969) | https://www.youtube.com/watch?v=v80tMhemNVc

法兹 / FAZI - 迷幻 / Psychedelic (China, 2010) https://www.youtube.com/watch?v=ZhbTPr1ym60&ab_channel=FAZI%E6%B3%95%E5%85%B9

???? - 물음표 / Murumpyo (Coreia do Norte, 2007) | https://www.youtube.com/watch?v=Q05d_mX5hwU&list=PL14WlBiCFrvjFVzXr2XoWfdmCImoQUxXi&index=7&ab_channel=F.Sueyoshi

Idan Raichel - Hinech Yafa (Turquia, 2012) | https://www.youtube.com/watch?v=aKJvbTEnp0I&ab_channel=vocalworld


== DOCUMENTÁRIOS E PLAYLISTS

China's Underground Music Is Weirder Than You Think | https://www.youtube.com/watch?v=C7-7X9t3shE&ab_channel=Bandsplaining

Lista de pós-punk chinês | https://www.youtube.com/watch?v=3DBM64KdAdA&list=PLEpfc0uyT8lBiqpfii_FSswrnKV1yG8lq&index=12&ab_channel=kwsn

Filipino City Pop. https://www.youtube.com/watch?v=OiOLj_PW-iI&ab_channel=AnimatedJam

Pinoy rock : https://en.wikipedia.org/wiki/Pinoy_rock

Jan 05, 202317:09
57. História de Singapura

57. História de Singapura

Da administração colonial ao governo Lee Kuan Yew, Singapura foi palco de experimentos pouco ortodoxos. Ela já era multiétnica e cosmopolita um século antes do resto do mundo se globalizar. A Companhia das Índias Orientais Britânicas a idealizou como um laboratório de liberalismo econômico e valores iluministas; um século depois, transformava-se em uma mescla de socialismo de mercado (com estatização plena de seus serviços públicos e habitações) com o mais selvagem dos capitalismos em questões de comércio exterior. Hoje, a cidade-Estado de meros 6 milhões de habitantes é a segunda economia do mundo em renda per capita. Sua solidez econômica, porém, não a exime de desafios para a próxima geração: o problema da insegurança internacional, a dependência excessiva em mercados de exportação, além do autoritarismo do partido que, de fato, nunca deixou o poder, o PAP.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais REFERÊNCIAS

Bibliografia de Raffles em PDF | https://eresources.nlb.gov.sg/printheritage/browse/Raffles_Gallery.htm

Justin Ong. "English most spoken at home for nearly half of S'pore residents: Population census". The Straits Times, 16/06/2021. Disponível em:

Lady Sophia Raffles. Memoir of the Life and Public Services of Sir Thomas Stamford Raffles, F.R.S., particularly in the Government of Java 1811-1816 and of Bencoolen and its Dependencies, 1817-1824, with Details of the Commerce and Resources of the Eastern Archipelago, and Selections from his Correspondence. London: John Murray, 1830.

Sir Thomas Stamford Raffles. Singapore. Local laws and institutions, 1824.

___. Substance of a memoir on the administration of the Eastern Islands, 1819.

Sebastian Strangio. In the Dragon's Shadow. Southeast Asia in the Chinese Century. New Haven: Yale UP, 2020, chap. 7: "Singapore: The Great Leap Forward".

Michael D. Barr. Singapore: a Modern History. London: I.B.Tauris, 2019.

James Michael Baker. Crossroads: a popular history of Malaysia & Singapore. Marshall Cavendish, 2012.

Antonio M. de Almeida Serra. Singapura. A história de um sucesso económico. Documentos de Trabalho n. 40, CEsA, Lisboa, 1996.

Gustavo Milhomem. Singapura: da ilha isolada ao estrelato mundial. Dois níveis. 14/04/2021. Disponível em:

Beng-Huat Chua - Communitarian Ideology and Democracy in Singapore. London: Routledge, 1995.

FT Podcast. Singapore and the US-China trade war. 06/nov/2019. Disponível em: https://www.ft.com/content/5eb145a0-144a-419c-bf72-44157ff465d4

Nov 24, 202253:38
56. Retrospectiva 2022 | melhor música do ano (com Gabriela Miani)

56. Retrospectiva 2022 | melhor música do ano (com Gabriela Miani)

Discutimos o TOP 3 de encontros musicais deste ano: contamos com a presença ilustre de Gabriela Miani (professora, tradutora), Guilherme Henrique (designer) e Jacó (gluten-free breadwinner).
00:00:00 Introdução
00:01:15 Bruce Haack - Electric Lucifer (1969, Canadá)
00:05:20 Nebb Blagism - Program me (1995, Polônia/Noruega)
00:07:07 Silver Apples - You and I (1969, EUA)
00:08:06 Vice Versa - Stilyagi (1980, Inglaterra)
00:10:40 Vágtázó Halottkémek - Ki vele az Istenért! (1988, Hungria)
00:14:33 Mighty Sphincter - The New Manson Family (1986, EUA)
00:15:57 Glorious Din - Stilt Walkers (1986, EUA)
00:17:30 F.O.System - Ne félk (1990, Hungria)
00:19:29 The Gerogerogegege - Gay (1993, Japão)
00:20:01 Raka Kirik - Dor (2021, Indonésia)
00:22:49 Fulu Miziki - Kinshaha's music warriors (2019, Uganda)
00:27:38 Dança Kecak (cena do filme "Baraka", 1992, Indonésia)
00:29:08 Joe Meek - I hear a new world (1960, Inglaterra)
00:31:43 David Davian & The Phantom Chords - Johnny Remember me (1990, Inglaterra)
00:32:36 Screaming Lord Sutch - Jack the Ripper (1964, Inglaterra)
00:38:50 The Legendary Pink Dots - Casting of the runes (1989, Inglaterra/Holanda)
00:41:20 Zirkon Lounge - Savior (1983, Singapura)
00:49:30 Lewis - So be in love with me (1985, Canadá)
00:55:32 Jandek - Naked in the afternoon (1978, EUA)
00:58:52 Joan Lewie - You'll always find me in the kitchen at parties (1980, Inglaterra)
01:04:32 Davay - Tripaloski (2016, Estônia/Rússia)
01:06:03 Halle en Zage for Kids (Gabber em Rotterdam, 1997)
01:07:08 Apashe + Instasamka - Uebok VIP (Bélgica/Rússia, 2021)
01:08:48 Bad Company - The Running Man (2001, Inglaterra)
01:10:28 Sun's Signature - Underwater (2022, Inglaterra)
01:15:02 Dead Can Dance - Ocean (1984, Inglaterra)
01:15:46 Cocteau Twins - Throughout the Dark Months of April and May (1986, Escócia)
01:18:05 DJ Gugga - Sexta-feira meu celular fica sem sinal (2022, Brasil)
01:18:25 Le Nais - Am I (2022, Espanha)
01:20:12 Men I Trust - Tailwhip (2017, Canadá)
01:21:25 Oneohtrix Point Never - Lost but never alone (2020, EUA)

Nov 14, 202201:23:54
55. Como o Japão se tornou fascista (com Ivan Luis Lopes)

55. Como o Japão se tornou fascista (com Ivan Luis Lopes)

Ivan Luis Lopes nos conta como o Japão feudal se transforma em uma nação moderna num espaço de poucas décadas, vertendo-se em uma máquina de guerra cuja atuação na Ásia foi decisiva para a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Falamos sobre como samurais não passavam de jagunços, sobre o supressão da esquerda japonesa em meados de 1920, além do imperador Hirohito/Shōwa, o feminismo da anarquista Itô Noe e a particapação da Zaibatsu no fascismo internacional.

Som de desfecho: Vágtázó Halottkémek - Ki vele az Istenért! (1988)

Bibliografia recomendada: 

  • Keene, Donald. Dawn to the West – Japanese Literature of the Modern Era (Fiction)
  • Dickinson, Frederick R. War and National Reinvention: Japan in the Great War, 1914–1919
  • Duus, Peter, ed. The Cambridge History of Japan: The Twentieth Century
  • Takeuchi, Tatsuji. War and Diplomacy in the Japanese Empire (1935)
  • Said, Edward. Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente
Nov 05, 202201:48:12
54. Coprosperidade Asiática? O Japão fascista e seus vizinhos na Segunda Guerra Mundial

54. Coprosperidade Asiática? O Japão fascista e seus vizinhos na Segunda Guerra Mundial

O Japão invadiu todo o Sudeste Asiático entre 1942-45 alegando estar libertando a Ásia do imperialismo europeu, e usou um bocado de propaganda política e design inovador para transmitir a ideia de um império benevolente, o "irmão mais velho" dos demais povos sul-asiáticos. Discutimos o quanto de suas promessas eram verdadeiras, e o que fazer com quase 24 milhões de chineses e indonésios assassinados por japoneses até o final da Segunda Guerra Mundial.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Trilha sonora: Gil Scott-Heron, Alban Berg, Orkes Melayu Puspita

Música de desfecho: Clube da Esquina - Ruas da cidade (1978)

Referências bibliográficas:

Ethan Mark. Japan's Occupation of Java in the Second World War : A Transnational History. London: Bloomsbury Publishing, 2018.

泰へ同盟慶祝答礼使節 特派大使、広田弘毅氏 補佐に矢田部全権大使 近く出発」『大阪毎日新聞』1942年6月21日付。神戸大学経済経営研究所「新聞記事文庫」収録. (Osaka Mainichi Shimbun, 21 de junho de 1942. Instituto de Pesquisa para Economia e Administração de Empresas, Universidade de Kobe).

Fred L. Borch. Military Trials of war criminals in the Netherlands East Indies, 1946-1949. Oxford University Press, 2017.

ONU. Report of the Working Group for Asia and the Far East, supp. 10 (1947), p. 13-14

Pramoedya Ananta Toer. Perawan remaja dalam cengkeraman militer: catatan pulau Buru. Yogyakarta: Gramedia, 1978.

Soekarno: Indonesia Merdeka (2013). Dir. Hanung Bramantyo. (filme)

Roeslan Abdulgani. The Bandung Connection. Bandung: Penerbit Museum Asia-Afrika, 2020 (a referência mencionada do episódio está na p. 44).

Eka Kurniawan. A beleza é uma ferida. RJ: José Olympio, 2017.

Laksmi Pamuntjak. The Question of Red, 2016.

Pramoedya Ananta Toer em português:

Esta estranha Terra (Bumi manusia). Quetzal, 2003.

A rapariga de Java (Gadis pantai). Quetzal, 2002.

Fabulosa Jacarta (Cerita dari Djakarta). Quetzal, 2003.

Solilóquio mudo (Nyanyi sunyi seorang bisu). Quetzal, 2001.


Oct 18, 202236:25
53. Direitos das mulheres no mundo islâmico. O caso recente da Indonésia

53. Direitos das mulheres no mundo islâmico. O caso recente da Indonésia

O governo indonésio aprovou este ano um pacote de leis que vira o jogo no conflito entre conservadorismo islâmico e feministas. No Ocidente, o Partido Republicano nos EUA e presidenciáveis brasileiros conspiram para fazer conquistas sociais de décadas serem apagadas num passe de mágica. O que está acontecendo no mundo? A gente tenta responder; tratamos do coletivo feminista indonésio Komnas perempuan e da batalha homérica para fazer sair a Lei UU TPKS de 2022.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Fontes e recomendações:

Trilha sonora: Laboratorium Pieśni - Sztoj pa moru (2016)


Sep 29, 202226:32
52. Freud | Pulsão de morte e o pós-Primeira Guerra Mundial

52. Freud | Pulsão de morte e o pós-Primeira Guerra Mundial

Falamos do conceito mais controverso da fase tardia de Freud, indo de "Além do princípio de prazer" (1920) até poesia surrealista escrita nas trincheiras da 1.a Guerra Mundial.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Trilha sonora: Alban Berg, Charles Ives, Stravinsky

Som de desfecho: Actifed – Crucifixion (1982)

Referências

Sigmund Freud & Albert Einstein. Porquê a Guerra?: Reflexões Sobre o Destino no Mundo. Lisboa: Edições 70, 2017.

Sigmund Freud. Obras Completas. Edição Standard, volume XVIII: Além do princípio de prazer, Psicologia de grupo e outros trabalhos (1920-1922). Trad. Themira de Oliveira Brito, Paulo Henriques Britto, Cristiano Monteiro Oiticica. RJ: Imago Editora, 1996.

Podcast IPU Berlin. Jenseits des Lustprinzips (Teil 2), com Dr. Samuel Bayer. https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9pcHViZXJsaW4ucG9kaWdlZS5pby9mZWVkL21wMw/episode/ZTBhYzY3MjQ2NDQ3NWJlMTA2MzFjYTQ5OGNiYTc2ZmE?sa=X&ved=0CAUQkfYCahgKEwjou52xooj6AhUAAAAAHQAAAAAQzQE

Lindsey Fitzharris. Medicina Dos Horrores: A História De Joseph Lister, O Homem Que Revolucionou O Apavorante Mundo Das Cirurgias Do Século XIX. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2019.

Dan Snow's History Hit, "The Man Who Rebuilt the Faces of WW1. https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9mZWVkcy5hY2FzdC5jb20vcHVibGljL3Nob3dzL2M5MzlmOGQxLWM0YmMtNDc4ZS04YmI5LWU1MzQzZjlhN2FiNQ/episode/NjMxMDk1NWQ5YjkwNWUwMDEyZjkxMjYz?sa=X&ved=0CAIQuIEEahgKEwjou52xooj6AhUAAAAAHQAAAAAQ7gI

Ulrich Nieß. Kriegsausbruch und Fronterlebnis, lpb, https://www.lpb-bw.de/geschichte-ersterweltkrieg0

Brill's Encyclopedia of the First World War. Leiden, Boston: Brill, 2012. https://brill.com/view/db/lwso

Christmas in the Trenches, 1914, EyeWitness to History, www.eyewitnesstohistory.com (2006).

Wilhelm Klemm. Schlacht an der Marne. Publicado na revista dos expressionistas Die Aktion, 24/10/1914, tradução de Elcio Cornelsen. (A Primeira Guerra Mundial na Lírica Expressionista. Revista Eletrônica Literatura e Autoritarismo: Dossiê nº 17,novembro de 2016, p. 46. URL: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/LA/index)

Hans-Martin Lohmann & Joachim Pfeiffer. Freud-Handbuch. Leben - Werk - Wirkung. Stuttgart: J. B. Metzler, 2006.

Texto, pesquisa e narração: F. V. Silva | aetia.com.br | anchor.fm/doencastropicais

Sep 09, 202240:33
51. Freud | Do modelo topográfico ao Complexo de Édipo (1885-1917)

51. Freud | Do modelo topográfico ao Complexo de Édipo (1885-1917)

Enquanto Kafka se lançava como escritor, Freud já comemorava 25 anos de movimento psicanalítico – sua influência sobre a história da cultura, sobre a concepção que temos da mente humana, talvez seja maior do que de qualquer pessoa que pisou no mundo desde então. Falamos sobre a passagem de sua carreira como analista sob os auspícios de Charcot e Breuer até a criação do modelo topográfico da mente (dividido entre consciência, pré-consciência, inconsciência) e a estrutura fundamentalmente traumática de nossa passagem para a vida adulta. A descoberta do inconsciente foi central para as artes daí em diante: artistas se tocaram que a história da literatura até então tinha se limitado a um modelo antropológico míope, que desconsiderava nossa estrutura profunda, e o resultado disso foram as vanguardas e o modernismo literário como um todo.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Trilha sonora: Bartók, Mahler 

Som de desfecho: Virgin Prunes . I am God (1986)

Material consultado 

Sigmund Freud. “Os instintos e suas vicissitudes” (1915). In: Obras Completas. Edição Standard, volume XIV: A História do Movimento Psicanalítico, Artigos sobre a Metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). Trad. Themira de Oliveira Brito, Paulo Henriques Britto, Cristiano Monteiro Oiticica. RJ: Imago Editora, 1996,p. 123-144. 

___. Uma dificuldade no caminho da Psicanálise [1917]. In: Obras Completas Vol. 14: História de uma neurose infantil..., SP: Cia das Letras, 2016.

___.  “O Eu e o Id” In: .Obras Completas, volume 16. O Eu e o Id, “autobiografia” e outros textos (1923-1925). Trad. Paulo César de Souza. SP: Companhia das Letras.

___. "Três ensaios sobre a teoria da sexualidade". In: Obras Completas, vol. 6. (mesma coleção)

Hans-Martin Lohmann & Joachim Pfeiffer. Freud-Handbuch. Leben - Werk - Wirkung. Stuttgart: J. B. Metzler, 2006.

Texto, pesquisa e narração: F. V. Silva | aetia.com.br | anchor.fm/doencastropicais

Sep 02, 202233:52
50. Os diários de Kafka | conflito de gerações e a figura do Junggeselle de 1914 a 1924
Aug 25, 202232:37
49. Os diários de Kafka | de 1909 até O Veredicto

49. Os diários de Kafka | de 1909 até O Veredicto

Antes de escrever qualquer coisa, Franz Kafka escreveu diários — de 1909 a 1924, registrou impressões que mais funcionaram como um laboratório de escrita vanguardista do que como diários tradicionais. Lemos todos eles e contamos um pouco sobre a boemia na cidade de Praga, seu encontro com trupes do teatro proletário iídiche, o conceito de literatura menor, além da situação de Kafka e outros judeus famosos do Império Austro-húngaro (Freud, Roth, Zweig, Döblin). Os diários são uma porta de entrada privilegiada para a criatividade perturbada do cara; sem eles o desenvolvimento dessa voz única da literatura ocidental seria impensável.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Material citado

Kafka, Franz. Tagebücher. Nach der kritischen Kafka-Ausgabe, herausgegeben von Hans-Gerd Koch, Michael Müler und Malcolm Pasley. (3 volumes). Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1990.

Kafka, Franz. O Veredicto / O Foguista. SP: Cia das Letras, 1989.

Roth, Joseph. Die Kapuzinengruft. Roman. Köln: Verlag Allert de Lange und Verlag Kiepenheuer & Witsch, 1999.

Material consultado

Anderson, Mark M. “[…] nicht mit großen Tönen gesagt”: On Theater and the Theatrical in Kafka. The Germanic Review: Literature, Culture, Theory, Vol. 78, no. 3, 2003, p. 167-176.

Beck, Evelyn Torton. Kafka and the Yiddish Theater: Its Impact on His Work. Madison: University of Wisconsin Press, 1971.

Guntermann, Georg, Vom Fremdwerden der Dinge beim Schreiben: Kafkas Tagebücher als literarische Physiognomie des Autors. Berlin: De Gruyer/Niemeyer, 1991.

Pawel, Ernst. The Nightmare of Reason. A Life of Franz Kafka. New York: Quality Paperback Books, 1984.

Rother, Andrea. ‘Hier muss ich mich festhalten’. Die Tagebücher von Franz Kafka. Tese de doutorado, Geisteswissenschaften der Technischen Universität Berlin, 2007.

Russo, Sâmella Freitas. Os diários de Kafka: uma introdução. Pandaemonium Germanicum, vol. 25, no. 45, jan.-abr. 2022, p. 187-211. https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/191512

Música de desfecho

Kafka - Valsa do medo (do álbum Musikanervosa, 1987)

Aug 16, 202233:44
48. Kartini. Emancipação feminina nas Índias Orientais

48. Kartini. Emancipação feminina nas Índias Orientais

Raden Adjeng Kartini (1879-1905) foi defensora isolada da emancipação feminina em Java, na época das Índias Orientais Neerlandesas. Acompanhar sua breve carreira nos põe em contato com um trânsito curioso entre socialistas da Segunda Internacional e uma mulher asiática da baixa nobreza, escrevendo de uma colônia majoritariamente muçulmana. Kartini hoje é uma heroína nacional da Indonésia; contamos como isso aconteceu e os principais aspectos de sua vida e obra.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Filme

  • Kartini (2017), dir. Hanung Bramantyo

Livros e artigos

  • Multatuli, Max Havelaar, ou Os leilões de café da Companhia Holandesa de Comércio, Belo Horizonte: Âyiné, 2019,
  • Felipe Vale da Silva. A quantas mãos se escreve a história da literatura? A política das divergências teóricas na Indonésia. Afro-Ásia, n. 62 (2020), p. 270-298.
  • Sukarno. Sarinah. Kewadjiban wanita dalam perdjoangan Republik Indonesia.
  • Raden Adjeng Kartini. Letters from a Javanese Princess. Tradução de Agnes Louise Symmers. London: Duckworth & Co., 1921.
  • Raden Adjeng Kartini. Surat-surat lengkap dan berbagai catatan: 1898-1904. Editado por Joost Coté. Jakarta: Elex Media Komputindo, 2022.
  • Kathryn Robinson. "Call me Kartini? Kartini as a Floating Signifier in Indonesian History" [trechos]. Bijl, P.; Chin, G.V.S. Appropriating Kartini: colonial, national and transnational memories of an Indonesian icon. Singapore: ISEAS, 2020, p. 131-153.
Aug 05, 202236:01
47. QAnon, 5 anos depois

47. QAnon, 5 anos depois

Sobre a teoria da conspiração que levou à Invasão do Capitólio nos EUA — e tem presença marcada para as eleições brasileiras em outubro.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Fontes citadas:

Edgar Welch invade pizzaria Ping Pong sob alegações de rede de pedofilia: https://www.benton.org/headlines/washington-pizzeria-attack-fake-news-brought-real-guns

Estatísticas sobre desaparecimento infantil | Reuters: https://www.reuters.com/article/us-wisconsin-missinggirl-data/kidnapped-children-make-headlines-but-abduction-is-rare-in-u-s-idUSKCN1P52BJ

16% dos cidadãos dos EUA acreditam em QAnon em alguma medida | The Guardian: https://www.theguardian.com/us-news/2022/feb/23/qanon-believers-increased-america-study-finds

Candidatos QAnon nas últimas eleições distritais | Grid: https://www.grid.news/story/misinformation/2022/04/12/qanon-candidates-are-on-the-ballot-in-26-states/

Eri Okabayashi e QAnon no Japão | The diplomat: https://thediplomat.com/2021/01/qanon-is-alive-and-well-in-japan 

Ligação entre hidroxicloroquina e QAnon | CNBC: https://www.cnbc.com/2020/05/18/trump-says-he-takes-hydroxychloroquine-to-prevent-coronavirus-infection.html

O Exército brasileiro e a Cloroquina | CNN Brasil: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/exclusivo-sem-contestar-exercito-paga-quase-triplo-por-insumo-da-cloroquina

QAnon e as eleições brasileiras | Intercept BR: https://outraspalavras.net/outrasmidias/os-delirios-da-qanon-chegam-as-eleicoes-brasileiras/

PODCAST Tempo Quente | Rádio Novelo: https://www.radionovelo.com.br/tempoquente/

Som de desfecho: Josiah and the Bonnevilles. Cold blood (do álbum On Trial, 2017)

Jul 27, 202241:36
46. Um prato quente para uma Guerra Fria

46. Um prato quente para uma Guerra Fria

Durante a Guerra Fria os EUA encomendaram um golpe de Estado na Indonésia por receio de o comunismo se espalhar pelo maior país do Sudeste Asiático. Em troca da supressão da democracia ali pelos próximos 30 anos eles deram... trigo. A gente conta a história surreal do surgimento do macarrão lámen (o nosso miojo) no país como medida de mitigar a fome dos anos 1960 por ali e usar aquele monte de trigo, a ditadura de Suharto, Liem Sioe Liong, George Seldes e a relação incestuosa entre o grande capital e a extrema-direita.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais BIBLIOGRAFIA

  • Richard Borsuk; Nancy Chng. Liem Sioe Liong’s Salim Group: the business pillar of Suharto’s Indonesia. Singapore: ISEAS Publishing, 2014, (capítulo 1, p. 1-20; capítulo 14, p. 292-315).
  • George Seldes. Fatos e Fascismo: o grande capital e os grandes lucros com a extrema-direita. São Paulo: Aetia Editorial, 2019.
  • Sukarno: Tahun Vivere Pericoloso. Discurso de 17/08/1965. https://www.youtube.com/watch?v=5lgnVauJqW0   
  • Public Law 480, “Food for Peace”. Middle East Report, 145 (March/April, 1987) https://merip.org/1987/03/public-law-480-better-than-a-bomber/ 
  • Mutiara Sri Dewi. Instant Noodle Boom in Indonesia : A Commodity Chain Analysis Study. Master of Arts in Development Studies. International Institute of Social studies, Den Haag, 2016.
  • The Making of a National Food Culture (Part 1 e 2). Indonesia In-Depth, 03.mar.2021 e 24.mar.2021. https://www.indonesiaindepth.com/podcasts/ 
  • Howard Dick; Jeremy Mulholland. Old money: Indonesia beyond cronyism. Indonesia at Melbourne. 14.mai.2018, https://indonesiaatmelbourne.unimelb.edu.au/old-money-indonesia-beyond-cronyism/
  • Om Liem, Soeharto dan Indomie. Viva, 15.jun.2012. https://www.viva.co.id/indepth/sorot/325798-mangkatnya-om-liem-taipan-orde-baru 
  • Suharto’s Favorite Tycoon
  • Hal Hill. Liem Sioe Liong’s business empire survived some of the most turbulent moments of 20th-century Indonesian history. The Wall Street Journal, 05.mar. 2015.  https://www.wsj.com/articles/book-review-suhartos-favorite-tycoon-1425578981 

DISCOGRAFIA

  • Elvy Sukaesih & Orkes Melayu Sinar Kemala - Reog Ponorogo (1968)
  • Kamar Ruddin Z. - Endar Lela (197~)
  • Hendarso & Neneg Yetti Saripah - Menta Kawin (197?)
  • Ellya Khadam & Hasyim Khan - Perbhet Kepiche (1976)
  • Enny Kusrini - Manuk ono kurungan (196?)
  • Orkes Melayu Chandralela (dengan Ellya Khadam) - Kehidupanku (197?)
  • Darso & Detty Kurnia - Randa Teladan (1978)


Mar 25, 202223:57
45. Donas de casa contra o comunismo
Mar 15, 202229:30
44. Música no cinema mudo. Dos irmãos Lumière a Nosferatu (1895-1922)
Mar 12, 202216:14
43. Megaigrejas contra o Estado laico

43. Megaigrejas contra o Estado laico

Colocar gente terrivelmente evangélica na política é a ideia mais terrível que você pode ter. Sobre o fundamentalismo cristão de Tim LaHaye e Jerry Falwell em 1980, anticientificismo, Born Again Christians, o ativismo da Moral Majority na Era Reagan, megaigrejas e televangelismo, Silas Malafaia e um balanço do que a Bancada Evangélica fez pelo Brasil até agora.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • ALLITT, Patrick. Religion in America Since 1945: A History. New York: Columbia University Press, 2003.
  • ALVES Jr., Alexandre Guilherme da Cruz & ROCHA, Daniel. A direita cristã nos Estados Unidos: usos do passado e projetos políticos (1980). rev. hist. (São Paulo), n. 180, p. 1-39, 2021.
  • CASTRO, Gabriel; MATTOS, Marcela. «Vinde a mim os eleitores». Revista Veja, 23 de março de 2013.
  • FALWELL, Jerry. Listen, America! Jerry Falwell. New York: Doubleday, 1980
  • FONER, Eric. The Story of American Freedom. New York: WW Norton, 1999.
  • GOLDBERG, Michelle. Kingdom Coming: The rise of Christian nationalism. NY London:
  • W.W. Norton & Company, 2007.
  • LAHAYE, Tim. The battle for the mind: a subtle warfare. New Jersey: Fleming H. Revell, 1980.
  • ____. Rapture (Under Attack): Will You Escape the Tribulation? New York: Multnomah Books, 1998.
  • LOPES, Guilherme Galvão. «Por que os evangélicos não mudaram o Brasil? Análise histórica da atuação evangélica no Congresso Nacional (1982-2006)». Associação Nacional de História. 2015
Mar 09, 202240:32
42. Amai ao próximo é para maricas. O racha dentro da direita cristã americana

42. Amai ao próximo é para maricas. O racha dentro da direita cristã americana

Em 2019, o periódico First Things foi palco de uma cruzada em prol de Donald Trump. O alvo foi um ex-militar ultraconservador, David French, por ter ousado questionar a moralidade do presidente que engaiola crianças imigrantes e desfila por aí com strippers. O resultado foi um racha na igreja cristã entre conservadores iliberais e moderados. Sobre Sohrab Ahmari, Tim LaHaye e o teopopulismo.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais FONTES CITADAS:

  • Jaschik, Scott (November 7, 2008). "College Ends Ban on Nietzsche Quote". Inside Higher Ed.
  • Matéria sobre a atuação da FIRE (1): https://www.nytimes.com/2016/08/07/education/edlife/fire-first-amendment-on-campus-free-speech.html
  • Entrevista com David French (Vox, 2): https://www.vox.com/22188646/trump-evangelical-christianity-david-french
  • Matéria de David French (The Dispatch): https://frenchpress.thedispatch.com/p/the-dangerous-idolatry-of-christian
  • Sohrab Ahmari. Against David French-ism (First Things): https://www.firstthings.com/web-exclusives/2019/05/against-david-french-ism
  • Imagens gravadas do comício do Bolsonaro em Campina Grande/PB, 08/02/2017


Feb 26, 202225:05
41. Três argumentos conservadores

41. Três argumentos conservadores

Três desculpas que você certamente já ouviu sair da boca de políticos conservadores. Sobre o livro de Albert Otto Hirschman, The Rhetoric of Reaction (1991), Reaganomics, Bolsonaro contra o Bolsa Família, Hayek, diagrama de Pareto e Edmund Burke.

⁠Apoie o conteúdo independente - ⁠http://padrim.com.br/doencastropicais Desfecho: Gil Scott-Heron . Whitey on the moon (1970)

Bibliografia consultada: 

T. H. Marshall. Citizenship and Social Class: And Other Essays. Cambridge: Cambridge University Press, 1950.
Albert O. Hirschman. The Rhetoric of Reaction: Perversity, Futility, Jeopardy. Cambridge, MA: Belknap Press, 1991.
Edmund Burke. Reflections on the Revolution in France. Oxford: Oxford World's Classics, 2009.
Friedrich Hayek. Der Weg zur Knechtschaft. Eugen Rentsch, Erlenbach-Zürich 1945.
Gaetano Mosca. Teorica dei governi e governo parlamentare. Scritti politici. Turin: U. T. E. T., 1982,  vol. 1.
Josh Levin. The Queen: The Forgotten Life Behind an American Myth. Boston: Little, Brown and Company, 2019.

Feb 16, 202235:04