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42 semanas

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By 42 semanas

O seu podcast empírico e científico sobre parto humanizado.
Relatos de parto de todo o Brasil que escutam, acolhem e informam
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Currently playing episode

#30 - CONCEPÇÃO CONSCIENTE com Laura Uplinger

42 semanas Apr 29, 2021

00:00
01:14:02
#58 planejando o maternar, mudança no local de parto e o chamado para doulagem de Marina (Tuca) Loretti

#58 planejando o maternar, mudança no local de parto e o chamado para doulagem de Marina (Tuca) Loretti

#58 planejando o maternar, mudança no local de parto e o chamado para doulagem de Marina (Tuca) Loretti

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Desde os 4 anos a @tucaloretti já sabia que queria ser mãe. Ela imigrou para o Canadá e se preparava para o matenar lendo relatos de parto e acompanhando mães na internet para se informar de como sua vida mudaria. Ela estudou muito para decidir o tipo de mãe que ela queria ser.

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A Marina é irmã de obstetra @draamandaloretti e também foi aprendendo sobre parto humanizado e medicina baseada em evidências vendo a trajetória da irmã.

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A Tuca tinha diu e engravidou no primeiro mês sem ele. Ela mora em Vancouver e planejava ter parto domiciliar acompanhada por midwives, as parteiras do sistema público de saúde. Porém ela teve diabetes gestacional e de última hora as parteiras mudaram de opinião e fizeram ela mudar o plano de parto para ir para o hospital.

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Mesmo com algumas intervenções, incluindo epidural, o nascimento do Érico foi uma experiência positiva. Ela conta como foi muito incrível ver seu bebê nascer pelo espelho sem sentir nenhuma dor. 

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Tivemos um papo sobre como é entrar na maternidade depois de um longo planejamento, seu chamado para a doulagem e muito mais. 

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Olha um trechinho:

“Eu sinto que a minha gravidez, o meu parto, o meu pós-parto, meu puerpério, meu maternar (óbvio que é muito desafiador e tal), mas eu sinto que tudo foi muito mais fácil por eu ter uma boa base de infromação, de troca, por eu meio que saber o que esperar e por eu ser aberta a vivenciar as coisas, compartilhar, falar sobre, não guardar para mim”

Nov 18, 202358:26
#57 De tentante à gestante. Estimulação ovulatória depois de 3 anos de tentativa da Dani. Continuação #29

#57 De tentante à gestante. Estimulação ovulatória depois de 3 anos de tentativa da Dani. Continuação #29


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A Dani tentou engravidar por 3 anos sem sucesso. Ela tem Síndrome do Ovário Policístico (SOP) e o seu marido tem uma contagem de espermatozóides abaixo do esperado.
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No último episódio, ela compartilhou suas tentativas de melhorar os hábitos alimentares e de exercício físico. Porém após mais 2 anos de tentativas, ela foi recomendada à uma médica que está a acompanhando.
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A Dani tinha medo de ter síndrome de hiperestimulação ovariana e por isso ainda não tinha tentado essa intervenção. Sua nova médica sugeriu uma medicação nova para estimulação ovariana que estimula apenas um óvulo por vez.
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Após dois meses de tratamento e acompanhamento de folículos ela engravidou!

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A Dani decidiu fazer o teste genético não invasivo (NIPT) e descobriu o sexo do bebê com 11 semanas, que é uma menina. O NIPT usa amostra de sangue da mãe para analisar os cromossomos do nenê.
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Hoje a Dani planeja um parto vaginal hospitalar com presença de obstetriz na sua casa. 

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Vamos aqui desejar uma ótima maternidade para a Dani.
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Ela volta em breve para contar sobre seu parto e amamentação.
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Parabéns Dani e Flora
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Referências:
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https://www.dasagenomica.com/blog/exame-nipt-panorama-teste-pre-natal-nao-invasivo/
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https://ipgo.com.br/sindrome-da-hiperestimulacao-ovariana-o-vilao-da-inducao-da-ovulacao/
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#partohumanizado #partonormal #partonatural #podcast #cesárea 
#tentante #enfermeiraoobstetrica #relatodeparto

Oct 12, 202345:51
#56 Endometriose e o parto da Beatriz Cassoni Gomes na Casa de Parto Sapopemba.

#56 Endometriose e o parto da Beatriz Cassoni Gomes na Casa de Parto Sapopemba.

#56 Endometriose e o parto da Beatriz Cassoni Gomes na Casa de Parto Sapopemba.

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O relato de hoje é da @biacamestho que vem conversar sobre a chegada do seu primeiro filho, o Leo.

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Ela era casada a 8 anos e está com seu marido desde os 14, porém a maternidade não era uma certeza. Ela usava o método de tabelinha e tinha muita dor na menstruação e procurava ajuda e um diagnóstico. A Bia tratou a endometriose, mudou seus hábitos e perdeu 26kg com uma dieta de baixo carboidrato e engravidou fora do período fértil.

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A Bia queria um parto vaginal e passou por 5 obstetras do convênio até encontrar uma equipe que a apoiasse no SUS. Ela fez uma visita na casa de parto de Sapopemba que é do SUS e planejou seu parto fora do hospital.

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Nesse episódio falamos sobre endometriose, desafios da maternidade, parto, qualidade e negligência no atendimento obstétrico, solidão materna e muito mais.

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Olha um trechinho:

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“Sim, e pelo sus, o que eu acho muito bonito de falar de tudo isso é que foi um parto extremamente respeitoso, eu tendo condições de fazer pelo convênio, escolhi o SUS porque eu sabia que ali seria o lugar dentro das minhas possibilidades em que eu seria mais respeitada e mais acolhida, e realmente foi assim.”

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Equipe:

@enfcrissantos

@doula.biancasouza

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Recomendações:

Estudar se quiser o parto normal

Procurar uma consultora de amamentação

@obstetra.gravida

@biaherief

@pediatratiago

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#casadeparto #sus #relatodeparto #podcast #partonatural

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Ouça em sua plataforma de áudio favorita

Sep 20, 202201:45:11
#55 Doula no Canadá, parto domiciliar no Brasil e diferença do pré-natal com parteiras por Cris Neves

#55 Doula no Canadá, parto domiciliar no Brasil e diferença do pré-natal com parteiras por Cris Neves

Episódio #55 no ar! A diferença do pré-natal com parteiras, seu parto em casa positivo no Brasil, enquanto espera a segundano Canadá.

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@crisnevesdoula entrou no mundo da humanização aprendendo sobre a episiotomia, se tornou doula após o parto e hoje é doula em Montreal.

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Ela planejou e teve certeza que tinha engravidado desde a concepção. Mesmo com um convênio que cobriria o parto na perinatal, ela decidiu contratar equipe particular depois de ouvir sobre um parto muito ruim com obstetra por lá que teve Kristeler e episitomia.

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Ela seguiu sua intuição e encontrou o @coletivodeparteiras, mas continuou também com a obstetra para poder ter reembolso dos exames.

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Teve um parto tsunâmico sem toques, mas com muito apoio, chuveiro, pressão no quadril, colo, quatro apoios e respeito. Maitê nasceu depois de 6 horas da primeira contração.

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Falamos também sobre o sistema de parto canadense:

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“Para mim, pro meu parto, eu não consigo me imaginar indo pra um hospital sem ter uma emergência de saúde, não consigo me imaginar estar naquele ambiente para passar por aquilo que passei;

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…Que foi tão íntimo, tão intenso, que eu passei num lugar que eu tava tão a vontade, não consigo me imaginar fazendo a viagem de carro até um hospital, não consigo imaginar estar naquele ambiente tão estéril e cheio de máquinas e bipes e protocolos.””

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Nesse episódio falamos sobre yoga, cuidado de parteiras, parto domiciliar, intuição, concepção consciente, parir no Canadá, amamentação, e muito mais.

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Equipe

@coletivodeparteiras

@maira_libertad_ @priscilabastos.parto

@mari.menezes.obstetriz

@doularaquelcorrea

@deborasilveirafotografia

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Recomendações

@maira_libertad_

@fadynhadoula

@sentadireitogarota podcast

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#relatodeparto #partodomiciliar #partohumanizado #amamentação #podcast

Aug 10, 202201:13:08
#54 A Laís pariu no sítio da avó! 32h de parto, expulsivo com mecônio. Continuação #42

#54 A Laís pariu no sítio da avó! 32h de parto, expulsivo com mecônio. Continuação #42

A Laís, a segunda voz do podcast, pariu e veio no podcast mostrar como foi seu parto depois de falar das sua expectativas no episódio #42.

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Ela teve um parto no sítio da avô com equipe de 3 parteiras e 39s1d. Ela falou para o filho quando ficou pronta para recebê-lo e começo a contrair no mesmo dia e sua bolsa estourou no mesmo dia.

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Ela conversou com a avó (dona do sítio) sobre a ideologia do que era o parto para ela e a importância de parir em um lugar que ela se sentisse em casa, os seus avós, os dois nascidos em casa com filhos nascidos em casa, ficaram animados.

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Ela sabia que teria um parto demorado e também tinha uma intuição forte com mecônio, o parto aconteceu exatamente como ela envisionou.

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“Eu cismei com mecônio no parto quando eu estava grávida,

Intuitivamente eu tive esse desejo de pesquisar e uma das primeiras coisas que eu perguntava para a equipe é: Como vocês lidam com mecônio no parto?”

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Duas equipes disseram transferência imediata.

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“Poxa, mas em todos os casos? Não concordo muito com essa conduta. Assim que eu perguntei, a terceira equipe falou: “Bom, pode ser hospital, pode ser casa, depende muito, caso a caso, como tá o bebê? como tá você? Como tá esse mecônio?
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Depois quando terminou essa reunião eu já virei para o Alexandre, que é meu parceiro, e falei: São elas! Porque era uma questão muito importante para mim e eu não sabia explicar por que.”

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Depois de 24 horas ela estava aberta 3 cm e teve mecônio como previu. Conexão corpo e mente né? Pariu o Telú na água (3.340 kg) e houve síndrome de aspiração meconial, todos os cuidados foram feitos em casa e não precisou de transferência. Ela conta como a amamentação está indo sem dor. A Laís seguiu a tradição familiar parindo em casa, e lá estavam seu pai, mãe, irmão, parceiro, amigas, doula e parteiras.

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Esse episódio tem mudança de tipo de contração no parto, escolha de equipe, intervenções no parto domiciliar planejado, auto toque, estimulação clitoriana no parto, mecônio, medo, dor e muito mais.

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Equipe

JÉSSICA, KARINA E DANIELA

Parindo do principio (Jéssica, Karina e Daniela)

Doula:

Parceiro: Alexandre

Amigas: Paloma e Joana

Camila a doula professora de yoga

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Reomendação:

Leite fraco

Jul 25, 202254:58
#53 Mãe na adolescência, cesáreas e uma vitória na amamentação por Nicole Lima

#53 Mãe na adolescência, cesáreas e uma vitória na amamentação por Nicole Lima

#53 Mãe na adolescência, cesáreas e uma vitória na amamentação por @nicole.vlima

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Trazendo outra história de gravidez na adolescência, temos a Nicole Lima que tem hoje 34 anos e engravidou com 16 da Laura que tem hoje 17 anos e do Pietro que tem 5 anos.
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A Nicole nos conta como escondeu a gestação dos seus pais até sua mãe notar as mudanças no corpo, achar o recibo da farmácia e o seu pai comprar um teste no seu quarto mês. Ela tinha tomado pílula do dia seguinte, mas não da maneira correta e a Laura chegou.
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Ela queria um parto normal como sua mãe, mas não entendia o quão difícil era parir no Brasil. Ela teve um pico de pressão, foi medicada e em uma consulta de rotina por sua pressão estar normal e por ”ser pequena” seu obstetra deu os papéis para a internação da cesárea.
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“Eu não tive um parto traumático, na verdade foi um parto muito tranquilo, mas depois de anos, de eu estudar deu entender tudo aquilo, eu sei que foi me tirado muitos direitos dentro do parto… naquela época nem se falava tanto em humanização”

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Sua recuperação física foi fácil, mas sua neném saiu com fórmula desde a maternidade e ela amamentou por três meses por causa da confusão de bicos e cansaço. A Nicole se separou e teve depressão pós parto diagnosticada aos 7 meses de puerpério. 12 anos depois da primeira gestação engravidou do Pietro com o segundo parceiro e Pietro nasceu por uma cesárea fora de trabalho de parto por apresentação pélvica da qual ela se arrepende. Porém dessa vez ela amamentou com mais facilidade e por 2 anos!
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A Laura é da área de TI e terapeuta integrativa e nos conta sobre seus desafios de ser mãe jovem tem condições solo, sobre o desbalance de responsabilidade entre a mãe e pai, sobre seu amadurecimento, depressão, separação e muito mais.

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Recomendação:

Se informem e tome escolhas responsáveis.

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Ouça em sua plataforma de áudio favorita
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#relatodeparto #mãenaadolescência #cesárea #amamentação #podcast

Jul 08, 202201:01:09
#52 Ser mãe solo e gravidez na adolescência (ALERTA de gatilho: suicídio)

#52 Ser mãe solo e gravidez na adolescência (ALERTA de gatilho: suicídio)

Natalia tem um menino de uma gravidez não planejada na adolescência
Ela teve gravidez, parto e pós-parto muito complicados emocionalmente, se sentiu desolada e desamparada durante a gestação enquanto terminava seu último ano de ensino médio. Ela tinha medo de chamar atenção e escondeu a gravidez até o sétimo mes.

Com completo apoio familiar ela pensou em terminar a gestação mas não conseguiu achar um lugar seguro para isso.

Ela fez o pré natal e escolheu o SUS para o parto normal.

Teve o parto induzido as 41 semanas com ocitocina e sofreu VO física e emocional no seu parto. Depois de um descolamento de membranas e pedir para tirar a ocitocina, ela acabou pedindo por uma cesárea por exaustão.

Depois de esperar 3 partos na sua frente ela foi para a cesariana e seu bebê nasceu mal, precisou de reanimação e UTI neonatal.
Falamos sobre não sentir amor de primeira e também sobre a relação conturbada e abusiva com o pai do bebê, que sofreu de depressão, ansiedade e faleceu.
Conversamos sobre ser mãe na adolescência e a virada de chave de não querer ser mãe para virar uma mãe leoa. A Natalia se recuperou, começou a trabalhar, foi para a terapia e hoje é mãe solo.
Foi emocionante ouvir sua história de como ela foi construindo o amor pelo seu neném, superando seu perfeccionismo e ansiedade.

É um episódio difícil de ouvir, mas importante para acolhermos essa mãe, que sofre, se esforça, chora, mas que sempre se levanta. Deixe um comentário de carinho para a Natalia.

Recomendação:
Terapia

Nos visite no @42semanas
#relatodeparto #podcast #cesariana #gravideznaadolescencia #partohospitalar #sus #maternidadesolo
Jul 07, 202201:09:21
#51 Da escolha de não maternidade para mãe solo de dois. A história de maternidade, cesárea e parto da Gleice Cristina

#51 Da escolha de não maternidade para mãe solo de dois. A história de maternidade, cesárea e parto da Gleice Cristina

Nessa temporada do podcast nos aprofundamos nas histórias de maternidade solo de algumas brasileiras.
Nesse episódio ouvimos a Gleice que hava decidido não ser mãe e descobriu sua gravidez com 17 semanas.
A Gleice teve uma cesárea, uma indução e parto vaginal de seus dois meninos.

Ela cria seus Joãos em um estado diferente de sua família e nos conta sobre como é ser mãe solo.

Para mais informações visite o instagram @42semanas

May 06, 202201:02:12
#50 E quando a mulher quer "ficar para titia"? A decisão de NÃO ter filhos com Tainah Miranda

#50 E quando a mulher quer "ficar para titia"? A decisão de NÃO ter filhos com Tainah Miranda

Episódio #50 no ar! E quando a mulher quer "ficar para titia"? A decisão de NÃO ter filhos com Tainah Miranda

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Hoje temos a minha amiga @tainahverallo para conversar sobre o outro lado da moeda do maternal, a decisão de não ser mãe.

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Desde que a conheço Tainah é decidida em não ter filhos, batemos um papo incrível sobre maternidade compulsória, as responsabilidades de materna e o papel social e biológico da mulher.

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Tenho certeza que se assim decidisse Tainah seria uma ótima mãe mas ela chegou a decisão consciente de não trilhar esse caminho pensando também nesses possíveis filhos e como seria a vida de ambos.

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Lê um trechinho sobre o que ela falou sobre essa escolha:
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“Você vai ouvir da sua família, de seus amigos, de qualquer pessoa que você mencione esse assunto…

…A principal reação, a primeira reação é falar que você está errada, que não é assim, que você vai repensar… E tudo bem se você repensar…

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A minha decisão hoje é essa, mas eu não descarto a possibilidade de algum dia eu mudar de ideia. Mas ai vai ser uma mudança de ideia consciente, porque a minha decisão foi consciente”

..

Soa meio egoísta falar: Eu não faria porque eu não quero me entregar para outro ser humano, mas fundamentalmente não é egoísta porque você está pensando naquele outro ser humano, porque se você não vai conseguir se entregar da forma com que você acha que aquela pessoa, aquela criança merece, você está pensando nela também.
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É melhor você não fazer do que fazer de qualquer jeito”

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Ouça esse papo profundo sobre maternidade e ser mulher na sua plataforma preferida, depois comenta aqui o que achou.

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Recomendações

A filha perdida, 2021

The act, 2019

Eu Não Quero Ser Mãe, Assim Como Muitas Mulheres, Clementino, 2021

Maternidade novas possibilidades, antigas visões, Barbosa e Rocha-Coutinho, 2007

Imagem: ”Willow & Roxas" por @willowandroxas

Mar 12, 202252:07
#49 Partos domiciliares e o maternar da médica Ana Bárbara Jannuzzi

#49 Partos domiciliares e o maternar da médica Ana Bárbara Jannuzzi

Descrições e referências em breve e no instagram 42 semanas

Feb 24, 202201:04:43
#48 Parto Domiciliar pelo SUS da doula Kamila Ribeiro (Hospital Sofia Feldman)

#48 Parto Domiciliar pelo SUS da doula Kamila Ribeiro (Hospital Sofia Feldman)

No episódio 48 quem nos conta sua história é a Kamila Ribeiro (@kamilaribeiroyoga), doula, professora de yoga, massoterapeuta e graduada em letras.

Kamila é mãe da Sol, que nasceu no @hospitalsofiafeldman,  e do Yam, nascido em um parto domiciliar, pela mesmo instituição, 100% SUS.

Durante sua primeira gestação vivenciou uma perda muito dolorida, mas não conseguiu vivenciar plenamente seu luto, pela pressão externa de não se permitir chorar, sofrer ou ficar triste enquanto grávida. Desenvolveu pré-eclâmpsia e teve seu parto induzido com 40 semanas. 

Liberar-se para vocalizar, gemer, gritar e atravessar as dores das contrações permitiu que o parto fluísse muito bem e que ela expressasse sua dor de luto latente, guardada durante a gestação.

Sua vivência positiva de parto,  incentivou Kamila a fazer um curso de doula. Ela afirmou, mais de uma vez, durante nossa conversa, o quanto lhe é importante passar para frente seus aprendizados e seus valores, seja através da yoga, da doulagem ou da educação. 

“Eu acredito muito no poder da educação”

Na gestação do Yam vivenciou muitos quadros de ansiedade. Teve medo que a pressão alta e pré-eclâmpsia se repetisse, e chegou a desconfiar que entraria em trabalho de parto espontâneo, dentro da data limite da equipe de parto domiciliar.

Mas, a vida lhe ofereceu um trabalho de parto intenso e ao mesmo tempo suave. Desafiador e também delicioso. 

No final do trabalho de parto foi identificado mecônio e a conduta seria ir para a maternidade, apesar de Kamila e Yam estarem muito bem. Porém, os puxos começaram e antes de chegar a ambulância ela pariu no sofá! Ao lado de seu companheiro Tiago e de sua filha, sentindo o cheiro da comida da sua mãe. 

Kamila conta das mulheres que foram sua rede de apoio; dos desafios de terminar uma graduação sendo mãe de um bebê; e como o parto e a maternidade contribuíram para encontrar e reafirmar seus propósitos e atuações no mundo. 


REFERÊNCIAS

Doula Tuane @ tuane_aromatologia

Hospital Sofia Feldman www.sofiafeldman.org.br

Casa tina @casatinamartins

Doula @doula.vanessa.abreu

Feb 03, 202201:00:11
#47 Uma gravidez prazerosa, diabetes gestacional, parto normal pelo coletivo nascer com 6 horas de expulsivo com Thatiane Pereira

#47 Uma gravidez prazerosa, diabetes gestacional, parto normal pelo coletivo nascer com 6 horas de expulsivo com Thatiane Pereira

Episódio 47 no ar!

A Thatiane, comunicadora e empreendedora veio contar tudo sobre sua gravidez e parto da Louise que aconteceu a menos de 1 mês.

Ela e o Allan estavam casados a 3 anos quando a Thati engravidou. Sua gestação foi prazerosa e controlou a diabetes gestacional com dieta e exercício. Depois de pedir a taxa de cesárea do seu plano, entendeu que seria muito difícil parir ali.

Ela escolheu o @coletivonascer e o Hospital Sepaco para seu parto. O coletivo tem um grupo de obstetras, EOs e anestesistas que trabalham em esquema de plantão e tem taxas baixas de cesárea (para o Brasil) com possibilidade de reembolso integral de acordo com os serviços ofertados pelo plano e ANS.

As 39 semanas a Thati fez 2 descolamentos de membrana e a bolsa rompeu em casa, e depois as contrações começaram.

Ela passou a madrugada toda contraindo e sua doula reserva Kalu @olharmamifero a ajudou. Thatiane chegou no hospital com 3 cm e mudou de ideia sobre a analgesia, ela não queria mais saber a dilatação para não desanimar

também.

E optou por uma segunda dose de analgesia quando ainda estava em 3 cm, começou a ocitocina gradual e o parto engatou aos 9 cm. Teve mecônio e os batimentos baixaram um pouco e foi sugerido o vácuo.

São três tentativas se não a indicação é cesárea.

A primeira escapou, a segunda não deu certo. Ela estava na banqueta, com analgesia e sentia o momento de fazer força, ela controlava o puxo e a meia noite Louise chegou.

Laceração de segundo grau superficial sem pontos

Ela teve seus direitos respeitados de se mover, parir na banqueta, se alimentar e golden hour.

Olha um trechinho:

“ Mas eu acho que o principal ponto de ter um expulsivo mais longo… que é uma porque ela não estava de fato encaixada … faltou dar aquela voltinha, e outra porque eu ainda não tinha me conectada com ela de verdade, durante esse período todo eu não tinha conversado com a Louise na barriga, não tinha interagido, a gente estava bem distante. Eu estava com medo do expulsivo…

…Nessa hora eu já estava pedindo por cesárea,

…falei -não dá, preciso de uma cesárea! E a instrução que eu tinha dado pro Alan,

…falei -Alan, eu vou pedir cesárea, mas não é para ceder!.

…E ele firme e forte: -Não, você consegue, você sempre quis isso … foi fundamental. Pq se ele em algum momento tivesse: -tem certeza? Se você quiser cesárea a gente vai.

Acho que eu teria ido para cesárea, a equipe também fantástica, dando todo o suporte, incentivando, ai a gente seguiu…

…Ai no terceiro vácuo ela saiu…… e ai foi muito emocionante, porque foi ai mesmo que eu me conectei e eu comecei a chamar: -Vem louse, vem Louise, mamãe tá esperando, vem filha, ai aquela gritaria bem selvagem, até então eu estava bem contida…

…E foi tudo do jeito que a gente queria.”

Recomendação

@gentlebirthbrasil

Maneiras de lidar com diabetes gestacional:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11151461/

Jan 27, 202254:47
 #46 Lidando com o medo de não parir e o relato de parto natural respeitoso pelo SUS da doula Juliane Carrico

#46 Lidando com o medo de não parir e o relato de parto natural respeitoso pelo SUS da doula Juliane Carrico

Episódio #46 no ar! Lidando com o medo de não parir e o relato de parto natural respeitoso pelo SUS da doula Juliane Carrico
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A @ju.carrico_doula_macrameira é de Ponta Grossa - Paraná, ela descobriu a doulagem quando participou de uma roda de gestante e ouviu pela primeira ver sobre VO e doulas em 2019. Ela se sentiu tão tocada com a situação das pessoas gestantes que pensou em fazer enfermagem ou medicina para ajudar as parturientes de alguma forma.

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Ela engravidou do Caetano e queria muito um parto domiciliar planejado, por questões financeiras ela seguiu com o atendimento do SUS que tinha uma Enfermeira Obstetra acolhedora e seguiu se preparando para um parto normal.
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Em um ultrassom no quarto mês, o profissional a assustou dizendo que ela tinha placenta prévia mesmo sendo muito cedo e sabendo que a placenta muda de posição até o final da gestação.

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Esse evento fez com que ela confrontasse o seu medo de não parir e enfrentar um puerpério operada e é sobre isso que esse episódio focou. A Ju se preparou na gestação para uma possível cesárea de emergência para evitar o choque desse possível evento.

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O parto é um ritual de passagem, tanto para o bebê que nasce quanto para a mulher que se torna mãe. A Ju resgatou esse medo como herança familiar porque sua mãe e avó sofreram violência obstétrica, sua mãe sem saber que foi vítima. Então como manter esse ritual positivo quando uma cesárea vem?

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Na nossa conversa a gente estabeleceu que a certeza de que uma cesárea é necessária é o que muda a sensação de luto e perda por não parir. Quando o parturiente sabe que a operação é a melhor opção para a sua saúde ou a do bebê, o nascimento passa a ser percebido como positivo e bom.

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Ela teve um parto natural de 12 horas e foi para o hospital próximo ao expulsivo. Ela ficou a maior parte do tempo no chuveiro e no vaso e vocalizou muito.

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Olha o que ela diz para você:

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“Se você tem medo assim como eu de não conseguir parir de parto normal e talvez precisar de cesárea, também trabalhe isso de uma forma psicológica, de que tá tudo bem se a gente precisar de uma cesárea para salvar nosso filho e nossa vida. E que a cesárea, ela foi feita para salvar vidas, ela não foi feita para ser banalizada como tem sido hoje em dia. Também ressignifique essa forma de chegar ao mundo porque ela também pode ser tão bonita quanto um parto normal.”

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Recomendações:
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Maternaí e roda de gestante gratuita em Ponta Grossa
Livro: Origens mágicas, vidas encantadas

Livro: A maternidade e o encontro com a própria sombra

@caiporasaberesancestrais
@elainesabialuadoula
@caroline.doula.ponta.grossa

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Disponível em todas as plataformas de áudio

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#relatodeparto #gestante #nascimento #doula #partohumanizado #mulheressabias #doulas #podcast #partonatural #partonormal #cesarea #culturacesarista

Jan 20, 202201:04:42
#45 Parto normal e parto natural pélvico com matrona na Espanha da bailarina Bruna Athayde

#45 Parto normal e parto natural pélvico com matrona na Espanha da bailarina Bruna Athayde

A Bruna é bailarina clássica e conheceu seu marido na Espanha, os dois moraram no Brasil e decidiram construir sua família na Europa.  .  A Bruna começou a estudar sobre parto 2 anos antes da gravidez, ela já sabia que queria um parto natural sem intervenções.

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Achou uma equipe que a acompanhou no seu primeiro parto vaginal com analgesia Ivonne (38 +5) porém a mesma equipe não acompanhou seu segundo parto porque a Nina estava pélvica

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Ela fez uma VCE versão cefálica externa e passou mal após o procedimento que vira o bebê dentro da barriga enquanto a mão está anestesiada. . Quando a versão não foi bem sucedida, ela começou a ser acompanhada pela sua obstetra e pelo novo médico que assistiria o parto vaginal.

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E assim foi feito,

.  “Foi um sacrifício porque eu não sou rica, mas eu e meu marido a gente sabia que era o melhor para mim e para neném…

Pq a gente geralmente pensa só no bebê, a mãe fica meio em segundo plano.

...

todo mundo que eu falava, vou tentar fazer um parto pélvico, você é louca, e se sua filha ficar intalada, e se sua filha morre?

..

Peraí mais e na cesárea, e se eu morro? Eu tenho outra filha também. .. ...

A cesárea eu acho muito válida, quem faz cesárea, … Como meu médico mesmo disse, a cesárea tá para salvar vidas,   .. Para aquelas mulheres que realmente quer cesárea, ok, mas no meu caso eu não queria, eu sabia que era capaz de parir minha filha de bunda.”

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A Nina nasceu no hospital com a ajuda da matrona da Bruna (parteira), ela se ofere para ir para o hospital e pela primeira vez o hospital aceitou. Foi raro no hospital ver um parto pélvico sem intervenção.

. Falamos sobre tipos de pélvicos e os riscos do parto pélvico e da cesárea. Depende da posição dos pés e da cabeça do bebê, nível de líquido amniótico e não ter cesária. Falamos sobre cabeça derradeira, mecônio e amamentar na Espanha, sobre voltar a dançar no pós parto e muito mais.
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Referências e recomendações noo instagram @42semanas e no site https://adrinedesouza.wixsite.com/42semanas/post/parto-normal-e-parto-natural-pélvico-com-matrona-na-espanha-e-da-bailarina-bruna-athayde

Jan 14, 202201:33:46
#44 Parto autônomo pós cesariana domiciliar com Nat Lopes (parto livre PNAC/VBAC)

#44 Parto autônomo pós cesariana domiciliar com Nat Lopes (parto livre PNAC/VBAC)

Essa semana temos a @natlopesss para nos contar como foi parir seu Nino em casa de forma autônoma depois de uma cesárea de 15 anos atrás.
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A Nat teve a famosa desnecesárea na sua primeira gestação depois de fazer repouso absoluto desde o quinto mês por suspeita de parto prematuro (a insuficiência ístimo-cervical). O repouso e parto foram eventos traumáticos. Com muitos remédios na gestação, uma cesárea marcada onde a médica a dopou e interrompeu a Nat de experienciar o nascimento da sua bebê. A Mel ficou por 8 horas na incubadora longe de sua mãe e sem golden hour.
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Dessa vez, a Nat queria algo diferente para esse segundo nascimento. Ela queria parir em paz, sem um grupo de profissionais por perto intervindo e agitando. Ela abandonou o pré-natal porque sua médica minava sua confiança e a colocava para baixo em toda consulta por ela fazer exercício físico, além de perderem seus exames e outras violências.

A Nat teve o auxílio online da parteira
@lux.berndt e entrou em trabalho de parto espontaneamente. Ela teve medo no começo do explosivo e a Lux a ajudou a voltar a confiar em seu corpo, ela teve um parto de 12 h e um explosivo longo que terminou 5 minutos depois que ela rompeu sua própria bolsa.
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Já temos um post sobre parto livre no feed do Instagram e queria lembrar você que o parto é um evento milenar e fisiológico e milhões de mamíferas já passaram por esse evento sozinhas. Também fica o lembrete que a mulher que escolhe um parto livre (ou autônomo) pode a qualquer momento procurar assistência médica, a questão é que elas procurariam o sistema de saúde quando realmente necessário ao invés do nosso padrão de intervir mesmo antes da necessidade.
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O Nino nasceu em casa, totalmente saudável, teve golden hour e mamou na primeira hora. O único problema desse nascimento foi a represária do sistema de saúde pelo parto em casa, queriam internar o bebê para prover os exames do recém-nascido. 


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Episódio disponível em todas as plataformas de áudio.
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Referências
(4:56) Risco, segurança e escolha no parto
Lothian, J. A. Risk, safety, and choice in childbirth. J. Perinat. Educ. 21, 45–47 (2012).

#relatodeparto #gestante #nascimento #doula #partohumanizado #vbac #pnac #mulheressabias  #doulas #podcast #partonatural #partonormal #cesarea #culturacesarista 


Jan 02, 202236:28
#43 FIV depressão com Camila e Daiana. Tudo sobre FIV, prematuras, UTI e cesáreas. Um papo profundo sobre reprodução assistida

#43 FIV depressão com Camila e Daiana. Tudo sobre FIV, prematuras, UTI e cesáreas. Um papo profundo sobre reprodução assistida

Post 1 - Episódio 43 no ar com a @fivdepressao !


Como tivemos duas convidadas incríveis essa semana, nada mais justo que dois posts também, esse é o post #1.
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Essa semana temos a @camila_fressatti e a Daiana do Instagram FIV depressão para conversar sobre concepção, reprodução assistida e maternar. As duas são doulas e passaram por rodadas de Fertilização In Vitro (FIV).
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A Camila é casada desde 2013 e em 2016 ela decidiu engravidar. Ela foi doadora de óvulos (ovo-doação) e fez sua primeira fertilização in vitro que não deu certo. Em 2017 foi para a segunda FIV em que a transferência de embrião funcionou. A Isabela nasceu de 34 semanas, ficou na UTI por 20 dias e hoje é uma menina saudável. A Daiana compartilha sua luta para amamentar sua filha que passou pela UTI e sua cultura anti-amamentação.
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Nesse episódio falamos sobre os aspectos legais da reprodução assistida e as mudanças na legislação em relação a doação de gametas e o desconto no processo.
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Falamos também sobre a espera do processo, a preparação para a maternidade e as dificuldades (e a culpa) de ser fivete. Esse episódio também passou pela história de perda da Daiana, sobre violência obstétrica nesse período de pré-gestação e sobre cesárea e UTI.
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A Daiana está casada desde 2008 e em 2014 começou as tentativas de engravidar. A menstruação da Daiana parou por alguns meses e ela foi diagnosticada com Síndrome de Ovários Policísticos (SOP) além do seu parceiro ter espermograma alterado nesse momento. Eles foram encaminhados para especialistas em reprodução assistida.
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Em 2017 a Daiana fez sua primeira FIV sendo ovo-doadora e a transferência deu certo de primeira. . Ela gestou a Olivia por 26 semanas, porém a hipertensão gestacional levou a gestação para outros caminhos :(
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A Daiana desenvolveu pré-eclampsia e a complicação grave síndrome HELLP (quando o fígado passa a ser afetado negativamente) e a Olivia nasceu de 26 semanas por uma cesárea de incisão vertical. . Pela prematuridade extrema a Olivia ficou na UTI neonatal por 49 dias e faleceu :( A Daiana virou doula e agora se dedica a ajudar outras mães e fivetes.
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Nesse episódio falamos sobre as desigualdades que não dão acesso a reprodução assistida a muitos casais que precisam. Um exemplo que a Daiana trouxe é que são pouquíssimos os lugares no SUS que oferecem tratamento de fertilidade (aproximadamente 11 centros) acarretando em uma fila de espera longa. Além das dificuldades financeiras que previnem casais de se tornarem pais (medicamentos não são cobertos nem em casos subsidiados pelo SUS).  
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Falamos também da espera pela gestação e das diferenças nos protocolos de reprodução de acordo com a clínica.
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Em 2020 a Daiana fez uma nova FIV que não deu certo e agora está no seu terceiro ciclo de FIV à espera do seu bebê arco íris.  
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Referências
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(39:30) Risco de cesárea e FIV
Lodge-Tulloch, N. A. et al. Caesarean section in pregnancies conceived by assisted reproductive technology: a systematic review and meta-analysis. BMC Pregnancy Childbirth 21, 244 (2021).
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(49:25 e 53:20) Incisão vertical na cesariana e prematuros (impossibilita partos vaginais depois)
Wylie, B. J. et al. Comparison of transverse and vertical skin incision for emergency cesarean delivery. Obstet. Gynecol. 115, 1134–1140 (2010).

Dec 11, 202101:05:46
#42 Gestação: da descoberta da gravidez à preparação para o parto e o puerpério.

#42 Gestação: da descoberta da gravidez à preparação para o parto e o puerpério.

... descrições completas no instagram @42semanas

Nov 22, 202155:47
#41 Partos das famosas: Violências obstétricas travestidas de humanização? Partos naturais e as experiências da Doula Jaquelini com as várias faces de violência no período reprodutivo

#41 Partos das famosas: Violências obstétricas travestidas de humanização? Partos naturais e as experiências da Doula Jaquelini com as várias faces de violência no período reprodutivo

O episódio #41 foi com a Jaquelini @jaquelinidoula. Doula, educadora perinatal e mãe de duas crianças. 

A discussão inicial foi sobre a nossa postura, enquanto militantes da humanização do parto, diante de relatos de partos online cheios de violência obstétrica sendo anunciados como parto humanizado.

Discutimos o relato de um parto divulgado recentemente no youtube, em que houve, nitidamente, diversas violências obstétricas porém, a narrativa as encobre de tal forma que dá a entender que as condutas violentas da equipe foram necessárias e respeitosas. 

Muitas das atitudes desta equipe parecem ter sido realizadas sob a carapaça da  “violência perfeita”, quando o(a) profissional induz a mulher a algo desnecessário/violento fazendo-a interiorizar a sugestão como se fosse seu próprio desejo ou escolha. É feito de tal forma que a mulher não percebe a perda da autonomia nem a coerção do(a) profissional. Exemplo disso são as ameaças veladas, ditas em um tom de falsa ternura à uma parturiente vulnerável, como: '"Ô Fulana, seria muito bom fazer isso, porque se não o bebezinho não vai aguentar” ou “Mãezinha, eu vou ter que fazer um piquezinho porque o coraçãozinho do seu bebê está muito fraquinho, tá bom?”

Normalizar condutas violentas é muito perigoso. E veicular nas redes sociais esses relatos de forma a parecer que são condutas humanizadas é problemático. 

Nas redes falamos para um público. Nossos seguidores podem nos ver como fontes de autoridade e verdade.

Repassar casos de violência sem reconhecê-la e denunciá-la é propagar uma educação perinatal distorcida e perigosa, pois pode induzir pessoas a acreditar que aquilo é aceitável e respeitoso.

Na segunda metade do episódio, Jaquelini conta sobre a violência obstétrica sofrida nos seus dois partos.

Ela, que não sentia desejo de ser mãe, passou por um negacionismo quando descobriu sua  primeira gestação, já com 22 semanas.
Até a 30° semana estava convicta de que faria uma cesárea eletiva, após ter lido uma reportagem falando do “ponto do marido’’, uma conduta violenta e desrespeitosa, adotada por alguns médicos que, ao suturar uma episiotomia, dão um ponto a mais, para deixar a vagina mais “apertada” e dar maior prazer para o marido. 
Mas, depois de assistir ao “Renascimento do Parto”, firmou seu desejo de buscar por um parto natural. Então, com 36 semanas, em busca do seu parto humanizado, foi para o Rio de Janeiro, para parir na maternidade Maria Amélia. Porém, a assistência não foi como ela esperava. Fizeram um descolamento de membranas sem real indicação e com 7 cm de dilatação foi amarrada à cama, sem poder se movimentar. A sequência de violências a fez ir embora da maternidade em meio ao trabalho de parto!

Na segunda gestação, as violências obstétricas começaram mais cedo, já na assistência pré-natal.
No trabalho de parto, a caminho do hospital já sentia puxos e a cabecinha do bebê, que nasceu no estacionamento de um pronto socorro, recebendo assistência de médicos e enfermeiras dentro do carro. Quando encaminhada para o hospital, o terror das violências se deu em cascata. Jaquelini sofreu abuso psicológico, físico, verbal e institucional. 
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É muito importante trazermos aqui relatos de partos violentos e desrespeitosos, como forma de alerta!
A violência obstétrica é institucionalizada e escapar dela é um grande desafio. Principalmente pela falta de opções de maternidades no Brasil com condutas respeitosas e baseadas em evidências científicas.
Precisamos nos informar e lutar pelo direito de trazer nossos filhos ao mundo com respeito e com assistência humanizada. 

A Jaquilini fez da sua experiência dolorosa um ato de revolução. É uma mulher que está somando para a reconstrução desse cenário!

Nov 01, 202101:10:15
#40 Mulher gorda pode parir? PODE! Parto natural a jato hospitalar com a advogada Dywliane Kawanny

#40 Mulher gorda pode parir? PODE! Parto natural a jato hospitalar com a advogada Dywliane Kawanny

Episódio 40 no ar! Isso mesmo, o 42 semanas chegou ao termo completo! São 40 episódios de pura informação com relatos de partos positivos.
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E essa semana temos a advogada Dywliane Kawanny.
 A
@dywlianekawannyadv é uma mulher gorda que entrou em contato por email para contar seu relato depois de ouvir todos os episódios do podcast na sua preparação

. A Dywli sofreu desde o início da gravidez com o desrespeito no sistema médico por causa do seu peso.
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Mesmo com enjôos muito fortes, sem se alimentar e perdendo 8 kg a preocupação era com sua emagrecer e não comua saúde e bem estar.


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Depois de uma experiência traumática com um ultrasonografista que a deixou em lágrimas e se sentindo inadequada, ela entendeu que não conseguiria parir se continuasse com o atendimento padrão de Apucarana.
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Assim, ela encontrou a @patimorettidoula e o @obstetra.jadkaue que ajudaram ela escrever sua história com autonomia e respeito.


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Ela entrou em trabalho de parto espontâneo, chegou no hospital com dilatação completa e pariu naturalmente depois de 1 hora e meia no hospital. 


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Leia um trechinho do relato dela:

“Mesmo emagrecendo 8 kgs, eu chegava e a primeira coisa que perguntaram era: - Você está controlando a alimentação? Gente, eu não estava conseguindo comer!

Então essa gordofobia é velada pela questão da gestação… … é um preconceito pelo seu corpo, seu biotipo”.
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Vem ouvir esse episódio em todas as plataformas e aprender com a gente que mulher gorda pode parir (se a deixarem). 

Informação é tudo! Deixe sua opinião ou comentário abaixo:

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RECOMENDAÇÕES:
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1.Jad Kaue Domene, Obstetra e Ginecologista @obstetra.jadkaue
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2. Braulio Zorzella Obstetra, Médico Obstetra @brauliozorzella_obstetra
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3. Documentáro "O renascimento do parto"
 (disponível na Netflix) @orenascimento_
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4. Relato de parto da @bebedorminhoco sobre parada nas contrações depois de chamar a euqipe (Podcast "Parto in foco")
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5. Gentle Birth @gentlebirthbrasil , @gentlebirthofficial
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Referências bibliográficas
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O risco de cesáreas eletivas:
shorturl.at/tJV56
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Bebês nascidos de cesárea tem microbioma diferente (e faltam algumas boas bactérias)
shorturl.at/foAIS

Crianças nascidas de cesárea sem indicação tem risco 25% aumentado de morte na infância (Fiocruz)
shorturl.at/ixFW6

Em português:
 Os efeitos da cesárea eletiva em consequências perinatais:
shorturl.at/hsAD6
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#relatodeparto #gestante #nascimento  #partohumanizado #gordaspodemparir #podcast #partonatural #partonormal #cesarea #culturacesarista


Oct 23, 202101:03:20
#39 As diferentes culturas de parto do Brasil e os ensinamentos da parteria tradicional com a doula Andressa Carvalho

#39 As diferentes culturas de parto do Brasil e os ensinamentos da parteria tradicional com a doula Andressa Carvalho

Referências e descrição vem a seguir. Para mais informações visite o instagram @42semanas.

Oct 14, 202136:53
#38 Parto no Canadá, gravidez, doutorado, rede de apoio no exterior e parto no -20 ℃, o cabelo congelou!

#38 Parto no Canadá, gravidez, doutorado, rede de apoio no exterior e parto no -20 ℃, o cabelo congelou!

Referências completas no instagram @42semanas

Sep 28, 202101:07:49
#37 Bebê surpresa e trabalho de parto longo. 36 horas de parto natural domiciliar por Aline Freitas

#37 Bebê surpresa e trabalho de parto longo. 36 horas de parto natural domiciliar por Aline Freitas

36 horas de trabalho de parto, bebê surpresa e um parto positivo natural e domiciliar por @alinefreitasmua
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O 42 semanas chegou ao termo! Isso mesmo. O episódio número 37 está no ar em todas as plataformas para você ouvir essa história incrível de um parto natural longo.

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A Aline Freitas veio para o podcast compartilhar sua história de maternidade. A Aline e o Jefferson escolheram desde antes da gravidez que o parto seria domiciliar e que o sexo do bebê seria descoberto na hora do parto.
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A Aline usou de técnicas de acumpuntura, fez terapia gestacional e entrou em trabalho de parto naturalmente, porém ela teve um trabalho de parto longo.
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Ela estava certa que o bebê ia nascer em casa e mesmo com a possibilidade da transferência e da falta de progressão ela usou todas as técnicas para garantir a fisiologia do seu parto e teve um parto natural.
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O Levi chegou diretamente para as mãos do pai, leio um trechinho do relato da Aline:
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“… E eu com muito medo, e eu ali de quatro apoios, eu até achei que eu não tinha falado… …Eu achei que eu só tinha pensado, eu não vou conseguir, mas eu falei: Eu não vou conseguir!
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..Daí elas falaram: Não Aline, você vai conseguir, você vai conseguir, CORAGEM! CORAGEM!…
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A Priscila falou para mim: Coloca a mão Aline, sente a cabeça dele. E eu não quis de primeira… Dai ela falou de novo… …Daí eu coloquei a mão, senti a cabeça dele mesmo para fora, e daí que eu fiz a maior força da minha vida que eu tirei uma força não sei da onde… … e foi aí que ele saiu…

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É um portal mesmo, porque o nosso canal vaginal se abre de uma maneira que a gente não tem ideia.”
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Recomendações
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(63:20) Livro parto ativo
(63:54) O renascimento do parto 1 @orenascimento_
(64:08) Meditação
https://insighttimer.com/br
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Menções e referências
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(12:40) Sobre não saber o sexo do bebê e menção a @vanessalino_
(16:10) Traumas e o parto
https://www.bbc.com/future/article/20190424-the-hidden-trauma-of-childbirth
https://www.focusforhealth.org/when-sexual-abuse-survivors-give-birth/

(17:20) Memória celular do embrião? Review sobre memórias estressantes no embrião feto e bebê
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6482218/

(19:03) Sobre epigenética

https://www.nature.com/articles/nature13648
(36:00) Sobre usar pentes no parto
https://paisefilhos.uol.com.br/gravidez/segurar-pente-de-plastico-pode-aliviar-as-dores-do-trabalho-de-parto/

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Equipe do parto @parteiras_casaluna
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Parteiras @priscilamariacolacioppo e @gioffragoso

Doula @evelindias

Imagens @andressa_tiny e @luckfilmesoficial

Pai parteiro @jef.plens

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#partonatural #partodomiciliar #podcast #relatodeparto #partonormal #indução #doula #parto #gravidez

Sep 07, 202101:13:20
#36 Corioamnionite, cesariana, hemorragia e VBAC conquistado na informação com indução por balão de foley por Amanda Borges.

#36 Corioamnionite, cesariana, hemorragia e VBAC conquistado na informação com indução por balão de foley por Amanda Borges.

Episódio novo no ar!
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#36 Corioamnionite, cesariana, hemorragia e VBAC conquistado na informação com balão de foley e chuveiro por @amandaborges_g

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A Amanda veio pro podcast essa semana para compartilhar suas histórias de gravidez, cesárea e parto.
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Da primeira para a segunda gestação a Amanda começou a se informar, seguiu doulas como a @jaquelinidoula @doulabyanca e com muita informação e autonomia escolheu o VBAC ao invés da cesárea de repetição.
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Olha esse pedacinho do episódio:
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“Então você tem uma cesárea anterior? Está com líquido reduzido, tem pouca idade, seu bebê tá muito grande…

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…O jeito que ela falava era como se ela quissesse me passar um medo, e aquele medo que eu tava antes voltou, ai ela falou…Tem que ser cesárea…Ai falei ah, tudo bem né…

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.. saí do consultório triste, querendo chorar… mas na mesma hora me veio uma voz na minha cabeça… fala com a doula Bianka… …Depois que eu terminei a conversa com ela, do nada eu comecei a lembrar das coisas que eu tinha aprendido com ela…

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…Ai eu já lembrei. A cesárea anterior não é indicação de outra cesárea. Bebê grande? Tem bebê que nasce até com 5 kgs de parto normal…”
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Vem ouvir o final dessa história em todas as plataformas, falamos sobre cesárea repetidas, o risco de ruptura uterina e autonomia.

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Referências:
(26:00) Risco de ruptura uterina
“O risco de ruptura uterina para pessoas que estão tendo um trabalho de parto após uma cesariana é de cerca de 0,47%. O risco é de cerca de 1,1% se você usa ocitocina sintética, cerca de 2% se você tem prostaglandinas e 6% se você recebe misoprostol para induzir o parto.”

Landon, M. B. et al. Maternal and perinatal outcomes associated with a trial of labor after prior cesarean delivery. N. Engl. J. Med. 351, 2581–2589 (2004).

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31:10 Comer no parto

O risco de aspiração de vômito por comer acontece com anestesia geral em que a pessoa dorme. Na Inglaterra, Cantwell et al. 2011 viram 1 morte materna em 6 milhões e foi anestesia geral.
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Recomendações

@jaquelinidoula

@doulabyanca

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#partovaginalaposcesarea #vbac #podcast #relatodeparto #partonormal #indução #balaodefoley #parto #gravidez

Sep 01, 202148:18
#35 O parto domiciliar planejado da Flavia Cuenca + avós no parto

#35 O parto domiciliar planejado da Flavia Cuenca + avós no parto

Vem ouvir o relato de parto domiciliar planejado e a história de maternidade da @flavia_cuenca.
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A Flavia que é de Mogi das Cruzes engravidou em 2020 da Zoé e veio pro 42 semanas após uma recomendação. Ela se preparou psicologicamente para o parto ouvindo os relatos daqui.
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A gente conversou sobre, fertilidade, violência obstétrica na primeira consulta com obstetra, a gente falou de ciclos desregulados, do planejamento do parto domiciliar e claro sua história linda de parto.

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A doula foi a @jessicatoregiani (na terceira aparição já dá para pedir música).
As enfermeiras obstétricas foram a Lilian e a Rose
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A equipe de parto domiciliar foi a @nucleolumiar
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As avós materna e paterna eram amigas a muito tempo e participaram do parto. 
Olha o que a Flavia falou sobre o parto dela:

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“A gente ficou na cama da Zoé…
E eu comecei a ficar desesperada nesse momento, quando tudo mundo foi embora, a dor me pegou de jeito. Ai eu comecei a falar que eu não queria mais, que eu queria ir para o hospital, que eu queria desistir… 

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…Ai e fui pro chuveiro… …Eu saí correndo, fui para a banheira, e comecei a tomar frente do meu parto… …Que eu tava muito passiva no momento do parto…

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...
A Rose falava sobre isso. Que o momento do parto é quando a gente enfrenta todos os nossos demônios.. a gente enfrenta toas nossas inseguranças, os nossos medos. 
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O parto só engatou quando eu tomei frente do meu parto ”.

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EPISÓDIO 35 DISPONÍVEL EM TODAS AS PLATAFORMAS
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#partohumanizado #partonormal #partonatural #podcast #partodomiciliar #partodomiciliarplanejado #enfermeiraoobstetricas

Aug 17, 202147:39
#34 Parto a jato natural em casa da Tamires Amaral.

#34 Parto a jato natural em casa da Tamires Amaral.

Parto a jato natural em casa da Tamires Amaral.

A nossa ouvinte @flormires_ e doulanda da @jessicatoregiani teve um parto natural espontâneo em casa mesmo depois de pouca dor.

Olha o que ela relata:

“Ai eu senti algo muito forte, assim pressão mesmo. Ah, meu tampão deve estar saindo, deve ter encaixado, fiquei pensando isso. Quando ele olhou, já tava com 7 dedos de dilatação! E ai na hora ele ligou para Jéssica… Não, tira uma foto!

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Ele tirou uma foto, mandou para ela:

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-Eu indico vocês nem saírem daí, Tá nascendo!

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E eu deitada na cama com a perna erguida para tirar foto. -Até parece!”

“-Eu estava em choque! Eu não estava acreditando, eu achei que a minha dor que eu estava sentindo de contração era de cinco, quatro dedos, e não de nove, de dez. E então foi algo que me tomou… … Eu não tive o que fazer”.

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Ouça o episódio #34 em todas as plataformas de aúdio.

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Quer contar a sua história? Deixe uma mensagem aqui!

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Referências

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(4:26) roda de gestante online 04 de Agosto - gratuito

https://www.aclinicaantroposofica.com.br/roda-de-gestantes-preparacao-do-assoalho-pelvico-para-o-parto-12-05-2-2/

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(7:15) Preparação pro parto

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(9:19) Renascimento do parto

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(13:46) Relato de parto

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(20:35) Hospital e placenta

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Produzido e editado por Adrine de Souza

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Musica por Jéssica Scipioni e Dee Yan-Key -"Lullaby"

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#partohumanizado #parir #parto #autonomia #nascimento #obstetrica #relatodeparto #partodomiciliar #partoajato #doula #PODCAST #42SEMANAS

Aug 02, 202134:35
#33 Maternidade dupla 👩‍❤️‍💋‍👩por Patrícia Luna. Lactação induzida, doação de óvulos e FIV trouxe os gêmeos!

#33 Maternidade dupla 👩‍❤️‍💋‍👩por Patrícia Luna. Lactação induzida, doação de óvulos e FIV trouxe os gêmeos!

Episódio novo no ar!

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Nesse episódio da temporada de pré-concepção e concepção falamos com a Patricia do @duasmaesdedois sobre a chegada do João e do Joaquim. Ela e a Liliane usaram a fertilização in vitro e a doação de óvulos para gerar seus filhos.

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A Patricia compartilha sua história com a lactação induzida (ela amamenta os gêmeos mesmo sem ter gestado) e muita conversa sobre puerpério. 

Esse episódio foi do começo do sonho da maternidade, para conversa sobre métodos de fertilização até o puerpério duplo na pandemia.

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Vale muito apenas ouvir essa história.

Disponível em todas as plataformas.
@adrinedesouza @jessicascipioni

Jun 29, 202144:56
#32 - E QUANDO A CONCEPÇÃO NÃO É POSSÍVEL? UMA HISTÓRIA DE ADOÇÃO com Cristina Rodrigues

#32 - E QUANDO A CONCEPÇÃO NÃO É POSSÍVEL? UMA HISTÓRIA DE ADOÇÃO com Cristina Rodrigues

Neste episódio do 42 semanas continuamos a aprofundar nosso conhecimento sobre concepção consciente e as diferentes formas de maternar.  Dessa vez recebemos a enfermeira obstetra, psicóloga e terapeuta holistíca Cristina Rodrigues.   A Cris foi mãe pela primeira vez aos 18 anos e teve a responsabilidade de criar seus irmãos ainda bem cedo. Depois de alguns anos e casada ela e seu parceiro tentaram conceber, mas nunca aconteceu.

Ela conta a história de como virou mãe de novo da noite pro dia e o processo de reconhecer essa adoção. Ela nos contou sobre as dificuldades do julgamento alheio sobre a adoção e como lidou com o maternar de duas filhas com personalidades tão diferentes. A Cris acabou tendo duas filhas com o mesmo nome: Vanessa!  

A Cris nos contou como foi navegar a infertilidade, testes e adoção, com muito sucesso no terceiro. Mesmo depois de separada a ligação de sua filha não-biológica com ambos os pais é irrefutável e forte, ela conta como as vezes a biologia não é o laço mais forte na criação de uma pessoa.
A gente também conversou sobre pós-parto para pais adotivos e ela mesmo experienciou a apojadura do leite quando adotou a Giovanna.

Essa é uma história de amor, de escolha pela parentalidade e da realização de que existem muitos jeitos de aumentar a família quando o amor transborda.

Hoje a Cris trabalha para colocar de pé um centro gestacional na cidade onde mora e doulou sua filha Giovana no seu segundo parto.

Referências do podcast
Doulas da adoção
https://www.instagram.com/doulasdeadocao/

Centro gestacional em Lorena:
https://www.facebook.com/1164206733647488/posts/3808611432540325/?sfnsn=wiwspmo

Jun 18, 202101:03:18
#31 - REALIDADE OBSTÉTRICA: ONDE ESTAMOS E AONDE QUEREMOS CHEGAR? Reflexões com Adrine e Jéssica

#31 - REALIDADE OBSTÉTRICA: ONDE ESTAMOS E AONDE QUEREMOS CHEGAR? Reflexões com Adrine e Jéssica

Epsódio bônus!

Nessa conversa entre as produtoras do 42 semanas, Adrine e Jéssica refletem sobre o estado da arte da brasileira par discutir os caminhos que a humanização do parto tem nos levado.

É muito impressionante o quanto o assunto do parto evoluiu nos últimos anos. Vemos cada vez mais influenciadoras e famosas tendo partos vaginais além de pessoas comuns tendo mais esclarecimento sobre mitos e verdades a respeito do parir.

Não é por acaso que a quantidade de profissionais do parto, doulas, fisioterapeutas pélvicos também aumentou e ganhou espaço nas redes. Informando em massa as gestantes sobre violência obstétrica e seus direitos. E mesmo assim a cultura da cesárea programada e eletiva é regra em uitas famílias. Até aonde vai o poder de autonomia da gestante e até onde é influência da cultura? Como podemos promover nascimentos mais saudáveis e fisiológicos nesse cenário?

Mas o que isso tudo significa? Esse movimento tem conseguido diminuir a epidemia de cesáreas do nosso país? O excesso de informação pode ser prejudicial a parturiente? E os obstetras, a mudança parte deles ou precisamos dar poder e valor as parteiras?

Essas e outras reflexões você só ouve aqui no podcast 42 semanas, disponível agora. Na sua plataforma favorita de aúdio.

































Jun 09, 202139:36
#30 - CONCEPÇÃO CONSCIENTE com Laura Uplinger

#30 - CONCEPÇÃO CONSCIENTE com Laura Uplinger

Seguindo a nossa jornada pelo universo mágico e pouco explorado da concepção, no episódio de hoje recebemos Laura Uplinger, vice-presidente da ANEP Brasil,  formada em psicologia aplicada, educadora no âmbito da concepção  consciente, da paternidade e da maternidade pré e perinatal. Desde os anos 80, se dedica a promover a relevância da vida interior da gestante na qualidade da formação de seu bebê. Integrou a diretoria da APPPAH  (Association for Prenatal & Perinatal Psychology and Health) durante 12  anos.

Se prepare para uma verdadeira viagem pelos mistérios da concepção. Vamos juntas?

Referências:

Caroliska institutte - suicide type Bertil

https://www.researchgate.net/publication/344229477_Maternal_Psychological_Resilience_During_Pregnancy_and_Newborn_Telomere_Length_A_Prospective_Study

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29074097/

ANEP BRASIL
https://anepbrasil.org.br/

Útero artificial

https://cnnespanol.cnn.com/video/cnnee-nat-pkg-digital-utero-de-cordero-artificial-creado-por-cientificos/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5673140/

Efeito do desejo de engravidar no desenvolvimento infantil

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10748991/

Apr 29, 202101:14:02
#29 - EU NÃO TENHO NADA, MAS PORQUE NÃO ENGRAVIDO? UMA HISTÓRIA DE ESPERA PELA GESTAÇÃO com Dani

#29 - EU NÃO TENHO NADA, MAS PORQUE NÃO ENGRAVIDO? UMA HISTÓRIA DE ESPERA PELA GESTAÇÃO com Dani

Na nova temporada sobre concepção não podia faltar um relato de tentativas de uma mulher que sonha em ser mãe.


Dani compartilhou com a gente sua emocionante jornada desde o desejo de ser mãe que surgiu na adolescência, passando pela autonomia em relação ao anticoncepcional mesmo com diagnóstico de ovários policísticos, até os lutos pela gestação ainda não vivida.


“Eu não tenho nada, mas porque eu não engravido?! Aí vem todas as pessoas e fazem um comentário do tipo: ‘Ah mas quando você relaxar você engravida!’ Não é assim. Como uma pessoa que sonha em ter uma gestação, ter um filho, vai conseguir relaxar antes de ter?? Não é tão fácil... cada mês quando eu menstruo é como se eu passasse por um momento de luto. Não é fácil! Sinto que muitas mulheres passam por isso caladas e é muito ruim, porque quem não passou por isso não consegue entender!”


Vem ouvir esse linda história de uma mulher que ousou romper o silêncio da dor de gestações não vividas! 


Referências e indicações:


@ginecologianatural

@anepbrasil

@jessicascipioni

O bebê do amanhã

Apr 07, 202101:07:04
#28 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - PARTOS DOMICILIARES EM COMUNIDADES TRADICIONAIS E O MOVIMENTO DA PARTERIA EM PERNAMBUCO com Jacqueline Vasconcelos

#28 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - PARTOS DOMICILIARES EM COMUNIDADES TRADICIONAIS E O MOVIMENTO DA PARTERIA EM PERNAMBUCO com Jacqueline Vasconcelos

Quando uma mulher engravida a expectativa geral da sociedade é que ela vá parir no hospital. Mas e quando não existia hospital? Quem tinha conhecimento para ajudar as mulheres no nascimento? As parteiras tradicionais!

Desde que nossa espécie convergiu em comunidade o conhecimento sobre parto vem sendo passado de geração em geração de forma oral. O ofício da parteria é transmitido para as novas gerações para garantir assistência às mães e aos bebês, e isso vinha acontecendo por milênios até o processo de medicalização do parto. Com o advento da tecnologia o parto mudou de endereço com a promessa de redução da mortalidade materna e neonatal, mas sabemos hoje que as banalização das intervenções não é sinônimo de segurança.

Mas nem todos os lugares aderiram a medicalização do parto. Em Pernambuco vem tomando destaque as parteiras tradicionais que adiquirem e transferem seus conhecimentos de geração em geração para apoiar o nascer. Nesse episódio a Jacqueline Vasconcelos nos levou para conhecer as histórias do parir em territórios indígenas como na comunidade Pankararu.

A Jacqueline é enfermeira, educadora, cineastra e atuou de perto na saúde de comunidades tradicionais. Ela fala do projeto que reedescobriu as parteiras e parteiros tradicionais no Recife e como as políticas de parto domiciliar tem surprendido nessa região. Ela produziu o documentário "Deus te dê boa sorte" que conta essas histórias de perto. https://vimeo.com/414586709

Na comunidade Pankararu 80% dos partos são domiciliares, mesmo com estrutura hospitalar por perto, a tradição do nascer faz as mulheres escolherem a aldeia para o nascimento de seus filhos. E com 80% de partos domiciliares não existe registro de óbito neonatal ou materno.

Venha se inspirar nesse episódio lindo! Disponível em todas as plataformas de podcasts.

Se você quer entrar em contato para compartilhar uma história e participar do 42 semanas envie um email para
42semanaspodcast@gmail.com

Referências:

2:50 Sobre o povo Xukuru

https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Xukuru

14:20 Sobre o povo Pankararu

https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Pankararu

35:32 Documentário Deus te de boa sorte

Diretora: Jacqueline Vasconcelos

https://vimeo.com/414586709

Mar 12, 202146:56
#27 - PRÉ-CONCEPÇÃO com Carla Machado

#27 - PRÉ-CONCEPÇÃO com Carla Machado

NOVA TEMPORADA NO AR! PRÉ-CONCEPÇÃO E FERTILIDADE

Começamos hoje a nossa quinta temporada de 42 semanas! Sobre pré-concepção consciente.
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2021 veio com novos desafios mas também com novas perspectivas e oportunidades de expandir essa conversa que é o 42 semanas podcast.
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Dessa vez voltamos à base e falaremos de concepção, fertilidade, infertilidade e adoção. Teremos episódios sobre tentantes, sobre gravidez LGBT, sobre amamentação e adoção e muitos outros.

Neste episódio recebemos a Carla Machado, mãe, educadora pré-natal e presidente da ANEP Brasil (Associação Nacional para Educação Pré-Natal) e vice-presidente da OMAEP.

Nessa conversa de ouro falamos sobre a jornada da Carla na maternidade e concepção.

A Carla se preparou emocional e espiritualmente para a chegada de seus filhos. Ela conta sobre seu papel na humanização do parto no Brasil e como a chegada de sua Sabrina abriu sua vida para o mundo do nascer.

https://anepbrasil.org.br/.
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Olha o que ela fala sobre seu trabalho na ANEP: “Nosso público alvo são os bebês que ainda não nasceram.”

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Siga o podcast na sua plataforma preferida e compartilhe!

Referências desse episódio:

41:25 Ácido fólico anterior a gravidez a gestação de12 meses. shorturl.at/jpqB6

45:30 O estudo sobre a grávidas e bebês expostos a fome no inverno Holandês : shorturl.at/aclD9

49:58 Algumas referências citadas:
Michel Odent

Robin Grille

Robbie Davis-Floyd

Thomas Verny

Evolução Espontânea: shorturl.at/lmrN7

O bebê do amanhã: shorturl.at/diLS0

Biologia da crença: shorturl.at/lyG39

Feb 26, 202159:55
#26 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - A HISTÓRIA INSPIRADORA DE UMA PARTEIRA CATADORA DE LUZ com Sueli Freitas

#26 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - A HISTÓRIA INSPIRADORA DE UMA PARTEIRA CATADORA DE LUZ com Sueli Freitas

Neste episódio da temporada 42 SEMANAS NA ESTRADA, tivemos a honra e o prazer de ouvir a história de Sueli Freitas, uma mulher, doula, parteira e educadora pré-natal que é pura sabedoria e encantamento.

Você já pensou no quanto é benéfico assistir ao sol nascendo. Se você está grávida ou se preparando para essa aventura, escute esse episódio cheio de inspirações e aprenda a catar luzes para o seu bebê... Descubra a barriga, deixe que a suavidade e a luz penetre, que o bebê sinta, que você, mãe, apresente esse espetáculo grandioso da vida ao seu bebê e diga: esse é o mundo que te espera.  "Precisamos muito, muito, muito voltar a nossa atenção para o que alimenta a nossa alma, porque a barra está pesada né, o nosso meio ambiente a qualidade da nossa vida, da civilização como um todo, está mais do que na hora da gente começar a fazer o esforço de se refletir, de olhar para si, ver o que a gente tem de belo, de sagrado e fazer com que isso se revele na nossa prática, por isso eu trabalho hoje com educação pré-natal, porque eu acredito que esse inicio pode fazer toda a diferença no ser que ainda está por nascer. O bebê ele sente, ele tem inteligência, ele está fazendo sinapses, ele está aprendendo, ele é um aprendiz, nos cuidados do pré-natal comum eles ensinam que o bebê só vai começar o desenvolvimento depois que nasce, mas não, já existem estudos que dizem completamente diferente, que o bebe é um aprendiz no útero e alguns estudos dizem que até mesmo antes do útero ele já esta aprendendo. A educação pré-natal traz a atenção dos pais para essa conexão com esse aprendiz."

Referências:   Podcast Fala Bebê - https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy80Y2JkYWIwNC9wb2RjYXN0L3Jzcw== Canal do Youtube Su.freitas - https://www.youtube.com/channel/UC05CoyGdZrPHRnS16tLdJMA
Radio popular Caleidoscópio - http://anepbrasil.org.br/artigos/radio-caleidoscopio/
As 10 regras de ouro da ANEP - http://anepbrasil.org.br/as-10-regras-de-ouro/

Feb 18, 202159:30
#25 - PARTO SURPRESA NO BANHEIRO por Andréa Martini

#25 - PARTO SURPRESA NO BANHEIRO por Andréa Martini

Descrição completa e referências no instagram @42semanas.

Feb 04, 202101:11:20
#24 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - PARTO NATURAL, DOMICILIAR E AUTÔNOMO de um casal de viajantes em Pernambuco com Diuli e Guilherme

#24 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - PARTO NATURAL, DOMICILIAR E AUTÔNOMO de um casal de viajantes em Pernambuco com Diuli e Guilherme

42 SEMANAS NA ESTRADA

Feb 03, 202101:09:40
#23 - PARTO NO ELEVADOR - da escolha de cesárea para partos naturais "a jato" por Paula Pilegi

#23 - PARTO NO ELEVADOR - da escolha de cesárea para partos naturais "a jato" por Paula Pilegi

Transcrição completa no intagram https://www.instagram.com/42semanas/

Dec 08, 202001:03:21
#22 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - PARTOS DOMICILIARES NO SERTÃO DA BAHIA - a importância do resguardo com Dona Faié e Dona Justina

#22 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - PARTOS DOMICILIARES NO SERTÃO DA BAHIA - a importância do resguardo com Dona Faié e Dona Justina

42 semanas continua na estrada, desta vez no sertão da Bahia, cidade de Tucano, Vila de Marizá

Nesse lugar onde a água é escassa, paradoxalmente, a vida transborda e a sabedoria das mulheres que vivem em pura conexão com a natureza passa por mim como um vento silencioso... 

Por sorte eu estava presente e atenta e hoje, com muita alegria no coração, posso compartilhar esses ventos que trazem preciosos saberes

Como nasciam os bebês antes de toda essa parafernália tecnológica?! 

Como eram os partos antes de toda essa desconexão que vivemos hoje?

Que a simplicidade de mulheres como Dona Faié, Dona Justina e Hévila possa preencher o nosso Ser com a confiança de quem sabe o caminho

Você sabe! Talvez só tenha esquecido que sabe... que elas possam te ajudar a relembrar!


Gratidão a essas mulheres e gratidão a participação especial de @bernardo.heer e @daianarieth


Nov 26, 202025:12
#21 - PARTO NO CARRO e churrasco pós-parto com Karen Nakaya

#21 - PARTO NO CARRO e churrasco pós-parto com Karen Nakaya

Descrição completa no instagram https://www.instagram.com/42semanas/

Nov 20, 202001:25:46
#20 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - Parto domiciliar pelo SUS e a perspectiva masculina sobre o nascimento com Rafaela e Reynaldo

#20 - 42 SEMANAS NA ESTRADA - Parto domiciliar pelo SUS e a perspectiva masculina sobre o nascimento com Rafaela e Reynaldo

Hoje iniciamos uma temporada especial: 42 semanas na estrada.

Eu, @jessicascipioni, estou na estrada desde o dia 12 de outubro, junto com meu companheiro @bernardo.heer em busca de experiências com lugares e pessoas inspiradoras que estejam envolvidas com o início da vida. Nesse caminho de Morungaba, interior de São Paulo, até Camaragibe, zona metropolitana de Recife, nós passamos por muitos lugares e conhecemos casais com histórias incríveis de nascimento.

Nos próximos meses você vai se deliciar com relatos cheios de ocitocina! Nesse primeiro episódio, Rafaela e Reynaldo compartilham com a gente o nascimento de Cecília, um parto domiciliar pelo SUS em Belo Horizonte com a assistência de enfermeiras do hospital Sofia Feldman.

Referências:
5,35' - Sus que dá certo | Parto e nascimento humanizado no Hospital Sofia Feldman - https://www.youtube.com/watch?v=II1rAfmdkG0

Nov 03, 202043:33
#19 - PARTO NÃO PLANEJADO NO SOFÁ por Naiumi Goldoni

#19 - PARTO NÃO PLANEJADO NO SOFÁ por Naiumi Goldoni

Descrição e referências completas no instagram: https://www.instagram.com/42semanas/

Oct 22, 202001:00:47
#18 - VBA4C e 2VBA4C por Paty Marietti PARINDO DEPOIS DE 4 CESARIANAS, SIM É POSSÍVEL

#18 - VBA4C e 2VBA4C por Paty Marietti PARINDO DEPOIS DE 4 CESARIANAS, SIM É POSSÍVEL

Referências e descrição copleta em https://www.instagram.com/p/CGWVO07okuC/

Oct 15, 202001:17:24
#17 - VBA2C por Juliana Torres. PARINDO DEPOIS DE CESARIANAS, SIM É POSSÍVEL

#17 - VBA2C por Juliana Torres. PARINDO DEPOIS DE CESARIANAS, SIM É POSSÍVEL

@ju_mae_de_tres Nos deu uma aula de storytelling (contador de histórias)

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Ela nos navegou pelas suas histórias de maternidade que incluem duas cesarianas e uma busca racional, informada por um #partovssginalpos2cesarea #vba2c #vagianlbirthafter2c-sections

A Juliana participou de rodas de gestante do partejar santista (https://annepires.com.br/paterjar-santista/) e achou uma doula (Carol), contratou uma enfermeira obstetra (Rose), estudou taxas de ruptura uterina e aprendeu sobre #violênciaobstétrica #VO

A Ju chegou com 7 cm de contrações na maternidade! Foi avaliada estava tudo completamente saudável. Até que a médica entendeu que era uma #TENTATIVADEVBA2C.

Ela teve ruptura de bolsas e praticou a #internaçãotardia para ter um parto fisiológico. A presença da #enfermeiraobstétrica foi essencial para a segurança dela e do bebê.
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Ela assustou o entregador de pizza com suas contrações
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Ela chegou literalmente quase parindo, informada, mas mesmo assim estava sendo levada para uma cesariana, ela não se deu por vencida e começou a empurrar na mesa de cirurgia. E o Heitor nasceu!
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Ele nasceu m mostrando que aquela equipe estava prestes a fazer uma cirurgia cesariana desnecessária em uma mulher que não queria aquele procedimento sem necessidade.

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Venha ouvir o resto dessa história incrível no Spotify, Castbox e todas as outras plataformas.

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REFERÊNCIAS:

(27:30) Ruptura uterina
O risco de ruptura uterina para pessoas que estão tendo um trabalho de parto após uma cesariana é de cerca de 0,47%. O risco de ruptura uterina para pessoas que estão tendo uma cesariana de repetição eletiva é de cerca de 0,026%. MENOS DE 1%
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(41:45) Sobre médicos fazerem cesáreas em suas esposas: @mamilospod 190

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(28:12) A escolha por VBAC é beseada em evidências? SIM!
Ali, M. B., & Ali, M. B. (2019). Late Presentation of Uterine Rupture: A Case Report. Cureus11(10), e5950. https://doi.org/10.7759/cureus.5950

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(1:01:14) Dor e antropologia do parto
shorturl.at/aAJMT
https://bit.ly/33Wn4H3

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(1:02:06) @parirnobrasil @thebirthhour

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(1:03:13) jessicascipioni.com

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OUTROS:

Por que a OMS recomenda 10-15% de cesáreas?

https://www.who.int/reproductivehealth/publications/maternal_perinatal_health/c-model/en/

VBACs na histórica, como a política modificou o acesso a VBACs nos Estados Unidos. (Traduza a página com o google)

https://evidencebasedbirth.com/ebb-113-the-evidence-on-vbac/

Práticas médicas e o tempo entre nascimentos para uma tentativa de VBAC

@draquesiavillamil

Sep 25, 202001:03:51
#16 - VBAC empoderador por Jéssica Toregiani
Sep 17, 202001:18:34
#15 - PARTO DEPOIS DE CESARIANAS, SIM É POSSÍVEL: VBAC1 por Yolanda Cesar

#15 - PARTO DEPOIS DE CESARIANAS, SIM É POSSÍVEL: VBAC1 por Yolanda Cesar

Nesse segundo episódio da temporada “PARTO DEPOIS DE CESARIANAS, SIM É POSSÍVEL” a Yolanda, defensora pública e mãe do Samuel e do Felipe, compartilha com a gente as suas experiências de gestação e nascimento dos pequenos.

Ela conta como foi difícil se conectar com a primeira gestação porque neste momento ela se sentia uma mulher imbuída da força do masculino e entendia que o feminino trazia fragilidade. Falar pouco sobre a gravidez e viver como se não estivesse grávida foi uma fuga para ela.

Mas, no momento que o Samuel nasceu ela imediatamente se conectou com seu instinto feminino e sentiu que tinha algo errado naquela forma de nascer. A partir de então ela começou sua busca por informações para ressignificar a experiência vivida, mal sabia ela que também estava se preparando para uma nova gestação que viria em breve.

A gestação do Felipe foi vivenciada pelo casal com muito mais leveza e consciência. Dessa vez eles já sabiam exatamente o que queriam e escolheram cada pessoa da equipe a dedo. E finalmente chegou o grande dia, que na verdade se tornaram dias... depois de um parto de 50 horas Felipe nasceu e Yolanda viveu a experiência mais transformadora e empoderadora da sua vida. Nesse episódio ela relata com detalhes os desafios e aprendizados da jornada

“Eu tinha muita curiosidade em saber como era a sensação de ter uma contração e eu ficava ‘será que eu vou dar conta disso?’ Quando eu fiz 39 semanas e 4 dias eu senti meu tampão saindo (…) e eu fiquei tão feliz, cada etapa que eu ia passando, cada contração eu comemorava (…) eu passei a noite sentindo dor super feliz, eu estava em êxtase, eu estava muito feliz (…) Foi muito devagar o processo do Felipe, deu para curtir cada momento”

“Teve um momento que eu fiz uma força e ai ele nasceu direto para os braços do pai, foi muito lindo esse momento (…) O Mario conta que ele ficou muito abismado porque foi tipo bicho, ele nasceu e ai eu tirei ele da mão do Mario rapidamente tipo ‘sai daqui que é meu’ e ai foi o primeiro momento que eu falei assim ‘cara, que maravilhoso o que eu acabei de fazer, gente eu consegui, eu não estava conseguindo a um minuto’ e foi a experiência que mais me empoderou na minha vida”

Felipe nasceu de parto normal depois de cesariana, mas a história não acaba por ai... no final do episódio Yolanda nos dá um presente surpresa, vem conferir e se emocionar. Já separa o lencinho

Você tem uma ou mais cesarianas e deseja parir? Conta para a gente quais são os desafios que tem encontrado...

Sep 10, 202001:12:02
#14 - PARINDO DEPOIS DE CESARIANAS, SIM É POSSÍVEL: VBAC1 por Melina Caldani

#14 - PARINDO DEPOIS DE CESARIANAS, SIM É POSSÍVEL: VBAC1 por Melina Caldani

Você que nos acompanha desde o primeiro episódio, percebeu que falamos sobre diversos assuntos relacionados ao parto e pós-parto. Já falamos de perda gestacional, parto de bebê prematuro, parto a termo, parto pós-termo, indução, violência obstétrica, parto domiciliar, amamentação e depressão pós-parto e mais um monte de coisa.

"Beleza Jéssica e Adrine, vocês adoram falar de parto, mas e a cesárea?"

Pois é, chegou a hora de falar sobre ela. Esperamos para entrar nesse tema porque essa história de parto normal x cesárea é muito complexa. Mas agora teremos uma temporada inteira para explorar o mundo das evidências científicas e dos sentimentos e sensações que estão por trás das cesarianas.

Mulheres reais, contando histórias reais. Hoje inauguramos a quarta temporada do podcast e o tema é: VBAC - Vaginal Birth after Cesarean Section ou Parto normal depois de cesariana

Melina compartilhou com muita sensibilidade a sua experiência com a primeira cesariana, o que ela sentiu, o que ela aprendeu e como buscou uma vivência diferente na segunda gestação.

"Ali naquela hora que eu cheguei no centro cirúrgico e eu ouvi uma frase que me marcou muito 'olha eu não quero ter que amarrar você, suas mãos, se você prometer para mim que vai conseguir se controlar e não se mexer, ai você pode ficar com as mãos soltas para receber o seu filho'. Parece que naquela hora eu senti a solidão, o frio do lugar, a situação que eu tava, a falta de controle sobre meu corpo, eu me senti inerte, vulnerável, veio um combo de coisas exatamente no momento dele nascer, e ali eu entendi que eu não queria aquilo, na verdade eu poderia ter tido mais preparo. (...) É o luto do não parto, é o luto por não ter vivido esse nascimento da forma que eu imaginei que pudesse ter vivido. Com o nascimento dele eu já comecei a preparar o nascimento do filho ou da filha que eu viesse a ter. (...) Eu precisei de 2 anos e 9 meses, para entender que eu queria um parto vaginal, que meu corpo era capaz, que eu conseguiria bancar isso, que eu merecia viver aquilo e que eu iria viver essa experiência" @melinacaldani

REFERÊNCIAS:

(12:05) Trauma pós-parto e riscos para depressão e ansiedade pós-traumático (DPP e APP), transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)

Zambaldi,, Cantilino & Sougey

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852009000400006

(13:51) Por que a OMS recomenda 10-15% de cesáreas?

https://www.who.int/reproductivehealth/publications/maternal_perinatal_health/c-model/en/

(27:37) VBACs na histórica, como a política modificou o acesso a VBACs nos Estados Unidos.

https://evidencebasedbirth.com/ebb-113-the-evidence-on-vbac/

(32:30) Práticas médicas sobre o tempo entre nascimentos para um VBAC

@draquesiavillamil como entusiasta do VBAC no Brasil.

(50:00) Participação especial da Alice

Sep 03, 202055:38
#13 - Temporada das Puérperas: Amamentação por Tere Brito

#13 - Temporada das Puérperas: Amamentação por Tere Brito

Amamentação com uma década de diferença com Tere Brito

Hoje a Adrine entrevista sua própria mãe! @terepaulino_b sobre suas duas experiências de amamentação: com e sem desmame precoce.

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Eu fui amamentada até os 3 meses, depois de uma confusão de bico e a volta precoce ao trabalho da minha mãe fui desmamada. Ela conta os detalhes e dificuldades.

Esse episódio mostra a diferença em preparação e recomendações entre 1996 e 2004. Por exemplo, a sua obstetra recomendou uma bucha vegetal nos mamilos da primeira vez.

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Da segunda vez ouve recusa de bicos artificiais e amamentação exclusiva até os 5-6 meses. E dessa vez foi ela que escolheu a hora do desmame. Ao 1 ano de idade.

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Olha o que ela fala sobre motivação no caso de dificuldades do aleitamento materno:

“…Eu me acostumei com o ato de amamentar, inclusive é até prazeroso amamentar. É um momento que você está ali segurando o seu filho, é um momento só seu e do seu filho, dando carinho. É um momento mágico. É gostoso amamentar, eu acho que vale muito a pena, tanto pelo fato de você estar fazendo com que aquela criança cresça e se desenvolva e é um momento que você está transmitindo carinho e segurança.”

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Referências:

(6:35) Sobre preparação dos mamilos com toalha áspera

World Health Organization; 2009 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK153456/

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(10:15) Leite materno e imunidade, microbioma e anticorpos:

Cacho & Lawrence,2017 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5447027/

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(13:15) Sobre Confusão de bico

Zimmerman & Thompson, 2015 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26181720/

Comentem se quiserem um post sobre as evidências científicas sobre preparação dos mamilos, amamentação na gravidez e imunologia do leite materno!

Aug 27, 202030:56
#12 - Temporada das puérperas: Amamentação por Tatiana Turu

#12 - Temporada das puérperas: Amamentação por Tatiana Turu

EPISÓDIO 2


Aleitamento exclusivo até os 3 meses, bebê ganhando pouco peso, a prisão do excesso de informações, choque de realidade, reconexão, opção pela complementação com fórmula e amamentação como um caminho de aprendizado e evolução espiritual com Tatiana Turu

No segundo episódio da temporada especial sobre amamentação a @tatituru compartilha com a gente as dores e as delícias da amamentação do seu primeiro filho, Vicente

Depois de 3 meses de amamentação exclusiva e uma briga contra a balança - Vicente mamava incessantemente, em livre demanda, mas não ganhava peso - Tati cedeu, deixou para trás as suas idealizações e decidiu complementar o aleitamento com fórmula.

Ela conta sobre o alívio que sentiu ao fazer essa escolha

Tatiana nos presenteia com uma visão profunda e linda sobre esse processo de amamentar um ser humano e sobre a grande missão de ser mãe, sem manual de instrução, sem fórmulas mágicas, sem cartilhas da perfeição. Na sua jornada ela compreendeu que o sofrimento é um sinalizador de que algo não está certo.



“E ai eu coloquei uma roupinha curta nele e eu para lá e para cá, parei em frente ao espelho, quando eu vejo o meu filho…aquilo me chocou, sabe Jé? Eu fico até emocionada porque parece que eu olhei aquilo e falei: ‘não, tem algo errado.’ A gente idealiza quando a gente vai engravidar aqueles bebês fofinhos né? Quando eu vi aquelas perninhas do Vicente bem magrinhas, eu falei: ‘gente, o que eu estou fazendo?’ E eu me recordo que eu entrei em contato com uma amiga minha, que estuda logosofia comigo e ela falou: ‘Tati, essa perfeição que você está buscando no físico, você tem que buscar no metafísico.’ Quando ela falou isso para mim, parece que as coisas na minha mente começaram a se organizar, sabe? E eu comecei a ficar serena, e ali, essa depuração me permitiu entrar em contato com a minha sensibilidade…parece que eu ouvi o meu coração ali e eu recordei quem eu era e qual era a minha missão como mãe, como guardiã desse ser que veio viver uma experiência humana”



E você, como foi a sua experiência de amamentação? Você idealizou esse momento? 

Aug 25, 202046:16
#11 - Temporada das puérperas: Amamentação por Gabriela Grilo
Aug 13, 202044:40
#10 - PARINDO EM CASA: Gravidez e parto com prazer por Mariana Stock

#10 - PARINDO EM CASA: Gravidez e parto com prazer por Mariana Stock

Esse é o último episódio da série Parindo em casa.

E hoje ouviremos a história da Mariana Stock fundadora da @prazerela

A Mari tem como sua missão explorar a sexualidade, o feminino e viver uma vida cheia de prazeres. E na gravidez e parto não seria diferente.

Ela antes de engravidar fez cursos de parteria tradicional e de doula. Isso mudou suas crenças sobre parir.

A Mari é super planejada porém com uma gravidez surpresa seu mundo foi balançado e como conseguiu superar o susto e viver uma gestação cheia de potência planejando um parto domiciliar.

Ela diz: ‘’E a minha percepção dos partos que eu acompanhei é que o período mais traumático para as pessoas que estão parindo era justamente o trajeto da casa para o hospital. Eu via o quanto era desconfortável para aquelas mulheres em trabalho de parto ter que encarar um trânsito… Eu sabia que isso eu não queria passar… Eu vou parir em casa!”

Ela separou as últimas semanas da gestação para se encher de prazer com massagens e banhos gostosos. Ela conta como foi uma estratégia importante para lidar com a dor do parto.

Antes de correr para ouvir esse episódio um aviso!

Entraremos de férias nesse mês de Julho porque ninguém é de ferro. Mas não desanime, continuaremos com conteúdo atualizado no instagram e teremos uma novidade! Lives com especialistas. Fiquem atentos nas redes para saber quem será entrevistado e quando vai ao ar.

E continuamos aqui, provendo informação de qualidade e novas perspectivas sobre gravidez e parto. Para que vocês possam fazer escolhas informadas e garantir sua autonomia.

Referências:
(22:43) Evidências sobre óleo de Rícino
Kelly, A. J., Kavanagh, J., & Thomas, J. (2013). Castor oil, bath and/or enema for cervical priming and induction of labour. Cochrane Database Syst Rev(7), CD003099.
https://evidencebasedbirth.com/evidence-using-castor-oil-to-induce-labor/

#parto #partodomiciliar #podcast #relatodeparto #parteira #enfermeiraobstetrica #partohumanizado #42semanas #parindoemcasa #prazerela #partocomprazer

Jul 09, 202054:22
#9 - PARINDO EM CASA: O parto domiciliar dos sonhos depois de um parto hospitalar com intercorrência. Depressão pós-parto, segunda gestação surpresa e diabetes gestacional por Danieli Babara

#9 - PARINDO EM CASA: O parto domiciliar dos sonhos depois de um parto hospitalar com intercorrência. Depressão pós-parto, segunda gestação surpresa e diabetes gestacional por Danieli Babara

PARINDO EM CASA: EPISÓDIO 4

O parto domiciliar dos sonhos depois de um parto hospitalar com intercorrência. Depressão pós-parto, segunda gestação surpresa e diabetes gestacional por Danieli Babara

A @lilouestudio tomou anticoncepcional contínuo por muitos anos até que após uma falha a vontade de maternar surgiu.

Ela fez um plano de parto e teve uma evolução rápido, 3h no de trabalho ativo no hospital.

Ela usou a hidroterapia (banheira) para alívio da dor e escolheu uma analgesia raqui com 9,5 cm de dilatação e com isso os batimentos cardíacos do Joaquim desaceleraram.

Ele ficou na UCI e o seu puerpério foi marcado por muita tristeza. Ela engravidou de novo e com essa segunda gestação veio um parto domiciliar planejado e curador, olha o que ela diz sobre esse parto:

“Quando se fala partolândia parece que é um parque de diversão né, e para mim, a minha experiência, principalmente nesse parto, a minha partolândia era um lugar de calma e vazio...o box do meu chuveiro, com uma luzinha azul e um cheirinho que a @jessicascipioni colocou no banheiro, era um espaço de calma e um vazio completo... eu falo que tudo que eu queria na minha existência era estar de novo nesse lugar” Dani

Você teve um parto traumático? Você sabe como pedir ajuda no causa de DPP? Conte para gente

Referências
(16:30) Indicação de documentário: O renascimento do parto
orenascimento_ disponível no @netflixbrasil
https://www.netflix.com/ca/title/80995575

(21:45) A conferência de Obstetrícia que falou sobre parto humanizado: @congressoonlinego

(22:10) Sobre tricotomia (raspagem dos pêlos) e infecção
Demaria et al. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4040320/

(41:50) Sobre depressão pós-parto (DPP) e partos traumáticos estarem associados com a DPP

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4168363/

Jul 02, 202001:36:11