Conexão ADunicamp

Neste episódio do podcast Conexão ADunicamp, vamos debater a grandiosidade do Sistema Único de Saúde (SUS), um dos patrimônios do povo brasileiro, desde sua criação em 1988 pela Constituição Cidadã.

Com sua abordagem única em gestão pública de saúde, o SUS é reconhecido internacionalmente, atende a mais de 71% da população, o que representa cerca de 150 milhões de brasileiras e brasileiros, e desempenha um papel crucial na redução das desigualdades em saúde e no combate às injustiças sociais no acesso aos serviços de saúde.

Para entender melhor a importância do SUS, o Conexão ADunicamp entrevistou o professor Gastão Wagner de Sousa Campos, médico sanitarista e docente no Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM/Unicamp), Militante da Reforma Sanitária. Gastão foi um dos formuladores do SUS e liderança do Movimento da Reforma Sanitária no Brasil.

As origens do atual conflito em Gaza remontam a décadas, desde a criação do Estado de Israel em 1948. E há múltiplas interpretações sobre o processo que resultou na tragédia humanitária do atual conflito.

Neste episódio do podcast Conexão ADunicamp apresentamos duas entrevistas, com dois pensadores historicamente envolvidos com a questão e que nos apresentam diferentes olhares sobre ela.

Entrevistado em dezembro, logo após o início do conflito, Abdel Latif Hasan é médico palestino e membro da Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil). Marcelo Firer, de origem israelense, foi entrevistado em janeiro. Ele é docente no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC/Unicamp).

As duas entrevistas foram feitas separadamente, pois não era o objetivo da ADunicamp provocar uma mesa de debates, mas sim trazer à luz os diferentes olhares sobre o tema que coabitam na comunidade acadêmica. Os objetivos foram formar e informar.

Os dois entrevistados responderam às mesmas 10 perguntas, previamente encaminhadas a eles e formuladas por estudiosos da história e geopolítica daquela região, o professor Edson Joaquim dos Santos (Cotuca) e André Kaysel (IFCH).

Ambos os entrevistados deixaram claro que se opõem ao atual conflito, mas falam com diferentes opiniões sobre o contexto histórico de como ele emergiu. E também analisam as posições da diplomacia brasileira, da ONU, da sociedade civil internacional e de grupos religiosos brasileiros sobre o tema.

Neste episódio do Podcast Conexão ADunicamp vamos conhecer as diversas formas de ingresso nos cursos de graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e sua evolução e reformulação nos últimos anos. 

O entrevistado é o professor José Alves de Freitas Neto, docente do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/Unicamp) e diretor da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest) da Unicamp.

Ao longo dos anos, o vestibular da Unicamp passou por diversas adaptações, introduzindo novas modalidades e formas de ingresso. 

A Comvest é a encarregada para a elaboração, organização e realização dos exames de admissão da instituição.

Instituída em 1987, a Comvest foi concebida para estabelecer um método próprio de seleção de candidatos aos cursos de graduação da Unicamp, refletindo os ideais pedagógicos da universidade.

Anteriormente, até 1986, o processo de admissão na Unicamp era conduzido pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Contudo, docentes da Unicamp aspiravam a um novo perfil de estudantes e, em resposta, foi criado um vestibular exclusivo, visando atrair os melhores talentos do país para a educação superior pública.

O carnaval representa uma das manifestações culturais mais significativas no Brasil. Em 2024, no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro/RJ, destacaram-se os sambas-enredo com inspiração em livros. Entre as seis primeiras colocadas, quatro utilizaram histórias de ficção e não ficção para suas composições e desfiles.

Neste episódio do podcast Conexão ADunicamp, entrevistamos o autor de um desses livros, o professor Aldair Rodrigues.

Mergulhamos na fascinante história do livro "Sacerdotisas Voduns e Rainhas do Rosário", publicado pela Editora Chão e escrito pelo professor Aldair Rodrigues, do Departamento de História (IFCH/Unicamp), e Moacir Maia (Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG).

O livro, que inspirou o samba-enredo "Arroboboi, Dangbé", da Unidos do Viradouro, vencedora do Desfile das Escolas de Samba do Carnaval do Rio de Janeiro/RJ de 2024, investiga a vida de mulheres africanas, do século 18, que alcançaram sucesso econômico, assumiram liderança em suas comunidades em Minas Gerais e foram alvo da perseguição promovida pelo Estado português.

O samba homenageia o culto religioso ao vodum serpente, originário da Costa Ocidental da África. O carnavalesco da escola de samba, Tarcísio Zanon, explicou que a ideia surgiu durante uma pesquisa sobre religiosidade, utilizando o livro que aborda as sacerdotisas voduns.

Encerramos a temporada 2023 com o episódio 50 do podcast Conexão ADunicamp, que traz um debate sobre o mundo multipolar e sua estrutura, nesse momento em que novos eixos de poder se organizam.

O mundo vive mudanças geopolíticas profundas, com a expansão e consolidação de novos eixos econômicos e comerciais. E, como consequência, novos eixos políticos e de poder.

Com a queda do Muro de Berlim, o fim da União Soviética, da Guerra Fria e todas aquelas mudanças que nos anos 1980, a hegemonia econômica e política dos Estados Unidos e aliados, europeus principalmente, se tornou quase absoluta em escala global.

As relações globais nunca foram e não são estáticas. Estão em permanente mudança. Nas últimas décadas, essa hegemonia vem recebendo constantes mudanças e enfrentamentos, com o fortalecimento de novos blocos econômicos supranacionais.

Essa mudança, um mundo com novos eixos de poder e expansão econômica, comercial, tecnológica e assim por diante, é a origem desse chamado mundo multipolar.

O maior novo bloco, o novo grande eixo de expansão econômica, comercial e tecnológica é hoje capitaneado pela China e também essa expansão mais recente dos Brics, que busca, entre outras coisas, gerar uma nova disponibilidade de capitais para os países membros. 

A entrevistada deste episódio é Ana Tereza Lopes Marra de Sousa, docente na Universidade Federal do ABC (UFABC), no programa de pós-graduação em Relações Internacionais, no qual também atua como coordenadora e também docente nos bacharelados de Ciências e Humanidades e de Relações Internacionais.

Realiza pesquisas acadêmicas na área de Relações Internacionais, com ênfase em Economia Política Internacional, Sistema Financeiro Internacional, Política Externa, China e Brasil. Ela integra o Observatório de Política Externa e Inserção Internacional do Brasil da UFABC e a Rede Brasileira de Estudos da China (RBChina).

Neste episódio 49 do podcast Conexão ADunicamp, nosso debate será sobre Inteligência Artificial e Democracia.

O uso e abuso da Inteligência Artificial (IA) nos canais de comunicação já é um desafio para as democracias. Mas o fato é que a IA já está entre nós há um bom tempo.

Durante as eleições de 2016 nos EUA e 2018 no Brasil, houve uma disseminação significativa de desinformação e notícias falsas nas redes sociais. Essa estratégia usou mecanismos para confundir a opinião pública e manipular o comportamento do eleitorado em plataformas de mídias sociais.

E agora recentemente a eleição na Argentina foi marcada pela disseminação de deep fake, uma tecnologia considerada um novo estágio das fake news.

Os bots ou robôs, programa de computador projetado para imitar ou substituir as ações de um ser humano executando tarefas automatizadas ou repetitivas, desempenharam um papel na amplificação dessas informações.

Mas em quais outros níveis da vida, da sociedade, a IA e as redes atuam nesse direcionamento de opiniões e comportamentos?

Essa e outras questões éticas sobre o tema foram abordadas neste programa pelos especialistas e convidados, o professor Rómis Attux, docente na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC/Unicamp) e Nina da Hora, cientista da computação, mestranda em Inteligência Artificial no Instituto de Computação (IC/Unicamp) e Hacker Antirracista, dedicando-se incansavelmente à justiça algorítmica e a tecnologias mais equitativas.

O Episódio 45 do PodcastADu traz uma entrevista com o professor André Kaysel, do Departamento de Ciências Políticas, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/Unicamp) narrando a História de lutas nas universidades da América Latina.

A primeira universidade da América Latina foi La Universidad Nacional Mayor de San Marcos, fundada em 1551, em Cuzco, Peru e começou a operar em 02 de janeiro de 1553, sendo a única da América que teve suas atividades continuadas sem interrupções.

No Brasil, nossa primeira universidade foi a universidade do Rio de Janeiro, criada em 7 de setembro de 1920, por meio de decreto federal. Mas, o ensino superior no Brasil só veio a adquirir cunho universitário nos anos 30. Até então, o modelo de ensino superior estava direcionado para a formação de profissionais liberais para carreiras tradicionais, como direito, medicina e engenharia.

As universidades hispano-americanas tiveram origem ainda no período colonial, ao passo que no Brasil, a instituição universitária data do século XX.

Os transtornos mentais relacionados ao trabalho são a terceira maior causa de afastamento do trabalho, segundo dados do Conselho Nacional de Saúde. O panorama foi agravado ainda mais pela pandemia de Covid-19, que acelerou mudanças na organização do trabalho, aprofundando a precarização.

Para promover estudos e integração de pesquisadores de diferentes campos do conhecimento sobre a Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, o Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM/Unicamp) criou, em 2022, o Ester (Laboratório de Estudos sobre Saúde e Trabalho).

O Laboratório Ester, juntamente com a Rede Margarida tem ação contínua de articulação intersetorial, criando espaços de diálogo e participação com diferentes atores sociais, em especial com sindicatos e associações de trabalhadores/as, movimentos sociais e outras organizações de classe.

Neste episódio do PodcastADu entrevistamos Sérgio de Lucca, docente no Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM/Unicamp) e a pesquisadora Cathana Freitas de Oliveira, psicóloga, doutora em Saúde Coletiva e membra ativa do Laboratório Ester.

No final de julho de 2023, o IBGE divulgou dados inéditos sobre a população quilombola no Brasil e traduziu em números uma realidade ainda negligenciada pelos poderes públicos.

Em 2010 foi criado, em Limeira, o Colmeia, cursinho popular pré-vestibular, a partir de programas de extensão da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp, com o objetivo de oferecer formação preparatória para estudantes de escolas públicas.

Durante a pandemia, em 2020, o cursinho expandiu para o formato virtual e com turmas voltadas para as comunidades quilombolas, indígenas, agricultura familiar e para adolescentes da Fundação Casa. 

Com aulas gratuitas e ministradas por alunos de graduação e voluntários da Unicamp, o cursinho Colmeia já aprovou mais de 860 candidatos no ensino superior em universidades públicas e privadas, um projeto que tem transformado vidas e moldado futuros brilhantes.

Neste episódio do PodcastADu, a criadora desse projeto, Josely Rimoli, docente de Saúde Coletiva na Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp, conta a origem, desafios e triunfos que levaram à concepção deste cursinho popular que está revolucionando a forma como enxergamos a educação pré-vestibular.

O resultado dessa iniciativa reflete-se nas aprovações em vestibulares de cursos de artes, humanas, saúde e exatas de universidades públicas estaduais e nacionais, tais como Unicamp, USP, UNESP, UFRJ, UFSCar, ente outras e também através do PROUNI, em faculdades particulares.

Confira esse episódio acessando o link abaixo:

Está no ar mais um episódio do #PodcastADu. Vamos explorar as perspectivas sobre espaços de convivência e acesso à alimentação saudável dentro dos campi da Unicamp.

Este tema foi abordado inicialmente em uma das reuniões do Conselho de Representantes (CR) da ADunicamp, quando conselheiros e conselheiras manifestaram preocupação com a falta de espaços de vivência e convivência dentro dos campi da universidade, além de indicar o crescimento da oferta de alimentos ultraprocessados nas instalações da Universidade.

Diante desta preocupante situação, a presidenta da entidade, professora Silvia Gatti, criou o Grupo de Trabalho (GT), responsável por receber, discutir e realizar propostas para ampliar os acessos à alimentação saudável e, também, para a criação de novos espaços de convivência dentro dos campi da Unicamp.

O GT contou com a participação da professora Silvia Gatti, da professora Eliete Maria Silva (Fenf/Unicamp) e da nossa entrevistada desse episódio, Caroline Capitani, docente no curso de Nutrição na FCA/Unicamp, especialista na área de Dietética e Educação Alimentar e Nutricional; e, também, uma das idealizadoras do projeto MeNu - Medicina Culinária na Atenção Primária à Saúde.

Desde 2022, o ensino do teatro negro passou a fazer parte do currículo obrigatório no Curso de Artes Cênicas da Unicamp, graças ao estudante de graduação Victor Lima, que na época sugeriu despretensiosamente à coordenação do curso incorporar a disciplina na grade. Outras universidades já estão seguindo o mesmo caminho.

Esse episódio do PodcastADu traz uma reflexão sobre a presença de corpos negros e de suas epistemologias através de um recorte no curso de Artes Cênicas da Unicamp e em suas ações, tais como a inserção da disciplina Teatro Negro, no plano pedagógico do curso, além de oficinas e fóruns realizados pelo projeto.

Nossos convidados deste episódio são: Victor Lima, graduando de Artes Cênicas na Unicamp, desenvolve pesquisas ligadas à área do imaginário negro e da dança contemporânea na perspectiva do encenador, representante discente da Comissão de Graduação de Artes Cênicas e da Congregação do Instituto de Artes da Unicamp, as professoras Gina Monge Aguilar, docente e coordenadora do curso de Artes Cênicas/IA e Veronica Fabrini, docente do curso de Artes Cênicas/IA, do IA.

Fundado em 2020, um pouco antes de entrarmos em confinamento por conta da pandemia, por estudantes de graduação e pós-graduação, o coletivo “A Voz do Morro” é fruto do aquilombamento negro da Faculdade Engenharia Agrícola da Unicamp (Feagri). O coletivo congrega estudantes negros e negras, num espaço, que tem sede própria, é um lugar de acolhimento, integração, respeito e resistência.

A população negra no Brasil é maioria da população, segundo dados do IBGE (56,10%), mas a superioridade nos números, no entanto, ainda não se reflete na sociedade brasileira, seja no mercado de trabalho, na política, em cargos de liderança e também na universidade.

Por isso, ações como a inauguração da sede do coletivo Voz do Morro, primeiro coletivo negro a ter sede física dentro da Unicamp, devem ser exaltadas e divulgadas.

Neste episódio vamos conhecer mais de perto como funciona esse coletivo nascido no alto do morro das terras de Barão Geraldo, derradeira localidade de abolição da escravatura no Brasil. Entrevistamos dois representantes do coletivo, ambos estudantes da Feagri: Rafaela Franco e Vitor Gonçalves da Silva.

Uma nova onda de ascensão de forças conservadoras de extrema direita ou ultradireita ou ainda neofascistas tem acometido a América Latina nos últimos anos.

A guinada à esquerda começa a acontecer na América Latina no final da década 90. Mas ao longo das décadas seguintes observamos a não manutenção das políticas de caráter progressista a partir da ascensão de regimes de direita.

Após quase uma década de prevalência de governos de orientação progressista na região, a partir de 2009, após a crise econômica mundial e o reposicionamento da política externa norte-americana para a América Latina, observou-se que as forças de oposição conservadoras foram se reorganizando gradativamente e reconquistando terreno em vários países, especialmente em eleições legislativas.

Neste episódio do #PodcastADu você acompanha uma entrevista com o líder indígena Juvenal Teodoro Payayá. A conversa trata do último livro escrito por ele e recentemente publicado, o “Roda de Prosa na Periferia - Anti-história”.

O líder vive no território indígena Payayá, na Chapada Diamantina (BA), mas tem forte atuação nas lutas em defesa de territórios indígenas e quilombolas em diversas outras regiões do país.

Alfabetizado tarde na vida, já adolescente, ele acabou se formando em História, pela USP, e Economia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

Payayá já tem vários livros escritos. Esse último, “Roda de Prosa na Periferia” é um romance que parte de vivências e fatos reais, tendo como pano de fundo a questão da vulnerabilidade de povos que perderam seu território e sua cultura.

E trata, essencialmente, do estupro e da violação física a que mulheres vulnerabilizadas e exploradas são submetidas, em todas as escalas sociais.

O livro conta com prefácio coletivo assinado por 30 mulheres de lideranças sociais, políticas, indígenas e acadêmicas.

Um grupo de moradores do distrito de Barão Geraldo, composto por educadores, estudantes, profissionais da saúde, artistas, comerciantes, pesquisadores e professores da Unicamp uniram corações e mentes com o propósito de recuperar um rio, o Ribeirão das Pedras.

Em fevereiro, durante o carnaval, aconteceu uma das ações culturais previstas como forma de sensibilizar os moradores: o “bloco do Ribeirão”, que saiu em cortejo até as margens do Ribeirão das Pedras, reunindo foliões em defesa da causa. Outras ações culturais estão previstas para o ano de 2023 e serão divulgadas no site e nas redes sociais da ADunicamp.

O projeto “Ribeirão das Pedras: um rio para chamar de nosso”, está sendo implantado em etapas e conta com apoio da ADunicamp. A ideia nasceu a partir de uma provocação da professora Emília Rutkowski (FECFAU/Unicamp) durante o lançamento da série “Da nascente à foz”, do documentarista e cineasta Hidalgo Romero, diretor fundador do Laboratório Cisco, ambos entrevistados neste episódio do PodcastADu.

O Ribeirão das Pedras nasce próximo ao Shopping D. Pedro, atravessa o distrito de Barão Geraldo até desaguar no Ribeirão das Anhumas. Nas últimas décadas, parte de sua mata ciliar foi reflorestada, mas a água que corre contém poluentes que inviabilizam sua utilização para lazer e consumo.

O projeto tem como objetivo chamar a atenção da população do distrito para a existência do rio e sua importância para a comunidade local.

O Brasil assiste estarrecido o aumento da violência e ataques dentro de escolas. Nos últimos dias vários ataques mobilizaram a sociedade. Um estudo inédito realizado pela professora Telma Vinha, da Faculdade de Educação da Unicamp, entrevistada deste episódio do #PodcastADu, aponta que nos últimos 21 anos, foram registrados no Brasil 22 ataques, em 23 escolas, cometidos por estudantes e ex-estudantes. Destes 22 ataques, 9 ocorreram nos últimos 8 meses.

As violências que acontecem hoje nas escolas são motivadas pelo crescimento do discurso do ódio articulado em espaços da internet, as chamadas “comunidades” ou fóruns on-line de incentivo à violência e misoginia e em perfis e comunidades das redes sociais principalmente no Instagram, Tiktok, WhatsApp, Telegram, Twitter, Discord.

Neste episódio vamos saber a que se deve ao aumento de ataques e violência nas escolas, qual o perfil do agressor e qual caminho para prevenir.

Criado por medida provisória durante o governo Temer, o chamado “novo” ensino médio, já nasce controverso, pois em nenhum momento envolveu os principais interessados: estudantes e educadores. E agora o movimento estudantil e a categoria docente pedem sua total revogação. No último dia 15 de março, foi realizado, em todo o Brasil, o “Dia Nacional de Mobilização pela Revogação do Novo Ensino Médio", convocado pelas entidades do movimento estudantil e sindical da educação.

Nas ruas estudantes e educadores pediram a total revogação deste projeto, na busca de reverter retrocessos impostos à Educação de jovens brasileiros e brasileiras.

A implantação da política de ensino médio começou a ser realizada nas escolas brasileiras em 2022 e segue em etapas até 2024.

No começo deste mês de março, em nota, o MEC reconheceu que houve falta de diálogo no processo que levou à promulgação da lei do novo ensino médio e anunciou a criação de um grupo de trabalho para reunir todos os setores educacionais interessados em discutir o andamento do novo ensino médio.

Para falar sobre o assunto convidamos a professora Dirce Zan, da Faculdade de Educação da Unicamp e pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas, Educação e Sociedade da FEA. A professora faz uma análise sobre quais são os principais problemas dessa nova política educacional e também aponta que voltar ao que era não é a solução.

Está no ar o episódio 32 do PodcastADu. Esta edição especial foi gravada no início de fevereiro, durante a realização da VII Jornada de Agroecologia.

A ADunicamp esteve presente e deu apoio para a realização da VII Jornada de Agroecologia da Bahia, que aconteceu entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro.

A Jornada é organizada pela Teia dos Povos, com apoio do Fórum Popular da Natureza (FPN), entidade que é integrada também pela ADunicamp. Mais de 2 mil pessoas participaram do encontro, entre elas lideranças e militâncias de diferentes organizações e movimentos sociais de várias regiões do Brasil.

Além de tratar de questões socioambientais, o foco da Jornada foi também as lutas em defesa dos territórios Indígenas e Quilombolas e dos assentamentos de pequenos agricultores do país.

Não por acaso, o encontro ocorreu no Quilombo Conceição de Salinas, território de pescadores e pescadoras no município de Salinas da Margarida, às margens da Baía de Todos os Santos. O território tem sido fortemente ameaçado pela especulação imobiliária.

A ADunicamp foi representada no encontro por nossa diretora de Comunicação, a professora Regina Célia da Silva (CEL/Unicamp).

Neste podcast apresentamos três entrevistas, com importantes lideranças da Teia dos Povos e do Fórum Popular da Natureza: Henrique Andrade, professor do Instituto Federal da Bahia, Joelson Ferreira, o Mestre Joelson, líder quilombola, um dos principais organizadores da Teia dos Povos e das jornadas de agroecologia e Eduardo Zanatta, gestor ambiental, integra a Teia dos Povos e também o Fórum Popular da Natureza. Eles nos falam sobre a origem e as lutas travadas hoje por esses movimentos.

A última década foi marcada, de modo acentuado, pela precarização e diminuição dos postos de trabalho e também pela “uberização”, que não passa de um neologismo utilizado para expressar a conexão entre as mais recentes tecnologias e o aprofundamento da precarização das relações trabalhistas.

Diante do contexto é importante pensarmos a atuação do movimento sindical brasileiro. O movimento sindical, historicamente, manteve um papel central não só nas lutas por garantias e avanços nos direitos trabalhistas, mas também na defesa da democracia e de direitos sociais do conjunto da sociedade. E hoje, segundo estudiosos, vive um momento de esvaziamento que aponta para a urgência de novos modelos de organização e ação.

No episódio de hoje do #podcastADu, nosso tema será “A marca verde e amarela do 8 janeiro”, vamos conversar com Sávio Cavalcante, docente do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/Unicamp).

Os atos terroristas de 8 janeiro ficarão marcados na história do Brasil como o principal ataque à democracia registrado desde o final da ditadura nos anos 80 do século passado.

Estudiosos e políticos comparam a invasão aos prédios dos 3 poderes em Brasília com o 6 de janeiro em Washington, a capital dos Estados Unidos, quando partidários do ex-presidente Trump invadiram o Capitólio.

Lá, como aqui, os seguidores do ex-presidente derrotado nas urnas contestavam o resultado das eleições.

Após as invasões em Brasília, e depois de um mês de investigações, centenas de prisões foram feitas, e o cálculo do prejuízo chega a 20 milhões de reais, além e muitas obras de arte desaparecidas.

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A nova temporada do Podcast ADu está no ar. No episódio desta semana falaremos sobre a crise no Peru e desafios das democracias da América Latina, com largo histórico de golpes.

A atual crise no Peru, país que mantém um sistema político pautado numa constituição ultraliberal, tem origens profundas na sua história.

O país atravessa uma crise política desde dezembro quando o presidente Pedro Castillo foi cassado pelo Congresso peruano, após tentar dissolver o Congresso.

Para conversar conosco sobre a tensa situação peruana, convidamos a professora Shyrley Tatiana Peña Aymara, da Universidade Peruana de Ciências Aplicadas em Lima, doutoranda em Direitos Humanos e Cidadania na Universidade de Brasília (UnB) e professor André Kaysel Velasco e Cruz, do Departamento de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/Unicamp).

Está no ar a segunda parte do #episódio 28 do #podcastADu, continuação do tema "Células neofascistas e o despertar da extrema direita no Brasil". A primeira parte deste episódio foi divulgada nos nossos canais no dia 07 de dezembro.

Este episódio contou com as participações do jornalista Paulo San Martin na mediação e nossos convidados o professor André Kaysel Velasco e Cruz, do Departamento de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, membro do Conselho de Representantes da ADunicamp (CR) e o professor Odilon Caldeira Neto, do Departamento de História Contemporânea da Universidade Federal de Juiz de Fora e coordenador do Observatório da Extrema Direita.

Acompanhe agora a segunda parte!

O Brasil se transformou no país com maior crescimento de grupos de extrema direita, fenômeno esse atrelado ao resultado das eleições de 2018. Apesar desses grupos já existirem no Brasil, a eleição de Bolsonaro deu força e fôlego para suas aparições e manifestações.

Identificar e monitorar as atuações de grupos de direita e extrema direita tem se tornado um exercício de estudo e pesquisa para diferentes linhas do conhecimento, gerando informação e divulgação de dados com diferentes níveis de qualidade.

Nas duas partes deste episódio abordamos como essas células da extrema direita eclodiram no Brasil e como o Observatório da Extrema Direita, coletivo formado por acadêmicos de diversas universidades brasileiras e de outros países tem analisado esse movimento.

O Observatório da Extrema Direita é uma iniciativa de pesquisa dedicada a monitorar e analisar governos, partidos, movimentos e subculturas da direita radical e da extrema direita no Brasil e no mundo.

REDES

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Está no ar a primeira parte do #episódio 28 do #podcastADu com o tema "Células neofascistas e o despertar da extrema direita no Brasil".

O Brasil se transformou no país com maior crescimento de grupos de extrema direita, fenômeno esse atrelado ao resultado das eleições de 2018. Apesar desses grupos já existirem no Brasil, a eleição de Bolsonaro deu força e fôlego para suas aparições e manifestações.

Identificar e monitorar as atuações de grupos de direita e extrema direita tem se tornado um exercício de estudo e pesquisa para diferentes linhas do conhecimento, gerando informação e divulgação de dados com diferentes níveis de qualidade.

No episódio de hoje vamos falar sobre como essas células da extrema direita eclodiram no Brasil e como o Observatório da Extrema Direita, coletivo formado por acadêmicos de diversas universidades brasileiras e de outros países tem analisado esse movimento.

O Observatório da Extrema Direita, integrado por um de nossos entrevistados de hoje, o professor Odilon Caldeira Neto, da Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma iniciativa de pesquisa dedicada a monitorar e analisar governos, partidos, movimentos e subculturas da direita radical e da extrema direita no Brasil e no mundo.

Também contamos com a participação e curadoria do professor André Kaysel Velasco e Cruz, do Departamento de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, membro do Conselho de Representantes da ADunicamp (CR).

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A Educação será um dos principais desafios do próximo Governo Federal, tanto em investimentos, capacitação de professores, como em projeto pedagógico, conforme avalia o entrevistado deste episódio do #PodcastADu, Renê Trentin Silveira, professor e diretor da Faculdade de Educação da Unicamp (FE).

Trentin resgata em números o desmonte da educação, ciência e tecnologia nesse período do governo Bolsonaro, trazendo uma análise dos principais pontos de desinvestimentos nas políticas públicas da Educação e suas consequências.

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Discutida no mundo inteiro hoje, a economia-solidária é uma proposta de produção e comercialização de bens e serviços que funciona de forma bem diferente dos tradicionais modelos de aplicação de capital e de exploração do trabalho.

Ela é chamada também, em outros países, com diferentes nomes, como economia circular, economia sustentável, cooperativismo e assim por diante. Mas, na essência, a proposta é a mesma. Basicamente, a economia-solidária propõe novos arranjos produtivos dentro do sistema capitalista.

A proposta fundamental é que a produção e a renda sejam geradas e geridas pelos próprios trabalhadores. E isso muda essencialmente a função do capital e a destinação do lucro.

O professor Renato Dagnino, do Instituto de Geociências, da Unicamp é o convidado deste episódio do #PodcastADu e traz importantes considerações sobre o tema.

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Está no ar o #Ep25 do #PodcastADu, finalizando a série especial sobre o ciclo de debates “Encontros pela Democracia”, que aconteceram em agosto e setembro de 2022, no auditório da ADunicamp, com transmissão ao vivo pelo Youtube.

O objetivo desses encontros, organizados pela ADunicamp, foi o de apresentar à comunidade temas diretamente ligados às eleições de outubro, possibilitando um debate amplo e qualificado sobre vários segmentos que impactam na sociedade.

Neste episódio especial trazemos a palestra “SUS: impasses e desafios”, com as reflexões da professora Rosana Onocko e do professor Gastão Campos, ambos docentes da Faculdade de Ciências Medicas da Unicamp.

A palestra faz um aprofundamento sobre as questões relacionados ao SUS, único sistema de atendimento em saúde para 70% da população brasileira e que voltou ao centro das atenções da sociedade só após o grande destaque que teve no enfrentamento à pandemia.

O SUS vive desafios estruturais e de gestão, mas que podem ser completamente solucionados dentro das condições dadas hoje. Para isso, é necessária uma disposição política que só se consolidará com o crescimento da consciência a respeito do tema e a participação e pressão política da sociedade.

Os debates já realizados estão disponíveis na íntegra no canal oficial da ADunicamp no Youtube (assista neste link).

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“Ancestralidade e contemporaneidade”, foi o tema do IX Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas (ENEI), que reuniu em julho de 2022, mais de 2 mil universitários indígenas, na Unicamp. O evento contou com oficinas, debates, simpósios temáticos, atividades culturais reunindo intelectuais, ativistas e artistas indígenas.

Neste episódio do #PodcastADu conversarmos com dois líderes do movimento de estudantes indígenas da Unicamp: Arlindo Baré, estudante de graduação em Engenharia Elétrica na Unicamp, presidente da União Plurinacional dos estudantes Indígenas (UPEI), co-fundador do Coletivo dos Estudantes Indígenas da Unicamp, representante Discente no Conselho Universitário (CONSU), e membro da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e Geovane Baniwa, estudante de graduação Ciências Sociais na Unicamp e coordenador do Coletivo dos Estudantes Indígenas da Unicamp.

Na entrevista falamos sobre os desmonte dos órgãos públicos que deveriam atuar na proteção de territórios e sobre as resoluções do IX ENEI como importante debate que ampliou o conhecimento dos estudantes não indígenas sobre os saberes ancestrais como um dos problemas do mundo moderno.

Segundo dados do MEC, a Lei de Cotas impactou no ingresso de estudantes indígenas nas universidades. Em 2007, 7 mil estudantes indígenas cursavam o ensino superior no país, em 2018 foram registradas 57 mil matrículas e em 2020 esse número chegou a mais de 75 mil estudantes indígenas nas universidades brasileiras.

Agora precisamos discutir a questão da permanência e quais as propostas estão sendo implementadas para a política de permanência para estudantes indígenas.

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O #PodcastADu desta semana traz um bate-papo sobre cineclube e cineclubismo no Brasil, com Wanderley Martins, Diretor de Cultura da ADunicamp e professor do Instituto de Artes da Unicamp e Orestes Augusto de Toledo, professor e historiador do Museu da Imagem e do Som de Campinas, o MIS de Campinas.

Neste semestre, a Diretoria de Cultura da  ADunicamp está programando retomar as tradicionais sessões de cinema em seu auditório. E uma das propostas é que, periodicamente, ocorram sessões baseadas exatamente no conceito de cineclube e cineclubismo.

O surgimento dos cineclubes faz parte da história do cinema. Os primeiros de que se tem notícia surgiram na década de 1920, na França. A ideia era reunir pessoas apreciadoras do cinema, a sétima arte como se dizia, não só para assistir os filmes, como nas salas tradicionais, mas para debater a obra que acabaram de ver, trocar impressões sobre ela e assim por diante.

O primeiro cineclube de que se tem registro no Brasil, o Chaplin Club, surgiu no Rio de Janeiro, em 1928. Em São Paulo, só surgiria outro mais de uma década depois, em 1940, o chamado Clube de Cinema de São Paulo.

Nas décadas seguintes, o cineclubismo popularizou-se tanto no Brasil, multiplicou-se por centenas de cidades, que em 1961 foi criado um Conselho Nacional de Cineclubes.

Os cineclubes se propõem a ser espaços democráticos, educativos e políticos. Um instrumento para que apreciadores da sétima arte possam conhecer e discutir as diferentes estéticas, culturas e narrativas do cinema.

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Nosso entrevistado desta semana, no episódio #20, do #PodcastADu é o economista e professor Eduardo Fagnani, do Instituto de Economia da Unicamp, autor do livro “Previdência: O Debate Desonesto”, (Contracorrente, 2019), trazendo considerações importantes sobre o impacto das mudanças provocadas pelas reformas, ou contrarreformas, no sistema previdenciário brasileiro, com foco no serviço público e nas universidades.

Nas últimas décadas, o Brasil passou por três reformas, ou contrarreformas, da Previdência. Em 1998, durante o governo FHC; em 2003, durante o governo Lula e, agora recentemente, em 2019, durante o governo Bolsonaro.

A aprovação destas reformas provocou mudanças profundas para o serviço público em geral e, consequentemente, para as universidades.

Além de desvalorizar carreiras, aumentar significativamente o tempo de contribuição, as contrarreformas também abrem totalmente o caminho para a privatização. Ou seja, rompe um contrato social estabelecido desde a Constituição de 1946 e fortemente consolidado pela Constituição Cidadã de 1998.

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O Congresso Nacional aprovou Lei que reduz as alíquotas do ICMS e estabelece teto máximo para áreas de combustíveis, energia, transporte público e telecomunicações.

Muito criticada e questionada por vários segmentos, a Lei também tem sido apontada como meramente eleitoreira, uma tentativa de lançar cortinas de fumaça sobre a causa real dos aumentos sucessivos nos preços de combustíveis.

Mais do que isso, joga nas costas dos estados e, principalmente, dos municípios os custos da redução tributária, que afetará serviços essenciais como saúde e educação.

No âmbito das Universidades Públicas Paulistas, há dúvidas sobre a possibilidade de que a redução na arrecadação dos Estados afete o orçamento da Unicamp, da Unesp e da USP, já que os recursos das universidades vêm da quota-parte do ICMS paulista destinado a elas.

Neste episódio vamos entender como será e se haverá impacto dessa Lei no repasse de recursos destinados às Universidades. Entrevistamos o professor do Instituto de Computação, Paulo Cesar Centoducatte, presidente da ADunicamp e coordenador do Fórum das Seis, que tem acompanhado de perto as questões ligadas à tributação e o ao ICMS no Estado de São Paulo.

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Estudos recentes mostram que a pandemia da Covid-19 provocou um aumento de distúrbios mentais, como ansiedade, estresse, insônia e Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional.

Dentro da Universidade não foi diferente. Teletrabalho, aumento da carga horária, dificuldades no ensino remoto, entre outras situações, afetaram duramente o dia a dia de docentes.

No episódio de hoje vamos conversar sobre Burnout na docência e convidamos a professora Marcia Bandini (@bandinimarcia) e o professor Sergio De Lucca, ambos docentes do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da @unicamp.oficial.

Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho.

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No #PodcasADu desta semana vamos falar sobre a precificação do combustível. Nos últimos anos os brasileiros estão sentindo no bolso a disparada dos preços da gasolina, do etanol, do gás de cozinha e do diesel, o preço dos combustíveis voltou a ser assunto central no Brasil.

Mas como funciona a precificação desses produtos? Porque estamos pagando tão caro do combustível? Há outro critério para definir preço dos combustíveis em países produtores, como o Brasil, além do preço internacional do petróleo?

Uma década depois, a Lei de Cotas no ensino superior, Lei 12.711/2012, é celebrada por seus defensores como um marco de ação afirmativa contra a desigualdade na educação superior do Brasil. Muitos estudos divulgados indicam o aumento da presença negra e indígena nas universidades públicas brasileiras. Mas quais os próximos desafios?

Neste episódio vamos abordar os 10 anos da Lei de Cotas e a possibilidade de sua revisão prevista para acontecer ainda este ano, mas com incertezas. O #PodcastADu conversou com a professora Debora Cristina Jeffrey, da Faculdade de Educação da Unicamp e com o professor Cleber Santos Vieira, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), que analisam a política de cotas da lei, que foi sancionada em 2012, no Governo Dilma, que prevê que 50% das vagas em universidades e institutos federais sejam destinadas a estudantes de escolas públicas, sendo que metade desse total é reservado à população com renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa.

Em março o #PodcastADu fez uma análise profunda sobre o conflito entre Ucrânia e Rússia, contextualizando suas origens e consequências para o Brasil e para o mundo.

Neste episódio falaremos sobre os desdobramentos e atualização dessa guerra com os convidados do episódio anterior, o doutorando Gustavo Oliveira, que pesquisa a política externa da Rússia e a política internacional no Leste Europeu, com foco nos Bálcãs e no espaço pós-soviético e o diretor da ADunicamp, professor André Kaysel Velasco e Cruz, do Departamento de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.

Neste episódio comemorativo aos 45 anos de criação da ADunicamp vamos resgatar o histórico de luta em defesa da Universidade Pública, da Educação e da carreira docente.

A ADunicamp foi criada, em 1977, com a missão claramente definida em seus estatutos de atuar como um sindicato em defesa dos direitos trabalhistas de docentes da Universidade e, também, como uma associação que deveria participar da vida no país, unindo-se a outras entidades com objetivos comuns. Naquele momento, ainda em plena ditadura militar e com as universidades cercadas e censuradas, foram definidas ainda como lutas principais a autonomia universitária e a volta da democracia no país.

E para contar um pouco dessa trajetória convidamos a professora Silvia Gatti, atual presidenta da ADunicamp, o professor Paulo Cesar Centoducate, atual vice-presidente da ADunicamp e Coordenador do Fórum das 6 e também o professor Jose Vitorio Zago, que foi o primeiro presidente da ADunicamp em 1977.

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Neste episódio vamos abordar os impactos das reformas e mudanças no ensino médio e no Enem e seus pontos mais problemáticos. E convidamos a professora Nora Krawczyk, da Faculdade de Educação da Unicamp, para falar sobre o assunto.

Essa reforma tem sido vista pelos educadores como parte do desmonte da educação e também dos direitos conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras da Educação e traz o conceito da “flexibilização”, que oculta mudanças profundas e terá inúmeras implicações sociais tanto na vida dos jovens estudantes e trabalhadores, como na reconfiguração do mercado de trabalho e na manutenção das desigualdades sociais.

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Existe hoje no Congresso Nacional cerca de 37 Projetos de Lei para criação de imposto sobre grandes fortunas, o mais antigo desde 2008, e todos engavetados. Mas será que impostos sobre grandes fortunas é uma forma de minimizar a desigualdade social e promover a distribuição de renda?

Quem nos responde a esta e outras questões importantes sobre esse debate polêmico, mas necessário, de como funcionaria essa tributação no Brasil e se é realmente exequível no país e no mundo, principalmente para a pauta de recuperação econômica causada pela pandemia, é o professor Eduardo Fagnani, do Instituto de Economia da Unicamp, Doutor em Ciências Econômicas pela Unicamp e um dos ganhadores do Prêmio Reconhecimento ADunicamp Prof. Mohamed Habib, de 2022. Neste episódio contamos também com a participação da professora Silvia Gatti, presidenta da ADunicamp.

Há pouco mais de um mês, no dia 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladmir Putin, anunciava nas primeiras horas do dia um ataque à Ucrânia. O mundo acordou com ecos de uma guerra que tem suas raízes bastante profundas.

No episódio de hoje vamos entender melhor como e porque esse conflito está acontecendo e suas consequências para o Brasil e para o mundo.

Para fazer essa análise convidamos o doutorando Gustavo Oliveira, que pesquisa a política externa da Rússia e a política internacional no Leste Europeu, com foco nos Bálcãs e no espaço pós-soviético e o diretor da ADunicamp, professor André Kaysel Velasco e Cruz, do Departamento de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.

Créditos

O ANDES-SN, Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, acaba de completar 41 anos de fundação; e neste episódio vamos conhecer a história de luta e conquistas para a educação pública, a categoria docente e para os demais trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.

Nas últimas décadas, o ANDES-SN vem atuando não somente na defesa permanente da universidade pública e contra a precarização do trabalho docente, mas também nas lutas da sociedade reafirmando a posição do Sindicato Nacional em defesa de uma educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.

Os números atuais são muito representativos: o ANDES-SN possui 124 seções sindicais e mais de 75 mil sindicalizados/as em todo o país.

Os professores Amauri Fragoso de Medeiros, tesoureiro do ANDES-SN e Paulo Cesar Centoducatte, vice-presidente da ADunicamp, contextualizaram, neste episódio, a trajetória de lutas do sindicato.

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Você sabia que a primeira universidade pública brasileira foi criada em 1920, na cidade do Rio de Janeiro? Mas ao contrário de avançarmos no fortalecimento dessa pauta, retrocedemos.

Depois de um século vivemos o pior cenário do ensino superior público no país, fortemente caraterizado pelo movimento negacionista que saiu do armário intensamente na pandemia aliado ao projeto do atual governo federal que, pela voz do seu primeiro Ministro da Educação, já deixou explicito o que pensa das universidades: uma balburdia.

Em contraponto a este pensamento convidamos quem conhece a realidade do ensino público para refletir sobre o tema “Universidade Pública, Ciência e Soberania Nacional”, com os professores Wagner Romão, que foi presidente da ADunicamp na gestão 2018/2020, docente de Ciência Política da Unicamp e Guilherme Mello, diretor da ADunicamp também na gestão 2018/2020 e professor do Instituto de Economia da Unicamp e coordenador do programa de pós-graduação em Desenvolvimento Econômico.

PODCAST ADU

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O que aprendemos com as pandemias? Estamos preparados para outras possíveis pandemias? O que podemos esperar do futuro? Fizemos a lição de casa? Essas e outras dúvidas foram abordadas no Ep. 8 do Podcast ADu, e respondidas pelos infectologistas e professores da Unicamp Raquel Stucchi e Rodrigo Angerami.

Na abertura do episódio, a presidenta da ADunicamp, professora Silvia Gatti traz um minucioso resgate histórico das pandemias que acometeram a sociedade mundial nas últimas décadas.

Confira!!

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Professor, Professora, você sabia que de Maio/2012 a Dezembro/2021 a INFLAÇÃO ACUMULADA TOTALIZOU 77,46%, a ARRECADAÇÃO do ICMS do Estado de São Paulo ULTRAPASSOU o índice de 80% e o REAJUSTE DO SEU SALÁRIO FOI DE APENAS 27,01%? 

⚠ OS NÚMEROS FALAM POR SI! POR ISSO, É FUNDAMENTAL A PARTICIPAÇÃO DE TODAS/OS NA ASSEMBLEIA DE DOCENTES DA UNICAMP QUE OCORRERÁ NO PRÓXIMO DIA 09 DE FEVEREIRO DE 2022, A PARTIR DAS 11H45 ⚠

📌 Importante: por segurança sanitária, todos/as deverão se inscrever para participar da ASSEMBLEIA até às 17 horas do dia 08 de fevereiro de 2022, pelo e-mail rose@adunicamp.org.br, indicando se irá participar de maneira on-line ou presencial.

⚠ A Diretoria da ADunicamp irá propor seguir o indicativo do Fórum das Seis: SEM NEGOCIAÇÃO DE FATO, os/as Docentes NÃO DEVEM INICIAR O SEMESTRE LETIVO!

A explosão de casos da variante Ômicron levou recentemente o mundo a estabelecer recordes diários de infecção por Covid-19.

No Brasil, no entanto, a escassez de testes e um “apagão de dados” nos sistemas do Ministério da Saúde, deixaram o país à deriva e no escuro no trato com a pandemia. Este cenário resultou em um início de 2022 sem que tivéssemos o conhecimento real da dimensão do avanço da contaminação em solo nacional.

Sobre isso, o Podcast ADu entrevistou dois especialistas em gestão da saúde pública: o diretor da ADunicamp, Gustavo Tenório Cunha, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, com larga experiência em apoio à gestão com ênfase em atenção básica; e Maria Filomena de Gouveia Vilela, epidemiologista, professora da Faculdade de Enfermagem da Unicamp e do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva: políticas e Gestão em Saúde da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

#PodcastADU

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