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Antropotretas

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By Antropotretas

Antropotretas é um podcast de divulgação científica voltado pros debates entre a antropologia e a agenda social do presente. Quinzenalmente nos encontramos para discutir quais tretas a antropologia compra, quem são seus aliados e rivais. A equipe é formada por Patrícia Pinheiro, Camilla Iumatti Freitas, HP Rodrigues, Leonardo Pinheiro e Thiago Oliveira.
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Ligas e lutas Camponesas

AntropotretasOct 22, 2021

00:00
01:47
espraiando - Erva Brava #04
Jun 20, 202338:15
destalar o fumo - Erva Brava #03

destalar o fumo - Erva Brava #03

O fumo está presente no cotidiano de muita gente, mesmo com ambientes controlados e todas as campanhas de prevenção aos efeitos da nicotina. Mas uma coisa que parece parte de um passado distante, ou sequer imaginado, é o cotidiano das plantações de tabaco e como as folhas largas e pesadas da planta se convertem e dão sentido ao cotidiano de quem trabalha com ela. No episódio de hoje viajamos entre Alagoas e o Rio Grande do Sul pra entender como o tabaco forma parte da história de famílias de trabalhadoras rurais e agricultores como uma cortina de fumaça opaca e pesada.

Apr 11, 202328:01
Os casulinhos brancos – Erva Brava #02

Os casulinhos brancos – Erva Brava #02

Da barra da calça à camisa branca, o algodão está em todo lugar. Um dos principais cultivos e marca do processo de desenvolvimentro industrial, o algodão foi um importante elemento na constituição das primeiras indústrias a partir do processo de produção têxtil. Contudo, a história do algodão mistura-se às de tantas vidas subjulgadas pelas desigualdades. No episódio de hoje percorremos algumas dessas histórias para conhecer a história do algodão e da comunidade quilombola de Cruz da Tereza, no município de Coremas, interior da Paraíba.

Jan 31, 202320:53
Gosto de mel travoso – Erva Brava #01

Gosto de mel travoso – Erva Brava #01

Entre canaviais, usinas, cantos de trabalhadores, folgazões e queimas, o mel da cana-de-açúcar misturou-se ao sangue das pessoas que tiveram suas trajetórias e relações com a terra moldadas pela exploração do trabalho nos canaviais e usinas. O primeiro episódio de Erva Brava explora as relações entre as histórias da chegada da cana-de-açúcar ao nordeste do Brasil, sua incorporação à história nacional e transformação e traduções feitas a partir das brincadeiras, cantos, danças e performance de brincantes do maracatu e do cavalo marinho na Nordeste brasileiro.

Participantes
Alexandra de Lima Cavalcanti (Historiadora, gestora cultural e doutoranda em Antropologia)
Manoelzinho Salustiano (Artesão carnavalesco, amante da cultura popular, presidente da Associação de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco)
Nylber Silva (Biólogo, professor e pesquisador da etnobiologia, e brincante do cavalo marinho)

Recomendações
Episódio - Cultura não é só lazer, com Maciel Salu

Ficha técnica
Roteiro e locução: Camilla Iumatti e Patrícia Pinheiro
Edição e montagem: Thiago Oliveira
Trilha e música original: HP Rodrigues
Apoio técnico e locução: Leonardo Pinheiro
Engenharia de som: Produtora Barquinho
Realização: Coletivo Antropotretas

Créditos
Neste episódio usamos áudios de Alceu Valença (Cana Caiana), Björk (Atom Dance), Ichiko Aoba (Perfum d'etoilles), Gonzaguinha ( O cortador de cana), Maracatu Nação de Oxalá, Cambinda Brasileira de São Lourenço da Mata e o canto do Caboclos de Lança de São Lourenço da Mata e Cavalo Marinho Estrela de Ouro.

Nov 29, 202241:48
ERVA BRAVA – teaser

ERVA BRAVA – teaser

Entre um jardim e uma floresta é possível vislumbrar o universo de relações complexas de dominação, violência, destruição, cura e transformação que conectam as plantas e o  registro de um povo em um momento do tempo. São essas questões que formam o fio condutor das histórias que contaremos em Erva Brava, nossa nova série.

Nov 21, 202201:16
#30 - Plantas por todo lado

#30 - Plantas por todo lado

Não tem pra onde correr. As plantas estão em todo lugar e fazem parte do nosso cotidiano. No episódio de hoje voltamos aos trabalhos e conversamos sobre como as plantas se misturam e costuram nossas biografias e nossa relação com o fazer antropológico. O episódio é também uma preparação para a próxima série do Antropotretas que você poderá acompanhar em breve. 

Nov 03, 202231:28
#29 - Ao som dos bastidores (com Carol Parreiras)

#29 - Ao som dos bastidores (com Carol Parreiras)

Entre os meses de outubro de 2021 e abril de 2022 a equipe do Antropotretas esteve empenhada na produção da série Ligas Camponeses, em que percorremos as disputas e violências contra camponeses organizados no interior da Paraíba desde a década de 1950 até o presente. Partindo da experiência de produzir nossa primeira série narrativa, o episódio de hoje fala justamente sobre as nuances, particularidades e desafios da produção do podcast desde os seus bastidores. A conversa contou com a participação de Carol Parreiras, uma das produtoras do Campo Podcast junto com Paula Lacerda que também tem se aventurado pelos processos de experimentação sonora e estruturas narrativas.

Pode não parecer ou ficar exatamente nítido no produto final, mas o processo de construção de um podcast é marcado por várias dúvidas, negociações e experimentações que fazem parte do dia a dia dos bastidores. Quem convidar, que tom dar à gravação, quais equipamentos usar, como conduzir uma história, quanto tempo um episódio deve durar são questões que fazem parte desse universo. Pensando nas formas de divulgação científica, essas questões somam-se ainda a duras e longas jornadas de pesquisa em acervos, a tentativa de encontrar sons e ambiências que reconstruam aspectos importantes da narrativa e que permitam mergulhar nas histórias não apenas a partir das vozes das pessoas, mas de várias camadas de som.

Neste episódio discutimos esses pontos a partir da uma reflexão conjunta entre nossa equipe, responsável pela produção da série Ligas Camponesas, e a Carol na produção da série Sentidos de Campo. Em Sentidos do Campo, Paula Lacerda e Carol Parreiras descrevem o processo de pesquisa e o cotidiano da cidade de Altamira, lugar onde Paula realiza pesquisa há mais de uma década e que foi objeto de sua tese de doutorado sobre o caso dos meninos emasculados de Altamira. No processo de produção dos podcasts refletimos sobre a construção dos arquivos sonoros, o dia a dia do que não vai ao ar, as escolhas, experimentações e o exercício de traduzir os procedimentos de investigação para uma linguagem sonora.

O episódio conta com participação de Carol Parreiras como convidada e foi apresentado por Camilla Iumatti Freitas e Patrícia Pinheiro. A montagem é de Leonardo Pinheiro e mixagem de HP Rodrigues, da produtora Barquinho. A gestão de redes sociais, arte e produção é de Thiago Oliveira. Esse podcast faz parte da Rádio Keke-kere de podcasts em Antropologia. Para saber mais, visite nosso site: www.antropotrettas.com


Jun 07, 202259:05
Reparação - Ligas Camponesas #07

Reparação - Ligas Camponesas #07

Nem sempre o debate sobre reparação é fácil. Ele envolve um exercício difícil de descrever, mensurar, avaliar e tentar transformar violências e sofrimentos em unidades que possam ser material, moral e juridicamente semelhantes. No contexto das lutas camponesas, essa discussão tem ainda outras tantas dificuldades que dizem respeito tanto à pouca legibilidade que as violências sofridas tiveram frente ao sistema de justiça, como também com as configurações coletivas que a violência estatal e das milícias privadas impuseram. É nesse sentido que o lema das movimentações por reparação contra os efeitos da violência política, especialmente a partir da ditadura, se baseiam a restituição da memória, da verdade e da justiça.


Neste o último episódio da série ligas camponesas nossa discussão é sobre como lidar com a dor e com os efeitos da violência no presente. Quais as tentativas produzidas para reparar as violações aos direitos humanos de populações camponesas e também como essas tentativas visibilizaram as discussões e perspectivas de futuro construídas pelos próprios camponeses? A gente tentou localizar essas discussões voltando ao nosso primeiro episódio e investigando os efeitos dessa mobilização feita por camponeses, aliados, organizações de defesa dos direitos humanos e pelo próprio governo aqui na Paraíba. Nos acompanharam nessa conversa as professoras Patrícia Ramiro e Iranice Gonçalves, além de Weverton Rodrigues, um dos mobilizadores do Memorial das Ligas e Lutas Camponesas. Mais informações e material complementar sobre a série e sobre nossos convidados e convidadas estão no nosso site, em www.antropotretas.com

A série ligas camponesas é uma produção do Antropotretas, com apoio da produtora Barquinho. O roteiro deste episódio é de Patrícia Pinheiro, que também é responsável pela narração e condução junto com Camilla Iumatti Freitas. Montagem e edição de Leonardo Pinheiro, com mixagem e trilha original de HP Rodrigues. A produção e arte é de Thiago Oliveira. 

Apr 02, 202237:22
Uma nova fase da luta - Ligas Camponesas #06
Apr 01, 202236:52
Rumores - Ligas Camponesas #05

Rumores - Ligas Camponesas #05

Dizem que os tamanhos das fofocas é proporcional ao tamanho de sua importância. Se isso é verdade talvez seja uma pista para entender a série de rumores, teorias fantásticas e elaborações em torno das ligas camponesas. A bem da verdade, a transição entre os anos 1950 e 1970 foi bem complicada no contexto camponês. As turbulências e perseguições que iriam se tornar cada vez mais frequentes após o golpe militar de 1964 no mundo rural nordestino já tinha expressões bem fortes e violentas, estimulando movimentos de resistência e também de exílio.

No quinto episódio da série ligas camponesas falamos sobre esses rumores em torno das organizações camponesas, em especial no contexto das ligas. Mais do que fofocas sem fundamento, esses rumores ocupam uma posição importante na repressão à mobilização camponesa porque se baseavam em valores que eram duramente combatidos naquele momento. Os rumores ajudaram a construir no imaginário público a ideia das ligas e de outros movimentos sociais como organizações criminosas, como "inimigos comunistas" com uma ideologia perversa que deveria ser combatida. O script dessa história vocês já devem imaginar, mas a gente conta com mais detalhes nesse episódio. 

Feb 17, 202238:24
Ligas Camponesas - O encontro de Elizabeth e João Pedro Teixeira

Ligas Camponesas - O encontro de Elizabeth e João Pedro Teixeira

Nesse episódio convidamos a quem nos escuta a conhecer uma das histórias mais marcantes das ligas e lutas camponesas. Apresentamos o encontro de Elizabeth Teixeira e João Pedro Teixeira, ícones da luta camponesa e das disputas pela democracia no campo. O cordel é de autoria de Thiago Oliveira, com narração de Fernando Domingos e produzido pelo Antropotretas e pela Produtora Barquinho. Mais informações estão em nosso site: www.antropotretas.com

Feb 01, 202207:49
Encontros - Ligas Camponesas #04

Encontros - Ligas Camponesas #04

A história de qualquer mobilização social é marcada pelos encontros e desencontros das pessoas que fazem parte e se sentem companheiras de luta. No caso das ligas camponesas não foi diferente. O encontro de João Pedro e Elizabeth Teixeira, entre as famílias dele e de sr. Pedro Fazendeiro e o encontro entre a história das ligas em Sapé e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande misturam muitos caminhos. Em comum, esses encontros têm a tentativa de garantir melhores condições de vida. Há também bastantes desencontros, despedidas traumáticas e ausências. No quarto episódio falamos sobre as esses (des)encontros que criam histórias e marcam as lutas camponesas na Paraíba e pelo mundo. Falamos sobre o encontro de João Pedro e Elizabeth, entre o cineasta Eduardo Coutinho e Elizabeth Teixeira, e também do nosso encontro com o Memorial das Ligas Camponesas que marca o presente e preserva o passado da memória camponesa na Paraíba. 

O episódio é uma produção do Antropotretas com produção da Produtora Barquinho. O roteiro é de Patrícia Pinheiro, com montagem de Leonardo Pinheiro e mixagem de HP Rodrigues. Thiago Oliveira apresenta o cordel do encontro de João Pedro e Elizabeth, aqui narrado por Fernando Domingos. Também ouvimos as vozes de Elizabeth Teixeira e Eduardo Coutinho que fazem parte do filme "Cabra Marcado pra Morrer", dos companheiros do Memorial das Ligas Camponesas (Gil, Nathan e Josilene) e Sérgio Barcellos.

Mais informações sobre o podcast podem ser obtidas em nosso site www.antropotretas.com


Jan 13, 202251:52
Desamparo - Ligas Camponesas #03

Desamparo - Ligas Camponesas #03

A história da luta camponesa e da consolidação das ligas no interior da Paraíba é  marcada por inúmeras fraturas. São fraturas nos encontros entre parentes e famílias, nas longas interrupções, na presenta constante das pessoas ausentes. Essas fraturas e ausências têm sua razão tanto na necessidade de fugir e se esconder como modo de proteção para manter sua sobrevivência, mas também é o resultado do cotidiano de  violências políticas e de Estado que marcavam o mundo rural paraibano na primeira metade do século passado e durante a ditadura militar. No episódio de hoje exploramos algumas dessas histórias sobre saudade, desejo de presença e as possibilidades de reparação entre famílias que ficaram desamparadas pela ausência imposta por essas violências


O episódio tem roteiro e narração de Patrícia Pinheiro, com áudios da Comissão Estadual da Verdade da Paraíba, e de Nathan do Memorial das Ligas Camponesas, em Barra de Antas, Sapé; Grabriela Novaes colaborou com a leitura do poema em homenagem a Pedro Fazendeiro e Leonardo Pinheiro com a leitura do noticiário. A edição e mixagem é da Produtora Barquinho. 

Dec 10, 202144:06
Terra e trabalho - Ligas Camponesas #02

Terra e trabalho - Ligas Camponesas #02

Dois aspectos são centrais para a compreensão da história das formação e atuação das ligas camponesas no nordeste brasileiro. O primeiro desse aspecto é a distribuição das terras na região, e as formas de exploração do trabalho e da mão de obra. No episódio dessa semana continuamos apresentando a história e pessoas que fazem as ligas pensando os efeitos da concentração de terra e dos regimes de trabalho para a conflagração das disputas por direitos.
Nov 16, 202127:16
O Engenho e a Reforma - Ligas Camponesas #01

O Engenho e a Reforma - Ligas Camponesas #01

Durante a primeira metade do século XX o Nordeste brasileiro foi o cenário de intensas mobilizações de grupos populares e categorias de trabalhadores. O ambiente político era marcado por tensões em torno da continuidade das formas históricas de opressão. Enquanto nas cidades as questões giravam em torno das condições de trabalho nas fábricas, no campo as desigualdades persistiam pela manutenção de regimes de trabalho exploratórios que datavam no período colonial e imperial. 

No primeiro episódio da série Ligas Camponesas a gente apresenta o contexto político e de formação das ligas camponesas, pensando junto sobre as tensões e disputas que faziam parte daquele cenário. Nosso propósito é pensar a vida de pequenos proprietários a partir das tramas macro institucionais e de como elas alimentavam a vida nos engenhos, usinas e lotes até a emergência da Liga Camponesa do Engenho Galiléia, em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Esse destino é nosso passaporte de entrada para a história das ligas que você vai acompanhar conosco ao longo das próximas semanas.


Esse episódio contou com roteiro de Patrícia Pinheiro e Thiago Oliveira, edição de som de Leonardo Pinheiro e mixagem de HP Rodrigues, que também é responsável pelas músicas de trilha. A condução do episódio é de Patrícia Pinheiro e Camilla Iumatti Freitas, com participação de Gilney Viana (entrevista) e Elizabeth Teixeira (TV Pernambuco) e os arquivos da Agência Nacional. Mais informações sobre a série e sobre o Antropotretas estão disponíveis em nosso site: www.antropotretas.com

Oct 28, 202119:12
Ligas e lutas Camponesas

Ligas e lutas Camponesas

O ambiente de disputas conflagradas que são as disputas de terra no Brasil tem um longo histórico. Ele é resultado das nossas questões mais resolvidas com os diversos grupos sociais que historicamente foram se encontrando e desencontrando. Saindo das grandes cidades e indo para os arredores e interiores do Brasil, esse universo de disputas tem sido marcado por sangue, dor e apagamentos.

Ligas camponesas é uma série narrativa especial do Antropotretas. Nela vamos contar a história de pessoas com João Pedro e Elizabeth Teixeira, Margaria Maria Alves, Pedro Fazendeiro e outros tantos nomes que na segunda metade do década passada constituíram um importante universo de disputas pela regularização da terra e pelos direitos de trabalhadores rurais e agricultores. Essa é uma história que conecta lugares, pessoas e temporalidades muito variadas que permitem entender não apenas uma porção da história da Paraíba, mas o universo de questões e problemas que persistem ainda hoje. A série é uma produção em seis episódios com colaboração da produtora Barquinho.

Para saber mais, confiram nosso site.
Oct 22, 202101:47
#28 - campos, corres, freelas & jobs

#28 - campos, corres, freelas & jobs

Se tem um dilema compartilhado por cada pessoa hoje é encontrar e manter o tal falado emprego. Apesar de todos os retrocessos na legislação trabalhista e na retirada de direitos, a CLT ainda é a segunda mais queridinha na vida de cada um de nós, perdendo apenas para a aprovação no concurso. Brincadeiras à parte, corres, freelas, bicos, jobs e outros termos tem se tornado cada vez mais frequente em um cenário em que é preciso repensar  as relações entre o mundo da universidade e o exercício profissional da antropologia. E esse é justamente o tema do nosso último Antropotretas no bar, nossa temporada de conversas durante as férias pandêmicas. Agora que superamos a vida no app, fomos vacinados, pensamos no futuro e exortamos a sofrência, é hora de correr atrás daquele emprego tão almejado. Reunimos aqui nossas apresentadoras, a Camila, a Stephanie e a Patrícia para conversar sobre os encontros e trajetórias de cada uma de nós com a antropologia, a partir e além da universidade.

Nesse episódio a gente mencionou o livro "Entre Saias justas e jogos de cintura", organizado pela Soraya Fleischer e Aline Bonetti, publicado pela editora Mulheres, de Florianópolis. Mencionamos também a apresentação da professora Daniela Manica que integrou os seminários do CASCA (Coletivo de Antropologia e Saúde Coletiva) da Universidade de Brasília, em 2020. A Daniela e a Soraya são as apresentadoras do podcast Mundaréu, que também faz parte da Rádio Kerekere.

Dicas e recomendações:
Se você quiser conversar um pouco mais sobre o mundo do trabalho, a gente recomenda que você escute o episódio especial sobre o antropólogo no mundo do trabalho publicado pelo Conversas da Kata. Além disso, recomendamos o Trabalho de Campo, um podcast produzido pelo Hugo Virgílio e especialmente dedicado a falar sobre formas de inserção profissional da antropologia a partir de trajetórias de outros profissionais.

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Essa temporada é uma realização coletiva entre pesquisadoras vinculadas ao Antropotretas com coprodução da Barquinho Produções. O podcast também faz parte da Rádio Kerekere de podcasts em Antropologia. A ilustração usada no card é uma intervenção a partir do trabalho de Queenbe Monyei, que vocês podem conhecer aqui.

Onde nos encontrar: Website | Twitter | Instagram


Créditos
:
Concepção, pesquisa, roteiro e apresentação deste episódio: Camilla Iumatti Freitas, Stephanie Sacco e Patrícia Pinheiro.
Edição e montagem: Leonardo Pinheiro.
Mixagem: HP Rodrigues
Produção e arte: Thiago Oliveira.
Coordenação Geral: Patrícia Pinheiro

Sep 09, 202130:46
#27 - nos passos do brega

#27 - nos passos do brega

Quando a gente descreve algo como “brega” em geral isso tem um atributo negativo. É algo fora de lugar, até mesmo ridículo e cafona. Mas, como diz aquela música “ninguém é perfeito e a vida é assim”. É nas coletâneas de marcantes gravadas no CD c que a gente manda pra pessoa amada, ou mesmo naquela playlist só toca as melhores músicas para viver os piores momentos que o brega revela seu potencial mais intimista e transformador. Mas não é só nessa dimensão que ele está presente. Em suas múltiplas formas de expressão, o brega está também nas ruas, nos carros, no som  dos alto falantes ou  nos fones de ouvido de qualquer cidade brasileira.

A conversa sobre o brega é também uma conversa sobre os modos de demarcação e valoração da diferença social e da sua produção como desigualdade. Sob o rótulo de cafona, existem elaborações em torno do gênero, de raça e classe, do direito de viver o espaço da cidade. Afinal, o que o brega pode nos contar sobre a forma como vivemos tempo e espaço no Brasil? Para debater isso no episódio de hoje cruzamos de leste a oeste e convidamos o professor Thiago Soares e Lux Ferreira Lima, antropólogue e doutorande na Universidade de São Paulo.

Ah, e se você quiser ouvir ou colaborar com nossa playlist coletiva, é só vir aqui.

Essa temporada é uma realização coletiva entre pesquisadoras vinculadas ao Antropotretas com coprodução da Barquinho Produções. O podcast também faz parte da Rádio Kerekere de podcasts em Antropologia.

Onde nos encontrar: Twitter | Instagram 

Créditos:

Concepção, pesquisa, roteiro e apresentação deste episódio: Camilla Iumatti Freitas.

Edição e montagem: Leonardo Pinheiro.
Mixagem: HP Rodrigues

Produção e arte: Thiago Oliveira.
Coordenação Geral: Patrícia Pinheiro

Aug 12, 202132:18
#26 - a cultura dos astros

#26 - a cultura dos astros

Dizem que na graduação em ciências sociais, a astrologia é disciplina ofertada no primeiro semestre do curso. Obviamente isso não é verdade, mas o fato é que a cultura dos astros e o estudo de suas relações sobre nossas noções de pessoa, vida e sociedade são uma boa forma de olhar para o que é ciência. A astrologia pode ser interessante para a antropologia por outras tantas razões também: pelo modo como ela manuseia sistemas de relações, pela sociabilidade criada entre pessoas a partir dela tanto por parte de quem acredita quanto de quem rejeita, e também por ser uma forma de colocar questões que dizem respeito a debates complexos, como esse clássico sobre a relação entre estrutura social, indivíduos e as possibilidades de mudança.

Na nossa conversa de bar a gente escolheu esse tema tão prosaico e cotidiano como exemplo pra discutir as relações entre acreditar em alguma coisa e acreditar em quem acredita em algo. Também falamos sobre conhecimento, ciência e sobre o avanço desse movimento anticiência e negacionista que tanto nos preocupa. E pra essa conversa convidamos a antropóloga e astróloga Cintia Di Giorgi e o sociólogo Sergio Botton de Barcellos.

O Antropotretas está disponível em todos os tocadores e você pode conversar conosco lá pelo Twitter ou pelo Instagram. Esse episódio foi apresentado por Camilla Iumatti Freitas e Stephanie Sacco, também responsáveis pelo roteiro. A produção é da Barquinho. Leo Pinheiro é responsável pela edição e HP Rodrigues pela montagem e mixagem. A coordenação é de  Patrícia Pinheiro, com assistência de Thiago Oliveira.

Jul 29, 202138:43
#25 - uma picada de esperança

#25 - uma picada de esperança

Tudo que o Brasil precisa nesta altura do campeonato é uma dose de esperança, aliás, uma picada de esperança. Após uma era inteira de sofrimento que levou mais de meio milhão de brasileiras e brasileiros, em janeiro de 2021 começamos as primeiras campanhas de vacinação para a covid-19. Hoje a vacina está cada vez mais próxima de nós e provavelmente muitos de nós já tenhamos sido vacinadas ou conhecemos alguém que foi.

Nesse cenário de ansiedade e esperança pra levar aquela picadinha gostosa e poder performar imunizada,, também tem ganhado destaque um conjunto de outros personagens. Esse cardápio tem o especialista de internet, a pessoa que é antivacina e também o sommelier de vacinas! Enfim, não dá pra negar que os roteiristas dessa série chamada Brasil não são criativos.

Hoje a gente mistura a conversa de bar com a fofoca da fila da vacina, e para dar conta desse universo de histórias, a Stephanie e a Camila receberam a Tainá Costa, mestranda em Estudos Culturais pela USP e que vem estudando as formas de organização de grupos antivax na agenda política brasileira cada vez mais marcada pelo clima de polarização.

Mas e aí, como está a situação para vocês? Já tomaram a vacina? Tão na fila igual a gente? Bora bater um papo enquanto espera o nosso querido Zé Gotinha pra tirar uma foto? Se quiser conversar conosco, a gente está no  Twitter e Instagram. Manda teu causo, conta pra gente o que achou do episódio!

Créditos:
Concepção, pesquisa, roteiro e apresentação: Camilla Iumatti Freitas e Stephanie Sacco + Edição e montagem: Leonardo Pinheiro e HP Rodrigues + Produção e comunicação: Thiago Oliveira + Coordenação geral: Patrícia Pinheiro

Jul 15, 202136:14
#24 - amor e política em tempos de aplicativo
Jul 01, 202132:40
#23 - campo, suor e sangue

#23 - campo, suor e sangue

Longe de ser o “ópio do povo”, o futebol é palco de representações de disputas e conflitos sociais que formam a sociedade brasileira. A pouca visibilidade do futebol feminino profissional, ou as reiteradas cenas de racismo e LGBTfobia nos estádios, por exemplo, ilustram nossas dificuldades em debates em torno da equidade e justiça social. E quando se trata de torcidas, as experiências são tão múltiplas e diversas de modo que o ato de torcer e a paixão por um time se misturam, aproximam e divergem na forma como esses debates são vividos.

Pensando em como questões raciais organizam nossa sociedade, a gente resolveu parar e ouvir o que o futebol fala sobre raça e racismos. Para isso, reunimos relatos de torcedoras e torcedores de todo o país para pensar um pouco sobre como é feio o meio de campo entre a rua, o estádio e o campo, ou entre a arena social e o campo. Nossa questão principal foi que tipo de experiências e histórias esses torcedores tiveram sobre como raça e desigualdade social são vividas no estádio, fosse no campo ou na arquibancada.

O convidado da semana foi o Phelipe Carvalho, jornalista esportivo e doutorando em Antropologia na Universidade Federal de São Carlos. A apresentação foi de Patrícia Pinheiro, também responsável pelo roteiro. A edição ficou a cabo de Leonardo Pinheiro e Henrique Rodrigues.

Jun 10, 202144:22
Dibubukitane #02 - Direitos Indígenas

Dibubukitane #02 - Direitos Indígenas

No episódio anterior  conversamos com os indígenas Warao e agentes do estado sobre os principais caminhos para regularização migratória e acesso à documentação básica. Ter documentos é uma parte dos direitos decorrentes de sua condição como imigrantes e refugiados no Brasil. No entanto, há outros direitos acionados pelos Warao relacionados a sua condição indígena, direitos que os acompanham desde a Venezuela até os seus destinos finais. No Brasil, esses direitos se somam à legislação brasileira relacionada.

No episódio de hoje apresentamos as legislações que asseguram o acesso dos Warao no Brasil a direitos fundamentais como saúde e educação junto com os marcos que asseguram os direitos humanos dessa população em particular.

Dibubukitane é um podcast voltado para a construção de alternativas para lidar com a vida em um novo país voltado para indígenas refugiados da etnia Warao e outros migrantes.

O projeto é parte do Observantropologia, podcast do Observatório Antropológico. Para esta série,contamos com financiamento do Fundo Casa Socioambiental, e apoio institucional da UNILA, UFPB, UFRN, UFRPE e LACED/Museu Nacional.

Créditos
Neste episódio ouvimos as vozes de Sebastian Roa, Renata Maia, João Pacheco de Oliveira, Marlise Rosa, José Godoy Bezerra de Souza, Paulo Tupiniquim e dos indígenas Warao Efraim de Jesus Ramos, Ramon Gomez, Anibal Perez e Fiorella Lisenni Ramos Blanco.  A narração em português é de Lux Ferreira Lima, e Angela Facundo, Paula Hernandez e Luis Mesa em castelhano. Tradução e narração em Warao de Darwin Jesus Borja. Transcrições de Izadora Vieira e Valclécia Soares. A coordenação de pesquisa, entrevistas e checagem é de Angela Facundo, Mariana Dantas, Marlise Rosa e Rita de Cássia Melo Santos.

As músicas de trilha são Dimuka Saneri (canto Warao compilado na coletânea do Ministério del poder popular de los pueblos indígenas de Venezuela). A vinheta de abertura faz parte das aulas de alfabetização para o povo Warao da Associação Sal da Terra. A música é de Matheus Sol Sol com letra do povo Warao. A imagem que ilustra o card do episódio é de Catarina Barbosa para o portal Brasil de Fato (26 de agosto de 2020).

May 28, 202130:07
#22 - Menino ou menina?

#22 - Menino ou menina?

Depois que uma pessoa engravida, a partir do primeiro trimestre é possível fazer aquilo que é aguardado por muitos pais e mães: o exame de ultrassonografia para identificar o sexo do bebê. Essa exame, que permite identificar a genitália do bebê também é chamado de “sexagem fetal”. Há quem prefira guardar o segredo e daí aparece aqueles tão famosos chás de revelação, momento em que os pais inventam algum tipo de surpresa para revelar o tal sexo da criança que às vezes nem nasceu ainda. A treta que vem daí não é nada simples. Basicamente, se constroem dois mundos: o mundo dos meninos e o  mundo das meninas, o mundo azul e o mundo rosa, o mundo do brincar com carrinho e o mundo do brincar com bonecas. Essas situações mostram um pouco da nossa forma de lidar e estabilizar padrões de gênero. Dizendo de um modo mais simples, é como se a gente já definisse o que as pessoas são e como elas devem se comportar antes mesmo delas nascerem. A gente chama isso de padrão de gênero não apenas porque o gênero é o principal elemento dessas regras que vão ser construídas, mas porque é a própria ideia do que seja menino ou menina que vai sendo produzida com esses mundos tão separados.

Falar sobre padrões de gênero é falar sobre binarismos, ou seja, esse jogo entre ou isso ou aquilo, entre ou ser menino ou ser menina. E isso é um baita problema porque na nossa sociedade desigual, quem não se encaixa nisso sofre punições severas, geralmente, e também porque no final das contas, não é como se tivéssemos condições iguais entre as pessoas. Ao contrário!

Pra tentar entender um pouco sobre como a gente se mete nessa treta e como a gente pode ser mais crítico ao lidarmos com ela a gente chamou duas convidadas especiais. Uma delas é a Paloma Fernandes, que é blogueira, podcaster no PodParir e no Pronto Dormiu, e também faz acompanhamento de pessoas que estão em processo de amamentação. Ah, e ela ainda é mãe de quatro meninos. Ao lado dela temos também a Marina Nucci, que é antropóloga e doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ e mãe de duas meninas. O octógono é formado também pelo nosso treteiro oficial: Marcos Carvalho.

Neste programa usamos áudios do Governo Federal e de Johannes Brahms  (Opus 49 Nummer 4  - “Wiegenlied” - canção de ninar). O roteiro deste episódio é de Camilla Iumatti Freitas e contou com edição de Leonardo Pinheiro e HP Rodrigues.

May 13, 202130:10
#Dibubukitane 01 - buscando los documentos - español

#Dibubukitane 01 - buscando los documentos - español

Los documentos son una parte importante de la ciudadanía. Con ellos, uno puede buscar sus derechos, participar en programas sociales y otras políticas de inclusión. Sin embargo, en el caso de los inmigrantes y refugiados, regularizar la situación migratoria y sacar los documentos en Brasil puede ser más difícil. Comunicarse en otro idioma, desconocer el funcionamiento de la burocracia en el nuevo país son problemas habituales en la vida cotidiana de las personas migrantes y refugiadas.

Este es el primer episodio de la serie Dibubukitane en su versión de habla española. Hoy vamos a contar cuales son las dificultades que se ponen en la experiencia de los refugiados indígenas de la etnia Warao. Con la crisis política y la inestabilidad económica en Venezuela, muchos venezolanos han tenido que abandonar sus hogares en busca de mejores condiciones de vida. En el caso de los pueblos indígenas, los efectos de la crisis se han sumado a otras violencias históricas y a las violaciones de los derechos humanos que ya han sufrido. Desde su llegada a Brasil en 2014, esa población de migrantes y refugiados indígenas se ha ido interiorizando y hoy se encuentran en varias ciudades brasileñas. Ante esta realidad, los problemas de acceso a la documentación se hacen más comunes debido a la forma de trabajar de los organismos públicos en cada contexto.

En el episodio de hoy, hablamos de la importancia y la función de la regularización de la situación migratoria y del acceso a los documentos básicos de las personas warao y  los caminos para obtenerlos. Nuestros relatos se basan en las experiencias vividas en algunas de las muchas ciudades donde han vivido los warao y pueden ser una forma de pensar en estrategias comunes para garantizar los derechos fundamentales de estas personas.

Dibubukitane es un podcast centrado en la creación de alternativas para hacer frente a la vida en un nuevo país para los refugiados indígenas de la etnia warao y otros migrantes.

El proyecto forma parte de Observantropologia, un podcast del Observatorio Antropológico. Para esta serie, hemos recibido financiación del Fundo Casa Socioambiental, y apoyo institucional de UNILA, UFPB, UFRN, UFRPE y LACED/Museu Nacional. En este episodio escuchamos las voces de Abel Calderón Moreno, Epifânio Moreno, Freddy Cardona, João Chaves, Luciana Menendes, Roberto Leite, Rafael Rattia y Wdson Fernandes. La narración en portugués es de Lux Ferreira Lima, en español de Angela Facundo, Luis Mesa y Luciana Menendes. Traducción y narración en Warao por Darwin Jesús Borja. Transcripciones de Izadora Vieira y Valclécia Soares. La dirección de la investigación y de las entrevistas son obra de Angela Facundo, Mariana Dantas, Marlise Rosa y Rita de Cássia Melo Santos.

La banda sonora está formada por Serayo (canto Warao recopilado por el Ministerio del Poder Popular de los Pueblos Indígenas de Venezuela) y la música de fondo compuesta por Riddman Production. La viñeta inicial forma parte de las clases de alfabetización para el pueblo Warao de la Associação Sal da Terra, con música de Matheus Sol Sol y letra del pueblo Warao. La imagen que ilustra la tarjeta del episodio forma parte de la colección del ACNUR (2021).

Apr 30, 202126:30
#Dibubukitane 01 - em busca dos documentos

#Dibubukitane 01 - em busca dos documentos

O acesso à documentação é parte importante do exercício da cidadania. A partir deles é possível exigir direitos, ser contemplado em programas sociais e outras políticas de inclusão e participação social. Contudo, no caso de migrantes e refugiados, a regularização da situação migratória e o acesso à documentação básica no Brasil pode ser mais complicado. As dificuldades de se expressar em outro idioma, o desconhecimento de como funciona a burocracia no novo país, e a própria acolhida em serviços e repartições são problemas comuns no cotidiano dessas pessoas.

Neste primeiro episódio da série Dibubukitane contamos como essas dificuldades aparecem na experiência de pessoas indígenas refugiadas da etnia Warao. Com a crise política e a instabilidade econômica na Venezuela, muitos venezuelanos e venezuelanas tiveram de deixar suas casas em busca de melhores condições de vida. No caso de povos indígenas, os efeitos da crise se somaram a outras violências históricas e violação aos direitos humanos já vividas por eles. A partir da sua chegada ao Brasil em 2014, essa população de migrantes e refugiados indígenas foi se interiorizando  e hoje encontra-se em diversas cidades brasileiras. Frente a essa realidade, problemas com acesso à documentação se tornam mais comuns pelos modos de funcionamento dos órgãos públicos em cada contexto.

No episódio de hoje, contamos sobre a importância e função da regularização da situação migratória e do acesso à documentação básica para os Warao, os caminhos para sua obtenção e como ela pode ser obtida. Nossas histórias partem de experiências em algumas dessas tantas cidades em que os Warao tem vivido e podem ser uma forma de pensar estratégias comuns para garantia dos direitos fundamentais dessas pessoas.

Dibubukitane é um podcast voltado para a construção de alternativas para lidar com a vida em um novo país voltado para indígenas refugiados da etnia Warao e outros migrantes.

O projeto é parte do Observantropologia, podcast do Observatório Antropológico. Para esta série,contamos com financiamento do Fundo Casa Socioambiental, e apoio institucional da UNILA, UFPB, UFRN, UFRPE e LACED/Museu Nacional. Neste episódio ouvimos as vozes de Abel Calderón Moreno, Epifânio Moreno, Freddy Cardona, João Chaves, Luciana Menéndez, Roberto Leite, Rafael Rattia e Wdson Fernandes. A narração em português é de Lux Ferreira Lima, em espanhol de Angela Facundo, Luis Mesa e Luciana Menendes. Tradução e narração em Warao de Darwin Jesus Borja. Transcrições de Izadora Vieira e Valclécia Soares. A coordenação de pesquisa, entrevistas e checagem é de Angela Facundo, Mariana Dantas, Marlise Rosa e Rita de Cássia Melo Santos.

As músicas de trilha são Serayo(canto Warao compilado na coletânea do Ministério del poder popular de los pueblos indigenas de Venezuela) e música de fundo composta pela Riddman Prodcution. A vinheta de abertura faz parte das aulas de alfabetização para o povo Warao da Associação Sal da Terra. A música é de Matheus Sol Sol com letra do povo Warao. A imagem que ilustra o card do episódio faz parte do acervo da ACNUR (2021)

Apr 29, 202129:01
#21 - Agro x Vegan

#21 - Agro x Vegan

Você pensa no que você come? Pensa sobre a origem dos alimentos, se eles te fazem bem, ou se têm algum impacto no meio ambiente?

A treta do terceiro episódio do Antropotretas é sobre comida. Mais especificamente, sobre como pessoas que são adeptas ao veganismo pensam em sua alimentação, e na treta que algumas delas tem com o agronegócio.

Pra falar desse assunto, duas pesquisadoras em momentos distintos de suas carreiras, mas que trabalham com divulgação cientifica da sociologia e antropologia da alimentação. Naomi Mayer, do Fome de entender, é cozinheira de profissão e mestranda em Antropologia pela Universidade Federal do Paraná. Junto dela chamamos a Elaine de Azevedo, nutricionista, doutora em Sociologia, docente da Universidade e criadora do podcast Panela de Impressão

A locução inicial e comentários explicativos são de Camilla Iumatti Freitas e a apresentação e roteiro de Stephanie Sacco.

Usamos áudios da Rede Globo e música de Dorival Caymmi.

Montagem e edição de som é de Leonardo Pinheiro, com mixagem e masterização de HP Rodrigues.

O Observantropologia é uma produção do Observatório Antropológico e faz parte também da rádio kerekere de podcasts em Antropologia. Você pode nos acessar pelas redes sociais no Twitter, Instagram ou também no nosso site onde você pode acompanhar outros projetos desenvolvidos pelo Observatório.

Apr 22, 202144:42
#20 - Donos da terra

#20 - Donos da terra

Conflitos fundiários se multiplicam Brasil afora, causando um rastro de violências que afeta diretamente povos e comunidades quilombolas, ribeirinhas, indígenas e demais grupos sociais que vivem em territórios cobiçados pelo agronegócio. São essas populações politicamente mais vulneráveis as maiores vítimas desse fogo cruzado sem fim. As vítimas desse fogo são as próprias pessoas que reivindicam esse direito, mas também seus aliados e aliadas.

No segundo episódio do quadro Antropotretas, para falar desse tema contamos com a participação de José Carlos Galiza, quilombola e representante da Coordenação Estadual das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Pará, a Malungu, e Luciana Gonçalves Carvalho, da Universidade Federal do Oeste do Pará, a UFOPA. Contamos também com depoimentos das quilombolas Damiana Tomaz, de Cruz da Tereza (Coremas, PB), Érica  Monteiro (Malungu, PA) e Zylene Terena (MS).

A locução inicial e comentários explicativos são de Stephanie Sacco e a apresentação e roteiro de Patrícia Pinheiro.

Áudios da banda de pífanos de Mestre Firmino Santino (Quilombo Caiana dos Crioulos) e da quilombola Paula, do Quilombo Brejo dos Crioulos.

Montagem e edição de som é de Thiago Oliveira, com apoio técnico de Leonardo Pinheiro, Anatil Maux de Souza e Glauco Machado.

O Observantropologia é uma produção do Observatório Antropológico e faz parte também da rádio kerekere de podcasts em Antropologia. Você pode nos acessar pelas redes sociais no Twitter, Instagram ou também no nosso site onde você pode acompanhar outros projetos desenvolvidos pelo Observatório.

[uma versão deste episódio foi atualizada em 03/04/2021]

Apr 01, 202145:49
#19 - Dibubukitane - vamos conversar?

#19 - Dibubukitane - vamos conversar?

Na primeira temporada do Observantropologia discutimos com vocês as políticas de refúgio e as dificuldades enfrentadas por pessoas da etnia Warao que saíram dos seus lugares de origem ou moradia em busca de melhores condições de vida no Brasil. Esse deslocamento forçado, que inclui os Warao e outros venezuelanos migrantes e refugiados, tinha como  principais razões a crise política, a instabilidade da economia e a pouca efetividade das políticas de assistência social no país. Nesse processo os Warao tiveram que descobrir e criar suas próprias formas de lidar com a burocracia, as diferenças linguísticas, o preconceito e a realidade da vida nas cidades brasileiras enquanto se entendiam como uma população indígena e refugiada. De lá pra cá aumentaram as distâncias e também perguntas que talvez passem despercebidas por muitos cidadãos brasileiros: que documentos eu preciso ter pra abrir uma conta no banco? Por que achar trabalho é tão difícil? Quem pode participar dos programas de assistência social do governo? Essas são questões que de simples têm muito pouco e para resolvê-las a gente precisa conversar. Dibubukitane é a expressão que em língua warao significa exatamente isso: vamos conversar? Esse é um espaço de conversa, acolhida e troca de experiências destinadas aos Warao. Ao longo desta série que vocês vão acompanhar aqui no Observantropologia, discutiremos o acesso à documentação, o direito à mobilidade, ao trabalho e as histórias de pessoas Warao em seu processo de construção de uma vida digna no Brasil. E aí, vamos conversar? Ah, antes de partir, essa vai ser uma série bilíngue warao-português.


Logo no início do episódio, a voz é da Eveline Lúcia Torres (UFPB) cantando a música Povo Warao (Letra de Matheuw Sol Sol) durante as aulas de alfabetização Warao (Associação Sal da Terra). Quem fez a narração foi Lux Ferreira Lima (USP). O depoimento apresentado no vídeo é de Jesus Desidério para o programa Interesse Público (episódio 809), do canal do MPF  e a música de fundo é Jubanasikoida, da coletânea de cantos Warao do Ministério del Poder Popular de los Pueblos Indigenas Venezuelano.

Essa série é produzida pelo Observantropologia, com apoio do Fundo Casa e parceria da UFRN, LACED/MN/UFRJ, UFRPE e UFPB.  

Mar 18, 202102:48
#18 - Aborto

#18 - Aborto

Nesse episódio do Observantropologia a gente resolveu discutir uma baita treta: o aborto e suas tentativas de descriminalização. Afinal, de que pessoas estamos falando quando discutimos aborto? Que questões são feitas e quais deveríamos estar fazendo pra chegar a uma resposta mais razoável sobre a saúde e direitos reprodutivos de quem precisa recorrer a um aborto? Esse é o primeiro episódio da série Antropotretas, em que convidamos especialistas para debaterem com a gente temas importantes do debate público na sociedade brasileira e como a antropologia se relaciona com eles. Nossos convidados para esse episódio foram a Rozeli Porto, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e Marcos Carvalho, antropólogo que realiza pós-doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O aborto é uma experiência que atravessa a vida de milhões de pessoas com útero pelo mundo, sejam elas mulheres cisgêneras ou homens trans. Esses abortos nem sempre são provocados, às vezes acontecem de forma espontânea por complicações na gravidez. Contudo, há situações em que as pessoas precisam recorrer a um aborto. Atualmente a legislação prevê três casos em que o aborto é regulamentado no Brasil: para salvar a vida da pessoa gestante; quando a pessoa é vítima de estupro; e em casos em que não há formação do crânio do bebê. Exceto por esses casos, realizar aborto de forma provocada é crime, e tanto gestante quanto profissionais de saúde podem ser presos no Brasil por isso. Com isso, a maior parte dos abortos acontecem de forma ilegal, em clínicas precárias e adotando métodos que não garantem a saúde de gestantes. Esse é um debate complexo e em geral polarizado em torno de grupos “pró-escolha” e “pró-vida”. Essas ideias de vida e escolha, de direito e autonomia sobre o corpo não são fáceis de responder, e ainda que nos últimos anos a gente tenha visto alguns avanços nos países vizinhos que regulamentaram leis que priorizam um debate seguro e legal, por aqui ainda há muito pra ser discutido.

O Observantropologia é uma produção do Observatório Antropológico e faz parte também da rádio kerekere de podcasts em Antropologia. Você pode nos acessar pelas redes sociais no Twitter, Instagram ou também no nosso site onde você pode acompanhar outros projetos desenvolvidos pelo Observatório.

O desenho que ilustra o card é de Daniella Graner.

Mar 04, 202129:12
Voltamos! A temporada 2021 vem aí
Feb 19, 202103:35
não é o fim, só um até logo

não é o fim, só um até logo

Chega essa época do ano e começa a temporada de despedidas e abraços, né? Essa é também uma época de reencontros e reflexões, uma época de pura troca. É nesse momento que a gente recebe as plantas e animais das amigas pra tomar conta enquanto elas visitam seus parentes. Pra alguns é a época de arrumar a casa pra receber as visitas. Esse ano essa vai ser uma época marcada por outras despedidas também. Tempos de dor, de saudade, de lembrança. 

Nesse episódio nós abrimos os álbuns de família pra pensar nossa história, caminhamos pela bagunça que foi 2020 e tentamos colocar uma moldura bonita pras coisas que aprendemos, os risos e os encontros. É um jeito de ter um pouco mais de esperança pras missões por vir.  Foram 8 meses de podcast, 16 episódios, muitos cafezinhos imaginados e sonhados entre João Pessoa, Recife, Conde, Pelotas, São Paulo, Aracaju, Campina Grande, Rio Tinto e outras tantas paisagens que nos conectaram pra falar sobre justiça, desigualdade, saúde, trânsitos, sonhos, outros modos de viver e fazer o mundo.

Para esse programa tivemos a companhia da
Soraya Fleischer, apresentadora do podcast Mundareu e professora da UnB. Também participaram do programa Patrícia Pinheiro, Stephanie Sacco, Anatil Maux de Souza, Glauco Machado, Thiago Oliveira e Camilla Iumatti Freitas, que também assina o roteiro.

Esse programa contou com áudios da banda Seu Pereira e Coletivo 401, Sara Tavares e Zabé da Loca, The Love Orchestra e Naoto Kubo. A arte que ilustra o episódio é de Thiago Oliveira a partir da foto de Ana Araújo para o projeto "As Loiceiras de Tacaratu".

E se você acha que a gente vai aguentar ficar muito tempo longe, tá enganado. Já já a gente aparece de novo no seu feed. Só ficar de ouvidos atentos. Até já já. 


Nossas redes Twitter Instagram

email: observantropologia@gmail.com


Nov 26, 202055:20
a cor da dor: anemia falciforme e racismos

a cor da dor: anemia falciforme e racismos

Essa foi uma daquelas conversas que nos deixam com um nó na garganta. Guiadas por Zuma Nunes, que participa da Associação Paraibana dos Portadores de Anemias Hereditárias, e também pelas pesquisadoras Uliana Gomes e Durvalina Lima, ambas vinculadas ao PPGA da UFPB, o episódio 15 do Observantropologia tem como tema a anemia falciforme. Com ela, a convivência cotidiana com a dor, a falta de assistência de saúde adequada, o racismo e a invisibilidade. Uma luta incansável e cotidiana para quem vive no corpo a anemia falciforme e tudo que a acompanha.

A conversa foi mediada por Patrícia Pinheiro, com produção conjunta das pesquisadoras do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB, Camilla Iumatti Freitas e Stephanie Sacco. A edição é de Anatil Maux de Souza. A obra que ilustra o card é do quadro "the root of the flower we do not know", da artista plástica zimbabuana Virginia Chihota, editada por Thiago Oliveira.

Dicas Culturais
Sites e blogs
Biblioteca Gertrudes Maria no site da Abayomi/ PB https://www.abayomipb.com.br/
Associação Paraibana dos Portadores de Anemias Hereditárias (ASPPAH) https://asppah.wordpress.com/
Meia Lua em mim http://conscienciafalciforme.blogspot.com/

Redes sociais
@anemia_falciforme_br |  @consciencia_falciforme | @meialuacommuitoamor
https://www.youtube.com/user/simonebruna15

Filme
Meia Lua Falciforme

Livros
- Quatro Décadas de Lua Minguante: O caminho até a cura da anemia falciforme, de Elvis Silva Magalhães
- Textos em Ciências Sociais- Pesquisas e conhecimento na Interface sociedade –Saúde, organizado por Ednalva Maciel Neves
- Meia lua em mim, de Alessandra Reis

Monografias e dissertações
-Essa anemiazinha": experiências de pais/responsáveis por crianças e adolescentes com a doença falciforme, de Bruna Pimentel.
-Colorindo conversas e desenhando histórias: experiências de crianças e adolescentes com doença falciforme na Paraíba, de Bruna Pimentel.
-“Doença que não tem cura, é para o resto da vida": etnografando a experiência de mulheres mães de crianças com doença falciforme no estado da Paraíba, de Uliana Gomes

Nossas redes

email: observantropologia@gmail.com
instagram: @observantropologia
Twitter: @observantropo

Nov 05, 202001:08:54
Invasão Psicodélica
Oct 22, 202040:03
Cuidado e Antropologia
Oct 08, 202038:53
Os Warao e as políticas de refúgio

Os Warao e as políticas de refúgio

O podcast de hoje atravessa fronteiras e nos leva até a Venezuela, que tem vivido uma grande crise humanitária que acabou resultando no deslocamento de mais de 5 milhões de refugiados e migrantes ao redor do mundo nos últimos anos. Aqui no Brasil, recebemos mais de 260 mil refugiados e migrantes venezuelanos, dos quais mais de 5 mil são indígenas Warao, também presentes na Paraíba.

Nossas convidadas são três pesquisadoras que têm se dedicado a investigações e a ação social de acolhimento desses refugiados e migrantes: Marlise Rosa, Angela Facundo e Rita Santos.

Legislação abordadas no episódio:

Lei do Refúgio: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9474.htm

Dicas das convidadas

Filme:

Um passaporte Húngaro https://www.youtube.com/watch?v=jD6KSNDus0c

Hijas de la luna https://vimeo.com/430717290

Los silencios https://www.youtube.com/watch?v=DUIhz4pd-H0

Livros:

SAID, Edward W.. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. São Paulo : Companhia das Letras, 2003.

JARDIM, Denise. Imigrantes ou Refugiados: Tecnologias de Controle e as Fronteiras. Jundiaí: Paco Editorial, 2017.

Músicas:

A vida de viajante

https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/82381/

Versão Warao de Alma Llanera: https://drive.google.com/file/d/1wmexT4uFPUhFCDp5O8hWVSSCEzCF2bRB/view?usp=sharing

A produção desse e de todos os programas do Observantropologia é realizada pelas pesquisadoras Camilla Iumatti Freitas, Patrícia Pinheiro e Stephanie Sacco. A equipe de edição é composta por Anatil Maux, Glauco Machado e Thiago Oliveira. A foto que ilustra a capa é de Marcelo Camargo e a arte foi feita por Thiago Oliveira.

Sep 24, 202001:03:22
Habitar Através das Ruínas

Habitar Através das Ruínas

Como habitamos nosso mundo? A partir dessa pergunta, os participantes da oficina colaborativa  "HABITAR E VIVER: bioconstrução, práticas agroecológicas e alimentação alternativa" montaram esse mosaico sonoro poético. Sons da cidade, do mar, dos pássaros, poemas e cantos que representam formas alternativas de habitar esse mundo em ruínas que não podemos escapar.


Poemas e canções do mosaico sonoro:

Celinha: Poema Negritude - Cadernos Negros: Melhores Poemas - 1998

José Régio: Poema Cântico Negro

Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa): XVIII Quem me Dera eu Fosse o Pó da Estrada & Há metafísica bastante em não pensar em nada

João Guimarães Rosa, trecho do livro Grande Sertão: Veredas

Cristina Tati - Óh Lua


Referências da introdução e encerramento do programa:

Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak, publicado pela Companhia das Letras em 2019

E a citação da antropóloga Anna Tsing é da página 23 do livro Viver nas Ruinas: paisagens multiespécies no Antropoceno, publicado pela IEB Mil Folhas em 2019


O episódio foi co-produzido por todos e todas as participantes da oficina: Amanda Lunkes, Gabrielle Gomes Maciel, Sheila, Daise de Jesus Marques, Guilherme Monteiro, Mateus Estrela, Adriennius Marques Carneiro, Leandro Luiz, Miguel Lua, Diego Vartulli, Oswaldo Giovannini, Larissa de Souza Mendes, Rodrigo Della Libera & Baba Rogério de Odé, com apresentação de Stephanie Sacco e co-produção de Camilla Iumati Freitas e Patrícia Pinheiro. A edição ficou a cargo de Anatil Maux de Souza, Glauco Machado e Thiago Oliveira.

A ilustração é de  Lilian Darmono.

Sep 17, 202020:32
Nas tramas da vida: saúde, tecnologia e biossegurança

Nas tramas da vida: saúde, tecnologia e biossegurança

Nos últimos meses quantas vezes você escutou a expressão “guerra contra a Covid”? A pandemia colocou em relevo uma semântica bélica para tratarmos de assuntos referentes à saúde. Os eventos desencadeados pela pandemia sinalizam para um movimento significativo de deslocamento da saúde desde o cuidado até a segurança. Foi esse o tema da nossa conversa com Jean Segata, pesquisador da UFRGS, sobre suas últimas discussões que relacionam e localizam a biossegurança numa discussão antropológica. Aproveitamos também para conhecer sua trajetória e nos aproximar de sua reflexão sobre tecnologias e as tramas da vida.

A conversa foi mediada por Camilla Iumatti Freitas, com produção conjunta das pesquisadoras do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB, Patrícia Pinheiro e Stephanie Sacco. A edição é de Anatil Maux de Souza, Glauco Machado e Thiago Oliveira. A capa  foi concebido por Thiago Oliveira a partir de ilustração de Olivia Holden.

Dicas Culturais

Jean

  • “Budapeste”, livro de Chico Buarque publicado pela Companhia das Letras (2003);
  • “Apesar de você”, música de Chico Buarque que integra o CD Chico Buarque, de 1970, e posteriormente regravada;
  • “Pela Internet”, música de Gilberto Gil que integra o CD, de 1996 e recentemente regravada para compor o CD “OK OK OK” (2018).

Camilla

  • “A vida não é útil” e “Ideias para adiar o fim do mundo”, livros de Ailton Krenak e publicados pela Companhia das Letras (2020).

Nossas redes

Sep 10, 202040:47
Além do que se vê: outras sensibilidades em campo

Além do que se vê: outras sensibilidades em campo

Como podemos fazer pesquisa em isolamento social indo além da tela do celular e do computador?

Essa pergunta foi o mote para a conversa do nosso quinto Antropologia a Conta-gotas. Stephanie Sacco conversou com o mestrando da UFPB Fabricio Brugnago e a professora María Elena Martínez Torres, que é do CIESAS, México e professora visitante na UFPB sobre seus experimentos de pesquisa e de docência. Tecendo suas histórias, eles nos contam como a ancestralidade e práticas de dentro e de fora da academia os ajudam a trabalhar outras sensibilidades para muito além do que se vê.

Links para as dicas:

Filme Xeker Jetí - Casa dos Ancestrais: https://www.youtube.com/watch?v=ejg-kXh0bDY&feature=youtu.be

III Mostra Arandu de Filmes Etnográficos: https://mostraarandu.blog/

A produção desse e de todos os programas do Observantropologia é realizada pelas pesquisadoras Camilla Iumatti Freitas, Patrícia Pinheiro e Stephanie Sacco. A equipe de edição é composta por Anatil Maux, Glauco Machado e Thiago Oliveira. A foto que ilustra a capa é de Fernanda Capibaribe (Xukuru Ororubá, Pesqueira, Pernambuco, 2007/2008) com produção artística de Thiago Oliveira. Este episódio contou com áudios de Kudasai e do videodocumentário Xucuru Oruba, com direção de Marcília Barros e produção da Santa Luzia Filmes.

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Aug 27, 202054:48
Dores, ausências e formas de luto

Dores, ausências e formas de luto

Este episódio do quadro Antropologia à conta-gotas tem um tema bastante sensível e importante: a morte em tempos de pandemia da COVID-19. Conversamos um pouco sobre a intensidade dos lutos em função da pandemia, as mudanças nos rituais funerários e as iniciativas de acolhimento dos enlutados atualmente. Nossos convidados foram Elisiana Trilha Castro, historiadora e presidente da ABEC, Pollyana Calado de Freitas (@pollycalado), doutoranda em Arqueologia pelo Museu Nacional (UFRJ) e Weverson Bezerra Silva (@weverson_bezerra), mestrando no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (UFPB) e teve mediação da Patrícia Pinheiro (PPGA/UFPB).

Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais

https://www.estudoscemiteriais.com.br/

Segura a Onda

https://seguraaonda.com.br/

Memoriais e Redes de apoio

Reliquía Rum: www.instagram.com/reliquia.rum/

Rede de Apoio às Famílias e Amigos de Vítimas Fatais de Covid-19 no Brasil: www.facebook.com/memorialcoronabrasil

Memorial Vagalumes: https://memorialvagalumes.com.br/inicio/

Memorial Covid Povos Ciganos: https://www.facebook.com/memorialcovidpovociganodobrasil



A Produção desse e de todos os programas do nosso Observantropologia é realizada pelas pesquisadoras Camilla Iumatti Freitas, Patrícia Pinheiro e Stephanie Sacco. A equipe de edição é composta por Anatil Maux, Glauco Machado, Thiago Oliveira. A produção artística é de Thiago Oliveira.

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Aug 14, 202053:50
Cultura não é só lazer

Cultura não é só lazer

Está no ar mais um Antropologia à conta-gotas! Neste programa bateremos um papo sobre políticas culturais e seus desdobramentos no momento atual que tenta equacionar: Covid-19, isolamento físico e lei Aldir Blanc. A conversa aconteceu com a pesquisadora e mestranda da Universidade Federal da Paraíba/UFPB, Laís Neckel e com o artista, rabequeiro e fomentador da cultura em suas diversas performances, o pernambucano Maciel Salú.

A conversa foi mediada pela pesquisadora Camilla Iumatti Freitas do Programa de Pós Graduação em Antropologia da UFPB.

Links deste programa:

Redes Sociais de Laís Neckel

https://www.instagram.com/laiscabraln/  @laiscabraln

Coletivo DanzÁfrica Mandén: https://www.instagram.com/danzafrica/ @danzafrica

Narrativas de Orí: https://www.instagram.com/institutokabure/ @institutokabure

Redes Sociais de Maciel Salú

https://www.instagram.com/macielsalu/ @macielsalu

https://www.instagram.com/projetoazougue/  @projetoazougue

Links das dicas dadas neste programa

https://www.instagram.com/leiemergenciacultural/  @leiemergenciacultural

https://www.instagram.com/cocodopneu/  @cocodopneu

Vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/salve-coco-do-pneu

Discografia nas Plataformas digitais:

Spotify: https://open.spotify.com/artist/1LyzlwNbT4RJp41INYKcC3?autoplay=true&v=A

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UChilMpZ96G8bvziCR7Re8gg

Youtube Music: https://music.youtube.com/channel/UChilMpZ96G8bvziCR7Re8gg

Deezer: https://www.deezer.com/br/artist/4687876/radio?autoplay=true

Google Play Music: https://play.google.com/music/preview/Aic3xg5klp3grwfm5c2blkebile?play=1&u=0

A Produção desse e de todos os programas do nosso Observantropologia é realizada pelas pesquisadoras Patrícia Pinheiro, Camilla Iumatti Freitas e Stephanie Sacco. A edição fica por conta de Glauco Machado, Thiago Oliveira e Anatil Maux. A produção artística e as artes é de Thiago Oliveira.

Você nos encontra também em nossas redes sociais:

https://www.instagram.com/observantropologia @observantropologia

https://www.facebook.com/observantropologia

https://observantropologia.wixsite.com/ufpb/News/Observat%C3%B3rio-antropol%C3%B3gico

Camilla Iumatti Freitas: IG @trilhasdocuidado

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Jul 31, 202045:56
Saúde Mental e Antropologia

Saúde Mental e Antropologia

O sexto programa do Podcast Observantropologia faz parte do quadro Pílulas Antropológicas. Para conversar sobre saúde mental convidamos Sonia Maluf (UFSC), professora visitante da UFPB e Rafaela Porcari, que é docente do curso de Terapia Ocupacional e mestranda na Antropologia da UFPB.

Conversamos sobre como vai nossa saúde mental como pesquisadoras, sobre a importância do olhar da antropologia e das ciências humanas no estudo da saúde, e como as trajetórias acadêmicas de Sonia e de Rafaela chegaram até a saúde mental.


Mediação: Stephanie Sacco @steph_sacco


Links para as dicas:


Livros indicados pela Sonia:

Cem anos de Solidão, Gabriel Garcia Marquez (https://www.record.com.br/produto/cem-anos-de-solidao/)

Amor em tempos de Cólera, Gabriel Garcia Marquez (https://www.record.com.br/produto/o-amor-nos-tempos-do-colera/)

Eu sou dinamite, Sue Prideaux (https://www.planetadelivros.com.br/livro-eu-sou-dinamite/303910)


Dicas da Rafaela:

Instagram:  Loucura e cidadania @loucidufpb


“Cem dias entre céu e mar”, do Amyr Klink, que tá disponível no podcast da Companhia das Letras (https://open.spotify.com/episode/4Gpl712egWboBeGXil1xcN?si=NQP1SVDFQ5WkPBB7bbxdjQ)


Dica Stephanie


Série EPIDEMIA do Podcast 37 graus (https://open.spotify.com/episode/3ioLYf4Q7sMw8mIHmX9TpM?si=gwHvRRzYSKmhSh5nvCjlnw)


A edição desse episódio foi feita por Thiago Oliveira e Glauco Machado.


A arte é de Thiago Oliveira.

Jul 16, 202040:01
Você já amou uma travesti?

Você já amou uma travesti?

O quinto episódio do Observantropologia é um episódio especial. E com tal, não podia deixar de ser uma surpresa também. Essa é uma edição pop-up, um formato mais curto, centrado na experimentação de linguagens e estéticas dentro do podcast e suas relações com a antropologia. No episódio recebemos Ayra Liberato, Lama Pretah e Mara Monte que fazem parte do projeto de extensão Cine Bixa. O Cine Bixa é coordenado pela professora Luciana Ribeiro e conta com a participação e colaboração ativa de pesquisadoras e alunes da UFPB, para saber mais acesse o link abaixo. Nesse episódio-espetáculo participamos de um slam, de um recital que explora as vivências e subjetividades de corpas travestis. Partindo da pergunta "você já amou uma travesti?" adentramos intimidades, mundos e afetos que constituem nossas experiências de vida como pessoas no mundo.

O episódio foi co-produzido por Arya Liberato, Lama Preta, Mara Monte, com apresentação de Camilla Iumati Freitas e produção de Patrícia Pinheiro e Stephanie Sacco. A edição ficou a cargo de Anatil Maux de Souza, Glauco Machado e Thiago Oliveira. O nome da musica é Brasa, da Jade Baraldo.


Links do Episódio de hoje:


Instagram Cine Bixa – https://www.instagram.com/cinebixa/

Ayra Liberato - https://www.instagram.com/ayrasl_/

Lama Pretah - https://www.instagram.com/lamapretah/

Mara Monte - https://www.instagram.com/maranomonte/

Camilla Iumatti Freitas - https://www.instagram.com/trilhasdocuidado/

Jul 08, 202014:52
Patrimônio do barro

Patrimônio do barro

No quarto programa do Podcast Observantropologia tivemos uma conversa sobre patrimônio cultural e produção artística em barro a partir de artesãos do Alto do Moura, em Caruaru, Pernambuco. A conversa contou com a participação dos pesquisadores Darllan Neves da Rocha e Mateus  Mota Lima e foi mediada por Patrícia Pinheiro. Darllan é mestre em Antropologia pela UFPB e doutorando em Antropologia pelo IFCS/UFRJ, enquanto Mateus é mestrando em Antropologia pela UFPB. Ambos têm desenvolvido pesquisas na região do Alto do Moura, focando nas narrativas locais sobre arte e patrimonialização da cultura popular. 


Links para as dicas:

Pandemia de Narrativas: @pandemiadenarrativas

Série Anthropológicas do Podcast MuseoLógicas da UFPE: @museologicas_podcast

Na pegada de artista: @circullusdeideias

Bibliografias:

INGOLD, Tim, Being Alive: essays on movement, knowledge and description, London, Routledge, 2011 (Trad. Bras. Fabio Creder. Petrópolis, Vozes, 2015).

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Cia. das Letras, 2019. Disponivel em: https://culturapolitica2018.files.wordpress.com/2019/09/ideias-para-adiar-o-fim-do-mundo.pdf


Produção: Camilla Iumatti Freitas, Stephanie Sacco e Patrícia Pinheiro

Edição: Glauco Machado e Thiago Oliveira.  Apoio do Laboratório Arandu (UFPB).

Arte: Thiago Oliveira, com fotografia de Darllan Neves da Rocha, “Artesão e obra Severino Vitalino”.

Música: Suíte ao Mestre Basto, de Anderson do Pife. Execução: Anderson do Pife e a Banda de Pífanos Zé do Estado no cd da Banda de Pífanos Zé do Estado, gravado no estúdio Carranca em Recife - PE, com Produção Musical de César Michilles e Produção Executiva da Página 21 - com apoio do Fundo de Cultura do Estado de Pernambuco.

Jul 02, 202033:38
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May 18, 202026:55