Arquivo Atlântico
By Tulio Rosa & Beatriz Cantinho
O projeto é financiado pela Fundação GDA e Fundação Calouste Gulbenkian, co-produção do Espaço do Tempo, e apoio Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas, C.C.Mindelo e Materiais Diversos.
Arquivo AtlânticoDec 24, 2020
[Conversas] Woie Kriri Sobrinho Patte. Território, ancestralidade e a Retomada Xokleng Konglui.
Encerrando o primeiro ciclo de conversas focado no contexto brasileiro, compartilhamos uma entrevista com Woie Kriri Sobrinho Patte, que é indígena da etnia Xokleng e cacique da comunidade Xokleng Konglui que tem levado a cabo um processo de retomada do seu território tradicional no que hoje é a Floresta Nacional de S. Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul. Nós falamos sobre a história do povo Xokleng, das práticas genocidas que formaram parte do processo de colonização do Sul do Brasil, e dos processos de retomada que têm tido lugar em todo o país como estratégia de resistência, resgate da memória e fortalecimento dos direitos das comunidades indígenas.
A comunidade Xokleng Konglui tem vivido à margem do suporte do estado, e tem se apoiado na solidariedade de pessoas amigas da causa indígena para resistir às pressões do governo e dos órgãos locais e continuar a sua luta. Você pode apoiá-los seguindo os links abaixo:
Facebook: https://www.facebook.com/retomada.xokleng
Instagram: https://www.instagram.com/retomada_xokleng/
Email: retomadaxokleng@gmail.com
Para apoiar financeiramente através do pix:
Woie Kriri Sobrinho Patte
CPF 06124632900
[Conversas] Helena Vieira. Colonialidade, memória e ficção.
Dando continuidade ao ciclo de conversas no contexto do projeto Arquivo Atlântico, o Túlio conversou com a Helena Vieira, pesquisadora, transfeminista e escritora, e figura chave nas discussões sobre decolonialidade no Brasil. Ao longo da nossa conversa, a gente comentou sobre o trabalho que a Helena vem desenvolvendo no canal Pausa pro Fim do Mundo, que você pode encontrar no link abaixo.
https://bit.ly/pausaprofimdomundo
Helena Vieira é pesquisadora, transfeminista e escritora. Estudou Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo (USP). Foi colunista da Revista Fórum e contribuiu com diversos meios de comunicação como o Huffpost Brasil, Revista Galileu (matéria de capa sobre transexualidade), Cadernos Globo (Corpo: Artigo Indefinido), Revista Cult e Blog Agora É que São Elas da Folha de São Paulo. Foi consultora na novela a Força do Querer. Recentemente, foi co-autora dos livros "História do Movimento LGBT" organizado por Renan Quinalha e James Green, "Explosão Feminista" organizado por Heloísa Buarque de Holanda, "Tem Saída? Ensaios Críticos sobre o Brasil", organizado por Rosana Pinheiro Machado e "Ninguém Solta a Mão de Ninguém: Um manifesto de resistência", da editora Clarabóia. Dramaturga, fez parte do projeto premiado pela Focus Foundation na categoria Artes Cênicas" Brazil Diversity", em Londres, com a peça "Ofélia, the fat transexual". Desenvolveu junto ao Laboratório de Criação do Porto Iracema das Artes, pesquisa dramatúrgica intitulada "Onde estavam as travestis durante a Ditadura?”.
[Conversas] Glicéria Tupinambá. Parte II – Apagamento da memória, sistemas de categorização, identidade e luta pelo território
Dando continuidade ao ciclo de conversas no contexto do projeto Arquivo Atlântico, o Túlio conversou com a Glicéria Tupinambá, liderança indígena da comunidade tupinambá da serra do padeiro, na Bahia, e artista, professora, mãe, entre tantas outras coisas. A Célia é uma figura de referência na luta pelos direitos indígenas, em especial os das mulheres indígenas, e tem se dedicado ao resgate da feitura do Manto Tupinambá.
Se quiser saber mais, ficam aqui alguns dos trabalhos que comentamos na nossa conversa.
Doc. A Voz das Mulheres Indígenas: https://bityli.com/vozdasmulheresindigenas
[Conversas] Glicéria Tupinambá. Parte I – Fragmentos da história tupinambá, o manto e as mulheres.
Dando continuidade ao ciclo de conversas no contexto do projeto Arquivo Atlântico, o Túlio conversou com a Glicéria Tupinambá, liderança indígena da comunidade tupinambá da serra do padeiro, na Bahia, e artista, professora, mãe, entre tantas outras coisas. A Célia é uma figura de referência na luta pelos direitos indígenas, em especial os das mulheres indígenas, e tem se dedicado ao resgate da feitura do Manto Tupinambá.
Se quiser saber mais, ficam aqui alguns dos trabalhos que comentamos na nossa conversa.
Doc. A Voz das Mulheres Indígenas: https://bityli.com/vozdasmulheresindigenas
https://www.instagram.com/mantotupinamba/
https://umoutroceu.ufba.br/exposicao/manto-tupinamba/
[Conversas] Ana Luiza Fortes. Histórias de família, violências e branquitude.
Inaugurando a segunda fase dos podcasts do Arquivo Atlântico, Túlio e Ana Luiza conversam sobre um dos textos que fizeram parte do episodio 1, e falam sobre as histórias de família, silenciamentos, violência, e refletem sobre o uso da biografia em projetos artísticos e questões relativas a branquitude.
A Ana Luiza Fortes é atriz, pesquisa em artes cênicas e membro fundadora da Ursa de Araque [cargocollective.com/aursa].
[Cartas] Carta a Denise
Texto e voz: Túlio Rosa. Música de Juan Valente.
[Narrativa-ensaio] Portugal. Territórios marinos, as madeiras, e os vestígios da guerra colonial.
Texto de Beatriz Cantinho e Túlio Rosa, com fragmentos de: Chris Marker, Achille Mbembe, Ondjaki, Davi Kopenawa, Musa Mattiuzzi e Jota Mombaça, Maria Graham, Claude Levi-Strauss, publicações da Marinha Portuguesa. Música de Juan Valente.
Arquivos sonoros: ‘Concerning Violence’, fragmento do filme de Goran Olson (2015), ‘The Rude Awakewning’, CRFilms (1962); Materiais sonoros de FreeSound.
[Cartas] Carta a Carlota.
Texto e Voz de Beatriz Cantinho, com fragmentos de Ondjaki, José Eduardo Agualusa, Clarice Lispector, Raúl de La Fuente e Damian Nenow (Mais um dia de vida), Wim Wenders (Até ao fim do mundo). Música de Juan Valente.
[Narrativa-ensaio] Angola. Um postal de Cabinda, histórias de família, o rio e o mar.
Texto de Beatriz Cantinho e Túlio Rosa, com fragmentos de: Chris Marker, José Eduardo Agualusa, Achille Mbembe, Ondjaki, Ventura de Jesus, Gabriel García Marquez (in Buala), Aline Bernardi, Frantz Fanon, National Geographic, Raúl de La Fuente e Damian Nenow (Filme ‘Mais un dia de vida’). Música de Juan Valente.
Arquivos sonoros: Agostinho Neto, Declaração de Independência de Angola (1975); Fidel Castro (1975), fragmento de Operação Carlota (TPT2); Mulheres de Armas, fragmento do documentário realizado no âmbito do Projecto "Angola - Nos Trilhos da Independência" (Associação Tchiweka de Documentação, 2012).
[Cartas] Carta a mulher Xokleng retratada num filme de Gunther Pluschow.
Texto e voz de Túlio Rosa. Música de Juan Valente.
[Narrativa-ensaio] Brasil. O mar e a lei de terras, histórias indígenas e um filme.
Texto de Beatriz Cantinho e Túlio Rosa, com fragmentos de: Chris Marker, Ailton Krenak, Ana Luiza Fortes, Gilberto Freyre, Frantz Fanon, Achille Mbembe, Wikipedia. Música de Juan Valente. Arquivos sonoros: ‘O regresso de Amilcar Cabral’, fragmento do filme de Flora Gomes, Sana na N'Hada, José Bolama, Josefina Crato, Djalma Fettermann (1976); Discurso de Amilcar Cabral na radio Libertação (1973); Laklaño/Xokleng: Orfãos do Vale, fragmento do filme de Andressa Santa Cruz e Clara Comandoli(2018); Xokleng/Laklaño, fragmento do documentário da Oficina Audiovisual da Terra Indígena de Ibirama SC (2014); Terra em Transe, de Glauber Rocha (1967); Materiais sonoros de FreeSound/@abonfim.