BibliotecasAndrédeGouveiadeÉvora
By BES André de Gouveia ÉVORA(ensino básico)
BibliotecasAndrédeGouveiadeÉvoraFeb 11, 2020
Agora, recomendo Eu!
Esta é a história de um menino que tinha pressa de crescer. Ele achava que, se usasse uma das gravatas do seu pai, se tornaria num senhor alto e importante! Por isso resolveu experimentá-las uma a uma, fossem estas felizes, preguiçosas, apaixonadas, aventureiras ou despistadas. Mas nenhuma condizia com aquilo que sentia.
Agora, recomendo eu!
As gravatas de meu pai de Pedro Seromenho
"Intimidade" de José Saramago
Dia Mundial da Poesia- março de 2022
Voz da docente Maria Lucinda
Circo de José Saramago
Voz da professora Paula Pastor
Dia Mundial da Poesia - 21 de março de 2022
Escola Conde de Vilalva
Episódio de Inês de Castro de "Os Lusíadas"
Versão em prosa
Excerto de "Um Amor Feliz" de David Mourão-Ferreira
A Maravilha que Deve Ser Escrever um livro
David Mourão-Ferreira
(...) a maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção; e toda essa cavalgada de uma grande fuga, todo esse prodígio de umas poligâmicas núpcias, secretas e arrebatadas, com a feminina multidão das palavras: as que se entregam, as que se esquivam; as que é preciso perseguir, seduzir, ludibriar; as que por fim se deixam capturar, palpar, despir, penetrar e sorver, assim proporcionado, antes de se evaporarem, as horas supremas de um amor feliz. Não há matéria mais carnalmente incorpórea; nem outra mais disposta a por amor ser fecundada.
Como se pode interpretar de outro modo esse velho lugar-comum de ter um filho, plantar uma árvore, escrever um livro? Só se em todos os casos se tratar de grandes e inevitáveis atos de amor: com a Mulher, com a Terra, com a Língua. Mas de plantar árvores e ter filhos haverá sempre muita gente que se encarregue. De destruir árvores também; de estragar filhos igualmente. Em compensação, um livro, um livro que viva, multiplicado, durante alguns anos ou alguns séculos, e que depois vá morrendo, sem ninguém dar por isso, mas nunca de uma só vez, até ser enterrado na maior discrição ou até se ver de súbito renascido, inesperadamente ressuscitado, um livro com semelhante destino - luminoso por mais obscuro, obscuro por mais luminoso -, isto é que foi sempre o que me empolgou.
David Mourão-Ferreira, in 'Um Amor Feliz'
Excerto do livro "As Pequenas Memórias" de José Saramago
"Cai a chuva, o vento desmancha as árvores desfolhadas, e dos tempos passados vem uma imagem, a de um homem alto e magro, velho, agora que está mais perto, por um carreiro alagado. (...)Porque terá chegado a grande sombra, enquanto a memória não o ressuscitar no caminho alagado ou sob o côncavo do céu e a eterna interrogação dos astros. Que palavra dirá então?"
in " As Pequenas Memórias" de José Saramago
Em LOUVOR DAS CRIANÇAS - Celebremos o Dia Mundial da Criança com um texto de Eugénio de Andrade!
Em Louvor das Crianças
Se há na terra um reino que nos seja familiar e ao mesmo tempo estranho, fechado nos seus limites e simultaneamente sem fronteiras, esse reino é o da infância. A esse país inocente, donde se é expulso sempre demasiado cedo, apenas se regressa em momentos privilegiados — a tais regressos se chama, às vezes, poesia. Essa espécie de terra mítica é habitada por seres de uma tão grande formosura que os anjos tiveram neles o seu modelo, e foi às crianças, como todos sabem pelos evangelhos, que foi prometido o Paraíso.
A sedução das crianças provém, antes de mais, da sua proximidade com os animais — a sua relação com o mundo não é a da utilidade, mas a do prazer. Elas não conhecem ainda os dois grandes inimigos da alma, que são, como disse Saint-Exupéry, o dinheiro e a vaidade. Estas frágeis criaturas, as únicas desde a origem destinadas à imortalidade, são também as mais vulneráveis — elas têm o peito aberto às maravilhas do mundo, mas estão sem defesa para a bestialidade humana que, apesar de tanta tecnologia de ponta, não diminui nem se extingue.
O sofrimento de uma criança é de uma ordem tão monstruosa que, frequentemente, é usado como argumento para a negação da bondade divina. Não, não há salvação para quem faça sofrer uma criança, que isto se grave nos vossos espíritos. O simples facto de consentirmos que milhões e milhões de crianças padeçam fome, e reguem com as suas lágrimas a terra onde terão ainda de lutar um dia pela justiça e pela liberdade, prova bem que não somos filhos de Deus.
Eugénio de Andrade, in 'Rosto Precário'
"Quase" de Mário de Sá Carneiro
Um pouco mais de sol – eu era brasa,
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…
(...)
Um pouco mais de sol — e fora brasa,
Um pouco mais de azul — e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…
Mário de Sá Carneiro
Episódio de "Os Lusíadas" - Navegação no Índico e Consílio dos Deuses no Olimpo
Episódio de "Os Lusíadas" - Navegação no Índico e Consílio dos Deuses no Olimpo
Adaptação de Amélia Pinto Pais
Apoio ao currículo da disciplina de Português
A Paz sem Vencedor e sem Vencidos de Sophia de Mello Breyner Andresen
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Sophia de Mello Breyner Andresen,
A Cor Púrpura de Alice Walker - "Livro da Minha Vida"
Leiam a Cor Púrpura, um dos livros da minha vida!
Excerto do livro "O Bebé" de Manuel Costa Dias - edição bilingue
Com uma versão impressa e uma versão digital, o livro conta a história de uma menina, cujo pai, um marionetista, dá vida a um boneco que encontra, no fundo de uma caixa, em que tinha sido deixado, há muito tempo atrás. O pai adapta o boneco e dá-lhe uma nova vida nos seus espetáculos.
Em simultâneo, o livro explora a relação pai e filha e a revitalização de um objeto cheio de memórias e histórias. A magia e o encanto de “Bebé” fazem dele um boneco que, nas páginas do livro e nas mão do marionetista, levam o público a acreditar estar perante um bebé real.
Manuel Costa Dias Texto e ilustração
Adaptação:Gertrudes Pastor
Revisão:Teresa Rodrigues
Tradução:Isabel Remelgado
Design : Joana Dias e Rogério Veloso
Excerto do livro " As GRAVATAS DO MEU PAI" de Pedro Seromenho
Esta é a história de um menino que tinha pressa de crescer. Ele achava que, se usasse uma das gravatas do seu pai, se tornaria num senhor alto e importante! Por isso resolveu experimentá-las uma a uma, fossem estas felizes, preguiçosas, apaixonadas, aventureiras ou despistadas.
Mas nenhuma condizia com aquilo que sentia.
Excerto do livro "O tubarão na Banheira" de David Machado e com ilustrações de Paulo Galindro
O protagonista é um tubarão que entra dentro de casa e dorme numa banheira. Mas este tubarão mais ou menos bem comportado também anda de carro e vai à escola. Parece mentira? Só para quem não acredita no poder dos pensamentos. O Tubarão na Banheira é um livro de grande encanto, ao qual não faltou inspiração literária e criativa.
Excerto do livro Alice no País das Maravilhas, adaptação de T. T. Sutherland
Livro baseado no filme! Filme mágico que conta a sequela de uma das melhores histórias de sempre.
Dez anos depois, Alice Kingsleigh está prestes a redescobrir um fantástico segredo…
Para lá do nosso mundo existe um lugar onde loucos partilham o seu chá com lebres e arganazes. Uma Rainha desfruta de um reinado tirano, enquanto bestas aterradoras e felinos imateriais vagueiam pelo seu reino. Há uma forma simples de entrar neste reino e uma jovem, de seu nome Alice, encontrou-a. Acompanhem-na pela toca do coelho até um sítio chamado Reino Inferior.
Excerto do livro "A Mãe Que Chovia" de José Luís Peixoto
Em "A Mãe que Chovia" JLP conta a história de um menino que, por ter uma mãe tão especial, precisa aprender a partilhá-la com o resto do mundo e a lidar com a saudade nos momentos em que ela está ausente. ... Mãe, choves essa palavra dentro de mim"
É ISTO O AMOR!
"Viaj@r Com a LEITURA!"
Ler expressivamente!
Promover o gosto pela leitura, utilizando as tecnologias de informação e comunicação.
"Onda que, enrolada, tornas..." de Fernando Pessoa
Texto poético
Leituras na Planície
Excerto do conto "O coração do Urso" de Nuno Amaral Jorge
Excerto do conto "O coração do Urso" de Nuno Amaral Jorge
Excerto do conto " A Borboleta e a Montanha" de Nuno Amaral Jorge
Excerto do conto " A Borboleta e a Montanha" de Nuno Amaral Jorge
Texto narrativo
"Leituras na Planície"
Excerto do conto "As perguntas doces" de Nuno Amaral Jorge
Conto do livro "A Joaninha ao Contrário e Outras Histórias " de Nuno Amaral Jorge
Ah, o amor....
Poema lido pelo aluno Rui Riscado da Escola Conde de Vilalva de Évora - 6.ºano
A Borboleta e a Montanha
Excerto do conto A Borboleta e a Montanha do livro "A Joaninha ao Contrário e Outras Histórias" de Nuno Amaral Jorge