Boca Jornalismo na Rádio Armazém

Paula Appolinario e Letícia Klusener conversam sobre endividamento, superendividamento e educação financeira com a professora Kelmara Mendes Vieira, doutora em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professora da UFSM.

Letícia Klusener e Paula Appolinario conversam sobre consumo de audiovisual e obras literárias durante o isolamento social.

Eduarda Paz e Milene Eichelberger conversam com Amanda Xavier e Esther Faria da Associação de Pós-graduandos da UFSM (APG UFSM) sobre as ações na cidade e no país frente ao corte que atingiu 92% do orçamento de Ciência, Tecnologia e Inovações. O principal órgão atingido pelo corte foi o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPq. As principais ações afetadas foram o pagamento de bolsas e o financiamento de pesquisa.

Thais Immig e Letícia Klusener fazem um balanço da Feira do Livro e da cobertura do Boca Jornalismo.

Eduarda Paz, Paula Appolinario e Thais Immig contam sobre a primeira semana da Feira do Livro e o retorno à presencialidade do evento. Ouvimos também os livreiros Ana Almeida, Carlos Goulart, Carmela Dorneles, Diovana Krauchemberg e Naftali Bianchin. Também conversaram com a gente Geison Sommer e Juliet Castaldello do Teatro Por Que Não?

Caroline de Souza e Luis Gustavo Santos conversam sobre inclusão social através do esporte junto de Aglaia Pavani, coordenadora do Santa Maria Judô - Projeto Mãos Dadas.

Milene Eichelberger e Thais Immig entrevistam Kandara Pataxó, membro da aldeia Juerana e que, desde criança, acompanhou a luta dos pais pelos direitos dos povos indígenas, desde os 16 anos Kandara se dedica também a essa luta.

Conversamos sobre manifestações de rua e o 7 de Setembro com Luiz Boneti do Diretório Central dos Estudantes da UFSM; Ricardo Gancine do PCB Santa Maria e Vinícius Brasil do PSOL Santa Maria.

Bibiana Pinheiro, Letícia Almansa Klusener, Milene Eichelberger e Pedro Souza debatem sobre o estado dos dados sobre COVID-19 e vacinação em Santa Maria à luz do jornalismo de dados.

Caroline de Souza e Bibiana Pinheiro conversam com Esther Faria e Cícero Santiago de Oliveira sobre a produção do documentário Juventudes Negras Periféricas que está sendo produzido aqui em Santa Maria e vai contar sobre as dificuldades de ser um jovem negro e negra na Universidade.

Milene Eichelberger e Luís Gustavo Santos conversam sobre a Conferência Municipal de Cultura com Aline Zuse, atual presidente do Conselho Municipal de Política Cultural.

Luan Romero e Letícia Klusener conversam com Alessandra Londero e Cinara Neujahr sobre o projeto (Con)vivência Artística: Conectando Saberes em Dança, realizado em Santa Maria através da Lei de Incentivo à Cultura.

Eduarda Paz e Thais Immig conversam com Marilice Daronco sobre o incêndio na Cinemateca Brasileira e a relação entre cinemateca e memória.

Nas últimas décadas, as mulheres têm reivindicado por seus direitos, relevância na sociedade e igualdade, buscando a exclusão dos preconceitos e as diferenças de gênero. Quando se trata do mercado de trabalho, especialmente na área esportiva, essas reivindicações na busca por igualdade se aplicam. Atualmente, as mulheres preenchem diversos espaços no esporte, mas nem sempre foi assim.

Durante muito tempo as diferenças sociais de cada um dos sexos foram naturalizadas e reforçaram as relações de dominação e a disparidade nos espaços destinados aos homens e às mulheres. No esporte, não foi diferente. Nesse campo esportivo, as diferenças biológicas tiveram destaque já que características como força, vigor, potência, velocidade, capacidade de autocontrole e agressividade - consideradas, de maneira estereotipada, como características masculinas - foram reconhecidas como importantes para o desempenho de atletas e eram utilizadas para justificar a diferença de possibilidade de atuação de homens e mulheres nesse campo.

Dessa forma, o esporte se constituiu em um espaço para demonstrações de proezas físicas, que engrandeciam a masculinidade de seus participantes e possibilitava que esses provassem seus valores como homens a partir do referencial simbólico de uma superioridade associada à virilidade e à capacidade física.

Neste episódio, Thais e Eduarda conversam com as jornalistas Maria Júlia Corrêa e Tamara Finardi do programa O Pódio É Delas. Nesse crossover, elas discutem sobre como é a representatividade da mulher no esporte em veículos de referência, falam sobre a importância da pluralidade nessa área e também da experiência das nossas duas entrevistadas.

Neste episódio, o Boca Jornalismo tratou dos atos 29M e 19J em Santa Maria. Também discutimos o cenário brasileiro em relação à pandemia. Quais foram as ações que nos trouxeram até aqui e que motivaram essas manifestações? 

Retomamos os últimos acontecimentos que contribuíram para a crises sanitária, social e política atuais. Trouxemos vozes dos manifestantes e organizadores dos protestos 19J na cidade de Santa Maria.

Com o isolamento social, espaços físicos como bibliotecas, livrarias, sebos e escolas precisaram fechar por um período. Assim, dificultando o acesso à leitura para uma grande parcela da população. a internet começou a ser uma forma de se reinventar. As aulas passaram para o sistema remoto de ensino, porém possuir internet em casa não é uma realidade que contemple toda a população, afetando, principalmente, pessoas de baixa renda.

Mesmo antes do coronavírus, a desigualdade no acesso à livros já ocorria, com o isolamento, apenas se intensificou. Por isso, existem vários projetos no Brasil para o incentivo e para a democratização da leitura.

Para explorar o assunto, nossa equipe conversou com Jean Silveira Rossi, Comunicador formado pela Universidade Federal de Santa Maria e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação pela UFSM. Jean pesquisa sobre clubes de leituras e internet.

Também conversamos com Vitória Santana, pedagoga, graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e fundadora da Biblioteca Comunitária Agatha Félix, localizada em Porto Alegre. E, para nos contar a experiência de espaços coletivos como O Clube de Leitura Athenados aqui de Santa Maria, conversamos com a Bruna Cipriani Luzzi, coordenadora da iniciativa desde 2014.

Também refletimos sobre os estigmas que são relacionados á relação das pessoas de baixa renda com o hábito da leitura, além da falta de representatividade nesse meio. Fatores que contribuem ainda mais para a falta de democratização desses espaços.

A dança, música e todas as formas de expressão da cultura alternativa sempre estiveram ligadas ao espaço urbano, a rua. E para além de manifestação cultural, também sempre foram ferramentas de transformação social. Os espaços públicos da cidade sempre foram palco para a expressão artística alternativa e, para além disso, também sempre foram lugares de sociabilidade e de lazer para os jovens.

Com o isolamento social imposto pela pandemia, a ocupação desses espaços públicos foi extinta e os artistas, produtores culturais e todas as pessoas que constroem a cena cultural alternativa tiveram que se reinventar e resistir para continuar atuando.

Para entender melhor esse tema, a Caroline de Souza e a Thais Immig conversaram com integrantes de movimentos que a muito tempo fortalecem esses locais aqui em Santa Maria. A Luizi Rosauro e o Britto do CORAP - Coletivo de Resistência Artística Periférica e com a Diovana Vieira, ex-integrante do Programa Bambaataa.

Ambos os grupos buscam fortalecer a cultura do Hip Hop na cidade. Antes da pandemia eles promoviam, inclusive em parceria, espaços culturais como a tradicional Batalha dos Bombeiros. Mesmo no segundo ano de pandemia, os integrantes do CORAP e do Bambaataa não deixaram de difundir a cultura Hip Hop e contribuir na visibilidade para os artistas locais, muito afetados pelo cenário da pandemia.

O CORAP é um coletivo fundado em 2010 na Zona Oeste de Santa Maria, no intuito de difundir a cultura Hip Hop do interior do estado e através dela promover um debate sobre a participação popular e direitos humanos. Atualmente reúne grupos de RAP e MC’s, grafiteiros, estudantes, jornalistas e divulgadores culturais. O Bambaataa é um programa de rádio inserido na programação da Rádio Universidade desde 2015. O programa, na sua grade natural, vai ao ar todas as sextas-feiras das 17 às 18 horas e aborda os temas do movimento hip hop e todos os seus elementos, apoiando os eventos da cidade e disponibilizando a estrutura do projeto para apoiar essa causa. O programa realiza entrevistas ao vivo ou gravadas, com artistas locais e de outros estados.

A luta antiproibicionista é um movimento que inicia com a descriminalização da maconha, mas articula-se com inúmeras outras pautas cada vez mais importantes para nosso cotidiano. A política chamada de “guerra às drogas” criou, no Brasil e no mundo, práticas de violência policial, insegurança jurídica e operações com mortes injustificáveis. Sofre desproporcionalmente a juventude negra e periférica.

Além disso, não ter acesso legal a tais substâncias têm impacto irracional não apenas no lazer de quem as usa, mas também no seu uso medicinal ou mesmo como matéria prima. Do ponto de vista econômico, os danos não são menores, principalmente nos gastos com segurança pública, mas também no que se perde ao recusar ao campo o cultivo de um produto agrícola.

A demanda por legalização das drogas envolve uma miríade de temas. Como estruturas classistas e racistas permitem uma política tão irracional continuar? Como realizar a legalização sem transformar a planta em apenas mais uma commodity explorada por latifundiários? Como resolver os problemas jurídicos causados por anos de criminalização de algo natural?

Para conhecer a luta antiproibicionista em Santa Maria, aproveitamos as atividades do movimento Marcha da Maconha Santa Maria, que retorna a cidade em 2021. Luís Gustavo Santos e Maurício Fanfa conversaram no programa dessa semana com o pessoal da organização do movimento na cidade, Giovani Brazil, Lorenzo Oliveira Bochi Brum e Milena Martinbianco. Além das questões já levantadas, falamos sobre a reconstrução do movimento na cidade, que é marcada por uma relação conflituosa com a juventude: ao mesmo tempo que a atrai, a agride.

A maior chacina da história do Rio de Janeiro foi em 2005, na Baixada Fluminense. A segunda maior aconteceu no início deste mês, dia 06, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Até o momento, registra 28 mortos.

A polícia alega que 25 dentre estes mortos teriam antecedentes criminais, o que é um dado irrelevante, visto que ignora o direito a defesa e julgamento de tais pessoas. Ou seja, tais chacinas tornam-se execuções ilegais, extrajudiciais. E somam-se a várias outras: segundo a Human Rights Watch, nos primeiros quatro meses de 2020, ações da polícia do Rio deixaram 606 mortos.

Essa semana, no programa do Boca Jornalismo na Rádio Armazém, Letícia Klusener e Paula Appolinario entrevistam Ilana Paiva, doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, professora na mesma instituição e coordenadora do Observatório da População Infantojuvenil em Contextos de Violência (OBIJUV/UFRN).

Por que o jovem negro e pobre é antecipadamente tido como suspeito? Por que é a ele negada a defesa? Por que residir na periferia é estar sujeito a abordagem violenta da polícia, estar preso no fogo cruzado entre a violência policial e a violência na comunidade? Fomentadas por uma confusão entre justiça e vingança e uma agenda de ódio público, as operações da polícia militar são ao mesmo tempo megalomaníacas e ineficazes. Jogam determinados territórios e populações em direção à violência.

O ano de 2020 foi marcado por manifestações no mundo todo contra violência policial racista, engatilhadas pelo assassinato de George Floyd por um policial norte-americano em 25 de maio de 2020.

João Pedro de 14 anos foi morto aqui no Brasil cerca de uma semana depois, brincando dentro de casa, mas a comoção nacional não foi a mesma aqui. Acontece que diversos casos como este no Brasil entram em pauta e logo depois são esquecidos, porque, infelizmente, a criminalização da pobreza é normalizada. Por que tal violência policial no Brasil só atinge determinados grupos?

Nos últimos meses, o Governador Eduardo Leite pontuou a intenção de iniciar o processo de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). Desde então tem se discutido de forma mais intensa quais seriam as vantagens e desvantagens. O governador durante a campanha, em 2018, afirmou que não privatizaria a Corsan, assim como outras estatais.

Neste episódio do BOCA Jornalismo, Paula e Letícia conversam com Rogério Ferraz, Secretário de Divulgação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul (SINDIÁGUA), que trouxe as consequências da privatização.

Atualmente a Corsan atende 317 municípios do estado. São cerca de 6 milhões de pessoas abastecidas pela companhia. O abastecimento e tratamento da água acontece de forma igualitária, ou seja, municípios maiores conseguem assegurar que as pequenas cidades também sejam atendidas sem que haja alteração nas tarifas.

O programa debateu questões sobre a importância do saneamento básico, principalmente no contexto da pandemia. Também foi abordado o fato do saneamento básico estar previsto na Constituição Federal e ser um direito de todo cidadão, além de ser um serviço vinculado ao Sistema Único de Saúde, o SUS.

No último programa, Caroline e Luis Gustavo falaram sobre Insegurança Alimentar. Na mesma linha, Eduarda de Medeiros Paz e Luan Romero conversam sobre a Horta Comunitária Neide Vaz do loteamento Dom Ivo Lorscheiter com Luís Antonio Loreto, conhecido como Mestre Militar Capoeira, presidente da associação de moradores do loteamento Dom Ivo aqui da cidade de Santa Maria e Isabel Cristina Lopes, engenheira agrônoma autônoma, atualmente coordenadora da Câmara Temática da Agricultura Urbana e Periurbana do Conselho de Segurança Alimentar (CONSEA).

Hortas comunitárias tem o objetivo de contribuir com a alimentação e geração de renda de uma comunidade. Com isso, um local que está sem utilização é destinado para melhorar a qualidade de vida destes cidadãos. O morador e organizador da Horta Comunitária comenta que as pessoas da comunidade estavam consumindo com frequência alimentos ultra processados, e ao ver isto, começaram a se organizar para realizar essa melhoria. Isabel ressalta a importância da Universidade Federal de Santa Maria neste processo na recuperação do solo para a produção dos alimentos.

Eduarda e Luan mencionam também o programa da última semana sobre Insegurança Alimentar e a relação com o assunto. A falta de alimentos em quantidade ou qualidade necessária traz impactos para a saúde, como enfraquecimento do corpo, prejuízos no desenvolvimento físico e mental e aumento da probabilidade de doenças, o que torna a camada mais pobre da população ainda mais vulnerável à Covid-19. Ademais, a vulnerabilidade em relação a pandemia, tanto em relação ao vírus quanto a questão financeira, também altera as rotinas dos morados, por consequência, o cuidado com a horta. Os entrevistados também pontuam a necessidade de mais atenção e políticas públicas voltadas para a comunidade. 

No programa também é abordada a questão da coleta seletiva e destinação dos resíduos sólidos e orgânicos. Santa Maria por não ter coleta seletiva acaba enfrentando dificuldades na questão do saneamento. O dano causado pela má destinação de resíduos é enorme e é necessário um longa trabalho para a recuperação do solo.

A insegurança alimentar é definida quando o acesso e a disponibilidade de alimentos são escassos.

Ela é separada em três níveis: i) insegurança alimentar leve - quando o indivíduo registra preocupações futuras com a obtenção de alimentos e/ou quando a qualidade da alimentação já está comprometida; ii) insegurança alimentar moderada - quando o indivíduo passa a viver com uma quantidade restrita de alimentos; e, iii) insegurança alimentar grave - quando há privação no consumo de alimentos e fome.

De acordo com a pesquisa Olhe para a Fome, divulgada no início do mês de abril pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, cerca de 19 milhões de brasileiros enfrentaram a fome no último trimestre de 2020, maior índice de pessoas passando fome desde 2004.

O tema, sempre relevante, aumentou a necessidade de acompanhamento durante este período de pandemia. Por isso, neste episódio do BOCA Jornalismo, Carol e Luis Gustavo conversam com Cassiane Fortes, mestranda em Direito pela UFSM e pesquisadora do tema da segurança alimentar relacionado à reforma agrária, com foco em pessoas assentadas e comunidades locais.

No Boca a Boca, a indicação dos repórteres foram a série de reportagens “Fome no Brasil”, produzida em 2001 lelo jornalista Marcelo Canellas para o Jornal Nacional e o podcast “Prato Cheio”, produzido pelo Joio e o Trigo, um projeto jornalístico de investigação sobre alimentação no Brasil. A indicação da convidada foi o documentário “Terra para Rose”, que investiga as políticas de reforma agrária no Brasil da Nova República e a atuação do MST.

Durante o período de isolamento social, eventos presenciais que reuniam pessoas de diversos lugares tiveram que ser suspensos. Para muitas pessoas, estes eventos eram uma forma de acolhimento e além de ser um espaço para celebrar a diversidade.

Neste episódio do BOCA Jornalismo, Paula e Letícia conversam com Henrique Hamester, membro do Coletivo Voe, para entender as consequências da pandemia na luta LGBT, que ocorria através de eventos e manifestações. O Coletivo Voe atua promovendo atos de divulgação da luta LGBT, como a Parada LGBT Alternativa do município, criada em 2015.

O programa debateu questões como quais são as consequências da inviabilidade de atos presenciais?, o que isso acarreta para a luta contra LGBTfobia na cidade?, e como se sentem os indivíduos da comunidade LGBTQIA+ sem esse acolhimento que esses espaços proporcionam?

A partir de 2015, Santa Maria passou a contar com um novo ponto de encontro na região: o Brique da Vila Belga. Que se tornou um espaço de resgate dos aspectos culturais por meio da arte, música e gastronomia. Os eventos que reuniam exposições de artesanato, gastronomia, antiguidades, brechó, sebo, música, arte e cultura sofreram os impactos da pandemia. Com o distanciamento social, o tradicional encontro nos domingos em Santa Maria precisou ser cancelado para seguir as orientações de autoridades de saúde e evitar o contágio do vírus. A última edição aconteceu em dezembro de 2019.

Para saber quais as alternativas encontradas pela organização e quais as dificuldades enfrentadas nesse período com a não realização do Brique, os repórteres Luan Romero e Thais Immig conversaram com Kalu da Cunha Flores, produtor e diretor geral do Brique.

Desde que a Organização Mundial da Saúde declarou o surgimento de uma nova doença provocada por um vírus do tipo coronavírus - a Covid-19, o cotidiano do mundo todo se alterou, sem exceção. E, nesse cenário, a educação volta ao debate. Isso porque, com o isolamento social sendo a forma mais eficiente para evitar o contágio, as aulas foram suspensas e a educação precisou se adaptar ao sistema remoto. Este, evidenciou as desigualdades sociais já presentes antes mesmo da pandemia, como a dificuldade do acesso amplo à internet, a importância da merenda escolar para diversas crianças em situação de vulnerabilidade social, entre outras disparidades.

De lá pra cá, muito se debateu sobre o processo de aprendizagem frente às distintas dificuldades encontradas por alunos, professores e pais. Para entender essas discussões, preparamos uma linha do tempo com os principais fatos sobre a educação desde o começo da pandemia. Para contar essas histórias, nos reunimos em diversas vozes do Boca, em 5 pra ser exato, para destacar a pluralidade dos cenários, e dos desafios enfrentados, que se dão em âmbito coletivo, mas afetam individualmente o cotidiano de professores, pais e alunos de diferentes idades, níveis de escolaridade, como também de diversos contextos sociais. Nossa intenção, nesse episódio, é contar essas histórias, com consciência de que a partir dessas narrativas, possamos dar outras perspectivas, e mostrar diferentes vozes nesse panorama.

Leandra e Luan conversam sobre infodemia e sobre a importância do jornalismo no momento atual.

A Proposta de Emenda a Constituição 186 promulgada hoje pelo Congresso Nacional tem sido identificada como a PEC Emergencial por supostamente ser a proposição que torna possível a continuação do pagamento do Auxílio Emergencial. Elaborada em 2019, tempos antes do país enfrentar a pandemia, a PEC é costurada para endurecer regras fiscais, impedir investimentos e congelar salários de servidores públicos. Para compreender esse contexto, conversamos com os representantes da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Santa Maria, a Assufsm, Mauro Nascimento Pereira e Eloiz Cristino.

Entrevistamos Cilene Rossi, mulher trans assessora na Câmara de Vereadores.

Luís Gustavo e Maurício conversam com Júlia e Rafael do Iguana Jornalismo, iniciativa de jornalismo independente que atua na grande Porto Alegre, sobre a cobertura que estão realizando das eleições. Aproveitamos para trocar uma ideia sobre fazer jornalismo alternativo e com poucos recursos.

Luan e Mauricio trazem os resultados da votação de ontem, 15 de novembro de 2020, e comentam sobre a organização da Câmara Municipal e do segundo turno, que será dia 29.

Caroline de Souza, Bibiana Pinheiro e Luan Romero conversam sobre os bastidores do Boca de Urna, a iniciativa do Boca de cobertura das eleições. Também falam nesse episódio Chaiane Appelt, Thais Immig e Luís Gustavo dos Santos.

Bibiana e Luan entrevistam Luciano Guerra (PT), candidato à prefeitura de Santa Maria.

Eduarda, Letícia e Thais trazem em detalhes quais são as principais atribuições da Prefeitura e da Câmara de Vereadores. Conversamos com o professor Reginaldo Teixeira Perez, doutor em Ciência Política, para entender melhor a questão.

Bibiana e Luan entrevistam Evandro Behr (Cidadania), candidato à prefeitura de Santa Maria.

Bibiana e Luan entrevistam Marcelo Bisogno (PDT), candidato à prefeitura de Santa Maria.

Caroline de Souza e Luís Gustavo dos Santos conversaram com as lideranças comunitárias dos bairros da cidade para conhecer um pouco melhor tanto a sua organização por demandas quanto a realidade dos bairros da cidade, e quais serão os principais desafios da próxima gestão do governo municipal e da câmara de vereadores.

Conversamos com Taiane Anhanha sobre o livro "Organizações Negras de Santa Maria: primeiras associações negras do século XIX e XX". O livro, produzido pelo Grupo de Estudos sobre pós-Abolição da Universidade Federal de Santa Maria (GEPA UFSM) propõe apresentar, em parte, o que foram as complexas e diversas experiências negras em liberdade em Santa Maria, mostrando rostos, nomes e sobrenomes. É o levantamento de 30 organizações que estiveram em funcionamento entre os anos de 1873 e 1965, organizações de resistência negra.

Conversamos com Gabriela Rotilli, mestranda em História, e com Rafael Fávero, graduando em jornalismo, sobre o Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria e os usos de arquivos e documentos na pesquisa histórica e no jornalismo. Também contamos um pouco de nossas próprias experiências.

Leandra e Kauane conversaram com Edipo Goergen, professor de história da rede de educação de São Gabriel e mestre em Geografia, sobre masculinidades no Movimento Tradicionalista Gaúcho, tema de sua dissertação.

Conversamos sobre a Lei Geral de Proteção de Dados com o advogado João Seefeldt, pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas em Direito & Internet - CEPEDI da UFSM e co-coordenador do Observatório de Proteção de Dados Pessoais na Internet.

Leandra e Bibiana conversam com Geison Sommer, ator, sobre os desafios do setor da cultura em Santa Maria.

Bibiana Pinheiro e Leandra Cruber conversam sobre a condição das empregadas domésticas e questões de desigualdade e direitos durante a pandemia. O programa conta com a participação da Profa. Dra. Jurema Brites.

O sistema de bandeiras do modelo de distanciamento controlado no RS impacta a abertura e fechamento de vários segmentos a partir das suas classificações. Estamos na 14ª semana de sua implementação e Santa Maria já quase transitou de cor duas vezes, causando discussões a cerca da metodologia implantada.