Buona Giornata
By SERMIG - Arsenal da Esperança
Além da mensagem de Ernesto, o podcast que leva o mesmo nome traz também o testemunho de quem está tentando viver aquela mensagem e o exemplo de uma ação de bem contada em primeira pessoa por quem a faz. Vale a pena ouvir!
Buona GiornataMay 17, 2021
Até 2022!
Buona Giornata! Desejamos desde já um 2022 cheio de esperança e de vontade de fazer a nossa parte para melhorar este mundo que, também neste ano, continuou a lutar contra a pandemia.
Seria bom poder dizer que aprendemos a enfrentar os problemas juntos e que o egoísmo e os nossos pontos de vista já não nos colocam mais uns contra os outros. Talvez ainda não seja o caso, mas o bem que podemos fazer juntos depende também de nós e é sempre a melhor novidade do mundo. E é o que vamos tentar fazer, com todas as nossas forças, também no ano novo!
O “Buona Giornata” fará uma pausa até fevereiro de 2022. Gostaríamos de agradecer a todos vocês que leram, ouviram e compartilharam essa mensagem semanal neste 2021.
Se quiser, neste período de “pausa”, mande suas ideias e sugestões para arsenaldaesperanca@sermig.org.br e procure ouvir os episódios que ainda não ouviu, ou (quem sabe?) ouvi-los novamente.
Próximos ou distantes, estamos juntos! Até breve, até o próximo Buona Giornata, até 2022!
A teologia do chinelo e da blusa
“Há alguns dias eu disse a um amigo que ia se formar: “Querido amigo, permaneça pequeno. Assim, será grande”. Crescer não quer dizer saber, não quer dizer aprender alguma coisa de cor. Crescer quer dizer tentar ter os olhos de Deus, pois assim, quando vejo, vejo com os Seus olhos”. [Ernesto Olivero]
Neste episódio, damos a palavra a um dos “filhos” queridos do Arsenal da Esperança, o Marco Vitale [@marco.vitale.arsenal], que depois de muito tempo de missão no Brasil agora se mudou novamente para o Arsenal da Paz da Itália. No último dia 10 de dezembro, o Marco formou-se em teologia apresentando um trabalho de conclusão de curso sobre o tema: “Amados, amamos: elementos na Sagrada Escritura e sua aplicação no Arsenal da Esperança com o projeto Floresta que cresce”. Um tema que bem representa a vida e o carisma dos Arsenais. Por isso, pensamos que seria bonito se o Marco o apresentasse também para a seleta banca dos ouvintes do Buona Giornata.
A língua dos outros
Paloma Bueno [@palomabuenolibras], tradutora e intérprete de Libras, nos fala um pouco sobre a Língua Brasileira de Sinais, do trabalho dos intérpretes e da importância das expressões nessa língua.
No mês de janeiro, poderemos ouvir mais sobre o trabalho da Paloma no episódio #6 do podcast “Vozes que Conectam”, uma série de 8 episódios em comemoração aos 50 anos da APIC – Associação Profissional de Intérpretes de Conferência.
Leia a seguir 6 coisas que você precisa saber sobre Libras, tiradas do LinkedIn da própria Paloma:
1 - Libras significa Língua Brasileira de Sinais, é própria do Brasil apenas. Portanto, não é universal!
2- Libras não é linguagem (ou seja, gestos e sinais aleatórios). É uma língua, um idioma.
3 - Sendo idioma, Libras tem estrutura gramatical e regras próprias, diferentes do português, portanto, a tradução não se trata, nem de longe, de uma mera substituição de palavras. É um trabalho intelectual e não automático.
4 - Robôs não traduzem plenamente como um intérprete humano, não existe nada como um “Google tradutor para Libras”! Não dá pra comparar e ainda estamos beeem longe disso!
5 - Libras não é o segundo idioma oficial do Brasil como alguns afirmam, e sim uma língua reconhecida por lei.
6 - A atividade de tradução não é bico, é profissão! Inclusive, reconhecida pela Lei Federal nº 12.319/2010, é preciso ter formação e conhecimentos específicos.
[Fonte: https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6871045135187107840/]
À disposição da novidade
“Quero me tornar melhor, quero estar principalmente à disposição da novidade que pode vencer a tragédia que vemos e na qual todos podemos entrar. Estou absolutamente convencido de que a bondade pode fazer isso.” [Ernesto Olivero]
Patrícia Strebinger, Monica Zanon e Desirée Suslick – voluntárias da entidade judaica Mitzvah Day Brasil – contam como apoiar, contribuir e participar da iniciativa do Concurso Literário da Biblioteca do Arsenal as levou à idealização e realização de uma fantástica obra literária e fotográfica chamada “Os desafios de uma pandemia - Histórias que ninguém conta”.
O livro está – que contém 68 textos escritos pelo acolhidos dos Arsenal – está à venda no Arsenal da Esperança ou pelo site desafiosdeumapandemia.com.br. Todo o dinheiro arrecadado com a venda dos livros será revertido para o Arsenal da Esperança e para a construção de um trailer de banho itinerante da ong Banho da Esperança [@banhoesperanca].
Os desafios de uma pandemia - Histórias que ninguém conta
“Pessoas em situação de rua relatam suas vivências e reflexões”
Edições Autores do Brasil, Florianópolis, 2021, 97 páginas.
Um canto de amor
“Eu gostaria que a nossa vida fosse um canto de amor.” [Ernesto Olivero]
Nos créditos finais de cada episódio do Buona Giornata, sempre ouvimos: “Música: Mauro Tabasso, do LABORATORIO DEL SUONO”. Bem... Mas o que é o LABORATORIO DEL SUONO?
Perguntamos ao próprio Mauro Tabasso, que é o Diretor Artístico desse projeto do SERMIG - Fraternidade da Esperança.
À voz do Mauro intercalamos as “vozes” de alguns amigos músicos que nos ajudam nos momentos de oração e em outros eventos do Arsenal da Esperança. Eles nos contaram como nasce o amor deles pela música.
Música: "L'amore in testa" - Mauro Tabasso | Laboratorio del Suono: open.spotify.com/artist/6AkURK8bspkbrTXrKZmtpD
Agradecemos Mauro Tabasso / Gianfranco Mellino / Clécio Andrade / Fabíola Souza / Karina Bertolucci / Karina Santos / Natalia Ridolfi / Renato Adelino / Talia Armani / Tobias Mota.
O momento presente
“Para entender o tempo em que estamos vivendo, precisamos viver o momento presente. [...] No momento está a vida verdadeira, está a possibilidade real de uma mudança verdadeira. O momento é a nossa oportunidade. Ficamos obstinados em buscar longe porque sobre o que está longe podemos fazer hipóteses e debates, enquanto o que está perto convoca a arregaçar imediatamente as mangas. O que está perto compromete.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, oferecemos um combo bem inédito entre o “Buona Giornata” clássico e a Carta à Fraternidade e aos amigos que Ernesto Olivero escreveu no último mês de outubro.
Neste episódio:
Músicas - Wings e Soul Blossoms | Jonny Easton
Contadores de histórias
Hannah Arendt dizia que as dores, os sofrimentos e as perdas podem ser melhor suportados, e talvez até superados, se pudermos contar uma história sobre eles. Em tempos atípicos como estes, podemos fazer nossa parte também nesse sentido.
Então, por que não seguir o conselho da Angélica Santa Cruz – nossa convidada neste episódio – de enxergar sua própria história como uma coisa valiosa a ser contada e compartilhada?
Angelica Santa Cruz (@anja_santacruz) é jornalista. Na experiência como repórter, atua em um campo vasto de coberturas – de política a economia, de comportamento a temas policiais. Foi repórter especial do Estadão e repórter e editora da revista Veja, entre outros veículos.
No dia 3 de novembro de 2021, no TAB UOL (@tabuol), foi publicada uma matéria na qual ela conta como o Arsenal da Esperança, através de missionários, colaboradores, voluntários e benfeitores, conseguiu proteger mais de mil pessoas em situação de rua da covid-19 por 96 dias, de 23 de março a 29 de junho de 2020: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2021/11/03/padre-conseguiu-isolar-mais-de-mil-moradores-de-rua-da-covid-por-96-dias.htm
A escolha do amor
“No campo de Deus [...] não existem primeiros ou últimos, existe a escolha do amor e quem escolhe o amor se sente um grande artista. Se for riquíssimo, não precisa vender tudo, precisa criar, através dos seus dons, ajuda aos pobres, ajuda aos outros. No campo de Deus podemos estar realmente todos nós, mas com uma chave, aquela do amor!” [Ernesto Olivero]
Hoje é um dia especial! E não é preciso esperar uma data para torná-lo especial. Se nós escolhermos o amor – com a inteligência e o coração –, hoje realizaremos coisas capazes de iluminar a nossa vida para sempre e de transformar o mundo.
Carol Lamaita, ceramista, nos fala um pouco de como essa escolha do amor permeia a produção das suas peças, que ganham forma e função passando, literalmente, por suas mãos.
A fecundidade do dom
Se você nunca doou sangue, fica aqui o convite do artista Guilherme Ennes @guiennes que fala sobre a vídeo-mensagem que ele mesmo criou sobre a ação de doar sangue para salvar vidas.
“Minha mãe está passando por um processo pós-covid bem complicado. Ela já vem lutando por 5 meses para se recuperar totalmente das sequelas que a doença deixou. Nesse longo período, ela precisou usar algumas bolsas de sangue para melhorar o quadro de anemia e isso só foi possível graças a outras pessoas que doaram um pouco do próprio sangue-vida... Vendo minha mãe passar por tudo isso, eu decidi assumir o compromisso de ser um doador frequente e nunca mais parar!”.
Esteja sempre pronto para mudar
Pensamos... Se vocês gostam de ouvir o “Buona Giornata”, por que não sugerir a leitura dos livros do SERMIG e de Ernesto Olivero?
Neste episódio, falamos um pouco do livro “DEUS NÃO OLHA O RELÓGIO”. Nele – um dos primeiros de Ernesto – está escondido um pedaço da vida do SERMIG. Está repleto de pessoas, histórias, aventuras, lembranças... Sem uma ordem precisa, nem um belo início nem um belo final. Cada encontro evocado parece ser o mais importante, e talvez tenha mesmo sido.
A versão brasileira do livro, publicada pela Loyola, tem 165 páginas e está disponível no Arsenal da Esperança ou no Bazar online: bazardoarsenal.com.br.
Agradecemos ao Pedro Luiz pela interpretação do texto do capítulo “Virei o relógio”.
A missão é uma para todos
“Estamos em missão para levar uma palavra boa, aquela que produz esperança ao mundo sem excesso, sem provocar soberba: estamos em missão por Deus. Peço a nós do Brasil, a nós da Jordânia, a nós do Arsenal ampliado, a nós que estamos um pouco por toda parte. Peço a vocês para ficarem unidos, para ficarem à disposição de Deus, à disposição das pessoas, à disposição dos pobres, em todos os momentos.” [Ernesto Olivero]
Na Igreja Católica, o mês de outubro é conhecido como "mês missionário" porque é especialmente dedicado a apresentar ao mundo o que nós, como cristãos, levamos em nosso coração: o sentimento de que o Reino de Deus – um reino de justiça e paz para todos – está próximo e que a sua realização depende também de nós, da nossa disponibilidade de sair e viver essa notícia com todos!
Pedimos à Victória Holzbach, jornalista, especialista em missiologia e coordenadora do Conselho Missionário Regional do Rio Grande do Sul, que nos desse uma “boa palavra” sobre esse assunto, a partir de sua experiência de trabalho missionário em Moçambique.
Nos trilhos de Nossa Senhora Aparecida
“No dia da festa de Aparecida, reabriremos, em São Paulo, a igreja da "Aparecida dos Ferroviários". Nós a reformamos durante este longo período de pandemia... Fechados por fora, mas totalmente abertos por dentro. [...] Será uma igreja que trará consolo, mas também coragem. A coragem de Maria que – é realmente o caso de dizer – nos indica "o trilho" certo... No fundo, esta é a Igreja dedicada aos ferroviários.” [Ernesto Olivero]
O surpreendente achado de um trilho na parede, uma cruz de madeira que se torna um abraço acolhedor, uma linda história de fé iniciada pelos ferroviários na década de 1930.
Este episódio do Buona Giornata foi gravado na Paróquia N. Sra. Aparecida dos Ferroviários, onde a comunidade se prepara para celebrar a Festa da Padroeira na igreja reestruturada para acolher melhor a história que foi e aquela que ainda será!
Acolher o próprio talento
“A vida é mais sábia do que você. Deixe-a viver em você, deixe-a falar em você e perceberá que estará indo para onde precisava ir. [...] Cada um de nós tem um destino, cada um de nós tem um talento. O tempo, a calma irão trazê-lo para fora, e ele irá falar por você. Ele irá falar de você.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, batemos um papo com Lavi Israël Kasongo, artista plástico, natural da República Democrática do Congo (África Central) e residente no Brasil desde 2015. Conheça sua trajetória de refugiado, acolhido pelo Arsenal da Esperança e hoje artista que – inspirado pela África – busca a PAZ não só para si. Visite Lavi nas redes: @laviisrael8 | @lavikasongo.
Agradecemos a participação de Beatriz Lipskis, Sônia Altomar e Cheila Vargas, professoras voluntárias do curso de português para estrangeiros do Arsenal da Esperança.
Ironia e meias trocadas
“Brincar faz bem. Ajuda a não se levar muito a sério. Ajuda a treinar o eu, que gosta de ser grande e pesar mais do que os outros. Faz bem, especialmente, aceitar as brincadeiras sobre nós.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, Ivete Damasceno @ivete_damasceno – atriz, clown, cantora e professora de teatro – nos aconselha a rirmos um pouco mais de nós mesmos e a cultivarmos a auto-ironia.
O nosso livro dos Atos
Durante este longo período de pandemia, além de estrear este podcast, iniciamos uma série de lives, de terça-feira, que chamamos de “TODOS SOB A MESMA TENDA”: uma “tenda virtual”, também acolhedora, para reunir os amigos num tempo de oração e de formação.
Para cada encontro traduzimos para o português um capitulo de um livro do SERMIG chamado "ABBIAMO UM SOGNO" [TEMOS UM SONHO], que fala de nós, do nosso carisma e da vida dos Arsenais.
Para este episódio, pedimos para a Elena, a consagrada da Fraternidade da Itália que redigiu o livro, que o apresentasse para nós. À sua voz intercalamos outras “vozes”, como uma forma de recriar a atmosfera do Arsenal, onde as vozes da Fraternidade se misturam com as de muitos amigos que se encontraram ao longo do caminho.
Agradecemos à Thais Domingues pela interpretação do texto da Elena e agradecemos a todos que enviaram os depoimentos, tanto os que fizeram parte deste episódio quanto os que não fizeram. Ouvimos e guardamos todos com muito carinho!
O sagrado nas pontas dos dedos
Desde 2011, no Arsenal da Esperança, no mês de setembro realizamos uma iniciativa chamada “Leitura Contínua da Palavra”. Como funciona? Abrimos a Bíblia e a lemos, sem interrupções, simplesmente alternando a voz de centenas de pessoas, reunidas (e unidas) unicamente com esse objetivo. Cada um dando sua voz à Palavra, com seu sotaque, sua história, seus pedidos e seus agradecimentos.
Nessa longa caminhada, houve muitos momentos riquíssimos: um deles foi o da leitura em Braille feita por Gustavo, um jovem cego que participou da Leitura Contínua de 2019, participação que, neste episódio, vamos lembrar pela voz de algumas pessoas que estavam presentes naquela noite de vigília e de muita luz.
Agradecemos à Carmen Victor – leitora “veterana” da iniciativa – pelo relato, lido por Fabiana Couto, ao Frei José Orlando Longarez, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos [OFMCap], à Aline Fiori e ao Gustavo Estevam Arantes Gonçalves, da Paróquia S. Camilo de Lellis (Vila Nivi, SP). Agradecemos também ao Instituto Padre Chico, pela preciosa colaboração, em 2019, na impressão dos textos em Braille.
Texto: Ernesto Olivero. Apresentação: Padre Simone Bernardi. Músicas: Mauro Tabasso | Laboratorio del Suono. Edição: Pedro Luiz Amorim. Projeto Gráfico: Henrique Foca Iamarino.
E-mail: arsenaldaesperanca@sermig.org.br
Siga-nos no Instagram: @arsenal_da_esperanca
Um passo adiante
“O nosso Buona Giornata sempre tem sabor de vida. Fala do momento em que é dito. Como é possível remediar a dor dos homens, como é possível enxugar as suas lágrimas, como é possível acabar com tanto sofrimento? Um passo de cada vez. [...] Não podemos, sozinhos, colocar fim no mal que existe. Podemos, no entanto, dar um pequeno passo. Um passinho por vez.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, a experiência da atriz, locutora e dubladora Vera Bonilha, que no começo da pandemia resolveu criar o podcast “Bem Adiante” @bemadiante, usando sua linda voz para veicular uma mensagem boa.
No quadro “O bem que é feito”, o depoimento da Amanda, membro do grêmio estudantil de um colégio estadual da Zona Leste de São Paulo.
A nossa amizade com Dom Luciano Mendes de Almeida
Para Ernesto Olivero, fundador da Fraternidade da Esperança do SERMIG, e para todos nós dessa fraternidade, Dom Luciano foi, e é, pai na fé, irmão, mestre e amigo. Por isso, sentimos que temos a missão e a responsabilidade de ajudar cada vez mais pessoas a conhecê-lo, a descobrir esse gigante do Brasil e da Igreja.
Saiba mais:
- Livro: “Unidos em favor da paz”, Edições Loyola.
- Vídeo: Entrevista de Dom Luciano Pedro Mendes no programa “Prazer em conhecê-lo” da REDEVIDA no canal do youtube/arsenaldobrasil [https://youtu.be/Bos_6NI58Fs]. Oração pela beatificação e canonização do servo de Deus:
Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida
Ó Deus, fonte de vida e santidade,
nós vos louvamos e bendizemos pelas virtudes
com que ornastes
Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida,
especialmente o amor aos pobres,
a disponibilidade para servir
e o empenho na defesa da vida e da dignidade humana.
Para vossa maior glória,
dignai-vos elevar esse vosso servo à honra dos altares
e concedei-nos, por sua intercessão,
as graças que vos suplicamos.
O que posso aprender?
“Somos todos irmãos e a Terra é nossa irmã. Nós crianças somos habitantes do céu e, vista daqui de cima, ela é de verdade tão linda. Azul de mar e verde de florestas, brinca de ciranda ao redor do sol e gira sempre a si mesma sem gasolina nem motor [mas] cada canto da terra está cheio de veneno, plástico e cimento. Continuam a maltratá-la. Emporcalham o azul do mar, apagam o verde das florestas. Quando é que vão entender?” [Poema “Irmã”, de Onofrio Colella - Revista NP SERMIG]
Neste episódio, Cristthian Marafigo Arpino [estudante de engenharia aeroespacial e movimentador de tecnologias livres e design regenerativo @cristthian.arpino] compartilha algumas provocações para nos ajudar a pensar em um futuro melhor para o nosso planeta e uma turminha de crianças de 6 e7 anos – formada por Beatriz, Rafael e Isabella – proclama um lindo poema dedicado à “Irmã” Terra.
Uma questão de justiça
Quem errou, quem decepcionou, quem (segundo certas lógicas) “não merece” mais a ajuda de ninguém também precisa de alguém (ou de um lugar) que tenha misericórdia dele, que o proteja e lhe ofereça uma possibilidade concreta de recomeçar, pois, se nós estivéssemos no lugar dele, gostaríamos que fosse assim. Em busca dessa lógica, o Arsenal da Esperança se tornou também uma “cidade de refúgio” (cf. Números 35,11).
Neste episódio, o jornalista Daniel Consani fala sobre sua experiência de ter cumprido (em 2011) medidas alternativas no Arsenal da Esperança.
No quadro “O bem que é feito”, compartilhamos uma mensagem de voz do Henrique Almeida, autor de um dos tantos gestos que respondem aos apelos de uma casa que acolhe.
Um microfone, muitas vozes
“Quando encontramos uma pessoa, se vamos ao encontro dela com preconceito, já sabemos como vai acabar. Se, em vez disso, vamos livres e escutamos, ouvimos coisas que jamais teríamos imaginado e, mais ainda, ficamos maravilhados com aquilo que nós mesmos estamos dizendo. E, assim, na liberdade, eis que surge um 'pedaço da verdade'!” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, a jornalista e comunicadora Cláudia Pereira fala do programa “Dose Única”, conduzido por ela no podcast “Rádio da Rua” @radiodarua, disponível no Spotify e nas outras plataformas de streaming.
No quadro “O bem que é feito”, Ruth Bohm fala sobre a participação da entidade judaica Mitzvah Day Brasil na realização do Concurso Literário 2021 da Biblioteca do Arsenal.
Lute como uma jovem
Neste episódio, gravado em pleno clima olímpico, estreia o novo quadro de entrevistas do “Buona Giornata”. A primeira convidada é a jovem pugilista Victoria Cristina de Lima [@victoriacristina51kilos], de 16 anos, da comunidade Cruzeirinho [Pirituba - São Paulo], recém-classificada para os Jogos Pan-Americanos Juvenis que serão realizados em novembro de 2021 na Colômbia.
Palavras que alimentam #BuonaGiornata50
“[Nós só podemos nutrir o homem do nosso tempo] quando somos confiáveis, quando diminuímos o nosso eu até anulá-lo. Não temos que fazer uma poesia, um tratado sobre a confiança, sobre o alimento a ser dado. Temos que ser, e as pessoas devem nos julgar confiáveis.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio – o número 50 do podcast “Buona Giornata” – damos voz a cinco “histórias que ninguém conta”, sobre os desafios da pandemia vividos pelos acolhidos do Arsenal da Esperança. Os textos são o resultado da edição 2021 do “Concurso Literário da Biblioteca do Arsenal”, que rendeu 68 redações, entre contos, crônicas, cartas, poemas e músicas. Vale muito a pena ouvir e compartilhar!
Um tesouro escondido
Neste episódio, o músico Tino de Lucca nos oferece uma reflexão e também uma linda canção sobre o tema da amizade, a música “Tesouro escondido” disponível no Spotify: open.spotify.com/album/5RyOzBYXim8W5xw4s62qnJ
No quadro “O bem que é feito”, Rafaela Montebello e Júlia Mastrocola – criadoras do @projetovidanossa – comemoram junto conosco um ano dessa linda iniciativa solidária nascida “de jovem pra jovem”.
Uma reação em cadeia
“Cada um de nós deveria ter um desejo que o acompanhasse, o de atrair as pessoas ao nosso rosto, à nossa vida, [ao Amor], e as pessoas deveriam poder dizer: 'Mas, se ele consegue, mesmo com os seus defeitos, com os seus altos e baixos, eu também posso conseguir'.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, Job Amedee, jovem do Benim e refugiado no Brasil, conta como morar no Arsenal da Esperança despertou nele o sonho de retornar à África para ajudar sua aldeia.
No quadro “O bem que é feito”, Heyde Helena Hartog Vendramini compartilha a experiência de um pequeno grupo decidido a ouvir e responder às fomes dos mais necessitados.
Esperança Contínua
Neste episódio, Luciene Müller, empresária e autora do livro “Colo Invisível”, gravou com muito carinho para o Buona Giornata um depoimento em que ela conta sua trajetória de quando, ainda criança, foi viver na rua até a ajuda recebida e a força de perdoar.
No quadro “O bem que é feito”, Dayse Farias da Fonseca, animadora da Comunidade de Apoio Alpha – para apoiar mães em situação de vulnerabilidade e suas crianças –, nos incentiva a acreditar que nós podemos ser o Beta, o Gama... quem sabe!?
O bem para sempre
“Diante de nós existe sempre um ‘mais um’: mais alguém a encontrar, mais uma oportunidade de doar, mais uma oportunidade de amar, um ‘mais um’ que confronta os meus limites. [Um] caminho que constrói a paz, caminho que não cessa de nos surpreender.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, Marli Rodrigues da Silva compartilha conosco quanto “bem” significou ser irmã de Rita Rodrigues da Silva, pessoa com deficiência intelectual em razão de questão congênita.
No quadro “O bem que é feito”, Gabriela Geraldini Antonangeli nos conta como está buscando “conectar” as pessoas com suas palestras, suas histórias e seu carinho em tempos de pandemia.
Uma beleza que vale ouro
“Cada vez que faço alguma coisa, qualquer coisa, quero fazê-la imaginando que aquela é a coisa mais importante da minha vida. Pode ser aparentemente banal e, no entanto, é única.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, o artista plástico Sergio Ricciuto Conte nos traz algumas reflexões e exemplos que ilustram para que servem a arte e a beleza.
No quadro “O bem que é feito”, Karina Noguti “contempla” como por trás de cada gesto de bem há sempre um “nós”, muitas mãos amigas e competentes que, juntas, tornam-se um bem comum.
A história de hoje
“Quando relemos nossa história vemos que, se cada dia é novo, se cada dia é o dia ‘um’, também nossos olhos são novos e leem coisas novas. Recebemos um dom? A cada dia ‘um’ vamos envolvê-lo de encantamento e gratidão e será ele, o dom recebido, que nos fará ler a história deste momento confuso, como em todos os momentos de passagem.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, Joana Moncau, jornalista e documentarista, compartilha um pouco sobre os desafios de ser uma comunicadora em tempos de pandemia.
Adriana Soldera, síndica de um condomínio, compartilha o desejo e também a possibilidade de abrir um espaço que nada mais é (ou deveria ser) do que uma comunidade.
O problema do outro é meu
“E você é simplesmente aquilo que é, que é chamado a ser, um coração, duas mãos, uma voz através da qual passa a única ajuda capaz de ajudar uma pessoa devastada.” [Ernesto Olivero]
Os problemas dos outros, os problemas do mundo podem me levar a me fechar na minha vida privada, mas o nosso coração é feito para amar... e não se trata apenas do amor emotivo, instintivo ou de uma questão de justiça – que começa e termina com o meu sentir. É o amor maior, aquele para o qual fomos pensados desde sempre.
As histórias de Pedro Henrique, ex-usuário de drogas, e de Walter Mascarenhas Neves, voluntário do Arsenal da Esperança, nos comunicam como uma comunidade, um ponto de encontro entre quem precisa e quem sente que pode oferecer algo de si, pode tornar a esperança algo possível e visível.
Temos que dizer sim
“Caros amigos, estamos todos em uma situação mil vezes maior do que nós. Precisamos sempre ter a certeza de que estamos fazendo tudo o que podemos para tornar Deus feliz e ser fermento neste mundo. Devemos dizer alguns sins e devemos dizer alguns nãos, mas devemos ter certeza de que estamos dizendo o mesmo sim que Jesus teria dito, o mesmo não que Jesus teria dito.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, queremos confiar a Deus e a vocês a vida do Marco Vitale – consagrado da Fraternidade do SERMIG e por 15 anos missionário no Arsenal da Esperança –, que daqui a poucos dias, em Turim, na Itália, será ordenado sacerdote junto a Paolo Miotti, também da Fraternidade do SERMIG.
No quadro “O bem que é feito”, Vera Lucia Santos compartilha como o fato de ser voluntária do Arsenal há quase 11 anos é para ela um “ato de residência” que vem de um ponto de vista exclusivo: ser vizinha de casa de milhares de homens sem casa... Um incômodo? Talvez não, mas uma oportunidade de dizer um sim!
Mas o que estou fazendo neste mundo?
“Uma pergunta surge dentro de mim: ‘O que estou fazendo neste mundo? O que estou fazendo no meio das pessoas, com essas pessoas?’. Eis a pergunta que o absoluto espera de mim. É uma pergunta que, mesmo que eu não saiba, abre uma fresta na minha porta fechada. O absoluto se aproveita disso e inexplicavelmente minha vida começa a mudar.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, a Prof. Rebecca Bernard, mestranda em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Pedagoga pela École Normale des Professeurs Saint Louis de Gonzague, do Haiti, nos faz um lindo apelo à bondade. Regina Grilli, gestora ambiental e voluntária do Coletivo Horta das Flores @hortadasflores, com muita simplicidade, nos comunica que cuidar da terra onde vivemos, ainda que seja bem no meio de uma “floresta de pedras”, é missão de cada um.
Conheça mais do trabalho da Rebecca Bernard através da publicação “Brasil e Haiti - Racismo, ciência, lutas históricas e dramas atuais”, na qual ela escreveu um capítulo contando sua trajetória como imigrante no Brasil. Em breve, a professora publicará também o livro “YON RALE - Uma conversa entre haitianos no Brasil”.
Aprendi com cada um
“Na minha vida já encontrei milhares de pessoas. [...] de todas as proveniências e de todas as opiniões, que tinham fé, que não tinham fé, polêmicos e pacíficos, tantos, tantos, tantos: eu os trago todos no coração. Com cada um deles aprendi alguma coisa: a coragem, a gentileza, a sabedoria, o silêncio, os limites, o entusiasmo.” [Ernesto Olivero]
Neste episódio, Osvaldo Pinheiro @pinheirosvaldo, ator de teatro e professor, compartilha uma voz e um ponto de vista de quem pertence ao mundo artístico. Marcia Sakurata @marciasakurata, do Instituto Amigos da Praça, nos conta como um grupo nascido do envolvimento da sociedade civil com o apoio do poder público está sendo uma “vacina” contra a solidão da pandemia.
Conheça mais do trabalho da Cia. Estável de Teatro através do Instagram @ciaestaveldeteatro e do Instituto Amigos da Praça nos Trilhos da Cidadania através do perfil @amigosdapraca.bras.
Os sintomas da felicidade
“Obrigado a quem está fazendo o próprio dever com toda a paixão, com todas as suas forças, mesmo quando não tem mais forças. Gostaria que este obrigado alcançasse todas as pessoas que não estão olhando para a própria conveniência, mas estão socorrendo o homem, a mulher que têm diante de si [...].” [Ernesto Olivero]
Os depoimentos de Letícia Sarturi, mestre em Imunologia e doutora em Biociências e Fisiopatologia, e de Renata Scalan, voluntária do projeto social “Anjos da Leste” nos dizem que o mundo só muda quando o problema do outro se torna também um pouco meu.
Conheça mais do trabalho de Letícia Sarturi através do podcast "Escuta a Ciência!" e do projeto social “Anjos da Leste” através do Instagram @anjosdaleste.
Refletir e compartilhar
“O saber deveria ser patrimônio da humanidade [...]. Deveria ser oferecido com generosidade e paciência, para que todos possam se nutrir da beleza que vem da inteligência e do talento das pessoas, ao longo de todos os séculos.” [Ernesto Olivero]
A partilha da estilista Gabriela Sakate – que se questiona sobre a forma de fazer o seu trabalho levando em conta que para muitos a roupa é uma questão de se proteger – e a perseverança de Elizabeth Graceffi Blanco – que mesmo na pandemia não parou de envolver os vizinhos numa iniciativa de reciclagem –, nos estimulam a refletir e compartilhar um olhar novo, de quem é atento e capaz de compartilhar.
Os olhos de minha mãe
“Hoje de manhã me lembrei do olhar do meu pai e da minha mãe. Pelo olhar deles percebia que me queriam bem. Eles me queriam bem e isso me fazia bem, e aquele olhar me acompanhou desde meu primeiro momento.” [Ernesto Olivero]
As palavras da Fernanda Fioravanti Paixão – que teve a pequena Olívia em plena pandemia – e o depoimento de Gustavo Lino Guerra – engajado na “Ação Ser Presença” do Centro de Juventude “Anchietanum” [www.anchietanum.com.br] –, nos recordam que o nosso olhar de amor e de paz são o melhor investimento para o futuro.
O sim do primeiro dia
“É preciso tempo para dar valor ao Sim, para entender o que é o amor verdadeiro, aquele que não espera recompensa. É preciso passar por provas para crescer em profundidade.”
Mas se for o fruto de uma escolha livre e madura, o “Sim” nos faz descobrir todo o nosso potencial para amar, inventar, socorrer... É o que nos contam a Irmã Ana Risia Santos Ramos, das Pequenas Irmãs da Divina Providência, e o Lucas Juliano Susco, do bloco de rua "Pedra no Rim".
Capazes de lutar
“Deus nos criou com uma força capaz de lutar contra o negativo do nosso Eu, a injustiça, a discórdia, o ódio. Ele nos fez tendo dentro de nós um tanque cheio de potência.” [Ernesto Olivero]
Os testemunhos do boxeador Fernando Menoncello (Bolacha) – fundador do projeto sócio-esportivo “Das Ruas Para Os Ringues” [@dasruasparaosringues] – e da Yvone Alves de Lima Furtado – cofundadora do projeto Protegendo Vidas SP [@protegendovidas_sp] nos ensinam que, mesmo não enxergando ainda o fim dessa pandemia, temos que prosseguir o nosso “bom combate” para proteger a vida de todos.
O Contrário da Solidão
“Somos teus filhos, são tantos os teus filhos que estão sofrendo... que palavra podemos dizer? Que comportamento podemos oferecer?” [Ernesto Olivero]
As palavras de Fábio para relembrar de seu pai Feliciano e a perseverança da dona Neolza em contar e escrever o número de vítimas da covid-19 [www.contacovidbrasil.blogspot.com] nos ajudam a estarmos unidos, a não deixar ninguém sozinho e a continuar sendo filhos, irmãos, irmãs, pais e mães também daqueles que não estão mais aqui conosco...
O Exercício de recomeçar
“A cada vez recomeça o exercício de recomeçar, recomeçar a fazer esperando, a fazer amando, a fazer dando tudo de si, a fazer pensando qual é a melhor solução.” [Ernesto Olivero]
Não deixemos de recomeçar! Não nos deixemos vencer pela quantidade de energia de que precisaremos para seguir em frente. Ela surge, um passo após o outro. Coragem!
O engajamento de uma jovem mulher como Ester Carro de Oliveira para alimentar e dar protagonismo a crianças, adolescentes, adultos e idosos do Jardim Colombo [Paraisópolis - SP] e as notas musicais de Renato Adelino são mais um sinal que nos ajuda a ter esperança.
Esta é minha vida
“O cansaço pode me derrubar, pode me exaurir, mas não pode levar embora meu amor por Deus. Essa é a minha vida. Essa é a vida que eu escolhi.” [Ernesto Olivero]
Talvez não importe para qual lado a história vai pender, ou mesmo se o cansaço nos derruba e nos esgota. É importante saber em Quem colocamos a nossa confiança e também saber por que estamos gastando todas as nossas energias.
O empenho de uma dona de restaurante como Mariana Pelozio e as iniciativas de solidariedade como a de Alexandre Gilsogamo dão uma resposta às urgências do momento, mas oferecem, sobretudo, uma perspectiva de futuro. Coragem!
Imunidade do rebanho todo
“Senhor, até que o rebanho não esteja todo em segurança, Tu irás procurando até a última ovelha que estiver fora. Por ela, te peço, indo ao meu compromisso com a vacina.” [Ernesto Olivero]
É possível sair desta terrível crise na qual estamos, mas devemos fazê-lo pensando em todos, redescobrindo a paixão pelo bem comum, pela dimensão comunitária, pela fraternidade para com todos. Só assim poderemos realmente nos recuperar.
O senhor Edson Calixto Pereira, voluntário do Coral do Arsenal da Esperança e as benfeitoras Cristina Martinez e Paloma Lima sinalizam - apesar da grande dificuldade do momento - a vontade de não se fechar em si mesmos.
A geografia da esperança
“Estou diante de um mapa geográfico de nosso planeta. Olho para ele. [...] Tenho o coração apertado, mas tenho esperança.” [Ernesto Olivero]
A nossa missão é tornar o mundo, as nossas cidades, as nossas casas tão serenas, tão dignas e acolhedoras que sejamos capazes de reavivar nas pessoas a consciência do seu valor, do valor da vida e da possibilidade de futuro.
Duas jovens mulheres, Livia Satullo, italiana, e Lívia Miranda, brasileira, falam de suas experiências de trabalho e de serviço para ajudar esse mundo a se abrir para um amanhã melhor. É possível!
As armas da paz
A vida de Ernesto Olivero e de seus amigos é uma vida de artesãos que fabricam a paz, como em uma “oficina” onde se trabalha e se aprende, sem medo de se machucar, em um esforço que porém não é somente humano... Deus se compromete e se faz presente, talvez de repente, oferecendo uma carícia que você não esperava...
Talvez nem todos saibam que há alguns anos essa história também se tornou um musical: “Arsenal - as armas da Paz”. Um ato único, uma hora e vinte minutos de realidade e de sonhos nascidos do trabalho e da paixão da cantora Ziza Fernandes e da família Oficina Viva.
Todos visíveis
Descrição do episódio:
Desde que a pandemia começou, o Arsenal da Esperança se tornou uma “hospedaria em quarentena”. Só Deus sabe quantas situações, pensamentos e gestos aconteceram nesse longo período, que ainda está longe de acabar.
Alguns amigos e voluntários da área do cinema e da fotografia – Erica Bernardini, Carla Luzzati, José Luiz Altieri Campos e Luca Meola – documentaram, com muita competência e carinho, um pouco da longa quarentena do Arsenal que, durante a pandemia, deu a possibilidade de permanecer em casa a milhares de pessoas sem casa.
Conheça o documentário “Vidas (in)visíveis: um arsenal de esperança” que não somente apresenta uma experiência de enfrentamento da pandemia de covid-19, mas que também convida todos a refletir sobre acolhida, fraternidade e ajuda mútua, uma poderosa vacina para que a humanidade esteja verdadeiramente curada.
Há um vazio para preencher
Há espaços abandonados que podem ser habitados pelo amor. Nenhum espaço deveria ser vazio de Amor! Do Amor de Deus.
Mas um Arsenal sozinho não basta... Como fazer para reunir as crianças, as famílias, os estudantes, os idosos, os imigrantes?
Com esse desejo, em 2013, ao redor do Arsenal da Esperança nasceu uma iniciativa chamada A PRAÇA: uma capelinha, uma rua sem saída, depois as primeiras crianças e, com elas, algumas mães e alguns pais dispostos a encontrar-se, a tornar possível o Amor do qual somos capazes.
O amor é como a água, se infiltra, abre caminhos... E já em 2014 A PRAÇA inventou um bloco de carnaval de rua muito particular: o BATUCA-BRESSER!
A Juventude é um instante
“A juventude é o instante que você tem à sua frente.” [Ernesto Olivero]
Este tempo precisa da criatividade, do entusiasmo e da indomabilidade dos jovens. Entre eles já estão os estadistas, os políticos, os cientistas de amanhã...
Este “Buona Giornata” é para dizer que estamos com vocês, para que sintam no coração – assim como o Arsenal – a urgência de crescer e lutar pelos direitos inalienáveis do homem, pela urgência de descobertas que aliviem tanto sofrimento, pela necessidade enorme de proteger a terra e seus recursos. São necessários novos Franciscos de Assis, novos Gandhis, novas Madres Teresas... para que a humanidade toque novamente a grande misericórdia e sabedoria de Deus.
Agradecemos a Alfredo Juan Guevara Martinez por dar voz ao depoimento do Nick. Vejam o perfil do Instagram @demaosdadas_project e a página do Facebook fb.com/demaosdadasproject para conhecer melhor o projetos apresentado pela Nicole Gomes da Silva
25 anos de Arsenal
Todo aniversário é sempre uma oportunidade para agradecermos a Deus e a todos os amigos que tornam essa aventura “possível” todos os dias, mas também é uma oportunidade para nos perguntarmos o que nos une, o que nos guia, o que sonhamos...
Como presente para este aniversário, compartilhamos com vocês esse episódio que contém a voz de algumas pessoas que estão doando a vida para que essa casa continue sendo casa para tantas pessoas! Entre elas um lindo depoimento do Servo de Deus Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida gravado, no próprio Arsenal, em 11 de março de 2006.
O outro sou eu
“Mas será possível que não conseguimos desejar um mundo sem fome, sem guerra? [...] é exatamente em momentos como estes que deve se enraizar em nós um desejo de bem, um desejo onde os outros são aqueles que gostaríamos de ser. Os outros somos nós.” [Ernesto Olivero]
Hoje, 25 de janeiro de 2021, a cidade de São Paulo comemora 467 anos. Num momento tão delicado – em que temos que continuar a nos conscientizar sobre a prevenção contra o novo coronavírus e a importância das vacinas – queremos trazer esperança e confiança em dias melhores, a partir de alguns depoimentos sobre uma “vacina” que continua sendo indispensável para sair de problemas e situações anteriores à pandemia: o acolhimento.
Esse episódio de aniversário de São Paulo foi maravilhosamente concorrido e não coube nele a participação de todos. Agradecemos às professoras voluntárias Sônia Altomar e Beatriz Lipsky – representando toda a equipe do curso de português para estrangeiros do Arsenal da Esperança –, ao Jean Paul Joseph, de Haiti, ao Abdoulaye Guibila, de Burkina Faso, ao Bakary Yattabare, de Mali e a todos os que gravaram e cujo depoimento não coube aqui. Parabéns a São Paulo, parabéns a todos!
Como nasceu o Buona Giornata
“Vocês sabem como nasceu o Buona Giornata? Eu me lembro. Um dia, um amigo meu me disse: ‘Minha filha vai para o exterior por um ano. Não quer inventar alguma coisa para que ela não se sinta sozinha?’. Então inventei, sem me dar conta, o Buona Giornata...].’”. [Ernesto Olivero]
Conheça como Pedro Luiz Amorim Pereira e Henrique Foca Iamarino nos ajudam a dar a nossa voz à mensagem do Ernesto através do podcast, cuidando, respectivamente, do áudio e da identidade visual.