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Manifesto

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By Canal Manifesto

Conversas para conhecer e discutir pontos de vista à esquerda. Buscamos ideias e experiências para enfrentar as questões políticas atuais.

Artur Bertolucci, Letícia Rizzotti, Pedro Lima e companheiras(os).
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#5 - As bases visíveis e invisíveis do narcotráfico (com o Thiago Rodrigues)

ManifestoAug 17, 2020

00:00
01:29:21
#10 - Por presentes e futuros populares e solidários (com a Cristiane Betanho e o José Rubens Laureano)

#10 - Por presentes e futuros populares e solidários (com a Cristiane Betanho e o José Rubens Laureano)

No décimo episódio do Manifesto, a Cristiane Betanho, que é professora da Universidade Federal de Uberlândia, e o José Rubens Laureano, que é agricultor e membro da Cooperativa COOPERSAFRA, incubada pelo Centro de Incubação de Empreedimentos Populares Solidários da UFU, que ela coordena, contaram um pouco da sua história de encontro entre a universidade pública e os movimentos de luta pela terra e cooperativismo no campo.

As diversas experiências de economia popular solidária buscam realizar a solidariedade na prática, exercitando já no presente, e a partir de necessidades imediatas, formas livres e coletivas de trabalhar e viver, que apontam para uma transformação profunda do futuro. Um caminho, é claro, permeado por inúmeras dificuldades impostas e desafios internos, que se enfrentam na medida em que se caminha.

Faz sentido então avaliar (e reduzir) a economia popular solidária com a régua do crescimento, da eficiência ou da produtividade capitalista? Na verdade, as economias solidárias são oposição ao capitalismo, partem de outros pressupostos e almejam outros resultados, que vão além da economia e da produção em si: construir outras formas de sociabilidade.

Site do CIEPS/PROEXC/UFU: http://www.cieps.proexc.ufu.br

Feirinha Solidária da UFU: https://www.facebook.com/feirinhasolidariaufu/

Jan 31, 202201:46:03
#9 - Aqui não fazemos bombas: autogestão e trabalho associativo (com o Egeu Esteves)

#9 - Aqui não fazemos bombas: autogestão e trabalho associativo (com o Egeu Esteves)

Dá pra falar em igualdade, democracia e principalmente em socialismo sem levarmos a serio que o trabalho assalariado (o emprego) é o lugar da subordinação, da alienação e da exploração? E sem lutarmos pelo controle coletivo dos meios de produção e por relações de trabalho associativas e horizontais? Convidamos para essa conversa o Egeu Esteves, que é psicólogo, professor do Instituto das Cidades na Unifesp e faz parte do projeto Universidade Aberta à Economia Solidária (UAES). Pra ele, quem defende a geração de empregos acaba defendendo o capitalismo. É isso que queremos?

No nono episódio do Manifesto, conversamos sobre os problemas do trabalho assalariado e da sociedade salarial, sobre a urgência de pensarmos fora da caixinha em que emprego ou informalidade são os únicos jeitos de trabalhar, e principalmente sobre o trabalho associativo e autogerido como alternativa real. Os vínculos associativos de trabalho e de produção já existem e pautá-los precisa ser uma questão central nas nossas lutas. A história da Metalcoop, uma antiga fábrica de armas recuperada e assumida por trabalhadores que decidiram parar de fabricar bombas, é um dos exemplos de que é possível.

Canal da Universidade Aberta à Economia Solidária (UAES): https://bityli.com/6FPsA4

Texto do Egeu, sobre emprego versus trabalho associado: https://bityli.com/zFmo2a

Justa Trama: https://bityli.com/w0Vi49

Dec 01, 202101:35:27
#8 - Des-envolver é o único caminho? (com o Flávio José Rocha)
Apr 19, 202101:32:11
#7 - Armas e segurança: ilusão ou revolução? (com o Jorge Rodrigues)

#7 - Armas e segurança: ilusão ou revolução? (com o Jorge Rodrigues)

No último episódio da primeira temporada, conversamos sobre armas com o Jorge Rodrigues, que é mestre em Relações Internacionais, pesquisa a ascensão do bolsonarismo no Brasil e a participação dos militares no governo, e faz parte do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES), do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e do Projeto Brasil Popular.

Relembrando a temporada, nosso debate de segurança não pode estar separado de um olhar de classe, raça e gênero, e com as armas não é diferente. Olhando com essas três lentes, discutimos como o projeto de armamento civil encampado por Bolsonaro é um projeto individualista, que não será capaz de enfrentar os problemas de insegurança urbana, e voltado para as classes mais ricas e para os homens brancos, que desejam e têm condições financeiras de acessar uma arma legalizada.

A maior parte da esquerda tem tentado obstruir esse projeto, porque sabe que ele é uma ilusão, e mais que isso, sabe que é um projeto de morte, que aprofundará muitas das formas de violência estrutural no nosso país.

Mas as mesmas lentes de classe, raça e gênero, também mostram os limites da posição de esquerda que é contra o armamento civil e defende que a segurança pública é um papel do Estado. Do Estado burguês, patriarcal e racista, que tanto temos falado aqui, e da sua polícia e seu sistema de justiça, que matam e encarceram pobres e pretos. Essa não é outra ilusão?

Como enfrentar essa contradição? Como o debate da esquerda pode buscar alternativas à segurança pública dirigida pelo Estado? Não deveríamos entender a violência como estruturante da sociedade, ao invés de ingenuamente negá-la? Concordando ou não, o olhar histórico da esquerda para a violência e as armas nas lutas coletivas e revoluções pode contribuir para a realidade de hoje?

Texto do Lênin, A Palavra de Ordem do “Desarmamento”: https://cutt.ly/VhAdLWe

Pesquisa do Datafolha sobre posse de armas: https://cutt.ly/NhAs6bd

Twitter do Jorge: https://twitter.com/JorgRodrigues

Dec 15, 202001:23:54
#6 - E se nós não prendermos mais? (com a Bruna Diniz e o Gustavo Oliveira)

#6 - E se nós não prendermos mais? (com a Bruna Diniz e o Gustavo Oliveira)

O encarceramento em massa apareceu em quase todos os nossos episódios anteriores como uma questão fundamental da cultura do medo, da violência do Estado, do racismo estrutural e da guerra às drogas. Nosso sistema de justiça atual é um sucesso como de controle social dos pobres e pretos, mas um fracasso no enfrentamento da violência, e não nos sentimos mais seguros mesmo prendendo cada vez mais gente. Existem então outras formas diferentes de lidar com os conflitos que não passem somente pelo punitivismo? Prender é mesmo a única forma possível?

No episódio #6 do MANIFESTO:, conversamos com a Bruna Diniz, que é professora de direito penal da Universidade Ibirapuera, mestre e doutoranda pela USP, e com o Gustavo Oliveira, que é advogado, jornalista e trabalha no CDHEP, o Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo, em São Paulo - uma organização que trabalha com formação, articulação, comunicação e incidência em políticas públicas para prevenir e superar as diversas formas de violência existentes nas periferias. 

Nosso papo foi sobre abolicionismo penal e justiça restaurativa. São duas visões muito próximas, que trazem um olhar crítico radical para o direito penal e o sistema prisional, e propõem alternativas concretas para enfrentar a violência e os conflitos na sociedade. Conversamos sobre as limitações e as falácias do punitivismo atual, os desafios de desmontar uma cultura de justiça ligada à punição que está presente em todos nós, as estratégias de luta abolicionista e as experiências e técnicas já utilizadas hoje pela justiça restaurativa.

CDHEP: http://cdhep.org.br/

Fala da Petronella Boonen no Seminário Justiça Restaurativa: https://youtu.be/TJC1UZG7p_w 

Thiago Fabres, no TEDX Justiça Restaurativa e Abolicionismo Penal: https://youtu.be/c8fM-qbIHlE

Amparar - Associação de Parentes e Amigos de Presos: https://cutt.ly/qfNQTzr

Pequeno Livro Sobre Raça e Justiça Restaurativa, da Fania Davis: https://cutt.ly/FfNQOlm

Comissão de Justiça Restaurativa da OAB-SP: https://cutt.ly/lfNQP32

Sep 28, 202001:45:13
#5 - As bases visíveis e invisíveis do narcotráfico (com o Thiago Rodrigues)
Aug 17, 202001:29:21
#4 - Descolonizando o debate das drogas, violências e favelas (com o Aristênio Gomes)
May 13, 202001:29:42
O isolamento e a política da COVID-19 | Rascunhos #2

O isolamento e a política da COVID-19 | Rascunhos #2

Neste momento de distanciamento, com muitas falas, opiniões e incertezas, resolvemos conversar sobre alguns assuntos que estão sendo menos falados, para não despolitizar as formas como lidamos com a pandemia. E também para nos mantermos unidos. Estreando um novo formato, vários companheiros nos ajudaram com seus comentários. Suas falas apontaram para nosso senso crítico e nos ajudaram na capacidade nos manifestarmos e apoiarmos, mesmo no olho do furacão.

Ouvimos o Flávio Roberto Batista, professor da Faculdade de Direito da USP, sobre o papel do SUS no contexto de necessidade de atendimento massivo da população. Rodne Lima, professor de Direito Sanitário na UNILA e pesquisador do grupo Saúde Pública Baseada em Evidências, falou sobre a turbulência das relações de trabalho neste período de exposição perigosa à doença. Acácio Augusto apontou as preocupações com as medidas de exceção no contexto do contingenciamento do impacto social da pandemia. Ele é professor de Segurança Internacional no Departamento de Relações Internacionais da UNIFESP e coordenador do LaSInTec (Laboratório de Análise em Segurança Internacional e Tecnologias de Monitoramento).  Thaiane Mendonça, doutoranda em Relações Internacionais pelo Programa San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP) e pesquisadora do LaSInTec/UNIFESP, apontou para as medidas de segurança no caso brasileiro e suas decorrências em nossas liberdades. Por último, o Lucas de Oliveira, mestrando em Relações Internacionais pelo Programa San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP) e pesquisador do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES/UNESP), tratou das medidas do Estado de Exceção e as respostas do governo Bolsonaro.

Terminamos nosso episódio com algumas possíveis perspectivas de como sairemos dessa: será que a mesma urgência mobIlizada para o autoritarismo pode nos ajudar a enxergar nossas realidades desiguais? Conseguiremos valorizar as formas de organização coletiva, a solidariedade, os direitos sociais e a proteção do trabalho? 

Os Rascunhos são episódios mais livres do podcast do MANIFESTO:. Nesses episódios conversamos sobre outros assuntos que nos interessam para além dos temas das temporadas. Fique a vontade para nos mandar sugestões de episódios e convidados em nossas redes!

*Este podcast foi gravado na noite do dia 27/03/2020. Pela velocidade dos acontecimentos, algumas informações podem estar desatualizadas.



Mar 29, 202001:30:53
#3 - Quem precisa de mílicia? (com o José Cláudio Souza Alves)
Jan 21, 202001:23:21
Novidades no caos! O Manifesto em linhas e a crise ambiental | Rascunhos #1

Novidades no caos! O Manifesto em linhas e a crise ambiental | Rascunhos #1

Este é um episódio de estreias: dos Rascunhos, do site do Manifesto e  dos nossos novos companheiros, a Letícia e o Léo. Conversamos sobre os  primeiros textos do site novo, a Série Clima, e ela foi motivo pra gente discutir muita coisa. As queimadas na Amazônia e a necessidade de  pensarmos profundamente economia e ambiente: como as tragédias ambientais e políticas podem nos despertar para pensar um mundo  radicalmente novo? A Cúpula do Clima e a Assembleia Geral da ONU: o que  elas representam? Conversamos sobre a participação do atual governo  brasileiro nas discussões internacionais sobre o meio-ambiente. A soberania do Brasil está ameaçada? E discutimos também a própria ONU: ela é um espaço de transformação?

Os Rascunhos são episódios mais livres do podcast do MANIFESTO:. Nesses episódios conversamos sobre outros assuntos que nos interessam para além dos temas das temporadas. Fique a vontade para nos mandar sugestões de episódios e convidados em nossas redes!

Oct 28, 201954:56
#2 - Desativar as forças de segurança do Estado? (com o Acácio Augusto e o David Succi)

#2 - Desativar as forças de segurança do Estado? (com o Acácio Augusto e o David Succi)

Conversamos sobre a função que cumprem a polícia e as forças armadas hoje no Brasil, e sobre como a herança histórica que carregam essas instituições influencia na forma que atuam. Seria possível reformulá-las e torná-las democráticas? Nossos convidados acreditam que não, e que desativar as forças de segurança do Estado é o caminho realmente transformador.

Eles são o Acácio Augusto, que é doutor em Ciências Sociais pelo PUC-SP e professor de Relações Internacionais na UNIFESP. Atua nas áreas de Segurança Internacional e Teoria Política e é pesquisador no Núcleo de Sociabilidade Libertária, o Nu-Sol, e no grupo Segurança e Defesa nas Américas, da UFF. 

E o David Succi, que é mestre e doutorando em Relações Internacionais pelo Programa San Tiago Dantas, pesquisador no Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional, o GEDES, e estuda as Forças Armadas e Segurança Pública.

Oct 03, 201901:19:17
#1 - Segurança: o Estado é a solução ou uma parte do problema? (com a Thaiane Mendonça)

#1 - Segurança: o Estado é a solução ou uma parte do problema? (com a Thaiane Mendonça)

Nesse episódio, começamos a conversar sobre segurança - o que essa palavra significa e como ela é mobilizada, de onde vêm as decisões das políticas públicas e como elas são desiguais e direcionadas. Além disso nos perguntamos se é a partir do Estado, de cima para baixo, que vamos de fato enfrentar esse problema.

Esteve com a gente a Thaiane Mendonça, que é formada em Relações Internacionais pela UFF, mestre em Estudos Estratégicos pela UFF e que hoje faz seu doutorado no Programa San Tiago Dantas. Ela estuda pacificação, sociologia política internacional, segurança pública e internacional.


Sep 03, 201957:32
#0 - Um manifesto pros dias de hoje
Aug 11, 201901:30:57