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Cartas para Elas

Cartas para Elas

By Coletivo Arte Aberta

Esse é o Podcast "Cartas para Elas", no qual faremos a leitura de cartas escritas para personagens e personalidades mulheres do audiovisual e em seguida abriremos espaço para debater os temas que as personagens e as cartas afloram. E por que escrever cartas para personagens? Venha saber!
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#14 - "O homem que copiava"

Cartas para ElasOct 21, 2021

00:00
58:07
#14 - "O homem que copiava"

#14 - "O homem que copiava"

Neste episódio, debatemos sobre o filme brasileiro O homem que copiava (2003), de Jorge Furtado, e sobre a carta escrita para a personagem Silvia, interpretada por Leandra Leal.  Passamos pelas referências do filme, por algumas falas que nos acompanham até hoje e pela importância da virada da narrativa da obra para contar um pouco da história sob a perspectiva de Silvia.


O nosso convidado é o jornalista, professor universitário e escritor, Magela Lima, autor do livro "Os nordestes e o teatro brasileiro". Magela é professor e coordenador de Jornalismo e Publicidade da Uni7 e colunista do Bemdito.


Apresentadores: Lina Távora (@linatavora) e Rafael Maximiniano (@rafamax)

Convidado: Magela Lima (magela81)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

Oct 21, 202158:07
#13 - Carta para Silvia | Filme "O homem que copiava"

#13 - Carta para Silvia | Filme "O homem que copiava"

Carta para Silvia, personagem interpretada por Leandra Leal, no filme brasileiro O homem que copiava (2003), de Jorge Furtado.


No filme, André tem 20 anos e o segundo grau incompleto. É operador de fotocopiadora na livraria e papelaria J. Gomide, no 4º Distrito, em Porto Alegre. Mora com a mãe. Gosta de desenhar e gosta de Silvia. André precisa desesperadamente de trinta e oito reais. Silvia tem 18 anos. Estuda à noite e trabalha como balconista numa loja de roupas femininas. Mora com o pai, gosta de ler e não é muito de figo. Silvia marcou um encontro no alto do Corcovado e não pode faltar. Marinês trabalha na papelaria, com André. Namora, mas não muito, um alemão que vive na Holanda. Marinês fica muito bem em vestidos que não tem dinheiro para comprar. Cardoso faz tudo por ela. E Marinês faz de tudo com ele. Quase tudo. Cardoso parou de fumar. Há dois dias, a pedido de Marinês. Ele nem está sentindo muita falta do cigarro. Só às vezes, depois do almoço. Aquele cigarrinho. Se você não fuma, não sabe o que é aquele cigarrinho depois do almoço. André precisa de trinta e oito reais para comprar um chambre e para salvar a vida de Silvia. André faz muitos planos para conseguir dinheiro. E todos dão certo.


Escrita e leitura da carta: Lina Távora (@linatavora)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

Oct 19, 202112:25
#12 - Teaser - Segunda Temporada

#12 - Teaser - Segunda Temporada

O Cartas para Elas então solidifica-se como um projeto, com os seus textos publicados no portal do Coletivo Arte Aberta, e ganha uma outra camada quando torna-se também um Podcast. É importante ressaltar, que isso tudo é pensado e construído dentro do Coletivo Arte Aberta, sendo assim uma construção conjunta.

Na primeira temporada do Podcast Cartas para Elas foram cinco cartas e cinco debates sobre as personagens e filmes: Moana (filme Moana), Ash (filme Sing), Glorinha (filme Separações), Nicole (filme História de um casamento) e Rosa (filme Como nossos pais).

Aqui, começamos a segunda temporada do Podcast Cartas para Elas. A ideia é trazer o debate mais próximo da publicação das cartas. Agora, a leitura das cartas precede os episódios dos debates. As conversas continuam sendo guiadas por Lina Távora e Rafael Maximiniano.

Sejam também destinatários compartilhados dessas cartas para personagens mulheres do audiovisual! Acompanhem o projeto Cartas para Elas.

Oct 18, 202103:25
#11 - "Como nossos pais"

#11 - "Como nossos pais"

No último episódio da primeira temporada do Cartas para Elas, falamos sobre a Rosa, personagem de Maria Ribeiro, do filme brasileiro "Como nossos pais", de Laís Bodanzky. Falamos sobre a falta de representação de relações entre mulheres, da dificuldade e da necessidade de sermos acolhidas por mulheres e das revoluções e transgressões muitas vezes imprescindíveis em nossas vidas. 


Falamos também sobre a importância de compartilhar e valorizar momentos, sobre rupturas e sobre hereditariedades em relação a nossos pais. Falamos, enfim, sobre ser mulher na contemporaneidade, falamos sobre "não dar conta de tudo" e falamos sobre caras etéreos que ainda não acompanharam a revolução dessas novas mulheres. Rosa nos instiga a buscar a verdade - a partir do que é mais íntimo em nós. 


O projeto "Cartas para Elas" nasce a partir dessa vontade de conversar com a Rosa. Apesar de estarmos finalizando a primeira temporada do podcast Cartas para Elas, essa foi a primeira carta escrita e por isso tem um significado especial!


Referência:

Casa de bonecas, de Henrik Ibsen.

Personagens: Torvald Helmer, Nora Helmer (* e não Helmet como falado no episódio)


Apresentação: Lina Távora (@linatavora) e Rafael Maximiniano (@rafamax)

Convidada: Luciana Rodrigues (@lou_rodrigues)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)


Sep 14, 202101:16:29
#10 - Carta para Rosa | Filme "Como nossos pais"

#10 - Carta para Rosa | Filme "Como nossos pais"

"Como nossos pais", de Laís Bodanzky, nos apresenta Rosa, protagonista do filme e personagem da nossa Carta de hoje. Rosa é filha, mãe, irmã e esposa. Ela não consegue mais dar conta de tudo! Para mexer ainda mais com as suas questões, a mãe de Rosa conta para ela duas notícias que vão alterar a forma como ela encara a si mesmo, a suas relações e, enfim, a sua vida! 


Clarice, mãe de Rosa, com quem ela tem dificuldades na relação, conta, sem meio termo, duas notícias. Como na música que dá título ao filme: surge uma "nova estação" para Rosa e para todos que a rodeiam. E essa "ferida viva" terá que se transformar!


Escrita e leitura da carta: Lina Távora (@linatavora)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

Sep 14, 202105:45
#09 - "História de um casamento"

#09 - "História de um casamento"

Mais um episódio. Mais uma carta. Mais uma olhar para uma obra audiovisual sob a perspectiva de uma mulher. Dessa vez, partimos de Nicole (Scarlett Johansson), protagonista do filme "História de um casamento", de Noah Baumbach, para discutir a anulação de desejos de uma mulher em uma relação, a dor da separação, a preocupação com o filho, a possibilidade de novos rumos e a necessidade de se encontrar uma nova dinâmica familiar depois do divórcio.

Trouxemos as similaridades entre esse filme e o "Separações", de Domingos Oliveira; falamos também sobre a perda da energia de vida e dos desejos da Nicole, da importância de se recuperar a sua voz e dos caminhos de negação e, enfim, aceitação de Charlie (Adam Driver). 

A nossa convidada deste episódio do Cartas para Elas foi a Bárbara Alpino, que também apresenta junto com o Rafael Maximiano o podcast Tia Berta.

Apresentadores: Lina Távora (@linatavora) e Rafael Maximiniano (@rafamax)

Convidada: Bárbara Alpino (@babi.alpino)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

Sep 14, 202159:43
#08 - Carta para Nicole | Filme "História de um casamento"

#08 - Carta para Nicole | Filme "História de um casamento"

"História de um casamento", escrito e dirigido por Noah Baumbach, é, na verdade, a história sobre o fim de um relacionamento. Conhecemos o casal Nicole (Scarlett Johansson) e Charlie (Adam Driver) quando não há mais possibilidades de comunicação ou de ajuste da relação. Partimos então para o processo de divócio entre os protagonistas. 


A narrativa fica ainda mais complicada pela presença de Henry, o filho do casal, e pela vontade dos pais de não bagunçar tanto a cabeça do filho. Além disso, a separação do casal também traz o distanciamento físico, já que Nicole parte de Nova Iorque para Los Angeles, com a possibilidade de trabalhar em uma série de TV.


O divórcio acaba sendo mediado pelos advogados de cada um, personagens que se tornam também fundamentais à trama, mostrando a quase impotência de Nicole e Charlie em algumas situações.


Escrita e leitura da carta: Lina Távora (@linatavora)


Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)


Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

Sep 14, 202107:58
#07 - "Separações"

#07 - "Separações"

Neste episódio do Podcast "Cartas para Elas" conversamos sobre o filme brasileiro "Separações" (2003), dirigido por Domingos Oliveira. No episódio, falamos um pouco sobre o cineasta, que nos deixou em 2019. Domingos sempre desenvolveu uma narrativa próxima da intimidade, do cotidiano e da poesia, fosse para o teatro, o cinema ou a televisão. 


Os apresentadores Lina Távora e Rafael Maximiniano debateram esses e outros assuntos com Magela Lima, que é jornalista, professor universitário e escritor, tendo lançado recentemente o livro "Os nordestes e o teatro brasileiro", a partir da sua pesquisa de doutorado em Artes Cênicas, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).


Referências:

Separações (2003), de Domingos Oliveira "Cinema de Intimidade: proposta de gênero para o novo cinema brasileiro", dissertação de Mestrado de Lina Távora "A poética do espaço", de Gaston Bachelard


Apresentadores: Lina Távora (@linatavora) e Rafael Maximiniano (@rafamax)

Convidado: Magela Lima (@magela81)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

Jul 09, 202101:09:28
#06 - Carta para Glorinha | Filme "Separações"

#06 - Carta para Glorinha | Filme "Separações"

"Separações" é um filme brasileiro de 2003, dirigido por Domingos Oliveira. A primeira obra cinematográfica de Domingos é até hoje a mais conhecida e icônica: "Todas as mulheres do mundo", com Leila Diniz e Paulo José, lançada em 1966. O dramaturgo, que nos deixou em 2019, trabalhou com teatro, cinema e televisão - sempre com uma narrativa próxima da intimidade, do cotidiano e da poesia.


Em "Separações", Cabral ama Glorinha, mas não quer perder a sua liberdade; quer, pelo menos mais uma vez, apaixonar-se. Cabral tem uma máxima: “é melhor se arrepender de ter feito do que não ter feito”, ensinamento que passa a sua filha, Júlia. Glorinha ama Cabral, mas está cansada dos seus pedidos de “folga”. Ela também quer liberdade, não necessariamente a amorosa, mas, pelo menos, a independência profissional, já que está sempre trabalhando com o marido. 


Ricardo, ex-namorado e, hoje, melhor amigo de Glorinha, está montando um teatro de revista do século XX, um projeto ambicioso, afinal, para Rick “teatro é coisa séria”. O novo diretor, que, segundo Cabral, ainda tem muito que aprender, mas tem um bom coração, está com duas namoradas: a esotérica Maribel e a decidida Roberta. 


Glorinha resolve fazer a assistência de direção da peça de Ricardo. Diogo, um arquiteto que se transforma em "homem do teatro", junta-se ao projeto. Glorinha, agora, é quem pede folga a Cabral. Nos bastidores da peça de teatro, Glorinha e Diogo apaixonam-se, estopim para o enredo da trama, puxado pelo triângulo amoroso Cabral-Glorinha-Diogo.


Escrita e leitura da carta: Lina Távora (@linatavora)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

Jul 08, 202104:13
#05 - "Sing"

#05 - "Sing"

Neste episódio do Podcast Cartas para Elas partimos da carta para Ash, a porca-espinha do filme Sing, para falar sobre o amor, o sexismo e a libertação de se encontrar!

É possível falar sobre relacionamentos abusivos em obras infantis? Vimos que sim! Mas é preciso aprofundar as análises. Falamos sobre as diversas formas sutis de um relacionamento abusivo e de como é importante nomear processos que não nos fazem bem. Debatemos também outras facetas do sexismo, como o sobrecarregamento da mulher com as tarefas em casa e sobre uma timidez e auto questionamento quase paralisantes. Debatemos o direito de podermos ficar cansadas e os caminhos que as mulheres tem que tomar para serem vistas e valorizadas.

Referências:

  • Sing - quem canta seus males espanta (2016), de Garth Jennings
  • O feminismo é para todo mundo: Políticas arrebatadoras, de bell hooks
  • Princesinha, não! @princesinhanao (@minhapequenafeminista)

Apresentadores: Lina Távora (@linatavora) e Rafael Maximiniano (@rafamax)

Convidada: Risla Miranda (@rislamiranda)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

Jun 18, 202158:45
#04 - Carta para Ash | Filme "Sing"

#04 - Carta para Ash | Filme "Sing"

O filme "Sing - quem canta seus males espanta" é escrito e dirigido por Garth Jennings, que também esteve à frente de filmes como "O guia do mochileiro das galáxias" e "O filho de Rambow". Sing é uma produção do estúdio Illumination, o mesmo de "Pets" e "Meu malvado favorito". Em "Sing", os personagens são animais antropomórficos, todos com uma ligação forte com a arte e a música, mesmo vivendo outras realidades em suas vidas pessoais. 

Buster Moon é um coala que comanda um antigo teatro que hoje tem passado por dificuldades. Buster é um eterno otimista que ama seu trabalho acima de tudo e fará qualquer coisa para preservá-lo - coisas certas ou erradas. Agora, enfrentando a falência de seu teatro, ele resolve fazer uma grande competição de música, ao estilo de reality show musical. O prêmio, que era de mil dólares, é por um engano divulgado como sendo de 100 mil dólares, o que acaba atraindo uma multidão de participantes.

Ash, a personagem de nossa carta, é uma porca-espinho adolescente que faz dupla com seu namorado Lance até conseguir se desvincular desse relacionamento abusivo. A carta fala sobre relacionamento abusivo, síndrome da impostora, adolescência, a descoberta de si mesmo e sororidade.


Escrita e leitura da carta: Lina Távora (@linatavora)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

May 24, 202106:18
#03 - "Moana"

#03 - "Moana"

Neste episódio do Podcast Cartas para Elas, conversamos sobre a protagonista do filme Moana, a futura chefe da sua aldeia, que parte em uma jornada ao encontro de Maui, Te Fiti e de si mesma. Falamos sobre a sua relação com a sua avó, a sua guia espiritual, e de como o passado pode ser ressignificado, mas não esquecido. Debatemos ainda sobre como é preciso destruir algumas estátuas no caminho. Digredimos um pouco, mas não desviamos o nosso olhar sobre as diversas possibilidades de representação e representatividade no audiovisual.


Apresentadores: Lina Távora (@linatavora) e Rafael Maximiniano (@rafamax)

Convidada: Luciana Rodrigues (@lou_rodrigues)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

May 12, 202101:14:17
#02 - Carta para Moana | Filme "Moana"

#02 - Carta para Moana | Filme "Moana"

Carta para a personagem Moana, do filme homônimo. O filme de 2016 é dirigido por Ron Clements e John Musker, que também estiveram à frente de outras animações da Disney como "A pequena Sereia", "Aladdin" e mais recentemente "A Princesa e o Sapo". O filme se passa na Polinésia e incorpora os arquétipos e mitos das Ilhas do Pacífico. Moana, a adolescente filha do chefe da aldeia, é escolhida pelo Oceano para entregar de volta o coração de Te Fiti, que foi roubado pelo Semideus Maui.

A carta traz aspectos sobre medo e coragem, sobre a jornada dessa heróina, que também se encaixa como princesa da Disney. A carta fala também das relações da Moana com sua avó, uma mulher selvagem, e sobre a redescoberta de sua ancestralidade.

Venha escutar a carta para essa garota aventureira e que tem profundo respeito pela história de seu povo!

Escrita e leitura da carta: Lina Távora (@linatavora)

Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)

Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)

May 10, 202108:46
#01 - Teaser - Cartas Para Elas

#01 - Teaser - Cartas Para Elas

Neste teaser apresentamos o Podcast "Cartas para Elas", no qual faremos a leitura de cartas escritas para personagens e personalidades mulheres do audiovisual e em seguida abriremos espaço para debater os temas que as personagens e as cartas afloram. E por que escrever cartas para personagens? Venha saber!

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May 06, 202105:17