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As principais bolsas asiáticas abriram a semana em queda, exceção ao índice Shangai na China, que encerrou a segunda-feira com alta de 1,26%, enquanto os futuros em Wall Street e os mercados da Europa buscam retomar a normalidade,com os investidores especulando sobre os esforços diplomáticos para evitar a escalada do conflito entre Irã e Israel.

O petróleo Brent opera abaixo de US$ 90 por barril enquanto o ouro avançou para US$ 2.347 a onça.

O Conselho de Segurança da ONU discutiu a escalada do conflito no Oriente Médio em reunião emergencial neste domingo . Apesar da tensão entre os países da região ser a pauta principal, o encontro foi finalizado sem declaração oficial dos países-membros. O pedido de reunião foi feito por Israel depois dos ataques do Irã em território israelense na noite de sábado.

Os mercados se preparam para um início de semana turbulento, de olho especialmente no petróleo e no dólar – que, no único mercado aberto 24 horas por dia, já deu indícios de mais alta diante do acirramento do conflito no Oriente Médio.

Nos próximos dias, porém, a agenda de indicadores estará mais esvaziada. Por outro lado, a safra de resultados corporativos começa a engrenar, após os primeiros resultados, nos EUA, de bancos.

No Brasil, a semana começa com apresentação da balança comercial pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). No dia seguinte, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga seu Índice Geral de Preços (IGP-10), com dados de abril. Já o Banco Central (BC) traz o Boletim Focus. Os dados do Monitor do PIB, de fevereiro, serão conhecidos no mesmo dia.

Na quarta-feira, será a vez do Índice IBC-BR, de atividade econômica de fevereiro, conhecido como prévia do PIB, com projeção do Bradesco de alta de 0.9, na comparação mensal.

Em Brasília, as atenções se voltarão para o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), de 2025. A divulgação, que ocorrerá na segunda-feira, traz as prioridades e metas para o governo no ano que vem.

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A sexta-feira encerrou com perdas generalizadas na Ásia (exceção ao índice Nikkei, no Japão), com os futuros em Wall Street operando próximos da estabilidade e as bolsas europeias registrando a maior recuperação num mês, à medida que as tensões latentes no Oriente Médio vão empurrando os preços das commodities para cima e a perspectiva de cortes nas taxas de juro da área da zona do euro impulsiona os setores mais sensíveis aos custos dos empréstimos.

O índice Stoxx 600 avança 1,1%, com ações de mineração, energia e tecnologia liderando os ganhos. O petróleo Brent subiu acima de US$ 90 por barril, enquanto os investidores observam como o Irã poderá responder a um ataque mortal ao seu complexo diplomático na Síria na semana passada. O ouro atingiu um recorde perto de US$ 2.400 a onça.As bolsas de Nova York avançaram nesta quinta-feira (exceção ao índice Dow Jones), com destaque para o Nasdaq, que avançou mais de 1,5% e renovou a sua máxima histórica. O avanço se deu após os dados do índice de preços ao consumidor (CPI) de março nos Estados Unidos divulgados na véspera pressionarem os papeis, aumentando as perspectivas de um Federal Reserve com juros mais altos por mais tempo. No entanto, a inflação ao produtor (PPI) divulgada nesta quinta-feira, apresentou desaceleração acima do esperado. Investidores se preparam ainda para o começo da temporada de divulgação de balanços.Na contramão, o Ibovespa cedeu 0,51%, aos 127.396,35 pontos, em dia de variações contidas para as ações e os setores de maior peso na B3. Mesmo com perdas nas duas últimas sessões, a bolsa brasileira ainda avança 0,47% na semana, após os bons desempenhos na segunda e terça-feira. No mês, acumula perda de 0,55% e, no ano, cede agora 5,06%.No câmbio, o dólar encerrou em alta de 0,24%, cotado a R$ 5,0906 - maior valor de fechamento desde 9 de outubro (R$ 5,13).Ainda por aqui, a Justiça Federal em São Paulo suspendeu o mandato do presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Sampaio Mendes, por conflito de interesses. O juiz Paulo Cezar Neves Júnior, da 21ª Vara Cível Federal do Estado, decidiu, nesta 5ª feira pelo afastamento do executivo, que também é secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. Foi ordenada a suspensão dos seus pagamentos. 

“É certo que a posição que o indicado atualmente ocupa o faz ser detentor de informações estratégicas e proponente de políticas públicas que têm relação direta com as atividades desenvolvidas pela Companhia, atraindo o conflito de interesses”, disse o juiz no documento.

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A quinta-feira registrou um fechamento misto no continente asiático, enquanto os futuros em Wall Street operam no terreno negativo, sacudidos pelos dados de inflação norte-americanos mais quentes do que o esperado, que forçaram os investidores a reduzir as apostas nos cortes das taxas de juro pelo Federal Reserve. A atenção volta-se agora para a decisão política monetária desta quinta-feira na Europa.A preocupação central é saber, agora, quando o FED vai começar o ciclo de queda de suas taxas. A chance deste movimento ser iniciado em junho caiu de 50% para 19% após os dados revelados pelo CPI. Hoje é dia de conhecermos a inflação ao produtor (PPI).

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, comentou os números norte-americanos, que classificou como “bastante ruins”. “As circunstâncias externas, dado que o grande padrão de liquidez mundial está baseado no que acontece com a taxa de juros norte-americana… eu diria que em termos de taxa de juro americana, mudou tudo”, referindo-se às perspectivas de que o ciclo de corte lá pode não iniciar em junho.A inflação também foi destaque por aqui, com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País, que desacelerou para 0,16% em março, após subir 0,83% em fevereiro. No ano, o IPCA acumula alta de 1,42% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%. Em março de 2023, a variação havia sido de 0,71%.

A inflação no Brasil está controlada, apresentando uma elevação cada vez menor, enquanto o nível de desemprego diminui, na visão do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em entrevista a jornalistas, o ministro ponderou que o cenário econômico segue desafiador, com necessidade de um equacionamento das contas públicas, destacando a expectativa de votações importantes no Congresso Nacional que têm efeito fiscal.O CPI acima do projetado pelo mercado acabou sobrepondo o otimismo com uma inflação mais comportada no cenário local. Além de fatal para os índices em Wall Street, o principal índice em São Paulo também repercutiu a hipótese cada vez mais crescente de juros mais longos por mais tempo lá fora, caindo 1,41%, aos 128.053, assim como o dólar, que fechou com alta de 1,41%, a R$ 5,07, no maior patamar desde outubro do ano passado.

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A quarta-feira foi de perdas generalizadas no continente asiático (exceção ao índice Hang Seng, em Hong Kong), com os futuros em Wall Street avançando timidamente, à espera tanto do CPI (inflação ao consumidor nos EUA) e do PPI (inflação ao produtor, na quinta), quanto da ata da última reunião do Federal Reserve, com os investidores em busca de pistas sobre quando de fato a autoridade monetária deve começar a cortar as taxas de juros.

É improvável, porém, que o relatório mensal sobre os preços ao consumidor resolva por si o debate em torno do momento dos cortes, com os analistas esperando alguma moderação após leituras elevadas de inflação no início do ano.

O índice de preços ao consumidor excluindo alimentos e energia, um indicador-chave da inflação subjacente, provavelmente subiu 0,3% no mês passado em relação a fevereiro, de acordo com a estimativa mediana de uma pesquisa da Bloomberg com economistas. Embora isso represente uma queda em relação aos dois meses anteriores, pode não ser suficiente para acalmar as preocupações entre os responsáveis ​​do banco central que procuram leituras ainda mais baixas.

No Brasil a inflação também é destaque: antes do IPCA de março previsto para hoje, o Boletim Focus (divulgado ontem) mostrou que as projeções tanto para a inflação quanto para o PIB voltaram a subir. A estimativa do IPCA para este ano passou de 3,75% para 3,76% na semana, enquanto a previsão para a inflação de 2025 foi elevada de 3,51% para 3,53%; para o PIB, a estimativa foi de +1,89% para +1,90%.

Ainda na cena local, a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo deverá ser enviada na próxima semana ao Congresso Nacional, informou nesta segunda-feira (8) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele reuniu-se com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e líderes partidários para discutir a pauta econômica do governo no Congresso.

Na sessão desta terça-feira, o Ibovespa operou novamente descolado de Nova York. Enquanto lá, o fechamento foi misto, a bolsa brasileira avançou 0,80%, aos 129.890,37 pontos, enquanto o dólar retornou à casa dos R$5,00 ao cair 0,47%.

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A terça-feira foi de fechamento misto no continente asiático, com os futuros em Wall Street operando muito próximos da estabilidade, à medida que o minério de ferro se encaminha para o seu maior avanço em dois dias dos últimos dois anos.

Os rendimentos do Tesouro americano se estabilizaram depois que as taxas dos papeis de 10 anos subiram para o nível mais alto desde novembro, a um passo da “barreira psicológica” de 4,5% . 

Embora os mercados sejam favoráveis agora ​​a apenas dois cortes nas taxas de juros americanas este ano, o antigo presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse que três reduções continuam a ser “o cenário base”. 

Entre as commodities, o petróleo vai sendo negociado perto das máximas dos últimos cinco meses, uma vez que os investidores ponderam as tensões latentes no Oriente Médio e as persistentes preocupações com a oferta. Israel disse que houve progresso nas negociações para um cessar-fogo em Gaza, sinalizando um potencial abrandamento das hostilidades, mas o Hamas negou a afirmação. O ouro vai mantendo seu preço próximo das máximas históricas, com uma subida de mais 17% desde Fevereiro. O cobre vai sendo negociado perto da maior alta em 15 meses, à medida que a oferta diminui e a produção global se recupera.

Economistas consultados pela Bloomberg preveem que o índice de preços ao consumidor dos EUA nesta quarta-feira mostrará algum alívio nas pressões inflacionárias. No entanto, o núcleo, que exclui os custos dos alimentos e da energia, subiria 3,7% em relação ao ano anterior – acima da meta de 2% do Fed.

Por aqui, o Ibovespa operou descolado das principais bolsas de NY novamente nesta segunda-feira, surfando o avanço no preço das commodities. As ações da Vale dispararam 5,46%, na maior alta diária desde 1º de setembro de 2023.Enquanto por lá, os mais importantes índices praticamente não se afastaram do zero a zero, a bolsa brasileira conseguiu uma forte alta de 1,63%, aos 128.857 pontos, fazendo o mês de abril virar para positivo, com 0,59%.

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As principais bolsas asiáticas abriram a semana no terreno positivo, exceção ao índice Shangai, na China, com os futuros em Wall Street operando em leve baixa, próximos da estabilidade, enquanto os investidores se preparam para uma semana movimentada que inclui dados de inflação nos EUA, uma decisão do Banco Central Europeu sobre a taxa de juros e o início da temporada de balanços do primeiro trimestre nos EUA.

Os contratos futuros do S&P 500 e do Nasdaq permaneceram pouco alterados após um forte fechamento em Wall Street na sexta-feira, estimulados pelos mais recentes números de grande sucesso do mercado de trabalho dos EUA. Os títulos do Tesouro caíram à medida que os investidores diminuíram a perspectiva de cortes nas taxas do Federal Reserve . 

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, alertou a China nesta segunda-feira que Washington não aceitará que novas indústrias sejam dizimadas pelas importações chinesas, ao encerrar quatro dias de reuniões para defender seu argumento para que Pequim controle o excesso de capacidade industrial.

Yellen disse numa conferência de imprensa que o presidente dos EUA, Joe Biden, não permitiria uma repetição do “choque chinês” do início dos anos 2000, quando uma enxurrada de importações chinesas destruiu cerca de 2 milhões de empregos industriais americanos.

Ainda no exterior, o destaque dos próximos dias será a decisão de política monetária da Zona do Euro, com expectativa de manutenção em 4,5%. A Alemanha abre a semana com a apresentação dos dados de produção industrial de fevereiro, na segunda-feira, e fecha as divulgações com o índice de preços ao consumidor de março, na sexta.

A semana será dominada por dados de inflação, com a divulgação do IPCA no Brasil. Lá fora, outro destaque será a ata do Federal Open Market Committee (FOMC) nos EUA, apresentando mais detalhes sobre a tomada de decisão que manteve a taxa de juros no atual patamar e os próximos passos na política monetária norte-americana.

Na quarta-feira, o IBGE traz o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com projeção do Bradesco de alta de 0,25% na comparação mensal.

Em Brasília, a reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com ministros para tratar do comando da Petrobras neste domingo foi cancelada. O chamado foi para os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Secom (Secretaria de Comunicações), Paulo Pimenta.

O encontro estava marcado para às 20h, mas não houve movimentação no Palácio da Alvorada, local do encontro. A pauta era a permanência de Jean Paul Prates no comando da estatal e uma possível ida de Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o Conselho de Administração da empresa.

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A sexta-feira inicia com perdas para as principais bolsas asiáticas, movimento semelhante ao verificado na abertura europeia e nos futuros em Wall Street, após o forte recuo do S&P 500 na quinta-feira. Os títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos sofreram poucas alterações, com o rendimento em 4,32%.

As ações registaram a maior queda em quase dois meses, acompanhando um amplo recuo do mercado, à medida que os receios de uma escalada no Oriente Médio fizeram os preços do petróleo dispararem antes do relatório mensal sobre o emprego nos EUA (payroll).

Na Ásia, o iene estendeu a recente recuperação para atingir a máxima de duas semanas, com o governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, alimentando apostas sobre um aumento adicional das taxas de juros no final do ano.

Os dados sobre as folhas de pagamento não-agrícolas dos EUA, previstos para hoje, deverão mostrar mais de 200.000 novas vagas adicionadas à economia em março. Um novo sinal de atividade robusta poderá levar o Federal Reserve a manter as taxas mais elevadas durante mais tempo.

O petróleo Brent manteve-se próximo dos 91 dólares por barril, à medida que as tensões aumentam no Oriente Médio, depois de Israel ter aumentado os preparativos para uma potencial retaliação após o ataque de segunda-feira a um complexo diplomático iraniano na Síria.

Por aqui, de acordo com o site Poder360, a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras já é dada como certa dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo apurou o site, a expectativa de governistas é de que o presidente se reúna com o CEO da estatal e comunique a decisão nos próximos dias. A queda de Prates é considerada tão certeira na Esplanada que parte do governo já se movimenta para emplacar o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, no cargo.

Na bolsa, a quinta-feira foi de fortes emoções e intensa volatilidade, com o Ibovespa avançando modestos 0,09%, aos 127.427 pontos, após superar mais de 1% ao longo da sessão. Os motivos podem ser resumidos em dois: a estatal brasileira de petróleo e a cautela com novos dados econômicos nos EUA.

A Petrobras terminou o dia com queda de 1,41%, aos R$ 37,88 (mas variou dos R$ 37,43 aos R$ 39,48). A ação começou em alta, após o boato de que a empresa poderia rever sua decisão de pagamento de dividendos extraordinários, mas logo surgiram notícias de que o governo poderá realizar a troca no comando da companhia.

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A quinta-feira começa com ganhos generalizados no continente asiático, estendendo-se também para os futuros em NY, com os rendimentos do Tesouro americano afastando-se das máximos de quatro meses, depois que o chefe do Federal Reserve, Jerome Powell, reafirmou que o banco central está no caminho certo para reduzir os cortes nas taxas de juros este ano.

O índice europeu Stoxx 600 sobe 0,2%, enquanto os futuros do Nasdaq sobem quase 0,5%, impulsionados pelos comentários de Powell de que os números recentes da inflação não “alteraram materialmente” o quadro geral. Essa visão derrubou os rendimentos do Tesouro de 10 anos das máximas atingidas esta semana, enquanto o índice do dólar da Bloomberg ampliou sua queda, após a maior queda diária em quase um mês.

O nervosismo permanece, no entanto, uma vez que uma leitura surpreendente das folhas de pagamento privadas de março sugeriu a possibilidade de um número igualmente forte para a impressão mensal das folhas de pagamento não agrícolas na sexta-feira (payroll). Os mercados de swap ainda precificam menos de três cortes nas taxas para 2024 e vêem apenas 56% de probabilidade de o ciclo de flexibilização começar em Junho.

O otimismo também foi atenuado pela previsão do presidente de Atlanta, Raphael Bostic, de apenas um corte nas taxas este ano, que ocorreria no quarto trimestre.

Os receios de inflação também estão a ser alimentados pela força dos preços das matérias-primas, com os futuros do petróleo Brent a aproximarem-se dos máximos dos últimos cinco meses, depois de a OPEP+ ter confirmado planos para continuar a restringir a oferta de petróleo bruto. O cobre atingiu o pico de 14 meses e o ouro está sendo negociado perto de níveis recordes, acima de US$ 2.300 por onça.

Por aqui, após operar com forte queda, o Ibovespa reagiu positivamente à fala de Powell no início da tarde de ontem, chegando inclusive a virar para o terreno positivo momentaneamente, mas terminou a sessão em leve baixa de 0,18%, aos 127.318 pontos, desta vez acompanhando o ritmo em Wall Street.

Além disso, os juros futuros (DIs) emendaram a terceira alta seguida por toda a curva e o dólar encerrou mais uma sessão em queda, desta vez de 0,35% aos R$5,04.

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A quarta-feira foi de perdas generalizadas no continente asiático, com os futuros em Wall Street e os recém abertos mercados europeus na mesma direção, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro americano mantiveram-se perto das máximos dos últimos quatro meses, à medida que leituras econômicas sólidas e preços mais elevados das matérias-primas reforçaram a visão de que as taxas de juro permanecerão mais elevadas durante mais tempo.

Estas preocupações impediram que as ações globais prolongassem os fortes ganhos do trimestre anterior. O Stoxx 600 cai 0,1%, enquanto os futuros em NY apontam para novas quedas na abertura dos EUA. Os rendimentos do Tesouro de 10 anos subiram três pontos base, para cerca de 4,38%, quase 20 pontos base em relação ao fechamento da semana passada.

Soma-se ao cenário de indefinição nos juros, o terremoto mais forte em Taiwan em 25 anos, que lançou incerteza sobre a produção de chips, à medida que a maior fabricante de chips do mundo, a Taiwan Semiconductor Manufacturing, evacuou áreas fabris. As ações da empresa caíram 1,5%.

Os holofotes desta quarta-feira estarão voltados para o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell , que na semana passada disse que o banco central está aguardando mais evidências de que a inflação está sob controle. Uma forte impressão mensal de empregos nos EUA na sexta-feira, somada a uma leitura robusta de sua indústria manufatureira, poderá prejudicar ainda mais as expectativas de flexibilização da política monetária.

Os traders de swap avaliam atualmente menos de três cortes nas taxas do Fed em 2024, com uma grande probabilidade de que a flexibilização da política monetária seja adiada para além de junho. 

Por aqui, a Bolsa brasileira operou na contramão dos mercados globais nesta terça-feira. O Ibovespa, fechou com alta de 0,44%, aos 127.548 pontos, impulsionado pela alta das commodities como o petróleo, que voltou para casa dos US$ 88 (Brent) e do minério de ferro, que levaram a Petrobras (PETR4) a encerrar a sessão com ganhos de 2,58%, enquanto a Vale (VALE3) subiu 1,18%.

Já o dólar necessitou de uma mão do Banco Central, que teve que intervir por uma demanda pontual, e ficou próximo da estabilidade, com queda de 0,01%, a R$ 5,058.

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A terça-feira foi de perdas para a maior parte das bolsas asiáticas, com os futuros em Wall Street operando igualmente no terreno negativo, acompanhando a liquidação do dia anterior nos títulos do Tesouro americano, uma vez que os investidores avaliaram a possibilidade de menos cortes nas taxas de juro este ano por parte do Federal Reserve.

Os rendimentos dos títulos da dívida alemã a 10 anos subiram até seis pontos base, para 2,36%, enquanto os custos dos empréstimos no Reino Unido subiram sete pontos base. Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano se estabilizaram, depois que os dados desta segunda-feira mostraram que a indústria manufatureira dos EUA se expandiu inesperadamente pela primeira vez desde setembro de 2022. O relatório levou os investidores a precificar uma menor flexibilização da política monetária por parte do Fed, estabelecendo as chances de um primeiro corte dos juros em Junho abaixo de 50%.

Os investidores também calculam agora que o Fed pode realizar menos de três cortes nas taxas este ano, uma visão que poderia ser reforçada se os dados do final desta semana mostrarem que a economia dos EUA continuou a criar empregos no mês passado. O presidente do Fed, Jerome Powell – que falará na quarta-feira – disse na sexta-feira passada que as autoridades aguardam mais evidências de que os preços estão contidos, acrescentando que não seria apropriado reduzir as taxas até que as autoridades tenham certeza de que a inflação está sob controle.Entre as commodities, os preços do petróleo foram impulsionados pelo aumento dos riscos geopolíticos no Oriente Médio e pela oferta mais restrita do México, com os futuros do petróleo bruto nos EUA (WTI) a atingirem os 85 dólares por barril em Nova Iorque pela primeira vez desde Outubro.

Por aqui, o Ibovespa abriu o 2T2024 em queda de 0,87%, aos 126.990 pontos, uma perda de mais de 1,1 mil pontos, após uma sequência de duas altas nos últimos pregões de março. O dólar comercial também refletiu o sentimento, com alta marcante de 0,87%, a R$ 5,05; bem como os DIs (juros futuros), que subiram por toda a curva.Enquanto isso, a B3 divulgou, nesta segunda-feira, a primeira prévia do Idiv (índice de dividendos), que vai vigorar entre maio e agosto de 2024. Entre as novidades está a Petrobras (PETR3,PETR4), que passaria a ter o maior peso da carteira teórica.

O Idiv reúne as ações que se destacam em termos de remuneração dos investidores, sob a forma de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP).

Na primeira versão da nova composição do indicador, a participação da Petrobras superou a da Gerdau (GGBR4) e da Copel (CPLE6), que atualmente têm as duas maiores posições no índice, 5,73% e 5,37%, respectivamente.

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As principais bolsas asiáticas iniciaram o mês de abril no terreno positivo (exceção ao índice Kospi, da Coreia do Sul), mesma direção apontada pelos futuros em Wall Street, depois que os números da inflação nos EUA pouco fizeram para alterar a opinião de que o Federal Reserve reduzirá as taxas de juro este ano.

O ouro avança para renovar sua máxima histórica, dando ímpeto a uma recuperação que também foi impulsionada por tensões geopolíticas e pela robusta procura chinesa.

O índice CSI 300 da China subiu até 1,8%, o valor mais elevado desde 29 de Fevereiro, à medida que uma recuperação na atividade industrial reforçou as esperanças de que a recuperação econômica do país possa estar começando a ganhar força.

As ações globais ganharam mais de 18% nos dois trimestres anteriores, impulsionadas por apostas em cortes nas taxas de juro e ações de inteligência artificial. Esses temas permanecerão no centro das mentes dos investidores à medida que os mercados avançam para o novo trimestre.

Os rendimentos do Tesouro e o índice Bloomberg do dólar caíram depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse na sexta-feira que o indicador de inflação preferido do banco central americano estava “praticamente alinhado com nossas expectativas”. Powell acrescentou que não seria apropriado reduzir as taxas até que as autoridades tenham certeza de que a inflação está sob controle. Os investidores apostam que o banco central dos EUA fará esse primeiro corte em junho.

O principal índice de preços das despesas de consumo pessoal – que exclui os custos voláteis dos alimentos e da energia – subiu 0,3% em Fevereiro, depois de ter subido no mês anterior, marcando o seu maior ganho consecutivo num ano. A medida subiu 2,8% em relação ao ano anterior, ainda acima da meta de 2% do Fed.

Entre as commodities, o minério de ferro caiu para o nível mais baixo em 10 meses, à medida que a crise imobiliária que já dura anos na China continua a pressionar os preços.Após uma semana marcada pela divulgação da ata do Copom, números do mercado de trabalho e a reta final da safra de balanços corporativos no Brasil, a semana iniciada hoje seguirá quente, com a divulgação, na sexta feira (5), dos dados de emprego nos EUA, o payroll – principal indicador da temperatura da economia por lá.

Por aqui, o principal destaque fica por conta da produção industrial de fevereiro. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta a Pesquisa Industrial Mensal na quarta-feira

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As principais bolsas asiáticas encerraram a quinta-feira de forma mista, com os futuros em Wall Street operando estáveis após alguns índices atingirem novos recordes, à medida que as ações globais caminham para um segundo ganho trimestral. Os títulos do Tesouro americano caíram, com os investidores aguardando dados sobre o emprego nos EUA.

O índice europeu Stoxx 600 avança 0,2%, igualmente para um novo recorde, enquanto os futuros dos EUA apontaram para um início mais moderado para Wall Street depois do S&P 500 ter fechado em seu novo topo histórico. Os investidores ficarão de olho nos dados iniciais de pedidos de seguro-desemprego nos EUA, que serão divulgados no final do dia.

O índice de ações globais da MSCI está em vias de subir mais de 7% neste trimestre e está próximo de sua máxima histórica, apoiado por recuperações nos EUA, Japão e no setor de inteligência artificial.

Os movimentos devem ser relativamente discretos hoje, com muitos investidores institucionais potencialmente a reequilibrar suas carteiras, uma vez que quinta-feira é o último dia de negociação do trimestre para alguns mercados.

Os investidores estão “pisando em ovos” antes da divulgação do indicador de inflação preferido do Fed (PCE)– o principal índice de preços das despesas de consumo pessoal – na sexta-feira, quando os mercados estarão fechados.

Entretanto, depois de o S&P 500 ter subido cerca de 25% desde o final de Outubro, muitos manifestaram preocupação com o fato de o posicionamento estar esticado e as ações estarem mais vulneráveis ​​à realização de lucros no curto prazo.

Entre as commodities, o petróleo avança e ruma para um ganho trimestral sólido, devido às expectativas de que os cortes na oferta da OPEP+ possam apertar o mercado global.  

Por aqui, no penúltimo pregão de março, o Ibovespa avançou 0,65%, aos 127.690,62 pontos, com impulso já no apagar das luzes. O principal índice da Bolsa brasileira encerrou uma sequência de quatro quedas seguidas. Já o dólar comercial recuou 0,07%, a R$ 4,97; e os DIs (juros futuros) subiram nas curvas longas.

Parte dos ganhos nesta quarta-feira em São Paulo podem ser creditados a Nova York, que terminou mais um dia no positivo, às vésperas da divulgação final do PIB norte-americano em 2023, além do já mencionado PCE.

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As principais bolsas asiáticas encerraram a terça-feira com ganhos generalizados, na mesma direção dos futuros em Wall Street, com os investidores adotando uma postura mais cautelosa perante os dados dos EUA, que podem oferecer indicações sobre se a recente recuperação foi longe demais.

Os títulos do Tesouro americano permaneceram estáveis, enquanto o dólar perdeu força face à maioria dos seus pares do Grupo dos 10. O indicador de ações asiáticas da MSCI manteve ganhos modestos, à medida que as ações subiram em Hong Kong e no Japão, mas caíram na Austrália e em Taiwan.

A preocupação com uma desconexão entre as expectativas de lucros e os preços das ações aumentou esta semana. Os dados sobre bens duráveis ​​e confiança do consumidor dos EUA serão divulgados hoje, antes do índice de preços de despesas de consumo pessoal, que será acompanhado de perto na sexta-feira, quando muitos mercados estarão fechados. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell , deve falar no mesmo dia.

Os estrategistas do Morgan Stanley e do JPMorgan foram os últimos a alertar que será difícil justificar avaliações elevadas se não forem acompanhadas por uma aceleração nos lucros das empresas. O S&P 500 subiu quase 10% este ano devido a uma combinação de dados económicos saudáveis ​​dos EUA , apostas de redução das taxas do Fed e otimismo em relação à inteligência artificial .

Na Ásia, o Ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, disse nesta terça-feira que o governo tomará as medidas apropriadas contra movimentos cambiais excessivos, sem descartar quaisquer medidas.

O yuan offshore fortaleceu-se pelo segundo dia depois de o banco central da China ter reforçado o seu apoio à moeda.

O petróleo manteve-se pouco alterado após o maior ganho numa semana, com a OPEP+ preparada para afirmar a sua política de cortes de produção num contexto de tensões no Médio Oriente e na Rússia. Por aqui, o Ibovespa andou de lado, um tanto quanto os principais índices em Nova York, terminando a sessão de ontem com leve queda de 0,08%, aos 126.931 pontos, variação de menos de 100 pontos. O dólar comercial, por sua vez, teve uma queda mais ampla, com 0,51%, a R$ 4,97, enquanto os DIs (juros futuros) recuaram por toda a curva.

Nesta terça-feira (26), o Brasil divulga a prévia da inflação de março, o IPCA-15, com expectativa de alta de 0,33%, abaixo dos 0,78% do mês anterior. Mas tem também a ata do Copom, onde o Banco Central pode diminuir as dúvidas sobre os caminhos da política monetária este ano. 

As atenções se ampliam com a agenda externa, com PIB dos EUA na quinta (28) e PCE (o índice de inflação preferido do Fed) na sexta, em pleno feriado no Brasil.

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A semana abre com as principais bolsas asiáticas encerrando a segunda-feira em baixa generalizada, mesma direção apontada pelos futuros em Wall Street, após a forte recuperação da semana passada, à medida que os investidores reavaliaram as perspectivas para os lucros empresariais antes dos principais dados dos EUA, que podem dar mais pistas sobre a trajetória política do Federal Reserve.

O índice Stoxx Europe 600 opera estável após nove semanas consecutivas de ganhos, o período mais longo em 12 anos. Os futuros do S&P 500 pouco mudaram após o melhor desempenho semanal de Wall Street neste ano.

As medidas ocorreram antes de uma semana movimentada de dados econômicos que incluirão o medidor de inflação preferido do Fed (PCE) , previsto para sexta-feira, quando muitos mercados estarão fechados em virtude do feriado de Páscoa.

Entre as commodities, o petróleo avança devido à escalada da agitação geopolítica na sequência dos ataques na Rússia, bem como aos comentários positivos sobre as perspectivas para as matérias-primas. O ouro opera estável, enquanto o minério de ferro manteve seu maior avanço semanal em seis meses.

Os destaques da semana passada foram as decisões de juros tanto no Brasil quanto nos EUA. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) optou pelo corte de 0,5 ponto percentual (p.p.) na Taxa Selic e sinalizou uma redução equivalente em maio, mudando o tom do comunicado. O Federal Open Market Comittee (FOMC) do Federal Reserve (Fed), por sua vez, optou pela manutenção da taxa no intervalo de 5,25-5,50%, com possibilidade de três cortes de 0,25 p.p. ainda em 2024.

Os próximos dias serão marcados por dados de inflação, pelo IPCA-15, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e os dados do mercado de trabalho, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A semana será mais curta pelo feriado de Sexta-feira Santa.

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A sexta-feira foi perdas generalizadas para as bolsas asiáticas (exceção ao índice Nikkei, do Japão), enquanto os futuros em Wall Street e os recém abertos mercados da Europa operando na direção contrária, com as ações chinesas lideraram as quedas na Ásia, com o yuan a cair para a mínima de quatro meses.

O índice Hang Seng Tech caiu mais de 3%, a queda mais acentuada em mais de duas semanas, enquanto o índice CSI 300 da China caiu 0,9%. As ações australianas e coreanas também caíram. Um indicador das ações da região atingiu o nível mais alto em quase dois anos na sessão anterior.

O dólar deverá ter a sua melhor semana desde Janeiro, subindo face a quase todos os seus pares do G10 e subindo face a algumas moedas emergentes da Ásia, uma vez que uma redução inesperada da taxa por parte do Banco Nacional Suíço na quinta-feira estimulou especulações de que outros grandes bancos centrais reduzirão as suas taxas mais rapidamente do que o Federal Reserve. 

Os dados econômicos dos EUA apoiaram o argumento de que o Fed pode ser forçado a recuar nas suas previsões de redução das taxas, um dia depois de o banco central ter indicado três cortes de 25 pontos base em 2024. Dados da habitação, da indústria transformadora e do mercado de trabalho divulgados quinta-feira apontaram para uma economia resiliente que poderá levar o Fed a reduzir as taxas de juro mais lentamente do que o mercado espera.

Por aqui, a quinta-feira foi de realização de lucros, com o Ibovespa fechando a sessão em baixa de 0,75%, aos 128.158,57 pontos, uma perda de 966,26 pontos. O dólar ficou praticamente estável, com leve alta de 0,09%, a R$ 4,97, enquanto os DIs (juros futuros) avançaram forte, na faixa de 0,9%, na curva longa, em movimento similar aos Treasuries nos EUA.

Os investidores digeriram o comunicado do Copom, que saiu na quarta-feira, após o fechamento do mercado. O Comitê mudou o direcionamento ao antever corte na mesma intensidade, de 0,50, pp, apenas na próxima reunião, em maio. Desde agosto, a orientação era de novos cortes equivalentes nas próximas reuniões, no plural.

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A quinta-feira foi de ganhos generalizados na Ásia (exceção ao índice Shangai, que fechou próximo da estabilidade), com os futuros em NY e as principais bolsas europeias operando igualmente no terreno positivo, com as ações de tecnologia e matérias-primas como destaques, à medida que os investidores se tornaram mais confiantes no caminho para taxas de juro mais baixas.

O Stoxx 600 avança 0,9% e os futuros do S&P 500 sinalizam que as ações dos EUA subirão pelo quarto dia consecutivo. 

O otimismo do mercado acionista reacendeu-se depois de os decisores políticos do Federal Reserve terem mantido a perspectiva de três cortes este ano, apesar da recente recuperação das pressões sobre os preços. Embora o presidente Jerome Powell tenha continuado a destacar que as autoridades gostariam de ver mais evidências de que os preços estão caindo, ele também disse que seria apropriado começar a flexibilização “em algum momento deste ano”.Os títulos do Tesouro permaneceram estáveis ​​e o dólar apresentou pequenos movimentos. O petróleo Brent vai sendo negociado acima de US$ 86 por barril e o Bitcoin manteve-se em torno de US$ 67.000. O ouro subiu acima de US$ 2.200 a onça pela primeira vez.

Na Europa, os investidores voltarão seu foco para o Banco do Inglaterra que provavelmente manterá as taxas de juros no nível mais alto em 16 anos, dando mais tempo para que as pressões inflacionárias esfriem.

Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu novamente nesta quarta-feira (20) cortar em 0,50 ponto percentual a Selic, a taxa de juros básica da economia. A taxa passou de 11,25% para 10,75% ao ano, em nova decisão unânime entre os membros do Comitê.

Essa foi a sexta redução seguida na taxa Selic, que agora está no menor patamar desde fevereiro de 2022, quando estava nos mesmos 10,75% ao ano.

A decisão veio em linha com o esperado pelo mercado.

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A terça-feira foi de queda generalizada para as principais bolsas asiáticas, exceção ao índice Nikkei, no Japão, onde o iene enfraqueceu depois de o Banco Central do Japão ter posto fim à última política mundial de taxas de juro negativas, enfatizando que as condições financeiras permanecerão flexíveis.

O primeiro aumento do Banco do Japão em 17 anos era amplamente esperado e o presidente do BC, Kazuo Ueda, adotou um tom neutro numa conferência de imprensa, dizendo que ainda há uma hipótese de o seu objetivo de inflação não ser atingido. Embora o banco central tenha abandonado o seu programa de controle da curva de rendimentos, também se comprometeu a continuar a comprar dívida pública de longo prazo.

Os títulos japoneses subiram e o Topix fechou no nível mais alto desde 1990. O iene caiu 0,8% em relação ao dólar, para 150,35. Numa semana movimentada para decisões de banco central , a atenção agora se volta para a reunião de FED e Banco Central do Brasil na quarta-feira.

As bolsas europeias operam estáveis ​​e os contratos futuros em Wall Street apontam para pequenos movimentos após a recuperação impulsionada mais uma vez pelo setor de tecnologia na segunda-feira.

Por aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira (18) que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende enviar uma proposta sobre taxação de dividendos para o Congresso Nacional ainda em 2024.

Haddad disse também enxergar muita disposição por parte do Legislativo para discutir o tema. Ele destacou que não haverá bitributação e que qualquer aumento de impostos sobre renda e patrimônio será usado para reduzir a tributação sobre o consumo.

“No que diz respeito ao Imposto de Renda de dividendos, isso vai exigir mais estudos porque não pode ter uma bitributação. Nós não podemos tributar a [pessoa] jurídica e a física, somando as alíquotas, porque isso aí não vai funcionar”, afirmou Haddad a jornalistas na saída do ministério.

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A sexta-feira foi de perdas para a maior parte dos principais indicadores asiáticos (exceção ao índice Shangai, na China), com os futuros em Wall Street avançando próximos da estabilidade, encerrando uma semana morna, depois que os últimos dados de inflação dos EUA enfraqueceram os argumentos para cortes iminentes nas taxas do Federal Reserve.

O índice Stoxx Europe 600 opera estável, com os ganhos das telecomunicações e dos fabricantes de automóveis compensando as quedas das ações do setor imobiliário e dos produtos de consumo. O indicador continua no caminho para o seu oitavo avanço semanal, o mais longo desde 2018.

O iene do Japão enfraqueceu depois de o maior grupo sindical do país ter anunciado aumentos salariais exorbitantes, o que poderá levar o Banco do Japão a aumentar as taxas de juro pela primeira vez desde 2007. 

Os títulos do Tesouro americano se estabilizaram após a liquidação desta quinta-feira, com os rendimentos de 10 anos subindo 10 pontos base. Os movimentos foram impulsionados pelos dados do índice de preços ao produtor que subiram mais do que o esperado em Fevereiro, ecoando os dados de preços ao consumidor mais elevados do que o previsto no início da semana . Juntos, os números mostram que o trabalho do Fed para conter a inflação ainda não está completo.

O cobre, normalmente visto como um indicador da economia global, subiu para 9.000 dólares por tonelada , devido às apostas de que uma recuperação na atividade industrial global irá impulsionar a procura por produtos industriais.

Por aqui, a divulgação da inflação ao produtor nos EUA, acabou levando o Ibovespa a uma queda de 0,25%, aos 127.689,97 pontos, seguindo o movimento de baixa em NY, onde os principais índices terminaram no vermelho. O dólar comercial terminou em alta de 0,22%, a R$ 4,98.

Entre os indicadores, ao menos um claramente positivo: a alta de 2,5% no varejo brasileiro em janeiro, cuja continuidade do ciclo de cortes da Selic e o cenário mais favorável para o consumo e para o crédito podem impulsionar o setor este ano, principalmente os segmentos mais dependentes de financiamentos.

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As principais bolsas asiáticas encerraram a quinta-feira sem direção única, com os futuros em Wall Street avançando à medida que os investidores avaliam os últimos comentários de um decisor de política monetária do Banco Central Europeu, ao mesmo tempo que aguardam novas leituras sobre a inflação dos EUA em busca de pistas sobre a trajetória das taxas de juro do Federal Reserve.

Na Europa, o Stoxx 600 sobe cerca de 0,3%. As principais empresas petrolíferas avançam enquanto o petróleo Brent sobe pelo segundo dia. Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq 100 registram ganhos modestos. Os títulos do Tesouro americano permanecem estáveis, deixando o rendimento de 10 anos em alta de cerca de 12 pontos base esta semana. 

Os dados sobre os preços ao produtor nos EUA, que surgem após uma leitura difícil do índice ao consumidor no início desta semana, serão o relatório final da inflação antes da decisão do Fed sobre as taxas, na próxima semana. Espera-se que os decisores políticos mantenham as taxas de juro estáveis ​​pela quinta reunião consecutiva, mas os economistas estarão à procura de pistas sobre quando o banco central começará a reduzir os custos dos empréstimos.

Entre as commodities, o petróleo bruto registrou o maior ganho em cerca de cinco semanas, depois de a Agência Internacional de Energia ter afirmado que os mercados globais de petróleo enfrentam um déficit de oferta ao longo de 2024, uma vez que a OPEP+ parece determinada a continuar os cortes na produção. O minério de ferro prolongou o seu declínio para US$ 100 por tonelada, com poucos sinais de uma recuperação na demanda chinesa por aço. 

Por aqui, a quarta-feira foi mais tranquila, na comparação com o pregão da véspera, com a agenda de indicadores esvaziada no cenário local e internacional. O Ibovespa terminou o dia com leve alta de 0,26%, aos 128.006,05 pontos, em dia de vencimento de opções sobre o índice. O dólar comercial ficou novamente próximo da estabilidade, com leve alta de 0,02% e os DIs (juros futuros) terminaram com leves avanços, em dia de bastante oscilação.

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As principais bolsas asiáticas encerraram a quarta-feira em queda, com os futuros em Wall Street operando próximos da estabilidade, após outra sessão recorde em NY.

O índice Stoxx Europe 600 opera estável, com os ganhos dos serviços públicos a compensarem as perdas das ações dos cuidados de saúde e das telecomunicações.

Os investidores mantiveram as apostas de corte das taxas do Federal Reserve para este ano, mesmo depois que a inflação nos EUA, medida pelo CPI, ficou acima do esperado nesta terça-feira. Espera-se que o Fed mantenha as taxas de juros estáveis ​​pela quinta reunião consecutiva, quando os legisladores se reunirem nos dias 19 e 20 de março.

Grande parte do foco dos investidores estará nas previsões trimestrais do Comitê Federal de Mercado Aberto para as taxas, incluindo se os novos números do emprego e da inflação provocaram quaisquer mudanças.

Entre as commodities, o petróleo avançou após quatro dias de perdas, com um relatório do setor apontando para a redução dos estoques de petróleo bruto dos EUA, compensando os hesitantes cortes da OPEP.

Por aqui, o ex-conselheiro da mineradora Vale, José Luciano Duarte Penido, afirmou em carta de renúncia ao presidente do conselho de administração da empresa que o processo de sucessão do presidente-executivo foi conduzido de maneira manipulada e teve influência política, segundo documento visto pela Reuters nesta terça-feira.

Penido, que apresentou na véspera sua renúncia ao cargo no conselho, e o conselheiro Paulo Hartung foram os dois membros do colegiado que votaram contra a solução para o processo sucessório do presidente-executivo, Eduardo Bartolomeo, segundo fonte ouvida pela Reuters.

O conselho de administração da Vale decidiu por 11 a 2, em reunião na sexta-feira, manter Bartolomeo no cargo de CEO até o final de dezembro deste ano. Ficou decidido ainda que o executivo também vai apoiar a transição para a nova liderança no início do ano que vem e atuará como advisor até 31 de dezembro de 2025, segundo a Vale.