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Filosofia no Café Flor de Lótus

Filosofia no Café Flor de Lótus

By Chris Magalhães

Aloha 🌺
Sou a Chris Magalhães, mulher, mãe, tenho a alegria como parceira, estudo Filosofia, sou livre, fui arrebatada pela vida, adoro música, dançar, livros, estudar, cozinhar, viajar, explorar, namorar, etc. Acredito que o sentido da vida está na vida, e com esse podcast estou narrando minha própria história de vida, minhas aventuras por aí, compartilho algumas leituras e falo sobre minhas reflexões filosóficas. Me conecto com a vida no sentido amplo da palavra e te convido a conhecer um pouquinho dessa experiência, topa? Então vem, prepara os ouvidos e se abre para o amor 💗📢
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Feed back do Jorge em 2022

Filosofia no Café Flor de LótusJul 26, 2023

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Feed back do Jorge em 2022
Jul 26, 202300:42
#Chris recita Mario Quintana

#Chris recita Mario Quintana

Ah! Os Relógios...
Dec 18, 202201:07
#Chris Magalhães cita Clarice Lispector

#Chris Magalhães cita Clarice Lispector

*E ME AMA*
Dec 12, 202200:53
#Eu Sou o Tempo

#Eu Sou o Tempo

Autor desconhecido. Poesia narrada por Fernanda Montenegro para o Itaú
Nov 30, 202201:12
#O ser humano quer conhecer a si mesmo

#O ser humano quer conhecer a si mesmo

Leitura do poema "O homem; as viagens" de Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 2004. p. 718-719.
Nov 05, 202204:33
#Quanta

#Quanta

"Quanta" foi um álbum lançado por Gilberto Gil em 1997. Em "Quanta" ele propõe uma articulação entre arte e ciência.
Nov 04, 202201:15
#A Verdade e a Parábola

#A Verdade e a Parábola

Referência: SILVA, Maria Carolina; PRAZERES, Luiz. Parábola
Oct 18, 202201:20
#01 Kafka e a Boneca Viajante

#01 Kafka e a Boneca Viajante

Do livro de Jordi Sierra I Fabra
Aug 14, 202202:01
"Eu"

"Eu"

Poesia de Eva Soares Oliveira retirada do livro Florilégio do Brasil, pág. 36. Ed. Pindorama. 2021.
Aug 14, 202201:55
"Sonho de uma noite de verão"

"Sonho de uma noite de verão"

Uma poesia de Eva Soares Oliveira retirado do livro Florilégio do Brasil, Coletânea Literária IX, Ed. Pindorama, 2021. Pag. 34
Aug 14, 202203:04
Um poema de Mário Quintana

Um poema de Mário Quintana

"Um poema como um gole d'água bebido no escuro. Como um pobre animal palpitando ferido. Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta noturna. Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema. Triste. Solitário. Único. Ferido de mortal beleza."
Aug 14, 202200:36
#26 Thailand - turistando por Bangkok, Trat e Koh Chang

#26 Thailand - turistando por Bangkok, Trat e Koh Chang

Apaixonante, do início ao último dia, fui embora morrendo de saudade, me senti em casa. Foi na Ilha Chang que um dia conheci um indio, me deu carona de moto e me convidou para visita-lo em Koh Max, que aceitei e tive um dos momentos mais incríveis de toda a minha vida! Fui tratada com respeito, admiração e honra, me senti cortejada de uma forma tão carinhosa que jamais poderia esquecer. Rodeada de homens que pescaram com arpão e me ofereceram um almoço delicioso, feito ali na hora e que comemos com as mãos, sentados em círculo no chão, com uma fogueira no centro, eles também escalaram um coqueiro e me ofereceram água de côco fresquinha e também me presentearam com muitos côcos e flores. Fui convidada a retornar, quem sabe um dia? Foi também ali que pratiquei snorkel pela primeira vez. Praias paradisíacas, caminhadas diárias a beira mar, festas noturnas nas praias, muitas aventuras e encontros inesquecíveis, isso é o que a Tailândia representa pra mim.
Nov 26, 202158:21
#25 ParaGostardeLer

#25 ParaGostardeLer

Um breve comentário sobre os primeiros passos da leitura em minha vida. Infelizmente, não tive dentro de casa, por influência da família incentivos ou iniciação à leitura. E felizmente fui inspirada por uma professora que foi fundamental na minha formação, professora Maria José do Nascimento "Marizé"
Nov 26, 202109:40
#24 E você, tem empatia?

#24 E você, tem empatia?

"Quando encontrar empatia, não zombe ou tenha medo, sorria!"
Jul 18, 202114:09
#23 A finitude é uma realidade

#23 A finitude é uma realidade

Eu não conseguia dormir, e tenho refletido muito sobre a morte, sobre como me comportar diante dessa realidade que a cada morte vai ficando mais próxima, as vezes, sinto que muito próxima. É certo que não quero morrer tão cedo e acredito que vou viver muito ainda, mas só por garantia... Não tenho medo, me sinto bem mais tranquila e capaz de enfrentar essa fatalidade quando estiver acontecendo comigo, mas, não quero estar sozinha, gostaria muito de estar acompanhada de pessoas que me sinto próxima e que queiram estar comigo. Quero me despedir, quero viver a minha morte e não quero ser enterrada, quero que queimem o meu corpo e que meus filhos espalhem minhas cinzas em algum lugar lindo, sobre uma montanha, num barco navegando no mar, pode ser de cima do morro do farol na Ilha do Mel. Depois disso, não desejo que ninguém fique triste, ao menos, que não dure muito, porque essas pessoas precisam viver a vida delas e da melhor forma possível! Vivam, festejem a vida, sejam plenos até o último instante. Muito obrigada, especialmente aos que conseguiram se embriagar em algum momento comigo! 💗🎶🌍
Jul 02, 202111:20
#TemaTailandiaemuito maisGenteEuEsqueci

#TemaTailandiaemuito maisGenteEuEsqueci

Hoje, dia 30/06/21 me dei conta que, dei um salto gigante da Indonésia para Espanha, acreditando que já havia narrado sobre a Tailândia e demais países da Ásia, que distraída eu... Vou retomar e disponibilizar aqui para vocês.
Jul 01, 202101:46
#22 Mitologia grega

#22 Mitologia grega

A mitologia grega se originou de um conjunto de relatos fantasiosos e imaginativos em que os gregos procuravam explicar, por exemplo, a origem da vida, a vida após a morte, dentre outros assuntos.
Jun 28, 202109:52
#21 O Mito de Amantikir

#21 O Mito de Amantikir

Lenda da Mantiqueira

“Conta a lenda que havia uma princesa encantada na brava tribo guerreira tupi. Seu nome o tempo esqueceu, seu rosto a lembrança perdeu, só se sabe que era linda.

Era tão linda que todos a queriam, mas ela não queria ninguém. Assistia a homens se matarem para vê-la. Tacapes velozes triturando ossos, setas certeiras cortando carnes. Como poderiam amá-la se não se amavam a si próprios?

A bela princesa se apaixonou pelo Sol, o guerreiro de cocar de fogo e carcás de ouro, que vivia lá em cima, no céu, caçando para Tupã. Mas o Sol, ao contrário de tantos príncipes, não queria saber dela. Não via sua beleza, não escutava suas palavras, nem se detinha para tê-la. Mal passava, cálido, por sua pele morena, sua tez cheirando a flor. Mal acariciava seus pelos negros, suas pernas esguias, e, fugaz, seguia impávido a senda das horas e das sombras.

Mas ela era tão bonita que senti-la nua, seus pequenos túrgidos seios, seus lábios de mel e seiva, sua virginal lascívia, acabou também encantando o Sol. E o guerreiro de cocar de fogo fazia horas de meio-dia sobre o Itaguaré…

A Lua mal surgia sobre a serra, já sumia acolá. Logo não havia noite. O Sol não se punha mais e não havia sonho, não havia sono. E tão perto vinha o Sol beijar a amada que os pastos se incendiavam, a capoeira secava e ferviam os lamaçais… De tênues penugens de prata, plumas alvas de cegonhaçu, a Lua viu que estava ameaçada por uma simples mulher. O Sol, que na Oca do Infinito já lhe dera tantas madrugadas de prazer, tantas auroras de puro gosto, se apaixonara por uma mulher…

E foi contar tudo para Tupã. E tanto, que Tupã quis saber o que era que a Lua, cheia de ódio crescente de ciúme, minguando de dor, se fez um novo ser de noite sem lua. Como uma simples mulher ousou amar o Sol? Como o Sol ousou ter tempo para amar alguém? Que ele nunca mais a visse! Mas o Sol tudo vê!…

A origem do nome da serra…

Tupã ergueu a maior montanha que existia lá e dentro dela encerrou a princesa encantada da brava tribo guerreira do povo tupi. O Sol, de dor, sangrou poentes e quis se afogar no mar. A Lua, com a dor de seu amado, chorou miríades de estrelas, constelações e prantos de luz. Mas nenhum choro foi tão chorado como o da princesinha, tão bela, que nunca mais pôde ver o dia, que nunca mais sentiria o Sol…

Ela chorou rios de lágrimas: rio Verde, rio Passa Quatro, rio Quilombo, rios de águas límpidas, minas, fontes, grotas, enchentes, corredeiras, bicas, mananciais.

Seu povo esqueceu seu nome, mas chamou de Amantikir, Mantiqueira, a ‘serra que chora’, a montanha que a cobriu… Conta a lenda que foi assim.”

(Trecho da peça A Fantástica Lenda de Algures

Jun 27, 202106:07
#20 Pálido Ponto Azul

#20 Pálido Ponto Azul

Do livro de Carl Sagan, cientista, físico, biólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor, divulgador científico e ativista norte-americano. Sagan escreveu mais de 600 obras científicas e entre elas, o livro Pálido Ponto Azul, de onde retirei, na íntegra, esse pequeno trecho, onde ele descreve, da forma mais linda e realista que conheço, o "nosso" querido planeta terra. Segundo o cientista, "Somos feitos de poeira de estrelas. Nós somos uma maneira de o cosmos se autoconhecer."
May 25, 202115:42
#19 Granada - Andaluzia, Espanha

#19 Granada - Andaluzia, Espanha

Granada é uma cidade na região de Andaluzia, no sul da Espanha, nos contrafortes das montanhas da Serra Nevada. Arquitetura medieval que datam da ocupação moura, especialmente Alhambra. Fiquei hospedada no bairro tradicional de Albaicin. Tem a Universidade de Granada fundada em 1531, tem estação de esqui, na Serra Nevada e muitas atrações lindas para quem tiver interesse de conhecer.
May 17, 202116:04
#18 O Medo do Escuro

#18 O Medo do Escuro

Inspirada pela fala do Contardo Calligaris, um psicanalista maravilhoso que me ajuda na minha autoterapia, me deu vontade de contar sobre o medo que eu também tinha do escuro, começou na infância, e me acompanhou até a adolescência. Depois, quase que instantaneamente, esse medo desapareceu em algum momento no começo da minha vida adulta e a escuridão passou a ser um lugar de conforto, de tranquilidade, até diria que sinônimo de paz, dependendo do lugar onde estou, por conta do silêncio.
May 17, 202114:34
#17 Ecce Homo - Nietzsche

#17 Ecce Homo - Nietzsche

Ecce homo! Eis o homem! - Nietzsche recorre a uma passagem do Evangelho de João (XIX, 5) para apor o titulo a este livro. Ele, ateu e imoralista declarado, toma a palavra de Pilatos no processo de Jesus de Nazaré, não para apresentar o Cristo que seria condenado à morte na cruz, mas para, sem lavar as mãos como Pilatos nem oferecer-se a si próprio ao suplício, apresentar-se como um autêntico sem-Deus e um sem-religião e um sem-religião que percorre sua própria vida sob todos os aspectos: físico, intelectual, psicológico, social e espiritual.
Mar 13, 202101:51:46
#16 A Hora da Estrela

#16 A Hora da Estrela

Faço a leitura do livro de Clarice Lispector "A Hora da Estrela", onde a protagonista é uma mulher miserável, que mal tem consciência da própria existência, Macabéa...⭐
Feb 16, 202102:46:02
#15 O filósofo

#15 O filósofo

💗
"Um filósofo é um homem que vive, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente com coisas extraordinárias, que fica surpreso com suas próprias idéias como se viessem de fora, do alto e debaixo, como por uma espécie de acontecimentos e de raios de trovão que só ele pode sofrer; que talvez ele mesmo seja um furacão, sempre prenhe de novos raios; um homem fatal, em torno do qual estoura, ribomba, explode sempre algo de inquietante. Um filósofo é um ser, ai! Que muitas vezes se salva longe de si mesmo, que muitas vezes tem medo de si... mas que é muito curioso, para deixar de "voltar sempre para si".
Nietzsche, Além do Bem e do Mal, 292 pag. 209
Feb 15, 202101:20
#14 O Ressentimento

#14 O Ressentimento

Na Genealogia da Moral Nietzsche traz à luz, a força que esse sentimento tem e como é supremamente explosivo!
Feb 09, 202103:25
#13 MinhaCasa

#13 MinhaCasa

Sempre valorizei uma casa bem cuidada: limpa, organizada, cheirosa e com alimentos.
Nossa casa fala muito sobre nós, sobre o que gostamos, como vivemos, como somos, desde as coisas mais minuciosas até outras mais relevantes. Sou caseira, mesmo quando estou fora, estou dentro, isso porque, acabo transformando o lugar onde estiver, seja em qualquer lugar do mundo, em "minha casa".
Lembro de alguns lugares onde me hospedei, fosse apenas por alguns dias ou por algumas semanas, logo tratava de transformar o espaço que ocupava, em "meu lugar" costumizando, imprimindo minha personalidade, marcando território, ainda que fosse por um pequeno espaço de tempo, ali era "minha casa". Passei por quartos de hotéis, pousadas, backpackers, campings, resorts, bangalows, quarto na casa de alguém, enfim, eu me faço definitiva, provisoriamente...
Uma vez em Kihei, Maui, precisei ficar por alguns dias acampando, morando provisoriamente numa pequena barraca que montei na praia, não era qualquer praia, era um lugar lindo, tranquilo, praticamente deserto; lembro que organizei o lugar de tal jeito que me integrei à natureza, me sentindo completamente parte dela, estava muito à vontade, super feliz com "minha casa" naquele lugar paradisíaco, sozinha. Um dia, acordei com um guarda me chamando na entrada da barraca para me informar que eu não poderia acampar ali, era proibido, me senti despejada, embora, não tenha sido bem assim que aconteceu, sim, ele foi firme, porém, polido ao falar comigo, e aí, teria que levantar acampamento antes do anoitecer ou poderia ter problemas com a policia. Me retirei né?! Estava tão bom ali, sem pagar nada, com "minha casa" fincada na areia, com árvores no meu entorno, tinha até uma sala ao ar livre, com troncos de árvores usados como bancos para sentarmos (sim, eu era visitada), e uma mesinha improvisada onde escrevia e fazia minhas refeições, olha que maravilha! Tinha o mar bem na minha frente, o som das águas, das ondas se movendo, dos pássaros, tinha o vento, a brisa,o sol, a lua, muitas estrelas e um céu inteiro sobre mim... Havia tanta liberdade naquela moradia, tanta dignidade, tanta saúde e alegria... Mas, as regras da civilização moderna, as regras me impuseram um novo destino e eu tive que me retirar. Foram algumas semanas de paraíso, gratuito!!
Sempre fui feliz onde quer que estivesse morando, até num carro morei por alguns dias, sim, eu tive um jeep vermelho comprado em Kahului que me custou pouco mais de U$1000 mil dolares (bem baratinho), e às vezes, eu dormia nele, quando sentia necessidade de mudar um pouco de lugar. Nas minhas moradas, de acordo com minha realidade e minhas condições, especialmente a financeira, eu dou sempre um jeito de transformar o lugar aonde estou, penso, que para poder me sentir em casa verdadeiramente, me sentir acolhida e poder acolher outras pessoas também. Sempre gostei muito de receber: estranhos, conhecidos, amigos, se recebia é porque estava disposta a tratá-los com dignidade e afetivamente. Acredito que receber alguém na nossa casa é uma honra mútua, poder alimentar, acolher (no sentido mais puro da palavra), é uma das experiências mais lindas que conheço e que podemos compartilhar, para isso só necessitamos "querer"!
Amo receber, amo alimentar, amo cuidar, servir, sentir que estou sendo uma boa anfitriã, atenciosa, cuidadosa e que estou dando o melhor de mim naquele momento para aquela pessoa, isso pra mim tem um valor extraordinário, ou eu recebo com vontade, com tesão, sinceramente, ou melhor não! Olha, eu experimentei trocas incríveis ao longo da minha vida nesse sentido, com certeza isso está entre os maiores prazeres da vida: compartilhar, acolher, se doar, se permitir, receber!
Há alguns anos eu estou na plataforma do Airbnb e Booking, elas operam com hospedagem, acontece no mundo inteiro. Essa parceria alargou ainda mais minhas possiblidades como anfitriã e tem colaborado substancialmente para esse estilo de vida ao qual me encaixo muito bem...
Jan 24, 202110:19
#12 Comer Defunto?!

#12 Comer Defunto?!

Fui provocada, depois de anos ouvindo piadinhas, sendo usada como chacota, e ser incluída em "brincadeirinhas" envolvendo consumo de cadáveres animais, eu senti necessidade de responder. A pessoa enviou pra mim, de madrugada, à seco, um video de um rapaz produzindo torresmo. Com certeza, entre os amigos e pessoas do convívio dele, tem muita gente que compartilha da mesma cultura de exploração de animais, pois, que enderece esse tipo de material para eles! Por que para mim que sou contra, que não compactuo com esse tipo de coisa? Por que para mim que sou vegetariana e estou em processo de transformação para o veganismo? Caralho, isso é recorrente, é desrespeitoso, muito, muito insensivel, é no mínimo, grosseiro!! Não frequento churrascarias ou qualquer ambiente similar, por favor, nos deixem em paz!! Infelizmente, não tenho o poder de transformar isso que está aí, essa cultura de exploração, presente no mundo quase todo, mas, decidi a alguns anos não participar mais disso, estou fora!!
Jan 12, 202114:48
#11 Indonésia - Bali (2002)

#11 Indonésia - Bali (2002)

Em 2002 cheguei em Bali pelo aeroporto de Denpasar no sul da ilha. Fiquei alguns meses por lá, experimentei diferentes tipos de hospedagens e finalmente aluguei um chalé, dentro de uma propriedade familiar, que era meu suporte para inclusive armazenar os produtos que ia comprando, com o objetivo de despachar para o Brasil, onde seriam comercializados, criando assim uma rota comercial onde eu manteria um negócio que, segundo meus planos, me proporcionaria sustentabilidade e a possibilidade de viajar sempre entre Brasil, Ásia e Europa. Me instalei em kuta, porém, viajei pelo sul, leste e norte da ilha, visitando pequenas cidades, aldeias, vilarejos, com o intuito de conhecer, turistar mas ao mesmo tempo comprar artigos locais para comercializar na Europa e no Brasil. Meu objetivo era chegar no Brasil no início de dezembro, bem antes do Natal, para me instalar e poder receber meus filhos que eu não encontrava à alguns anos. Depois de Bali, passei rapidamente por Singapura e segui em direção à Tailândia. Aí é outro episódio, me acompanhe, será um prazer...
Sep 14, 202001:05:15
#10 Tasmania

#10 Tasmania

Nossa aventura começa saindo de Sydney em direção à Tasmania, de ônibus, pela rota da Great Ocean Road, uma rodovia na costa sudoeste do litoral australiano que faz parte do "Australian National Heritage". Conhecemos The Twelve Apostles que é uma coleção de estátuas naturais de calcário na costa do Parque Nacional Port Campbell. Também estivemos de passagem rápida, por algumas cidades pequenas à caminho de Melbourne, capital do estado de Victoria. Ainda no estado de Victoria, estivemos na cidade de Ballarat, visitamos Sovereign Hill, conhecemos The Gold Museum. Uma das atrações que mais gostamos foi a praia de Brighton com as famosas casinhas coloridas. Essas casinhas são normalmente utilizadas para guardar equipamentos esportivos ou itens de praia, mas dão um super charme à praia e são lindas. Existem dezenas delas na areia e cada uma é pintada de um jeito. Ficamos sabendo que para comprar uma delas hoje, há que desembolsar uma grana preta!
Do porto de Melbourne nós atravessamos o estreito de Bass, foi a última viagem do antigo navio "Spirit of Tasmania", que logo depois foi substituído por duas novas embarcações gêmeas, modernas, batizadas com o mesmo nome. Desembarcamos na cidade portuária de Devonport, ao norte da ilha, onde alugamos um carro e prosseguimos viagem até a capital do estado, cruzando do norte ao sul, pelo centro com destino à Hobart, a capital, onde ficamos hospedadas num pequeno e aconchegante hotel e fizemos várias tours pela cidade, como por exemplo: Port Arthur, o Tasmanian Museum and Art Gallery, Salamanca Market, Constitution Dock, etc.
Port Arthur é uma pequena cidade, e o maior antigo presídio australiano, localizada na Península Tasman, na Tasmania. Port Arthur é um patrimônio nacional e uma das maiores áreas de museu ao ar livre, oficialmente atração turística internacional. Situa-se a cerca de 60 km a sudeste da capital Hobart. Lindo esse lugar, com uma baía deslumbrante, fizemos um maravilhoso passeio de barco, inesquecível!!
Para retornar à Sydney, saímos de Hobart pela costa leste até a cidade de Launceston e voamos para "casa" , em Bondi Beach, na Frances Street. A Sandra Salem é uma grande amiga, dançarina profissional, psicóloga e foi uma grande parceira, nós nos conhecemos na Australia e moramos juntas por algum tempo, dividindo além do apartamento também o quarto. A Sandra faz parte de um grande aprendizado que diz respeito a "amizade"!!
Aug 29, 202013:14
#09 Australia 1998

#09 Australia 1998

Durante esse episódio estarei narrando minha temporada na Australia, que iniciou em abril de 1998 com minha chegada em Sydney , passou pelas olimpíadas de 2000 , passou pelo atentado das torres gêmeas em New York em 11/09/2001 etc.
Quando cheguei fui recebida por James, meu namorado, um ingles que havia conhecido na Ilha do Mel (Paraná, Brasil) e nós residíamos numa casa grande, compartilhada com 10 pessoas oriundas da Europa, especialmente da Inglaterra e uma moça da Nova Zelândia, a Emma. Éramos James, eu, Emma, Rhoda, Sarah, Bill, Dave, Andrew, Jim, Michael, Mark e falta uma moça que não me recordo o nome. Foi a convivência mais democrática que experimentei na vida. O respeito era a palavra de ordem ali e particularmente, me impressionava o fato quê, doze pessoas "estranhas", convivendo entre si, fossem capazes de viver num clima de alegria, cooperação, solidariedade, empatia, confiança, cuidando uns dos outros e isso acontecia naturalmente, estava posto e funcionava eficientemente. Amava estar ali, amava aquelas pessoas e aprendia o tempo todo com elas, foi uma escola pra mim. O único problema, do meu ponto de vista, era a bagunça e a sujeira, mas logo dei um jeito nisso e consegui mostrar a todos que era possível morar, mesmo sendo muitos, num ambiente limpo e organizado, funcionou! Problema resolvido, vida que seguia, em ritmo de alegria, numa cotidianidade muito rica!!
Eu e o Jamie éramos o único casal da familia, tínhamos um quarto muito aconchegante que foi improvisado num balcony (uma espécie de varanda) na frente da casa e nosso relacionamento era apaixonante, era de muito companheirismo, confiança, respeito, tesão, enfim , tínhamos tudo naquele momento. Jamie era eletricista, foi para Sydney já com visto de trabalho e contratado, exercia sua profissão numa construtora e ele trabalhava no Centro comercial da cidade, bem próximo ao Circular Queue.
Minha primeira fonte de renda foi panfletando em Bondi Junction, depois veio o trabalho numa lavanderia ultra moderna em Bondi Beach, bairro onde eu morei a maior parte do tempo, na Hastings Parade, North Bondi. Paralelo ao trabalho na lavanderia, eventualmente fui babá de bebês e algumas crianças pequenas, fiz limpeza em residências, vendi sanduíches naturais na praia (um negócio que não deu certo porque não era permitido) e também fui assistente de uma chefe de cozinha portuguesa no Bistrô Café Portugalia (a senhora se chamava Dina e se tornou uma grande amiga) também em Bondi.


Aug 29, 202001:24:21
#08 Do segundo casamento à separação.

#08 Do segundo casamento à separação.

Nesse momento eu narro o encontro com a pessoa que acabou sendo o meu segundo marido e com quem tenho dois filhos.
Aug 06, 202001:10:14
#07 Ser cozinheira...

#07 Ser cozinheira...

Amo cozinhar, amo alimentar, essa é uma função que considero extraordinária, tudo passa pela boca, portanto, passa pela cozinha. Eu comecei bem cedo a me envolver na produção de alimentos.
Aug 01, 202023:47
#06 Permita-me transbordar

#06 Permita-me transbordar

"Eu já perdi contato com algumas pessoas que eu costumava ser." (Joan Didion)
E eu, sou apenas muitas eus, vivendo e sendo o que parece uma no final das contas, é assim, sou diversa, até tenho a mania de me referir a mim mesma como "nós", por gentileza, não repare, é porque em mim habitam tantas...
Tenho uma alegria genuína em viver...
Jul 31, 202002:01:00
#05 Do primeiro casamento ao divórcio. Recomeço...

#05 Do primeiro casamento ao divórcio. Recomeço...

Nesse episódio eu tentei narrar a mudança depois da separação, novos desafios e o recomeço em Curitiba, acredito que isso ocorreu por volta do ano de 1991 ou 92.
Jul 30, 202046:29
#04 - O primeiro emprego com carteira assinada

#04 - O primeiro emprego com carteira assinada

Aqui eu narro como consegui meu primeiro trabalho informal e meu primeiro emprego com carteira assinada, falo um pouco sobre minhas férias durante a adolescência ainda na Bahia.
Jul 30, 202024:38
#03 A finitude

#03 A finitude

Nesse episódio eu tentei narrar como a morte era pra mim desde a infância até a morte do meu pai, que foi a primeira pessoa muito significativa que eu perdi na vida.
Jul 30, 202034:39
#02 O início

#02 O início

Nesse episódio eu procurei narrar de forma suncita os primeiros anos da minha vida, desde a minha infância até a adolescência quando eu mudei da Bahia para Porto Alegre.
Jul 29, 202027:37
#01 Eu te faço um convite...

#01 Eu te faço um convite...

Eu convido você a embarcar comigo na história da minha vida. Vamos?!
Jul 29, 202000:35