Coletivo Catarse Repórter
By Coletivo Catarse
Coletivo Catarse RepórterApr 12, 2022
Aniversário de 1 ano do Espaço Cultural Maria Maria
Na noite do dia 2 de março, comemorando 1 ano de parceria entre o Espaço Cultural Maria Maria, o Coletivo Catarse e o Ponto de Cultural e Saúde Ventre Livre, colhemos alguns depoimentos de quem vive o dia a dia desse Espaço e também de quem estava conhecendo pela primeira vez.
Esntrevistada(o)s: Lisbet Santos faz parte da Fespope e está sempre conosco! Carlos Leite é chefe de cozinha e desenvolvedor de sites. Estava pela primeira vez nas Marias, assim como o jornalista Fabiano Golgo, que já morou em NY e no Rio. Juarez Negão é artista plástico e frequenta o7 espaço assiduamente, para mostrar suas obras ou conversar com as pessoas. Ana Gabriela frequenta o Espaço Cultural Maria Maria desde o seu inicio.
Trilhas sonoras:
Flaira ferro - germinar
Chico Buarque - Versão com Ney Matogrosso - Não existe pecado ao sul do Equador.
Neil Young - Harvest Moon
Produção, entrevistas e edição:
Marcelo Cougo
Povos em luta fecham a BR 386
No entardecer do último sábado (20/01/24), o trecho próximo ao KM 400 da rodovia (no distrito de Vendinha, entre Montenegro e Triunfo, região metropolitana) foi interrompido pelo ato Parada da Légua.
Somando ao chamado da Comunidade Kilombola Morada da Paz - Território de Mãe Preta (COMPAZ), cerca de cem pessoas de diversos povos articulados pela Teia dos Povos/RS se somaram no ato contra a duplicação da BR. Além dos impactos ao território, a comunidade denuncia a falta de consulta prévia livre e informada . O Coletivo Catarse em parceria com o Brasil de Fato RS ouviu a Yashodhan Abya Yala sobre a luta do território.
Entrevista: Fabiana Reinholz - Brasil de Fato RS.
Edição: Marcelo Cougo - Coletivo Catarse.
Produção: Bruno Pedrotti - Coletivo Catarse.
Ao pé do Morro Santana, as vozes da ancestralidade
Iracema Gah Té, liderança espiritual Kaingang, conversa com o Coletivo Catarse e nos conta um pouco sobre a Retomada Multiétnica Gãh Ré, que vêm denunciando as constantes ameaças de destruição de seu território sagrado no Morro Santana e também propõem alternativas ao modelo de vida baseado no consumismo e na exploração da natureza.
Para os Kaingang, o Morro Santana é sagrado por conta de seus antepassados que foram enterrados ali há gerações, das casas subterrâneas que foram construídas nesse território e dos umbigos de seus filhos e netos que também estão enterrados naquele solo.
Nesse boletim de áudio Iracema se apresenta e contextualiza a retomada no Morro Santana, a defesa da vida e da ancestralidade, a luta através da lei e contra o genocídio indígena e como essa luta e o amor à natureza impacta toda a sociedade. Também orienta sobre de que forma podemos apoiar essa luta, quem compõem e qual o projeto da Retomada, a espiritualidade/saúde, a cultura e a educação da comunidade kaigang. Por fim nos apresenta a noção de Bem Viver indígena.
Este conteúdo faz parte da cobertura colaborativa da Retomada Multiétnica Kaingang-Xokleng-Popular Gãh Ré, no Morro Santana, em Porto Alegre-RS.
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Guandu Grupo Agroecológico - Cobertura Colaborativa da Jornada de Agroecologia da I Teia dos povos RS
Nos dias 18, 19 e 20 de março aconteceu a I Jornada de Agroecologia da Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul, no Assentamento Carlos Marighela (@guanduagroecologia) e na Tekoá Guaviraty Porã, em Santa Maria.
Enquanto rolava, ao fundo, uma oficina de salsa (só acreditamos em lutas que possam dançar!), conversamos com Eduardo Guandu, que esteve na organização do encontro. Aqui ele fala sobre essa organização e também sobre a história do assentamento e do Guandu grupo Agroecológico.
Este conteúdo faz parte da cobertura colaborativa da I Jornada da Teia dos Povos dos Territórios em Luta no Rio Grande do Sul. Siga @teiadospovos, @derivajornalismo, @reporterpopular, @coletivocatarse, @territoriojunana.
#Agroecologia #JornadaTeiaRS #ContraAFomeEOGenocídio
Seiva Rebelde - Cobertura Colaborativa da Jornada de Agroecologia da I Teia dos povos RS
Nos dias 18, 19 e 20 de março aconteceu a I Jornada de Agroecologia da Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul, no Assentamento Carlos Marighela (@guanduagroecologia) e na Tekoá Guaviraty Porã, em Santa Maria.
Nessa áudio reportagem conversamos com Rhaianny Silva, da Vila Resistência, território de luta e articulação da cidade com o campo.
Este conteúdo faz parte da cobertura colaborativa da I Jornada da Teia dos Povos dos Territórios em Luta no Rio Grande do Sul. Siga @teiadospovos, @derivajornalismo, @reporterpopular, @coletivocatarse, @territoriojunana.
#Agroecologia #JornadaTeiaRS #ContraAFomeEOGenocídio
Vila Resistẽncia - Cobertura Colaborativa da Jornada de Agroecologia da I Teia dos povos RS
Nos dias 18, 19 e 20 de março aconteceu a I Jornada de Agroecologia da Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul, no Assentamento Carlos Marighela (@guanduagroecologia) e na Tekoá Guaviraty Porã, em Santa Maria.
Nessa áudio reportagem conversamos com Raiane, da Vila Resistência, território de luta e articulação da cidade com o campo.
Este conteúdo faz parte da cobertura colaborativa da I Jornada da Teia dos Povos dos Territórios em Luta no Rio Grande do Sul. Siga @teiadospovos, @derivajornalismo, @reporterpopular, @coletivocatarse, @territoriojunana.
#Agroecologia #JornadaTeiaRS #ContraAFomeEOGenocídio
Mestre Joelson - Cobertura Colaborativa da Jornada de Agroecologia da I Teia dos povos RS
Nos dias 18, 19 e 20 de março aconteceu a I Jornada de Agroecologia da Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul, no Assentamento Carlos Marighela (@guanduagroecologia) e na Tekoá Guaviraty Porã, em Santa Maria.
Nessa ocasião tivemos a oportunidade de conversar com Mestre Joelson Ferreira de Oliveira, do assentamento agroecológico Terra Vista, em Arataca, na Bahia e participante ativo da Teia dos Povos.
Este conteúdo faz parte da cobertura colaborativa da I Jornada da Teia dos Povos dos Territórios em Luta no Rio Grande do Sul. Siga @teiadospovos, @derivajornalismo, @reporterpopular, @coletivocatarse, @territoriojunana, @guanduagroecologia, @guanduagroecologia.
#Agroecologia #JornadaTeiaRS #ContraAFomeEOGenocídio
Ana Teresa e Michele Santana, mulheres quilombolas - Cobertura Colaborativa da Jornada de Agroecologia da I Teia dos povos RS
Nos dias 18, 19 e 20 de março aconteceu a I Jornada de Agroecologia da Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul, no Assentamento Carlos Marighela (@guanduagroecologia) e na Tekoá Guaviraty Porã, em Santa Maria.
Durante o encontro conversamos com Ana Teresa Santana e Michele Santana Ferreira, mulheres negras e quilombolas, que falaram sobre território, lutas, conhecimento quilombola e feminismo.
Este conteúdo faz parte da cobertura colaborativa da I Jornada da Teia dos Povos dos Territórios em Luta no Rio Grande do Sul. Siga @teiadospovos, @derivajornalismo, @reporterpopular, @coletivocatarse, @territoriojunana.
#Agroecologia #JornadaTeiaRS #ContraAFomeEOGenocídio
Timóteo e Papá - Cobertura Colaborativa da Jornada de Agroecologia da I Teia dos povos RS
Nos dias 18, 19 e 20 de março aconteceu a I Jornada de Agroecologia da Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul, no Assentamento Carlos Marighela e na tekoa Guaviraty Porã, em Santa Maria.
Durante os preparativos para o encontro nossa equipe conversou com Cesário Timóteo e Karaí Papá, respectivamente cacique e liderança espiritual da Tekoa Guaviraty Porã, onde foi realizada a Teia dos Povos RS
Este conteúdo faz parte da cobertura colaborativa da I Jornada da Teia dos Povos dos Territórios em Luta no Rio Grande do Sul. Siga @teiadospovos, @derivajornalismo, @reporterpopular, @coletivocatarse, @territoriojunana.
#Agroecologia #JornadaTeiaRS #ContraAFomeEOGenocídio
A debulha do milho - Cobertura Colaborativa da Jornada de Agroecologia da I Teia dos povos RS
Nos dias 18, 19 e 20 de março aconteceu a I Jornada de Agroecologia da Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul, no Assentamento Carlos Marighela e na tekoa Guaviraty Porã, em Santa Maria.
Durante os preparativos para o encontro houve um momento de troca de saberes e sementes durante a debulha do milho, envolvendo algumas das pessoas que estavam organizando o encontro. Foi durante esse momento que conversamos com Valmir, natural de Coronel Bicaco e que atualmente vive e trabalha no assentamento Carlos Marighela.
Este conteúdo faz parte da cobertura colaborativa da I Jornada da Teia dos Povos dos Territórios em Luta no Rio Grande do Sul. Siga @teiadospovos, @derivajornalismo, @reporterpopular, @coletivocatarse, @territoriojunana.
#Agroecologia #JornadaTeiaRS #ContraAFomeEOGenocídio
Movimento Diga não ao Lixão em Viamão!
No dia 8 de fevereiro conversamos com Iliete Aparecida Citadin, que faz parte da coordenação do Movimento Não ao Lixão, que congrega entidades, sindicatos, associações e sociedade civil organizada, na luta contra a implementação de um aterro sanitário na cidade de Viamão, que trará um forte impacto na região metropolitana de POA. Nesse podcast Iliete nos contextualiza o histórico da luta, as estratégias de enfrentamento às políticas governamentais de desmanche das leis de proteção ao ambiente e a atual situação do projeto.
Tensão no Líbano: atiradores reprimem ato que questionava investigação da explosão em Beirute
Uma grande explosão atingiu o porto de Beirute, no Líbano, em agosto de 2020, causando a morte de centenas de pessoas e a destruição de quarteirões inteiros. As impressionantes imagens correram o mundo e desde então muitas teorias sobre as causas e responsabilidades já forma levantadas. Na quinta feira, dia 14 de outubro de 2021, franco atiradores dispararam contra um ato de protesto contra o juiz que conduz as investigações do caso da explosão.
Para entender mais sobre o contexto pode acessar esses links:
https://twitter.com/almayadeen_es/status/1448665545134383104
Recebemos do nosso parceiro Bruno Lima Rocha áudio do Professor Assad Frangieh, especialista em Líbano falando em língua portuguesa onde ele explica detalhadamente o contexto, agentes e interesses externos nessa ação para desestabilizar ainda mais o ambiente político libanês, colocando informações sobre a situação. Compartilhamos aqui com vocês.
Nêga Lu em todas as cores
Noite de sexta feira, 9 de julho de 2021, Cidade Baixa. Nêga Lu em toda sua exuberância está pintada em muitas cores em um lindo grafitti no paredão da loja Profana, visível para quem passa e passeia na rua Lima e Silva, dá o tom das ações de comemoração dos 30 anos do Nuances.
Célio Golin, coordenador do Nuances, falou com o grupo de pessoas que se juntavm na homenagem e, depois de um discurso ao velho estilo, proferido de cima de uma escada portátil com o voz pura saída da garganta e da luta, falou conosco e explicou como foi essa consquista de beleza e liberdade.O Coletivo Catarse, junto com o Grupo Nuances, produziu um documentário sobre parte da trajetória da Nêga Lu. É sempre bom visitar essa história para que as aspirações libertárias da Nêga sigam inspirando nossas resistẽncias!
PANC, a revolução das plantas uma década depois
Passados treze anos do trabalho realizado em assentamentos da Região Metropolitana de Porto Alegre, o Coletivo Catarse reencontra Valdely Kinupp. Em entrevista remota, o biólogo avalia os avanços na popularização das PANCs na última década tendo como ponto de partida a gravação do documentário "Projeto PANCs - Plantas alimentícias não-convencionais". Traçando horizontes de luta e possíveis caminhos a se percorrer, Valdely defende a agroecologia e o uso múltiplo das PANCs para combater a monocultura no campo, a monotonia alimentar na mesa e o colapso socioambiental causado pelo modelo econômico exploratório e insustentável.
Apresentação da Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul
Ouça o áudio da carta de apresentação da Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul
Nós, sementes da terra, saudamos e pedimos licença às nossas ancestrais, guerreiras e guerreiros, guardiãs e guardiões da vida, das sementes, das matas e das águas.
A Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul é uma articulação entre os povos do campo, da floresta, das águas e da cidade com o objetivo de traçar caminhos para a emancipação coletiva dos povos originários, quilombolas, periféricos, campesinos, ribeirinhos, sem terra, sem teto e todas e todos aqueles que aspiram romper as correntes que nos oprimem. Também nos somamos à luta das mulheres e demais grupos historicamente invisibilizados que não cabem nas categorias patriarcais de gênero e orientação sexual.
Nos organizamos contra o projeto colonial de dominação e extermínio das populações pobres, pretas e indígenas de todo o mundo. A colonização é um dos pilares de um sistema explorador que até hoje nos oprime. Com ela veio a escravidão, o capitalismo, o individualismo e a dependência. Os que hoje concentram poder são os herdeiros dos que exterminaram e escravizaram nossos e nossas antepassadas.
O latifúndio, o agronegócio, o aumento do custo de vida, da violência, da miséria, os cortes de direitos, o êxodo rural, a superlotação das cidades causam a precarização da vida e do trabalho. Essa é a crise produzida pelos de cima, desafios antigos que se intensificam com a sofisticação de políticas genocidas.
Para se manterem no poder, fazem de tudo para nos dividir. Nos seduzem com o consumo, incentivam a competição entre nós, nos individualizam para nos enfraquecer e querem nos fazer acreditar que precisamos deles. Porém, mesmo com todos os obstáculos, nossos povos desenharam na história luta e resistência.
Diante disso, nasce a Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul, para tecermos uma rede de apoio e de fortalecimento entre os de baixo, para articular a luta pela terra e por autonomia, com apoio mútuo e solidariedade entre os povos e grupos oprimidos.
Cultivamos uma relação de respeito com a terra e as águas através da agroecologia, tendo a ancestralidade e a espiritualidade dos povos como um guia da ação social e coletiva. Somos unidos por nossa pluralidade na luta anticapitalista, antirracista, antipatriarcal e internacionalista. De maneira desvinculada da política eleitoral e instituições do Estado, os rumos das ações e estratégias serão decididas pelos povos em luta, retomadas, assentamentos, quilombos, aldeias, ocupações por terra e moradia, e as demais organizações políticas que se territorializam.
Leia completo em: https://teiadospovos.org/nos-somos-a-terra-lutando-por-viver/
Seiva Rebelde
Da vontade e perseverança da agricultura familiar e da cultura camponesa, nasce mais uma iniciativa de resistência - uma erva-mate crioula, feita em carijo, que carrega muita história.
Reportagem: Clémentine Tinkámo
#012
"Experimente a erva-mate pura folha SEIVA REBELDE. A produção agroecológica no modelo ancestral do Carijo, com trabalho coletivo por trabalhadores rurais vinculados à Teia dos Povos no município de Erval Grande-RS. Produzida a partir de ervais em sistema de agrofloresta! Parte do valor será revertida para a luta dos povos do campo e da floresta no Rio Grande do Sul. Pedidos pelo zapzap ou 054996197365."
Lançando Luzes no pampa
Lançando luzes no pampa é um documentário de áudio que acompanha a trajetória de Mário Witt, pecuarista familiar e fotógrafo gaúcho. Com isso, busca-se retratar um pouco da história do pampa e de seus moradores por meio da história do artista, usando da subjetividade de sua obra como ferramenta para fazer com que o público se sinta imerso no ambiente do pampa.
Esse projeto foi comtemplado pelo Edital FAC DIGITAL – Universidade Feevale/SEDAC RS
Facebook: @RS.sedac, @feevale e @feevaletechpark
Twitter: @sedac_rs e @Feevale Instagram: @sedac_rs, @feevale e @feevaletechpark
Site: www.cultura.rs.gov.br, www.feevale.br e www.feevaletechpark.com.br
Professor Pablo Quintero fala sobre a Live - Desde o Delta do Orinoco até o Lago Guaíba: a Jornada dos Warao ao Sul do Brasil
Nesta live, o Coletivo Catarse e o Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais conversam com o casal Florencia e Rodolfo, indígenas Warao originários da Venezuela. Eles nos relatam parte da sua trajetória até Porto Alegre, sendo a família que chegou, até hoje, mais ao sul do Brasil. Conversamos também sobre os hebu, os famosos espíritos que estão sempre presentes e constituem uma ameaça para a saúde e o bem estar dos coletivos warao. O casal também nos conta das suas experiências laborais no Brasil onde, por serem migrantes e indígenas, costumam serem superexplorados não tendo acesso à garantia dos seus direitos e para finalizar o casal nos fala dos artesanatos que vêm confeccionando durante sua estadia no Brasil, lindos colares e pulseiras de miçanga com símbolos da sua cosmologia e cultura. Para ter mais informações sobre os artesanatos dessa família Warao visite o seu Instagram:
https://www.instagram.com/waraoanuna/?igshid=1qt6jvqeavfia
Link da Live: https://youtu.be/3EnAMz2l4uA
Ação no STF pode abrir a porteira para mais agrotóxicos no RS
Neste boletim Coletivo Catarse Repórter, falamos com Leonardo Melgarejo, engenheiro agrônomo formado pela UFRGS, e Emiliano Maldonado, advogado e doutor em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sobre a Lei Estadual 7.747, que regula o uso de agrotóxicos no Estado do Rio Grande do Sul e que, numa ação levada pelo DEM, será julgada dia 30/09 no STF. Melgarejo contextualiza a história da aprovação da lei no RS e também traz um pouco sobre os desdobramentos acerca das legislações que visam à proteção da natureza e dos seres humanos no Brasil. Emiliano responde os motivos dessa tentativa de mudança na legislação e quem se beneficia com isso.
Agrotóxico na nuvem de gafanhotos é ameaça ambiental
O Coletivo Catarse vai iniciar uma série de coberturas sobre as questões dos agrotóxicos no Rio Grande do Sul e Brasil. Neste primeiro material, conversamos rapidamente com Antônio Philomena, que é oceanógrafo, especializado em Ecologia Humana pela Unisinos, perito ambiental e Ph.D em Ecologia pela University of Georgia (EUA). Philomena aponta que dificilmente os venenos que se pretenderiam dispersar sobre as nuvens teriam muito efeito no sentido de acabar com um possível problema, como as nuvens de gafanhotos, mas que, na verdade, poderia ser muito mais custoso ao ambiente no médio e longo prazo.
Aqui você pode ouvir nossa conversa, que enseja uma preparação para um próximo Podcast do Coletivo Catarse, quando aprofundaremos essas e outras questões com Antônio Philomena e Leonardo Pillon, advogado, integrante de uma frente que se articula contra a política de agrotóxicos vigente no Brasil.
Presos Políticos Mapuche em greve de fome e seca e as mobilizações no Wallmapu
Em resposta, o Wallmapu está ardendo contra o latifúndio e as empresas florestais, e os Mapuche enfrentam uma cada vez maior militarização do seu território ancestral. O setor dos caminhoneiros entraram em mobilização, exigindo do governo a instauração do estado de sítio no Wallmapu, já que os caminhões que transportam madeira são um dos principais alvos das ações de sabotagens.
Neste boletim de áudio a seguir, conversamos com Gro, integrante da Coordenação 18 de Outubro pela Liberdade dos Presos Políticos (Chile).
Machi Celestino Córdova inicia sua última greve de fome e seca
<br />
Tradução:<br />
<em>Mari mari kom pu che!<br />
<br />
Aqui fala Machi Celestino Córdova, autoridade espiritual Mapuche. Devo lhes entregar minha última mensagem há algumas horas de iniciar a greve seca como uma forma de conseguir meu descanso físico nesta terra, mas também sendo consciente que minha vida continuará reiniciando na outra dimensão da existência das vidas no universo, como claramente confirma nossa cosmovisão Mapuche, e me colocando à disposição de nosso kaül wenu mapu chew esperando no futuro voltar à encarnação com a finalidade de continuar lutando assim como me coloquei à disposição do meu Povo Nação Mapuche - e também o não Mapuche - para o serviço da humanidade sem discriminação racial pelo meu papel de Machi. Assim, também, devo lhes recordar a toda a sociedade e os Estados e os governantes de todo o mundo que, se os governantes tivessem realmente mandatado no mundo espiritual e não sob a eleição terrenal, haveria suficiente sabedoria sobrenatural para resolver distintos assuntos sociais, mas, como aquele governante não tem suficiente sabedoria em resolver os distintos conflitos sociais, por não estar à altura, finalmente me matará. Mas, o mais importante, é ter presente que minha vida ou minha morte dependem do meu Povo Nação Mapuche e o não Mapuche em Resistência, a que não me cabe nenhuma dúvida que responderão duramente e firmemente por nossas crenças espirituais Mapuche, pela liberdade de todos os presos políticos Mapuche e não Mapuche, pelos direitos de dignidade do Povo Nação Mapuche, pela revolução dos nossos territórios ancestrais, pelos antigos e recentes caídos nas mãos do Estado chileno. Estou disposto a dar a vida.
Chaltumay – Muchas gracias.</em>
Governo de MG promove despejo violento em área ocupada há 22 anos pelo MST
Nos últimos dias estivemos acompanhando a situação no Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul do Estado de Minas Gerais, que vem sendo alvo de tentativa de reintegração de posse. No local, há centenas de famílias, que ali moram e produzem há mais de 20 anos. A ocupação se deu depois do fechamento da Usina Ariadnópolis, que faliu em 1996, sem que houvesse sido pago para seus funcionários os direitos devidos. Como forma de garantir o sustento de suas famílias, esses funcionários ocuparam as terras da antiga usina. Quais os interesses econômicos que se movimentam nessa ação? Há alguma empresa ou pessoa, além daquelas citadas como interessadas nos espólios da usinas? Quais os interesses do governo? Essas e outras questões foram respondidas em áudios enviados por Esther, coordenadora nacional do MST, que está acompanhando os acontecimentos de dentro da ocupação.
Palavras de despedida do Machi Celestino Cordova caso venha a falecer
Estas palavras são as do Machi Celestino Cordova, que se encontra em greve de fome há mais de 100 dias. Essa mensagem foi gravada pelo Machi na eventualidade do seu falecimento. Mobilizações acontecem em todo o país para pressionar o Estado a acatar as demandas dos prisioneiros políticos Mapuche, mas a única resposta do Estado é a repressão, declarando mais uma vez a guerra ao povo Nação Mapuche.
Reportagem de Clémentine Tinkamó.
Novamente, milhões de abelhas mortas no RS
Neste fim de julho e início de agosto de 2020, foi registrada nova mortandade de milhões de abelhas em virtude da aplicação de agrotóxicos em lavouras lindeiras aonde estão instaladas as colmeias. Um dos apicultores mais atingidos - hoje e então - foi Adi Pozzatto, 75 anos - destes, 55 trabalhando diretamente com mel. Ele estima em cerca de 100 colmeias perdidas, mas, em conversas com outros produtores da região, já contabiliza mais de 250 caixas completamente dizimadas - multiplique-se este número por 60.000, que é a estimativa que se tem de abelhas por caixa, e chega-se ao número estarrecedor de mais de 15 milhões de abelhas mortas. Isso somente em 3 dias de ação do veneno.
Projeto de lei pode ameaçar futuro das araucárias
Desde o Alto Uruguai, Ademir Antônio, integrante do Mutirão - Grupo de Trabalhadores da Terra, conversa conosco sobre o Projeto de Lei 495/2019, que tem pode ter como resultados a extinção da araucária nativa. Registro de Clémentine Tinkamó.
Breque dos apps em 25.05.20, Porto Alegre
Registro em áudio da parada dos trabalhadores de entrega por aplicativos em Porto Alegre, 25 de julho de 2020. Reportagem de Clémentine Tinkamó e Marcelo Cougo.