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By Corredores Anónimos

Podemos correr, melhorar a nossa saúde, usufruir de um melhor bem-estar, encontrar respostas para as nossas dúvidas, termos consciência do que comemos e evitar lesões via áudio?
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CA 17 - O Atletismo hoje segundo Carlos Lopes

Corredores AnónimosJan 18, 2020

00:00
18:23
CA 21 - A importância dos suplementos na corrida
Feb 21, 202009:57
CA 20 - O problema (ou não) das distrações na corrida

CA 20 - O problema (ou não) das distrações na corrida

Quem corre distâncias mais longas sabe que é complicado manter o foco durante todos os intermináveis quilómetros. Por isso, qualquer distração acaba por fazer com que a nossa prova possa sofrer algum… contratempo.

Quando corremos, seja em treino ou em prova, temos de estar focados no que estamos a fazer. No ritmo, na distância, na respiração, nos sinais do nosso corpo, etc. Portanto, qualquer distração pode ser prejudicial tendo em vista uma melhoria da nossa performance.

Todavia, Jorge Boim, refere que a distração depende de pessoa para pessoa e que é complicado controlar o… incontrolável.

O Sports Mental Coach refere no entanto que uma distração, que tem o poder de mudar por completo a nossa performance, pode não ser somente negativa, também pode ser positiva.

«Apenas se a distração retirar o foco é que ela será prejudicial», defende o especialista, que refere ainda que é possível trabalhar o corredor para que evite uma distração, embora nem todas as distrações possam ser trabalhadas. Para isso, é necessário estudarmos as provas para minimizar ao máximo o surgimento de eventuais distrações.

Todavia…

«Se não controlamos as variáveis, então temos de nos adaptar a elas, temos de nos libertar daquilo que não controlamos.»

O especialista da Hypno Coaching defende ainda que podemos correr e pensar em outras coisas, embora se o nosso objetivo for competitivo, tal não é a melhor estratégia.

«Pensar em outras coisas tira-nos do foco», defende neste podcast.

O especialista da Hypno Coaching oferece ainda no podcast uma estratégia para os corredores que não gostam de conversar durante a sua prova e acabam por vezes de serem importunados por outros atletas, que preferem fazer uma prova a falar...

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Feb 09, 202012:36
CA 19 - Os diferentes pisos na corrida

CA 19 - Os diferentes pisos na corrida

Asfalto, areia, relva ou terra batida? Qual o melhor piso para correr? As dúvidas sºao esclarecidas neste podcast pelo treinador de Atletismo Fernando Alves.

No podcast, o especialista em corrida revela, por exemplo, que a famosa frase «correr no asfalto é prejudicial para os joelhos» pode ser um mito urbano, defendendo que a falta de preparação, muito em particular a técnica de corrida, é que acaba por provocar as sempre indesejadas lesões, não o alcatrão em si.

No entanto, Fernando Alves admite que, devido a transferência térmica, concretamente o contato dos nossos pés com o alcatrão, por exemplo, pode gerar lesões, algo muitas vezes ignorado pelos atletas.

Deste modo, é essencial conhecermos os pisos onde corremos, já que todos apresentam vantagens e desvantagens.

Segundo o treinador de Atletismo, o ideal é fazer variações de terreno, já que assim estamos a trabalhar do melhor modo o nosso corpo. «Deve haver sempre a diversificação do treino», defende Fernando Alves.

O especialista ressalta todavia que não é obrigatório correr as mesmas distâncias nos vários pisos, o que é importante é haver... variações, ou seja, diversificar a corrida nos diversos pisos, o que vai trazer benefícios para as performances dos corredores.

Outro dado curioso revelado no podcast é que a simples alteração de piso pode ser suficiente para os corredores combaterem a fadiga dos treinos, o cansaço mental de treinar sempre no mesmo local e piso. «Fugir à rotina de treino pode servir para diminuir o cansaço», assegura.

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Feb 03, 202013:20
CA 18 - É possível emagrecer com a corrida?

CA 18 - É possível emagrecer com a corrida?

É possível emagrecer com a corrida? A nutricionista Patrícia Segadães considera que, se não houver um equilíbrio entre o dispêndio energético da corrida e a parte alimentar, tal não será possível. Ou seja, é necessário existir uma alteração nos hábitos alimentares do corredor para que este consiga emagrecer a correr.

Patrícia Segadães destaca que a corrida, geralmente, não é um exercício que permita grandes ganhos de massa muscular, embora, no início, esse ganho exista, o que poderá causar inclusive um aumento do peso. Mas não de gordura, mas de massa muscular, salienta.

A nutricionista ressalta também neste podcast de que o corredor tem de fazer alguma restrição calórica para emagrecer, mas que não pode ser grande, já que, caso tal aconteça, não vai conseguir evoluir nos treinos. Por isso, são necessários bons aportes de proteína e hidratos de carbono.

A nutricionista defende que é positivo criar uma pré-dieta para antes de começar a treinar tendo em vista o emagrecimento, assegurando ser mais fácil termos metas e um planeamento daquilo que queremos, mesmo que, no caso da perda de peso, nem sempre seja fácil controlar todas as variáveis.

O importante, refere a nutricionista, é ter objetivos realistas, mas também adaptar a dieta ao exercício, já que é habitual existir erros que acabam por ser prejudiciais à saúde, além de não alcançarem o objetivo principal: a perda de peso.

Evidentemente, quem pretende perder peso, deve retirar da sua dieta vários alimentos, como bolos, refrigerantes, folhados, etc. Mas, ressalta, Patrícia Segadães não defende o denominado "dia da asneira", «que pode ser perigoso»...

A nutricionista revela ainda uma dieta diária ideal para quem corre, informação bastante útil para quem pretende emagrecer a correr, mas não só, já que a dieta sugerida serve para qualquer pessoa.

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Jan 27, 202016:15
CA 17 - O Atletismo hoje segundo Carlos Lopes

CA 17 - O Atletismo hoje segundo Carlos Lopes

Como está hoje o Atletismo em Portugal? O campeão olímpico em Los Angeles 1984 acredita que há bom material para trabalhar, mas é necessário apoios para tal. Carlos Lopes refere ainda que a explosão de corridas no nosso país não é benéfica para o Atletismo nacional.

Neste novo podcast, Carlos Lopes deixa de olhar para o passado para olhar para o presente. E o que vê é positivo, já que, segundo o campeão olímpico, no desporto escolar, «há jovens com muitas aptidões». No entanto...

«Há pessoas que têm muita pressa, não têm paciência para estes jovens e não os deixam crescer.»

Carlos Lopes defende que a nova geração mais alta, inteligente, competente e mais rápida, ou seja, vertentes fundamentais para singrar no Atletismo. Todavia…

«Queimamos etapas sistematicamente e é uma pena.»

O ex-atleta do Sporting salienta ainda que a Federação Portuguesa de Atletismo deveria apostar novamente no meio-fundo e fundo nacional, distâncias que deram nome ao Atletismo português no mundo.

E, para isso, tem de contar com os clubes, o suporte do Atletismo no nosso país e que continuam a oferecer aos atletas condições para singrarem dentro do que é possível dar.

Mas como nada é perfeito…

«Nenhum dos clubes grandes tem uma pista e por isso estamos a andar com a tralha nas costas.»

Carlos Lopes aborda no podcast outro tema complicado no desporto nacional e mundial, as naturalizações, algo que, segundo o próprio, apenas beneficia a federação.

«E fico por aqui... É muito fácil ganhar-se medalhas com naturalizações.»

Um dos grandes nomes do Atletismo mundial, Carlos Lopes aborda também no podcast a sua escola de Atletismo, uma escola que procura ganhar novos voos, um projeto denominado Carlos Lopes/Lusitano e que já tem rosto em Viseu e que poderá ganhar novos ares em Lisboa.

«O Atletismo para os jovens não tem de ser pago», defende o medalhista de ouro em Los Angeles. Dinheiro que reina no boom do running. Carlos Lopes refere que é algo  «bonito (....), principalmente para quem organiza, com as pessoas a pagarem para correr... É bonito!». No entanto, o ex-atleta do Sporting não acredita que tal seja positivo para o Atletismo em si. Muito pelo contrário!...

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Jan 18, 202018:23
CA 16 - A dor muscular faz parte da prova, mas o sofrimento é uma escolha

CA 16 - A dor muscular faz parte da prova, mas o sofrimento é uma escolha

Tema recorrente no nosso podcast, o treino mental é um tema rico para os nossos corredores. Neste novo capítulo, o Sports Mental Coach da Hypno Coaching, Jorge Boim, recorda que, na corrida, «a dor muscular faz parte da prova, mas o sofrimento é uma escolha». E salienta ainda a secundarização da vertente emocional, que perde o seu espaço para a vertente científica.

Jorge Boim relembra no podcast que o treino mental deve ser individualizado para cada indivíduo mas também para cada distância, oferecendo um exemplo entre um maratonista e um velocista, as diferenças entre o que pretende de um e de outro na obtenção dos objetivos de cada atleta.

E a verdade é que o maratonista normalmente acaba por focar em algo que não é o correto, muito pelo contrário...

«Uma cabeça sem pernas leva-te mais longe do que umas pernas sem cabeça», defende ainda o Sports Mental Coach da Hypno Coaching. «Mentalmente, o atleta comum começa a pensar na Maratona cerca de 15 dias antes e isso é curto», defende o especialista, que acredita que uma das principais dificuldades dos corredores é a gestão das suas emoções/sensações, seja na Maratona como nas provas mais curtas.

Jorge Boim refere inclusive no vídeo que conhece muitos exemplos de corredores que estavam preparados fisicamente para a Maratona, mas falharam precisamente no treino mental, o que acabou por deitar abaixo toda a preparação, precisamente no ansiado dia.

A verdade é que, habitualmente, o treino mental não é olhado com cudado pelo corredor.

«E, quando olham, olham a sua relação com o treinador (…) É o treinador que ajuda na parte motivacional ou na gestão da prova, uma espécie de treinador faz-tudo.»

Uma posição que não é benéfica para o corredor, mas também para o «treinador faz-tudo».

Jorge Boim aborda ainda outra questão que assola os corredores nos dias de hoje: a sobreposição da vertente científica sobre a vertente emocional. «A parte emocional é uma necessidade do ser humano, nós precisamos dessa estabilidade emocional», recorda o especialista da Sports Mental Coach da Hypno Coaching. «Nós precisamos dessa estabilidade emocional.»

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Jan 12, 202012:44
CA 15 - Carlos Loper recorda a sua brilhante carreira

CA 15 - Carlos Loper recorda a sua brilhante carreira

Ao longo da sua carreira, o português Carlos Lopes ultrapassou vários obstáculos até alcançar a glória olímpica em 1984, quando conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Los Angeles.

Tudo começou «por mero acaso», quando iniciou no Atletismo, contra a sua vontade. Mas tudo mudou aos 17 anos, numa brincadeira com os amigos, após Carlos Lopes atravessar um pinhal e ter chegado em primeiro à sua aldeia. Apesar de inicialmente recusar, no fim a lenda do Atletismo mundial lá aceitou entrar na recente equipa de Atletismo da sua aldeia.

No primeiro treino que fizeram, correu nada mais, nada menos, do que 20 km, que, evidentemente, deixou marcas no dia seguinte, recorda Carlos Lopes, que regressou aos treinos oito dias depois, agora para correr... 12 km.

Foi assim que o futuro campeão mundial e olímpico começou a «brincadeira» no Atletismo, até que, na primeira prova que participou, a São Silvestre organizada pelo Lusitano, alcançou o segundo lugar e o clube venceu por equipas.

Foi a primeira grande classificação de Carlos Lopes, que começou assim a construir a sua história, que acabou por fazer parte da própria História do Atletismo. Depois de mais uns bons resultados, ingressou no Sporting, mudando de vez a sua vida...

Após ingressar no Sporting, Carlos Lopes revela que não sentiu nenhuma pressão por representar o Sporting, pelo contrário. Para o campeão olímpico, a dificuldade era «levantar às 6h30 para ir trabalhar às 8h00 e sair às 16h00 para ir treinar». No entanto, houve uma maior dificuldade, como revela no podcast, só resolvida quando a lenda do Atletismo encontrou a sua mulher...

Carlos Lopes explica também aqui os motivos por não ter feito do Atletismo a sua vida profissional, basicamente por ser uma modalidade «efémera (...), que depende dos resultados». Por isso, jamais abdicou de trabalhar, realizando os seus treinos no final do dia.

Uma das curiosidades deste podcast é Carlos Lopes revelar que tinha várias passadas para cada categoria, concretamente para o Cross, uma das paixões do campeão olímpico, onde se sentia realmente livre, Pista e Estrada. Ou seja, cada passada tinha uma distância diferente.

Sobre o treino, Carlos Lopes diz que sempre procurou «mecanizar» os ritmos que pretendia correr durante as provas, correndo, por semana, uma média 230 km (!!!), nas mais variadas vertentes.

Evidentemente que a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976, nos 10000 metros, marcou a sua carreira, como refere no podcast. Naquela prova em particular, Carlos Lopes recorda que foi "obrigado" a assumir a corrida, um "pormenor" que acabou por ser decisivo no desfecho final, em 1976.

O português também recorda os problemas que teve nos tendões de Aquiles, do esforço que fez para ajudar Portugal no Mundial deois de Montreal, os motivos pelos quais decidiu não operar, as dores do tratamento e as mágoas que ainda hoje leva consigo, já que ouviu muita coisa que não gostou.

«Foi quando conheci os meus verdadeiros amigos», garante.

Ou seja, um belo resumo de uma carreira que é ainda hoje um exemplo para o Atletismo nacional e mundial.

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Jan 05, 202032:05
CA 14 - A importância do treino mental na corrida para evitar a ansiedade

CA 14 - A importância do treino mental na corrida para evitar a ansiedade

Renegado por muitos corredores, o treino mental é tão o mais importante que a nutrição, por exemplo. Ansiedade, visualização da prova, objetivos, etc. São vários os motivos para olharmos com mais cuidado para esta área específica do Mundo da Corrida, uma área primordial para os atletas.

Jorge Boim, Sports Mental Coach na Hypno Coaching, não tem dúvidas em afirmar que a estratégia mental para o corredor é «de extrema importância» na obtenção dos objetivos dos atletas, «tão importante como o treino físico ou a alimentação».

É verdade que hoje há uma abertura maior dos corredores para esta temática, mas também é verdade que a estratégia mental ainda não é olhada por parte dos atletas como mais um elemento do treino, relegando para segundo plano o treino mental, um treino que deve ser contínuo e não apenas para uma determinada corrida.

Tudo devido a corrida apresentar um sem número de variáveis, como o percurso, o tempo que pretendemos alcançar, as condições climatéricas do dia da prova, etc. Ou seja, cada prova necessita de um olhar diferente e, portanto, distinto.

«As condicionantes são diferentes de competição para competição», defende o Sports Mental Coach da Hypno Coaching, cada competição deve ter a sua preparação específica. Por isso que o treino mental deve ser "prolongado" ao longo de todo o ano de preparação do corredor.

Jorge Boim refere que replicar um treino mental específico para uma prova em outras competições é um dos erros mais frequentes do corredor, já que as particularidades de uma corrida não são as mesmas de outras.

«As competições são diferentes, logo, as exigências são diferentes.»

No podcast Jorge Boim revela uma das estratégias mais comuns no treino mental: a visualização.

«A visualização de uma prova depende da forma como encaramos o Mundo», ressalta.

O Sports Mental Coach da Hypno Coaching refere que, no treino mental, os corredores apresentam as suas "queixas" (falta de motivação, ansiedade, recorde pessoal, etc.) e o especialista avalia a melhor maneira de responder a esse problema.

«No caso das ansiedades, por exemplo, oferecemos técnicas que o corredor pode utilizar para acalmar ou relaxar antes das competições.»

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Dec 29, 201909:19
CA 13 - Os 35 anos da medalha olímpica de Carlos Lopes

CA 13 - Os 35 anos da medalha olímpica de Carlos Lopes

Campeão olímpico em 1984, o triunfo de Carlos Lopes em Los Angeles é ainda hoje recordado por todos «como se fosse ontem», refere a lenda do Atletismo mundial, uma medalha de ouro que marcou e continua a marcar várias gerações, não só portuguesas.

No presente podcast, Carlos Lopes revela que foi para a Maratona de Los Angeles para alcançar precisamente o lugar mais alto do pódio, já que nunca pensou em participar em nenhuma Maratona na sua vida, já que entendia que a distância era «para gente maluca».

E só tomou essa decisão por acreditar que tinha uma "base" que lhe permitia ambicionar grandes voos nos 42,195 km, concretamente nos 5000 e 10000 metros.

«Eu sabia o que valia, eu sabia o que queria. Sentia que tinha capacidade para ser campeão olímpico.»

Carlos Lopes defende que há uma grande diferença entre as maratonas olímpicas e dos mundiais e as denominadas maratonas comerciais, ressaltando que não foi o dinheiro que o levou a fazer a Maratona, «foi a medalha de ouro (…) São coisas diferentes, um sentimento diferente, um respeito diferente (…) Nem todos têm a perceção do que é sentir, o que é correr para ganhar».

Neste podcast, Carlos Lopes revela qual a estratégia que utilizou para conquistar a medalha de ouro olímpica há 35 anos, assim como desvenda alguns segredos que ainda hoje podem ser utilizados por qualquer corredor, mesmo os profissionais.

Por exemplo

«Eu treinei a Maratona para chegar aos 37 km e, a partir dos 37 km, ser eu a decidir. E estava preparado para fazer os últimos 10 km em cerca de 29 minutos, o que, ainda hoje, é extraordinário. Sabia que se fizesse 14m30 [aos 5 km], ganhava de certeza!»

O campeão olímpico ressalta também a importância do saudoso Professor Moniz Pereira na sua preparação e os motivos pelos quais não ficou na aldeia olímpica em 1984, mas também o atropelamento que sofreu dias antes dos Jogos Olímpicos, um acidente que poderia ter significado menos uma medalha de ouro olímpica para o nosso país. «Poderia ter partido uma perna», confessa.

Num podcast saudosista e com muito bom humor, Carlos Lopes revela ainda que, após a conquista da medalha de ouro, foi comer ao McDonald´s, já que estava «cheio de fome»…

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Dec 22, 201927:21
CA 12 - O que comer e evitar no Natal e Ano Novo

CA 12 - O que comer e evitar no Natal e Ano Novo

Dezembro é um dos meses mais complicados para os corredores, muito devido a gastronomia, mas também por faltarmos aos treinos devido aos habituais almoços/jantares de Natal e Ano Novo. A nutricionista Patrícia Segadães aborda neste podcast algumas estratégias que podemos seguir para evitar o pior.

«Este período começa no início de dezembro e só termina em meados de janeiro (...) É um mês cheio de tentações», admite a nutricionista. Ou seja, muito provavelmente teremos consequências no nosso corpo e treino, principalmente no nosso… peso.

A nutricionista ressalta que muitos atletas deixam alguns treinos para trás, por exemplo, por terem, na véspera, tido um jantar da empresa ou com amigos.

«Há uma sinergia pouco positiva entre os excessos alimentares e a diminuição da frequência de treinos», refere Patrícia Segadães, que defende que, «se vamos numa manhã realizar um treino intenso, devemos evitar ao máximo uma refeição pesada na noite anterior».

Patrícia Segadães salienta no podcast que devemos ter, no máximo, duas exceções por semana, caso contrário dificilmente tal não vai influir nos treinos e corridas. Portanto, o ideal é procurar manter a dieta que acreditamos ser benéfica para a nossa vida, pois só assim podemos evitar o pior do Natal e do Ano Novo.

«Um dos erros frequentes é tentar compensar os excessos (...) A subtração de nutrientes para compensar um excesso é contraproducente.»

Sobre as bebidas alcoólicas, Patrícia Segadães recorda que «o álcool tem, para os corredores, um efeito bastante nefasto». Por isso, no podcast, a nutricionista revela qual a quantidade de vinho que “podemos" beber nos momentos especiais deste período. Ao mesmo tempo, revela dicas para ultrapassarmos o mês de Dezembro, principalmente a semana do Natal e Ano Novo, a tal “fórmula mágica”.

Por exemplo, uma das dicas é a hidratação, que deve ser realizada ao longo do dia.

«Muitas vezes, a sensação de fome é confundida com a sensação de sede», garante a nutricionista, que salienta que muitas pessoas têm a tendência de comerem mais se não estiverem bem hidratadas.

Outro conselho? «Intensificar os treinos, a frequência», salienta Patrícia Segadães. «É uma ótima altura para lançar novos desafios», desafios que marcarão o ritmo de 2020, um ano muito especial para o desporto em geral, já que é ano de Jogos Olímpicos, concretamente em Tóquio, no Japão.

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Dec 15, 201910:01
CA 11 - Correr com relógio e para as redes sociais

CA 11 - Correr com relógio e para as redes sociais

A utilização do relógio nas corridas e treinos é benéfica ou não para o corredor? Jorge Boim não tem uma resposta concreta para esta pergunta, defendendo que tudo vai depender do comportamento do corredor. Por exemplo, quando o corredor está obcecado pelo tempo, dificilmente o atleta terá algum prazer com o que está a fazer.

Sports Metal Coach da Hypno Coaching, o especialista refere que o corredor deve ter consciência de quando deve buscar o seu melhor tempo, salientando que há dias em que o corpo não corresponde ao que o relógio manda, por mais que assim não o deseje.

Para Jorge Boim, entre o recorde pessoal e o prazer da corrida, é importante encontrar o equilíbrio, já que a obsessão pelo tempo pode ser prejudicial para a saúde.

O Sports Metal Coach da Hypno Coaching destaca também neste podcast um dado importante para todos: a diferença entre correr e treinar. «O que vejo é que muitos corredores amadores não treinam, correm», refere.

Para o especialista, muitos corredores sujeitam o seu corpo a uma competição diária, um erro que, mais cedo ou mais tarde, vai trazer consequências, concretamente lesões.

Portanto, é necessário definir um objetivo realista, caso contrário a frustração vai aparecer, o que poderá ditar o abandono da corrida.

O Sports Metal Coach da Hypno Coaching inclusive diz que as redes sociais podem ter influência nesse nosso comportamento de querermos objetivos irreais para as nossas capacidades, tudo devido a ânsia de queremos mostrar os nossos registos no Face, Insta, Tik Tok, etc..

De notar que Jorge Boim, pessoalmente, corre com o relógio, mas nem todos o deveriam fazer, já que muitas vezes a ansiedade pelo tempo acaba por limitar a performance.

O Sports Metal Coach conclui o podcast a falar sobre correr com relógio ou com a ajuda de uma lebre, ao mesmo tempo que revela uma estratégia para termos em conta se estivermos em forma, ou seja, em condições de correr mais do que a lebre. Uma dica que certamente vai evitar o desastre nos quilómetros finais da corrida...

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Dec 08, 201916:33
CA 10 - Corrrer em jejum e que quantidade de água beber nos treinos e na corrida

CA 10 - Corrrer em jejum e que quantidade de água beber nos treinos e na corrida

A nutricionista Patrícia Segadães revela neste podcast que treinar em jejum pode não ser o ideal para milhares de pessoas, que, diariamente, treinam precisamente sem nada no estômago.

«Se por um lado estamos a potenciar a queima de gordura, por outro também pode fazer com que haja uma maior degradação muscular», refere a especialista.

Deste modo, e segundo o que defende Patrícia Segadães, o desejado é jamais treinar em jejum se o treino exigir uma grande intensidade grande. «E mesmo o moderado/leve deve ser testado, para ver como o corpo reage ao esforço em jejum.»

Outro erro que Patrícia Segadães destaca é os corredores irem treinar em jejum devido a falta de tempo. A nutricionista refere que, quando isso acontece, os atletas de corrida devem levar consigo algo para comer, «como marmelada», por exemplo.

Em relação ao que devemos ou não comer, a nutricionista destaca que as distâncias, a intensidade e a duração do treino são determinantes na nossa dieta, que será sempre diferente entre um corredor e outro.

A especialista salienta também que os corredores que realizam provas de grande intensidade, de distâncias longas, devem ingerir hidratos de carbono de absorção mais moderada/rápida antes dos treinos/provas 

Mas também durante

«É importante repor os níveis energéticos para o corpo continuar a receber energia ao longo da prova/treino», defende.

Por fim, a hidratação, que não deve ser feita apenas durante o treino ou a prova, um dos erros mais comuns dos corredores, defende Patrícia Segadães.

A nutricionista revela inclusive a quantidade de água que devemos consumir como corredores, assim como em que momento.

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Dec 01, 201908:13
CA 9 - Tudo o que queria saber sobre fartlek e nunca teve coragem de perguntar

CA 9 - Tudo o que queria saber sobre fartlek e nunca teve coragem de perguntar

O fartlek é um dos métodos de treino mais desconhecidos do Mundo da Corrida. Muitos acreditam inclusive que fartlek e série são sinónimo. O treinador de Atletismo, Fernando Alves, esclarece neste podcast todas as dúvidas.

O que é o fartlek? Esta é uma pergunta normal e natural no Mundo da Corrida, uma dúvida que atormenta milhares de corredores. No entanto, seja por distância, por tempo ou pela simetria do terreno, este método de treino deve ser incorporado ao treino de todo o corredor, principalmente no início da sua preparação.

Por exemplo, o fartlek é primordial para a preparação das séries, por exemplo. Séries que não são fartleks, como muitos imaginam, erradamente.

Treinador de Atletismo e profissional do Centro de Marcha e Corrida de Odivelas, Fernando Alves explica através de exemplos práticos alguns dos treinos que podemos fazer com o fartlek, exemplos que esclarecem a diferença entre este método e as séries.

O nosso especialista defende também que o fartlek deve ser realizado ao longo da temporada, ainda mais por servir de base para as séries. «Deve fazer parte do plano dos corredores amadores, o que, infelizmente, não é a norma na preparação», refere.

Como tudo na vida, é necessário conhecer as vantagens e desvantagens do fartlek. No entanto, e para evitar o pior, é necessário conhecer o nosso corpo, adaptando este método às nossas capacidades. Tudo para evitar a fadiga.

Para isso, é importante «brincar» com o fartlek, fazendo com que o trabalho árduo do treino seja apaziguado, embora sem que o objetivo do mesmo seja colocado em causa, pelo contrário. «O fartlek, no fundo, é uma corrida jogada», defende Fernando Alves, «faz com que o treino não seja tão monótono».

Seja por tempo, por distância ou pelo próprio terreno em si, a verdade é que o fartlek proporciona uma variedade de opções para o corredor, que assim tem todas as possibilidades de melhorar a sua perfimance, fugindo ao habitual "jogging".

Fernando Alves revela também que o fartlek é uma base para todos os treinos e que serve para todas as distâncias, dos 5 km até as Ultras-maratonas.

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Nov 24, 201911:39
CA 8 – O que comer antes, durante e depois da prova / corrida

CA 8 – O que comer antes, durante e depois da prova / corrida

O que o corredor deve comer antes, durante e depois dos treinos e provas é uma das grandes dúvidas do Mundo da Corrida, fruto das várias teorias existentes no meio, algumas delas sem nenhuma base científica.

Antes de tudo, e segundo Patrícia Segadães, a dieta do corredor deve ser rica em nutrientes, mas atenção, «não em calorias». Portanto, as frutas, os cereais integrais, os vegetais, etc. devem fazer parte do nosso dia-a-dia, mas também a carne e o peixe. Aliás, a nutricionista defende que o peixe deve ser consumido com bastante regularidade, assim como a gordura e os eternos hidratos de carbono, principalmente nos períodos não muito próximos dos treinos/provas.

Patrícia Segadães defende neste podcast um alimento em especial que deve fazer parte da nutrição do corredor, fruto da sua grande quantidade de proteínas (e não só...), mas também da sua praticabilidade: o ovo.

A nutricionista refere ainda que o corredor deve olhar com bastante cuidado para a alimentação pré e pós-treinos/provas, «dois momentos muito importantes na corrida». Principalmente a hidratação. A especialista revela inclusive que há diversos estudos que apontam que 50% das lesões decorrem devido a uma hidratação incorreta do corredor.

No pré-treino, salienta Patrícia Segadães, devemos evitar, por exemplo, o iogurte, enquanto no pós-treino devemos evitar algo que muitos corredores gostam de fazer: comer um doce… Um hábito que não é recomendado pela nutricionista.

O importante é encontrar o equilíbrio entre os açúcares e os aminoácidos a serem consumidos, ressalva Patrícia Segadães no podcast, sempre tendo em vista a recuperação muscular pós-treino.

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Nov 17, 201910:24
CA 7 - Foco ou objetivo na corrida? Uma diferença que vai ajudar na solução da "dor de burro"

CA 7 - Foco ou objetivo na corrida? Uma diferença que vai ajudar na solução da "dor de burro"

O foco na corrida é muitas vezes confundido com o objetivo, um erro que acaba por limitar a nossa progressão como corredores. É verdade que um não vive sem o outro, mas isso não significa que ambos sejam sinónimos, muito pelo contrário.

Sports Mental Coach, Jorge Boim, da Hypno Coaching, ressalta que há dois tipos de foco, um mais estreito e outro mais largo. Qual o mais correto? Nenhum, apenas são focos diferentes. O que o especialista defende é que, quando estamos somente focados no objetivo, deixamos de fazer o que é necessário para lá chegar.

Ou seja, o corredor deve estar focado naquilo que está a fazer e não no seu objetivo propriamente dito.

Neste podcast, Jorge Boim revela estratégias que todos podemos utilizar nas nossas corridas, ao mesmo tempo que questiona o discurso exterior que acaba por determinar o nosso comportamento, seja na corrida mas também no nosso dia-a-dia. Um discurso que nos afasta do presente, já que apenas olha para o objetivo, ignorando por completo o presente, onde o nosso foco deve estar.

Na sociedade na qual vivemos, apenas vemos o resultado final, ignorando por completo o conhecimento do processo de como este ou aquele atleta lá chegou.

Por fim, Jorge Boim fala ainda sobre a "dor de burro", mas também das dores musculares, revelando estratégias para evitar estes incómodos "companheiros" dos corredores nas corridas.

Portanto, este podcast é uma mudança de "chip" comportamental para a melhoria da nossa perfomance. «Sem foco dificilmente vamos atingir o objetivo», conclui Jorge Boim.

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Nov 11, 201918:25
CA 6 - A importância do pace, dos ténis e da passada na corrida

CA 6 - A importância do pace, dos ténis e da passada na corrida

Esta semana estivemos à conversa com o Adidas Expert, Ângelo Dias, uma conversa imprescindível para qualquer corredor, esteja ele no início ou já numa fase mais avançada.

O especialista aborda vários temas que devem ser conhecidos ao pormenor pelos atletas, três em particular: o pace (ritmo), a escolha correta do ténis e a passada, supinadora, neutra ou pronadora, em Portugal, pronada, normal ou supinada, no Brasil.

Em relação ao pace, o ritmo médio de corrida medido em minutos por quilómetro, Ângelo Dias desvenda os segredos do tema, salientando inclusive a sua importância na escolha do calçado para a nossa corrida. Mais importante do que o peso dos atletas…

Precisamente sobre a escolha do calçado, o Adidas Expert salienta o que devemos ter em conta nesse momento, um momento bastante significativo que muitos desprezam, mas que acaba por determinar a nossa performance. Uma má escolha é sinal de lesões, por exemplo.

Mas há mais, já que o Adidas Expert aborda as passadas - supinadora, neutra ou pronadora em Portugal, pronada, normal ou supinada, no Brasil - e como elas interferem na nossa performance.

«Por norma, os supinadores saem com os dedos mais pequenos do pé; os neutros saem pelo meio; os pronadores saem pelo dedo grande do pé», salienta Ângelo Dias, que revela ainda que as lesões acontecem menos vezes com os atletas neutros. E há ainda espaço para o movimento barefoot, ou seja, o correr descalço ou com um ténis "minimalista", e as polémicas placas de carbono, que tanta polémica está a levantar no Meio da Corrida.

Portanto, é “apertar” o play e correr com os ouvidos…

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CA 4 - O que é necessário para sermos bons corredores segundo Hermano Ferreira

CA 4 - O que é necessário para sermos bons corredores segundo Hermano Ferreira

Mais uma semana, mais um podcast, desta vez com um dos principais atletas do panorama desportivo português, Hermano Ferreira, melhor português na Maratona de Lisboa no ano passado, melhor português hoje, 20 de outubro de 2019, na Meia-maratona de Lisboa.

Hermano Ferreira que usou a prova deste domingo como preparação para a Maratona de Valência, no próximo dia 1 de dezembro. Será em Espanha que o português vai procurar alcançar um dos seus sonhos, participar dos Jogos Olímpicos, algo que esteve muito próximo em 2012, algo que não aconteceu devido a um «roubo», refere. Atleta da Escola de Atletismo de Coimbra, Hermano Ferreira fala da mágoa que viveu quando soube que não iria para Londres, um momento em que por muito pouco não deixou a corrida.

Mas não deixou e agora vive uma nova fase na sua vida. Experiente, Hermano Ferreira revela nesta conversa os segredos para sermos bons corredores, o que devemos ter para alcançarmos bons resultados, desportivos mas, principalmente, pessoais.

Para o português, a corrida é muito mais do que um desporto. «A corrida é um antidepressivo e é natural», revela a determinado momento.

O corredor da Escola de Atletismo de Coimbra também revela alguns segredos da modalidade, de como podemos obter melhores resultados nas nossas performances, ao mesmo tempo que dá algumas dicas para quem decide começar a correr.

Portanto, “aperta” o play e venha correr connosco via áudio…

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