Confluências, o podcast da ocareté
By Ocareté
Confluências, o podcast da ocaretéApr 09, 2021
#88. Com Michel Gherman (Identidades Judaicas, Territorialidade e Colonialismo)
Neste episódio, batemos um papo com o professor Michel Gherman sobre sionismo, identidades judaicas, territorialidade, colonialismo e muito mais!
#87. Papo Ocaretense (COP28: Avanços e Retrocessos)
Você sabia que as presenças indígenas e jovens foram bastante significativas na COP28 ? 🌎
Neste episódio, as ocaretenses Joice Mendez (@multiculturalsustainable) e Taily Terena (@tailyterena) contam as suas experiencias na conferência mundial sobre o clima. Elas falam sobre os desafios e as conquistas dos povos originários, a voz da juventude nas decisões globais e polêmicas que marcaram o evento. 🎙️
Não perca esse bate-papo! 🙌
#86. Com Umê Morita (Ainu: População Indígena no Japão, Diáspora no Brasil)
Neste episódio, conversamos com Umê Morita sobre os Ainu, povo indígena do Japão, sua relação colonial com o Estado japonês e sua invisibilização na sociedade nacional, consequentemente entre os imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil.
Para seguir Ume Morita no Instagram: @ume.morita
PARA SABER MAIS:
#85. Com Karina Satomi (Okinawa, Indígenas e Colonização Japonesa)
Neste episódio, conversamos com Karina Satomi sobre os Uchinanchu, população indígena de Okinawa, e sobre sua relação colonial com o Japão.
🔗 Para Saber Mais:
Okinawando:
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#84. Com Priscila Tapajowara (Comunicação Indígena Audiovisual)
Neste episódio conversamos com a Priscila Tapajowara que contou a trajetória dela no audiovisual, abordando a importância da presença de indígenas nesse campo e a formação da Mídia Indígena.
🔗 Conheça Trabalhos da Priscila Tapajowara:
- X44 Vida Carbon | Priscila Tapajowara | The River
- Ara Pyau A Primavera Guarani 2018 Teaser
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#83. Com Flávio de Leão Bastos (Genocídio Indígena e o Marco Temporal)
Neste episódio conversamos com o Professor Flávio de Leão Bastos Pereira sobre genocídio indígena e como o Marco Temporal é uma ferramenta desta prática.
Para Saber Mais:
- GENOCÍDIO INDÍGENA NO BRASIL: DESENVOLVIMENTISMO ENTRE 1964 E 1985. Ed. Juruá, 2018.
- CULTURAL OAB. Direitos Indígenas. YouTube, 18. abr. de 2023.
- CULTURAL OAB. Webinar: Aula Magna: Constituição e Povos Originários. YouTube, 20. abr. de 2022.
- CULTURAL OAB. A questão do Marco Temporal no STF em 2022. YouTube, 28. ago. 2022.
- JORNAL DA ADVOCACIA. Nota pública - Dia dos Povos Indígenas. OAB, São Paulo, 19. abr. de 2023.
- Índios, Memória de uma CPI (Hermano Penna de 1968 até 1998) - Documentário
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- Professor Flávio de Leão Bastos Pereira
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#82. Com Barbara Matias (Flecha Lançada Arte)
Neste episódio conversamos com Barbara Matias sobre o viés colonizador da arte, indígenas no nordeste, a Coletiva Flecha Lançada Arte e muito mais.
Para Saber Mais:
- Semana de Arte Indígena Contemporânea do Siri-ará: cura indígena é arte
- "Toré de Ideias" Retomada Kariri Ceará
Cinema:
- O que me leva não é mercadoria de bolso /// This currency is not what carries me
- Assinale com X sua cor: Branco, pardou ou negro
- A coisa que mais sinto saudade é do suor das pessoas
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- Coletiva Flecha Lançada Arte
- Projeto Museu-Vivo das Marrecas Kariri
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#81. Com Nêgo Bispo (Confluências e Contracolonização)
Este foi um bate-papo com Nêgo Bispo sobre confluências, ancestralidades, cosmologias e contracolonização. Ouça essa conversa incrível!
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#80. Papo Ocaretense (O decoloniza! vai acabar?)
Nesse episódio conversamos sobre decolonialidade, contra-colonialidade e sobre o fim do "decoloniza!".
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#79. Com Tati Takiyama (Feminismo Amarelo)
Nesse episódio conversamos com Tatiane Takiyama sobre o que é Feminismo Amarelo e porque ele é importante.
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#78. Com Mayra Sigwalt (Representações Indígenas)
Nesse episódio, conversamos com Mayra Sigwalt sobre as representações indígenas nos diversos tipos de produção, como cinema, livros, etc.
Adquira o Livro “O que encontramos nas chamas”: https://amzn.to/3o8UHxF
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#77. Com Géssica Nunes (Universidade Território Indígena)
Um bate-papo com Géssica Nunes sobre o projeto Universidade Território Indígena e as dificuldades que estudantes indígenas sofrem para acessar e se manter em Universidades.
Ouça também o espisódio #51 - Educação e Povos Indígenas.
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Géssica Nunes: https://www.instagram.com/mulherindigenaempoderada
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#76. Papo Ocaretense (Nossas perspectivas sobre a COP27)
Um bate-papo entre os ocaretenses sobre a COP27, suas participações, impressões e críticas.
Siga os ocaretenses:
Henry Mähler-Nakashima: https://www.instagram.com/henry.ayn
Joyce Najm Mendez: https://www.instagram.com/multiculturalsustainable
Taily Terena: https://www.instagram.com/tailyterena
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#75. Com Letícia Garroni (Eleições e Colonialidades)
Nesse episódio conversamos como Letícia Garroni sobre as colonialidades presentes na política brasileira.
Siga a Letícia Garroni no Instagram: https://www.instagram.com/decolonial.alternativas/
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#74. Com o Coletivo Acessibilindígena (Corpos indígenas com deficiência)
Nesse episódio, Sol Terena, Mi’saw, Kanhu Raku, Ynathari e Siana Guajajara falam um pouco sobre suas experiências e a criação do Coletivo Acessibilindígena, que discute a acessibilidade dos corpos indígenas com deficiência.
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Coletivo Acessibilindígena: minha deficiência não me faz menos indígena: www.instagram.com/acessibilindigena
Co-fundadoras:
Ynathari Ampak: www.instagram.com/ynathariampak
Regilanne Guajajara: www.instagram.com/regilanne_guajajara
Siana Leão Guajajara: www.instagram.com/siana_leao_guajajara
Kanhu Raka Kamayurá: www.instagram.com/kanhuraka
Fernanda Mi’saw: www.instagram.com/mihsaw
Sol Terena: www.instagram.com/sol_terena
Ilustradora das Tirinhas:
Milene Correia www.instagram.com/meenhasaventuras
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#73. Com Angela Mendes (Violência na Amazônia)
Neste episódio, conversamos com Angela Mendes sobre um pouco de tudo: o histórico de violência na região e que interesses estão por trás disso.
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Angela Mendes: https://www.instagram.com/angeladafloresta/
Comitê Chico Mendes: https://www.instagram.com/chicomendescomite/
Para Saber Mais:
BARRETO FILHO, Herculano. AM: Bruno denunciou ataques a tiros contra agentes da Funai após exoneração. UOL. 11 jun. 2022. Disponível em: < https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/06/11/denuncia-ataques-a-tiros-amazonia.htm >.
CHADE, Jamil. Dom e Bruno: Órgão internacional toma medida contra Brasil e pressão cresce. UOL. 11 jun. 2022. Disponível em: < https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2022/06/11/orgao-internacional-toma-medidas-contra-brasil-e-pressao-aumenta.htm >.
Em 2020, três quartos dos ataques registrados contra ativistas ambientais e do direito à terra ocorreram na América Latina, afirma relatório da Global Witness. Global Witness. 13 set. 2021. Disponível em: < https://www.globalwitness.org/pt/global-witness-reports-227-land-and-environmental-activists-murdered-single-year-worst-figure-record-pt/ >.
FRAZÃO, Felipe; et al. Governo destaca só 6 agentes da Força Nacional para todo Vale do Javari. Terra. 15 jun. 2022. Disponível em: < https://www.terra.com.br/amp/noticias/governo-destaca-so-6-agentes-da-forca-nacional-para-todo-vale-do-javari,6a66020d24aa4f83cd1796aedee58128jxwqeqjg.html >.
MADEIRO, Carlos. Amazônia concentra 77% das mortes por conflito no campo em 10 anos no país. UOL. 11 jun. 2022. Disponível em: < https://noticias.uol.com.br/colunas/carlos-madeiro/2022/06/11/amazonia-concentra-77-de-mortes-por-conflito-no-campo-em-10-anos-no-pais.htm >.
MADEIRO, Carlos. ‘Tua vida tá valendo R$ 1.000’: as ameaças contra quem defende a Amazônia. UOL. 13 jun. 2022. Disponível em: < https://noticias.uol.com.br/colunas/carlos-madeiro/2022/06/13/tua-vida-ta-valendo-r-1000-as-vidas-ameacadas-por-defender-a-amazonia.htm >.
PEDROSA NETO, Cicero. Os minutos finais de Bruno e Dom em São Rafael. Amazônia Real. 12 jun. 2022. Disponível em: < https://amazoniareal.com.br/especiais/minutos-finais-de-bruno-pereira-e-dom-phillips/ >.
VEIGA, Edison. Brasil teve 182 indígenas assassinados em 2020. DW. 28 out. 2021. Disponível em: < https://www.dw.com/pt-br/brasil-teve-182-ind%C3%ADgenas-assassinados-em-2020-diz-relat%C3%B3rio/a-59653945 >.
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#72. Com Ana Cristina Ferreira (O que é cartografia social?)
Você já ouviu falar em cartografia social? Sabe para que ela serve? A doutoranda em Geografia pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, da Universidade de Lisboa (Portugal), Ana Cristina Ferreira, falou sobre as práticas, usos e objetivos.
Confira também o material indicado pela convidada:
Nova Cartografia Social da Amazônia: http://novacartografiasocial.com.br/apresentacao/
International Society for Participatory Mapping: http://landscapevalues.org/ispm/
Livro “Cartografia social, terra e território”: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4578708/mod_resource/content/1/COMP_ACSELRAD%20-%202013%20-%20Cartografia%20Social%2C%20Terra%20e%20Territ%C3%B3rio.pdf
Acompanhe a Ana Cristina Ferreira no Instagram: https://www.instagram.com/cristinageografia/
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#71. Papo Ocaretense (Desafios da Transição Energética)
Nesse episódio, a ocaretense Joyce falou um pouco sobre o que é o Forum Sustainable Energy For All, cuja edição de 2022 foi realizada em Kigali, Ruanda, e como foi a participação dela no evento.
Também discutimos sobre os desafios encontrados para se realizar a tão importante e necessária transição energética.
Para saber mais:
- Observatório Educador Ambiental Moema Viezzer: https://linktr.ee/obeamv
- Sustainable Energy for All Forum, 2022: https://www.seforall.org/forum
- Siga a Joyce Najm Mendez no Instagram: https://www.instagram.com/multiculturalsustainable/
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#70. Com Indianara Guarani-Kaiowá (Indígenas do MS: Território e Saúde)
Neste episódio, Indianara Guarani-Kaiowá compartilha sua perspectiva sobre a realidade dos povos indígenas do estado do Mato Grosso do Sul, questões territoriais, saúde pública e um pouco de sua pesquisa de mestrado sobre a incidência de HIV nas aldeias.
Siga a Indianara Guarani-Kaiowá no Instagram: https://www.instagram.com/indykaiowa/
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#69. Com Chirley Pankará (Falando de Política)
Nesse episódio, Chirley Pankará falou sobre sua experiência no mandato coletivo pelo Estado de São Paulo e muito mais.
Você que nos ouve já notou que o tema central em todos os episódios é a estrutura colonialista em que vivemos e como ela foi criada para excluir aquelas pessoas que foram consideradas inferiores.
Obviamente, isso também se reflete na política, mas apesar disso, aos poucos estamos testemunhado uma mudança nesse paradigma. É crescente o número de mulheres, de pessoas pretas, de pessoas trans e também de indígenas sendo eleitas e participando de mandatos coletivos.
A convidade desse episódio é uma dessas pessoas.
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#68. Com Roxana Mamani (COP26: Impactos e Colonialidades - Parte 2)
Com comentários de Roxana Mamani, e agora com a presença das duas ocarentenses que estiveram presentes no evento, Joyce Mendez e Taily Terena, demos continuidade à nossa conversa sobre a estrutura, impactos e colonialidades na COP26.
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#67. Com Txai Suruí (COP26: Impactos e Colonialidades - Parte 1)
Nesse episódio conversamos com Txai Suruí sobre a estrutura, impactos e colonialidades na COP26.
Ano passado, entre o final de outubro e a primeira quinzena de novembro, aconteceu a COP26, em Glasgow, na Escócia. Como sempre, o evento foi palco para uma série de debates, discussões, planejamentos e promessas políticas. Neste episódio, a convidada Txai Suruí debate conosco sobre a estrutura, impactos e colonialidades nesse tipo de evento.
Siga a Txai Suruí no Instagram: https://www.instagram.com/txaisurui/
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#66. Com Priscila Tayná (Estudos Indígenas no Canadá)
Nesse episódio conversamos com Priscila Tayná sobre o curso Estudos Indígenas da Universidade de Saskatchewan e um pouco do histórico canadense.
Um assunto bem recorrente aqui no decoloniza! é a presença de indígenas nas universidades e a lei 11.645/2008, que tornou obrigatório o ensino de história e culturas afro-brasileiras e indígenas. Mas ainda estamos muito distantes de uma educação que não estranhe a presença indígena nas universidades e que realmente aborde temáticas indígenas para além da forma colonialista com que se tem feito. Entretanto, em países como Canadá e Estados Unidos já existem cursos voltados integralmente para estudos indígenas.
Siga a Priscila Tayná no Instagram: https://www.instagram.com/_priscilatayna/
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#65. Com Germano Kaiowá (Geografia Territorial por um Kaiowá)
Nesse episódio conversamos com Germano Kaiowá sobre território cruzando geografia, cartografia e epistemologia Guarani-Kaiowá, e contamos com a ajuda de Fabiane Medina, que participou do episódio 30 sobre feminismo indígena.
Nos últimos anos muito tem se falado sobre as iniciativas políticas para mudar a forma de demarcação das terras indígenas.
Aqui mesmo, no decoloniza!, já tratamos sobre o PL 490 e o Marco temporal, no episódio 54. Desta vez, no episódio 65, falamos um pouco sobre esses assuntos, não sob uma perspectiva jurídica, mas por meio da geografia e da cartografia cruzando com uma epistemologia indígena.
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#64. Com Henry Mähler-Nakashima (O Estado Brasileiro e os Povos Indígenas)
Esse episódio é um pouco diferente. Em vez do nosso tradicional programa, disponibilizamos a participação do ocaretense Henry Mähler-Nakashima no podcast O Nome Disso É Política, falando sobre a relação do estado brasileiro e os povos indígenas.
Então, é um crossover de podcasts.
Aproveitamos para convidar vocês a ouvirem os outros episódios deles, que são ótimos. Eles falam sobre imigração, turismo, psicologia do expatriado, África, Islam, política e diversidade. Estão disponíveis em: https://open.spotify.com/show/1W8juZaobgovkwgMO3XXhD?si=8labEACAT5W5Y4RxLH1OCA
Deixamos nossos agradecimentos aos amigos, Heitor Loureiro e ao Luiz Felipe Herdy, pelo convite e pela conversa.
Esperamos que vocês gostem!
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#63. Com Fernanda Costa (Ensino de História Indígena)
Nesse episódio conversamos com Fernanda Costa sobre os currículos escolares e temáticas indígenas após a lei 11.645/2008.
Em 2008, foi sancionada a lei 11.645 que tornou obrigatório o ensino da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
O primeiro parágrafo do primeiro artigo determina que “O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil”.
Passados mais de dez anos, será que essa lei está sendo respeitada? Se sim, como?
Para responder essas e outras questões, esteve conosco a Fernanda Costa.
Ouça a conversa no episódio #63 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
- O ensino de história indígena em propostas curriculares de estados brasileiros (2008-2016): http://dx.doi.org/10.29388/978-65-86678-50-5-0-f.129-144
- Ensino de História e práticas indígenas: entre prescrições, práticas e omissões: https://youtu.be/3rqgGL1IiDQ
Para Entrar em Contato com a Fernanda Costa:
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#62. Papo Ocaretense (Acessibilidade e Temáticas Indígenas)
Nesse episódio, a ocaretense Raquel Kubeo falou sobre educação, acessibilidade, a mesa tangível e temáticas indígenas.
A ocaretense Raquel Kubeo falou sobre a pesquisa realizada em seu mestrado envolvendo temáticas indígenas e a mesa tangível, uma ferramenta de acessibilidade utilizada na educação de crianças, especialmente crianças com autismo.
Ouça a conversa no episódio #62 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
Eduba Nidaba: Editor de Recursos Educacionais Para Mesa Tangível - https://nidaba.online/
Redes Sociais de Raquel Kubeo:
Instagram: https://www.instagram.com/raquel.kubeo/
Facebook: https://www.facebook.com/raquelkubeo/
Twitter: https://twitter.com/oebukrodriguez
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#61. Com Amanda Soares (Corpos com Deficiência e Colonialidades)
Nesse episódio conversamos com Amanda Soares sobre como os corpos com deficiência são alvos das colonialidades.
1º Bloco - Como as Colonialidades têm Atuado na Vida da Pessoa com Deficiência?
2º Bloco - Quais são as Diferenças Entre o Discurso Anticapacitista e o Pertencimento;
3º Bloco - Considerações Finais.
Seguindo o padrão de comportamento de muitos ministros do governo Bolsonaro, o então Ministro da Educação Milton Ribeiro, até o momento o quinto dessa gestão – diga-se de passagem –, proferiu e defendeu diversos absurdos. Em uma entrevista à TV Brasil, defendeu que a “universidade deveria ser para poucos”, o que já é algo extremamente atroz, mas não parou por aí. Ele também afirmou que um aluno com deficiência em salas de aula comuns não aprende e ainda atrapalha a aprendizagem dos colegas.
Essa afirmação suscitou uma série de debates sobre como pessoas com algum tipo de deficiência são vistas na sociedade.
Num primeiro momento, este não parece um assunto que abordaríamos no “decoloniza!”, mas e se dissermos que a forma com que vemos os corpos com deficiência também é fruto das colonialidades?
Para falar sobre isso esteve conosco a Amanda Soares.
Somos gratos também ao Murilo Rigaud, que foi muito importante pra que essa gravação fosse possível.
Ouça a conversa no episódio #61 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
- Os Infames da História: Pobres, Escravos e Deficientes no Brasil (Lilia Ferreira Lobo): https://www.amazon.com.br/Infames-Hist%C3%B3ria-Pobres-Escravos-Deficientes/dp/8583160333
Amanda Soares nas Redes Sociais:
Instagram: https://www.instagram.com/arteamare/
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#60. Com Jarda Maria Araújo (Transfeminismo)
Nesse episódio conversamos com Jarda Maria Araújo sobre transfeminismo e políticas públicas na área da saúde para transexuais e travestis.
1º Bloco - Conceitos e a História do Transfeminismo;
2º Bloco - Políticas Públicas na Área da Saúde Para Transexuais e Travestis;
3º Bloco - Considerações Finais.
A essa altura, já está claro que o chamado feminismo não é algo único e uniforme.
Aqui mesmo, no decoloniza!, já abordamos sobre feminismo entre mulheres indígenas, mulheres marrom, mulherismo africana e em breve faremos um sobre feminismo amarelo.
Há alguns anos, Aline Freitas e Hailey Kaas iniciaram no Brasil debates que já vinham acontecendo nos Estados Unidos sobre identidade de gênero e sexualidade, especificamente sobre mulheres trans e travestis. Desde então, esses debates cresceram e surgiu o feminismo trans ou transfeminismo.
No episódio de hoje, falaremos sobre as especificidades do transfeminismo.
E para nos ajudar, esteve conosco a Jarda Maria Araújo.
Ouça a conversa no episódio #60 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
- “O feminismo trans quer uma sociedade que inclua todos os gêneros”, diz ativista (Jarda Maria Araújo): https://delas.ig.com.br/comportamento/2021-01-31/feminismo-trans.html
Jarda Maria Araújo nas Redes Sociais:
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#59. Raqueline Monteiro e a Isabela Ribeiro de Carvalho (Precisamos Falar Sobre o Plástico)
Nesse episódio conversamos com Raqueline Monteiro e a Isabela Ribeiro de Carvalho sobre os problemas socioambientais e na saúde provenientes do plástico e como combatê-los.
1º Bloco - Plástico, microplástico e os problemas que causam;
2º Bloco - Como combater o uso de plástico?
3º Bloco - Considerações Finais.
A produção de plástico começou em 1855, mas foi somente por volta de 1950 que esse material passou a estar presente no cotidiano de todos nós.
Se antes seu uso era praticamente muito restrito, agora, das compras mais simples no mercado à aquisição de aparelhos tecnológicos, sempre estamos consumindo plástico de alguma maneira.
Por ano, são produzidas mais de 400 milhões de toneladas no mundo. Só no Brasil, estima-se que haja mais 11 milhões de toneladas de plástico, fazendo de nós o quarto maior produtor de lixo plástico do planeta!
Grande parte do material utilizado para produzir o plástico é derivada de hidrocarbonetos fósseis, e não é biodegradável. Isso significa que ele vai se acumulando em aterros ou em ambientes naturais, e já se encontra resíduos de plástico em todas as principais bacias oceânicas.
Hoje, é quase impensável uma vida sem plástico. Mas esse hábito tem contribuído muito para o aumento da poluição, da emissão de carbono e para as mudanças climáticas.
Como já ficou claro, nesse episódio falamos sobre o plástico. E pra nos ajudar convidamos a Raqueline Monteiro e a Isabela Ribeiro de Carvalho.
Ouça a conversa no episódio #59 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
- Artigo Production, use, and fate of all plastics ever made, publicado na ScienceAdvances;
- Atlas do Plástico, da Fundação Heinrich Böll;
- Ingestão de plástico já foi registrada em mais de 1,5 mil espécies animais;
- Relatório Um Oceano Livre de Plástico, da Oceana Brasil.
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#58. Com Jô Brandão (O que é Racismo Religioso?)
Nesse episódio conversamos com Jô Brandão sobre racismo religioso e como ele se manifesta.
1º Bloco - O que é Racismo Religioso?
2º Bloco - Casos de Racismo Religioso e como ele se Manifesta;
3º Bloco - Considerações Finais.
Frequentemente, surgem nas páginas dos periódicos ou nos noticiários casos de ataques a terreiros de religiões afro-brasileiras e seus fiéis. Propriedades são alvo de destruição, imagens de Orixás e Santos são depredados, pessoas são hostilizadas, chegando ao ponto de agressão física, e há diversos casos em que mães perdem a guarda de seus filhos por estes terem sido iniciados nessas religiosidades.
Tudo isso se enquadra no chamado “racismo religioso”, e é sobre isso que falamos no episódio de hoje. Para nos ajudar, convidamos a Jô Brandão.
Essa não é a primeira participação da Jô em algo da Ocareté. Em 2010, organizamos um evento chamado Entremundos em Registro, na região sul do Estado de São Paulo, que durou 4 dias, e a Jô esteve lá falando sobre ancestralidade. Os vídeos de todos os convidados, incluindo o da Jô, estão disponíveis no canal da Ocareté, no Youtube.
Ouça a conversa no episódio #58 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
- Livro Ensaios Sobre Racismos: https://ocarete.org.br/acervo/ensaios-sobre-racismos/
- Entremundos: https://www.youtube.com/playlist?list=PLKjA1Fj4Ti2Arfw-tZeSww_PSb13BB3Yt
Jô Brandão nas Redes Sociais:
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#57. Papo Ocaretense (As Escolas de Samba de São Paulo)
Neste episódio, aproveitamos que a ocaretense Fernanda pesquisou as Escolas de Samba de São Paulo no mestrado para conversamos sobre ela e o carnaval na cidade.
Ouça a conversa no episódio #57 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Dissertação da Fernanda:
SANTOS, Fernanda Fernandes dos. Escola de Samba em São Paulo: identidade e engajamento. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-24102015-232435/pt-br.php
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#56. Com Mãe Morgana de Oxalá Jobocum (Desafios de uma Mulher Trans, Negra e Periférica)
Nesse episódio conversamos com Mãe Morgana de Oxalá Jobocum sobre os desafios encontrados por ser uma mulher trans, negra e periférica e as dificuldades para acessar os direitos básicos e as políticas públicas.
1º Bloco - História de Vida da Mãe Morgana de Oxalá Jobocum;
2º Bloco - Desafios de uma Mulher Trans, Negra e Periférica;
3º Bloco - Considerações Finais.
A partir do momento que se entende que a estrutura social que vigora no mundo é colonialista, ou seja, é racista, excludente, sexista, desigual, e muito mais, começa-se a entender por que algumas pessoas têm acesso facilitado aos serviços mais básicos enquanto outras encontram os mais variados obstáculos.
Mais do que um discurso vitimista, trata-se da realidade daqueles que não fazem parte do grupo de pessoas brancas, heteronormativas, cristãs, conservadoras, capitalistas, desenvolvimentistas, etc.
E quanto menos elementos dessa lista você tiver, mais excluído estará.
Neste episódio conversamos sobre os desafios enfrentados por mulheres trans negras periféricas para acessar os direitos básicos e as políticas públicas. Para nos ajudar, chamamos a Mãe Morgana de Oxalá Jobocum.
Ouça a conversa no episódio #56 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Mãe Morgana de Oxalá Jobocum nas Redes Sociais:
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#55. Com Régia Agostinho (Quem foi Maria Firmina dos Reis?)
Nesse episódio conversamos com Régia Agostinho sobre Maria Firmina dos Reis, a primeira autora negra do Brasil.
1º Bloco - A história de Maria Firmina;
2º Bloco - Como essa Autora Permaneceu Invisibilizada por Tanto Tempo?
3º Bloco - Considerações Finais.
Se dissermos que uma pessoa do século XIX escrevia poesia, ficção e crônicas para jornais literários, provavelmente você, ouvinte, vai imaginar alguns nomes.
Quando se pensa em literatura brasileira do século XIX, podem vir à mente autores como Lima Barreto, José de Alencar, Gonçalves Dias, Aluísio Azevedo, Machado de Assis, entre muitos outros.
Se dissermos que essa pessoa escreveu as obras Úrsula (1859), Gupeva (1861), A Escrava (1887), e uma coletânea de poemas chamada Cantos à Beira-mar (1871), você saberia quem é?
E se dissermos que a autoria das obras citadas é de uma mulher; e, mais do que isso, de uma mulher negra?
A autora é a Maria Firmina dos Reis, que nasceu em São Luís do Maranhão, em 11 de março de 1822 e faleceu em 1917.
Imaginamos que essa história tenha despertado sua curiosidade.
Nesse episódio falamos sobre esta autora com que teve muitos feitos, mas lamentavelmente é pouco conhecida. E para nos ajudar, esteve conosco a Régia Agostinho.
Ouça a conversa no episódio #55 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
- Revista Cult: https://revistacult.uol.com.br/home/centenario-maria-firmina-dos-reis/
- Portal Liteafro: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/322-maria-firmina-dos-reis
Ajude a Prof. Régia Agostinho a transformar a tese dela sobre Maria Firmina dos Reis em livro:
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#54. Com Hamangai Pataxó e Giba Vieira (PL 490 e Marco Temporal)
Nesse episódio conversamos com Hamangai Pataxó Hã-hã-hãe e Gilberto Vieira (Giba) sobre como o PL 490 e a tese do Marco Temporal violam os direitos dos povos indígenas no Brasil.
1º e 2º Blocos - Discussões sobre essas medidas que visam mudar as regras sobre territórios indígenas;
3º Bloco - Considerações Finais.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados colocou em pauta para ser votado o PL 490, de 2007, de autoria do falecido deputado federal Homero Pereira, do Mato Grosso.
Mais para o final do mês, será a vez de o Superior Tribunal Federal analisar a reintegração de posse pelo governo de Santa Catarina contra os povos Xokleng, Guarani e Kaingang, referente à Terra Indígena Ibirama-Laklanõ.
Os ministros do STF também vão analisar a determinação do ministro Edson Fachin de suspender os efeitos do Parecer 001/2017, da Advocacia-Geral da União, que oficializou o chamado “Marco Temporal”.
Para fazer valer seus direitos e, assim, garantir que a lei sobre as demarcações de terras indígenas não seja alterada, representantes de diversos povos indígenas estão em Brasília, no Acampamento Levante Pela Terra.
Nesse falaremos sobre essas tentativas de alterar as leis sobre as terras indígenas. E para nos ajudar conversamos com Hamangai Pataxó Hã-hã-hãe e Gilberto Vieira (Giba), o companheiro Giba que esteve conosco no episódio 16, quando falamos sobre missionários e povos indígenas.
Ouça a conversa no episódio #54 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
- CIMI: https://cimi.org.br/2020/05/entenda-parecer-antidemarcacao-stf/
- APIB: https://apiboficial.org/2021/06/17/levante-pela-terra/
Hamangai Pataxó Hã-hã-hãe nas Redes Sociais:
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Gilberto Vieira (Giba) nas Redes Sociais:
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#53. Com Cláudia Sala de Pinho (Povos e Comunidades Tradicionais)
Nesse episódio conversamos com Cláudia Sala de Pinho, sobre quem são os Povos e Comunidades Tradicionais e sobre a Rede de Povos e Comunidades Tradicionais.
1º Bloco - Quem são os Povos e Comunidades Tradicionais?
2º Bloco - O que é a Rede de Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil?
3º Bloco - Considerações Finais.
No episódio 29 do decoloniza!, falamos sobre os Protocolos autônomos de consulta prévia e direito à livre determinação criados a partir da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e também falamos sobre a criação do protocolo dos Munduruku.
Na ocasião, também fizemos uma menção rápida àqueles que a OIT chama de “povos tribais”, que são os povos “cujas condições sociais, culturais e econômicas os distingam de outros setores da coletividade nacional, e que estejam regidos, total ou parcialmente, por seus próprios costumes ou tradições ou por legislação especial”. No Brasil, esses povos tribais são chamados de “povos e comunidades tradicionais”, e é sobre eles que falamos nesse episódio.
Para nos ajudar, esteve conosco a Cláudia Sala de Pinho.
Ouça a conversa no episódio #53 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
- Observatório de Protocolos Comunitários de Consulta e Consentimento Livre Prévio e Informado:
http://observatorio.direitosocioambiental.org/
https://www.instagram.com/observatorio_protocoloscpli/
- Centro de Pesquisa e Extensão em Diversidade Socioambiental (CEPEDIS):
https://www.facebook.com/cepedis
https://www.youtube.com/channel/UCnsyG0YBq5q7-zQti5E4LQA
Cláudia Sala de Pinho nas Redes Sociais:
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#52. Com Karini Scarpari e Roxana Mamani (Soberania Alimentar)
52 - Soberania Alimentar
Nesse episódio conversamos com Karini Scarpari e a Roxana Mamani sobre sobre soberania alimentar e como o atual sistema de produção está colocando em risco a vida das pessoas, suas culturas e o planeta.
1º Bloco - O sistema alimentar que vigora no mundo;
2º Bloco - As mudanças desse sistema e dos nossos hábitos alimentares;
3º Bloco - Considerações finais.
Com a globalização, é cada vez mais frequente que a alimentação mundial sofra alterações. Alimentos enlatados, embutidos, industrializados se espalham pelos países historicamente colonizados e frutas e legumes desses países cruzam os mares para estar nas mesas dos países colonizadores.
Essa lógica também é aplicada internamente, nos países produtores.
Isso significa que para manter os padrões estabelecidos e garantir o consumo das potências econômicas e daqueles com maior poder aquisitivo, os sistemas alimentares, que englobam trabalhadores e processos envolvidos na produção desses alimentos, acabam sendo alterados prejudicando seres vivos e também o meio ambiente.
Assim, os recursos acabam se tornando escassos, além de a segurança e a soberania alimentar de diversas populações ficarem em risco.
Nesse episódio falamos sobre a importância da soberania alimentar e como o atual sistema de produção está colocando em risco a vida das pessoas, suas culturas e o planeta. Para nos ajudar, tivemos a companhia de duas pessoas bastante envolvidas com o assunto, a Karini Scarpari e a Roxana Mamani.
Ouça a conversa no episódio #52 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
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Karini Scarpari nas Redes Sociais:
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Roxana Mamani nas Redes Sociais:
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#51. Com Géssica Nunes (Educação e Povos Indígenas)
Nesse episódio conversamos com Géssica Nunes sobre a relação entre educação e povos indígenas, da sala de aula à lei 11.645, de 2008.
1º Bloco - As dificuldades de haver uma educação que decolonize;
2º Bloco - O que pode ser feito para mudar essa realidade?
3º Bloco - Considerações finais.
Em 2008, a Lei nº 11.645 alterou a 10.639, de 2003, que por sua vez, já era uma alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Em suma, isso significa que passaram a incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena “Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, púbicos e privados”.
Desde então, já se passaram mais de dez anos, e o que deveria ser um ponto de virada no entendimento sobre esses povos todos ainda é algo muito incipiente.
Mas por que é tão difícil uma educação realmente transformadora? Para discutir uma resposta a essa pergunta e muito mais, conversamos com Géssica Nunes.
Ouça a conversa no episódio #51 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Géssica Nunes nas Redes Sociais:
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#50. Com Salvador Schavelzon (Dá pra pensar além do antropocentrismo?)
Nesse episódio conversamos com Salvador Schavelzon sobre reflexões e propostas para pensar o mundo para além dos seres humanos.
1º Bloco - O que são Esses Movimentos que Questionam o Antropocentrismo?
2º Bloco - Quais são os Pensamentos Para Além do Antropocentrismo?
3º Bloco - Considerações Finais.
As nossas ideias de filosofia, política, sociedade, relação com a natureza são construídas a partir do homem, ou seja, tendo o ser humano como a razão e medida de todas as coisas. É o chamado antropocentrismo, que abordamos no episódio 33.
No entanto, movimentos que questionam essa concepção de mundo vêm ganhando força: propostas que provocam a pensar para além do ser humano, considerando também os demais seres vivos, como animais e vegetais.
Esses questionamentos possuem desdobramentos práticos: discussões sobre direitos da natureza, novas formas de organização social, entre outros.
O assunto pode ser um pouco complicado, mas convidamos alguém que vem estudando essas temáticas há algum tempo, o professor Salvador Schavelzon.
Ouça a conversa no episódio #50 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
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#49. Com Letícia Garroni (O que são as colonialidades?)
Nesse episódio conversamos com Letícia Garroni sobre o que e quais são as colonialidades que sempre citamos no podcast.
1º Bloco - O que e quais são as Colonialidades;
2º Bloco - Uma Conversa um Pouco mais Aprofundada Sobre Algumas Colonialidades;
3º Bloco - Considerações Finais.
Apesar de frequentemente falarmos sobre as colonialidades, pode ser que isso soe muito abstrato e não fique claro do que estamos falando.
Então, decidimos fazer episódios esporádicos que abordem conceitos para explicarmos o nosso entendimento sobre eles. São como episódios de notas de rodapé.
Nesse episódio conversamos sobre a nossa interpretação sobre o que são as colonialidades. E para nos ajudar, convidamos novamente a Letícia Garroni, que participou do episódio 6, quando falamos sobre os estudos decoloniais.
Ouça a conversa no episódio #49 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
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Para Saber Mais:
Decolonizing Methodologies: Research and Indigenous Peoples
Linda Tuhiwai Smith
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#48. Com Bruna Galvão (O Congresso e a Participação Popular)
Nesse episódio conversamos com Bruna Galvão sobre para que servem os deputados e os senadores, e o quanto a participação popular influencia na política.
1º Bloco - Para que Serve o Poder Legislativo e Como a Participação Popular Influencia na Política;
2º Bloco - Exemplos Sobre Como Organizações Sociais Influenciam na Política;
3º Bloco - Considerações Finais.
Em 2010, em um de seus vídeos para campanha eleitoral, Tiririca, eleito naquele ano o deputado mais votado, perguntava: "Você sabe o que é que faz um deputado federal? Eu também não sei, mas vote em mim que depois eu te conto".
Apesar do tom humorístico, é certo que muita gente não entende o que fazem os deputados, senadores e vereadores, que fazem parte do poder legislativo. Também não entendem como podemos acompanhar e cobrar nossos representantes eleitos para que atuem de forma responsável ao decidirem sobre temas tão importantes e que afetam diretamente as nossas vidas.
Para explicar essas e outras questões, no episódio de hoje conversamos com a Bruna Galvão.
Ouça a conversa no episódio #48 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
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#47. Com André Simões (Transição Energética e Colonialidades)
Nesse episódio conversamos com André Simões sobre transição enérgica, sua importância e os riscos de uma transição com base num sistema colonialista.
1º Bloco - O que é Transição Energética, Soberania e Justiça Energética;
2º Bloco - Como Decolonizar a Transição Energética;
3º Bloco - Considerações Finais.
Nos dias 22 e 23 de abril de 2021 foi realizada a Cúpula de Líderes sobre o Clima, evento organizado pelos EUA e que teve como objetivo discutir medidas para enfrentamento de uma ameaça ecológica sem precedentes: as mudanças climáticas.
De acordo com o 5⁰ Relatório do IPCC, o Painel Intergovernamental para as Mudanças do Clima, o setor energético foi responsável por cerca de 35% das emissões de gases de efeito estufa. O IPCC também aponta a descarbonização das fontes de energia como sendo uma medida essencial para mitigar as mudanças climáticas.
Pode-se dizer, sem exagero, que o futuro da vida no planeta passa por uma mudança na forma como lidamos com a energia. Para falar sobre esse tema tão importante, convidamos o Professor André Simões, que esteve conosco no episódio #23 falando sobre Energia, Mudanças Climáticas e Desigualdade Social, quando já falou um pouco sobre a necessidade de haver uma transição energética.
Ouça a conversa no episódio #47 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
Latin American Student Energy Summit:
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Energia renovável em comunidades no Brasil: conflitos e resistências. https://rosalux.org.br/wp-content/uploads/2021/04/layout-energias-web.pdf
Broto et al. (2018) ‘Energy Justice and sustainability transitions in Mozambique’, Applied Energy 228 pp. 645-655. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0306261918309280#f0005
Pós-extrativismo e Decrescimento: Saídas do Labirinto Capitalista. https://www.amazon.com.br/Pos-Extrativismo-Decrescimento-Alberto-Acosta/dp/8593115195
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#46. Com Aycha Sleiman e Juily Manghirmalani (Feminismo Asiático Marrom)
Nesse episódio conversamos com Aycha Sleiman e Juily Manghirmalani sobre Feminismo Asiático Marrom e Feminismo Islâmico.
1º Bloco - O Conceito “Marrom” e Feminismo Asiático Marrom;
2º Bloco - Feminismo Islâmico;
3º Bloco - Considerações Finais.
Há algumas décadas vem se discutindo e crescendo a luta contra o sistema patriarcal. Nesse processo, esse movimento feminista também foi adquirindo especificidades. Muito disso se deve ao fato de também estar crescendo debates e questionamentos sobre como o colonialismo e as colonialidades atuavam e atuam nas regiões colonizadas.
Assim, ainda que de modo geral se combata uma estrutura machista e sexista, pois como disse Chandra Mohanty “O que une as mulheres é a noção sociológica da ‘mesmice’ de sua opressão”, há nas regiões colonizadas outros aspectos muito importantes a serem considerados. Como por exemplo, a racialização, a discriminação cultural e a subalternização étnica.
Ou seja, as discussões e reivindicações de feminismos chamados “ocidentais” são diferentes de feminismos como o das mulheres trans, das mulheres pretas, das mulheres indígenas, das mulheres amarelas e das mulheres asiáticas marrons, etc.
Nesse episódio conversamos sobre feminismo asiático marrom com Aycha Sleiman e Juily Manghirmalani, que que já esteve conosco no episódio #40 - Cinema Indiano Contemporâneo.
Ouça a conversa no episódio #46 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
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#45. Com Brisa Flow (Música e Decolonização)
Nesse episódio conversamos com Brisa Flow sobre como as colonialidades atuaram na produção e na ideia de música, e sobre os processos de decolonizá-la.
1º Bloco - Colonização da Música;
2º Bloco - Decolonização da Música;
3º Bloco - Considerações Finais.
"Vi de longe você chegar em seu grande barco
Depois em cavalo, pela terra
Vi de longe você chegar, matando meu povo
Escravizando outro, fogo contra flecha
Vi de longe você chegar em tanques de guerra
Fogo en la moneda, no Mapocho* corpos
Vi de perto você chegar
Sirenes vermelhas na comunidade, anunciando mortos"
*Obs.: Mapocho é um rio localizado em Santiago, onde os militares jogavam os corpos das vítimas da ditadura chilena.
Esse texto sintetiza a história do processo colonizador da chamada América, mas não saiu de algum livro de história. Essa é a letra da música Newen, que abre o disco de mesmo nome da Brisa Flow. Ela conversou conosco sobre música e decolonização.
Ouça a conversa no episódio #45 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
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#44. Papo Ocaretense (O que é Racismo?)
Nesse episódio conversamos sobre um assunto que nunca sai da pauta, o que é algo terrível, pois se ele é constante significa que pouco tem se avançado para eliminá-lo. Estamos falando do racismo.
Ocaretenses: Henry Mähler-Nakashima, Fernanda Santos, Raquel Kubeo, Emanuel Lima e Alex Vieira.
1º Bloco - O que é Racismo e Como ele é a Base da Nossa Sociedade;
2º Bloco - Formas de Racismos, Apagamentos e "Racismo Reverso";
3º Bloco - Considerações Finais.
Ouça a conversa no episódio #44 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para Saber Mais:
Livros:
All Our Relations: Finding the Path Forward - Tanya Talaga
Ensaios Sobre Racismos - Ocareté: https://ocarete.org.br/acervo/ensaios-sobre-racismos/
Website:
Filosofia Africana: https://filosofia-africana.weebly.com/
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#43. Com Natali Mamani (Imigração Boliviana, Culturas Andinas e Racismo)
Nesse episódio fizemos um bate-papo com a Natali Mamani (@n_cmamani) sobre Imigração, Culturas Andinas e o Racismo que bolivianos sofrem no Brasil.
1º Bloco - Imigração e Racismo;
2º Bloco - Identidade e Culturas Andinas;
3º Bloco - Considerações Finais.
A imigração foi, sem dúvida, fundamental para a formação da população brasileira.
Mas nesse processo, a chegada de alguns grupos foi estimulada enquanto outros grupos foram alvo de discriminação e racismo.
Como já discutimos anteriormente, a imigração europeia serviu para propósitos econômicos e também para “branquear” a sociedade, enquanto outros grupos foram incentivados para substituir a mão de obra daqueles que vieram escravizados de África.
Apesar de os fluxos migratórios terem sido mais intensos entre a metade do século XIX e a metade do século XX, o Brasil está sempre recebendo pessoas de todas as partes do mundo.
Um desses grupos é formado por bolivianos, que começaram a chegar a partir da década de 1950. Inicialmente, eram estudantes estimulados por convênios de intercâmbio científico e cultural entre o Brasil e a Bolívia, além de pessoas que deixavam suas regiões devido à falta de emprego.
Ainda que alguns tenham vindo para um breve período, regressando à sua terra após terem juntado algum dinheiro, a partir da década de 1980, muitos ficaram, se estabeleceram e se adaptaram ao Brasil. Em São Paulo, é possível encontrar manifestações culturais e gastronômicas na Praça Kantuta, que recebeu esse nome justamente por causa dos povos andinos, além de existirem grupos de danças e culturas bolivianas.
Mas apesar disso, também são alvo de racismo, discriminação e muitos bolivianos acabam presos a trabalhos análogos à escravidão.
Nesse episódio para nos ajudar a falar sobre imigração, culturas andinas e o racismo que os bolivianos sofrem no Brasil, esteve conosco a Natali Mamani.
Ouça a conversa no episódio #43 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Filme Thakhi: https://youtu.be/kc6x77vMMRY
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#42. Com Gabriel Mantelli (Direito e Descolonização)
Nesse episódio fizemos um bate-papo com o Gabriel Mantelli sobre a estrutura colonial do Direito e como descolonizá-lo.
1º Bloco - A Estrutura Colonialista das Leis;
2º Bloco - É Possível Descolonizar o Direito? Como?
3º Bloco - Considerações Finais.
Quando pensamos em Direito, instantaneamente nos vêm à mente a ideia de justiça, igualdade e leis. Esse conjunto de elementos faz parte do sistema de normas que regula a sociedade e fundamenta nossos direitos e deveres.
O Direito brasileiro foi influenciado principalmente pelo direito romano, lá do passado, e por países que exerceram uma intensa atividade colonialista pelo mundo, como Portugal, França, Itália e Alemanha.
Também os Estados Unidos tem sua presença notada. A primeira Constituição do período republicano foi inspirada na Constituição Estadunidense, influenciando até o nome do país, que passou a se chamar Estados Unidos do Brasil.
Durante todo o período colonial e imperial, o senso de justiça que vigorou no Brasil foi o dos colonizadores, dos portugueses. Mesmo na república, quando já não havia o poder político de Portugal, os referenciais não mudaram.
Assim, não é de se espantar a forma como foram tratados os povos indígenas, os escravizados de África, seus descendentes e todos os não brancos. E isso se reflete até os dias atuais.
Se pelo lado das populações indígenas e negras sempre se apontou as colonialidades presentes nas leis, agora, entre aqueles que atuam no Direito, começa a surgir o debate sobre a necessidade de descolonizá-lo.
E para conversar sobre isso esteve conosco o Gabriel Mantelli.
Ouça a conversa no episódio #42 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
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#41. Com Poroiwak (O que é Amarelitude?)
Nesse episódio fizemos um bate-papo com o Poroiwak sobre Amarelitude, a Racialização das pessoas amarelas e se existe Privilégio Amarelo.
1º Bloco - O que é Amarelitude e a Racialização das Pessoas Amarelas;
2º Bloco - Existe Privilégio Amarelo?
3º Bloco - Considerações Finais.
Depois que o colonialismo espalhou pelo planeta a perspectiva eurocêntrica como parâmetro do que é certo e verdade, ele também acabou categorizando as pessoas do mundo. Nesse processo de racialização, as pessoas do chamado “extremo oriente”, onde estão Japão, China e as Coreias, por exemplo, foram chamadas de “amarelas”.
No Brasil, os primeiros registros da presença amarela são de 1812, quando D. João VI, tentou implementar o plantio de chá e estimulou a chegada dos primeiros imigrantes chineses. O fluxo migratório chinês aumentou no final do século XIX e, em 1908, chegaram os primeiros de milhares de imigrantes japoneses, e também os imigrantes coreanos.
A partir da década de 1940, a categoria “raça/cor” amarela foi incluída no Censo do IBGE. Desde então, essas populações se estabeleceram e, mesmo com discriminação e racismo, passaram a ser representações de esforço, conquista, comprometimento e até de questões morais. E é bem possível que você já tenha se deparado com a frase “tinha que ser japonês” associada a tudo isso.
Esse cenário acabou criando a ideia de que esses amarelos têm privilégios, apesar de estarem todos sob uma estrutura colonialista.
Nesse episódio falamos sobre amarelitude, racialização e sobre esse privilégio amarelo, será que existe isso mesmo?
Para nos ajudar, esteve conosco o Poroiwak.
Ouça a conversa no episódio #41 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para esse episódio, consultamos:
Des-Oriente-se: https://tsquad.com.br/feminismo/des-oriente-se/
A Corporeidade do Vírus: https://tsquad.com.br/feminismo/a-corporeidade-do-virus/
O Ano é 2020 e Ainda Estamos Falando Sobre Minoria Modelo: https://tsquad.com.br/feminismo/o-ano-e-2020-e-ainda-estamos-falando-sobre-minoria-modelo/
Para Saber Mais:
Amarelitude: https://amarelitude.medium.com/
Leitura Complementar Indicada:
Munanga, K. (1990). Negritude afro-brasileira: perspectivas e dificuldades. Revista De Antropologia, 33, 109-117.
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#40. Com Juily Manghirmalani (Cinema Indiano Contemporâneo)
Nesse episódio fizemos um bate-papo com com Juily Manghirmalani sobre Cinema Indiano Contemporâneo e a sua relação com as Culturas Indianas.
1º Bloco - A Indústria de Bollywood e o Cinema de Diáspora
2º Bloco - O Cinema Indiano Contemporâneo e as Outras Culturas Indianas.
3º Bloco - Considerações Finais.
Quando pensamos em cinema, é inevitável que a palavra Hollywood nos venha à mente. E não é à toa.
Nos Estados Unidos, o cinema é uma das indústrias que mais movimentam dinheiro. E Hollywood é a grande responsável por isso. Todo esse poder financeiro acaba por exercer influência no mundo todo, ditando senso estético, narrativa, assuntos, o nosso gosto cinematográfico, numa espécie de colonialismo cultural.
No entanto, Hollywood não é a maior indústria do cinema do mundo.
Esse posto é da Índia. E apesar de não ter o mesmo alcance de Hollywood, é bem difundido pelo mundo e produz cerca de 1500 filmes e vende por volta de 3,5 bilhões de ingressos por ano.
Estamos falando de Bollywood, que com suas particularidades, aborda amores impossíveis, dramas familiares, sacrifícios, vilões, tudo aquilo que conhecemos, mas com outros tipos de linguagens, outra estética. O resultado disso é um cinema muito próprio, que pode ser bem estranho para pessoas de outras culturas, mas que tem um público muito fiel.
Para nos ajudar a falar sobre Bollywood e Cinema Indiano Contemporâneo, conversamos com a Juily Manghirmalani.
Ouça a conversa no episódio #40 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para esse episódio, foram consultados os sites:
Jornalismo Júnior: http://jornalismojunior.com.br/
Instituto de Cinema: https://institutodecinema.com.br/
Casa da Índia: https://blog.casadaindia.com.br/
Consute também o Feels Like India: http://www.feelslikeindia.com.br/
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#39. Com Joyce Mendez (O que é Ecocídio?)
Nesse episódio fizemos um bate-papo com Joyce Mendez sobre o termo ecocídio, as dificuldades para incluí-lo nos sistemas legais e as possibilidades de articulações locais para incorporá-lo a nível nacional.
1º e 2º Blocos - Definições de Ecocídio e Dificuldades de Aceitação Como Crime e as Possibilidades Para Incorporá-lo a Nível Nacional;
3º Bloco - Considerações Finais.
O ser humano sempre tirou da natureza tudo o que ele precisa para viver, seja sua alimentação ou matéria-prima para a construção de algum produto.
Mas a partir da revolução industrial, começou-se a mudar radicalmente os meios de produção, o modo de vida e, claro, a forma como se explora a natureza. Para satisfazer o consumismo e alimentar a ideia de modernidade e progresso, os impactos ambientais passaram a crescer cada vez mais.
Oceanos repletos de plástico, florestas sendo derrubadas, animais sendo extintos, o ar e rios poluídos, enfim, estamos destruindo tudo o que precisamos para viver.
Alguns países localizados em ilhas no Oceano Pacífico, temendo a subida do nível do mar devido às mudanças climáticas, começaram a pressionar o Tribunal Penal Internacional, que julga crimes contra a humanidade para que se considere o ecocídio entre os delitos alvo de processos.
Agora, governos europeus como o belga, o francês e os escandinavos passaram a apoiar essa iniciativa e a meta é que em 2021, finalmente, o tema entre na agenda.
E pra falar sobre esse assunto, pedimos ajuda para Joyce Mendez, que participou também do episódio #36 Colonialidades no Ativismo Pelo Clima.
Ouça a conversa no episódio #39 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Instagram da Joyce Mendez : https://www.instagram.com/multiculturalsustainable/
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