Skip to main content
Diálogos Olimpianos

Diálogos Olimpianos

By Diálogos Olimpianos

Diálogos e muita história das sociedades da Antiguidade. Do Mar do Norte ao Mundo Mediterrânico, navegando pelo Rio Nilo ou atravessando o Crescente Fértil e indo além...
Diálogos Olimpianos é um projeto do Grupo de Estudos sobre o Mundo Antigo Mediterrânico - GEMAM, sob coordenação da Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM), que visa trazer o conhecimento produzido na universidade sobre as sociedades antigas de forma acessível, divertida e prazerosa. Bate papo com pesquisadoras e pesquisadores, entrevistas e comentários de fontes, filmes e estudos contemporâneos sobre a Antiguidade.
Available on
Castbox Logo
Google Podcasts Logo
RadioPublic Logo
Spotify Logo
Currently playing episode

75. O Alexandre Magno de Arriano de Nicomédia (Comentário por Henrique Hamester Pause)

Diálogos OlimpianosMar 07, 2024

00:00
21:07
75. O Alexandre Magno de Arriano de Nicomédia (Comentário por Henrique Hamester Pause)
Mar 07, 202421:07
74. Masculinidades romanas no Satyricon, de Petrônio (Entrevista com Fabrício Sparvoli Godoy)
Jan 22, 202401:02:20
73.	Especial História Contemporânea II: Periódicos anarquistas no Brasil e na Argentina (Comentário por Gabriela Schwengber)

73. Especial História Contemporânea II: Periódicos anarquistas no Brasil e na Argentina (Comentário por Gabriela Schwengber)

Neste episódio, nosso segundo especial de História Contemporânea, a mestranda Gabriela Schwengber (PPGH/UFSM) trata sobre o que é o anarquismo e sobre alguns elementos gerais de periódicos anarquistas publicados no Brasil e na Argentina no final do século XIX e início do século XX. Especial atenção será dada ao periódico anarco-comunismo La Voz de la Mujer, publicado na Argentina em fins do século XIX. A ideia não é reduzir os movimentos anarquistas apenas a uma produção discursiva, afinal, a história do movimento também é marcada por ações como greves, boicotes e  manifestações nos locais de trabalho e nos centros urbanos. No entanto, a produção e publicação de escritos - sejam jornais, folhetos, panfletos e outros materiais - constituiu uma forma de luta e disseminação importante dos ideais anarquistas.

 

Referências principais:

ALVARENGA, L. T. R. O homem livre sobre a terra livre: O tipógrafo, o jornalista libertário e a rede social do jornal A Terra Livre (1905-1910). Dissertação de Mestrado em História defendida na Universidade Federal de São Paulo, 2017.

CUNHA, E. A. S. Editar a revolta: edição e circulação de impressos anarquistas em Buenos Aires (1890-1905). Dissertação de Mestrado em História defendida na Universidade de São Paulo, 2018.

MACIEL, L. A. Imprensa, esfera pública e memória operária – Rio de Janeiro (1880-1920). Revista de História, n. 175, p. 415-448, 2016.

SOUZA, I. S. L. “Salimos a la lucha...sin Dios y sin jefe”. O periódico La Voz de la Mujer como experiência feminina do anarquismo na Argentina. (1896-1897). Dissertação de Mestrado em História defendida na da Universidade Federal Rio de Janeiro, 2019.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 73.  Especial História Contemporânea II: Periódicos anarquistas no Brasil e Argentina (Comentário por Gabriela Schwengber) Narração de Gabriela Schwengber [S./L.], 25 de novembro de 2023. Podcast. Disponível em:  https://castbox.fm/episode/73.Especial-Hist%C3%B3ria-Contempor%C3%A2nea-II%3A-Peri%C3%B3dicos-anarquistas-no-Brasil-e-na-Argentina-(Coment%C3%A1rio-por-Gabriela-Schwengber)-id2826611-id651658769?country=br. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

 

Nov 25, 202317:19
72. Especial Dia das Bruxas: Lançamento do livro Magia, Encantamentos e Feitiçaria (Comentário por Semíramis Corsi, Pedro Paulo A. Funari e Flávia Marquetti)

72. Especial Dia das Bruxas: Lançamento do livro Magia, Encantamentos e Feitiçaria (Comentário por Semíramis Corsi, Pedro Paulo A. Funari e Flávia Marquetti)

Neste episódio especial de Dia das Bruxas, a Profa. Semíramis Corsi Silva, o Prof. Pedro Paulo A. Funari e a Profa. Flávia Regina Marquetti apresentam o livro intitulado Magia, Encantamentos e Feitiçaria, lançado neste dia das bruxas pelo selo Cultura Acadêmica, da Editora da Unesp, trazendo também uma introdução ao tema da Magia ao longo da história. O livro conta com vinte textos de especialistas de todo Brasil em torno da temática da Magia, dos encantamentos e da feitiçaria e está disponível em PDF para download como E-book na página do selo Cultura Acadêmica.

 

Referência principal: SILVA, S. C.; MARQUETTI, F. R.; FUNARI, P. P. A. (Orgs.). Magia, Encantamentos e Feitiçaria. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2023.

 

Imagem da capa do Episódio: Capa do livro Magia, Encantamentos e Feitiçaria.

 

Baixe o livro aqui:

https://www.culturaacademica.com.br/catalogo/magia-encantamentos-e-feiticaria/

Oct 27, 202336:44
71. A mania divina entre os gregos antigos (Comentário por Maria Clara Turcato da Costa)

71. A mania divina entre os gregos antigos (Comentário por Maria Clara Turcato da Costa)

Neste episódio, Maria Clara Turcato da Costa (graduanda em História pela UFSM) apresenta o texto “Alteration of consciousness in Ancient Greece: divine mania” (2020), da historiadora russa Yulia Ustinova. O objetivo será tratar dos diferentes tipos de mania divina entre os gregos. Nas antigas sociedades gregas, o estado de alteração de consciência era experimentado em diversos rituais, em centros oraculares e também praticado por alguns filósofos. Como é destacado pela autora, esses momentos de transe eram tratados de maneira respeitosa, nunca suprimidos. Na obra Fedro, de Platão, Sócrates diz que a “mania”, ou seja, esse estado de transe, não é sempre ruim. Na realidade, as maiores bênçãos chegavam aos mortais através desses episódios de estado fora da consciência por favores dos deuses. Em Fedro há também um discurso sobre os diferentes tipos de mania: a profética, a iniciática, a poética e a erótica. Estes diferentes tipos de mania são tratados no texto. Além de citar fontes antigas, Ustinova se apoia em estudos modernos da neurociência para realizar sua pesquisa. Todos estes elementos apresentados por Ustinova são mostrados neste episódio.


Referência principal: USTINOVA, Yulia. Alteration of consciousness in Ancient Greece: divine mania. History of Psychiatry, 31 (3), 2020, p. 257-273.

 

Imagem da capa do Episódio: Sacerdotisa de Delfos (1891), de John Collier. Na pintura vemos como a pítia se inspirava através do pneuma, os vapores da caverna que alteravam sua consciência.

 

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 71.  A mania divina entre os gregos antigos (Comentário por Maria Clara Turcato da Costa). Narração de Maria Clara Turcato da Costa [S./L.], 10 de setembro  de 2023. Podcast. Disponível em:  https://castbox.fm/episode/71.-A-mania-divina-entre-os-gregos-antigos-(Coment%C3%A1rio-por-Maria-Clara-Turcato-da-Costa)-id2826611-id630963503. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Sep 11, 202320:25
70.	Especial História Contemporânea: O anarco-comunismo do La Voz de La Mujer (Comentário por Gabriela Schwengber)

70. Especial História Contemporânea: O anarco-comunismo do La Voz de La Mujer (Comentário por Gabriela Schwengber)

Neste episódio, trazemos um tema diferente do que estamos acostumados a apresentar no Diálogos Olimpianos, saindo da História Antiga e indo para a História Contemporânea. No episódio, a mestranda Gabriela Schwengber (PPGH/UFSM) nos apresenta um pouco sobre o periódico La Voz de La Mujer, produzido e publicado por um grupo de mulheres trabalhadoras anarco-comunistas na cidade de Buenos Aires, entre 1896 a 1897. As anarco-comunistas argentinas do La Voz de la Mujer detinham-se aos temas mais gerais do anarquismo, como as críticas à exploração exercida pela burguesia e as condições de vidas e possibilidades restritas que restavam para as e os trabalhadores, assim como as guerras que utilizavam seus filhos enquanto soldados. Elas também denunciavam a Igreja enquanto uma forma de alienação, principalmente das mulheres e das crianças. Todos estes temas serão apresentados nesta exposição sobre o La Voz de la Mujer.

 

Referência principal:

CORDERO, Laura Fernández. Amor y anarquismo: experiencias pioneras que pensaron y ejercieron la libertad sexual. Buenos Aires: Ed. Siglo Veintiuno, 2017.

 

Imagem da capa do Episódio:

Edição do periódico La Voz de la Mujer de fundo.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 70. Especial História Contemporânea: O anarco-comunismo do La Voz de La Mujer (Comentário por Gabriela Schwengber). Narração de Gabriela Schwengber [S./L.], 31 de julho de 2023. Podcast. Disponível em:  https://podcasters.spotify.com/pod/show/dialogosolimpianos/episodes/70--Especial-Histria-Contempornea-O-anarco-comunismo-do-La-Voz-de-La-Mujer-Comentrio-por-Gabriela-Schwengber-e27isgtAcesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

 

Jul 31, 202316:06
 69. Magia na Antiguidade #5: As maldições do Templo de Ísis e Mater Magna (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

69. Magia na Antiguidade #5: As maldições do Templo de Ísis e Mater Magna (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) apresenta as defixiones do Templo de Ísis e Mater Magna de Mogoncíaco (atual Mainz, na Alemanha). As defixiones (defixio, no singular) são pequenas lâminas, geralmente de chumbo ou, em alguns casos, de ligas de outros metais como o estanho, com imprecações mágicas escritas em latim. Foi encontrado um conjunto de trinta e quatro lâminas de chumbo no Templo de Ísis e Mater Magna de Mogoncíaco, produzidas entre os anos de 70 e 130 EC. Parte delas está muito ou parcialmente danificada pelo fogo em que eram jogadas e vinte e sete foram encontradas na parte interna do santuário. No episódio, apresentaremos elementos gerais sobre as maldições escritas nas defixiones que sobreviveram ao fogo e analisaremos a defixio classificada como DTM 6.

 

Referência principal:

SILVA, S. C. O corpo castrado dos galli nas maldições de Mogoncíaco: uma análise de cinco defixiones para Mater Magna. ROMANITAS - REVISTA DE ESTUDOS GRECOLATINOS, n. 20, 2022, p. 91-113.

 

Acesse o artigo acima em:

https://periodicos.ufes.br/romanitas/article/view/40533

 

Imagem da capa do Episódio:

Imagem de uma defixio de chumbo enrolada em um osso e encontrada no Templo de Ísis e Mater Magna. Disponível em: https://defixiones.uni-mainz.de/about/. Acesso em: 13 dez. 2022.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 69. Magia na Antiguidade #5: As maldições do Templo de Ísis e Mater Magna (Comentário por Semíramis Corsi Silva). Narração de Semíramis Corsi Silva [S./L.], 26 de junho de 2023. Podcast. Disponível em:  https://podcasters.spotify.com/pod/show/dialogosolimpianos/episodes/69--Magia-na-Antiguidade-5-As-maldies-do-Templo-de-sis-e-Mater-Magna-Comentrio-por-Semramis-Corsi-Silva-e266v6i. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Jun 26, 202322:45
68. O Antigo Oriente como problema histórico (Comentário por Maria Eduarda Ritter Codinotti)

68. O Antigo Oriente como problema histórico (Comentário por Maria Eduarda Ritter Codinotti)

May 15, 202311:01
67. A Guerra do Peloponeso (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira)

67. A Guerra do Peloponeso (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira)

Neste episódio, o doutorando Rodrigo dos Santos Oliveira (PPGH/UFSM) apresenta elementos básicos sobre o que foi a Guerra do Peloponeso, um conflito militar de importância ímpar para a Antiguidade, que envolveu praticamente todo o mundo helênico do século V AEC. A Guerra teve dois blocos principais: a Liga de Delos (liderada pela cidade-Estado de Atenas) e a Liga do Peloponeso (liderada por Esparta), e se estendeu, geograficamente, da Ásia Menor, ao leste, à Sicília, no oeste, e do Helesponto e da Trácia, no norte, até Rodes, no sul. O conflito foi caracterizado também por uma dicotomia política entre as potências beligerantes de Atenas e Esparta, algo que pode ser percebido nas fontes do período (como nas obras de Tucídides e de Xenofonte), em que se colocou em oposição uma potência marítima democrática, descendente dos jônios (Atenas) versus uma potência terrestre oligárquica que descendia dos dórios (Esparta). O conflito do Peloponeso foi o primeiro narrado, sobre o qual se tem nota, por uma testemunha ocular, o historiador Tucídides, visto, ainda hoje, como um dos mais importantes historiadores da Antiguidade.


Referência principal:

FUNARI, Pedro Paulo de Abreu. Guerra do Peloponeso. In: MAGNOLI, Demétrio (Org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2006, p. 19-44.

 

Trecho da fonte citada:

TUCÍDIDES, História da Guerra do Peloponeso, I, 18-19.


Imagem da capa do Episódio:

Cena da guerra em vaso grego vermelho de figuras negras

 

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 67. A Guerra do Peloponeso (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira). Narração de Rodrigo dos Santos Oliveira [S./L.], 27 de março de 2023. Podcast. Disponível em:https://podcasters.spotify.com/pod/pod/show/dialogosolimpianos/episodes/67--A-Guerra-do-Peloponeso-Comentrio-por-Rodrigo-dos-Santos-Oliveira-e217kcd. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Mar 27, 202320:21
66. Mulheres da Antiguidade #4: Olímpia de Épiro (Comentário por Henrique Hamester Pause)

66. Mulheres da Antiguidade #4: Olímpia de Épiro (Comentário por Henrique Hamester Pause)

Neste episódio, Henrique Hamester Pause (Mestre em História pela UFSM) nos apresenta Olímpia de Épiro, a mãe de Alexandre Magno. Olímpia faz parte de um séquito de mulheres presentes na vida de Alexandre e que o influenciaram de alguma maneira. Olímpia era filha do rei Neoptálemo I de Épiro, membro da dinastia Eácida. Em especial a partir dos relatos de Plutarco (Vida de Alexandre), mas também dos demais historiadores que escrevem sobre Alexandre, é possível reconhecer uma Olímpia ativa politicamente. Neste episódio, será apresentada a Olímpia da obra Vida de Alexandre, parte das Vidas Paralelas, de Plutarco, escritor que viveu no contexto do Império Romano entre meados do século I e II EC e aquele que dá maior atenção à rainha macedônia entre os autores que escreveram sobre Alexandre.

Referências:

PAUSE, H. H. Alexandre Magno como homem-fronteira: virilidade e identidade greco-romana na construção do monarca macedônio de Plutarco e Arriano. Dissertação de Mestrado em História defendida na UFSM, 2021.

PAUSE, H. H. Olímpia de Épiro. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo).

SANTOS, D. V. C.; CONTADOR, A. L. Olímpia de Épiro: uma leitura dos comportamentos barbarescos da rainha macedônica na obra Vidas Paralelas de Plutarco. Revista História e Cultura, v. 2, n. 3, Franca, São Paulo, 2013, p. 172-185.

ZARAGOZÀ SERRANO, C. Z. Las mujeres de Alejandro en el cine. In: ANTELA-BERNÁDEZ, B; MARTÍN, C. S. La Historia Antigua a través del cine: Arqueológia, Historia Antigua y Tradición clássica. Barcelona. Editorial UOC. 2013.

Acesse a Dissertação do Henrique Hamester Pause em:

https://www.academia.edu/77291588/ALEXANDRE_MAGNO_COMO_HOMEM_FRONTEIRA_VIRILIDADE_E_IDENTIDADE_GRECO_ROMANA_NA_CONSTRU%C3%87%C3%83O_DO_MONARCA_MACED%C3%94NIO_DE_PLUTARCO_E_ARRIANO_Disserta%C3%A7%C3%A3o_de_Mestrado_de_Henrique_Hamester_Pause


Leia o verbete Olímpia de Épiro (de autoria de Henrique Hamester Pause) em:

https://www.academia.edu/99051426/Verbete_Ol%C3%ADmpia_de_%C3%89piro_por_Henrique_Hamester_Pause


Trecho da fonte citada:

PLUT. Alex. II, 3.

Imagem da capa do Episódio: Medalhão imperial romano retratando Olímpia (século III EC).

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 66. Mulheres da Antiguidade #4: Olímpia de Épiro (Comentário por Henrique Hamester Pause). Narração de Henrique Hamester Pause [S./L.], 17 de fevereiro de 2023. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/66--Mulheres-da-Antiguidade-4-Olmpia-de-piro-Comentrio-por-Henrique-Hamester-Pause-e1v4u1s. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Feb 17, 202318:05
65. As Bacantes (Comentário por Potira Piaia)

65. As Bacantes (Comentário por Potira Piaia)

Neste episódio, Potira Piaia (História/UFSM) comenta sobre as bacantes. Tais personagens são conhecidas especialmente pela tragédia As Bacantes, escrita por Eurípides no final do século V AEC e encenada em Atenas. O tema dessa peça é o retorno do deus Dioniso a Tebas a fim de vingar sua mãe, Sêmele (uma princesa tebana) que foi rejeitada pela família real da cidade, desacreditada de estar grávida de um filho de Zeus. Bacantes (Βάκχαι, em grego), Mênades ou ainda Bacas são as seguidoras do deus Dioniso. Falar sobre as mênades sem falar da tragédia As Bacantes, de Eurípides, é complicado, já que os pesquisadores discordam entre si a respeito da real existência dessas mulheres, ao menos da real existência conforme as descrições de Eurípides. Diante disso, neste episódio, apresentaremos os principais pontos da tragédia e da representação das bacantes na obra.

Referência principal:

PIAIA, P. Estados alterados de consciência n’As bacantes, de Eurípides: uma leitura sobre mania divina, loucura e dualidade. Trabalho de Conclusão de Graduação em História apresentado na UFSM, 2022.

Acesse o Trabalho de Conclusão de Graduação acima em:

https://www.academia.edu/88980993/ESTADOS_ALTERADOS_DE_CONSCI%C3%8ANCIA_N_AS_BACANTES_DE_EUR%C3%8DPIDES_UMA_LEITURA_SOBRE_MANIA_DIVINA_LOUCURA_E_DUALIDADE_Trabalho_de_Conclus%C3%A3o_de_Gradua%C3%A7%C3%A3o_de_Potira_Piaia

Imagem da capa do Episódio:

Mênade, fragmento de uma taça ática de figuras vermelhas. Datação: aproximadamente 480 AEC.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 65. As Bacantes (Comentário por Potira Piaia). Narração de Potira Piaia [S./L.], 22 de novembro de 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/65--As-Bacantes-Comentrio-por-Potira-Piaia-e1trblu.  Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Jan 22, 202319:02
64. O primeiro Império Turco da Eurásia (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira)

64. O primeiro Império Turco da Eurásia (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira)

Neste episódio, o doutorando Rodrigo dos Santos Oliveira (PPGH/UFSM) fala sobre o primeiro grande império turco da Eurásia, o chamado Qaghanato Turco. Os turcos foram um grupo nômade e pastoril das estepes eurasiáticas que, durante a segunda metade do século VI, consolidaram seu poder no Platô Mongol e expandiram sua influência e poder por praticamente toda a extensão da estepe eurasiática, da Manchúria no Leste ao norte do Mar Negro no Oeste. Nesse processo de expansão, entraram em contato com o Império Romano do Oriente, com quem estabeleceram uma aliança e acordos comerciais, acontecimento narrado pelo historiador romano Menandro Protetor (c. 550 – c. 605). Nesse sentido, compreender o Qaghanato Turco e sua influência sobre a Eurásia é também compreender a importância e o poder que o gentílico turco teve sobre a história dos povos nômades nas estepes.

Referências principais:

GOLDEN, P. An Introduction to the History of the Turkic People: ethnogenesis and state-formation in medieval and early modern Eurasia and the Middle East. Otto Harrassowitz: Wiesbaden, 1992.

KHAZANOV, A. M. Nomads and the Outside World. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

KRADIN, N. Early State Theory and the Evolution of Pastoral Nomads. Social Evolution & History, v. 7, n. 1, p. 107-130, 2008.

OLIVEIRA, R. Entre ávaros e turcos: o estereótipo cita nômade na História de Menandro Protetor (século VI). Dissertação de Mestrado em História defendida na UFSM, 2021.

Trechos de fonte lidos no episódio:

Menandro Protetor, História, Fr. 10, 1 e Fr. 10, 3.

Imagem da capa do Episódio: Figura esculpida na Tumba de An Jia, 579 EC, acervo do Instituto Provincial de Arqueologia de Shaanxi. O relevo descreve uma cena em que o comerciante sogdiano An Jia (na direita) negocia uma aliança com os turcos (na esquerda).


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 64. O primeiro Império Turco da Eurásia (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira). Narração de Rodrigo dos Santos Oliveira [S./L.], 21 de novembro de 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/64--O-primeiro-Imprio-Turco-da-Eursia-Comentrio-por-Rodrigo-dos-Santos-Oliveira-e1r372c. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Nov 21, 202237:21
63.	Especial Dia das Bruxas: As feiticeiras do Epodo 5 de Horácio (Comentário por Semíramis Corsi)

63. Especial Dia das Bruxas: As feiticeiras do Epodo 5 de Horácio (Comentário por Semíramis Corsi)

Neste episódio Especial de Dia das Bruxas, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) apresenta as práticas mágicas e de suas praticantes presentes no Epodo 5, poema escrito pelo romano Horácio (65 - 8 AEC). No Epodo 5, o maior poema do livro dos Epodos, o poeta traz o rapto e a morte de um menino por quatro feiticeiras com a finalidade de preparar um filtro de amor. Horácio descreve as feiticeiras Canídia, Ságana Véia e Folia em estado animalesco em meio ao cruel ritual. O ambiente criado pelo poeta aqui é de grande importância literária na evocação dos medos sobre raptos e assassinatos de crianças que existia no contexto. Com a magia erótica do Epodo 5, Horácio cria uma imagem estereotipada dessa prática, remetendo-a exclusivamente ao universo feminino, cruel e criminoso, fruto do desejo amoroso desenfreado visto como próprio de mulheres.

Referências principais:

SILVA, S. C. A imagem da mulher feiticeira como expressão da diferença de gênero em Roma: os poemas de Horácio e Ovídio, Klepsidra,v. 27, 2006.

SILVA, S. C. Canídia e Ságana. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo).

Trechos de fontes lidos no episódio:

CIL, IV, 19747, Roma.

Trechos do Epodo 5, de Horácio.

Imagem da capa do Episódio: El conjuro (1797-1798), de Francisco de Goya.

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 63. Especial Dia das Bruxas: As feiticeiras do Epodo 5 de Horácio (Comentário por Semíramis Corsi). Narração de Semíramis Corsi [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 31 de outubro de 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/63--Especial-Dia-das-Bruxas-As-feiticeiras-do-Epodo-5-de-Horcio-Comentrio-por-Semramis-Corsi-e1pvj1f. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Oct 30, 202228:24
62. Rituais funerários romanos (Entrevista com Yuri Augusto de Oliveira)

62. Rituais funerários romanos (Entrevista com Yuri Augusto de Oliveira)

Neste episódio, o mestrando Murilo Tavares Modesto (PPGH/UFSM) entrevista o Prof. Me. Yuri Augusto de Oliveira (doutorando em História pela UFBA) sobre os ritos funerários romanos. Tais cerimônias eram marcadas por rituais desde o momento da morte até os sacrifícios após a inumação ou a cremação do corpo do falecido. Essas cerimônias eram fundamentais para integrar o espírito do falecido à comunidade dos Manes, os espíritos dos mortos, assim como para espiar os enlutados da poluição gerada pela morte, reintegrando-os à comunidade dos vivos. O cortejo fúnebre, ainda que fosse organizado com ritos comuns, poderia variar a depender do status e das capacidades econômicas da pessoa falecida homenageada, havendo grandes funerais para os indivíduos considerados ilustres. A memória dos antepassados também era importante nos ritos funerários romanos, uma recordação social demarcada pela pietas e pela fama. Além desses aspectos, neste episódio, o Prof. Yuri fala sobre as representações femininas nos monumentos funerários.

Referência principal: OLIVEIRA, Y. A. de. Sob os olhos de Fébruo: O cotidiano da morte na Roma mediterrânea (II AEC. e II EC.). Dissertação de Mestrado em História defendida na UFBA, 2007.

Trecho de fonte lido no episódio:

POLÍBIO, Histórias, 6, 53.

Imagem da capa do Episódio: Relevo de Amiterno, esculpido em tumba de um liberto, com cena de uma procissão funerária romana, c. 20 AEC – 20 EC. Acervo do Museu Nacional de Abruzzo.

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 62. Ritos funerários romanos (Entrevista com Yuri Augusto de Oliveira). Entrevistado: Yuri Augusto de Oliveira. Entrevistador: Murilo Tavares Modesto. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 29 de agosto de 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/62--Rituais-funerrios-romanos-Entrevista-com-Yuri-Augusto-de-Oliveira-e1n3qqk. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Aug 29, 202256:32
61. Especial Dia do Vampiro: O mito das Lâmias e Empusas (Comentário por Semíramis Corsi)

61. Especial Dia do Vampiro: O mito das Lâmias e Empusas (Comentário por Semíramis Corsi)

Neste episódio especial de Dia do Vampiro (13 de agosto), a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) trata sobre o mito sangrento das Lâmias e das Empusas. A Lâmia era uma espécie de ser comedor de crianças no folclore greco-romano antigo. Como de um ser abjeto e glutão que causava asco e comia criancinhas indefesas, a Lâmia vai aos poucos tomando nova roupagem como uma mulher sedutora e fatal, ligando-se ao mito da Empusa. As Empusas eram seres monstruosos que seduziam homens belos e jovens, adoravam os prazeres sexuais e sugavam o sangue de seus amantes. Lâmias e Empusas, de forma combinada entre si e com outros seres mitológicos antigos, foram ressignificadas pela poesia romântica do fim do século XVIII e XIX na personagem da mulher vamp fatal e sedutora, que se tornaria o motivo da femme fatale. Os elementos fundamentais entorno desse mito sangrento serão tratados neste episódio.

Referência principal: SILVA, S. C. Lâmias e Empusas: mulheres vampiras na literatura greco-romana e na poesia romântica de Goethe e Keats. Phoînix (No Prelo).

Trechos de fontes lidos no episódio:

DIODORO SÍCULO, Biblioteca Histórica, XX, 41, 3-4.

FILÓSTRATO, Vida de Apolônio de Tiana, IV, 25.

Imagem da capa do Episódio: The Kiss of the Enchantress(1890), de Isobel Lilian Gloag.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS. 61. Especial Dia do Vampiro: O mito das Lâmias e Empusas (Comentário por Semíramis Corsi). Narração de Semíramis Corsi. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 13 ago. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/61--Especial-Dia-do-Vampiro-O-mito-das-Lmias-e-Empusas-Comentrio-por-Semramis-Corsi-e1mfl5d. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Aug 13, 202218:24
60. Mulheres da Antiguidade #3: Medusa (Comentário por Renata C. Belleboni Rodrigues)

60. Mulheres da Antiguidade #3: Medusa (Comentário por Renata C. Belleboni Rodrigues)

Neste episódio, a Profa. Dra. Renata C. Belleboni Rodrigues (FESB), autora da tese “Explicar o inexplicável: interpretando Medusa” (UNICAMP), irá tratar sobre o mito de Medusa. Medusa era uma Górgona, uma criatura da mitologia grega, representada como um monstro feroz que petrificava quem olhava diretamente para seu rosto. Ela era facilmente reconhecida por sua cabeça ampliada, arredondada, como a face de um leão; olhos arregalados, olhar fixo e penetrante; cabelos como juba de animal ou guarnecidos de serpentes e orelhas grandes e deformadas. Neste episódio, serão tratados diversos elementos do mito de Medusa e suas simbologias nas fontes textuais antigas. O episódio é o terceiro de uma série de divulgação dos verbetes do Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade, obra em dois volumes, organizada pelos Profs. Semíramis Corsi Silva, Rafael Brunhara e Ivan Vieira Neto. O conteúdo deste episódio é o verbete Medusa (volume 1 do Compêndio), de autoria de Renata C. Belleboni Rodrigues.

Referências principais:

BELLEBONI RODRIGUES, R. C. Explicar o inexplicável: interpretando Medusa. Tese de Doutorado em História defendida na UNICAMP, 2006.

BELLEBONI RODRIGUES, R. C. Medusa. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo).

Link para o capítulo de livro “Deuses vivos, presentes e honrados: a Eusébeia e a cultura das imagens”:

https://www.academia.edu/49088606/Experi%C3%AAncias_Religiosas_no_Mundo_Antigo_Volume_I

Link para o artigo “A bela e monstruosa: Medusa e a questão do gênero”:

http://revistas.uemasul.edu.br/index.php/mythos/issue/download/10/10

Imagem da capa do Episódio: Medusa (1597). De Caravaggio.

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 60. Mulheres da Antiguidade #3: Medusa (Comentário por Renata C. Belleboni Rodrigues). Narração de Renata C. Belleboni Rodrigues. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 03 jul. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/60--Mulheres-da-Antiguidade-3-Medusa-Comentrio-por-Renata-C--Belleboni-Rodrigues-e1konv3. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Jul 03, 202224:49
59. Mulheres da Antiguidade #2: Eva (Comentário por Sue'Hellen Monteiro de Matos)

59. Mulheres da Antiguidade #2: Eva (Comentário por Sue'Hellen Monteiro de Matos)

Neste episódio, a Profa. Ma. Sue'Hellen Monteiro de Matos (UMESP/UNIMES) trata sobre Eva, personagem que tem sua história narrada, inicialmente, no livro de Gênesis (2-4) do Antigo Testamento. A culpabilização e os castigos de Eva pelo mal no mundo no Antigo e no Novo Testamento são analisados, bem como, são trazidos contrapontos de outras fontes antigas e medievais sobre essa personagem e uma possibilidade de leitura sobre Eva à luz da hermenêutica feminista. O episódio é o segundo de uma série de divulgação dos verbetes do Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade, obra em dois volumes, organizada pelos Profs. Semíramis Corsi Silva, Rafael Brunhara e Ivan Vieira Neto. O conteúdo deste episódio é o verbete Eva (volume 1 do Compêndio), de autoria de Sue'Hellen Monteiro de Matos.

Referência principal: MATOS, S. M. Eva. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo).

Página da Profa. Sue'Hellen Monteiro de Matos no Academia.edu:

https://metodista.academia.edu/SueHellenMonteirodeMatos

Imagem da capa do Episódio: Eva. De Lucien Levy Dhurmer, pintor simbolista francês (1865-1953).

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 59. Mulheres da Antiguidade #2: Eva (Comentário por Sue'Hellen Monteiro de Matos). Narração de Sue'Hellen Monteiro de Matos. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 28 mar. 2022. Podcast.Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/59--Mulheres-da-Antiguidade-2-Eva-Comentrio-por-SueHellen-Monteiro-de-Matos-e1gc5d5. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Mar 28, 202219:57
58. A filósofa Hipátia e o filme Alexandria (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

58. A filósofa Hipátia e o filme Alexandria (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) apresenta elementos gerais sobre quem foi Hipátia de Alexandria e faz uma análise de pontos importantes sobre o filme Ágora, lançado no Brasil, em 2009, com o título de Alexandria. O filme, dirigido pelo cineasta chileno-espanhol Alejandro Amenábar, retrata o conflito envolvendo a morte de Hipátia como uma espécie de metáfora para problemas contemporâneos entre fé e razão. Onde a fé é simbolizada pelo bispo de Alexandria, Cirilo (futuro São Cirilo de Alexandria), e a razão pela filósofa Hipátia. As antigas disputas de Hipátia com Cirilo e o diálogo de Amenábar com seu próprio presente e com a situação política da Espanha na época de produção do filme são tratados neste episódio.

Referências principais:

FIGUEIREDO, D.; SILVA, S. C. Representações da Antiguidade Tardia no cinema: o filme Alexandria. In: CARLAN, C. U.; FUNARI, R. S.; FUNARI, P. P. A. (Orgs.). Cinema e o Mundo Antigo. Antiguidade através da Sétima Arte. Saarbrücken/Alemanha: Novas Edições Acadêmicas, 2015, p. 133-152.

SILVA, S. C.; FIGUEIREDO, D. História e Cinema em sala de aula: reflexões a partir do filme Alexandria, de Alejandro Amenábar. Revista Chrônidas, v. II, p. 110-134, 2012.

SILVA, S. C.; FIGUEIREDO, D. Mulheres no Império Romano da Antiguidade Tardia: considerações em torno da filósofa Hipátia de Alexandria. In: AMARAL, F. P.; GONZÁLEZ MARTÍNEZ, M. N. (Orgs.). Género y Ciencias Sociales: Arqueologías y cartografías de fronteras. Barranquilla: Universidad Simón Bolívar, 2015, p. 251-280.

SILVA, S. C.; FIGUEIREDO, D. Imagens e realidades em torno da filósofa Hipátia de Alexandria. In: RIBEIRO, E. (Org.). Imagens de mulheres na antiguidade e no medievo: símbolos, ícones e representações. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2017, v. 11, p. 33-62.

Os textos podem ser baixados aqui:

https://ufsm.academia.edu/Sem%C3%ADramisCorsi?from_navbar=true&trigger=account-menu

Entrevista sobre Hipátia de Alexandria para o Grupo GERMINA (UFSC):

https://germinablog.wordpress.com/2020/06/14/entrevista-sobre-hipatia-de-alexandria/

Imagem da capa do episódio: Cartaz do filme Ágora(Alexandria).

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 58. A filósofa Hipátia e o filme Alexandria (Comentário por Semíramis Corsi Silva). Narração de Semíramis Corsi Silva. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 05 mar. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/58--A-filsofa-Hiptia-e-o-filme-Alexandria-Comentrio-por-Semramis-Corsi-Silva-e1f9h42 Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Mar 05, 202219:06
57. Especial Dia Mundial do Gato: A Deusa Bastet (Comentário por Lucas Araújo)

57. Especial Dia Mundial do Gato: A Deusa Bastet (Comentário por Lucas Araújo)

Neste episódio Especial Dia Mundial do Gato, o pesquisador Lucas Araújo (graduado em História pela UNINTER, pós-graduando em História Antiga e Medieval pela FMS/ITECNE e membro da Organização É Cada História Na História) nos apresenta a deusa egípcia Bastet. A deusa Bastet é uma das deusas de maior destaque no panteão egípcio antigo, adorada por um longo período da história faraônica. Em sua forma antropozoomórfica Bastet era representada como humana e também como gato. Neste episódio são apesentados aspectos da mitologia em torno de Bastet, seus domínios, sua dualidade com a deusa leoa Sekhmet, sua festa e muitos elementos sobre a antiga adoração dos egípcios em torno dos gatos. Dia 17 de fevereiro é considerado Dia Mundial dos Gato e, com esse episódio, o GEMAM faz sua homenagem a esses animais que encantam nossas vidas e que eram divinizados no Egito antigo.

Referências principais:

PINCH, G. Egyptian Mythology: A Guide to the Gods, Goddesses and Traditions of Ancient Egypt. Londres, Oxford University Press, 2004.

MÁLEK, J. The Cat in Ancient Egypt. Londres: The British Museum Press, 1993.

WILKINSON, R. H. The Complete Gods and Goddesses of Ancient Egypt. Londres: Thames and Hudson, 2003.

Imagem da capa do episódio: À esquerda, representação da deusa Bastet como um felino, acervo do Museu do Louvre. À direita, representação de Bastet em sua forma antropozoomórfica, acervo do Museu Britânico.

É cada História na História

Canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCE8tSVJv-_rbjuNB42bwPLw

Instagram: @ecadahistorianahistoria

GEMAM

Canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC7raJs5_PNid4dnpfIkA9AA

Instagram: @team.gemam

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 57. Especial Dia Mundial do Gato: A Deusa Bastet (Comentário por Lucas Araújo). Narração de Lucas Araújo. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 12 fev. 2022. Podcast.Disponível em:  https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/57--Especial-Dia-Mundial-do-Gato-A-Deusa-Bastet-Comentrio-por-Lucas-Arajo-e1ea4ob. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Feb 12, 202220:29
56. Mulheres da Antiguidade #1: Lilith (Comentário por Janaina Zdebskyi e Cauana Harz de Lima)

56. Mulheres da Antiguidade #1: Lilith (Comentário por Janaina Zdebskyi e Cauana Harz de Lima)

Neste episódio, as pesquisadoras Janaina Zdebskyi (Doutoranda em História pela UFSC) e Cauana Harz de Lima (Graduanda em História pela UFSC) nos apresentam o mito de Lilith. A personagem Lilith surge na Antiguidade, mas toma diferentes rumos nas leituras das fontes medievais, sendo considerada nessas fontes, a partir de uma leitura baseada na divergência existente do Livro de Gênesis, como a primeira mulher criada por Deus. Com a Segunda Onda do Feminismo, seu mito ressurge como um dos principais símbolos de resistência e independência feminina. Todos estes elementos são tratados neste episódio que é o primeiro de uma série de divulgação dos verbetes do Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade, obra em dois volumes, organizada pelos Profs. Semíramis Corsi Silva, Rafael Brunhara e Ivan Vieira Neto. O conteúdo deste episódio é o verbete Lilith (volume 1 do Compêndio), de autoria de Janaina Zdebskyi e Cauana Harz de Lima.

Referência principal: LIMA, C. H.; ZDEBSKYI, J. F. Lilith. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo).

Imagem da capa do episódio: Lilith and Eve (1973). De Yuri Klapouh.

Instagram do MERIDIANUM: @meridianumufsc

Instagram do GEMAM: @team.gemam

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 56. Mulheres da Antiguidade #1: Lilith (Comentário por Janaina Zdebskyi e Cauana Harz de Lima). Narração de Janaina Zdebskyi e Cauana Harz de Lima. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 31 jan. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/56--Mulheres-da-Antiguidade-1-Lilith-Comentrio-por-Janaina-Zdebskyi-e-Cauana-Harz-de-Lima-e1dn9ho. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Jan 31, 202215:30
55. Magia na Antiguidade #4: As defixiones latinas (Entrevista com Carlos Eduardo da Costa Campos)

55. Magia na Antiguidade #4: As defixiones latinas (Entrevista com Carlos Eduardo da Costa Campos)

Neste episódio, a Profa. Semíramis Corsi Silva (UFSM) entrevista o Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa Campos (UFMS) sobre as defixiones latinas. As defixiones (defixio, no singular) eram lâminas com imprecações mágicas escritas em latim, feitas, geralmente de chumbo ou de ligas de outros metais, de cera, etc. Elas foram encontradas pelos arqueólogos em lugares como antigas sepulturas, fontes, poços e ruas. Similares aos katadesmoi (katadesmos, no singular) gregos, são conhecidas hoje cerca de 1.600 lâminas em latim e/ou grego. Neste episódio são tratados elementos sobre a circulação das defixiones (espaço e tempo), as particularidades do material latino em relação ao grego (especialmente da região do Lácio), as divindades evocadas, questões de gênero e de autoria, desafios da tradução, etc.

Referência principal: CAMPOS, C. E. da C. As Tabellae Defixionum da região do Lácio (I AEC – II EC): tradução e análise textual. Tese de Doutorado em Letras Clássicas defendida na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, 2021.

Imagem da capa do episódio: Exemplos de defixiones latinas.

Instagram do ATRIVM: @atrivmufms

Instagram do GEMAM: @team.gemam

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 55. Magia na Antiguidade #4: As defixiones latinas (Entrevista com Carlos Eduardo da Costa Campos). Entrevistado: Carlos Eduardo da Costa Campos. Entrevistadora: Semíramis Corsi Silva. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 16 jan. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/55--Magia-na-Antiguidade-4-As-defixiones-latinas-Entrevista-com-Carlos-Eduardo-da-Costa-Campos-e1d13n5. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Jan 16, 202251:08
54. Especial de Natal: Maria, mãe de Jesus (Comentário por Juliana Cavalcanti)

54. Especial de Natal: Maria, mãe de Jesus (Comentário por Juliana Cavalcanti)

Neste episódio, Especial de Natal, a Profa. Dra. Juliana Cavalcanti (Museu Nacional) fala sobre Maria, a mãe de Jesus. Tratar sobre a Maria histórica é um verdadeiro desafio devido à escassez de documentação. O que temos é muito mais recepções sobre a personagem entre as primeiras gerações de cristãos. No entanto, as pesquisas em torno da literatura cristã, tanto canônica como extracanônica, têm tentado apontar alguns indícios da possível Maria histórica, que serão apresentados neste episódio. Também será tratado um pouco sobre a recepção desta interessante personagem. Especial atenção foi dada para um curioso uso de Maria nas evocações mágicas ainda no contexto do Império Romano.

Referência principal: CAVALCANTI, J.; MARIA, T. de. O anúncio da ressurreição nas narrativas neotestamentárias. In: CHEVITARESE, A.; CAVALCANTI, J.; MARIA, T. de Ressurreição: recepções na literatura e na cultura material antigas cristãs. Rio de Janeiro: Editora Kliné, 2021, p. 117-132.

Imagem da capa do episódio: Maria e o menino Jesus sendo visitados pelos magos. Detalhe de um sarcófago romano do séc. IV, proveniente do cemitério de Santa Inês. Atualmente no Museu Pio Christiano.

Página da Profa. Juliana Cavalcanti no Academia.edu:

https://ufrj.academia.edu/JulianaCavalcanti

Canal da Profa. Juliana Cavalcanti:

https://www.youtube.com/c/JulianaCavalcanti

Instagram da Profa. Juliana Cavalcanti: @juliana_cavalcanti_14

Instagram do GEMAM: @team.gemam


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 48. Especial de Natal: Maria, mãe de Jesus (Comentário por Juliana Cavalcanti). Narração de Juliana Cavalcanti [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 23 dez. 2021. Podcast. Disponível em:https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/54--Especial-de-Natal-Maria--me-de-Jesus-Comentrio-por-Juliana-Cavalcanti-e1c35ad. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Dec 23, 202118:23
53. Divulgação do livro “A Magia no Mundo Greco-Romano” (Entrevista com Rafael Benthien)

53. Divulgação do livro “A Magia no Mundo Greco-Romano” (Entrevista com Rafael Benthien)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) conversa com o Prof. Dr. Rafael Faraco Benthien (UFPr) sobre o livro “A Magia no Mundo Greco-Romano”, organizado por ele e lançado, em 2021, pela Edusp. Este livro é o sétimo volume da coleção Biblioteca Durkheimiana, publicada pela Edusp, sob organização do Prof. Benthien e da Profa. Dra. Raquel Weiss (UFRGs), que traz traduções e análises de textos de importantes intelectuais da Escola Sociológica Francesa. Neste volume, especificamente, temos a tradução do francês para o português, em edição bilíngue, do estudo monográfico Magia de Henri Hubert, além de um Dossiê crítico e uma série de Anexos sobre a escrita do material de Hubert, preparados cuidadosamente pelo Prof. Benthien e pela equipe da Edusp.

Referência principal: BENTHIEN, R. F. (Org.). A Magia no Mundo Greco-Romano. Henri Hubert (Edição Bilíngue e crítica). São Paulo: Edusp, 2021.

Imagem da capa do episódio: Capa do livro “A Magia no Mundo Greco-Romano”.

Para aquisição do livro:

https://www.edusp.com.br/loja/produto/1566/magia-no-mundo-grecoromano,-a

Conheça a Coleção Biblioteca Durkheimiana:

https://www.edusp.com.br/loja/colecoes/20/biblioteca-durkheimiana


PARA CITAÇÃO NO FORMATO ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 53. Divulgação do livro “A Magia no Mundo Greco-Romano” (Entrevista com Rafael Benthien). Entrevistado: Rafael Benthien. Entrevistadora: Semíramis Corsi Silva. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 05 dez. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/53--Divulgao-do-livro-A-Magia-no-Mundo-Greco-Romano-Entrevista-com-Rafael-Benthien-e1b96n8. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Dec 05, 202138:41
52. Adriano e Antínoo: Poder e Erotismo em Roma (Entrevista com Filipe Noe da Silva)

52. Adriano e Antínoo: Poder e Erotismo em Roma (Entrevista com Filipe Noe da Silva)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) entrevista o Prof. Dr. Filipe Noe da Silva (UNICAMP e Faculdades Integradas Maria Imaculada) sobre as relações afetivas, eróticas e de poder em torno do imperador Adriano (117-138) e de Antínoo. Segundo testemunhos textuais da Antiguidade, Adriano teria mantido relações afetivo-eróticas com Antínoo, um jovem bitínio muito honrado pelo imperador. A relação de ambos ficou especialmente conhecida na Contemporaneidade por meio do romance Memórias de Adriano, de 1951, da autora belga Marguerite Yourcenar. Romances como esse ajudaram a caracterizar Adriano e Antínoo como ícones homossexuais. No entanto, tal termo repousa em critérios modernos muito diferentes dos termos e sentidos da Antiguidade. Todos estes elementos serão tratados neste episódio. Além disso, o Prof. Filipe nos traz algumas informações sobre as moedas cunhadas por Adriano e também sobre os libertos provinciais e suas práticas em prol das cidades romanas na Hispania Baetica, este último, tema de seu doutoramento.

Referência principal: SILVA, F. N. da. Gênero e Poder no Império Romano. Considerações sobre o Imperador Adriano. Dissertação de Mestrado em História defendida na UNICAMP, 2016.

Imagem da capa do episódio: Busto do imperador Adriano à esquerda e busto de Antínoo à direita.

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 52. Adriano e Antínoo: Poder e Erotismo em Roma (Entrevista com Filipe Noé da Silva). Entrevistado: Filipe Noé da Silva. Entrevistadora: Semíramis Corsi Silva. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 21 nov. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/52--Adriano-e-Antnoo-Poder-e-Erotismo-em-Roma-Entrevista-com-Filipe-Noe-da-Silva-e1ajouc. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Nov 21, 202129:27
51. Especial Dia das Bruxas: Gênero e Magia na Antiguidade (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

51. Especial Dia das Bruxas: Gênero e Magia na Antiguidade (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) trata sobre as praticantes de magia da Antiguidade Clássica, em especial aquelas representadas pela literatura grega e romana, e alguns dos principais elementos trazidos pelo debate historiográfico sobre a questão de gênero entorno desse tema. Os textos literários e a cultura material mostram que havia praticantes de variados tipos de saberes mágicos nas antigas cidades gregas e em todo Império Romano. No entanto, há menos evidências da cultura material para estudarmos a figura das mulheres do que dos homens em contextos mágicos da Antiguidade greco-romana. O contrário pode ser percebido na análise do material literário. No episódio, são trazidos elementos do debate sobre as problemáticas supracitadas, termos em grego e latim para definir praticantes de magia e reflexões sobre o tipo de conhecimento possível de homens e mulheres em relação à magia nas sociedades da Antiguidade greco-romana.

Referência principal: SILVA, S. C. Praticantes de Magia. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol 2. Goiânia: Tempestiva (No Prelo).

Imagem da capa do episódio: The Love Potion (1903). De Evelyn De Morgan.

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 51. Especial Dia das Bruxas: Gênero e Magia na Antiguidade (Comentário por Semíramis Corsi Silva). Narração de Semíramis Corsi Silva [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 31 out. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/51--Especial-Dia-das-Bruxas-Gnero-e-Magia-na-Antiguidade-Comentrio-por-Semramis-Corsi-Silva-e19iejm. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Oct 31, 202123:56
50. As autobiografias funerárias do Egito antigo (Comentário por Wellington Rafael Balém)

50. As autobiografias funerárias do Egito antigo (Comentário por Wellington Rafael Balém)

Neste episódio, o doutorando Wellington Rafael Balém (PPGH/UFRGs), trata do tema das antigas autobiografias egípcias. No antigo Egito nunca foram escritas biografias e autobiografias propriamente, como elas são pensadas hoje. Porém, temos alguns exemplos de materiais que são classificados como tal. De forma geral, as autobiografias egípcias foram escritas quase sempre em 1ª pessoa do singular. Elas relatam uma vida idealizada de alguns homens da elite, bem como suas expectativas para o pós vida, já que, em sua maioria, estão em contexto funerário. Comumente, elas tratam da carreira de altos funcionários da administração do Estado, seus títulos, suas virtudes, suas conquistas, suas vitórias, sua proximidade com o rei. No episódio são apresentadas a problemática do estudo desse interessante material documental, formas propostas de classificação do mesmo, alguns exemplos, problemas em relação à autoria, à questão da individualidade, entre outros aspectos em torno do tema.

Referência principal: BALÉM, W. R. Weni, o Velho: o problema de uma (auto)biografia egípcia no Reino Antigo Tardio. Dissertação de Mestrado em História defendida na UFRGs, 2017.

Imagem da capa do episódio: Detalhe de Estela Funerária do Vice-Rei da Núbia Setau em veneração à deusa Nephtis (XIX Dinastia, c. 1250 AEC). Relevo em calcário, atualmente no Museu do Louvre.

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 50. As autobiografias funerárias do Egito antigo (Comentário por Wellington Rafael Balém). Narração de Wellington Rafael Balém. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 16 out. 2021. Podcast. Disponível em: Acesso em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/50--As-autobiografias-funerrias-do-Egito-antigo-Comentrio-por-Wellington-Rafael-Balm-e18shj3. COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Oct 16, 202122:25
49. O rei Genserico e os vândalos (Comentário por Gabriel Freitas Reis)

49. O rei Genserico e os vândalos (Comentário por Gabriel Freitas Reis)

Neste episódio, o doutorando Gabriel Freitas Reis (PPGH-UFSM) trata sobre os povos vândalos e seu mais destacado rei, Genserico. Os vândalos foram um povo germânico que invadiu os territórios do Império Romano do Ocidente no século V. Eles conquistaram a Bética (atualmente no território da Espanha), além de uma parte da Lusitânia (atualmente no território de Portugal). Atravessando o Estreito de Gibraltar, sob comando do rei Genserico, eles constituíram um reino vândalo na África do Norte. O termo vândalo e vandalismo é atualmente bastante pejorativo, mas nem sempre esses nomes foram sinônimos de coisas negativas. Neste episódio todos esses pontos são trabalhados, apresentando e analisando fontes históricas e debatendo com base em trabalhos historiográficos.

Referências principais:

REIS, G. F. Genserico nos panegíricos de Sidônio Apolinário (século V). In: SANTOS, A. B.; VARGAS, J. M.; LEAL, E. C. (Orgs.). Fronteiras e Identidades: reunião de artigos do III EIFI. Pelotas: Edição do Autor, 2017, v. 1, p. 707-717.

SILVA, S. C.; REIS, G. F. Representações de Genserico, rei dos vândalos, nos Panegíricos do aristocrata galo-romano Sidônio Apolinário (século V d. C.). REVISTA MUNDO ANTIGO, v. 5, p. 107-129, 2016.

Imagem da capa do episódio: Saque de Roma 455 (obra de 1833-1836). De Karl Briullov.

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 49. O rei Genserico e os Vândalos (Comentário por Gabriel Freitas Reis). Narração de Gabriel Freitas Reis [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 04 out. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/49--O-rei-Genserico-e-os-vndalos-Comentrio-por-Gabriel-Freitas-Reis-e18bpdd. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Oct 05, 202120:04
48. O Deus Egípcio Aton e seu filho Akhenaton (Comentário por Lucas Araújo)

48. O Deus Egípcio Aton e seu filho Akhenaton (Comentário por Lucas Araújo)

Neste episódio, Lucas Araújo (graduado em História pela UNINTER e pós-graduando em História Antiga e Medieval pela FMS/ITECNE) desenvolve uma série de elementos em torno do deus egípcio Aton e da reforma empreendida pelo faraó Akhenaton. Aton era um deus solar secundário no panteão egípcio. No entanto, no ano 4 do reinado do faraó Amenhotep IV (c. 1353-1335 AEC), o governante muda seu nome para Akhenaton, que significava “aquele que serve ao disco solar”, símbolo de Aton. Com isso, Akhenaton inicia uma interessante reforma político-religiosa em torno de Aton. O episódio em questão ficou conhecido pela historiografia como Reforma Amarniana, por conta da capital do reino egípcio ser transferida de Tebas para a recém fundada cidade de Akhetaton (chamada pelos árabes de Tell El Amarna. No episódio são apresentadas fontes históricas para estudo deste momento da história egípcia, atributos da divindade e elementos centrais em torno do projeto de Akhenaton e de sua relação com Aton.


Referências principais:

ASSMANN, J. The search for a God in Ancient Egypt. Londres: Cornell University Press, 2001.

CHAPOT, G. O Grande Hino ao Aton e a Expressão da Teologia Amarniana, Revista Mundo Antigo, Rio de Janeiro, Ano II, V. 2, N.4, 2013

COELHO, L. C. O Deus Aton e a Solarização da Religião Egípcia durante o Reino Novo (1550-1070 a.C.). In: BAKOS, M. M.; SILVA, M. A. O. (Eds.). Deuses, Mitos e Ritos do Egito Antigo. Balti: Novas Edições Acadêmicas, 2017.


Imagem da capa do episódio: Estela do Museu de Berlim, proveniente de um altar doméstico de uma das casas de Amarna. Na imagem aparece o deus Aton ao centro como o disco solar com raios terminados em mãos segurando o Ankh, sobre a família real amarniana.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 48. O Deus Egípcio Aton e seu filho Akhenaton (Comentário por Lucas Araújo). Narração de Lucas Araújo [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 06 set. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/48--O-Deus-Egpcio-Aton-e-seu-filho-Akhenaton-Comentrio-por-Lucas-Arajo-e170ar4. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Sep 06, 202134:15
47. O Mito das Amazonas e a Mulher-Maravilha (Comentário por Dandara Perlin Pereira)

47. O Mito das Amazonas e a Mulher-Maravilha (Comentário por Dandara Perlin Pereira)

Neste episódio, Dandara Perlin Pereira (mestra em História pela UFSM) comenta sobre o Mito das Amazonas e sua relação com a personagem da Mulher-Maravilha. De forma geral, o que se conta na Antiguidade sobre as Amazonas é que sua principal atividade era a caça e a guerra, e que compunham uma sociedade formada somente por mulheres. Algumas das principais sobrevivências das Amazonas na Contemporaneidade são na Geografia brasileira, com o rio Amazonas, a floresta Amazônica e o Estado do Amazonas, e na cultura popular com a Mulher-Maravilha. No episódio, é comentado sobre essa personagem nas histórias em quadrinhos criadas em 1941 e no filme Mulher-Maravilha, lançado em 2017.

Referências principais:

MARSTON, W. Why 100,000,000 Americans Read Comics, The American Scholar, v. 13, n. 1, 1943-1944, p. 35-44.

PEREIRA, D. P. O Mito das Amazonas na Literatura Grega Antiga e no Filme “Mulher-Maravilha” (2017). In: SILVA, S. C.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Mitos, Deusas e Heróis: ensaios sobre a Antiguidade e o Medievo. Goiânia: Edições Tempestivas, 2019.

PEREIRA, D. P. “Conduziu as mulheres aos combates bélicos e atribuiu aos homens humilhação e escravidão”: a barbaridade do feminino e a feminilidade do bárbaro das Amazonas em Diodoro Sículo (século I a.C.). Dissertação de Mestrado em História defendida na UFSM, 2021.

Imagem da capa do episódio: Imagem do cartaz do filme Mulher-Maravilha, lançado em 2017 e distribuído pela Warner Bros. Pictures, com Gal Gadot no papel principal.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 47. O Mito das Amazonas e a Mulher-Maravilha (Comentário por Dandara Perlin Pereira). Narração de Dandara Perlin Pereira [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 23 ago. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/47--O-Mito-das-Amazonas-e-a-Mulher-Maravilha-Comentrio-por-Dandara-Perlin-Pereira-e16avt7. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Aug 23, 202115:37
46. Magia na Antiguidade #3: O crime de magia e as leis romanas (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

46. Magia na Antiguidade #3: O crime de magia e as leis romanas (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM), apresenta aspectos históricos sobre as leis e o crime de magia (crimen magiae) no contexto da República e do Principado Romano, em um período que cobre desde a formulação da Lei das Doze Tábuas (século V AEC), quando o termo magia ainda não aparecia nas leis, até meados do século III EC. Mostrando, nesse longo contexto, como ocorreu uma transformação nas leis que pautavam o crime de magia, conforme as próprias transformações históricas da República ao Principado Romano. Além da Tábua Sétima, que pautava sobre o crime contra a propriedade e, neste caso, o uso da magia para atingir a propriedade de outrem, analisaremos a Lex Cornelia de sicariis et veneficis, de 81 AEC, e o acirramento das penalidades imputadas aos praticantes de artes mágicas com as Sentenças de Paulo (século III EC).

Referência principal: SILVA, S. C. O crime de magia no Principado Romano: considerações sobre crenças, leis e acusações de práticas mágicas. In: SILVA, G. V.; SILVA, E. C. M.; SILVA, R. A. (Orgs.). O Império Romano e sua diversidade religiosa. Vitória: Edufes, 2019, p. 93-115.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 46. Magia na Antiguidade #3: O crime de magia e as leis romanas (Comentário por Semíramis Corsi Silva). Narração de Semíramis Corsi Silva [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 01 ago. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/46--Magia-na-Antiguidade-3-O-crime-de-magia-e-as-leis-romanas-Comentrio-por-Semramis-Corsi-Silva-e15ahas. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Aug 01, 202130:47
45. A expressão Pão e Circo (Comentário por Murilo Tavares Modesto, Pedro Vieira Marques de Oliveira e Luiza Batú Rubin)

45. A expressão Pão e Circo (Comentário por Murilo Tavares Modesto, Pedro Vieira Marques de Oliveira e Luiza Batú Rubin)

Neste episódio, os mestrandos Murilo Tavares Modesto, Pedro Vieira Marques e Luiza Batú Rubin (PPGH/UFSM) comentam sobre a expressão latina “Panem et circenses” - “Pão e Circo”. No cotidiano brasileiro, essa expressão se tornou comum para fazer críticas a algumas práticas de lazer, normalmente indicando que as pessoas estariam sendo manipuladas para não se interessarem por assuntos políticos, enquanto se sentem confortáveis com as diversões que participam e assistem. No episódio, será explorado de onde vem essa expressão e em qual contexto ela foi primeiramente registrada. Também será comentado como a interpretação dessa expressão como uma política de entretenimento da massa ociosa surgiu no meio acadêmico do século XIX.

Referência principal: GARRAFFONI, R. S. Pão e Circo: uma expressão romana no cotidiano brasileiro. In: CHEVITARESE, A. L.; CORNELLI, G.; SILVA, M. A. O. (Orgs.). A tradição Clássica e o Brasil. Brasília: Fortium Editora, 2008, p. 187-197.

Imagem da capa do episódio: Pollice Verso (1872). De Jean-Léon Gérôme.

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 45. A expressão Pão e Circo (Comentário por Murilo Tavares Modesto, Pedro Vieira Marques de Oliveira e Luiza Batú Rubin). Narração de Murilo Tavares Modesto, Pedro Vieira Marques de Oliveira e Luiza Batú Rubin [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 21 jun. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/45--A-expresso-Po-e-Circo-Comentrio-por-Murilo-Tavares-Modesto--Pedro-Vieira-Marques-de-Oliveira-e-Luiza-Bat-Rubin-e136g29. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Jun 21, 202132:52
44. Magia na Antiguidade #2: Os Papiros Mágicos Gregos (Entrevista com Ana Paula Scarpa)

44. Magia na Antiguidade #2: Os Papiros Mágicos Gregos (Entrevista com Ana Paula Scarpa)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) entrevista a Profa. Ma. Ana Paula Scarpa, doutoranda em História pela USP, sobre temas em torno dos papiros mágicos gregos. A coleção PGM, como os papiros mágicos gregos ou greco-egípcios são conhecidos, trata-se de uma série de papiros encontrados no território egípcio com ensinamentos, hinos, rituais e fórmulas mágicas da época helenística (Egito Ptolomaico) e da época imperial romana. Esses papiros são datados do século II AEC até o século V EC e trazem textos escritos especialmente em grego, mas também em demótico e copta. De forma geral, o conteúdo desses papiros pode ser condensado em duas categorias, uma de textos sobre rituais já realizados e outra de textos com instruções sobre a realização da magia. Todos esses elementos e muitos outros sobre os PGM são abordados neste episódio.

Referência principal: BETZ, H. D. The Greek magical papyri in translation. Chicago: The University of Chicago Press, 1986.

Imagem da capa do episódio: Amuleto Ouroboros. PGM VII. 579-590 [Frag.]. Prescrição para “filactério contra demônios, contra fantasmas, contra todas as doenças e sofrimentos”. Texto grego acompanhado de símbolos mágicos. Século III/IV EC. Coleção do British Museum.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS  44. Magia na Antiguidade #2: Os Papiros Mágicos Gregos (Entrevista com Ana Paula Scarpa). Entrevistada: Ana Paula Scarpa. Entrevistadora: Semíramis Corsi Silva [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 06 jun. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/44--Magia-na-Antiguidade-2-Os-Papiros-Mgicos-Gregos-Entrevista-com-Ana-Paula-Scarpa-e129ao9. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Jun 06, 202101:00:55
43. A Repatriação das Antiguidades Egípcias (Entrevista com Karine Lima da Costa)

43. A Repatriação das Antiguidades Egípcias (Entrevista com Karine Lima da Costa)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) entrevista a Profa. Dra. Karine Lima da Costa (UFSC) sobre a questão da aquisição e das disputas por repatriação de peças do Antigo Egito que constituem parte dos acervos de museus europeus. Em especial, serão destacados os históricos do Museu Britânico, em Londres, na Inglaterra; do Museu do Louvre, em Paris, na França e do Museu Egípcio de Turim, na Itália. A aquisição dessas peças envolve antiquarismos, mas também dominação e imperialismos. Da mesma forma, a repatriação das peças envolve os debates pós-coloniais, os nacionalismos contemporâneos, a ideia de justiça e também de proteção dos bens históricos, da memória e das identidades. Todos estes temas são abordados neste episódio.

Referência principal: COSTA, K. L. da. Caminhos para a descolonização dos museus: A questão da repatriação das antiguidades egípcias. Tese de Doutorado em História defendida na UFSC, 2019.

Wish List egípcia citada no episódio: Zodíaco de Dendera (Musée du Louvre), Busto de Nefertiti (Neues Museum), estátua de Ramsés II (Museo Egizio), Pedra de Rosetta (British Museum), Hemiunu (Roemer-Pelizaeus Museum) e Ankhhaf (Museum of Fine Arts).

Imagem da capa do episódio: Montagem com o Zodíaco de Dendera, Busto de Nefertiti, estátua de Ramsés II, Hemiunu e Ankhhaf (cinco das seis peças chamadas de Wish List do Egito no Episódio).

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 43. A Repatriação das Antiguidades Egípcias (Entrevista com Karine Lima da Costa). Entrevistada: Karine Lima da Costa. Entrevistadora: Semíramis Corsi Silva [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 22 mai. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/43--A-Repatriao-das-Antiguidades-Egpcias-Entrevista-com-Karine-Lima-da-Costa-e11cuk0. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

May 22, 202142:49
42. O Deus Posídon (Comentário por Vander Gabriel Camargo)

42. O Deus Posídon (Comentário por Vander Gabriel Camargo)

Neste episódio, o graduando Vander Gabriel Camargo (UFRGs) nos apresenta o Deus Posídon. Na obra Teogonia, de Hesíodo (c. século VIII AEC), Posídon aparece como pertencente à terceira geração que comandou o cosmos, filho de Cronos e Reia. No poema Ilíada, atribuído a Homero, vemos os vários domínios do universo sendo distribuídos pela terceira geração, a dos deuses olímpicos. Nessa partilha, o mundo foi dividido em três: Zeus ficou com o Céu, Hades com o submundo e Posídon com o reino do mar. Na Ilíada, a caracterização da soberania de Posídon no meio marítimo é muito evidenciada. Mas é na Odisseia que podemos observar o poder marítimo do Deus em toda a sua força, ele é a divindade responsável por atrasar a volta de Odisseu e de outros guerreiros gregos para suas cidades de origem. Todos esses elementos e muitos outros em torno do Deus Posídon são apresentados neste episódio.

Referência principal: CAMARGO, V. G. Estudo de Caso: Posídon, a formação de uma identidade iconográfica clássica. Porto Alegre, 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IIkLfTK4yXk. Acesso em: 06/05/2021.

Imagem da capa do episódio: Posídon subjuga o gigante Polibotes durante a Gigantomaquia, detalhe de uma Ânfora grega de figuras negras do Período Arcaico (aprox. 515 - 510 AEC). Coleção do Museum of Cycladic Art, Atenas (Collection number: ΚΠ0098).

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 42. O Deus Posídon (Comentário por Vander Gabriel Camargo). Locução de: Vander Gabriel Camargo [S./L.]:  Diálogos Olimpianos, 09 mai. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/42--O-Deus-Posdon-Comentrio-por-Vander-Gabriel-Camargo-e10i7lb. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

May 09, 202129:22
41. O imperador Juliano (Entrevista com Margarida Maria de Carvalho)
Apr 11, 202148:26
40. Especial Dia do Teatro: O Deus Dioniso (Comentário por Potira Piaia)
Mar 27, 202124:43
39. Os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga (Comentário por Matheus Donay)

39. Os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga (Comentário por Matheus Donay)

Neste episódio, o graduando Matheus Donay (USFM) comenta sobre os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga. Falar de Jogos Olímpicos na antiga Grécia é, antes de tudo, um exercício de ressignificação, pois os jogos antigos eram muito diferentes das versões contemporâneas. Os Jogos que conhecemos hoje são resultado de uma sociedade urbana e industrializada, já os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga possuíam um caráter religioso e militar. Além disso, os Jogos Olímpicos gregos contribuíam na delimitação da identidade grega. Todos esses elementos são trabalhados neste episódio.

Referência principal:  LESSA, F. Atletas na Grécia Antiga: da competição à excelência. 1ª ed. Rio de Janeiro: Mauad Editora, 2018.

Imagem da capa do episódio: Antiga corrida grega, detalhe de uma Ânfora Panatenaica de figuras negras atribuída ao Pintor de Eufiletos, aprox. 530 AEC. Acervo do Metropolitan Museum of Art, New York.

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 39. Os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga (Comentário por Matheus Donay). Locução de: Matheus Donay [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 15 mar. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/39--Os-Jogos-Olmpicos-na-Grcia-Antiga-Comentrio-por-Matheus-Donay-esk7ia. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Mar 15, 202118:00
38. O Martírio cristão e suas transformações (Comentário por Luiza Batú Rubin)

38. O Martírio cristão e suas transformações (Comentário por Luiza Batú Rubin)

Neste episódio, a mestranda Luiza Batú Rubin (PPGH/UFSM) trabalha com o conceito de martírio cristão. A origem do termo “mártir” advém da palavra grega µάρτυς, que significava “testemunha” e era utilizada principalmente na linguagem legal grega. Aos poucos, a partir de mudanças na literatura cristã de meados do século II EC, o termo passa a significar “morrer por uma causa”, ou morrer em função da crença religiosa, sendo aplicado aos cristãos que se negavam aos cultos aos imperadores romanos em nome de Cristo e que passam, então, a serem entendidos como mártires. No episódio são tratadas diferentes abordagens historiográficas sobre o fenômeno do martírio cristão, pensando a importância do martírio como formação de uma identidade cristã nos primeiros séculos de expansão do cristianismo frente ao Império Romano.

Referência principal: RUBIN, L. B. As transformações do conceito de mártir e seu significado para os cristãos no início do século III EC. In: Silva, S. C.; V. N, I. (Org.). Mitos, Deusas e Heróis:ensaios sobre a antiguidade e o medievo. Goiânia: Edições Tempestivas, 2019, p. 173-185.

Imagem da capa do Episódio: Ignatius of Antiochie. Neapolitan School of Painting, possivelmente de Cesare Fracanzano (1605-1651).


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 38. O Martírio cristão e suas transformações (Comentário por Luiza Batú Rubin). Locução de: Luiza Batú Rubin. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 01 mar. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/38--O-Martrio-cristo-e-suas-transformaes-Comentrio-por-Luiza-Bat-Rubin-er949t. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Mar 01, 202127:22
37. Especial de Carnaval: Saturnais, a festa de Saturno (Entrevista com Alexandre Agnolon)

37. Especial de Carnaval: Saturnais, a festa de Saturno (Entrevista com Alexandre Agnolon)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi (UFSM) e o mestrando Murilo Tavares Modesto (PPGH/UFSM) entrevistam o Prof. Dr. Alexandre Agnolon (UFOP) sobre uma festa da antiga cidade de Roma, as Saturnais (Saturnalia), a Festa ao deus Saturno, que ocorria em dezembro e teve seu auge na época imperial quando passou a ser comemorada em sete dias. A Festa de Saturno era um festejo alegre, muito popular, com banquetes e trocas de presentes. Durante as Saturnais aconteciam interessantes aspectos de inversão da ordem social, o que levou Mikhail Bakhtin a ver as Saturnais como uma espécie de base do carnaval medieval. Aspectos em torno do deus Saturno e dessa interessante festa são tratados neste episódio.

Referência principal: AGNOLON, A. A Festa de Saturno: o Xênia e o Apoforeta de Marcial. São Paulo: Edusp, 2017.

Imagem da capa do Episódio: The Romans in their Decadence. De Thomas Couture (1847).

Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 37: Especial de Carnaval: As Saturnais (Entrevista com Alexandre Agnolon). Entrevistado: Alexandre Agnolon. Entrevistadores: Semíramis Corsi Silva e Murilo Tavares Modesto. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 15 fev. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/37--Especial-de-Carnaval-Saturnais--a-festa-de-Saturno-Entrevista-com-Alexandre-Agnolon-eqeaqs. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.


Feb 15, 202101:01:08
36. Magia na Antiguidade #1: Introdução à Magia Romana (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

36. Magia na Antiguidade #1: Introdução à Magia Romana (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) faz uma introdução ao tema da Magia Romana. Durante todos os períodos da história que englobam a antiga cidade de Roma e seu Império, temos diversos exemplos de crenças, representações e de práticas do que podemos englobar sob a denominação de magia. As evidências arqueológicas, literárias e legislativas não deixam nenhuma dúvida de que havia praticantes de diversos tipos de magia na cidade de Roma e nas diversas regiões do Império Romano. Neste episódio são apresentados elementos gerais sobre termos usados em latim e grego para definir as práticas mágicas e seus praticantes, representações literárias, aspectos jurídicos da magia enquanto crime em Roma e um pouco sobre a cultura material que chegou até nossos dias.

Referência principal: SILVA, S. C. Magia romana. In: LANGER, J. (Org.). Dicionário de História das Religiões na Antiguidade e Medievo. 1 ed. Petrópolis: Vozes, 2020, p. 330-335.

Imagem da capa do Episódio: Boneca do Louvre (kolossos). Data: século II ao III EC (aprox.). Local: Egito. Coleção: Museu do Louvre.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 36: Magia na Antiguidade #1: Introdução à Magia Romana (Comentário por Semíramis Corsi Silva). Locução de: Semíramis Corsi Silva. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 17 jan. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/36--Magia-na-Antiguidade-1-Introduo--Magia-Romana-Comentrio-por-Semramis-Corsi-Silva-ep3p9p. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

 

Jan 18, 202146:12
35. A Comédia Grega (Entrevista com Bárbara Alexandre Aniceto)
Jan 04, 202152:30
34. Especial de Natal: As origens do Natal entre Jesus e Nicolau de Mira (comentário por Luiza Batú Rubin e Dandara Perlin Pereira)

34. Especial de Natal: As origens do Natal entre Jesus e Nicolau de Mira (comentário por Luiza Batú Rubin e Dandara Perlin Pereira)

Neste episódio, as mestrandas Luiza Batú Rubin (PPGH/UFSM) e Dandara Perlin Pereira (PPGH/UFSM) apresentam um pouco das teorias que dividem opiniões dos pesquisadores acerca das origens do Natal, em especial sobre a ligação ou não da data de nascimento de Jesus, 25 de dezembro, com as festas para o Sol Invictus em Roma. Além disso, será também apresentado quem foi Santa Claus, uma das formas como é conhecido Nicolau de Mira, um bispo turco que viveu entre os séculos III e IV, canonizado pela Igreja Católica, e que está nas origens mais remotas das histórias sobre a figura do Papai Noel.

Contas do Instagram citadas: @gemam.ufsm e @professoradandara

Referências principais: NOTHAFT, C. P. E. The Origins of the Christimas Date: Some Recent Trends in Historical Research. Church History, 81:4 (december 2012), p. 903-911.

HIJMANS, St. Sol Invictus, the Winter Solstice, and the origins of Christmas. Mouseion: Journal of the Classical Association of Canada, volume 3, bumbes 3, 2003, XLVII - séries III, p. 377-398.

Imagem da capa do Episódio: Adoration of Shepherds. De Gerard van Honthorst (1622).


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 35. A Comédia Grega (Entrevista com Bárbara Alexandre Aniceto). Entrevistada: Bárbara Alexandre Aniceto. Entrevistadora: Semíramis Corsi Silva [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 4 jan. 2021. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/35--A-Comdia-Grega-Entrevista-com-Brbara-Alexandre-Aniceto-eohi1o. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Dec 24, 202023:41
33. A Tragédia Grega (Entrevista com Mateus Dagios)
Dec 13, 202050:02
32. Os ataques de Agostinho de Hipona à deusa Cibele e aos galli (Comentário por Camila Queiroz)
Nov 30, 202013:07
31. A Deusa Perséfone (Comentário por Luiza Batú Rubin e Dandara Perlin Pereira)

31. A Deusa Perséfone (Comentário por Luiza Batú Rubin e Dandara Perlin Pereira)

Neste episódio, as mestrandas Luiza Batú Rubin (PPGH/UFSM) e Dandara Perlin Pereira (PPGH/UFSM) apresentam a deusa Perséfone, a filha da deusa da vegetação Deméter e de seu irmão, o deus que comanda o Olimpo, Zeus. Quando era apenas uma jovenzinha, Perséfone foi raptada pelo deus Hades e levada ao mundo dos mortos para se tornar sua esposa e rainha. No mito, então, temos sua mãe, a deusa Deméter, desesperada com o sumiço da filha, não descansando até tê-la de volta e castigando a humanidade com a falta de alimento, tornando a terra infértil. Finalmente, Zeus decide que Perséfone retornará à superfície por um período do ano, junto da mãe, e na outra parte do ano, ficará junto ao marido. Temos aqui um mito que faz parte de um importante rito antigo sobre a ordem cósmica do universo, desenvolvido nos Mistérios de Elêusis. Neste episódio trataremos, portanto, dos amplos aspectos do mito e rito em torno de Perséfone.

Referência principal: CARVALHO, T. R. Perséfone e Hécate: a representação das deusas na poesia grega arcaica. Tese de Doutorado defendida na Universidade de São Paulo, 2019.

Imagem da capa do Episódio: Proserpina, de Dante Gabriel Rossetti (1874).


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 31: A Deusa Perséfone (Comentário por Luiza Batú Rubin e Dandara Perlin Pereira). Locução de: Luiza Batú Rubin e Dandara Perlin Pereira. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 16 nov. 2020. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/31--A-Deusa-Persfone-Comentrio-por-Luiza-Bat-Rubin-e-Dandara-Perlin-Pereira-emhrhc. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Nov 16, 202028:33
30. Especial Dia dos Mortos: O Deus Hades e o Mundo Inferior (Comentário por Murilo Tavares Modesto)

30. Especial Dia dos Mortos: O Deus Hades e o Mundo Inferior (Comentário por Murilo Tavares Modesto)

Neste episódio, o mestrando Murilo Tavares Modesto (PPGH/UFSM) faz uma apresentação sobre o mundo dos mortos greco-romano conhecido, entre outros termos, como Hades. Como sabemos, Hades era, ao mesmo tempo, o nome do deus que governava o mundo dos mortos e o próprio mundo dos mortos. Mas essa região também podia ser chamada de Averno, Orco, Tártaro ou denominado pelos termos latinos inferi e inferni (Infernus), que denotavam regiões das profundezas e que, futuramente, dará origem ao termo Inferno na concepção cristã. Porém, é importante ressaltar que, enquanto o Inferno da concepção cristã recebe somente as pessoas condenadas, os Infernos greco-romanos eram o destino de todos os falecidos. Serão apresentadas fontes possíveis para análise do tema e analisada, em especial, a narrativa que o poeta Estácio (século I EC) faz sobre a ida do jovem liberto Gláucias para o reino dos mortos.

Referência principal: MODESTO, M. T. O trajeto no mundo dos mortos na Siluae 2.1 de Estácio. Gaia (Rio de Janeiro), v. 11, p. 36-53, 2019.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 30: Especial Dia dos Mortos: O Deus Hades e o Mundo Inferior (Comentário por Murilo Tavares Modesto). Locução de: Murilo Tavares Modesto. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 2 nov. 2020. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/30--Especial-Dia-dos-Mortos-O-Deus-Hades-e-o-Mundo-Inferior-Comentrio-por-Murilo-Tavares-Modesto-eltp3h. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Nov 02, 202037:05
29. Especial Dia das Bruxas: As feiticeiras da Sátira I, 8 de Horácio (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

29. Especial Dia das Bruxas: As feiticeiras da Sátira I, 8 de Horácio (Comentário por Semíramis Corsi Silva)

Oct 31, 202025:11
28. Homoerotismo e Humor na Roma de Marcial (Comentário por Henrique Hamester Pause)

28. Homoerotismo e Humor na Roma de Marcial (Comentário por Henrique Hamester Pause)

Neste episódio, o mestrando Henrique Hamester Pause (PPGH/UFSM) fala sobre o tema do homoerotismo e do humor nos epigramas do poeta Marcial. Marcial atacou de forma ampla homens com comportamentos que eram considerados femininos. E, embora falasse de pessoas conhecidas, ele conseguia criar disfarces que as mesmas fossem identificadas, mas sem explicitá-las. Os poemas de Marcial eram escritos para fazer rir, por mais que para nós, hoje, não tenhamos a mesma resposta esperada pelo poeta. Mesmo assim, podemos perceber algo de jocoso misturado à malícia em seus escritos. Assim, os poemas trarão humor ao tratar da liberação de sentimentos hostis ou agressivos com algumas partes do corpo, atos sexuais e menções às pessoas envolvidas em tais atos, consideradas sujas, baixas e abjetas. Todos esses elementos são tratados nesse episódio.

Referência principal: PAUSE, H. H. Sexo, Gênero e Humor na Roma do Principado: rindo da passividade e da efeminação masculina com os epigramas de Marcial (séculos I – II d.C.). Trabalho final de graduação em História apresentado na UFSM, 2018.


Para citação no formato ABNT:

DIÁLOGOS OLIMPIANOS 28: Homoerotismo e Humor na Roma de Marcial (Comentário por Henrique Hamester Pause). Locução de: Henrique Hamester Pause. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 18 out. 2020. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/28--Homoerotismo-e-Humor-na-Roma-de-Marcial-Comentrio-por-Henrique-Hamester-Pause-el85m0. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.

Oct 18, 202029:05
27. Átila e os Hunos (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira)

27. Átila e os Hunos (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira)

Oct 05, 202022:24
26. A Deusa Afrodite (Entrevista com Juarez Carlos de Oliveira Pinto)

26. A Deusa Afrodite (Entrevista com Juarez Carlos de Oliveira Pinto)

Sep 28, 202001:05:07