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No episódio de hoje, Kiko Afonso, presidente do Dínamo, recebe Igor Nazareth (Subsecretário de Inovação do Min. Economia), Otávio Caixeta (ex-diretor de ecossistemas inovadores do MCTI) e Felipe Matos (10K Startups e Dínamo) para falar sobre as novidades do Marco Legal das Startups que recentemente teve uma proposta enviada à câmara pelo Governo Federal para se juntar à proposta que já tramita na Câmara. Como chegamos até ele? Quais foram os desafios? O que vem pela frente agora? Um papo muito rico para entender as propostas e próximos passos com os principais atores da construção desse texto.

No episódio de hoje vamos falar sobre impacto e responsabilidade social nas startups.

 Kiko Afonso, presidente do Dinamo, recebe Luciana Vaz ( Head de soluções sustentáveis do iFoof) e Humberto Matsuda ( sócio da Matsuda Invest, WP Capital e AIA Capital. Nos últimos 15 anos atuou como gestor de VC e está no board de diversas startups e associações, tais como Abvcap, Anjos do Brasil e Dínamo.) para discutir sobre como as empresas têm se relacionado com a sociedade no que diz respeito ao impacto social e, também, qual tem sido a visão de investidores sobre o tema.

A área de Impacto e Responsabilidade Social das empresas deixou de ser acessória ou setor que só é valorizado caso tenha retorno fiscal para abatimento de impostos. Tornar a marca veículo de impacto socioambiental para seus clientes e investidores se tornou condição sine qua non para que companhias figurem na vanguarda dos empreendimentos, hoje, marcada pela preocupação de todos com o retorno que as empresas dão à sociedade a partir de seus lucros.

Consumidores, cujo encantamento e fidelização são pontos-chave para a sustentabilidade empresarial, estão muito mais sensíveis e atentos às marcas engajadas com a mitigação de problemas sociais. Apoiar e investir no combate à degradação do meio ambiente, às discriminações por conta de orientação sexual e identidade de gênero, à fome, à desigualdade e à pobreza extrema são algumas das boas práticas que catapultam marcas para uma reputação admirável.

Mas elas devem ir muito além do seu foodprint socioambiental. É preciso fazer além do que apenas apagar seus impactos no meio ambiente ou em sua cadeia produtiva, afinal, isso não é propósito, isso é obrigação.

Como diria Simon Sinek: "Pessoas não compram o que você faz, elas compram o propósito pelo qual você faz." E por isso, empresas com propósito socioambiental real tendem, cada vez mais, a se destacar no mercado. 

Lucro e propósito devem caminhar juntos. Não à toa, Larry Fink, CEO de um dos maiores fundos de investimentos do mundo, a “BlackRock”, anunciou que “Nos próximos 5 anos todos os investidores irão medir o impacto das empresas na sociedade, governos e meio ambiente para definir seu valor”.

Com a pandemia mundial do novo coronavírus, essa mudança de mindset das empresas foi catalisada. A postura das marcas frente aos impactos sociais e econômicos da covid-19 necessitou de uma transformação vigorosa.

No episódio de hoje vamos falar sobre  LGDP & Startups. Kiko Afonso, presidente do Dinamo, recebe Maria Cecília Oliveira Gomes, Advogada especializada em Privacidade e Proteção de Dados,  Pesquisadora e Líder de Projeto de Proteção de Dados na FGV e Professora do Data Privacy Brasil.

A Lei 13.709, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados, LGPD, foi sancionada em agosto de 2018 pelo presidente Michel Temer.  A legislação dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. Assim, a legislação estabelece regras para aqueles que coletam, armazenam e compartilham dados pessoais.

Mesmo antes de sancionada a legislação tem sido pauta de discussões e debates na opinião pública. De um lado, temos a preocupação com os impactos nos negócios e de outro a segurança jurídica e o estabelecimento de regras claras sobre o tratamento de dados pessoais.

Muitos podem pensar que a LGPD não é uma preocupação primordial para as startups, mas isso é um grande engano. A nova lei de proteção de dados pode ser uma grande janela de negócios e um fator determinante no momento de fechar um grande negócio ou receber um investimento, já que o mercado vem cobrando a adequação das startups à lei, principalmente em forma de obrigações contratuais.

Nesse episódio buscaremos entender o que significa essa nova realidade, seus impactos no ecossistema de startups e como as empresas podem construir formas de se atualizarem e adequarem. Empresas jovens e ligadas ao digital, como startups, devem estar bem informadas. As novas normas propõem mudanças que afetarão suas rotinas e o processo de conformidade precisa ser iniciado o quanto antes.

Créditos:

• Host: Kiko Afonso
• Pesquisa & Roteiro: Beatriz Bevilaqua e Davi Teofilo
• Convidado: Maria Cecília Oliveira Gomes