Ecos do Meio

A evolução no geoprocessamento na digitalização dos mapas ambientais promove agilidade e confiança nos resultados desejados, principalmente para questões de preservação ou recuperação ambiental. Porém, como mensuramos a importância desse estudo e serviço em prol da sociedade?

Para falar, portanto, sobre o assunto “A importância da tecnologia aplicada à área ambiental” o programa Ecos do Meio tem o prazer de receber o jovem empreendedor e educador Henrique Gonzalez.

Henrique, que é Engenheiro Ambiental de formação e sócio fundador da Ambiental Pro, empresa com atuação em geotecnologias e inovação para profissionais da área ambiental, comenta sobre a falta de mais comunicação entre a universidade, os poderes públicos e as comunidades locais, pois, segundo ele, há muitos bons trabalhos que poderiam estar sendo aplicados em prol das comunidades locais e, com isso, evitando muitas catástrofes.

A importante atuação dos drones e da inteligência artificial também são abordados nessa entrevista, que, para falar sobre tecnologia, passamos por quase todos os tipos de situações adversas na gravação. Isso para mostrar que ela, a tecnologia, também é vulnerável.

Em nossos “Diálogos em Prosas e VerSons” homenageamos as nossas ancestralidades, o nosso Sangue Vermelho, em alusão ao Dia dos Povos Indígenas, comemorado em 19 de Abril.

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Em setembro de 2023, um palco foi montado em cima da estátua da Madrinha Eunice, na Praça da Liberdade África-Japão na cidade de São Paulo. Ativistas protestaram e, em menos de uma semana após o ocorrido, negros, indígenas e amarelos se reuniram na mesma praça, em torno da Madrinha Eunice, para uma conversa pública e desse encontro foi criado o documentário “Liberdade Não é só Japão”.

Para falar, portanto, sobre o documentário e todo esse movimento afro, indígena e amarelo o Programa Ecos do Meio recebe o antropólogo e documentarista Alexandre Kishimoto, que é membro do Movimento dos Aflitos; Coordenador da Esquisito Filmes e Fundador do Instituto Tebas de Educação e Cultura. Kishimoto fala ainda sobre o questionamento do surgimento da história do bairro e do nome Liberdade, da participação Afro-indígena nessa construção, a chegada dos japoneses e a participação hoje do empresariado local.

Alexandre Kishimoto é Mestre em Antropologia Social pela USP; doutorando em Planejamento e Gestão do Território da Universidade Federal do ABC; autor do livro Cinema Japonês na Liberdade (2013); atuou no Programa Vale do Ribeira do Instituto Socioambiental, na organização de um dossiê para a patrimonialização do Sistema Agrícola Quilombola (2016) junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN e na elaboração dos documentários Mutirão Quilombola (2015) e Sementes de Quilombos (2015).

Segundo ele, a construção de um shopping ao lado da Capela dos Aflitos abalou a estrutura da construção que é em taipa de pilão, uma das poucas existentes na cidade de São Paulo e isso provocou a união dos amigos da capela a formarem o UNAMCA (União dos Amigos da Capela dos Aflitos) que, unidos, fortaleceram a ação do movimento social ao afirmar que a Liberdade teve sua existência histórica apagada dos mapas. O coletivo dos amarelos, portanto, adere a essa luta, contra mais essa tentativa de apagamento da história, sendo a favor da pluralidade e diversidade cultural que irão fortalecer, ainda mais, a educação patrimonial e o turismo local. 

Fechamos o mês de outubro marcado pelas comemorações de grandes datas, entre elas o Dia do Idoso, dia das crianças, dos professores, do médico e, iniciamos novembro, mês onde trazemos reflexões sobre as causas negras, para falar sobre a saúde do trabalhador brasileiro. Afinal, a saúde é o principal fator de sustentabilidade humana.

Sendo assim, como está a saúde do trabalhador brasileiro após a pandemia mundial? Quais os alertas produzidos por ela? O que o Ministério da Saúde apresentou de novo em sua pauta de governo?

2024 lá vamos nós! Doutor, mas para onde?

Para responder a essa e outras perguntas o programa Ecos do Meio recebe o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto fundador e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), um dos idealizadores do Sistema Único de Saúde (SUS), professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), ex-Superintendente do Hospital Sírio Libanês, Conselheiro Consultivo da Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica e conselheiro de inúmeras entidades voltadas para a saúde do homem e de seu meio ambiente.

Vecina fala sobre o tratamento dispensado ao nosso meio ambiente e seus biomas frente aos inúmeros problemas de saúde desencadeados devido a esse tipo de tratamento; alerta sobre a subvariante da ômicron, na qual vem aumentando os casos de infecção, “apesar de ser muito menos letal”; traça um panorama da saúde do trabalhador brasileiro, desde a pandemia até os dias atuais, abordando as políticas de governo e as condições de grupos vulneráveis, como idosos e comunidades tradicionais; além de analisar as condições sociais que empurram o trabalhador negro para a informalidade e, portanto, para mais exposição a problemas de saúde.

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O Programa Ecos do Meio desta semana conversa com o premiado jornalista, pesquisador e escritor Eduardo Reina, que publicou em 2019 o livro “Cativeiro sem Fim: as histórias de bebês, crianças e adolescentes sequestrados pela ditadura militar no Brasil”, pela Alameda Editora e o Instituto Vladimir Herzog.

O Programa Ecos do Meio desta semana vem da Espanha para falar sobre um outubro em rosas e arte, através de um projeto que floresceu de um luto e que ela, a regente, compositora, multi-instrumentista e cantora Vanessa Borhagian, transformou em arte. A pintura e a canção entram em sua vida para colorir e curar uma depressão e brotarem como uma verdadeira declaração de amor a vida: "VanesSamba de Raiz"

Esse trabalho, porém, é resultante de 18 anos de estudos e pesquisas musicais brasileiras na Espanha, além de workshops de canto tribal, música do mundo, música brasileira, círculo de mulheres e idosos que contribuíram para a formação desse trabalho e no desenvolvimento de suas agendas de sustentabilidade (ODS e ESG).

Vanessa, que trabalhou com projetos sociais levando música a crianças e adolescentes de baixa renda durante muitos anos, fala sobre o tabu relacionado ao ‘sangue da vida’; o samba sem fronteiras e suas raízes familiares e musicais - África, Armênia, Brasil e agora, Espanha - a educação e o seu festival, Festival Sin FrontEllas. O objetivo desse evento hoje, que se encontra na sexta edição, segundo Vanessa, é divulgar a ‘arte das mulheres’, de várias partes do mundo, para todo o mundo. “Um trabalho incluso nos objetivos de desenvolvimento sustentável e nos propósitos de minha vida”.

Ministrar workshops em grandes empresas, portanto, faz parte também de sua trajetória profissional e de sua andança musical pelo mundo, com shows no Brasil, Alemanha, Bélgica, Holanda, Espanha, Suíça, Grécia, Marrocos e França para compor, até aqui, seis CDs (com músicas em Português e Espanhol), além de canções personalizadas para o cinema e teatro.

Ouçam essa entrevista onde “a música, o amor, a alegria e o humor” são os ecos que a artista pretende reverberar em seu trabalho e nesse diálogo.

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No “Setembro Verde” o Programa Ecos do Meio fala sobre o “Dia Nacional da Doação de Órgãos”. Celebrada em 27 de setembro, a data visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto e, do outro lado, sanar a dor de milhares de pessoas que sofrem pela falta de um órgão e também de uma acolhida, pois encontrar o doador é uma das etapas dessa corrida pela vida e, nessa estrada, portanto, encontramos o “Lar APAT”.

A Associação para Pesquisa e Assistência em Transplante - APAT, que tem como presidente Américo Genzini, foi fundada em 2003, com o propósito, portanto, de acolher usuários com doenças abdominais graves e que não conseguiam acesso ao tratamento pela dificuldade de se manterem em São Paulo.

Para sabermos um pouco mais sobre esse importante serviço humanitário, conversamos com a química Andréa Teixeira Soares, que exerceu atividades, como professora e também em grandes indústrias até necessitar de um transplante de fígado, que ocorreu há 23 anos. Após essa intervenção cirúrgica, teve que deixar a área por conta da toxicidade e desde então se envolveu no trabalho voluntário, onde permanece até hoje. Foi voluntária na TRANSPÁTICA – Associação Brasileira de Transplantados de Fígado e Portadores de Doenças Hepáticas - por 14 anos, sendo Presidente por dois anos e hoje coordena, há 13 anos, os trabalhos na APAT. 

Andréa expõe a dificuldade de se manter a entidade e os problemas de se buscar recursos públicos, pois a entidade não se enquadra nos fundos existentes. “Não existe um fundo para as casas de acolhimento, não existe política pública voltada para esse tipo de atividade”, reforça e acrescenta, que “não estamos pedindo nada de graça, o que desejamos é apenas participar dos editais e ter acesso ao dinheiro disponível, porém ele não pode chegar até nós”

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O Programa Ecos do Meio dessa semana conversa com os jornalistas Eduardo Ribeiro e Marcelle Chagas sobre o Prêmio “Os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira”, iniciativa dos veículos J&Cia em parceria com a Rede JP de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação, Neo Mondo e 1 Papo Reto. 

O objetivo da premiação, segundo seus organizadores é, de um lado, reconhecer os profissionais e os veículos que se destacam na atividade jornalística e na luta antirracista, e, de outro, contribuir para fomentar maior diversidade nas redações, nas pautas e fontes presentes no dia a dia da atividade editorial.

Eduardo e Marcelle analisam o momento atual de exposição midiática da comunidade negra e o quanto essa exposição contribui para, no campo profissional da comunicação, para elevar o “empreendedorismo negro” a novos patamares e conquistas, visto que os temas sobre as questões raciais sempre foram muito marginalizados e agora ficaram muito identitários ou centralizados. Nessa direção, os jornalistas responderam aos questionamentos de Brígida Fries, coordenadora da Rede IVE (Imagens e Vozes de Esperança) e Marcos da Silva, professor da ESPM.

A cerimônia dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, que conta com o patrocínio da Unilever, será realizada em 13 de novembro, das 18h às 21h30, na Unibes Cultural, que está apoiando institucionalmente a iniciativa, ao lado da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Comissão Nacional dos Jornalistas pela Igualdade Racial da Federação Nacional dos Jornalistas (Conajira/Fenaj), e da ONG Redemar Brasil. Além da revelação dos profissionais campeões em cada categoria, haverá as homenagens especiais ao Decano do Jornalismo – Troféu Luiz Gama, Revelação do Ano – Troféu Tim Lopes e Personalidade do Ano – Troféu Glória Maria.

A trilha sonora dessa entrevista em áudio ficou por conta do jornalista e cantor Chico César a dizer que “quando tudo era ausência, esperei; quando o olho brilhou, entendi; quando criei asas, voei; quando me chamou, eu vim,” e assim, “quando dei por mim, tava aqui” a suplicar pela ação da comunicação o meu direito de respeito, de dignidade e a todo o momento.

Eduardo Ribeiro é formado pela FAAP e iniciou sua carreira na Editora Abril, como estagiário em 1976, dedicando-se, posterior, a outros diversos veículos e empresas, como repórter e assessor de imprensa até 1995 onde passa a se dedicar a seus próprios negócios, como sócio diretor da Jornalistas&Cia, Mega Brasil Comunicação e o Grupo Empresarial de Comunicação - Gecom, responsável pelo Prêmio Jatobá.

Marcelle Chagas é jornalista com MBA em marketing e comunicação e mestranda em comunicação pela Universidade Federal Fluminense com estudo sobre desinformação. É fellow da CLinton Foundation, coordenadora da Rede de Jornalistas Pretos Pela Diversidade na Comunicação e integrante da comissão de ética do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro (finalista dos prêmios HSBC/Sustentabilidade e Mulher Troféu Imprensa).

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O Programa Ecos do Meio dessa semana fala sobre o Congresso Técnico e a Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente - a Fenasan -, maior encontro técnico-mercadológico do setor na América Latina, que acontece entre os dias 03 e 05 de outubro no Expo Center Norte em São Paulo, em sua 34º edição.

Para falar, portanto, sobre um setor tão importante em nossa cadeia ambiental recebemos os diretores da Aesabesp, entidade organizadora do evento, Maria Aparecida de Paula que responde pela diretoria social e pelo projeto Ecoeventos, Olavo Prates, diretor técnico da Fenasan e Viviana Borges presidente do conselho deliberativo da entidade e responsável pelo Museu da Água. 

Segundo os diretores, esse evento abre espaço para mostrar a importância do setor na gestão ambiental e para o futuro sustentável do planeta, devido a estar diretamente ligado à qualidade de vida das pessoas, à preservação dos recursos naturais e, consequentemente, à perenidade dos bens e serviços atrelados a essa cadeia produtiva de acesso a água e esgoto até 2033, sendo que a parceria com a Waste Expo Brasil, feira que possui foco em serviços, máquinas e equipamentos para a gestão dos resíduos sólidos, é uma grande conquista para ampliar os debates em torno do assunto saneamento básico.

Não poderíamos deixar de tocar no assunto da privatização da Sabesp e como o mesmo será ou não abordado durante o evento, diante da seriedade e relevância do assunto para toda a sociedade, onde Prates reforça sobre a importância da comunicação e, portanto, em se ouvir os dois lados, ou seja, as vantagens e desvantagens dessa ação.

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O Programa Ecos do Meio dessa semana recebe o mestre em administração e especialista em educação ambiental André Schelini, diretor técnico do Sebrae de Mato Grosso, para fala sobre a pesquisa “Panorama ESG dos Pequenos Negócios Brasileiros”, na qual revela que a média de execução de práticas ESG por Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) correspondem a 75% no ambiental (E), 64% no social (S) e 87% na governança(G). Entretanto, 86% das empresas revelaram ter “pouco” ou “nenhum conhecimento” sobre a sigla ESG (ambiental, social e governança).

Sabendo que as pequenas empresas são responsáveis pela criação de 85% das vagas de trabalho (dados do início de 2023), como essa pesquisa pode contribuir para o crescimento econômico e socioambiental do País em sua atual conjuntura?

Segundo Schelini mesmo sendo notável que as pequenas empresas já adotam práticas de sustentabilidade sem compreenderem plenamente os conceitos do ESG, a importância dessa agenda para uma ‘maioria silenciosa’ na democratização e participação da agenda no País é fundamental para a inclusão, por exemplo, de pequenos produtores, das comunidades tradicionais e dos povos originários nas relações das grandes empresas com os pequenos negócios, assim como a produção sustentável com a agricultura familiar, onde o Sebrae atua, segundo ele, junto às prefeituras na aquisição de alimentos, da agricultura familiar, para a merenda escolar.

O diretor alerta ainda sobre as ações que realizamos aqui e que reverberam no planeta e, da mesma forma, o que acontece com o planeta que reverbera na vida humana, portanto “precisamos trabalhar juntos para o desenvolvimento dessa agenda”, conclui.

O novo estudo ‘Panorama ESG dos Pequenos Negócios Brasileiros’ realizado pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) e conduzido pelo professor Aron Belinky, responsável pelo estudo da pesquisa, foi apresentado no dia 15 de agosto último, no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em São Paulo, durante encontro que reuniu especialistas, estudiosos e defensores da sustentabilidade.

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O Programa desta semana fala sobre a PNRS, que acaba de completar 13 anos, através ótica de um Catador.

Existem aproximadamente 15 milhões de catadores no mundo, com maior concentração nos países em desenvolvimento. A estimativa do Movimento Nacional dos Catadores de Resíduos (MNCR) é que exista cerca de um milhão de catadores em atividade no Brasil, sendo que a maior parte deles são mulheres - ou seja, 70% da categoria.

Para falar mais sobre esses 13 anos, o programa Ecos do Meio recebe o Catador de Materiais Recicláveis Roberto Rocha que hoje está diretor presidente da Associação Nacional dos Catadores (Ancat) e da Startup Atitude Circular.

Logística reversa, aumento das líquidas do material reciclável importado e tributações foram temas também tratados por Rocha, que esclarece sobre os tratamentos diferenciados na aquisição dos serviços da categoria pelo setor público e privado.

Segundo ele o setor público pergunta a categoria: como eu posso lhe ajudar? Porém, quando o mesmo serviço é oferecido pela iniciativa privada o gestor público pergunta: quanto custa? Rocha explica que, da mesma forma, a iniciativa privada, por muitas vezes, analisa um orçamento proveniente dos catadores através da área de suprimentos e não de sustentabilidade, que é a área que agrega valor sobre o assunto.

Roberto, acrescenta ainda que valorizar o trabalho dos catadores é fundamental para o desenvolvimento compartilhado e sustentável de toda a sociedade, porém precificar, respeitar e pagar é a mola propulsora que fará da sigla ESG (ambiental, social e governança) ser colocada, de fato, em prática.  

Sendo assim, seus ecos em 2023 não poderiam ser outro: Visibilidade para os Catadores e um ESG com a força exata.

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O Ecos do Meio fala sobre a “Cúpula da Amazônia”, encontros de muitos “diálogos” que ocorreu entre os dias 4 e 9 de agosto em Belém do Pará. O evento recebeu a sociedade civil e chefes de estado dos oito países que fazem parte do Tratado de Cooperação Amazônica (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela), que se reuniram para discutir e definir políticas e responsabilidades para a preservação e desenvolvimento sustentável local, além de ser uma prévia para a COP30 que ocorre em 2025 em terra Amazônica.

Para falar sobre alguns pontos desse encontro, o programa recebe o jornalista Claudio Angelo, profissional com mais de 20 anos de experiência na cobertura das negociações internacionais de clima e ciência climática. É o autor de “A espiral da morte – como a humanidade alterou a máquina do clima” (Companhia das Letras, 2016), vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo (2009) e do Prêmio Jabuti (2017) e hoje atua como Coordenador de Comunicação e Política Climática da Rede Observatório do Clima.

Cláudio destaca sobre a retomada do papel de liderança do Brasil nas negociações internacionais de clima junto aos países dos blocos: Amazônia e Florestais. No contexto “Amazônia”, o Brasil conseguiu evitar que os países se comprometessem a suspender a exploração de petróleo na região, sendo que esse foi um dos pontos que a sociedade civil mais protestou, pois ações emergenciais de combate ao avanço climático devem ser aceleradas. 

O investimento na ciência é um dos pontos positivos ressaltados pelo jornalista, pois o fato reconhece que a Amazônia está no ponto de não retorno, na qual a floresta começa a morrer e ser substituída por outro tipo de vegetação e de alterações climáticas, que irão afetar todo o ecossistema local e mundial. 

Apesar de ser cedo para medir os resultados, o nascimento do bloco de negociação com os países florestais, ou seja, juntar Amazônia, Bacia do Congo e Indonésia, é um golaço político.

Quanto à participação empresarial, Claudio diz não haver notado movimentação do setor e explica que no Brasil há setores que detestam encarar essa transição e, portanto, a enxergam como uma disputa semântica e não como uma necessidade de transformação e de negócios.

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O Ecos do Meio irá falar sobre as linhas que falam e mostram outras direções... A valorização da troca de conhecimentos, a partilha de informações e a comunicação de experiências representam pilares fundamentais na construção de pontes entre o passado e o presente, a ancestralidade e a contemporaneidade, pilares entre gerações, onde o diálogo é a chave que abre portas para descortinar, através das artes, novos horizontes e ecoar uma realidade, até então, coberta por nossos preconceitos, fraquezas ou medo de enfrentar um futuro, que se faz presente.

“Ao longo do projeto de expressão, todos compartilharam experiências e aprendizados e criaram juntos trabalhos artísticos. O projeto uniu ancestralidade e contemporaneidade e teve, entre suas características, a valorização das histórias de todos os envolvidos, por meio das artes plásticas”, afirma a artista plástica e coordenadora do projeto Silvia Trentin.

A verdade é que estimular o que existe dentro de cada um, as suas produções, é o caminho para não interrompermos a criação e definirmos um envelhecer mais digno e salutar... O ODS-3 já assegura em seus objetivos promover uma vida mais saudável e, portanto, o bem-estar para todas as pessoas de todas as idades.

Portanto, a exposição ‘Linhas que Falam’, pretende unir gerações, através da arte da pintura, com idosos moradores da entidade filantrópica Casa Ondina Lobo - fundada em 1950, criada por um grupo de amigos e familiares por orientação de sua patrona, Ondina Lobo (1885-1942), que indicava a necessidade de uma instituição para acolher idosos sem recursos - e crianças de escolas públicas e privadas de São Paulo.

“O nome ‘Linhas que Falam’ traduz as experiências, hoje marcadas por linhas na face, nas mãos e no corpo. Linhas que nos mostram os aprendizados adquiridos ao longo de nossas vidas, que quando compartilhados com outras gerações ganham novas formas, sentidos e significados”, além de serem compartilhados também através das artes plásticas, da poesia e da música, conclui a artista plástica.

Afinal, “envelhecer é uma arte”, canta Adoniran Barbosa.

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O programa Ecos do Meio desta semana fala sobre um assunto que vem provocando muitos ecos em nosso meio: cannabis medicinal. Para explicar mais a respeito do tema, e contar um pouco sobre a Conferência Internacional de Cannabis Medicinal-CICMED, recebemos Breno Luz, advogado e empresário idealizador da CICMED e Paula Vinha, médica estudiosa, membro de sociedades internacionais de cannabis medicinal e Coordenadora Científica da Conferência.

Serão três dias de cursos, palestras, debates e muito diálogo envolvendo médicos, profissionais de saúde, acadêmicos e autoridades, que estarão se reunindo em São Paulo, de 03 a 05 de agosto, no Centro de Convenções Frei Caneca, na II Conferência Internacional de Cannabis Medicinal-CICMED, que tem como finalidade apresentar, em mais de 15 especialidades médicas, os benefícios comprovados do uso farmacêutico da planta.

Apesar do uso da cannabis para fins medicinais ser datado de milhares de anos, o primeiro uso no Brasil autorizado judicialmente foi em 2013, sendo a única forma de amenizar os sintomas de uma menina de cinco anos, que sofria com quadros de epilepsia refratária, e o sofrimento de sua família. Nesta direção hoje, a Assembleia Legislativa de SP (Alesp) deu um passo importante aprovando a Lei 17.618/2023, que instituiu a política estadual de fornecimento gratuito de medicamentos à base de canabidiol no SUS de São Paulo, a fim de garantir uma qualidade de vida aos pacientes e seus familiares.

Segundo Paula Vinha, apesar da normativa de uso pelo SUS, ainda não se sabe como isso se dará, ou seja, quais produtos serão utilizados e como os médicos serão treinados, “porque precisa haver uma capacitação para todos os profissionais de saúde da rede pública”. A especialista insiste nessa definição, pois, para ela, “esse é um caminho sem volta” e aproveita para alertar as empresas quanto ao uso de medicamentos à base de cannabis por seus funcionários só devem ser realizadas através da prescrição de um médico autorizado.

Para Breno e Paula dizer que não há evidências na comprovação e benefícios do uso da cannabis, assim como, que não há ciência, estudo e dedicação, que garanta uma condição de vida mais equilibrada aos pacientes, “é um desserviço à população e é isso que a gente quer mostrar no congresso, que possui um foco totalmente científico, com promoção da saúde, difusão de conhecimento e quebra de preconceito, que são também os nossos ecos”, finalizam os responsáveis pelo evento.

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O Ecos do Meio fala sobre Energia Limpa: A Gestora de Fundo Patrimonial e a Renúncia Fiscal para Usinas Fotovoltaicas, com o advogado Márcio Zamboni Cremácio, Diretor Institucional da Arnone Advogados.

Energia limpa é um termo que vem ganhando cada vez mais destaque nos últimos anos, e não é para menos. Com o aumento da preocupação com o meio ambiente e a busca por alternativas sustentáveis, a energia limpa tem se tornado uma opção cada vez mais viável e atrativa.

Nesse contexto, as usinas fotovoltaicas têm se destacado como uma das principais fontes de energia limpa. Utilizando a energia solar para gerar eletricidade, essas usinas têm se mostrado uma alternativa eficiente e sustentável, contribuindo para a redução da emissão de gases poluentes e para a preservação do meio ambiente. Para viabilizar, portanto, a construção de uma usina fotovoltaica é necessário captar recursos financeiros de investidores interessados em apoiar os projetos e é aí que entra a figura da gestora de fundo patrimonial, explica Zamboni.

Uma das principais vantagens de investir em um fundo patrimonial é a possibilidade de obter benefícios fiscais. Isso acontece porque o governo, visando incentivar a produção de energia limpa, oferece uma série de incentivos, sendo a renúncia fiscal um desses benefícios. Basicamente, ela consiste na isenção ou redução de impostos para os investidores em energia limpa. Dessa forma, quem investe em um fundo patrimonial dedicado à construção de usinas fotovoltaicas pode obter uma redução significativa na carga tributária, o que torna o investimento ainda mais atrativo.

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O racismo, o machismo e a homofobia fizeram parte da história dessas mulheres cantoras, compositoras e instrumentistas que atuaram na era do rádio, no período de 1920 a 1960. Período esse estudo por nossa entrevistada, a autora do livro “A Mulher na Canção”, Denise Mello.

Segundo Denise, o conhecimento de uma série de compositores masculinos da Era do Rádio e muitas de suas canções imperam até hoje retratando o amor e assim as mulheres, ora positiva e valorizada como musa, ora negativa e depreciativa, como megera e responsável por toda sorte de infelicidade. A grande maioria das compositoras retratadas no livro (18) foram cantoras e algumas instrumentistas, que fizeram sucesso em sua época, mas desapareceram na história da composição brasileira. Um apagamento histórico...

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No mês onde comemoramos o Dia Mundial da Saúde (7 de abril), os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável-ODS, que assegura uma vida saudável e promove o bem-estar para todas as pessoas, em todas as idades- rege o tema saúde e bem estar, na qual se espera que metas sustentáveis sejam cumpridas até dezembro de 2030. 

Com base nesses propósitos, o Sesc São Paulo realiza, de 11 a 23 de abril, a sexta edição do "Inspira – Ações Para Uma Vida Saudável", projeto que visa sensibilizar e propor reflexões sobre aspectos essenciais do bem viver e isso tudo distribuído em apresentações de palestras, oficinas, rodas de diálogos, shows e diversos encontros. São 121 ações gratuitas, com exceção de duas, que acontecem nas 35 unidades do Sesc da capital, litoral e interior. 

Para falar sobre essa vasta programação e os seus impactos sociais o "Ecos do Meio" recebe o Mestre em Ciências do Movimento Humano, Fernando Oliveira, assistente técnico da Gerência de Saúde e Odontologia do Sesc São Paulo e um dos coordenadores do projeto. 

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O Programa Ecos do Meio dessa semana fala sobre “A Mulher e seu Tratamento Social”, sob a ótica da adolescente Joyce, personagem que viveu no “Sanatório Palmares”. Este trabalho perpassa pela lucidez da pseudo psicose de uma menina, que teve de lutar sozinha para sobreviver ao estigma da loucura e trauma da tortura, legitimada neste período dos anos 70.

Essa personagem, vítima de uma sociedade patriarcal fora internalizada para além dos erros médicos, por um simples ato de questionamento sobre o mundo que a cercava. Uma história vivida, escrita e contada por uma mulher, pela professora e escritora Cleide Regina Scarmelotto, graduada em Pedagogia pela Universidade Metodista de São Paulo e pós-graduada em Literaturas de língua Portuguesa pela Unifesp, sendo hoje professora de educação infantil da Prefeitura Municipal de São Paulo.

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O Programa Ecos do Meio dessa semana fala sobre a COP- ou Conferência das Partes -27, que aconteceu entre os dias 6 e 19 de novembro no Egito, sendo o evento mais importante e o maior já realizado sobre o tema das mudanças climáticas.

Para falar sobre o que ocorreu na nesta COP convidamos a especialista em política climática Stela Herschmann, que já esteve em nosso programa e agora retorna diretamente do Egito para nos contar o que o mundo resolveu fazer e adotar em relação ao clima. Será que vai esquentar?

Stela, que está na linha de frente do Observatório do Clima, além de ser representante da Climate Action Network, uma rede com milhares de organizações que defendem o meio ambiente e lutam contra as mudanças climáticas ao redor do mundo, fala sobre a conquista da criação de um fundo de compensação financeira aos países mais pobres, que menos contribuem para o aumento das mudanças climáticas, mas são os mais atingidos por elas, porém chama nossa atenção para "a falta de empenho dos países em endereçar as causas das mudanças climáticas", ou seja, "isso é como se tivéssemos cuidando de um sintoma e dando um remédio, mas não tratando da causa da doença", alerta Stela Herschmann.

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Para João Calazans Filho, Diretor de Sustentabilidade dos Jogos, “cuidar dos biomas é uma obrigação da humanidade para autopreservação, e interagir com o meio ambiente através da prática desportiva prova que não existe qualidade de vida sem qualidade de meio ambiente” e, para isso, os jogos contemplam as quatro modalidades ligadas aos elementos da natureza, ou seja, água, terra, fogo e ar.

Sendo assim, para falarmos mais sobre essa interação entre esporte e o meio ambiente recebemos o professor de Educação Física e Especializado em Fisiologia do Exercício, João Calazans Filho.

Calazans é professor Assistente da Cadeira de Ciências do Treinamento Desportivo da Universidade Católica do Salvador, Membro do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte e é escritor, com 32 livros publicados em 6 línguas e distribuídos em 160 países.

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O Programa Ecos do Meio dessa semana fala sobre as jovens lideranças políticas e os seus ecos, através da advogada e a segunda liderança mais jovem eleita Deputada Estadual por São Paulo, Thainara Farias.

Quando falamos sobre jovens ativistas, logo nos lembramos de Greta Thunberg, uma jovem estudante sueca conhecida por começar um movimento de protesto, na frente do Parlamento sueco, exigindo dos políticos locais medidas em defesa do meio ambiente.

Pelo mundo afora temos muitos outros jovens com outras pautas, não menos importantes, ao contrário, com desejos, intenções e ações grandiosas a nos inspirar a voltar a acreditar numa política mais transparente, diversa e, portanto, para todos.

Sendo assim, vamos conversar com uma dessas jovens lideranças políticas para conhecermos suas intenções, seus olhares e seus ecos em direção ao futuro...  Alô Futuro!!!  Vamos ouvir os ecos da segunda liderança estadual mais jovem, eleita deputada estadual por São Paulo, Thainara Faria.

Thainara é uma jovem advogada de 27 anos e milita há 10 anos nos movimentos políticos em defesa das mulheres, negros, LGBT, juventude, proteção da criança e adolescente e, portanto, da pauta ambiental envolvendo os ODS. Foi a vereadora, por dois mandatos, mais votada em sua cidade natal - Araraquara-SP - e esse ano (2022), sendo eleita, com 91.388 votos em 499 municípios do Estado, a ocupar uma das cadeiras de nossa Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – ALESP para representar a população do estado em seu diálogo com o governador eleito Tarcísio de Freitas.

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O Programa Ecos do Meio desta semana fala sobre os 35 anos do Programa Curumim, um marco nas ações de educação não formal, para crianças de 7 a 12 anos, do SESC São Paulo.

E para comemorar esses 35 anos de muita brincadeira, porém com educação e cultura o Programa Curumim irá realizar, de 9 a 11 de novembro, no Sesc Pompeia, uma jornada de muitos diálogos com educadores e pesquisadores brasileiros e internacionais: A Jornada Curumim: Educar para a Convivência e a cidadania.

Para falar mais sobre o assunto o Ecos do Meio recebe a pedagoga e especialista em gestão da cultura Maria Augusta Araújo, Assessora Técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais, no núcleo Infâncias e Juventudes, do Sesc São Paulo, que fala sobre as ações do Curumim e o seu relacionamento com o sistema de ensino educacional, além de como o desenvolvimento integral, a educação cidadã e a importância do diálogo com os territórios impactam no desenvolvimento da criança e do cidadão enquanto um agente político.

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O Programa Ecos do Meio desta semana conversa com o executivo Gilberto Costa, Diretor do Pacto da Equidade Racial e da J.P. Morgan,  uma das principais instituições financeiras do mundo, para a América Latina,  sobre o Pacto Global da ONU no Brasil, que promoveu em meados de setembro na Sede da ONU em Nova York, durante a semana da Assembleia Geral das Nações, o encontro ‘ODSs no Brasil’, que teve como objetivo debater e apresentar iniciativas de empresas ligadas à Agenda 2030 e, portanto, o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no País.

Gilberto fala também sobre a 1ª Conferência Empresarial de ESG Racial que acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro no Teatro Fecap em São Paulo e promovido pelo Pacto de Promoção da Equidade Racial, com o objetivo de ‘discutir, difundir e entender a realidade econômica e política na qual nos encontramos e qual o seu peso sobre este tema: ‘ESG Racial’, acrescenta.

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O Programa Ecos do Meio desta semana conversa com a engenheira agrônoma e mestre em economia aplicada Laura Barcellos Antoniazzi, Secretária Executiva da Araticum, uma rede colaborativa de Articulação pela Restauração do Cerrado, que tem como finalidade promover a restauração ecológica em larga escala desse bioma.

Sendo assim, para comemorar o Dia do Cerrado, 11 de setembro, a entidade reuniu especialistas em restauração ecológica para compartilhar experiências de recuperação e conservação desse importante bioma localizado no planalto central e conhecido como a savana brasileira. O Cerrado cobre 11 estados mais o Distrito Federal perfazendo cerca de 25% do território nacional ou 2 milhões de km2 ricos em fauna, flora e um grande potencial hídrico de superfície e subterrâneo.

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Programa Ecos do Meio dessa semana irá contar, um pouco, da história dos ‘Cem anos de Rádio no Brasil’, uma produção literária multiplataforma, que conta com depoimentos de mais de 170 vozes do rádio nacional.

Para falar sobre essa produção recebemos os seus organizadores, Nilo Frateschi, publicitário e radialista, Heródoto Barbeiro, jornalista, historiador e, sempre, professor e Fernando Vítolo, comunicador e empreendedor.

Para eles, portanto, o rádio passou por grandes transformações em suas difusões, tanto de caráter tecnológico quanto de linguagem, ou seja, o rádio chega à internet, ganha imagem, novos públicos e audiência... O rádio se reinventa, porém mantém seu caráter político e educativo.

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O Programa Ecos do Meio dessa semana fala sobre Um Projeto chamado Amazônia com a comunicadora Simone Nunes, Diretora de Cultura, DHO, Responsabilidade Socioambiental e Diversidade, Equidade e Inclusão da Teleperformance Brasil e com o engenheiro ambiental Jean Leão, Coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka. Instituições que, conjuntamente, estão intensificando ações de preservação e desenvolvimento sustentável na região Amazônica.

Batizado de ‘Projeto Amazônia’ a ação tem como objetivo contribuir ativamente para o reflorestamento, enriquecimento da biodiversidade, proteção e recuperação de nascentes, educação ambiental e geração de renda no médio e longo prazo para os moradores da floresta, por meio do sistema de agroecologia.

A Teleperformance é uma multinacional, especializada em relacionamento multicanal com o cliente, fundada na França em 1978 por Daniel Julien. O Instituto Soka Amazônia possui sede em Manaus, onde está desde 1990 como Reserva Particular de Patrimônio Natural, com 52 hectares localizada às margens do Encontro das Águas do Rio Negro e do Rio Solimões.

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O Programa Ecos do Meio desta semana fala sobre o Dia da Amazônia (05 de setembro), na semana onde comemoramos os 200 anos de Independência do Brasil. Portanto, boas ‘Ventanias’ acontecem nesta semana!

A indígena Djuena Tikuna, as Suraras do Tapajós, primeiro grupo de carimbó de mulheres indígenas, e Anelis Assumpção, filha de Itamar Assumpção, unem-se para celebrar o Dia da Amazônia, na semana onde também comemoramos a Independência do Brasil, com o espetáculo inédito “Ventanias”, que faz parte de uma extensa programação gratuita que ocorre em vários pontos do País.

Djuena Tikuna é uma cantora indígena brasileira do Estado do Amazonas e a primeira jornalista indígena Tikuna formada no Estado. Em 2016, cantou o hino brasileiro na língua Tikuna na abertura das Olimpíadas e, em 2017, fez história ao tornar-se a primeira indígena a protagonizar um espetáculo musical no Teatro Amazonas (Manaus), nos 121 anos de existência do local, onde lançou o álbum Tchautchiüãne.

Em 2018 foi a primeira artista a ser nomeada para o Indigenous Music Awards, na categoria de Melhor Artista Indígena Internacional e realizou também a primeira Mostra de Música Indígena do seu Estado.

Para Djuena e Anelis a união dessas vozes femininas em defesa da terra é de sua importância para a proteção das florestas e dos povos que moram nos estados da Amazônia Legal, pois ‘enlaçamos nossas histórias, criando um imaginário de novas narrativas nessa imensidão de terra e culturas que é o nosso Brasil. Somos árvores nativas, somos sementes’, enfatizam, com ecos e ‘ventanias’, essas representantes de nossos povos originários.

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No momento em que o mundo passa por tantas turbulências, que vão desde a um cenário catastrófico de uma guerra e todas as suas implicações, até as soluções trabalhadas pelas empresas em suas agendas de Sustentabilidade, ESG e ODS para a ‘eliminação’ de muitos de nossos problemas socioambientais, como analisar o fator desperdício hoje, mediante a uma sociedade que se julga mais engajada e responsável perante a todas as agendas citadas?

Para responder a essa e outras perguntas, o Programa Ecos do Meio recebe o produtor audiovisual, professor e ativista Sérgio Lopes, que acaba de lançar o livro: “O que é a cultura do desperdício – Se não interromper é a gente que acaba”.

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Segundo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS5 e 10) temos que eliminar as desigualdades e empoderar as mulheres em suas sociedades, mas como alcançar esses objetivos quando ainda vemos tantos preconceitos sofridos por elas no exercício de funções consideradas masculinas?

Para falar sobre, mais essa luta feminina, o Programa Ecos do Meio desta semana convida a produtora cultural e organizadora do 1º. Festival de Mulheres do Forró, Andressa Ferri, que é formada em direito e gestão ambiental e pós-graduada em gestão ambiental e sustentabilidade.

Andressa fala também sobre o Coletivo Forró das Minas, um grupo que garante a atuação das mulheres no forró, buscando um protagonismo feminino cada vez maior, ocupando espaços e fazendo com que as tradições musicais não sejam esquecidas.

Com esse intuito, portanto, nasceu a necessidade de apresentar essa manifestação cultural e suas protagonistas, e, desse modo, desmistificar o forró e abrir suas portas, o que ocorreu, no final de julho, no Espaço Cultural Tendal da Lapa, no I Festival de Mulheres do Forró Pé de Serra, que reuniu nos palcos mais de 30 mulheres do forró, além de fomentar mais de 100, entre artistas, equipe de staff, audiovisual e artesãs, “fazendo com que a economia possa circular entre elas”, complementa Ferri.

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O Programa Ecos do Meio desta Semana convida os internautas a viajarem conosco sobre as linhas pautadas pelas palavras escritas ou desenhadas em livros que ajudam a desvendar o desconhecido e assim produzir ecos desenvolvimento e bons diálogos. E é nesse encontro pela busca do saber que um público de 660 mil pessoas estiveram na 26ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, considerada o maior evento literário dos últimos anos em público, venda, interesse e diversidade no assunto.

Para falar sobre essa festa literária recebemos o Presidente da Câmara Brasileira do Livro, entidade responsável por essa bienal, Vitor Tavares, administrador de empresas, foi Diretor e Presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), além de membro da Comissão em defesa do Livro, Leitura e Literatura e é Diretor geral da Distribuidora Loyola.

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O Programa Ecos do Meio dessa Semana fala sobre a importante relação de preservação da vida, através da preservação do Sistema Único de Saúde-SUS e da preservação do nosso Meio Ambiente. Afinal, ao longo da pandemia de coronavírus, o SUS vacinou cerca de 180 milhões de pessoas salvando a vida de milhares de brasileiros, o que configurou a notória importância desse sistema para a sociedade. Ainda assim, o orçamento desse ano, 2022, sofreu uma redução de 20% do Ministério da Saúde, passando dos R$ 200 bilhões de 2021 para os atuais R$ 160 bilhões.

Para falar, portanto, sobre esse importante assunto que impacta a todos nós brasileiros e até mesmo as agendas de sustentabilidade das empresas, o programa recebe o médico cirurgião e ambientalista Gilberto Natalini, que começou sua vida pública jovem, engajando-se no movimento estudantil contra a ditadura militar e, quando, recém-formado, iniciou, ao lado de um grupo de colegas, o atendimento médico voluntário, que mantém até hoje, no Cangaíba e, como vereador de São Paulo (cinco mandatos consecutivos de 2001 a 2020), esteve à frente, por vinte anos, da Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas.

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O Programa Ecos do Meio desta semana fala sobre o significado da sigla ESG ou ASG e como aplicar os seus conceitos nas empresas, a fim de que essas possam obter uma relação saudável e sustentável com os recursos naturais e a sociedade, sem, entretanto, deixar de pensar no lucro, e como a sustentabilidade, em seu Triple Bottom Line (TBL) ou tripé da sustentabilidade, abriu o caminho para a ASG. Sendo que, para o Pacto Global, a ASG é a própria sustentabilidade empresarial.

Explorando, ainda que em pouco tempo, o tema ASG, Claudia acrescenta sobre a importância da diversidade e inclusão nas empresas, lembrando que as pessoas são a base de todo o negócio e que pesquisas apontam sobre o aumento da produtividade, respeito e empatia nas empresas que aderem a esse diálogo. Sendo assim, ‘ninguém escapa dessa pauta e não apenas para ser politicamente correto, mas porque agrega no negócio, quanto mais diversos maior a chance de sermos mais competitivos’.

Quanto aos seus ecos Claudia Leite enfatiza que quer ser lembrada ‘por ter sido autentica ao realizar as coisas com verdade, porque acredita’.

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O Programa Ecos do Meio dessa semana fecha o mês do meio ambiente ouvindo os ecos musicais da natureza a nos solicitar apenas um olhar para transformar a dor em calor de amor...

Poético e verdadeiro, assim cada profissional se expressou para gritar pela preservação da vida...

Aqui, hoje, entramos no mundo musical para mostrar como podemos ouvir a natureza, através do projeto EcoMúsica, uma iniciativa que une, desde 2013, a música aos sons da natureza, para ser mais um a ecoar e sensibilizar sobre a preservação do nosso meio ambiente. Portanto, ‘Quero-quero’ passa a ser mais que uma canção, um chamado, na suave voz de Vânia Bastos, que promove um diálogo entre o piano de Fábio Caramuru, com sua voz doce e os ecos da natureza.

O premiado pianista Fábio Caramuru esteve em nosso programa em 2016 para falar sobre o lançamento do CD EcoMúsica – Conversas de um piano com a fauna brasileira e do videoclipe Cigarra, retornou em 2020 para acalmar o nosso momento e hoje é para mostrar essa bela parceria com Vânia Bastos em seu projeto EcoMúsica.

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No mês comemorativo ao dia do meio ambiente (5 de junho), o programa Ecos do Meio desembarca em Brasil 2045 uma potência ambiental implantada através de políticas públicas que tornaram o país um sumidouro de carbono, ou seja, mais do que carbono zero, o Brasil é hoje, "carbono negativo". Essa narrativa não é ficção e muito menos utopia é uma proposta que será entregue pelo Observatório do Clima, uma rede de 73 organizações da sociedade civil- aos principais candidatos ao Planalto para recompor, segundo o Observatório, a governança ambiental destruída nos últimos anos.

Para falar sobre o assunto o Programa Ecos do Meio recebe a especialista em políticas públicas do Observatório do Clima Suely Araújo, uma urbanista, advogada, doutora em ciência política, que foi por 29 anos consultora legislativa da Câmara dos Deputados e ex-presidente do Ibama (2016 a 2018).​

Sobre os seus ecos Suely frisa sobre a importância de cada um de nós termos o dever de ajudar a enfrentar a crise climática e ambiental, sendo que a sua preocupação pessoal está relacionada ao desperdício.

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No mês comemorativo ao Dia do Meio Ambiente (5 de junho), o programa ecos do meio conversa com a universidade local sobre Pesquisas acadêmicas e os impactos provocados em sua comunidade, com o Prof. Dr. Marcos da Silva e Silva coordenador de pesquisas e a estudante de jornalismo Júilia Dal Bello, integrantes da Escola Superior de Propaganda e Marketing-ESPM.

Em um momento ímpar de nossa história global todas as pesquisas levantadas nesse período - 2020 e 2021- são fundamentais para que possamos traçar um perfil social, que surge ou é intensificado por essas mudanças. Uma dessas pesquisas foi orientada pelo Grupo de Pesquisa Social do Centro de Desenvolvimento Socioambiental da ESPM no ano letivo de 2021: ‘Negócios de Impacto Social Coordenados por Empreendedores Negros - que teve como objetivo central descobrir os determinantes econômicos e sociais desse grupo de estudo; os objetivos que esse empreendedorismo visa atender e quais se identificam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável-ODS e, portanto, com uma agenda 2030.

O tema diversidade e inclusão são práticas de instituições comprometidas com suas agendas de sustentabilidade e ESG e, portanto, com a capacidade de enfrentamento de problemas complexos que exigem sensibilidade, rapidez e exatidão na execução dessas práticas. Afinal, todas as palavras da sigla ESG – ambiental, social e governança- nesse contexto, são trabalhadas, praticadas e executadas com o intuito de desenvolvimento e crescimento local e global.

Entretanto, o que se percebe é que alguns assuntos ainda são tratados apenas para cumprir protocolos, sendo as suas ações, na prática, revestidas de incertezas e até mesmo preconceitos, caso esse, quando falamos em ‘cotas sociais’ ou, podemos dizer, reparações socias, onde grande parte da sociedade e das organizações necessitam de maior aporte legal para o entrosamento e execução a rigor das leis que demandam tal compreensão.

Frente a isso, o Instituto Olga Kos, representado nessa entrevista por Natália Mônaco, coordenadora do Departamento de Pesquisas em Desenvolvimento Humano & Diversidade do instituto, apresenta uma ferramenta -Escala Cidadã Olga Kos- que mapeia grupos com maior incidência de exclusão social e cruza com as necessidades, perante ao cumprimento de uma agenda de sustentabilidade e ESG, das organizações, a fim de fornecerem suporte para que essas encontrem soluções legais e sustentáveis perante as suas diversidades e, devido a isso, não sejam punidas pelo descumprimento de ações oriundas do desconhecimento e falta de suporte de pesquisa que os orientem a traçar o caminho correto.

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O Programa Ecos do Meio conversa com o coordenador de projetos de Instituto Democracia e Sustentabilidade-IDS Guilherme Barbosa Checco sobre o lançamento e suas propostas da publicação “Pacto Federativo: Municípios para a Agenda 2030 - Diretrizes para o aprimoramento do federalismo brasileiro”.

O Pacto Federativo foi estabelecido pela Constituição de 1988 e, de modo geral, é um conjunto de regras constitucionais que determina as obrigações financeiras, as leis, a arrecadação de recursos e os campos de atuação da União, dos estados e dos municípios. Define ainda, como os tributos arrecadados pela União serão distribuídos entre os três níveis de governo e como as receitas arrecadadas serão direcionadas para certas despesas. Entretanto, a decisão sobre a política continua centralizada na União e as execuções é que são descentralizadas.

Frente a essa realidade, quando questionado sobre seus ecos Guilherme Barbosa responde com confiança: “é pensar que o Brasil pode abrir um novo capítulo de sua história a partir de 2023 colocando democracia e sustentabilidade como valores fundamentais”.

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O Programa Ecos do Meio desta semana conversa com o empreendedor serial David Noronha, CEO da Energy Source, uma jovem empresa localizada no interior de São Paulo, que produz soluções para o futuro em quatro rodas: o reuso e reciclagem de baterias de íons de lítio, um empreendimento sustentável e necessário para o meio ambiente. Afinal, "sem reciclagem não há futuro”.

Os Rs do reaproveitamento, reciclagem, reuso, renovação, devem ser incorporados em nosso dia a dia, a fim de causarem respostas positivas sobre ações e pesquisas desenvolvidas em nossas comunidades locais. Portanto, uma dessas ações locais, empreendedora e inovadora, é o trabalho desenvolvido pela Energy Source com o reuso e reciclagem de baterias de íons de lítio.

A nossa responsabilidade e atenção, portanto, sobre toda essa cadeia envolvendo a logística reversa, para a sedimentação de uma economia circular, são fundamentais na preservação da saúde do homem e de seu meio ambiente e cada um de nós pode fazer a diferença nesse processo. Sendo assim, na editoria “Minuto Sustentável” o Programa Ecos do Meio ressalta empresas que colaboram com o recolhimento e destinação, para o descarte correto, de pilhas e baterias.

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Os Ecos dessa semana irão reverberar sobre as comemorações do Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, com o médico Ricardo Pacheco, Presidente da Associação Brasileira das Empresas em Saúde e Segurança no Trabalho- ABRESST

Dados apresentados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho apontam o registro de 576 mil concessões de afastamentos de profissionais do trabalho por transtornos mentais e comportamentais em 2020, 26% a mais do que o registrado em 2019, a maior alta já registrada até hoje. Os números do ano passado ainda não foram compilados, mas a tendência é de aumento dos casos e dos afastamentos.

Portanto, o Programa Ecos do Meio conversa com o presidente da Abresst para saber o quanto ‘A qualidade da saúde do trabalhador, durante a pandemia, é motivo de alerta’.

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O Programa Ecos do Meio desta semana conversa com o empresário Celso Athayde, Ceo da Favela Holding, conjunto de empresas que buscam desenvolvimento de territórios periféricos e de seus moradores e fundador da Central Única das Favelas (CUFA), a maior organização não governamental focada nas favelas do Brasil e presente em mais de 20 países,  sobre a Expo Favela, uma feira de negócios e oportunidades que, segundo seus organizadores, pretende colocar a favela e o asfalto juntas para dialogar e mostrar o lado  empreendedor e criativo existente nessas comunidades.

Portanto, vamos tocar em um assunto que escancara a realidade social do País, mostra a eficiência de ongs na solução desse problema, a falta de políticas públicas e começa a mostrar o rosto de empresas, entidades e pessoas que estão incorporando a sustentabilidade no seu dia a dia.

De acordo com dados do IBGE o número de favelas no Brasil dobrou nos últimos dez anos, ou seja, de 2010 a 2019, a quantidade de aglomerados subnormais, como favelas e palafitas, foi de 6.329 em 323 municípios para 13.151 em 743 cidades. Frente a essa realidade, não podemos sentar e esperar, afinal “a favela produz e consome RS 120 bilhões por ano", argumenta Celso Athayde.

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O Programa Ecos do Meio desta semana conversa com o geógrafo Mario Cesar Mantovani que deixou a SOS Mata Atlântica depois de trinta anos e, na  sequência, assume a Diretoria Institucional da Associação Nacional de  Municípios e Meio Ambiente - ANAMMA e, no dia 24 de março, assumiu a  presidência da Fundação Florestal substituindo Gerd Sparovek, que  presidiu a entidade por cinco anos.

A Fundação Florestal é responsável pela conservação ambiental, o  desenvolvimento sustentável e a gestão de 66 Unidades de Conservação de  Proteção Integral e 53 de Uso Sustentável.   Além de fomentar a criação de Reservas Particulares do Patrimônio  Natural (RPPNs) e a comercialização de produtos extraídos das florestas  de patrimônio do Estado.    Para sabermos, portanto, como será a gestão de toda essa  responsabilidade conversamos com o ambientalista e sempre, preservador  da Mata Atlântica, Mario Mantovani.

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Comemoramos, em 16 de março, o Dia da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, portanto, o Programa Ecos do Meio irá discutir e refletir sobre essas mudanças, com Stela Herschmann, especialista em política climática da linha de frente do Observatório do Clima -entidade que acaba de completar (23/03) 20 anos de atuação.

Afinal, a nossa história evolutiva está intrinsecamente ligada às alterações provocadas no clima, as quais são observadas desde a formação do planeta Terra e as causas desses eventos são geológicas e necessárias à evolução das espécies. Porém, as emissões de gases de efeito estufa, que provocam mudanças climáticas, são causadas, principalmente, pela intervenção do homem em diversas formas de atuações sociais, como queima de combustíveis fósseis, queimadas, desmatamento e outras atividades que tem profundas implicações ambientais, econômicas, políticas e sociais, além de colocar em risco a vida no planeta....

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Essa semana o Programa Ecos do Meio irá refletir sobre os impactos da guerra Rússia x Ucrânia sobre a sustentabilidade mundial e, para isso, conversa com o professor, advogado, jornalista e ambientalista Heródoto Barbeiro.  

Para completar um mês (24) desse conflito a estimativa de perdas humanas já ultrapassam a casa dos milhares e, segundo avaliação da ONU, cerca de três milhões de ucranianos já deixaram o país.

Porém, uma guerra causa outras inúmeras consequências humanitárias e dentre elas, as agendas de sustentabilidade e ESG ligadas às questões energéticas, alimentícias, questões climáticas e os efeitos das sanções econômicas em todos os setores sociais do mundial. 

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