Skip to main content
Educação Física Felipe Brito

Educação Física Felipe Brito

By Educação Felipe Brito

Este Podcast é destinado a alunos e curiosos sobre o assunto Educação.
Available on
Google Podcasts Logo
RadioPublic Logo
Spotify Logo
Currently playing episode

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ESTADOS INTENCIONAIS: TEORIAS COGNITIVAS COMO ESTRATÉGIA DE ARMAZENAMENTO

Educação Física Felipe Brito Nov 07, 2023

00:00
14:34
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ESTADOS INTENCIONAIS: TEORIAS COGNITIVAS COMO ESTRATÉGIA DE ARMAZENAMENTO

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ESTADOS INTENCIONAIS: TEORIAS COGNITIVAS COMO ESTRATÉGIA DE ARMAZENAMENTO

Este trabalho teve como objetivo discutir sobre os principais conceitos sobre inteligência artificial, levando a uma construção histórica sobre as principais teorias cognitivas, tendo como produto final o desenvolvimento de estratégias para uma maior capacidade de armazenamento de dados envolvendo tanto professores como alunos nos seus trabalhos docentes e discentes respectivamente. Partiu-se do pressuposto que através da discussão, uma construção da linha do tempo e o desenvolvimento de estratégias para aumentar a capacidade de armazenamento de dados verificado no cotidiano das pessoas levando em consideração as suas características pessoais de aprendizagem onde se possa proporcionar um contexto em que o sujeito consiga desenvolver e construir habilidades cognitivas deixando com isto de encarar o ato da leitura como apenas um ato mecânico e com respostas sem intencionalidade.
Nov 07, 202314:34
Estudo de Caso: Metodologias Ativas na Prática Docente.

Estudo de Caso: Metodologias Ativas na Prática Docente.

Com a Resolução no 2 de 1o de julho de 2015, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos
de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de
segunda licenciatura) e para a formação continuada, as atividades práticas
de ensino se tornaram elementos obrigatórios nos cursos de licenciatura
no Ensino Superior.
Oct 11, 202341:18
Ensino Hibrido no curso de Pedagogia.

Ensino Hibrido no curso de Pedagogia.

Para aprimorar a discussão sobre metodologias ativas, ensino híbrido
e tecnologia da Educação a Distância, foram consideradas algumas vertentes:

a experiência das autoras no curso de Pedagogia com as diversas metodo-
logias aplicadas em uma Instituição de Ensino Superior (IES), as avaliações

e feedbacks da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da mesma instituição
e a pesquisa bibliográfica.
Aug 15, 202351:22
Regue do Sapo.

Regue do Sapo.

Todo material desenvolvido pelo professor Éliton Rufino Ceara.
Mar 23, 202302:27
Imitando os animais.

Imitando os animais.

ESTE TRABALHO FOI PRODUZIDO PELO PROF: ÉLITON RUFINO.
Nov 15, 202203:48
SAMBA "A E I O U"

SAMBA "A E I O U"

TODO MATERIAL DE ÁUDIO PRODUZIDO POR ÉLITON RUFINO SEARA.
Oct 09, 202207:04
Explicação de Estátua.

Explicação de Estátua.

Explicação rápida de Estátua para colocar entre as músicas 🎶
Jul 08, 202207:49
EDUCAÇÃO PSICOMOTORA PART 2.😉👍
Jun 28, 202136:40
VIDEO GAMES EM SALA 
DE AULA: PART 1 😉👍

VIDEO GAMES EM SALA DE AULA: PART 1 😉👍

Antes de pensarmos em estratégias para a utilização de videogames em
sala de aula, é necessário conhecermos os conceitos a respeito do que é um jogo
e quais são seus componentes. Há diversas definições do termo “jogo”, e cada
uma pode ser aplicada em diferentes contextos. Sendo assim, nesta aula
procuraremos listar algumas definições de jogos que possam ser aplicadas a um
contexto educacional para, em aulas futuras, analisarmos as possibilidades de
sua utilização em processos educacionais.
É importante frisar que, ao falarmos de “jogos”, abordaremos o conceito de
“jogo” como um todo. Não utilizaremos o termo “game”, que significa “jogo”, em
inglês, ou “videogame” (apesar do nome da disciplina), para referenciar jogos
produzidos para o meio eletrônico (como consoles, computadores e dispositivos
móveis, como smartphones e tablets), apesar destes termos serem amplamente
utilizado no Brasil. Optamos por utilizar o termo “jogos digitais” no lugar de “game”,
ou “jogo eletrônico”, para simplificar sua definição e utilização no decorrer do texto.
Também utilizaremos a expressão “jogo analógico” para nos referirmos a jogos de
tabuleiro, cartas, e demais jogos que não são produzidos para o meio digital.
Jun 17, 202142:27
Psicomotricidade (Origens, concepções e vertentes).

Psicomotricidade (Origens, concepções e vertentes).

Origens, concepções, vertentes, Jean Le Camus, Pierre Vayer, Jean Le Bouch, assim como as construções de Lá Pierre e Aucouturrie.
May 28, 202114:34
Teorias da Aprendizagem (Outras Abordagens).

Teorias da Aprendizagem (Outras Abordagens).

É preciso pensar no ambiente escolar e em todo processo educativo como um local de práticas que proporcionem uma formação integral.
Vamos discutir as contribuições de Henri Wallon para o ambiente escolar, levando em consideração a ação do professor, do aluno e da atuação pedagógica.
David Ausubel e a aprendizagem significativa, em que definiremos a forma como esse processo ocorre e quais são as estruturas de conhecimento necessárias para que exista essa significação. Carl Rogers, importante autor que propõe a aprendizagem centrada no indivíduo, em que barreiras devem ser transpostas para que relações interpessoais
A teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, teoria esta que conhecemos por discutir diferentes tipos de inteligências.
Vamos discutir a importância da reflexão sobre teorias da aprendizagem e como estas podem compor práticas pedagógicas mais eficientes.
Apr 24, 202145:56
Teorias da Aprendizagem: Piaget e Vygotsky👍😉

Teorias da Aprendizagem: Piaget e Vygotsky👍😉

Vamos construir um paralelo entre Lev Vygotsky e Jean Piaget,
Wallon divide o desenvolvimento em cinco estágios.
Vamos abordar dois conceitos que nos farão compreender o pensamento infantil: o conceito de sincretismo e o de emoção nas diferentes fases da vida.
Mar 10, 202101:01:56
Políticas afirmativas e relações étnico-raciais

Políticas afirmativas e relações étnico-raciais

Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica em que
foram realizadas leituras de livros e artigos referentes a políticas
afirmativas e relações étnico-raciais. Após a realização do estudo
percebemos a necessidade de profissionais da educação
para levar à escola e aos alunos o conhecimento relacionado
ao multiculturalismo, bem como ressaltar a importância do
currículo ao contemplar temáticas referentes ao estudo de
classe, gênero e raça, desconstruindo visões e preconceitos,
respeitando as diferenças que possam coexistir e proliferar.
Acreditamos que ações como essas podem contribuir para
fazer valer efetivamente a lei 10.639/03 garantindo a efetivação
de políticas educativas e ações afirmativas.
Feb 26, 202126:55
CIDADANIA EM CONTEXTO ESCOLAR: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS

CIDADANIA EM CONTEXTO ESCOLAR: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS

As demandas do mundo moderno exigem cada vez mais conhecimentos e
autonomia dos indivíduos, como forma de capacitação ou inserção nas diferentes
atividades sociais. Nesse sentido, é almejado que todo o cidadão, independente da
faixa etária, seja capaz ou esteja disposto a cumprir seus deveres, sem esperar que
outras pessoas indiquem ou ordenem, apresente criticidade e flexibilidade diante dos
desafios. Partindo desse pressuposto, o presente artigo visa fomentar uma reflexão
acerca da temática cidadania na educação escolar, enfatizando a relevância didática
sobre o tema. A análise perpassa pelo aparato legislativo vigente, discussão dos
objetivos que permeiam o Projeto Político Pedagógico das escolas e pelo constructo
interdisciplinaridade. Sabe-se que uma das incumbências da escola contemporânea
é promover ações que corroboram para a formação de cidadãos com consciência
crítica capazes de transformar a realidade em que vivem. No entanto, são inúmeros
os desafios enfrentados para praticar tal teoria. Não obstante, há iniciativas
significativas ocorrendo nas escolas de todo o país, visando assegurar uma prática
pautada em princípios de Cidadania.
Feb 25, 202147:13
MULTICULTURALISMO, PLANEJAMENTO E INOVAÇÃO.

MULTICULTURALISMO, PLANEJAMENTO E INOVAÇÃO.

Ações governamentais voltadas ao multiculturalismo, planejamento e inovação.
Feb 22, 202101:04:50
EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA PART: 6👍😉

EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA PART: 6👍😉

Vivemos fotografia, para todos os lados que olhamos vemos fotografias
codificadas em diversos gêneros. De uma forma geral, a experiência da fotografia
geralmente está ligada à técnica e ao equipamento, e dificilmente a
experimentamos de forma abstrata. A fotografia é mais do que o enquadramento
e a composição, ela possui algo que vai além da obviedade, e, para analisarmos
com mais cuidado, devemos sempre desconfiar dessas imagens que nos chegam
aos olhos. Fotografias são manipuláveis, desde o tema a ser enquadrado até o
momento de uma pós-produção para o “melhoramento” ou “apagamento” de
ruídos na imagem.
Desde seu surgimento, a fotografia tem sido utilizada como um meio de
comunicação, de informação, de desenvolvimento artístico autoral. Está claro
então que ela tem diversos “gêneros” a serem discutidos e analisados, e devemos
aprender a olhá-la como forma social e cultural de significação para tentarmos
compreender melhor o processo de ver e pensar fotografia. Mesmo com todas as
mudanças técnicas que o equipamento fotográfico sofreu ao longo do tempo para
poder registrar uma imagem com cada vez mais qualidade e rapidez, é preciso
ficar atento aos conceitos e às potências da fotografia.
Milhões de fotos pessoais são produzidas diariamente, além de registros
de eventos entre amigos, passeios com animais de estimação, pratos de comida
gourmetizados e até as diversas selfies1 num ângulo plongée.
A fotografia sempre foi desenvolvida a partir das combinações tecnológicas
e de linguagem. Envolveu questões sobre ópticas, químicas, suporte para o
desenvolvimento da técnica e, posteriormente, o desenvolvimento da linguagem.
Com esse desenvolvimento da linguagem, acrescentamos aqui o uso de
elementos que ajudaram na manipulação da imagem, desde o processo de
retoques na revelação até o uso de softwares específicos de tratamento.
1 Alguns questionamentos a serem analisados: seria a fotografia selfie um retrato apenas de
promoção pessoal? É como se voltássemos no tempo em que as pinturas de retrato tinham o
principal objetivo de divulgação social e no século XXI se transforma em selfie. Segundo definição
do dicionário Michaelis, selfie é a fotografia que uma pessoa tira de si mesma, geralmente com
dispositivo móvel, e publica nas redes sociais. Estamos talvez num movimento cíclico de voltar ao
passado com novas ferramentas? É importante lembrar que a fotografia selfie, ou autorretrato, não
é uma invenção a partir da digitalização da imagem, pois o primeiro registro fotográfico com a
denominação de selfie data de 1839 registrado por Robert Cornelius, portanto a fotografia selfie
na contemporaneidade não é algo tão novo assim.
Feb 17, 202101:19:18
EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 5👍😉

EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 5👍😉

REFERÊNCIAS
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São
Paulo: Ed. Cengage Learning, 2016.
BARTHES, R. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Editora
Nova Fronteira, 1984.
_____. A mensagem fotográfica. In: _____. O óbvio e o obtuso: ensaios críticos
III. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
BAUDRILLARD, J. A fotografia ou a escrita da luz: literalidade da imagem. In:
_____. A troca impossível. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: obras escolhidas. v. 1. São
Paulo: Ed. Brasiliense, 1987.
BERGER, J. Para entender uma fotografia. Trad.: Paulo Geiger. 1. ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 2017.
_____. Sobre o olhar. Trad.: Lya Luft. São Paulo: Gustavo Gili, 2011.
BRASILIANA FOTOGRÁFICA. Rio de Janeiro, [S.d.]. Disponível em:
. Acesso em: 11 jul. 2019.
BUITONI, D. S. Fotografia e jornalismo: a informação pela imagem. São Paulo:
Saraiva, 2011.
CESAR, N.; PIOVAN, M. Making of: revelações sobre o dia a dia da fotografia.
São Paulo: Futura, 2003.
DELEUZE, G. O ato de criação. Tradução: José Marcos Macedo. Folha de São
Paulo, São Paulo, 27 jun. 1999. Transcrição de conferência realizada em 1987.
DIDI-HUBERMAN, G. Cuando las imágenes toman posición. Madrid: Antonio
Machado Libros, 2008.
_____. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34, 1998.
_____. Quando as imagens tocam o real. Tradução de Patrícia Carmello e Vera
Casa Nova. Pós: Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em
Artes da Escola de Belas Artes da UFMG, Belo Horizonte, v. 2, n. 4, nov. 2012.
Disponível em:
.
Acesso em: 11 jul. 2019.
Feb 15, 202159:57
EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 4👍😉

EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 4👍😉

Podemos afirmar que a fotografia é uma forma de comunicação
extremamente importante para a sociedade porque permite a difusão de
informações e um maior contato com diversas culturas existentes. E é também
por meio dessa produção visual que a fotografia tem o poder de influenciar a
opinião pública e provocar mudanças de comportamento da sociedade por meio
da apresentação de imagens com apelo emocional.
A fotografia, muitas vezes, é considerada como um documento de
veracidade de alguma informação, como as fotografias que acompanham as
notícias jornalísticas e acrescentam uma dimensão maior ao texto que a
acompanha. Ou também servem como auxílio visual para a educação como uma
maneira de comunicar e de compreender o mundo que nos cerca, bem como de
servir como elemento de persuasão, no caso da fotografia na publicidade.
Independentemente da área de conhecimento, a fotografia, assim como a
ilustração, serve como referência para que os leitores, funcionários de alguma
empresa, espectadores ou comunicadores consigam dominar melhor um
determinado assunto.
Uma boa parte das pessoas tem uma resposta emocional às imagens e o
que as pessoas veem é mais propenso a influenciar sua opinião do que aquilo que
elas simplesmente leem ou ouvem.
Essa imagem acaba por nos dizer o que é importante para nós, pois desde
o enquadramento já limitamos nosso olhar sobre determinado assunto. Muitas
vezes, elas acabam sendo consideradas uma linha do tempo pessoal, como os
registros de momentos, como aniversários, formaturas e afins. Imagens que
servem para ser compartilhadas com os outros e, portanto, uma maneira de
apresentar e “comprovar” que aquilo ocorreu. Essas centenas de imagens podem
formar uma narrativa de nossas vidas. Mas os significados dessas fotografias são
diferentes para quem as vê, e esse é um ponto importante para sabermos ler uma
fotografia.
Feb 13, 202125:27
EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 3👍😉

EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 3👍😉

De acordo com o dicionário Michaelis (2019), linguagem é a “faculdade que
todo homem tem de comunicar seus pensamentos e sentimentos”, bem como um
“conjunto de sinais falados, escritos ou gesticulados [...]”. E o significado mais
apropriado para nosso estudo é o de que a linguagem é qualquer meio utilizado
pelo homem para se comunicar. Nesse sentido, devemos saber quais elementos
precisam ser observados na fotografia para que a utilizemos como linguagem para
nos comunicarmos.
Assim, devemos entender que a fotografia é uma linguagem visual, isto é,
um “conjunto de signos gráficos, de imagens, de gestos etc., que tem o sentido
da visão como instrumento de percepção” (MICHAELIS, 2019). Dessa forma, se
a fotografia é uma linguagem visual que possui uma estrutura com signos
importantes, e a visão é um dos instrumentos de comunicação entre a imagem e
o espectador, então é necessário desenvolver nosso olhar para lermos essas
fotografias. Para que isso ocorra, trabalharemos com a linguagem fotográfica e os
elementos que estão inseridos nessas imagens, como enquadramento,
composição e outras técnicas que ajudam na leitura visual.
Segundo o artista húngaro Laszlo Moholy-Nagy1 (1895-1946), “o
analfabeto do futuro será a pessoa ignorante do uso da câmera bem como da
caneta” (1947, p. 208). Claro que isso depende muito do repertório que o fotógrafo
possui ao produzir uma fotografia e do espectador que a lê. A fotografia pode até
“comunicar” um ponto de vista do fotógrafo, mas ela tem muitos outros elementos
que devem ser analisados, desde o momento histórico em que ela foi feita como
um reflexo da sociedade, até os elementos que a compõem.
Feb 06, 202154:25
EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 2👍😉

EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 2👍😉

A fotografia é uma forma de comunicação. O ato de fotografar está ligado
diretamente a enquadrar, ou seja, fazer um recorte do todo e focar apenas em
algo que você considere importante, para depois apresentar o resultado aos
demais. Pretendemos, com isso, fazer com que as pessoas compreendam aquilo
que queremos comunicar. Nem sempre é assim, pois muitas vezes a fotografia é
algo para ser apreciado em toda a sua forma enquanto olhar, enquanto técnica e
enquanto linguagem. Não podemos limitar a fotografia apenas com uma “função”
de comunicar. Ela vai além disso, e podemos pensar nos diversos artistas
fotógrafos que exploram a imagem e o equipamento e conseguem se aprofundar
na fotografia, fazendo com que cada um de nós tenha uma leitura diferenciada
conforme nossa bagagem cultural.
Devemos, então, aprender a ler imagens, além de também fotografar,
conhecer o equipamento e o que ele nos oferece. Precisamos também aprender
a se emocionar com a fotografia e compreender sua linguagem, além de observar
a potência que essas fotografias apresentam, e qual o histórico que elas
carregam, para compreendermos melhor os motivos que levaram até aquele
recorte do real.
Para fazer boas fotografias, o conhecimento técnico é importante, mas não
é o principal. Se você se interessa por fotografia, verá que a parte técnica é
simples e fácil de aprender, e que com um pouco de prática a técnica fica
automática. É a capacidade de ver com imaginação, criatividade e pesquisa que
faz do fotógrafo um verdadeiro investigador da imagem.
Sebastião Salgado (1944-), considerado um dos maiores fotógrafos
brasileiro, disse certa vez:
"Existe uma corrente que diz que a fotografia é objetiva, representa uma
realidade, nem mais nem menos. Ela é imparcial e mostra a realidade
total [...] Não é verdade! Isto é a maior mentira do mundo. Você não
fotografa com a sua máquina. É a coisa mais subjetiva que existe. Você
fotografa com toda a sua cultura, com os condicionamentos ideológicos.
Você aumenta, diminui, deforma, deixa de mostrar. A fotografia é uma
maneira de viver, de continuar o trabalho social e ideológico" Esta declaração pode significar que sua experiência, seu conhecimento,
tudo aquilo que você vivenciou em sua vida, e que forma sua personalidade, irá
invariavelmente se refletir em suas fotos. É você quem irá filtrar a realidade e a
transformar em uma imagem, em uma fotografia. No meio de tudo isso, o conhecimento técnico é apenas mais uma das coisas que você irá aprender.
Compreender esta técnica e suas nuances e colocá-las em prática fará com que
você, após algum tempo, passe a desenvolver uma linguagem pessoal em
fotografia e a “ler” melhor uma imagem.
Feb 05, 202153:04
EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 1👍😉

EDUCAÇÃO E FOTOGRAFIA: PART 1👍😉

Para começarmos os estudos sobre fotografia, devemos entender
primeiramente de onde vem a palavra “fotografia”. De acordo com o Dicionário
Etimológico, que investiga a origem das palavras e expressões, o termo Fotografia
tem sua origem no grego phosgraphein, que significa “registrar a luz”, “marcar a
luz” ou ainda “desenhar na luz”. Essa palavra é formada da união de dois
elementos phos ou photo, que significa “luz”, e graphein, que quer dizer “marcar”,
“desenhar” ou “registrar”. Entender o significado da palavra está em entender em
como as imagens são registradas, ou seja, pela exposição de algo à luz e frente
a uma câmera com filmes fotossensíveis ou sensores digitais, é que temos uma
fotografia. Para esse registro podemos ter uma lente sensível que filtra e define
melhor a imagem. Entretanto, podemos construir uma câmera fotográfica fazendo
um furo em uma lata, como veremos mais adiante.
Atualmente a fotografia é tão importante para nós que é difícil pensar em
um mundo sem ela. Desde pequenas banalidades até eventos e rituais de
passagem, como casamentos, formaturas e aniversários, a fotografia está sempre
presente numa tentativa de registrar a realidade. Porém, a fotografia registra o
“isso foi” conforme nos apresenta Roland Barthes (1984). Somos bombardeados
por imagens todos os dias vindas de diversos lugares como a publicidade, o
jornalismo e principalmente os meios digitais como as diversas mídias sociais.
Devemos aprender a ler essa imagem que em determinados momentos polui
nosso olhar.
Algumas fotografias podem possuir determinada função, como no caso da
publicidade, já outras nos fazem refletir, como no caso da fotografia jornalística.
No meio disso tudo, surgem as fotografias autorais, artísticas e políticas que
tentam buscar na imagem uma forma de resistência e de provocar e mudar a
forma de pensar a imagem. Com esse intuito de analisar a imagem e tentar
entender melhor qual o papel que a fotografia tem em nossas vidas é que
necessitamos compreender melhor o seu surgimento para explorarmos as
potencialidades da imagem.
Feb 04, 202155:15
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 6.

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 6.

A escola é o lugar onde a educomunicação se promove, com a inserção de
obras comunicacionais no âmbito da educação. Entretanto, como já pontua
Orozco Goméz (2014), há sempre uma briga da escola com os meios de
comunicação. Isso porque a escola pretende ter o monopólio da educação, o que
já não é mais verdade desde o início do século XX, com a popularização dos
meios de comunicação.
Ora, as crianças e jovens atualmente – quer professores aceitem isso ou
não – aprendem muito mais por conta dos videogames, programas de televisão e
redes sociais, por exemplo, do que nas salas de aula, que, infelizmente, muitas
vezes são monótonas e com metodologias do século XVII, como os ditados ou o
“encher a lousa para copiar”. A escola, de acordo com Jacquinot-Delaunay (2011),
não mudou o suficiente para entender a forma como os jovens entendem e se
relacionam com o mundo que os cerca.
Isso se revela ainda pior quando pensamos que, em muitos casos, a escola
se nega a compreender. Professores, coordenadores, diretores e até mesmo
governos estaduais em vários momentos se negam a colocar a escola na vida
cotidiana de seus alunos. Assim, esta vai ficando cada vez mais defasada, e a
sociedade sempre a olha pelo retrovisor, ou seja, ela está sempre atrás, sempre
defasada.
Feb 03, 202138:57
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 5

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 5

Antes de começarmos a discutir a educomunicação no campo ético, é
interessante discutirmos a diferença entre ética e moral.
Ainda que no senso comum essas duas palavras acabem se sobrepondo
e, no fim do dia, sendo a mesma coisa, não se procede da mesma forma na
academia, onde esses conceitos são diferentes e têm maneiras distintas de serem
interpretados e vivenciados pelas pessoas.
Ambos, ética e moral, porém, têm uma raiz comum, já que julgam as
pessoas e as coisas com base em binômios como bem e mal, certo e errado ou
justo e injusto. Braga Jr. e Monteiro (2016), porém, nos fazem um alerta. Eles
dizem que os valores com os quais julgamos os certos e os errados não são
universais. Eles pertencem a um grupo de pessoas, a uma sociedade. Mais do
que isso, como já coloca Martin-Barbero (2015), esses julgamentos passam muito
pelas comunicações. A televisão hoje é um dos grandes balizadores dos conceitos
de certo e errado nas sociedades, bem como o rádio, o cinema e, mais
recentemente, a internet, com suas redes sociais. O que antes pertencia ao âmbito
da Igreja e da Escola, agora é também dividido pelos meios comunicacionais.
Ver, na televisão, o sofrimento de crianças famintas em alguma
comunidade africana, ou o desamparo de uma mãe que viu seu filho morrer com
uma bala perdida em uma grande capital brasileira nos dá um senso moral, uma
indignação que, se passada à ação, pode ser chamada de consciência moral, que
nos leva a agir em nome de uma atitude correta. Mas, como diz Chauí (2010),
essa atitude “correta” é correta para a minha sociedade, para a moral que se
encontra incrustada na minha sociedade e que pode ser diferente ou até mesmo
contrária à de outras sociedades. Basta ver o tratamento dado às mulheres no
Brasil e no Irã, por exemplo.
Jan 29, 202138:30
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 4

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 4

Há um lado político, na questão da educomunicação, que é pouco
abordado na maioria dos livros e artigos sobre o tema. Discutir como a sociedade
atual funciona é primordial para entendermos como nossos alunos se situam e,
mais ainda, como a educomunicação pode ser eficaz como estratégia de ensino.
Jan 29, 202143:40
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 3.

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 3.

Pós-modernidade não é exatamente um conceito muito fácil de se
explicitar. Isso porque estamos em meio a ela. A pós-modernidade nos rodeia a
todos os momentos, em nossa casa, nosso trabalho e cotidiano. Tentaremos
então elucidar algumas das questões que permeiam esse termo.
Jan 27, 202141:27
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 2

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 2

A Educomunicação, como já foi falado, se vale de estruturas da indústria
cultural ou da cultura de massa para tentar passar informações aos alunos. Por
meio dessas obras, pode-se problematizar uma série de questões pertinentes às
disciplinas e também ao próprio entorno da realidade do aluno. Nesta aula
traremos um breve apanhado das principais formas educomunicacionais que
serão vistas com muito mais detalhamento nas disciplinas específicas no restante
do curso
Jan 27, 202142:42
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 1

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: PART 1

A Educomunicação está fundada claramente na realidade de que mídias
de massa entram nas casas dos alunos e nos portões das escolas diariamente,
sem pedir licença. Bem, isso é verdade, e talvez seja um pouco assustador para
muitos professores, entretanto é uma boa ideia descobrirmos como esses meios
se formaram.
Jan 26, 202147:41
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 6👍😉

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 6👍😉

O
Prezados ouvintes, neste módulo sobre o Transtorno do Espectro
Autista – TEA, abordaremos as evidências científicas. Isto é, o que
comprovadamente funciona para ajudar no tratamento de autistas? Sendo essa a
nossa questão norteadora, uma vez que o TEA é uma síndrome ainda muito
desconhecida e, em decorrência da complecidade das suas ramificações, não nos
cabe apresentar teorias que são de pouca experimentação e comprovação de
resultados.
Jan 22, 202101:07:14
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 5.👍😉

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 5.👍😉

Prezado ouvinte, nesta aula resgataremos o debate necessário para que
uma equipe multidisciplinar possa auxiliar o neurologista a realizar, com maior
precisão, um diagnóstico de criança com TEA, e apresentaremos alguns dos
elementos e recursos técnicos que mais obtiveram resultados positivos no
diagnóstico clínico desenvolvido para o trabalho com essas crianças.
Jan 22, 202101:00:30
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 4

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 4

Prezados ouvintes, nesta aula buscaremos compreender algumas das
prováveis causas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), que é um transtorno
de comportamento multifacetado, de base neurológica.
Para a construção dessa investigação acerca das possíveis causas do
TEA, faremos um resgate de suas características centrais, ou seja, a tríade de
identificação dessa síndrome que possui ramificações e camadas díspares,
variáveis de indivíduo para indivíduo. São elas, de acordo com o DSM-5
Jan 20, 202151:02
TRASNTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 3

TRASNTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 3

Neste Poscast sobre Transtorno do Espectro Autista –
TEA, buscaremos compreender com mais profundidade a tríade de sintomas
que constitui a espinha dorsal do comportamento autístico:

1- Disfunções sociais.

2- Disfunção da linguagem.
3- Disfunções comportamentais.
Jan 19, 202153:58
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, PART 2👍😉

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, PART 2👍😉

Neste Podcast, apresentam-se no âmbito dos Transtornos
Globais do Desenvolvimento (TGD), os “autismos” como um transtorno que não
apresenta um modelo pronto, de fácil identificação ou classificação, mas sim que
se caracteriza como um transtorno comportamental de causas neurológicas
múltiplas. Assim, tal transtorno poderá ser identificado e diagnosticado com maior
probabilidade de acertos clínicos e institucionais.
Jan 18, 202151:36
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 1😉👍

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: PART 1😉👍

Usaremos como referencial teórico e metodológico uma abordagem multidisciplinar do TEA,
não há possibilidade de compreensão desse transtorno sem envolver todos os aspectos que o compõem.
TEA, conforme a Organização Mundial da Saúde (1993, p. 246), conceitua-se como:
conjunto heterogêneo de síndromes clínicas, tríade de comprometimentos da interação social recíproca, comportamentos repetitivos e estereotipados.
Jan 16, 202101:03:17