Skip to main content
Entrevistas BANTUMEN

Entrevistas BANTUMEN

By BANTU MEDIA CRL

Conversas que inspiram, aqui na BANTUMEN.

As melhores entrevistas realizadas pela equipa da BANTUMEN disponíveis em audio
Available on
Amazon Music Logo
Apple Podcasts Logo
Google Podcasts Logo
Pocket Casts Logo
Spotify Logo
Currently playing episode

Fábio Krayze “ocupa” Teatro do Bairro Alto com o “Musseque”

Entrevistas BANTUMENJun 13, 2023

00:00
01:18:03
Esmael Gabriel | África do Jeito que Nunca Viu

Esmael Gabriel | África do Jeito que Nunca Viu

O influenciador digital Esmael Nzuzi dos Santos Gabriel, aos 30 anos, traça um caminho único de sucesso na divulgação da cultura africana através das redes sociais. Nascido em Angola e radicado no Brasil há uma década, Esmael é uma figura multifacetada: palestrante, criador de conteúdos digitais, ator e, acima de tudo, um apaixonado pelas suas raízes.

Originário do Bairro Rocha Pinto (Bairro Huambo) no município da Maianga, em Luanda, Esmael encontrou em terras brasileiras a oportunidade de expressar a sua paixão (e saudade) por África de uma forma inovadora. A morar na cidade de Criciúma, Santa Catarina, Esmael estabeleceu-se como um embaixador cultural, fundando o canal de YouTube "África do Jeito que Nunca Viu".



Apr 01, 202435:09
“TrapCulture”, um caldo cultural da Another LvL Squad

“TrapCulture”, um caldo cultural da Another LvL Squad

Já se passaram cinco meses desde que a LVL Squad lançou o seu primeiro LP, TrapCulture, com a participação de vários nomes da label e convidados. A BANTUMEN sentou-se com e Seaan Tiller e Still G, para perceber como têm corrido estes meses de promoção do álbum e o que estão a planear para um futuro próximo.

O título do álbum é óbvio em relação à sonoridade que o projeto apresenta e junta várias vozes jovens da nova geração do rap com sangue angolano que têm “dado o litro” pelo game. Segundo Seaan Tiller, o big boss da label, o LP começou a ser trabalhado numa altura em que o grupo ainda não estava preparado para apresentar um trabalho coeso e de qualidade. “Desde o início que tínhamos o projeto em mente, mas preferimos lançar primeiro os artistas, sendo que alguns já faziam música antes da label existir. As pessoas não tinham essa noção e então tínhamos essa intenção, inclusive, incluir projetos a solo também”, explicou.

Com um total de 13 faixas e mais de 20 nomes a assinar o projeto, Seaan indica que a gestão nem sempre foi fácil. “Não foi um processo muito fácil porque são várias vozes que estão em Portugal, Reino Unido e Angola. Por outro lado, foi um trabalho fácil porque todos estávamos focados”.

Já Still G, o artista mais experiente da label, contou que gravar as suas duas músicas, “Horus” e “Jungle Roots”, não foi estressante porque vive na mesma cidade que Seaan Tiller no Reino Unido. “Gravei no meu estúdio e no estúdio do Young Max. Foi expontâneo e fácil”, disse Still.



Mar 25, 202420:36
Histórias difíceis, legados difíceis

Histórias difíceis, legados difíceis

Raquel R. Machaqueiro é antropóloga, autora e uma das líderes do Slave Wrecks, uma rede internacional de investigadores e instituições do Museu da História Afro-Americana, que utiliza a arqueologia marítima, a pesquisa histórica e o estudo de navios negreiros para aprofundar e desmistificar as ramificações do comércio transatlântico de pessoas africanas escravizadas. O projeto deu aso também a uma formação - Histórias Difíceis e Legados Difíceis -, a acontecer em julho, na Fundação Calouste Gulbenkian, para professores, mediadores de museus e outros profissionais da área educativa na abordagem desse período obscuro da História portuguesa, em específico, e europeia, em geral.

Nesta entrevista conduzida por Lea Komba, Raquel Machaqueiro falou sobre a necessidade de se reestruturar o modo como a história da exploração do continente africano é ensinada no sistema educacional português e sobre como a sociedade portuguesa é ainda afetada por preconceitos enraizados na memória coletiva.

Mar 17, 202437:13
Throes + The Shine e a evolução do Kuduro em modo “Drena”

Throes + The Shine e a evolução do Kuduro em modo “Drena”

Estivemos à conversa com o trio Throes + The Shine, formado pelo angolano Mob Dedaldino e pelos portugueses Igor Domingues e Marco Castro, uma banda em atividade desde 2011.

Esta banda luso-angolana, sediada no Porto, Portugal, desde a sua formação tem oferecido uma mistura vibrante de música de dança com influências globais, como provam os diferentes discos que lançaram que contam com novas perspetivas sobre a fusão cultural de influências africanas, latinas e ocidentais. Com mais de uma década de experiência, os Throes + The Shine realizaram centenas de espetáculos e colaboraram com diversos artistas. A banda é conhecida pela sua energia contagiante que caracteriza as suas atuações ao vivo, que misturam kuduro com rock e outros estilos para criar um som único.


Mar 07, 202430:21
Leopoldina Fekayamale e a literatura produzida em África e para África
Feb 27, 202432:24
 Alê Garcia, o criativo com horizontes globais e que agregam a comunidade

Alê Garcia, o criativo com horizontes globais e que agregam a comunidade

Alê Garcia é o primeiro convidado desta nova ronda de conversas no âmbito da PowerList 100. Nascido nas raízes culturais profundas da Restinga, um bairro periférico de Porto Alegre (Brasil), Alê Garcia é um nome que ecoa não apenas nas ruas que o viram crescer, mas em todo o Brasil. Mais do que um homem de palavras, Garcia é um mosaico vivo de talentos que entrelaçam-se para narrar, celebrar e elevar a cultura negra. Aos 44 anos, o autor, criador de conteúdo e publicitário, mantém uma perspetiva jovial e dinâmica, sempre à procura de evoluir e expandir os seus horizontes.

Em conversa com Eddie Pipocas, Alê partilhou as suas experiências e visões no que toca à representatividade negra em diversas esferas sociais e culturais no contexto brasileiro. O criativo e fundador, juntamente com Gilvana Viana, da Casa Black – um hub de cultura negra e inovação – reflete sobre a necessidade de reconhecer e valorizar cada conquista, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Garcia enfatiza a ideia de que o sucesso deve ser medido pela excelência e pela capacidade de superar obstáculos, uma noção que ressoa nas suas palavras e na sua própria trajetória.


Participantes:  Eddie Pipocas [⁠@eddiepipocas] Alê Garcia [@alegarcia⁠⁠] SOBRE NÓS: BANTUMEN é uma plataforma de comunicação digital, com foco na cultura negra da lusofonia.

Feb 11, 202445:08
"Os Damásio Brothers eram obrigados a não falhar", diz Cila Damásio

"Os Damásio Brothers eram obrigados a não falhar", diz Cila Damásio

Os irmãos Cila e Graciano Damásio, conhecidos artisticamente como Damásio Brothers, lançaram o seu mais recente single "Mundo", uma música que prepara o terreno para os apaixonados celebrarem em grande o Dia de São Valentim.

Numa entrevista conduzida por Bruno Dinis, Cila e Graciano falaram sobre as metas que definiram alcançar com este single, como também sobre o peso que o apelido Damásio carrega e as oportunidades nos diferentes mercados lusófonos.


Participantes:  Bruno S. Dinis [⁠⁠@uniconuni] Cila Damasio [⁠@Cila Damasio⁠⁠⁠]

Graciano Damásio [⁠⁠@gracianodamasio⁠⁠⁠⁠]

Ouça pelo ⁠Apple Podcasts⁠ Ouça no ⁠Spotify⁠ Nosso podcast está disponível no Apple Podcasts, no Spotify, na Amazon Music, no Deezer, Google Podcasts.


Feb 08, 202429:45
Acácia Maior celebram álbum "Cimbron Celeste" no LuxFrágil

Acácia Maior celebram álbum "Cimbron Celeste" no LuxFrágil

No dia 8 de fevereiro, próximo sábado, os Acácia Maior vão subir ao palco do Lux Frágil, em Lisboa, para uma noite memorável de apresentação de Cimbron Celeste, o álbum de estreia da dupla. Participantes:  Eddie Pipocas [⁠@eddiepipocas] Henrique Silva e Luís Firmino [⁠⁠@acaciamaior.oficial] Ouça pelo ⁠Apple Podcasts⁠ Ouça no ⁠Spotify⁠ Nosso podcast está disponível no Apple Podcasts, no Spotify, na Amazon Music, no Deezer, Google Podcasts.

Feb 05, 202410:13
Josslyn está numa viagem artística entre a música e a representação
Feb 01, 202423:39
Nuno Baio, as dificuldades e a vontade de empreender em Angola

Nuno Baio, as dificuldades e a vontade de empreender em Angola

Imbuído de uma vontade de experimentar algo mais direto e genuíno no ambiente dos pequenos negócios, Nuno Baio, jovem angolano de 36 anos, deixou o cargo de gestor numa empresa financeira para criar a sua própria startup, a Kubeta. Em menos de dois anos de existência, a Kubeta destacou-se ao conquistar em outubro o primeiro lugar no maior concurso de startups em Angola, o "Unitel GO Challenge", vencendo outras nove startups na categoria de "Ideia Mais Inovadora". Este concurso rendeu-lhe um prémio de quatro milhões de kwanzas (cerca de 4.300 euros), um ano de mentoria na incubadora UNITEL GO, acesso à aceleradora UNITEL, cinco computadores portáteis, um ano de telecomunicações grátis e divulgação nos canais de media UNITEL e parceiros.




Participantes do dia: - Eddie Pipocas ( ⁠⁠@eddiepipocas⁠⁠) - Nuno Baio ( ⁠⁠@nuno_baio⁠⁠ )


APOIA O NOSSO TRABALHO PayPal: ⁠⁠http://bit.ly/DoaraBANTUMEN⁠⁠ Patreon: ⁠⁠http://bit.ly/PATREON_BANTUMEN​⁠⁠ Adere ao Streamyard : ⁠⁠https://streamyard.com/pal/5853146390...⁠⁠ SITE: ⁠⁠http://www.bantumen.com⁠⁠​ SEGUE-NOS:

Twitter: ⁠⁠http://twitter.com/BANTUMEN​⁠⁠ Facebook: ⁠⁠http://www.facebook.com/BANTUMEN​⁠⁠ Instagram: ⁠⁠http://instagram.com/BANTU_MEN​⁠⁠ TikTok: ⁠⁠https://www.tiktok.com/@bantumen⁠⁠ O NOSSO PODCAST: Apple Podcasts: ⁠⁠https://podcasts.apple.com/pt/podcast​..⁠⁠. Spotify : https://podcasters.spotify.com/pod/show/entrevistasbantumen SoundCloud: ⁠⁠https://soundcloud.com/bantumen​⁠⁠ Anchor: ⁠⁠https://anchor.fm/bantumen​⁠⁠ CONTATO: SMS/WhatsApp: +351 912 127 577 E-mail: geral@bantumen.com SOBRE NÓS: BANTUMEN é uma plataforma de comunicação digital, com foco na cultura negra da lusofonia.

Nov 21, 202338:49
“Udjus di Guineenses e Djintis Di Guiné-Bissau”, a primeira exposição internacional de Young Nuno

“Udjus di Guineenses e Djintis Di Guiné-Bissau”, a primeira exposição internacional de Young Nuno

Depois de cerca de um ano da estreia no Centro Cultural Português de Bissau, com a exposição Substantivo Feminino Arte, Young Nuno marca mais um passo importante na sua carreira com a primeira exposição internacional, Udjus di Guineenses e Djintis Di Guiné-Bissau. O acervo, tal como o título indica em crioulo, revela os olhares e as gentes da Guiné-Bissau e passou pela Biblioteca Pública Municipal de Setúbal (Portugal), durante os meses de agosto e setembro.

Nuno Ala Tamba, o seu nome de registo, descobriu o talento para as artes plásticas a partir dos cinco anos, inspirando-se nos gémeos ilustradores guineenses Manuel e Fernandes Júlio, referências da banda desenhada da década de 1980. Era através dos famosos "quadradinhos" que, entre a comédia e realidade, contavam histórias ao povo. Com recurso a lápis, quadros e tintas de variadas cores, Nuno encontrou a forma ideal para manifestar as suas ideias sobre assuntos culturais, sociais, políticos, entre outros.


Participantes do dia: - Eddie Pipocas ( ⁠@eddiepipocas⁠) - Young Nuno ( ⁠@young.nuno⁠ )


APOIA O NOSSO TRABALHO PayPal: ⁠http://bit.ly/DoaraBANTUMEN⁠ Patreon: ⁠http://bit.ly/PATREON_BANTUMEN​⁠ Adere ao Streamyard : ⁠https://streamyard.com/pal/5853146390...⁠ SITE: ⁠http://www.bantumen.com⁠​ SEGUE-NOS: Twitter: ⁠http://twitter.com/BANTUMEN​⁠ Facebook: ⁠http://www.facebook.com/BANTUMEN​⁠ Instagram: ⁠http://instagram.com/BANTU_MEN​⁠ TikTok: ⁠https://www.tiktok.com/@bantumen⁠ O NOSSO PODCAST: Apple Podcasts: ⁠https://podcasts.apple.com/pt/podcast​..⁠. Spotify : ⁠https://open.spotify.com/show/2WGnz9x​..⁠. SoundCloud: ⁠https://soundcloud.com/bantumen​⁠ Anchor: ⁠https://anchor.fm/bantumen​⁠ CONTATO: SMS/WhatsApp: +351 912 127 577 E-mail: geral@bantumen.com SOBRE NÓS: BANTUMEN é uma plataforma de comunicação digital, com foco na cultura negra da lusofonia.

Oct 27, 202317:51
As novas aventuras de Matamba Joaquim

As novas aventuras de Matamba Joaquim

Matamba Joaquim está neste mês com uma série na RTP e na Globo, tem um filme a estrear no dia 19 de outubro e outro a desfilar nos ecrãs da Time Square a caminho do Los Angeles Brazilian Film Festival que acontece entre 23 e 26 de Outubro, fora outras novidades que chegaram ainda este ano.

Ao longo dos últimos 3 anos, acompanhamos através das redes sociais vários sets de gravações em que o ator esteve envolvido, onde contracenou com muitos dos melhores atores e atrizes da atualidade.

Tivemos uma conversa com Matamba para saber, na primeira pessoa, tudo sobre as novidades que estão a decorrer na carreira de ator.


Participantes do dia: - Eddie Pipocas ( @eddiepipocas) - Matamba Joaquim ( @matambajoaquim )


APOIA O NOSSO TRABALHO PayPal: http://bit.ly/DoaraBANTUMEN Patreon: http://bit.ly/PATREON_BANTUMEN​ Adere ao Streamyard : https://streamyard.com/pal/5853146390... SITE: http://www.bantumen.com​ SEGUE-NOS: Twitter: http://twitter.com/BANTUMEN​ Facebook: http://www.facebook.com/BANTUMEN​ Instagram: http://instagram.com/BANTU_MEN​ TikTok: https://www.tiktok.com/@bantumen O NOSSO PODCAST: Apple Podcasts: https://podcasts.apple.com/pt/podcast​... Spotify : https://open.spotify.com/show/2WGnz9x​... SoundCloud: https://soundcloud.com/bantumen​ Anchor: https://anchor.fm/bantumen​ CONTATO: SMS/WhatsApp: +351 912 127 577 E-mail: geral@bantumen.com SOBRE NÓS: BANTUMEN é uma plataforma de comunicação digital, com foco na cultura negra da lusofonia.



Oct 09, 202334:11
Porquê afro-lusitano, Alice?

Porquê afro-lusitano, Alice?

Falámos pela primeira vez com Alice Costa no final de 2020, depois da sua aparição num programa de televisão do canal português português SIC, onde, vestida com uma farda do exército português, interpretou de forma estonteante a música “Foi Deus”, um fado de Amália Rodrigues.

Hoje, passado quase três anos, Alice é das artistas de música portuguesa mais promissoras dos últimos tempos, que ganhou maior destaque entre comunidade negra em Portugal e na diáspora depois do lançamento do single “Sombra”, onde a artista introduziu-nos ao afro-lusitano, uma fusão do fado com as sonoridades do afro-beat, kizomba e amapiano.

Alice nasceu e cresceu em Marvila, Lisboa, é filha de pais guineeses e esteve no exército português por mais de seis anos. Agora, fora dos compromissos com a Orquestra Ligeira do Exército, juntou-se à produtora Kavi Music para dar asas à sua carreira musical, que já conta com pelo menos dez anos.

A artista tem duas faixas bem orelhudas nas plataformas de streaming, “Sombras” e “Sonhava”, e algumas colaborações, com destaque para “Nha Nome”, do DJ Buruntuma e “Plano, de Mandas, também DJ.

Nesta entrevista, Eddie Pipocas mergulhou no mundo musical da artista e explorou os seus primeiros passos enquanto cantora e a transição do serviço militar para os palcos a solo. Ao longo da conversa, Alice explicou o que é o estilo afro-lusitano, com o qual quer redefinir fronteiras musicais.

Sep 18, 202321:56
“Horasom”, de Rahiz, é a verdade que o mundo não quer enfrentar

“Horasom”, de Rahiz, é a verdade que o mundo não quer enfrentar

O novo álbum de Rahiz, Horasom (oração traduzido do crioulo), além de ter uma base sonora de reggae, mostra um Rahiz diferente e não só musicalmente. Para aqueles que habituaram-se a ouvir o Celso OPP, com um rap intervertido, criticais sociais, mais incisivo e cru, este novo projeto tem a mesma essência mas com uma energia e dinâmica completamente diferentes.

Horasom é um projeto totalmente imergido numa vibe reggae. Com o selo da Black on Black Music, o álbum conta com 11 músicas – algumas mergulhadas na essência musical cabo-verdiana – e está disponível desde 28 de julho.

É um álbum de boas energias mas que não deixa de lado as tensões e questões sociais do mundo de hoje. É a palavra do “Rahvoluxionary” a fazer-se ouvir por via do reggae – cuja essência está impregnada de crítica social.



Sep 08, 202322:24
Novo single “Just Trynna Eat” de Bala G espelha fome do rapper

Novo single “Just Trynna Eat” de Bala G espelha fome do rapper

Bala G lançou esta quarta-feira 6 de setembro o seu novo single, “Just Trynna Eat”, no mesmo dia em que completou 29 anos de idade. A faixa está disponível em todas as plataformas de streaming.

“Just Trynna Eat” é um single cantado em inglês e português, que para o artista é representação autêntica de resiliência, determinação e superação.

A música tem a produção do talentoso produtor de Cabo Verde Mek Beatz e foi masterizada por Rossi, líder da Awesound Records, também de Cabo Verde.

Aproveitamos este lançamento para trocar umas ideias com o rapper e falar sobre este momento de mudança que está a viver. O artista acredita que está na melhor fase da sua vida mas ao mesmo tempo está a passar por uma fase delicada psicologicamente. Está numa luta constante com ele próprio e com as pessoas com quem vive. Bala G acredita que é apenas uma fase que faz parte do processo mas que acabou por mudar a forma escreve e aborda os seus temas.

Sep 08, 202308:52
Mister K: da ascensão com os Kalibrados à exploração pela identidade solo

Mister K: da ascensão com os Kalibrados à exploração pela identidade solo

Mister K, o rapper angolano que nos fez questionar o seu talento há mais de 18 anos, com o álbum "Negócio Fechado", deixou a sua marca no panorama musical angolano e lusófono. O álbum, lançado pelo coletivo Kalibrados, não só abriu portas para a música de Angola além-fronteiras, mas também redefiniu o hip-hop angolano. Com apresentações em diversos países, incluindo França, Suíça e África do Sul, o legado dos Kalibrados é inegável.A procura da sua própria identidade artística levou Mister K a um percurso notável, desde suas raízes nas batalhas de freestyle até ao papel como membro dos Kalibrados. A saída do grupo deixou perguntas no ar: por quê abandonar a fama aos 26 anos? A incursão na música gospel adicionou uma dimensão espiritual à sua carreira, inspirando faixas como "Jesus é o Melhor para Mim" e "ABBA".Após um hiato marcado por desafios, a resiliência prevaleceu. Embora tenha enfrentado acusações de tráfico de drogas, a fé sustentou-o e regressou com "Estou Morto".Hoje, a residir em França com a família, Mister K está a preparar novas obras, mantendo vivo o legado que deixou com os Kalibrados mas, sobretudo, para construir um novo capítulo na sua carreira na música.



Artigo: https://bit.ly/47SFGbc

Aug 27, 202314:47
Soarito troca "Caixa Azul" de EP para álbum
Aug 13, 202324:55
Soraia Ramos prepara “Cocktail” para álbum de estreia

Soraia Ramos prepara “Cocktail” para álbum de estreia

Conhecê-mo-la através dos covers, mas hoje é uma das artistas mais bem sucedidas da atualidade. Soraia Ramos soma milhões de visualizações no YouTube, percorre países em concertos e tem vindo a quebrar barreiras num mundo dominado maioritariamente por homens. Melhor artista feminina da África Central, teve o seu rosto espalhado pelos ecrãs da Times Square, em Nova Iorque,  capa da Apple Music, Soraia já deu provas daquilo a que veio, mas não esconde o entusiasmo com tudo aquilo que está por vir.

“Eu só fazia aquilo porque gostava”, começa por confessar à BANTUMEN. Soraia não esconde que sempre gostou de cantar, mas admite que durante muito tempo não tinha a noção de que poderia fazê-lo profissionalmente. Foi ao participar em concursos, tendo inclusive ganho um deles, que começou a ver as coisas de outra forma. A família fê-la acreditar que teria futuro na música e foi quando começou a escrever as próprias canções e melodias que percebeu que talvez os mais próximos tivessem razão. Entre uma música e outra, a artista seguia na divulgação dos seus covers, alguns deles na companhia do irmão, que começavam a captar a atenção do público. As produções iam ganhando destaque, até que um momento marca o ponto de viragem na carreira da artista.

Aug 10, 202327:15
Mangope, um humorista forjado na autenticidade

Mangope, um humorista forjado na autenticidade

O podcast da BANTUMEN com Mangope é uma conversa genuína e cativante que oferece uma visão intimista do humorista, nesta sua jornada pessoal e profissional. É um episódio que promete entreter e inspirar, e ser revelador da humanidade, sensibilidade e carácter do artista - cujo nome de registo proibiu-nos divulgar (ou, se calhar, até revelamos no áudio. Vais ter de ouvir para saber). Clica no palyer em cima e descobre quem é este Mangope na tuga.

Aug 03, 202327:04
Dwalak prepara “Essência”, com participação de Ric Hassan

Dwalak prepara “Essência”, com participação de Ric Hassan

O artista moçambicano Dwalak está em estúdio a preparar os arranjos finais do seu novo EP, que contará com sete faixas. O projeto já está praticamente finalizado e deverá incluir dois singles promocionais.

Deste EP “Essência”, seis faixas já estão terminadas e prontas para serem disponibilizadas nas plataformas de streaming.

Dwalak é um artista moçambicano multifacetado, que nos seus tempos (quase) livres veste a capa de músico, ator, diretor de vídeos e produtor musical.

Em entrevista à BANTUMEN, o artista contou-nos sobre os seus planos para o futuro, falou-nos da sua visão sobre o hip hop lusófono em geral e do seu trabalho como diretor de vídeos, que trouxe-lhe o devido reconhecimento. O EP surge agora pela necessidade de Dwalak se mostrar mais enquanto cantor

Jul 07, 202312:58
Bia Ferreira: "Se me convidam a falar, eu vou falar"

Bia Ferreira: "Se me convidam a falar, eu vou falar"

Bia Ferreira é uma artista brasileira com uma música e mensagens politizadas, onde aborda questões essenciais, como necropolítica, cotas raciais, antirracismo, direitos das mulheres e LGBTQIAP+.

Atualmente em digressão pela Europa, a BANTUMEN aproveitou para conversar com a artista reconhecida pelas suas letras contundentes e que usa a sua arte como tecnologia de sobrevivência. A música é ferramenta para gerar identificação e incómodo, como a própria assinala, com o objetivo de desafiar o status quo e contribuir para a mudança social. Indo muito além do questionamento e da reivindicação, no seu mais novo álbum, Faminta, Bia Ferreira foca-se também nas soluções para estas questões sociais. É exatamente isso que quisemos explorar nesta entrevista, bem como conhecer o seu pensamento sobre afrofuturismo e a abordagem que adota para criar identificação e conscientização nas pessoas em relação ao racismo e à história da colonização, mesmo em ambientes onde o assunto é ignorado ou rejeitado.

Jul 01, 202326:25
Pérola: “É muito caro fazer música”

Pérola: “É muito caro fazer música”

A cantora Pérola é um ícone da música angolana e lusófona. Após oito anos sem lançar um álbum, Pérola está de volta aos palcos com Sincera. Em entrevista exclusiva à BANTUMEN, a cantora revela detalhes sobre este regresso aos lançamentos, a expetativa para o concerto no Capitólio, em Lisboa, e a sua vontade de partilhar a sua música com o público português.

Questionada se o Capitólio não seria um palco demasiado pequeno para a receber e aos seus fãs, Pérola explica que foi uma escolha sua e da sua equipa mas que há também o objetivo de passar por outras salas portuguesas. “Nós escolhemos o capitólio por ser a apresentação de um álbum mas, quem sabe, no futuro fazemos outras salas. Também tenho essa expectativa. Se for possível pisar outros palcos em Portugal, para mim seria ótimo. Seria ótimo porque, obviamente, acho que o sonho de qualquer artista é partilhar aquilo que tem com o maior número de pessoas possível. Portanto, se depois do Capitólio tiver convites para mais lugares ou nós próprios arriscarmos em outras salas, obviamente, que iremos fazer com o mesmo carinho, com a mesma força, com o mesmo empenho”.


A artista descreve o seu novo álbum, Sincera, como um trabalho maduro que expressa os verdadeiros sentimentos de mulheres e homens e que foi muito bem recebido pelos fãs. “Estou super feliz com esse álbum. Desde que saiu, confesso que surpreendeu-me pela positiva”, afirma. A verdade é que passaram-se oito anos (e três filhos pelo meio) desde que lançou Mais de Mim. A artista quis sobretudo voltar ao registo com que se deu a conhecer aos fãs, relembrando as letras do seu álbum de estreia e, daí, preferir apostar novamente num projeto físico. “Foi muito tempo sem ter um CD de originais. E ele foi logo aceite desde o início. O álbum foi recebido com muito amor, as pessoas começaram logo a identificarem-se com as letras, com os temas, começaram a consumir as músicas, os videoclipes ainda mais ajudaram para dar mais power. Então, tem sido um percurso positivo, tem sido um percurso bom. Estou super feliz com o que tem acontecido em torno deste álbum”, confirmou à BANTUMEN.


Artigo Completo

Jun 24, 202314:28
Finicox: “Em Angola apercebi-me que a vida é muito difícil”

Finicox: “Em Angola apercebi-me que a vida é muito difícil”

Finicox esteve no MusicBox, em Lisboa, para uma noite de celebração da música negra com a curadoria da BANTUMEN.

Aproveitamos a realização do evento para falarmos pela primeira vez com o artista angolano, residente em Portugal, para conhecermos melhor o seu percurso e o que está a preparar para o futuro próximo.

Ailton Lourenço, o seu nome verdadeiro é DJ, produtor, beatmaker, compositor e DJ. A sua jornada na música começou em 2008, quando mergulhou na produção musical. Desde então, Finicox trabalhou em parceria com artistas influentes como Prodígio, Monsta, Deezy, DJ Lilocox, DJ Dadifox, entre vários outros.

Com um EP acabado de lançar, Neutro, o estilo de Finicox abrange uma ampla gama de géneros, como Afrobeat, Afrohouse, Deephouse e Amapiano, enquanto ainda honra as suas raízes no Kuduro e Rap, géneros nos quais começou a produzir.

Durante a entrevista, Finicox descreveu-se como um artista capaz de criar tanto batida (o subgénero lisboeta do Afro House) quanto Afro House. Questionado sobre as diferenças entre os dois estilos, para ele, as batidas representam a essência musical do “gueto” em Portugal, com mais percussão e ritmo, enquanto o Afro House traz elementos melódicos à sua sonoridade.

Nas suas criações, Finicox valoriza a importância de manter as raízes presentes na sua arte, mesmo enquanto continua a evoluir e inovar.

Ao falar sobre o seu percurso, o artista revelou que nasceu em Angola, mas mudou-se para Portugal aos três anos de idade. Aos 18 decidiu voltar para Angola, onde teve uma experiência transformadora. Finicox descreveu a musicalidade do Afro House em Luanda como algo completamente diferente daquilo que se faz e ouve em Portugal. Essa estadia de sete anos proporcionou-lhe uma nova perspetiva sobre o género, o que se reflete nas suas produções.

Finicox sente também que voltou para Portugal mais concentrado, focado e determinado. “Porque estando lá, apercebi-me que é difícil, que a vida é mesmo muito, muito difícil, e se eu tiver a oportunidade e a possibilidade de crescer na Europa… Graças a Deus. Pensei: “Se um dia eu tiver que voltar para Portugal, tenho que voltar de uma forma totalmente diferente, tenho que aproveitar mesmo cada dia, aproveitar este dom, este sonho que tenho e continuar a ser humilde“.

Jun 21, 202308:28
Pafronta, o djing entre o funaná, cotxi po e afrohouse

Pafronta, o djing entre o funaná, cotxi po e afrohouse

É já esta quinta-feira que o MusicBox, em Lisboa, receberá uma festa de música eletrónica afro curada pela BANTUMEN. Entre os artistas convidados, destaca-se Pafronta, DJ e produtor de 19 anos, com raízes cabo-verdianas.

Pafronta começou a sua jornada na música aos 13 anos, em 2017, quando o pai comprou-lhe um computador. Inspirado pelos tios que usavam o programa Virtual DJ para mixar músicas, Pafronta também decidiu experimentar. Aprendeu a manejar o programa rapidamente e começou a criar as suas próprias mixagens. Mesmo sem uma mesa de mixagem adequada, Pafronta não deixou isso impedi-lo de partilhar a sua música com o mundo. Lançou o seu primeiro mix em apenas duas semanas e ficou surpreso com a resposta positiva, acumulando ali 50 mil visualizações. Essa conquista inicial foi um impulso para se lançar a sério e continuar a explorar o seu talento.


Quando questionado sobre qual é o estilo musical que mais toca, Pafronta identifica-se principalmente com o Afro House. Embora toque diversos estilos, é no Afro House que encontra a sua verdadeira paixão e expressão artística. No entanto, também é reconhecido pelo seu trabalho no Funaná e Cotxi Po, dois géneros de música cabo-verdianos que o enchem de orgulho.

Ao longo de sua jornada, Pafronta foi influenciado por artistas como DJ Barata e Jayson Chayzz, que o inspiraram a explorar o seu próprio estilo e a desenvolver a sua identidade musical única.

Jun 21, 202309:28
Zenildo Guilherme a caminho dos Jogos Olímpicos

Zenildo Guilherme a caminho dos Jogos Olímpicos

O mundo do skate está a preparar-se para o aguardado WST Street Skateboarding Rome 2023, que arranca já este domingo, 18, e termina no dia 25. Entre os competidores, destaca-se Zenildo Guilherme, o primeiro skater angolano a concorrer para uma Olimpíada. Determinado a colocar Angola em destaque no cenário internacional, Guilherme quer conquistar o primeiro lugar entre os atletas africanos.

O evento em Roma é uma etapa crucial para os skaters que aspiram a participar dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris. O renomado skatepark Parco di Colle Oppio, localizado na capital italiana, receberá os melhores atletas do mundo, incluindo as estrelas olímpicas Horigome Yuto, Rayssa Leal e Nyjah Huston.


As eliminatórias contarão com a participação dos 27 melhores, que avançarão para as quartas de final. Posteriormente, os cinco skaters pré-classificados juntar-se-ão à competição. Nas finais masculinas e femininas, que ocorrerão no domingo, 25, apenas oito skaters competirão pelo título.

BANTUMEN teve a oportunidade de entrevistar Zenildo Guilherme, que partilhou as suas perspectivas e objetivos para o WST Street Skateboarding Rome 2023. O skater angolano expressou a sua determinação em classificar-se para os Jogos Olímpicos, destacando a importância do treino e da consistência das suas performances.

“Estou a faze tudo o que posso para isso. (…) Quero estar entre os melhores e chegar às finais”. O skater ressaltou a importância do evento em Roma como uma oportunidade de colocar Angola no mapa do skate mundial.

Ao ser questionado sobre sua experiência anterior no Dubai, Guilherme partilhou: “No Dubai, éramos oito países africanos. Angola foi o primeiro país a abrir a pista, o que, para o meu estado de espírito, foi ótimo”. Ali, o seu objetivo era estar entre os três melhores atletas africanos para conquistar a vaga em Roma. Agora, é garantir o primeiro lugar e representar Angola nos Jogos Olímpicos.

Jun 17, 202307:57
Fábio Krayze “ocupa” Teatro do Bairro Alto com o “Musseque”
Jun 13, 202301:18:03
Slow J: “A música Portuguesa do futuro é uma música que é filha de todos os PALOP”

Slow J: “A música Portuguesa do futuro é uma música que é filha de todos os PALOP”

A pandemia e a paternidade ofereceram-nos um @slowj_oficial diferente. Deixou-se de maus hábitos (ou pelo menos de alguns), faz exercício, inscreveu-se em aulas de canto e consulta um psicólogo. Está numa corrida contra o tempo para criar a melhor versão do João Coelho, o homem, e do Slow J, o artista. A prova, vamos ouvi-la no próximo álbum, a ser lançado este ano. Conversámos com o artista sobre esta sua nova forma de se observar, ser e criar, da música Portuguesa e os seus filtros e de como pensa a sua internacionalização.
“Estou a permitir-me apostar em mim próprio e a dar-me a possibilidade de ir mais longe”, diz-nos. O objetivo é olhar para o físico, mente e espírito e perceber toda a sua potencialidade e alcançá-la.
Não é possível falar desta nova fase de Slow J sem falarmos da sua base, porque é dela também que parte a sua descoberta enquanto músico.
Numa família que partilha mais do que uma cultura, é natural pensar-se que os seus rebentos beberão dessas raízes de forma fluída. Nem sempre assim é. Slow J, cuja discografia cria uma convivência sonora espontânea entre as sonoridades contemporâneas populares de Portugal e de Angola, não cresceu a ouvir as kizombas, kilapangas ou os sembas. O pai, a parte angolana, relegou a passagem de testemunho cultural – que no seio familiar é indissociável do divertimento – para segundo plano, em benefício das responsabilidades. “Ele sempre foi um gajo bué presente. Sempre esteve bué lá connosco, mas muito ligado ao trabalho – pelo menos, associo-o assim à minha leitura dele – e pouco ao divertimento, ao sair à noite, à festa e à musica. Inclusive, o [facto de] eu ter começado a minha carreira fê-lo reconectar-se com a música que ele gostava de ouvir quando era puto e reconectar-se com o prazer de ouvir música”, explicou-nos.
Esta conversa surgiu durante uma entrevista, há cerca de um mês, pouco depois de o artista ter-se estreado no palco da Colors x Studios, com “Grandeza”. Para quem não está familiarizado com a sua arte, o jornal português…

Apr 30, 202340:12
Gerson Marta e a ligação musical entre Angola e Cabo Verde

Gerson Marta e a ligação musical entre Angola e Cabo Verde

Gerson Marta é um artista cujo nome e reputação advém de uma importante genealogia musical espalha por Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola, além de ser, em nome próprio, uma das principais agulhas magnéticas do sucesso da produção de músicas de diferentes artistas lusófonos. 

Cantor, compositor e produtor luso-angolano residente em Portugal, Gerson conta com mais de 20 anos de carreira e, no seu percurso, já trabalhou em palcos e estúdios com artistas como One Love Family, Wet Bed Gang, SYRO, Oquestrada, Anselmo Ralph, Paulo Flores, Djodje, Tito Paris, Paulino Vieira, entre muitos outros. 

Atualmente, está em estúdio a preparar o seu álbum de estreia e no mês passado enviou para as plataformas de streaming duas amostras do que podemos esperar desse álbum: “Who Are You”, um pop totalmente cantado em inglês, e “Num Pouco Desse Bem-Estar”, uma faixa em português com um instrumental bem lo-fi, com videoclipe gravado em pleno inverno do leste europeu. 


A dualidade entre o Gerson Marta que faz trabalhos com outros artistas e o que faz trabalhos para si próprio é enorme. Quem pesquisa pela sua discografia nas plataformas de streaming encontra 4 faixas, a maioria cantadas em inglês. No entanto, Gerson como produtor e compositor que assina a faixa “Bela”, de Djodje, ou “Fim do Mundo”, com Anselmo Ralph, mostram um outro lado e sonoridade deste artista que já tem o seu nome escrito na história da música PALOP. 

Eddie Pipocas esteve à conversa com Gerson Marta para meter a conversa em dia e descobrir todos os detalhes sobre o processo de construção do seu primeiro álbum de originais. 

Nesta conserva de cerca de uma hora, disponível na íntegra no soundcloud, Spotify, Apple Podcast e YouTube, o artista explica os tentáculos familiares com o sobrenome Marta, as nuances da sua carreira, assim as duas novas faixas promocionais do seu primeiro projeto oficial. 


Apr 14, 202354:57
Papillon ajudou-nos a esmiuçar “Jonny Driver”
Apr 03, 202333:29
Valete não é um super herói, é um “mensageiro do erro”
Jan 19, 202328:12
Xullaji: "O caminho que faço é para o Sul"
Sep 27, 202231:13
Daniel e Daniela leva-nos ao cinema para refletir sobre identidade
Sep 25, 202226:19
Kaysha: O dinheiro não está na fama, está na sombra"

Kaysha: O dinheiro não está na fama, está na sombra"

Como cantor e produtor musical, Kaysha vive desde sempre uma dualidade entre ser um dos grandes propulsores de zouk, cabo zouk e kizomba contemporâneos e não ser meritório de prémios internacionais por não ter sangue antilhano, cabo-verdiano ou angolano. Estas sensibilidades de pertencimento musical e cultural foram por si entendidas a partir do momento em que desassociou as definições de fama e negócio, relegando para um plano distante a necessidade de reconhecimento de uma indústria preparada para criar fama sem assegurar segurança financeira para o criador de arte.

Sempre numa posição de antecipação a longo prazo, hoje, Kaysha é fundador de um sistema próprio de rentabilização - com base na sua música e numa marca de roupa - que lhe permite viver confortavelmente e, sobretudo, ditar as suas próprias regras enquanto artista e empreendedor.

Sep 20, 202201:04:04
Mayra Andrade: “Não Sou Aquela Pessoa Que Precisa Da Tristeza Para Criar”

Mayra Andrade: “Não Sou Aquela Pessoa Que Precisa Da Tristeza Para Criar”

Nas vésperas de subir ao palco do Rock In Rio, no Rio de Janeiro (Brasil), neste sábado 3, conversámos com Mayra Andrade para falar sobre a sua digressão em terras de Vera Cruz e perceber melhor como surge a influência brasileira na sua música e os seus diferentes processos criativos. 


Se uma boa parte dos artistas acusa uma dependência da tristeza para criar, para a Mayra, é apenas mais uma ferramenta que permite e facilita o processo de criação. "Abraço a tristeza porque depois dela, geralmente, vem a alegria, porém não faço culto dela para criar. Gosto de ter a energia de uma coisa vital, de uma coisa para cima e ver o que nasce dali.  Até no Manga é assim. É um disco bem solar. Fala de coisas tristes, mas fala de coisas alegres, sensuais, histórias, da minha origem", explicou a cantora ao jornalista adailton Moura.


Nas suas palavras, pudemos também ouvir que cantar em crioulo não é uma barreira para a internacionalização de uma carreira, porque "quando dizemos que a música é uma linguagem universal, temos que colocar isso em prática". A artista explica que a emoção e o sentimento colocados na música é que criam o um elo  com o público e que isso está muito acima da linguagem verbal.


"É por isso que eu posso fazer um show em Tóquio, outro na Arábia Saudita, África do Sul, outro no Brasil e as pessoas chorarem. Pronto! Estão chorando por quê? Pode ser que alguma coisa tenha dado espaço para a própria história da pessoa se manifestar, a sua própria herança e isso já é um ganho", disse.


Artigo completo

Sep 04, 202223:36
As influências e tendências de YeezYuri e Lydasse

As influências e tendências de YeezYuri e Lydasse

Estivemos à conversa com YeezYuri e Lydasse, dois jovens que pertencem a esta nova era da música em que os produtores também são as estrelas das canções.

Se até há algum tempo o produtor era apenas um elemento na composição de uma música, hoje partilha os holofotes com os intérpretes e é visto como um chefe de orquestra sem o qual não é possível conduzir a banda.

Numa conversa mediada por Eddie Pipocas, os produtores YeezYuri (Portugal) e Lydasse (Moçambique) deram os seus pontos de vista sobre esta nova fase que vive a indústria da música, as suas influências e as principais tendências a seguir no mercado.


Artigo: https://bit.ly/3ARhjfw



Aug 26, 202219:31
Baptista Miranda, o prodígio angolano das redes sociais que conquistou o Brasil
Aug 14, 202246:57
Miguel, 10 anos a fazer da Internet um paraíso do bom humor

Miguel, 10 anos a fazer da Internet um paraíso do bom humor

Prestes a completar dez anos desde que lançou o primeiro vídeo no YouTube, com “C3 Paraíso – Bo Tem Nesquik” (2013), Miguel Paraíso é atualmente um dos criadores de conteúdo nas redes sociais de maior sucesso em Portugal. A BANTUMEN esteve à conversa com o autor da icónica paródia “Eu Queria Ser Campeão” para conhecer melhor a sua trajetória, fazer um balanço desse percurso – que inclui parcerias com marcas como McDonald’s e Intimissimi – e as mudanças que foram surgindo na sua vida com o aumento de popularidade.

Numa altura em que o YouTube começava a dar o ar da sua graça em Portugal, e ainda existiam poucos youtubers, Miguel lembrou-se de aproveitar os seus tempos livres com a plataforma. Registou-se, começou a fazer upload de vídeos simples e hoje acumula 305 mil subscritores e mais de 45 milhões de visualizações.

Artigo 

Aug 05, 202205:27
Carlos Pereira vai fazer-nos rir com "Juro Que Aconteceu"
Jul 27, 202222:15
Neusa Sousa: "Não queria ser só mais uma negra em Portugal"
Jun 30, 202229:34
Pikas “Eu era o nigga do freestyle não o da música”
Jun 26, 202213:01
Edsong levou Kuadana vol.3 ao Reino Unido e por lá ficou
Jun 06, 202232:53
Paulina Chiziane: "Deus é mulher e é negra"

Paulina Chiziane: "Deus é mulher e é negra"

Jun 06, 202221:53
SANTANO Produções quer trabalhar no imaginário social sobre a comunidade negra

SANTANO Produções quer trabalhar no imaginário social sobre a comunidade negra

O negócio do stream permitiu aos produtores independentes do mundo do entretenimento terem acesso às massas, de forma quase automática. Hoje, facilmente produções cinematográficas de boa qualidade conseguem atrair a atenção de uma audiência, sem precisarem estar em salas de cinema ou numa plataforma como Netflix.

É para isso que trabalha a SANTANO Produções, uma produtora da qual já falámos por aqui e que tem lançado episódios da sua mini-série “Tray São” no YouTube.

Em entrevista à BANTUMEN, os fundadores Henrique Sungo e Filipe Anjos, falaram-nos sobre como vêem a estas novas plataformas e sobre as mudanças de paradigma que ocorrem dentro da indústria do cinema .


Artigo

Jun 05, 202225:21
Tuyo: Hoje a gente volta para a Europa muito mais seguros

Tuyo: Hoje a gente volta para a Europa muito mais seguros

Exatamente no dia que o álbum Chegamos Sozinhos em Casa, da Tuyo, completou um ano, conversei com Lio, Machado e Lay sobre os caminhos percorridos pelo trio até aqui. Também falamos das apresentações deles no Musicbox, em Lisboa, e no PlanoB, no Porto, nos dias 1 e 2 de junho, respetivamente. Logo na sequência, os três partem para o Primavera Sound, na Espanha, onde farão quatro shows.

Antes de “pegarem” a estrada na Europa, a Tuyo partilhou do festival Queremos!!, no Rio de Janeiro, encontrou fãs no TuyoDay, em São Paulo, e fez a estreia da música “Soledad”, que é interpretada em espanhol.

“É outra música sobre território, sobre se locomover, de desprender de coisas maternas e paternas, coisas de criações e de assumir a sua própria criação e como você maneja isso”, diz Lay. “É bem sobre ‘adultecer’… a gente sempre escreve as paradas que estamos vivendo. Quando escrevi essa música, eu pensei muito no que estava acontecendo comigo, qual que era a mudança, a roda que estava girando ali”.

Nesta troca de ideias via Zoom, os indicados ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo na Língua Portuguesa compartilham com a BANTUMEN os detalhes dessa volta aos palcos europeus, a sintonia com o público, o recente single, estética musical, indústria e a possibilidade de um próximo álbum, que está sendo arquitetado.


Artigo

Jun 01, 202232:20
Rasdoctor, o especialista dos dreadlocks das estrelas de futebol
May 24, 202235:28
Xofela: “Ninguém atira a pedra numa árvore que não dá fruto”
May 23, 202226:01
"Esse disco é uma homenagem pra tudo o que eu já ouvi" Luccas Carlos
May 20, 202226:58
Cocktail o 3.º álbum de DJ Pausas
May 15, 202209:53
“Já passámos do tempo de nos auto-explicarmos”, Paula Nascimento

“Já passámos do tempo de nos auto-explicarmos”, Paula Nascimento

Paula Nascimento é uma arquiteta e curadora angolana mas é como agente de um movimento de sublevação cultural panafricanista que olhamos para o seu percurso.

É uma das curadoras artísticas nascida e criada nos PALOP com maior exposição a nível internacional. Habitué da Bienal de Veneza, onde em 2013 venceu um Leão de Ouro; já passou pela Expo Milão, pela Bienais de Bamaco e de Lubumbashi; é fundadora do estúdio de arquitetura Beyond Entropy Africa e do coletivo cultural Pés Descalços; faz parte da “família” Cachupa Factory, em Cabo Verde e integrou o grupo de artistas que assinou uma colaboração entre a gigante sueca IKEA e a sul-africana Design Indaba. O seu nome integra uma lista não exaustiva de trabalhos reconhecidos e distinguidos tanto acima como abaixo da linha do Equador.

Paula Nascimento vive para a arte, e para a sobrevivência das plantas que vai colecionando em casa, na sua Luanda, para onde regressa sempre que a frenética agenda de trabalho permite.

May 11, 202248:56
Entre a Kizomba e o Kuduro nasceu DJ Mulaton

Entre a Kizomba e o Kuduro nasceu DJ Mulaton

Acabado de chegar a Lisboa, vindo de Quarteira, no Algarve (onde nasceu e foi criado), e a poucas horas de uma apresentação ao vivo num bar da capital portuguesa, DJ Mulaton conseguiu reservar dez minutos de conversa com a BANTUMEN.

Autodidata, desde muito cedo que nele despertou o gosto pelas artes, sobretudo pela música. Começou por dar os primeiros toques a produzir com alguns amigos com quem partilhava a mesma paixão e a mixar música em casa em programas como Reason, Fruty Looops e virtual DJ. Nada do que faziam era o esperado, muito por falta de experiência e também devido à falta de conhecimento das sonoridades e de como as reproduzir.

Artigo completo 

May 11, 202210:28