Espaço Sonoro - Cultura FM

O Espaço Sonoro desta segunda (26) conta a história do Bloco Afro Ilú Oba De Min, fundado em 2004 pelas percussionistas Beth Beli, Girlei Luiza Miranda e Adriana Aragão, que procuravam uma forma de aumentar a participação feminina no toque do tambor. No Carnaval 2023, o Ilú Obá De Min sai às ruas de São Paulo com “Akíkanjú: Pensamento e Bravura de Sueli Carneiro” e quem conta esta trajetória do grupo é Daiane Pettine, artista, professora universitária ecoordenadora executiva do Bloco Afro.

O Espaço Sonoro desta segunda (19) vai à nascente do Rio Iquiririm, perto do Instituto Butantã e da Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo. Os depoimentos são do urbanista José Bueno e do educador Luiz de Campos Júnior, criadores do projeto Rios e Ruas, que visa descobrir e explorar os rios e riachos engolidos pela cidade. O projeto nasceu em 2010, e tem realizado oficinas e vivências em expedições da nascente à foz dos cursos d’água de São Paulo.

O Espaço Sonoro desta segunda (12) vai à Casa de Francisca, no Largo da Misericórdia, centro de São Paulo. É o segundo episódio sobre o Palacete Tereza, na região que ficou conhecida como “a esquina musical da cidade”. No programa, Louis Robin ouve Rubens Amatto, idealizador da Casa de Francisca, atualmente instalada no antigo palacete. O espaço para apresentações musicais, que durante dez anos ocupou um pequeno imóvel no Jardim Paulista, chegou a ser chamado de “a menor casa de shows de São Paulo”.

Nesta segunda (05) o Espaço Sonoro vai ao endereço que ficou conhecido como “a esquina musical de São Paulo”, por abrigar a primeira loja de instrumentos da cidade, uma editora de música e a Rádio Record nos anos 1940 e 1950. O antigo Palacete Tereza hoje abriga a Casa de Francisca, um projeto musical do empreendedor Rubens Amatto.

O Espaço Sonoro desta segunda (28) recebe o maestro e arranjador Júlio Medaglia, apresentador do “Fim de Tarde”, na Cultura FM, e do “Prelúdio”, na TV Cultura.

Medaglia recorda histórias do bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo, onde teve o primeiro contato com o violino, ainda na infância. Para o maestro, “a Lapa é o mundo”.

O Espaço Sonoro desta segunda (21) homenageia Luís Gama (1830-1882), advogado, escritor, jornalista e líder abolicionista que libertou centenas de escravizados no Brasil.

Nascido de mãe negra livre e pai branco foi feito escravo aos 10 anos e permaneceu analfabeto até os 17 anos de idade. Conquistou a própria liberdade judicialmente, passando a atuar na advocacia pela libertação dos negros cativos.

O entrevistado do episódio é Abílio Ferreira, escritor e pesquisador da paisagem urbana de São Paulo.

No Espaço Sonoro desta segunda (1) Louis Robin percorre a Avenida Paulista, corredor cultural de São Paulo, ao lado da cineasta Lina Chamie. O novo filme da diretora, sobre o muralista Eduardo Kobra, entra em cartaz nesta quinta (17). “Kobra, Auto Retrato” foi selecionado para o 13º Festival de Documentários de Nova York e participou do Festival do Rio e da 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

O Espaço Sonoro desta segunda (07) visita antiga sede do Colégio Equipe, na Rua Martiniano de Carvalho, em São Paulo. A personagem é a professora e pedagoga Ausonia Donato, que dedicou mais de 50 anos de vida à educação. Adepta da “pedagogia do afeto”, ela lembra histórias do período em que o Colégio Equipe foi um espaço de ensino e resistência democrática nos anos de autoritarismo no país.

Neste 31 de outubro, quando vários países celebram o Dia das Bruxas, o Espaço Sonoro visita o Cemitério da Consolação, a mais antiga necrópole de São Paulo, inaugurada em 1858. Louis Robin traz histórias e curiosidades do século XIX, contadas pelo editor e livreiro Cid Ferreira e pelo diretor de filmes de terror, Dennison Ramalho.

No Espaço Sonoro desta segunda (24) Louis Robin visita o Centro Universitário Maria Antônia, acompanhado do professor emérito da USP, Fernando Antônio Novais. A Rua Maria Antônia, na Vila Buarque, foi palco de histórica batalha entre estudantes da USP e do Mackenzie em 1968.

O Espaço Sonoro desta segunda (17) aborda o projeto “Rios e Ruas”, do arquiteto social Zé Bueno e do geógrafo Luiz Campos. Eles vêm descobrindo os rios escondidos embaixo do concreto da capital paulista, como o Iquiririm, na região do Butantã, zona oeste de São Paulo.

O Espaço Sonoro desta segunda (10) aborda o Lian Gong, uma ginástica terapêutica e preventiva chinesa, praticada na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, no bairro de Vila Mariana, em São Paulo. A técnica tem sido utilizada em um programa aberto à comunidade, visando especialmente o bem-estar de idosos.

O Espaço Sonoro desta segunda (03) volta à reserva indígena Tekoá Itakupé, próxima ao Pico do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. O entrevistado é o indigenista e permacultor Adriano Sampaio, conhecido como “o criador de lagos”. Ele já coordenou a criação de quatro lagos na aldeia. Para Adriano Sampaio, “uma cidade do futuro cuida de seus rios e tem a natureza inserida no contexto urbano”.

O Espaço Sonoro desta segunda (26) visita a reserva indígena Tekoá Itakupé, próxima ao Pico do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. Cerca de novecentas pessoas vivem nas seis aldeias espalhadas pelo Jaraguá, segundo o IBGE, que já iniciou o censo demográfico na região.

O Espaço Sonoro desta segunda (19) visita o bairro do Bom Retiro, coração da comunidade judaica em São Paulo. Um dos destaques é a Casa do Povo, importante centro cultural da região. O episódio também aborda a música Klezmer, gênero judaico de celebração.

O Espaço Sonoro desta segunda (12) destaca o homem que tem 36 mil filhos ecológicos. É o “plantador de árvores” Hélio da Silva, um dos responsáveis pela criação do Parque Tiquatira, primeiro parque linear da cidade da capital paulista. Aos 71 anos, Hélio da Silva fala dos desafios que enfrentou para plantar árvores e transformar a área degradada na zona de leste de São Paulo.

A reabertura do Museu Paulista da USP – o Museu do Ipiranga - é destaque no Espaço Sonoro, série de Louis Robin. O edifício-monumento, que ficou fechado durante nove anos para restauração e modernização, será um dos mais acessíveis do país, com áudio-descrição, Libras, Braille e objetos táteis.

A personagem do episódio é a professora e curadora Vânia Carvalho, responsável por onze exposições de longa duração que poderão ser vistas no Museu do Ipiranga pelo público em geral a partir desta quinta (08). Segundo ela, o Ipiranga não é um museu de arte, e sim de história.

Neste episódio do Espaço Sonoro, Louis Robin inicia um passeio pela área ampliada do Museu do Ipiranga, acompanhado de Pablo Hereñú, um dos arquitetos responsáveis pelas obras de restauração, ampliação e modernização. Fechado desde 2013, o museu será reaberto nas comemorações do bicentenário da Independência do Brasil.

O samba de Pirapora do Bom Jesus, município a 50 quilômetros de São Paulo, é o destaque no Espaço Sonoro desta segunda (22). Louis Robin apresenta o personagem Dirceu Fellippe, mestre do grupo de samba de roda de Pirapora.

No Espaço Sonoro desta segunda (15), Louis Robin aborda o projeto Ação de Rua – Comida Solidária, iniciativa que partiu de duas amigas em junho de 2020, em plena pandemia, quando os mais vulneráveis ficaram sem alimentos. Ele acompanhou a distribuição de dois tipos de pratos na Vila Anglo, zona oeste de São Paulo.

Espaço Sonoro: o plantador de árvores

Desde 2003, Hélio da Silva planta árvores ao longo da Avenida Governador Carvalho Pinto, entre a Marginal do Rio Tietê e a Avenida São Miguel, no bairro da Penha, Zona Leste. Apesar da resistência inicial, a área, outrora muito degradada, foi transformada pela Prefeitura de São Paulo no primeiro parque linear da cidade. Hoje o Parque Tiquatira tem quase 30 mil árvores e é uma referência para a reabilitação de áreas verdes urbanas.

Hélio da Silva, “o plantador de árvores”, é o personagem do episódio desta segunda (08) no Espaço Sonoro.

O Espaço Sonoro desta segunda (01) visita o projeto de aulas de capoeira na Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, próximo à Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo.

Louis Robin ouviu Alcides de Lima, responsável pelo projeto em parceria com o Centro de Estudos e Aplicação da Capoeira. Mineiro da cidade de Santa Rita da Estrela, Alcides é um respeitado mestre de capoeira e representante nacional da Comissão de Mestres da Tradição Oral.

O Espaço Sonoro, de Louis Robin, propõe uma viagem no tempo, e conduz o ouvinte ao Largo da Memória, porta de entrada da São Paulo antiga. O local preserva um pedaço importante da história da capital paulista.

No começo do século XIX o Largo da Memória era ponto de encontro de moradores da cidade e caminho obrigatório dos viajantes. As informações são de Abílio Ferreira, escritor, jornalista e pesquisador da paisagem urbana, entrevistado pelo Espaço Sonoro.

O décimo segundo episódio do Espaço Sonorovisita o Parque da Juventude, que mudou a paisagem da zona norte de São Paulo ao substituir o Complexo Penitenciário do Carandiru. A área inaugurada em 2003 possui equipamentos de esporte e lazer, espaço para shows e uma biblioteca com 35 mil títulos.

O décimo episódio da série Espaço Sonoro, de Louis Robin, percorre as memórias da Vila Maria Zélia, bairro na zona leste de São Paulo. A vila começou a ser construída em 1912 pelo médico e empresário Jorge Street para abrigar funcionários da antiga Companhia Nacional de Tecidos de Juta. Em 1936, após o fechamento da fábrica, uma parte do edifício foi convertida em cárcere de presos políticos.

O sexto episódio da série Espaço Sonoro, de Louis Robin, ouve relatos de passageiros que viajam de trem da periferia ao centro de São Paulo. E detalha a paisagem vista no percurso entre as estações Calmon Vianna, no município de Poá, e Brás, na capital paulista.

O radialista acompanhou o trajeto da linha 12 de trem da CPTM, composta por 13 estações, e registrou impressões sobre cenas vistas das janelas.

O quinto episódio da série Espaço Sonoro, de Louis Robin, visita a Igreja do Convento do Carmo, em Itu, onde estão as pinturas mais preservadas do Frei Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819). O religioso da ordem carmelita foi pintor, escultor, arquiteto, músico e poeta, entre outras funções. Filho e neto de escrava, teve influências do barroco europeu.

O quarto episódio da série Espaço Sonoro, de Louis Robin, traz a história do Casarão da Chácara dos Ingleses, que se transformou em república de estudantes, abrigando a nata da juventude intelectual e romântica da cidade em meados do século XIX, até abrigar o extinto Teatro São Paulo.

Já está disponível o terceiro episódio da série Espaço Sonoro, de Louis Robin. “Passeando com Samba” aborda a relação de companheirismo e cumplicidade entre alguns personagens da cidade e seus animais de estimação. Um deles é o artista plástico Marcius Galan, que fala da ligação com seu “Samba”.

O primeiro episódio, já disponível, leva o título Água Preta, e é dedicado ao córrego que divide os bairros da Pompeia, Vila Anglo e Vila Romana, na zona oeste de São Paulo. Robin entrevistou a multiartista Anahi Santos, uma das fundadoras do Bloco da Água Preta, e Andrea Pesek, arquiteta de formação, com atividades em permacultura. Também ouviu o engenheiro Wellington Tibério e o geógrafo Flávio Barolo, responsáveis pelo Secura Humana. Eles fazem intervenções artísticas e ecológicas relacionadas a rios, nascentes e mudanças climáticas. Todos estão envolvidos na luta pela revitalização do córrego, que passa embaixo da unidade do Sesc Pompeia e desagua no rio Tietê.

Utilizando equipamentos de captação de áudio, Louis Robin cria uma paisagem sonora da região do córrego Água Preta. “O público vai entender como está a Praça das Nascentes, ouvir passarinho, helicóptero e som da água em dia de chuva forte e alagamento”, descreve o radialista.

Espaço Sonoro – série de Louis Robin explora um lugar diferente de São Paulo a cada semana. O novo quadro do Estação Cultura utiliza recursos de paisagem sonora, entrevistas e trechos musicais para apresentar territórios da cidade. “ A ideia é transportar o ouvinte para o local que está sendo abordado, geralmente um lugar de memória, cultura, história e com questões ambientais”, explica Louis Robin.

O primeiro episódio, já disponível, leva o título Água Preta, e é dedicado ao córrego que divide os bairros da Pompeia, Vila Anglo e Vila Romana, na zona oeste de São Paulo. Robin entrevistou a multiartista Anahi Santos, uma das fundadoras do Bloco da Água Preta, e Andrea Pesek, arquiteta de formação, com atividades em permacultura. Também ouviu o engenheiro Wellington Tibério e o geógrafo Flávio Barolo, responsáveis pelo Secura Humana. Eles fazem intervenções artísticas e ecológicas relacionadas a rios, nascentes e mudanças climáticas. Todos estão envolvidos na luta pela revitalização do córrego, que passa embaixo da unidade do Sesc Pompeia e desagua no rio Tietê.

Utilizando equipamentos de captação de áudio, Louis Robin cria uma paisagem sonora da região do córrego Água Preta. “O público vai entender como está a Praça das Nascentes, ouvir passarinho, helicóptero e som da água em dia de chuva forte e alagamento”, descreve o radialista.

Os próximos episódios do Espaço Sonoro abordarão temas como a história do Casarão da Chácara dos Ingleses, que se transformou em república de estudantes, abrigando a nata da juventude intelectual e romântica da cidade em meados do século XIX, até abrigar o extinto Teatro São Paulo.