Farol 1817

“E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós”. Há jeito mais elegante de nos dizer o sentido profundo da encarnação?  No episódio de hoje vamos acender a quarta vela, que completa a coroa de Advento. A luz que agora brilha é o amor.  Agora cabe a nós fazer de nosso mundo um lugar de esperança, paz, alegria e amor. É Natal! 

No episódio de hoje vamos acender a terceira vela de nossa coroa. É a vela da alegria, do contentamento que toma conta dos pastores que conduziam seus rebanhos nas imediações de Belém.  A presença de Deus não pode trazer temor, mas contentamento e paz. Sua mensagem não apavora nem pune. Ao contrário, enche o coração de alegria. O salvador, o messias, nasceu!  O Natal se aproxima, a alegria vence o medo, o amor tudo supera. Deus está entre nós! 

“De repente juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste louvando a Deus e dizendo: ‘Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz a todos por eles amados’”. De Belém vem a paz para o mundo!  Os anjos, proclamam um mundo em que todos possam viver com dignidade, possam crescer como irmãos e irmãs e possam se sentir filhos e filhas do mesmo Deus.   Vivamos em paz, vivamos a paz, e ajudemos as pessoas, sobretudo as atribuladas, as que sofrem privações e as vítimas de violência, a terem essa paz completa que traz a vida. 

Em muitas famílias e comunidades, o tempo do Advento começa com um gesto bem significativo: o acendimento da primeira vela que compõe a coroa. Iluminemos agora a vela da esperança profética, a primeira de nosso percurso.  Maria intui que, do seu ventre, vai vir aquele que trará novamente a esperança.  Afastemos de nós todo o desânimo e caminhemos com Maria e com os profetas e profetizas, que nos anunciam a chegada de Jesus. Ele é nossa esperança! 

Como é bonita a casa de Maria! Parece que ficou mais bonita por causa do caminho que fizemos, das dificuldades que enfrentamos e dos encontros que tivemos. O jeito de fazer a peregrinação prepara a gente para chegar.

Vamos! Maria, nossa irmã na fé, Mãe de Jesus e nossa Mãe, Mãe Aparecida, abençoa a todos nós. Abençoa quem nos escuta. Abençoa todas as crianças e jovens. Abençoa todas as famílias.

Maria é humana e tem nossas fragilidades, exceto o pecado. No entanto, Deus a chamou e a preparou para dar à luz o Cristo, física e espiritualmente. Maria é o vaso que traz para nós o vinho novo da salvação.

Fomos com Maria, que é boa companheira. Ela nos mostra Jesus e nos ajuda a sermos seguidores e seguidoras dele. Por Maria vamos a Jesus!

Quem peregrina sabe que uma das atitudes fundamentais é o silêncio, o tempo dado para si. No caminho de Maria, há alegria e dor, há dúvida e fé, há falas e quietudes. No caminho de Maria há momentos de tomar a iniciativa e momentos de observar e meditar.

No evangelho de Mateus, nos relatos da infância de Jesus, José é o protagonista.

Somos convidados a nos inspirar em José, chamado carinhosamente de “homem dos sonhos”, que com o coração aberto acolheu silenciosamente sua missão, caminhou ao lado da sua esposa Maria e que ajudou a criar e educar Jesus. 

Se a primeira missão de Maria foi ser mãe do salvador, Jesus agora a entrega a toda a comunidade como mãe. Por isso dizemos com confiança e com razão: Maria é nossa mãe!

Maria nos precede na peregrinação da fé, e nos acompanha, da mesma forma como fez com os discípulos, até nos encontrarmos definitivamente com Seu filho. 

O que Maria planejava para sua vida antes do anúncio do anjo Gabriel?

Maria mãe de Jesus é igualmente sua seguidora. Humildemente, aceitou sua nova condição e transformou isso em missão.

No caminho, somos chamados a comtemplar através dos olhos ternos de Maria, a beleza das flores que se renovam a cada estação, que estão em canteiros bem cuidados ou espalhadas nos campos e montes.

Precisamos encontrar através do milagre de cada novo florescer, a esperança de um futuro melhor.

Vamos olhar novamente para Maria. Ela não parou na dor, pois entendeu que esse é o único caminho que leva a “alegria da fé na ressureição”, como afirma o Papa Francisco.

Pedimos, então, a Maria para que seja ela nosso exemplo e nossa força, que seja nossa mãe, que pega nossa mão e nos ajuda a caminhar.

É bonito ver como Isabel se abre à presença do Espírito Santo nesse encontro. Ela reconhece o momento de graça e saúda Maria com as palavras que usamos na oração: “Bendita é tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!”.

Maria permite que o plano de Deus se realize em sua vida.

Na mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2021, o Papa Francisco nos recordou qual o princípio da missão cristã: “A amizade com o Senhor,

Maria nos ajuda nessa descoberta. Como fez em Caná, continua a nos provocar ao seguimento de Jesus: “Fazei tudo o que ele vos disser”.

O evangelista que mais vezes fala do Espírito Santo é Lucas. Nos relatos da infância, como são conhecidos os dois primeiros capítulos, sua ação acontece a todo o tempo.

Também nós somos chamados a nos abrir à ação do Espírito, que quer nos manter na presença constante do ressuscitado, e com ele, para ele e por ele agir na Igreja e na sociedade.

Maria está presente no momento mais crucial da vida de Jesus. Em Lucas nos conta que os familiares estavam presentes na hora de sua paixão e morte.

Se, por algum motivo caímos, ela está ali, nos tomando pela mão e, se preciso for, nos colocando no colo.

O evangelista João não conta esse fato apenas por causa do milagre, que aliás ele chama de “sinal”. Tudo tem um sentido: o casamento é imagem na aliança de Deus com seu povo. Se falta a alegria, o dom, a abundância das graças, corre o risco de a aliança esmaecer. Jesus, com sua entrega, nos devolve a alegria da salvação.

Que em nossa peregrinação com Maria não falte a festa, que não falte a alegria.

 A mãe de Jesus se torna nossa mestra da oração, uma oração humilde, sincera, confiante, perseverante, que é confirmada com a coerência de uma vida comprometida com o Evangelho.

Enquanto peregrinamos, vale nos perguntar: encontramos tempo para a oração?

A palavra misericórdia vem do latim. Significa tornar o coração sensível à outra pessoa, ter compaixão, sentir-se comprometido com a condição de dor e de sofrimento do próximo, manifestar ternura por alguém.

Vamos a Jesus por Maria, alcançamos o perdão e a salvação, por meio da bondade da mãe do salvador.

A obediência desfaz nós. Santo Irineu faz uma reveladora comparação: “O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria. O que a primeira fez por incredulidade, a outra o desfez pela fé”. Sejamos também desatadores de nós pela nossa confiança e obediência.

Confiança e obediência são os temas do terceiro episódio do Caminho de Maria.

Como Maria, somos todos peregrinos e peregrinas nessa linda aventura chamada vida. Precisamos de forma corajosa e ousada empreender a grande viagem ao encontro de Deus, dos outros e de nós mesmos.

Isso pede mochila leve, que permita sair depressa e andar ligeiro. Tem que ser uma mochila que acolha os pesos da vida, que dê suporte a quem necessitar e que acolha os dons de quem nos ajudar. 

O tamanho da nossa mochila é o tema do segundo episódio do Caminho de Maria.

Queremos convidar você a fazer o Caminho de Maria, a peregrinar com ela na experiência de gerar na fé e no ventre seu filho Jesus, de segui-lo como discípula, de participar de sua morte e ressurreição. Como nos provocou o XXI Capítulo Geral dos Irmãos Maristas, “Ide depressa com Maria!”. 

Leitura do décimo quinto capítulo do Caminhar Marista 8, intitulado "Despertar" para reflexão sobre vocações.

Nesta conversa dois irmãos Maristas trazem sua história, experiência e contam um pouco sobre como é o processo de formação de um irmão. Os convidados são o Ir. Miguel e o Ir. Edicarlos, ambos atuantes na missão de despertar novos vocacionados na PMBCS.

Leitura do sexto capítulo do Caminhar Marista 8, intitulado "Você também é vocacionado" para reflexão sobre vocações.

Nesta conversa os convidados são Josmari Pauzer, coordenadora do Movimento Champagnat da Família Marista e o Ir. Afonso Levis, que em uma conversa cativante contam como podem ser vividas as vocações tanto leigas como laicais.

Leitura do primeiro capítulo do Caminhar Marista 8, intitulado "Chamado à vida" para reflexão sobre vocações.

A primeira conversa tem a participação de Volnei Sevenhani, coordenador da Animação Vocacional da PMBCS, e traz de uma maneira leve e descontraída uma reflexão sobre como todos atendemos a chamado a vida. Além disso, o bate-papo aborda como podemos nos preparar para enxergar os sinais de Deus que nos revelam uma vocação.

Nesse episódio vamos conhecer aspectos biográficos daquele que foi o sucessor do padre Marcelino Champagnat no governo do Instituto dos Irmãos Maristas. Contamos com a análise e os comentários do Irmão André Lanfrey, um dos principais pesquisadores da história institucional marista.

Estamos no Domingo de Ramos e este é sexto episódio de “Conversas com Jesus”. Vamos acompanhar Jesus em sua entrada em Jerusalém. Se entrou aclamado pela multidão, logo vai ser julgado e morto, e colocado para fora da cidade. Entremos também nesta semana, que é santa e redentora.

O cartaz da Campanha da Fraternidade 2022 mostra a cena do evangelho deste quinto domingo da Quaresma: Jesus se dirige à mulher para saber se alguém a tinha condenado. Faz isso com ternura e cuidado.

“Ninguém, Senhor”, responde.

Este é o quarto episódio de “Conversas pedagógicas com Jesus”. Jesus provoca nosso modelo de educação ao mostram um pai respeitoso e compassivo, que acolhe seus dois filhos com o mesmo amor, mas de jeitos diferentes.

“Conversas pedagógicas com Jesus” chega ao terceiro episódio. Algumas pessoas trazem a notícia do assassinato de galileus por Pilatos. Jesus aproveita para conversar sobre a necessidade de se ter outro olhar para a realidade, que seja crítico e que eduque para um novo jeito de estar no mundo.

Acompanhe o segundo episódio da série “Conversas pedagógicas com Jesus”. Neste domingo Jesus sobe ao monte com dois discípulos e se transfigura, ao lado de Moisés e Elias. Jesus é a novidade que acolhe a tradição e realiza seu próprio caminho, realizar sua missão. Os discípulos vão acompanhá-lo e aprender com ele.

Você está convidado/a a fazer "uma conversa com Jesus educador". No primeiro domingo da Quaresma, Jesus vai ao deserto e é tentado. O caminho interior que ele faz o prepara para sua missão. Jesus é o pedagogo que nos ajuda a fazer também nosso itinerário de conversão e de tomada de decisões

Dia 15 de agosto celebramos o dia do marista. Quer saber como surgiu essa festa? Qual a sua história? Te convidamos a ouvir este podcast especial sobre a sua origem.

A humildade nos ajuda a combater a ilusão da onipotência humana, que com maior ou menor estrondo, acaba por tombar. A grandeza do ser humano, a sua verdadeira riqueza, não está naquilo que se vê, mas naquilo que traz no coração.

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Vivemos em tempo propício para experimentarmos a Espiritualidade do Coração. Uma espiritualidade que se manifesta na misericórdia e no cuidado, sobretudo àqueles que mais sofrem.

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A correspondência do padre Champagnat era impregnada de citações da Sagrada Escritura. Ao lermos suas cartas, temos a impressão de que a Palavra de Deus brotava naturalmente do seu coração.

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A fé não é um pódio: é uma estrada”. Uma estrada que somos chamados a percorrer como os peregrinos de Emaús.

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O documento Água da Rocha nos recorda que vivemos em um mundo ávido por conexão e pertença, em que o lar é um símbolo poderoso. Famílias e comunidades tornam-se lugares ideais para as pessoas poderem crescer, apoiar-se, cuidar-se e renovar seu ânimo.

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Olhando para a vida de São Marcelino Champagnat somos convidados a  contemplar a sua atitude frente o medo. Em diversas situações, em que  sua obra chegou ao ponto de ser dissolvida, vemos no padre Champagnat  duas atitudes: discernimento e confiança.

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Uma das grandes contribuições da fé cristã é a revelação de Deus como  Pai. Um pai que, em seu amor e em sua ação, tem características de mãe.  Um pai que tem o cuidado diferenciado para cada filho e filha.

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Nosso tempo precisa de místicos e profetas como o Papa Francisco, “pessoas sensíveis ao mistério da vida em uma atitude de abertura e disponibilidade. Pessoas que, tendo vivenciado o amor de Deus, são testemunhas da luz, entre seus companheiros de jornada”.

O caminho da simplicidade, da humildade e do abandono em Jesus e Maria é a marca distintiva daqueles que levam o nome de Maria.

Hoje, a nossa reflexão vai se debruçar sobre o ato da escuta. Escutar. Dentro da tradição judaico-cristã, a escuta é o elemento primordial para a existência da fé.

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Perto de sua morte, Marcelino Champagnat quis manifestar seus últimos conselhos aos Irmãos, ditando o seu TESTAMENTO ESPIRITUAL. É um resumo de todos os seus ensinamentos, um texto inspirador e clássico de nossa espiritualidade marista.

Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós. Não apenas de alguns, mas dentro de todos e de cada um de nós.

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Liturgias e templos fechados são realidades em todo o mundo. Diante desse fato, o que podemos aprender do exercício da presença de Deus, alma de toda a oração, segundo o padre Champagnat?

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Na África existe uma filosofia de vida chamada Ubuntu, que pode ser traduzida da seguinte forma: “eu sou porque nós somos”.

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