O Pensar

No banco de memórias, é bom ter critérios.

No banco de memórias é preciso ter critérios.

O crescimento não é silencioso.

O crescimento não é silencioso.

O que faz com os milagres?

Quando a alegria é o caminho.

Os botões e as respostas.

Quando comia doces que não eram para mim.

Amor sem necessidade

Como está o seu humor, hoje?

O olhar do que não gosto.

Ser solitário é estar só?

O tablado é o meu palco

O tal do amor que não se ama.

Envelhecer é preciso?

Eu quero degustar sopa de letrinhas

O ruído do silêncio.

Quem te faz companhia?

Para os que me olham

Para os que me olham e me ouvem.

Usando os calcanhares.

É preciso sair sempre.

Um culto ao passado.

Quando a vivência é lembrança.

Como o costume de  caminhar diz o que vai na cabeça.

Para os momentos em que precisamos nos aquecer.

Conter sensações para sair bem na fita?

É preciso despir-se da dor para se despedir.

No mapa da idade, qual tempo você vive?

Casa é o abrigo.

O que ando semeando?

O amor tem nome?

Vale lembrar sempre que amou?

Ser ouvida. Quem vai escutar o meu barulho?

No dedilhar da vida vou tocando a música que me comanda.

Amor semente esperando chuva cair.

A cada inverno, faço verão, e a cada outono, primavera.

De joelhos para evitar sustos.

Toda gaveta encerra uma história de vida.

Tirando nó do novelo.

Este texto foi postado em 11 de julho de 2008. Portanto, há quase 14 anos. E hoje, vejo no O Povo que Fortaleza tem 100 crianças e adolescentes vivendo em situação vulnerável. É o que indica o II Censo Geral da População de Rua, que mapeia dados quantitativos desse grupo em Fortaleza.
Leia mais em: https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2022/02/11/censo-aponta-que-cerca-de-100-criancas-e-adolescentes-estao-em-situacao-de-rua-em-fortaleza.html

Buscando no texto o que tento ver em mim.

Na escola, a disciplina é o caminho.

Continuo rimando amor com dor. E até quando?

Vai aí um cafezinho?

Que a paz comece em mim.

Tentando fugir do quadrado.

Entre nomes e números com humor.