Perspectivas

Dinheiro sempre foi algo um pouco estranho pra mim. Quando criança, significava poder ir comprar salgadinho e coca-cola no mercadinho do bairro. Um pouco mais tarde, se tornou sinônimo de computadores e videogames novos. Quando eu passei a ganhá-lo de fato, se tornou uma espécie de troca pelo meu tempo que, de quebra, não deixava nenhuma conta atrasar — contas essas que só aumentavam a medida que o tempo passava.

Sempre me perguntava em qual momento eu não precisaria mais pensar em dinheiro e se pra alcançar esse patamar eu teria que continuar, pro resto da minha vida, participando dessa mesma troca que me foi imposta no momento que pisei fora da universidade. Muito tempo tem passado desde então, e algumas coisas, leia-se responsabilidades e prioridades, foram ficando um pouco mais claras.

Hoje eu trouxe o Diego aqui pra bater um papo sobre dinheiro, a melhor forma de lidar com ele e tão sonhada independência financeira.

Dadas as circunstâncias, muitos de nós fomos forçados a trabalhar remotamente, mais especificamente, a trabalhar de casa, e eu mal posso esperar para ver como isso vai refletir no futuro do trabalho. 

Pra reforçar a ideia de que trabalhar remotamente não significa trabalhar da praia tomando caipirinha, eu trouxe aqui um casal de amigos que já trabalham remotamente há algum tempo. A área deles é o poker e eu quero entender como eles fazem uso dessa flexibilidade sem sair da cidade natal. 

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Hoje eu decidi trazer o Júlio aqui no podcast para falar um pouco sobre o Peru além do que vemos nos vídeos de Youtube. Amigo peruano de longa data, ele já morou nos Estados Unidos, no Brasil e também já viajou pelos 4 cantos do Peru. Ele aceitou bater um papo comigo sobre o país mais desejado pelos turistas na América Latina. 

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Abra o Instagram e clique na lupa. Role por alguns segundos e se pergunte: eu me sinto bem com o meu corpo?

O culto ao corpo tem sido motivo de doenças da mente e frustrações por muito tempo, e isso é sem dúvida fomentado pelas redes sociais e o mundo dos influencers. Todo dia eu vejo um nova invenção do capital para fazer com que as pessoas se sintam inseguras sobre si mesmas e gastem mais dinheiro com o novo milagre do momento. 

Thales, um filósofo pré-socrático, já dizia: “What man is happy?” “He who has a healthy body, a resourceful mind and a docile nature.”

Talvez uma opinião similar à famosa frase em latim: “Mens sana in corpore sano.”

Ambas, na minha opinião, nos dão uma direção para uma vida mais equilibrada e serena, mas arrisco ao dizer que o que antes era sinônimo de felicidade e equilíbrio, hoje reflete exatamente o contrário. 

Talvez eu esteja errado, e por isso eu convidei um grande amigo para falarmos sobre essa onda de vida saudável e obsessão pelo corpo. Ele já era “o cara da academia” antes mesmo de eu saber o que era isso, e recentemente subiu ao palco para disputar o Mr. Olympia em Las Vegas, visto como o estado da arte no mundo fitness. 

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Vivemos em um mundo super conectado por cabos e satélites, mas um pouco carente de afeto, e é exatamente esse gap que os aplicativos de relacionamento tentam fechar. Seja por traços de personalidade ou por falta de tempo, esses aplicativos facilitam a conexão entre pessoas com interesses similares.

No boom do Tinder, lá em 2013, usar esses aplicativos no meu círculo de amigos era sinônimo de insegurança e chacota, enquanto que para o Júlio foi o último ingrediente do que acabou resultando em um noivado. Acredito que isso tenha mudado bastante ao longo dos anos.

Nesse episódio, eu faço uso da nossa diferença de idade e trago uma discussão com um viés geracional sobre o uso dos aplicativos de relacionamento.

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Júlio Pires

Vários setores do mundo estão sendo testados dia após dia com o surto do coronavírus — o sistema de saúde, a economia, a bolsa de valores; e o Brasil não fica fora dessa. O vírus, antes mesmo de sua letalidade ou contágio, tem sido a faísca inicial de discussões bipolarizadas. Enquanto uns entram em pânico e esvaziam os supermercados, outros ignoram as recomendações da Organização Mundial da Saúde e se posicionam de forma cética, munidos de fake news. 

O objetivo desse episódio é trazer informação embasada em pesquisa científica e, com a ajuda de um especialista, informar as pessoas numa tentativa de garantir que a velocidade do contágio seja menor do que a capacidade dos nossos sistemas de saúde. Para que assim, mais uma vez, como sociedade, como coletivo, nós possamos sair do outro lado com uma vitória

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O André é médico infectologista da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado e aceitou bater um papo comigo sobre Coronavírus.

O que seria mais traumático, amar e perder, ou jamais ter amado verdadeiramente?

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Rafael Arrais é poeta e designer de novas ideias. Escreve desde o século passado, mas foi somente em 2006 que criou o seu blog; em parte para organizar as próprias ideias, em parte para posicionar espelhos nos locais corretos, em parte em homenagem a sua grande amiga e poetisa que partiu naquele ano para outros continentes cósmicos.

O que seria mais traumático, amar e perder, ou jamais ter amado verdadeiramente?

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O Janis é terapeuta kinisiologista, mora em Paris e me ajudou a desmistificar a meditação.

O Janis é terapeuta kinisiologista, mora em Paris e me ajudou a desmistificar a meditação.

O William foi a primeira pessoa que conheci que decidiu parar de beber por um ano.
Isso me despertou uma certa curiosidade sobre o processo e sobre como isso influenciou em sua vida, contribuindo para que ele se tornasse um ultramaratonista.

O William foi a primeira pessoa que conheci que decidiu parar de beber por um ano.
Isso me despertou uma certa curiosidade sobre o processo e sobre como isso influenciou em sua vida, contribuindo para que ele se tornasse um ultramaratonista. 

A Dani é jornalista e juntos buscamos entender um pouco mais sobre o que mora nas entrelinhas da identidade.

A Dani é jornalista e juntos buscamos entender um pouco mais sobre o que mora nas entrelinhas da identidade. 

O Murilo é um cara entendido de narrativa e foi o responsável por me trazer pra esse mundo, lá em 2013.

O Murilo é um cara entendido de narrativa e foi o responsável por me trazer pra esse mundo, lá em 2013.