Femigrantes BR Podcast

Você tem se questionado sobre o seu papel diante da crise climática atual? Já parou para refletir sobre o que essa crise tem a ver com migração e racismo? Já se deparou com comentários responsabilizando povos do Sul global por tudo isso?

Nesse episódio, estamos conversando sobre esse assunto de extrema importância com a Karine Narahara, yaô de Ogun do Ilê Axé Aganju Ixolá, antropóloga, bióloga e ativista antifracking. Karine foi analista ambiental do IBAMA, fundadora do coletivo Ambiente Negro de servidores federais negres da área ambiental, e hoje é professora no departamento de Antropologia da Universidade do Norte do Texas. Dentre outros povos tradicionais, trabalhou junto aos Mapuche na Argentina e aos seringueiros no Acre.

Olá Femigrantes! Voltamos… porque o ano começa só depois do Carnaval! Neste episódio especial de equipe, gravamos no final do ano passado, a fim de valorizar nossas experiências e aprendizados que podem servir como inspiração ou para dar risada mesmo. Contamos com a presença da Mairê, Natalie, PK e da Luiza. Venha ouvir nosso balanço de 2023 e comente caso tenha se identificado com alguma coisa! ⤵️

O FemigrantesBR é um projeto 100% voluntário. Pense em colaborar com a nossa estrutura pelo Buy Me A Coffee ☕️ . O link está na bio 😘

Neste episódio os perfis citados são:

Você consegue vislumbrar um futuro em que feminismo e antipunitivismo caminham juntos?

Nesse episódio, gravado no contexto do 8 março de 2024, a gente provoca uma conversa sobre o futuro que nós, mulheres das lutas feministas, queremos ou estamos buscando construir.

Te convidamos a escutar esse papo de coração aberto e a ficar até o final para seguir a reflexão por completo. Porém se em algum momento você sentir que deve interromper a escuta por algum gatilho, não hesite em parar.

Pra falar desse assunto, convidamos duas femigrantes que trabalham cotidianamente na linha de frente do atendimento a mulheres e imigrantes em situação de vulnerabilidade:

- Mariana Araújo, advogada formada pela Universidade Federal de Juiz Fora, com mestrado em Migrações contemporâneas e RI, e pós-graduação em direitos e integração social, especialista em violência de gênero e proteção internacional. Atualmente trabalha como técnica de moradia do programa de Proteção Internacional do Ministério de Migrações da Espanha, e milita em diversos coletivos, como o "Tanquem els CIE" (coletivo contra os centros de internamento de estrangeiros da Catalunha).

- Mairê Carli, nossa co-host, que é também indignada e defensora de direitos humanos. Trabalha como advogada na ONG Fundació Àmbit Prevenció com problemáticas sobre migração, violências machistas e institucionais, através de atenção direta ou projetos de incidência política. Se formou em direito na Universidade Mackenzie, tem mestrado em Cooperação internacional pela Universidade de Barcelona e especialização em estudos de gênero pela Universidade Autònoma de Barcelona. Coordena também um site que oferece atenção especializada em temas de violência machista (siemprevivas.org).

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A femigrante Luciana Rangel, jornalista e premiada escritora carioca-berlinense, está de volta para contar mais uns causos de choquitos culturais dela na Alemanha. Vem já escutar!

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A pesquisadora em psicologia Adriana Fayad, femigrante em Portugal, está de volta para contar uns causos cômicos sobre os estranhamentos culturais do seu cotidiano em Portugal.

Você também já ficou em choque com situações parecidas? Então vem já escutar essa história! *****

Qual é o papel que as mulheres estão desempenhando nos fluxos migratórios hoje em dia? O que tem as motivado a fazer esse movimento? Quais são as vulnerabilidades que se impõem e se sobrepõem sobre elas?

A pesquisadora especialista em migrações Ana Paula Rodriguez conversou com a gente no contexto do mês de março de 2023, em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos da Mulher, para responder a essas questões, e falou sobre as políticas públicas que precisam ser implementadas para enfrentar as vulnerabilidades que afetam mulheres migrantes.

Ana Paula Rodriguez é Doutora em História Comparada pela UFRJ, Pós-Doutora em Administração Pública pelo Instituto Coppead e Coordenadora de pesquisa do think-tank digital "InterAgency Institute". Pesquisa na área de relações internacionais principalmente temas sobre migrações, UE e cooperação interagências.

Nesse Choquito Cultural, a pesquisadora femigrante na Espanha Sabine Rocha conta para a gente um causo de quando ficou barrada em um aeroporto de outro país ao fazer uma viagem solo de fim de intercâmbio na Europa.

Você saberia o que fazer numa situação dessas? Então vem escutar esse papo para se informar!

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Você sabia que a música pode proporcionar um sentimento de maior pertencimento em imigrantes? Nesse Choquito Cultural, a cantora brasileira femigrante na Holanda Romi Brasil conversa com a gente para contar um pouco da sua trajetória e fala sobre as principais diferenças na relação com a música entre Brasil e Europa.

Páginas da Romi: 

https://www.instagram.com/romi_brasil_real/

https://www.instagram.com/mulher_alquimia/

Quais são os principais gatilhos de ansiedade em imigrantes? Existem diferenças na forma como a ansiedade se manifesta em quem mudou de país? Como a ansiedade afeta nossas habilidades linguísticas quando temos que nos comunicar num segundo ou terceiro idioma?

A psicóloga cognitivo-comportamenal Joyce Quevedo conversa com a gente para responder a essas questões, e fala também sobre métodos de tratamento e possibilidades de se curar desse grande transtorno do século XXI.

Você tem se permitido sonhar de olhos abertos?

Fizemos pela primeira vez um ‘podcast live’ e a convidada foi a cineasta femigrante Carolina Kzan, autora e diretora do filme “Pequenos sonhos com olhos abertos” e cofundadora da Omaro Productions.

Selecionado para o festival de cinema feminista do Porto que tá rolando agora em abril, o filme nos embarca numa aventura poética sobre sororidade e transmissão de saberes e experiências de vida entre mulheres de diferentes gerações e origens, inclusive diversas mulheres imigrantes.

Vem participar com a gente dessa conversa sobre a trajetória de migração da Carolina e sobre o filme!

Você sente que bate aquela queda na sua motivação quando acaba o verão e o outono vai se aproximando? Sua vontade de viver a vida lá fora vai progressivamente diminuindo, até se arrastar no chão quando chega o alto do inverno? Pois você não é a única! 

Vamos entender o que é essa tal de depressão sazonal de inverno com a psicóloga especializada em atendimento a imigrantes Gabriella Dantas, nossa convidada especial desse episódio.

Nosso cupom para ganhar 30% de desconto ao participar do "Desafio Qualidade de vida no inverno", da Gabriella Dantas é FEMIGRANTES30 ; ele é válido somente até domingo 04/12 às 23h59 do horário da França. 

Link para se inscrever no Desafio: http://gabrielladantas.com/desafio/

Como você tá fazendo pra sobreviver à política brasileira em 2022 estando tão longe, femigrante?

Logo vai dar a 'hora do Ja-ir embora' e Lula pega a faixa presidencial de volta ❤️ Mas ainda temos muita luta pela frente! Tem gente tendo pesadelo com a frente ampla, outras estão sobrevivendo à base de meme, algumas aliviadas que jogador sonegador tá em segundo plano 😅

Nesse episódio, estamos abrindo nossos corações sobre nossas estratégias pra sobreviver a tudo isso estando fora da terrinha!

🎧 Te esperamos nessa conversa!

Que projeções você tinha sobre o mercado de trabalho no seu país de migração? Essas projeções se confirmaram depois que você se instalou? Como a migração mudou o seu entendimento sobre o que é ter sucesso na vida?

Venha escutar nosso novo especial de equipe em que vamos continuar aquele papo do episódio 24 sobre o trabalho na vida de imigrante.

Te esperamos!

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente no quadro Choquito Cultural do Femigrantes BR Podcast.

Aqui batemos papos curtinhos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar!

Nesse Choquito, vamos voar para a China com a femigrante Mairê Carli para falar sobre referências culturais e religiosas no país de migração.

Como raça, gênero, classe e nacionalidade impactam as experiências de mulheres brasileiras que migram para estudar ou fazer pesquisa no exterior? Isso programa de intercâmbio nenhum te conta!

Vamos falar sobre as diversas realidades desse tipo de migração que tem levado muitas pessoas a atravessarem fronteiras e se tornarem Femigrantes como nós com a nossa convidada especial Thaís França, especialista em migrações e estudos feministas e de gênero em Portugal.

Os dados são revoltantes: a cada 3 mulheres no mundo, uma de nós já foi ou será submetida em algum momento à violência física ou sexual, segundo a OMS. Se você nunca sofreu diretamente o trauma da violência de gênero, com certeza você conhece alguém que já passou por isso, seja na infância, na adolescência ou na fase adulta. 

Você sabe quais são as formas de superação que podem encontrar as milhões de vítimas desse tipo de violência tão traumática? Existe um enorme silenciamento sobre o assunto e precisamos muito falar sobre isso. Nesse episódio temático, vamos discutir com muito cuidado e delicadeza a questão da superação desse trauma com a escritora e femigrante em Portugal, Stella Florence.

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente no quadro Choquito Cultural do Femigrantes BR Podcast.

Aqui batemos papos curtinhos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar!

Nesse Choquito, vamos voar para a Angola com a femigrante Erika Gonzaga para falar sobre novas amizades no país de migração.

Quando a gente não tá trampando, o que resta de nós? Que lugar o trabalho ocupa na sua vida de femigrante? Será que o trabalho nos define quando vivemos fora do nosso país de origem?

Nesse período de verão com fortes ondas de calor aqui pela Europa, muita gente tá fazendo aquela pausa divina pra descansar do trabalho... porém contudo todavia, nós continuamos aqui na labuta rs.

Então aproveitamos pra trazer esse episódio especial de equipe refletindo justamente sobre quem somos quando não estamos trabalhando nessa vida de imigrante.

Te esperamos nesse papo essencial!! 

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente no quadro Choquito Cultural do Femigrantes BR Podcast.

Aqui batemos papos curtinhos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar!

Nesse Choquito, vamos voar para a Áustria com a femigrante Natalie Rios, do Instagram @mama.in.austria

A experiência de passar a maior parte do nosso tempo de vida tão longe de quem amamos e, mais ainda, envelhecer e vê-los envelhecendo à distância é, sem dúvida, fonte de muitas angústias para as pessoas que migram. 

Você já refletiu sobre como essa questão do envelhecimento nosso, ou de nossos familiares, nos afeta no contexto migratório? Como será que esse 'envelhecer' nos atravessa e repercute emocionalmente em nós?

Gicelma Barreto Nascimento, psicóloga especialista em psicogerontologia e co-fundadora do espaço de  psicologia 'Diasphora Psi' conversa com a gente para nos ajudar a lidar de forma mais saudável com esse assunto que inevitavelmente perpassa a vida de grande parte das femigrantes.

Estamos te esperando nessa conversa!

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente no quadro Choquito Cultural do Femigrantes BR Podcast.

Aqui batemos papos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar!

Nesse Choquito, vamos voar para a Espanha com a femigrante Beatriz Araújo Perche, internacionalista carioca.

Você já ouviu falar em matrescência?

Natalie Rios, educadora perinatal e empreendedora social, e Sarah Baia, psicóloga especializada em saúde mental de mães migrantes, nos explicam esse novo conceito, que se refere ao período de transição da mulher para a maternidade, além de nos fazerem pensar em como vivenciar essa maternidade no exterior pode trazer ainda mais desafios, afetando não só nossas relações sociais e profissionais, como também nossa saúde mental. Sem falar nas pressões coloniais sofridas no dia-a-dia, em função das escolhas de criação dos filhos.

Cada vez mais mulheres têm desabafado sobre a maternidade real (tão longe daquela maternidade romantizada!): sentimentos paradoxais que mostram a ambivalência do maternar. Por isso é tão importante compartilharmos e compreendermos as diferentes experiências, que passam pela linha tênue entre a solidariedade e a economia do cuidado, os choques culturais enfrentados e o sentimento de culpa e de esgotamento.

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente no quadro Choquito Cultural do Femigrantes BR Podcast.

Aqui batemos papos curtinhos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar!

Nesse Choquito, vamos voar para a Alemanha com a femigrante Luciana Rangel, jornalista e premiada escritora carioca-berlinense.

Você sabia que a música é uma excelente ferramenta para melhorar sua qualidade de vida frente aos desafios da migração?

Musicoterapeuta com mais de 20 anos de carreira, femigrante na Dinamarca e membra da Revibra Europa, Lizandra Maia conversa com a gente sobre o papel chave que a música pode desempenhar no processo de entendimento da nossa identidade durante a experiência da vida no exterior.

Ainda sob o impacto dos desfiles do Carnaval de 2022 no Brasil, vamos falar também sobre a colonialidade na música e sobre como o racismo religioso se manifesta nessa que é a maior festa popular da música brasileira.

Estamos te esperando nessa conversa!

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente no quadro Choquito Cultural do Femigrantes BR Podcast.

Aqui batemos papos curtinhos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar!

Nesse Choquito, vamos voar para a Colômbia com a femigrante Anna Beatriz Oliveira. 

Você já sentiu aquela baita insegurança ou medo de não ser boa o suficiente pra desempenhar suas tarefas profissionais ou pessoais? Já adiou projetos ou oportunidades por temer não ser tão competente?

Baiana, psicóloga, mãe, doutoranda pela Universidade Paris VII, Heloísa Nóvoa conversa conosco sobre um assunto que toca a maioria de nós, mulheres: o sentimento de insegurança, de incompetência e de inferioridade na vida profissional e pessoal.

A partir da formação em psicanálise e da sua própria experiência como uma femigrante, Heloísa orienta diversas mulheres migrantes brasileiras que enfrentam esse sentimento. No episódio de hoje, ela vai nos ajudar a encontrar pistas sobre o que é essa tal síndrome da impostora e como ela se manifesta no nosso dia a dia de femigrantes. E será mesmo uma síndrome?

Estamos te esperando nessa conversa!

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente no quadro Choquito Cultural do Femigrantes BR Podcast.

Aqui batemos papos curtinhos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar!

Nesse Choquito, vamos voar para a Itália com a femigrante Nathalia Campos.

Como a guerra na Ucrânia impacta as políticas de refúgio e migração? Como imigrantes não-brancos, mulheres e outros grupos vulnerabilizados são afetados por esse conflito?

Nesse episódio bônus, Femigrantes BR convida três excelentes especialistas para discutir com a gente essas questões:

- Barbara Motta, internacionalista, professora da Universidade Federal de Sergipe (UFES) e pesquisadora do GEDES

- Juliana Wahlgren, advogada, diretora da Rede europeia contra o racismo, membra do Expert Group sobre migração, integração e asilo da Comissão europeia, fundadora e diretora executiva da REVIBRA

- Sabrina Medeiros, internacionalista, professora na Universidade Lusófona de Portugal, Pesquisadora no InterAgency Institute e no Instituto de Defesa Nacional de Portugal

Esperamos vocês nessa conversa!

Quem nunca precisou lembrar que o 8 de março não é sobre ganhar flores ou chocolates, e sim uma data pra marcar nossa luta por direitos e emancipação enquanto mulheres?  

Doutora em direito pela Universidade Autonoma de Barcelona, membra do movimento negro do Rio de Janeiro e da Casa da Gente Brasil Catalunha, especialista em direitos de imigrantes e mulheres, Glaucenira Maximino conversa com a gente sobre a trajetória de luta por direitos que nos trouxe até aqui, o cenário atual e as perspectivas pro futuro. 

Femigrante de 74 anos que migrou pra região da Catalunha-Espanha nos anos 80, Glaucenira nos conta também um pouco do seu processo de adaptação enquanto mulher negra num país que tinha acabado de sair da ditadura do general Franco.

Vem que te esperamos nessa conversa!

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente! Choquito Cultural é o novo quadro do Femigrantes BR Podcast. 

Aqui vamos bater papos leves e curtos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar! 

Nesse Choquito, vamos voar para Portugal com a femigrante Adriana Fayad.

Como funcionam as questões subjetivas que permeiam relações amorosas entre pessoas de diferentes nacionalidades? 

A antropóloga, professora e pesquisadora Larissa Pelúcio conversa com a gente sobre relações amorosas transnacionais e a colonialidade do amor, principalmente em se tratando de mulheres brasileiras com homens do Norte global.

Nesse mês de fevereiro em que vários países celebram o dia de São Valentim, que equivale ao dia dos namorados, vamos refletir sobre as assimetrias presentes nessas relações, passando também pelo impacto do surgimento da internet e dos aplicativos de relacionamento.

Estamos te esperando nessa conversa!

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente! Choquito Cultural é o novo quadro do Femigrantes BR Podcast.

Aqui vamos bater papos leves e curtos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar!

Por que o feijão com arroz daqui não têm o mesmo gosto do feijão com arroz de lá? Sabia que seu prato pode ser uma forma de resistência decolonial em qualquer país do mundo? 

Sandra Guimarães, cozinheira, escritora, militante anti-especista e anti-capitalista, conversa com a gente sobre os impactos da migração nos nossos hábitos alimentares. A comida é uma parte importante da nossa identidade, e por isso adaptar-se à rotina alimentar do país de migração muitas vezes é um longo e duro processo. 

A autora do blog “Papacapim: desmistificando a culinária vegetal” fala também sobre os caminhos para uma alimentação livre de práticas disseminadas pelos colonizadores. Sandra explica que nem nosso paladar saiu ileso da colonização, mas que através das nossas escolhas cotidanas, podemos mudar isso. Estamos te esperando nessa conversa! 

Vem rir, chorar ou se indignar com a gente! Choquito Cultural é o novo quadro do Femigrantes BR Podcast.

Aqui vamos bater papos leves e curtos sobre os causos relacionados à mudança de país. Porque todo mundo sabe que o que não falta na vida de Femigrante é história pra contar!

Como morar fora nos incentivou a abraçar nossa identidade afro-brasileira?

Estamos de volta com nossa temporada 2, de cara e logo nova!! Aproveitamos a ocasião pra conversar sobre o processo de aceitação da estética negra durante a vida no exterior. Sim, a estética é também uma questão política muito importante!

Já passaram aqui pelo Femigrantes BR várias migrantes brasileiras negras que, durante a vida na Europa, foram dar início à sua transição capilar (processo de parar de alisar o cabelo crespo e se permitir mostrá-lo na sua textura natural).

Pra entender como esse complexo processo de abraçar nossa identidade afro-brasileira foi acontecer justamente fora do Brasil, em países europeus de população majoritariamente branca, conversarmos com a jurista e co-coordenadora do coletivo Encrespa Geral Londres, Vera Jus.

Vera, que também é membra do coletivo Frente Preta UK, nos fala sobre como essa transição constitui um ato de resistência negra e a relevância dessa questão pra empoderar as novas gerações de crianças negras.

O que mais te encorajou ou te marcou nesses percursos de migração das femigrantes que passaram por aqui?

Vamos fazer uma breve pausa até meados de novembro, e preparamos esse episódio para fazer um balanço dessa primeira temporada do Femigrantes BR, contando o que mais nos impactou até aqui - tanto para nós da equipe quanto para as(os) ouvintes (sim, vai ter participação especial de nosses ouvintes!!)

Além disso, a gente não podia deixar de contar mais dos percursos das femigrantes que fazem esse podcast acontecer nos bastidores. Então como prometido, chegou a hora de conhecer melhor a trajetória de migração da Gabriela de Carvalho, do apoio de produção, e da Patrícia Kuniyasi, nossa nova designer.

Boa escuta e até já!

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Você sente que sua autoestima profissional ficou abalada depois da migração? Sabe qual é a melhor forma de lidar com as dificuldades de inserção profissional em outro país?

Quando migramos, às vezes parece que deixamos para trás também as nossas competências profissionais... principalmente quando se trata de uma migração de um país do Sul para um país do Norte global.

Gabriella Dantas, psicóloga especializada em atendimento a imigrantes brasileiras(os) em vários países, conversa com a gente sobre o impacto da migração na nossa saúde mental, e mais especificamente nos casos em que a mudança de país causa uma perda de status profissional.

Mestre em Avaliação, Orientação e Conselho de carreira pela Universidade Paris Nanterre, Gabriella levanta reflexões muito pertinentes sobre as mais variadas questões de saúde mental de imigrantes em seu perfil no Instagram @gabrielladantaspsi.

Além disso, também lançou recentemente a Revista ViajadaMente, buscando tornar esse assunto mais acessível para a comunidade imigrante.

Estamos falando também sobre a experiência da Gabriella quando trabalhou como "Au Pair" (cuidadora de crianças em casas de famílias) nos EUA e na França, desmistificando o que tá por trás dessa modalidade de intercâmbio que atrai muitas jovens de classe baixa.     

Você já ouviu falar sobre o mito do amor romântico? E sobre o mito do príncipe ou princesa encantado(a) gringo(a)? E o que esses dois mitos tem a ver com violência doméstica contra mulheres (ou homens) em condição de imigrantes?

Maria Badet, brasileira com ascendência catalã e moradora de Barcelona, nos ajuda a entender como certas construções sociais sobre o amor e idealizações de uma vida perfeita no que entendemos como o 'Norte global' pode levar imigrantes a situações de vulnerabilidade extrema.

Maria é jornalista com doutorado em Comunicação Audiovisual e Publicidade pela Universidade Autônoma de Barcelona. Ela presta consultoria e realiza projetos no âmbito da comunicação, imigração, políticas públicas e gênero para diferentes instituições. Além disso, é Presidente da Associação Casa da Gente em Barcelona e coordenadora na Espanha da REVIBRA, a Rede Europeia de apoio às Vítimas Brasileiras de Violência Doméstica.

Esse episódio é o quarto de uma minissérie que estamos fazendo em parceria com a REVIBRA. Essa rede de experts oferece assistência jurídica e psicológica às mulheres, vítimas de violência doméstica/de gênero e as mães em disputa internacional de guarda de menores em vários países da Europa.

Vem ouvir com a gente!

Você, Femigrante, já se perguntou se é uma pessoa mais feliz depois que migrou?

Hoje se estima que existem cerca de 280 milhões de migrantes internacionais pelo mundo, e a maioria dessas pessoas mudou de país à procura de uma vida mais feliz. Mas será que migrar traz mesmo mais felicidade?

Elaine Marçal, mestra em Relações Internacionais vivendo há 5 anos na Noruega, nos leva a refletir sobre a felicidade na migração com base em dados concretos e pesquisas amplas realizadas sobre o tema. A Noruega tem estado no top 10 do ranking mundial de felicidade, assim como muitos outros países que também recebem fortes fluxos migratórios.

Morando atualmente na cidade de Stavanger, capital do petróleo e do gás da Noruega, Elaine nos conta também sobre sua experiência de navegar entre muitos extremos, tendo saído da pequena cidade de Petrópolis (interior do estado do Rio de Janeiro) para estudar numa universidade de elite morando em uma favela carioca, até chegar na sua situação atual num dos países de maior qualidade de vida do mundo.

Esperamos vocês nessa conversa muito rica e divertida!

Na condição de bisneta e neta de imigrantes europeus que foram pro Brasil, Marcia Baratto fala sobre sua experiência de retorno à região de seus antepassados um século e meio depois da primeira migração deles.

Doutora em ciência política, Marcia conta que migrou em 2017 pra Munique, na região da Bavária, no sul da Alemanha, sem falar nem um "a" de alemão, e compartilha com a gente sobre as oscilações de amor e ódio com o país de migração (quem nunca, né? rs).

Marcia é Gerente-Geral e Coordenadora de Pesquisa da REVIBRA (Rede Europeia de apoio às Vítimas Brasileiras de Violência Doméstica.). Com base na interseccionalidade, ela discute com a gente também sobre o problema estrutural da racialização da migração, e fala sobre os desafios de atuar e fazer pesquisa sobre o assunto em países onde o discurso predominante muitas vezes é o de que "o problema da migração é que existem migrantes".

Esse episódio é o terceiro de uma minissérie que estamos fazendo em parceria com a REVIBRA. Essa rede de expertes oferece assistência jurídica e psicológica às mulheres, vítimas de violência doméstica/de gênero e às mães em disputa internacional de guarda de menores em vários países da Europa, através de um serviço gratuito e sigiloso.

Contamos com vocês nessa conversa!

Uma oportunidade única de viver uma grande experiência acadêmica ou profissional em países da Europa ameaçada por um bloqueio de visto, sob pretexto da crise sanitária.

Imagina você nessa situação, tendo destinado anos de dedicação, investimentos altos em dinheiro, estudos e tempo para conseguir uma vaga numa instituição de ensino ou de pesquisa fora, porém barrada(o) pelo governo de países europeus que decidiram cancelar a emissão de vistos pra estudantes ou pesquisadores oriundos de certos países.

Essa é a situação de mais de 2000 pesquisadores e estudantes do Brasil com aprovação para instituições europeias de ensino e pesquisa. Uma delas é a nossa convidada Gabriela Bebber, formada em direito no Brasil e aprovada em 2021 pra fazer um mestrado na renomada universidade Sorbonne de Paris.

Gabriela é uma das líderes do "Étudier est impérieux" (Estudar é imperioso, em português), movimento de pesquisadores e estudantes brasileiros aprovados em instituições da França e atualmente barrados pelo governo francês. Vivendo atualmente na cidade de Campo Grande, no centro-oeste do Brasil, Gabriela conversa com a gente sobre o que está em jogo com esse bloqueio, e nos conta também sobre sua primeira experiência morando fora no Porto, em Portugal, para um intercâmbio universitário.

Além da França, diversos outros países da Europa (Espanha, Itália, Alemanha...) também estão barrando pesquisadores brasileiros e de outros países sob justificativa de prevenção sanitária.

Vem participar dessa conversa com a gente e apoie o movimento "Étudier est impérieux" no Twitter e no Instagram!

Qual Femigrante nunca ouviu de um gringo um “oh I love mulheres brasileiras”?

Não é novidade que, na vida de imigrante, somos constantemente confrontadas ao estereótipo da mulher brasileira hipersexualizada, mas você já parou pra se perguntar onde estão as raízes desse fenômeno que a gente tanto combate?

Camila Almeida, jornalista e publicitária baiana vivendo há 7 anos em Londres, Inglaterra, nos leva pra uma busca ao entendimento das origens da hipersexualização das mulheres brasileiras no exterior. Ela conta também como foi sua trajetória de migração, das motivações aos sufocos e choques culturais de que ninguém escapa.

Camila também é fundadora do site e perfil do Instagram @brasileirasdomundo, espaço que usa para provocar reflexões feministas e anti-xenofobia com mais de 22 mil mulheres seguidoras.

Vem com a gente nessa conversa onde desmistificamos juntas a migração e os estereótipos associados às mulheres brasileiras no exterior!

Você já pensou em como vivenciar a experiência da migração de maneira decolonial?

Nesse episódio a gente embarca pro Senegal com a Tai Barroso, empreendedora social, consultora e coordenadora de Comunicação da REVIBRA (Rede Europeia de apoio às Vítimas Brasileiras de Violência Doméstica.).

Vamos conversar sobre a trajetória de migração nada convencional da Tai, que tem o Senegal como o sexto país que chama de casa, tendo morado também em outros países do continente americano e da Europa. Falaremos sobre a decolonialidade na migração, passando pela questão do sexismo e de gênero no país de maioria da população muçulmana, e sobre o trabalho de conscientização da REVIBRA sobre os direitos das mulheres migrantes.

Esse episódio é o segundo de uma minissérie que estamos fazendo em parceria com a REVIBRA. Essa rede de expertes oferece assistência jurídica e psicológica às mulheres, vítimas de violência doméstica/de gênero e às mães em disputa internacional de guarda de menores em vários países da Europa, através de um serviço gratuito e sigiloso.

Contamos com vocês nessa conversa!

Como agir concretamente e causar impacto positivo nos nossos países de origem, mesmo morando fora? Essa é uma questão que muita(o)s Femigrantes se perguntam com frequência.

Paola Bellucci, paulista vivendo no Japão, designer e mestre em Estudos para a Paz pela Universidade Soka, nos conta suas experiências de migração e adaptação à vida em Tóquio, onde vive desde 2018. Nossa convidada compartilha também suas motivações e o processo de criação e mobilização para lançar sua iniciativa “Ninguém mexe comigo”, campanha musical que enfrenta o abuso sexual de crianças e adolescentes no Brasil, que lhe rendeu premiações e o reconhecimento de grandes jornais e canais de mídia.

Depois de uma primeira experiência de migração para a Alemanha quando criança, Paola nos conta as várias descobertas que a mudança pro Japão enquanto mulher adulta trouxe, sem falar nos pequenos (às vezes grandes) choques culturais de que ninguém consegue escapar.

Sua campanha “Ninguém mexe comigo” foi lançada em 2020, no dia 18 de maio, em que no Brasil se celebra o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Na ocasião desse primeiro aniversário da iniciativa, estamos lançando esse episódio em que Paola fala sobre o impacto bastante positivo já constatado e sobre os projetos de expandir a campanha também para outros países e idiomas.

Esperamos você nessa conversa e contamos com seu apoio na divulgação da campanha “Ninguém mexe comigo” nas suas redes sociais!

Você, Femigrante que é ou que gostaria de ser mãe (ou pai), sabe quais são seus direitos, deveres e riscos ao viver essa experiência na migração?

Esse episódio é o primeiro de uma minissérie que estamos fazendo em parceria com a REVIBRA, a Rede Europeia de apoio às Vítimas Brasileiras de Violência Doméstica. Essa rede de expertes oferece assistência jurídica e psicológica às mulheres, vítimas de violência doméstica/de gênero e às mães em disputa internacional de guarda de menores em vários países da Europa, através de um serviço gratuito e sigiloso.

A gente começa essa minissérie com a presença da Juliana Wahlgren, diretora executiva e fundadora da REVIBRA. Batemos um papo sobre a trajetória de migração da Juliana, que veio morar fora do país pela primeira vez em meados dos anos 90, época em que não era nada fácil manter contato com a família e os amigos no Brasil. Mulher negra, mãe solo de duas meninas, e hoje imigrante em Bruxelas (Bélgica), Juliana nos conta como foi passar por vários estatutos de migração nos diversos países em que viveu.

Com mais de 20 anos de experiência profissional, Juliana é especialista em Direito Europeu e no combate interseccional ao racismo, à discriminação anti-imigrante e à violência de gênero.

Nessa semana do dia das mães no Brasil, Juliana nos fala também sobre a campanha da REVIBRA de apoio às mães vulnerabilizadas pela Convenção de Haia referente a guarda internacional de menores.

Esperamos vocês nessa conversa importantíssima! Vem com a gente ajudar essa campanha e disseminar informação de qualidade sobre o tema.

Como as palavras, expressões e imagens escolhidas pela grande mídia para noticiar a migração fomentam estereótipos e preconceitos sobre imigrantes?

Gisele, mulher negra, gaúcha, publicitária e mãe de gêmeas, nos conta suas experiências de migração para Dublin (Irlanda), onde vive atualmente, e para Paris (França), quando veio fazer seu primeiro mestrado na Sorbonne Université em 2011.

Gisele nos fala também sobre sua vida em Porto Alegre, onde cresceu com sua família de origem trabalhadora e onde durante muitos anos viveu a síndrome da “negra única”.

Nossa convidada compartilha com a gente também alguns resultados da sua pesquisa, que recebeu selo de excelência da União Europeia, na qual fala sobre o impacto da produção de informação na vida das pessoas, principalmente sobre como as expressões e metáforas escolhidas pela grande mídia para falar sobre Imigrantes influenciam o imaginário coletivo sobre a migração.

Vem com a gente nesse papo super interessante e divertido em que trocamos bastantes risadas e aprendemos um bom conteúdo!

Do sonho distante de fazer um intercâmbio na adolescência, até o processo de migração com toda a família para a Itália: Priscila, publicitária de 39 anos, compartilha com a gente as aventuras e os desafios da vida de uma mulher negra na Europa.

Atualmente mestranda em Comunicação e criadora do perfil @pretanaitalia no Instagram, em que fala sobre a vida de imigrante pelo olhar de uma mulher preta e latina, Priscila nos conta entre gargalhadas e lágrimas sobre sua experiência de migração e adaptação com o marido, a filha e o cachorro.

A gente conversa sobre a maneira simples com que o povo italiano lida com a vida e sobre as escolhas difíceis que temos que fazer quando migramos.

Nesse episódio, a gente discute também sobre o Afro-turismo, essa temática inovadora que surgiu para valorizar a história da população afro-descendente nos destinos de turismo pelo mundo, numa busca para nos reconectar com nossa ancestralidade e mudar nosso futuro.

E você, já tinha ouvido falar em Turismo Afro? Ficou interessada(o) no tema? Comenta com a gente no nosso Instagram @femigrantesbr.pod ou na nossa página do Facebook Fe-mi-grantes BR Pod.

Referências sobre nossa convidada: