FormigaCast

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Em 1994, Quentin Tarantino surpreendeu o mundo do cinema com seu segundo filme. Pulp Fiction não apenas ganhou um merecido Oscar de Roteiro Original, como também venceu a cobiçada Palma de Ouro em Cannes. Rompendo várias convenções narrativas, o cineasta e roteirista se consagrou ainda no início de sua carreira e criou um fenômeno cultural que até hoje influencia realizadores por todo o mundo.

Confira nosso bate-papo sobre Pulp Fiction, onde comentamos sobre seu impacto na época de lançamento, assim como sua relevância após três décadas.

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Conforme havíamos prometido em um vídeo do nosso canal no YouTube, retomamos o assunto sobre o ensaio de Alan Moore que aborda o ofício de escrever roteiros de quadrinhos. Alan Moore's Writing for Comics foi comentado neste episódio, capítulo por capítulo, trazendo exemplos do próprio autor como também alguns que incluímos por conta própria.

Confira esse bate papo sobre ferramentas narrativas e criativas, úteis para escritores de todos os tipos e leitores que desejam ampliar sua percepção.

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Quando a primeira parte de Duna estreou, em 2021, houve alguma desconfiança sobre o caminho que a adaptação cinematográfica de Denis Villeneuve havia tomado. Afinal, era uma tarefa inglória dividir o primeiro livro da saga em dois, já que os grandes picos dramáticos ficariam para a segunda parte. Depois de tanta espera e adiamentos, DUNA: Parte 2 chegou e agradou bastante o público e a crítica, elevando inclusive o longa anterior. Como já havíamos feito três anos atrás, dedicamos um episódio para discutir os méritos deste ambicioso projeto.

Confira nossas impressões sobre DUNA: Parte 2 e compartilhe conosco sua opinião, mandando um email para podcast@formigaeletrica.com.br.

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Em meados da década de 1980, no meio da hegemonia da Editora Abril na publicação de quadrinhos, leitores se surpreenderam com quatro títulos em formato americano que apareceram nas bancas. A Cedibra apostou em personagens da First Comics, editora que então brigava pelo terceiro lugar no mercado norte-americano. American Flagg, Grim Jack, Badger e Jon Sable Freelance ganharam seus próprios títulos por aqui.

Infelizmente, esses anti-heróis tiveram suas publicações interrompidas após apenas quatro edições cada um, sepultando a ambição da Cedibra, que depois publicaria Lobo Solitário, esse que durou somente nove edições. Contamos aqui um pouco sobre esse momento singular do mercado de HQs no Brasil e nos EUA.

Confira a lista da ROLLING STONE: http://tinyurl.com/8fej8673

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Listas são sempre polêmicas. Quando a lista é sobre um gênero que também é polêmico, aí a coisa complica de vez. A revista Rolling Stone lançou recentemente uma lista com a proposta de elencar os 150 maiores filmes de Ficção Científica de todos os tempos, mas será que o resultado foi justo? Este episódio do podcast é para discutir as escolhas da equipe da revista, assim como aqueles filmes que achamos que não deveriam ter ficado de fora.

Confira nossas considerações gerais sobre o conceito de Sci Fi, assim como inúmeros comentários sobre vários filmes que consideramos essenciais, entre famosos e até obscuros.

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Alguns leitores de longa data tem sua própria cronologia, desconsiderando determinados arcos pela sua irrelevância ou falta de qualidade, entre outras coisas. Claro que falando sobre Marvel e DC, pois é nestes casos em que personagens tem décadas de existência, acumulando inúmeros eventos em séries criadas para publicação ininterrupta. Mas essas jornadas já não tiveram um ponto culminante onde seria um ótimo momento para encerrar o caminho deste ou daquele herói? Nós pensamos em algum desses momentos e vamos comentá-los aqui.

Participações mais do que especiais de Bruno Andreotti, do Papo Quadrinheiro, e Allan Azevedo, do HQPages.

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Como já fizemos nossa retrospectiva de melhores de 2023 sobre Cinema e Séries, aqui temos nossos comentários sobre Quadrinhos. Trouxemos aqui as HQs que mais gostamos, lançadas no ano passado, e conversamos sobre as editoras que fizeram a alegria dos fãs de HQs. Comix, Zone, Pipoca e Nanquim, Mino, Conrad e muito mais!

Participação especialíssima de Fábio Aliende, do HQueiros!

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O ano de 2023 foi bem peculiar em termos de Cinema e Séries. Não só pelos fenômenos Barbie e Oppenheimer, mas pelos desempenhos abaixo do esperado entre Marvel e DC. Também tivemos Martin Scorsese entregando mais uma grande obra com Assassinos da Lua da Flores e outras obras direto para o streaming. Falando em streaming, houve muita coisa legal entre as séries também.

Neste episódio, comentamos tudo que saiu no ano passado, que conseguimos conferir, e apresentamos nossa lista de melhores de 2023. Participação mais do que especial de Alexandre Luiz, do Cine Alerta.

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Chegamos ao nosso último episódio de 2023, testando um formato diferente. Os editores do Formiga Elétrica se juntaram de forma presencial para jogar Puxa Conversa de Cinema, com a participação dos seguidores das redes sociais, avisados que estava rolando a gravação.

Esperamos que gostem, desejamos um ótimo Natal e um excelente Ano Novo a todos que nos acompanharam ou nos descobriram durante esse ano. Voltamos na segunda sexta-feira de janeiro. Até lá!

Compre seu ingresso para o evento ENCONTROS ELÉTRICOS: ⁠https://encurtador.com.br/hnCR1⁠

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Vampiro é pop, não tem jeito. E o que não falta são representações em todos os cantos da ficção, ainda que a exploração extrema traga uma maioria descartável, é claro que no meio disso encontramos várias obras que se destacam, virando e revirando esse mito de formas criativas. E desde que o Drácula de Bram Stoker deixou sua marca no imaginário popular, são muitos autores trazendo sua visão, atores dando seu toque na composição e desconstruindo tudo de várias formas. A prova dessa riqueza é que existem abordagens que vãos das mais artísticas até as mais focadas na ação ou comédia.

E aqui nos juntamos para discutir o que existe de bacana nesse universo, seja no cinema, na literatura, nos quadrinhos e na TV. Confira nosso papo!

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Entre os roteiristas britânicos, Mark Millar talvez seja o mais irregular. Chegando ao mercado norte-americano nos anos 90, ele despontou na revista britânica 2000 AD e mas fez o mesmo caminho da geração anterior. Assumiu um título de boa visibilidade, Authority, e carimbou o passaporte para revistas de maior destaque na Marvel e na DC. Cresceu até começar a criar um catálogo próprio de personagens, negociados para adaptações de todos os tipos, cuja qualidade não era a característica mais notável.

Confira nosso episódio sobre esse escocês que divide opiniões. Será que, apesar de vários trabalhos questionáveis, podemos atestar sua competência pelos momentos mais inspirados. Tentaremos responder, contando com as presenças de Liber Paz, do Kitinete HQ, e Mauricio Zanolini, do Quadrinheiros.

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Um dos lançamentos mais importantes do cinema em 2023, Assassinos da Lua das Flores trouxe Martin Scorsese de volta aos holofotes. E não é para menos, já que desta vez ele reuniu Robert De Niro e Leonardo DiCaprio para reconstituir um fato histórico pouco conhecido, mas impressionante pelos requintes de crueldade A trajetória dos nativos americanos da nação Osage, que se viram ricos da noite para o dia, motivou uma conspiração em larga escala com uma série de assassinatos premeditados.

Confira nossas considerações sobre mais essa grande obra de um mestre do cinema, realizada com um esmero técnico notável. Não apenas um filme belíssimo, mas também uma discussão sobre os temas comuns da filmografia do cineasta, como a violência, o sonho americano e muito mais.

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Quando se pensa em grande filme que nunca aconteceu, cinéfilos de todo mundo podem pensar imediatamente em Duna, projeto megalômano de Alejandro Jodorowsky que seria rodado nos anos 70. Não foi feito, mas seus materiais migraram para inúmeras outras obras icônicas, nos fazendo até achar que  seu cancelamento foi o melhor para o cinema. Mas existem centenas de outros projetos que também não aconteceram por N motivos e que poderiam ter mudado o rumo de carreiras e até da própria Sétima Arte. O Napoleão de Stanley Kubrick é um desses casos.

Nos reunimos aqui para falar desses casos específicos, cada um com particularidades interessantes, envolvendo nomes Sergio Leone, Orson Welles, Terry Gilliam, Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone, e muitos outros em produções de grande escala. Dá o play e confira!

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Conheça também o podcast HQueiros: https://open.spotify.com/show/3Tx5j7earRSezANSH46i68

Uma discussão que inflama o meio de leitores de quadrinhos de super-heróis diz respeito ao conteúdo político que, segundo alguns, tem comprometido a experiência inocente de se ler um gibi. Nos últimos tempos, pipocam comentários de gente indignada a respeito disso, mas será que antigamente as HQs da Marvel ou da DC eram completamente desprovidas disso? E isso é algo tão terrível assim para ofender tanta gente? Conversamos um pouco sobre o tema neste episódio.

A pauta rendeu e, como sempre, extrapolou um pouco o meio dos quadrinhos. A saudade que algumas pessoas tem de um tempo mais simples, pelo menos na visão delas, o apego a alguns personagens e como a pauta política, por mais leve que seja, já dava as caras nas HQs de outrora. Confira esse papo, que teve um crossover com outro podcast, o HQueiros.

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Compre seu exemplar de A BESTA : https://loja.escribaseditora.com.br/produto/a-besta-pre-venda/

Prévia de A BESTA: https://universohq.com/noticias/a-besta-de-leander-moura-e-cristal-moura-faz-alusao-aos-antigos-shows-de-horrores-dos-circos/ A ideia de uma fera interior que toma o controle em determinado momento, envolvendo uma transformação física radical, é um tema recorrente no terror. Afunilando ainda mais esse conceito, temos a licantropia, que rendeu vários filmes, desenhos, séries e quadrinhos. O lobisomem, por sinal, também é o tema de um famoso RPG e, vez por outra, também dá as caras nos games e confirma a força desse conceito. Por isso, nosso episódio de hoje investiga essa figura em várias mídias, enfocando sobretudo dois grandes momentos no cinema: Um Lobisomem Americano em Londres e Grito de Horror, ambos de 1981.

Para esse bate-papo, temos como convidados Leandro Tonello, do Podcast Cinemaventura, e o quadrinista Leander Moura, co-criador de A Besta, HQ atualmente em pré venda e que teve seu processo de criação comentado no último bloco do programa. 

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A partir do fim da década de 1990, a noção do público e da crítica em relação às séries de TV foi chacoalhada pela estreia de Oz. O drama prisional pesadíssimo pegou o mundo de surpresa e mostrou o apetite da HBO para arriscar em novos produtos, mas iniciativas pontuais de mudança já vinham aparecendo antes. Até que 1999 apresentou um chefão mafioso enfrentando o divã e The Sopranos mostrou que a TV poderia ser tão relevante artisticamente quanto o cinema. Tanto que acabou com aquela imagem do meio televisivo como trampolim ou como final de carreira.

Com a HBO arrebentando, a nova tendência se estabeleceu e legou outras grandes séries também de outras emissoras, que entenderam que o jogo havia mudado. Comentamos aqui essa virada espetacular que transformou de vez um produto chamado série de TV, como foi esse caminho e como começa e termina a chamara Terceira Era de Ouro da TV. Confira esse papo que passa por The Wire, The Shield, A Sete Palmos, Mad Men, Breaking Bad e muito mais.

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Marcando seu nome para sempre na História do Cinema ao longo da década de 1970, William Friedkin tem uma filmografia cheia de altos e baixos. Ninguém questiona o talento ou a genialidade de alguém que entrega, em sequência, Operação França, O Exorcista e Comboio do Medo, mas é certo que uma personalidade como a dele teve dificuldade em se adequar ao sistema quando a liberdade diminuiu. De qualquer forma, apesar dos tropeços, existem outros grandes filmes nas décadas seguintes que corroboram a destreza narrativa do cineasta.

Neste episódio do podcast, discutimos detalhes biográficos de William Friedkin e a sua filmografia, comentando os contextos específicos de cada obra. Uma trajetória rica e interessante, onde um começo promissor foi seguido pela busca de uma voz autoral em um momento de transformações intensas em Hollywood. Confira!

Quer discordar da gente de forma veemente e furiosa? Fique à vontade para nos dizer. Conte para nós o que achou deste programa e do formato geral dos nossos podcasts, pois queremos muito saber. Mande sua opinião sobre esse episódio ou mesmo uma sugestão de tema para os próximos programas aí nos comentários ou pelo email podcast@formigaeletrica.com.br.

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Dependendo da sua idade e da sua cinefilia, você acompanhou alguma coisa do fenômeno das locadoras de vídeo. Com o estouro do videocassete nos anos 1980, pipocaram estabelecimentos deste tipo e foi um negócio bastante lucrativo para quem soube surfar nesta onda. A história da ascensão e queda do aluguel de filmes em VHS e DVD tem muita coisa por trás, além da paixão pelo cinema, é claro. Um assunto que rende bastante em um bate papo.

E a nossa conversa da vez trouxe pessoas que trabalharam em locadoras, comentando como era a dinâmica com os clientes e suas expectativas. Não apensa isso, nossas experiências como consumidores assíduos desse serviço também não poderiam faltar, rendendo até alguns relatos engraçados.

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Em matéria de HQ dos EUA, é normal as pessoas se referirem aos anos 90 como um período complicado. Não apenas em termos de mercado e sua bolha especulativa, mas também pela qualidade do que era produzido em massa e vendia mais. Como o Brasil costuma refletir essas tendências, existe essa impressão também por aqui. Porém, além das vendas astronômicas da Image e as tentativas de fora de emular essa estética, houve muita coisa bacana sendo produzida naquele momento, tanto dentro quanto fora do mundo dos super-heróis. Por isso, o episódio é dedicado aos bons Quadrinhos surgidos durante esse furacão.

O papo passou pelos grandes medalhões da DC, como A Liga da Justiça de Grant Morrison, e pela Dark Horse correndo por fora com Hellboy e Sin City, entre vários outros casos. A própria Image, que não demorou a contratar roteiristas de peso e apresentou pérolas como Astro City e Authority. A reabilitação da figura super heroica também foi abordada e não poderíamos esquecer de Starman, de James Robinson.

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A virada para década de 1950 já encontra uma nova configuração mundial. Guerra Fria e pavor da bomba atômica mudaram o jogo também nas artes, que refletiram esse momento e capturaram o espíríto da época. O cinema, sempre mais lento em suas transições, chegou a um novo paradigma em 1951, com alguns filmes que traziam preocupações mais atuais. Pensando no recorte da ficção científica, um gênero quase sempre relegado ao mero escapismo juvenil na visão do grande público e executivos, esse é um momento especial para alguns criadores exercitarem a criatividade.

Por isso, este episódio é dedicado ao cinema Sci Fi de 1951, com alguns dos principais filmes comentados, destacando Os Últimos Cinco, O Dia Em Que a Terra Parou, O Fim do Mundo e outras menções, além de uma explanação sobre o panorama histórico vigente.

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Acesse também o Podcast Cinemaventura: https://open.spotify.com/show/57boNKAYKKbiwYxcA96bFA

Conheça o PodAnimá: https://www.youtube.com/watch?v=0Dv2TEbN48E&t=47s

Não há como negar o barulho feito em 2018 por Homem-Aranha no Aranhaverso, longa animado que chegou a ganhar o Oscar no ano seguinte. O longa animado, colocando Miles Morales com o personagem principal em uma trama de universos paralelos, surpreendeu pela qualidade técnica e pela criatividade narrativa, mas ninguém esperava um salto qualitativo tão grande em sua continuação. Cinco anos depois, Homem-Aranha Através do Aranhaverso teve mais liberdade para ousar no visual e entregar um experimento de narrativa visual dos mais inspiradores.

Além das óbvias qualidades do último longa, o que poderíamos esperar como resultado dessa iniciativa, em termos de influência no mundo da animação e no cinema em geral. Conversamos sobre isso, sobre o futuro dos filmes de super-heróis, a liberdade maior que a animação permite aos criadores, percepção do público e muito mais.

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Depois de tantos podcasts publicados, nada melhor que fazer algo diferente para marcar o episódio 200 do FormigaCast. Por isso, aqui o papo rolou solto, sem pauta definida e com a participação do nosso público nas redes sociais, que foram avisados que estávamos gravando e mandaram uma série de mensagens, perguntas, etc. Tudo isso acabou na conversa, que passou por muita coisa diferente e também teve vários momentos engraçados.

Dá um play aí e faça parte desta comemoração. Esperamos que você esteja conosco nas próximas duas centenas e além. Agradecemos muito pela audiência e não se esqueça de mandar um email pra podcast@formigaeletrica.com.br, comentando esse programa ou outros, além de críticas, sugestões ou seja lá o que você quiser nos dizer.

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Conheça também o Cine Alerta: https://open.spotify.com/show/6Z9UneKDiJaCY8NFPtWxAh

Brigas de bastidores são uma constante em Hollywood. Não faltam histórias sobre como cineastas entraram em conflito com produtores pelo controle criativo de uma obra, além das reviravoltas que podem acontecer anos depois. Por exemplo, o relançamento do filme em uma versão do diretor, que pode mudar totalmente o rumo da narrativa. Blade Runner é um dos exemplos mais lembrados, entre tantos outros de filmes remontados pelos diretores, ou até versões que só trazem mais cenas incluídas, onde é o próprio estúdio que libera. E ainda tem os casos das versões "Sem Censura", chamando atenção para filmes de terror com maior grau de violência gráfica.

Batemos um papo aqui sobre os motivos que levam a esses relançamentos, além de casos específicos comentados. Star Wars, Senhor dos Anéis, Zack Snyder e muitos outros passaram por essa conversa, em mais um crossover com o Cine Alerta. Dá o play e confira.

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Que o padrão de excelência da TV mudou no século XXI é um fato, colocando as séries para brigar pau a pau com o cinema, tanto nos roteiros quanto na parte técnica. Porém, esse padrão estabelecido a relativamente pouco tempo não está livre de obstáculos que, vez por outra, colocam a perder um produto que começa muito bem. Não é uma questão apenas de criticar roteiristas, produtores ou showrunners, mas também considerar coisas imprevisíveis neste caminho. Por isso, nos reunimos aqui para falar desse assunto e apontar alguns casos que são quase consenso e outros mais polêmicos.

Dá um play aí e confira quais exemplos passaram por esse papo, que não é somente uma lista de preferências pessoais, mas uma exposição de alguns motivos que levam uma boa a série a se perder pelo caminho. E olha que nenhuma, por melhor que seja, está imune a alguns desses detalhes.

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Kazuo Koike é muito mais lembrado como criador de Lobo Solitário. No entanto, o celebrado autor tem um legado muito maior e inclui um mangá icônico que serviu de base para um filme igualmente importante. Lady Snowblood (Shurayuki-hime) foi publicado entre 1972 e 73, ilustrado por Kazue Kanimura, e, logo ao final deste período, ganhou as telas do cinema com um dos maiores filmes de vingança da história, inspirando Quentin Tarantino a criar Kill Bill. A trajetória de Yuki Kashima, que nasceu com o único propósito de vingar a barbaridade sofrida por sua família nas mãos de 4 vigaristas.

A conversa no episódio passou pelo mangá, contexto da época, criadores e a posterior versão cinematográfica, com dois filmes dirigidos por Toshiya Fujita, que trouxeram a estrela Meiko Kaji no papel de Yuki. Confira mais um FormigaCast contando com a participação sempre especial de Marcos Damiani Lobo, do Podcast CInemaventura.

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Já não é de hoje que Alan Moore inflama a comunidade nerd vociferando contra a indústria e contra a figura do super-herói, com detratores e defensores em igual medida. Sendo essa figura tão polêmica, amada e odiada na mesma proporção, resolvemos trazer essas discussões para o podcast, tentando definir se ele tem razão ou se é somente um monte de besteiras que ele fala. Então, tal qual o episódios dedicado a Grant Morrison, o título vem em forma de pergunta: Alan Moore: Gênio ou ranzinza?

Inspirados pela biografia de Moore, escrita por Lance Parkin, trouxemos aqui muitas frases dele onde tentamos entender o contexto e o verdadeiro teor das mesmas. Confira esse episódio e descubra quais as nossas opiniões sobre esse assunto bastante espinhoso.

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Em 2014, surgiu de forma despretensiosa um filme com Keanu Reeves que parecia fazer parte daquele balaio de ação com protagonistas mais velhos. Porém, John Wick, através de uma premissa descompromissada, a vingança pela morte de uma cachorrinha de estimação, deu liberdade para que os ex-dublês Chad Stahelski e David Leitch investissem em ação de qualidade. E assim o fizeram, criando um arco narrativo que se encerra agora, depois de três continuações. Cada uma maior e mais lucrativa que a outra, diga-se de passagem. 

Com John Wick 4: Baba Yaga arrebentando nas bilheterias, nos juntamos para falar de todos os filmes, as referências, o futuro da franquia que já tem sua expansão planejada e o que isso tudo representa para o cinema de ação norte-americano. Confira esse bate-papo que vai além da análise dos filmes isoladamente.

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Em 1992, Jean-Claude Van Damme e Dolph Lundgren ganharam a oportunidade de estrelar um filme maior, buscando alçar voos mais altos em carreiras que estavam limitadas a um nicho específico do cinema. Aliás, o mesmo nicho que vinha precisando se reinventar, que era o filme de ação estrelado por brucutus. Soldado Universal (Universal Soldier), trouxe Roland Emmerich na direção e Dean Devlin colaborando no roteiro, a dupla que pouco tempo depois estaria por trás do mega sucesso Independence Day. Uma produção que teve seu relativo sucesso e um bom investimento na marca, mas que acabou restrita à sua época, ganhando uma continuação risível somente em 1999, marcando o declínio da carreira de Van Damme.

Eis que uma novo exemplar aparece em 2009, desconsiderando totalmente os eventos do péssimo filme anterior. Soldado Universal: Regeneração trouxe Van Damme novamente no papel principal, levando a história por outros caminhos. É um filme barato em um contexto difícil de produção, mas apresentou ideias muito interessantes em um desenvolvimento inesperado. No entanto, Soldado Universal: Juízo Final chegou em 2012 virando esse universo do avesso, trazendo uma mistura gêneros interessantíssima e surpreendendo em seu resultado final. Confira toda essa evolução em nosso bate papo, com participação de Marcos Damiani Lobo, do Podcast Cinemaventura.

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Com o recente barulho em torno da volta de Michael Keaton como Batman no longa do Flash, nada melhor que revisitar os dois filmes de Tim Burton. Em 1989, Batman foi sucesso comercial avassalador, apesar das polêmicas em torno da escolha de Keaton como protagonista e até mesmo Burton, inexperiente como cineasta naquela época. A escalação de Jack Nicholson como Coringa trouxe prestígio à produção e o design de produção de Anton Furst tornou a experiência marcante. Quando Batman, O Retorno, chegou em 1992, agora com Danny DeVito como Pinguim e Michelle Pfeiffer como Mulher-Gato, foi perceptível a maior liberdade dada ao diretor, o que rendeu resultados ambíguos.

Para reavaliar os filmes, falar de bastidores e nossas histórias pessoais em torno deles, tivemos participações do Cine Alerta e Podcast Cinemaventura. Confira e não deixe de comentar depois o que acha dos filmes e o que achou do nosso papo.

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Os detalhes biográficos da vida de Steven Spielberg não são segredo para a maioria dos cinéfilos, assunto que já foi até abordado em um documentário para HBO e que, definitivamente, tem uma relação direta com sua obra. Mas foi somente em 2022 que o cineasta resolveu traduzir essa experiência nas telas com Os Fabelmans, filme semi autobiográfico que é uma carta de amor ao cinema e uma grande homenagem às figuras singulares de sua família que tiveram impacto em sua formação como pessoa e artista.

Neste episódio, comentamos o que faz de Os Fabelmans um grande filme e um dos melhores nesta longa filmografia. Também trouxemos vários detalhes da vida real em que fizemos algumas relações com o que é visto no filme e como ele se aproximou bastante dos fatos. Confira este bate papo sobre esta grande surpresa do ano passado, que tinha tudo para ser algo auto indulgente, mas esbanja sensibilidade e sutileza.

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Continuando um assunto que sempre trazemos aqui, que é a inexistência de uma mentalidade geral sobre os quadrinhos que levem essa arte a sério, resolvemos ir mais fundo e complementar duas pautas que já rolaram por aqui. Em 2018, tivemos um episódio sobre mercado editorial de HQs e, de lá para cá, muita coisa mudou. Em 2022, expandimos esse escopo em um episódio chamado "Como Furar a Bolha?", pensando em estratégias para que essa mídia alcançasse um público maior. Agora, pensando em um trabalho de base e indo a fundo na questão, discutimos sobre a possível e saudável relação entre Quadrinhos e Educação.

Trazendo os especialistas Márcio Rodrigues e Gelson Weschenfelder, discutimos a dificuldade de incluir a Nona Arte no ambiente escolar e os preconceitos existentes por todos os lados. Acompanhe esse bate papo com visões e propostas interessantes para a formação de uma nova geração de leitores, partindo, é claro, de um entendimento maior por parte dos próprios educadores sobre o que são quadrinhos.

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No ano de 2022, parecia impensável imaginar que Star Wars tivesse uma série que pudesse chamar atenção pela qualidade geral, sem apelar para fanservices ou polêmicas vazias, daquelas que geram discussões acaloradas nas redes sociais. Pois bem, Andor traz novamente o personagem que apareceu no longa Rogue One, vivido por Diego Luna, para acompanharmos sua jornada pregressa de transformação. Com Tony Gilroy no comando, o tom da série é surpreendentemente sombrio e evita alívios cômicos inúteis, fugindo daquele tradicional produto de franquia juvenil, onde a razão de ser é simplesmente vender brinquedos.

Com a primeira temporada de Andor, o universo de Star Wars é ressignificado dentro de uma narrativa que finalmente nos mostra a guerra do título, mas exposta através do aprofundamento das zonas cinzentas da ética e da moral. Com certeza, uma das melhores séries do ano que passou merece um episódio sobre ela, contando com a participação de Alexandre Luiz, do Cine Alerta.

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Para entender o cinema de Quentin Tarantino, é preciso conhecer algumas obras específicas e peculiares. Uma delas é The Street Fighter, filme japonês de 1974 estrelado por Sonny Chiba. Com duas continuações lançadas no mesmo ano, essa obra tem várias qualidades que a mantém interessante ainda tanto tempo depois de seu lançamento. Não apenas pela figura marcante e habilidades marciais do ator, mas pela completa ausência de escrúpulos do personagem principal, Takuma Tsurugi. Apresentando esse protagonista como alguém que aluga suas habilidades para o crime, os filmes mostram façanhas das mais mirabolantes para realizar as missões.

As duas continuações, infelizmente, não são tão boas quanto o original, mas valem o passeio para quem já foi fisgado por esse universo e pelas caras e bocas de Sonny Chiba, cuja habilidade física é essencial para os filmes. Confira mais um bate-papo bem humorado sobre esse marco do cinema de ação, contando mais uma vez com a participação de Marcos Damiani Lobo, do Podcast Cinemaventura.

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O ano de 2022 foi marcado por uma série da AppleTV+ que chamou atenção da crítica e ganhou vários prêmios. Protagonizada por Adam Scott, o que já é em si um fator de estranhamento, já que o ator é mais conhecido por papéis cômicos, Ruptura (Severance) captura o público através de sua metáfora sci fi para a opressão corporativa. O título se refere a um processo cirúrgico realizado pela Lumen, empresa onde a trama se passa, onde funcionários optam por terem suas memórias do expediente totalmente separadas das de suas vidas particulares. O que parece ser bom para lidar com alguns problemas comuns da vida vai revelando aos poucos as camadas negativas.

Com a ficção científica como pano de fundo sutil, já que as pessoas e seus dramas dentro desse ambiente importam muito mais, Ruptura suscita inúmeras discussões sobre o papel de funcionários dentro de grandes empresas. Não somente isso, também abre espaço para reflexões sutis sobre como nos relacionamos com as nossas personas sociais e como, eventualmente, uma acaba machucando a outra. Em resumo, uma estupenda primeira temporada, cuja qualidade esperamos que se mantenha nos próximos anos.

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Ouça também o podcast sobre DESAPLANAR: https://open.spotify.com/episode/6zyJeOA59NXn2fRMTkLCj4?si=e7qscFFLTPSxlBCXvUM3Nw

Veja também os vídeos de obras citadas no papo:

Prisioneiro dos Sonhos: https://www.youtube.com/watch?v=d5q4GbJ_Rfs&t=150s

Rubik: https://www.youtube.com/watch?v=YQdzEIIRH-g

Não é de hoje que se observam características psicologicamente complexas em tramas ou personagens de quadrinhos. Mesmo assim, o assunto fica um tanto travado justamente na abordagem de obras específicas e acaba ficando esquecida a forma de assimilação da mídia por esse viés. Afinal, o que muda em nossa percepção quando o assunto é ler um livro, ver um filme ou ler uma HQ? Estimulados por essa dúvida, resolvemos bater esse papo aqui, trazendo algumas questões importantes que, se não foram respondidas, vão deixar muita gente curiosa para saber mais.

Dá um play aí e descubra o que tínhamos a dizer sobre esse assunto tão vasto e aberto, relacionando a mente com o ato prosaico de ler quadrinhos. Trouxemos até um psicólogo para dar suporte à conversa, falando de forma mais aberta e, vez por outra, citando exemplos diretos de obras e artistas que nos atingem de formas bem diversas. Confira o papo.

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Ouça também o Podcast Cinemaventura: https://open.spotify.com/show/57boNKAYKKbiwYxcA96bFA

Não faltam exemplos de diálogos memoráveis e frases de efeito marcantes no cinema, revelando uma destreza de roteiristas que souberam capturar a essência de seus personagens. Mas o que faz um bom diálogo ou frase de efeito, no fim das contas? O que é preciso pensar no momento em que se cria uma fala que soe convincente para determinados personagens? Qual o grau de verossimilhança exigido em uma mídia que não se pretende uma cópia fiel da realidade? Tudo isso é discutido neste episódio, trazendo inúmeros exemplos bacanas entre aqueles que mais gostamos.

Para essa discussão, trouxemos um roteirista profissional, Paulo Marcelo do Vale, que também é professor na AIC, Academia Internacional de Cinema. Também volta como convidado Marcos Damiani Lobo, do Podcast Cinemaventura. Confira nossas considerações sobre um assunto que acaba passando batido pelo grande público, que curte e vibra com várias obras, mas deixa de perceber algumas sutilezas envolvidas no ofício.

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Hoje, qualquer auto proclamado geek ou nerd gosta de, pelo menos, um produto identificado como Tokusatsu. A cultura pop japonesa tem fãs por todo mundo e essa onda em cima de filmes ou séries live action que lidam com efeitos especiais específicos, que é a definição do termo, começou há muito tempo, conquistando primeiro o Brasil. Graças à grande colônia nipônica em nosso país, heróis como National Kid e Ultraman desembarcaram por aqui já na década de 60 e fizeram parte do entretenimento televisivo de uma geração. Sucessivas reprises mantiveram essa chama viva pelas duas décadas seguintes.

Nos anos 80, foi a vez da Manchete investir em Jaspion, Changeman e cia, mostrando um novo tipo de herói para uma nova geração, com igual sucesso e expandindo a base de fãs pelo mundo. A moda dos Super Sentai veio logo depois, estourando no ocidente graças a Power Ranger e o resto é história. Hoje, nos referimos aos monstros gigantes como kaiju, robôs gigantes como mechas e tudo isso faz parte do nosso imaginário de consumidores de cultura pop. Até mesmo quem não gosta de determinadas séries, as conhece de alguma forma. Neste episódio, conversamos sobre esse fenômeno cultural chamado tokusatsu.

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Conheça o canal SOBRECAPA: https://www.youtube.com/c/Sobrecapa

O escocês Grant Morrison é um dos nomes mais lembrados da Invasão Britânica da DC, seguindo firme como uma personalidade marcante dos quadrinhos até hoje. Porém, há quem diga que o texto do roteirista responsável pela revitalização de títulos como Homem-Animal e Patrulha do Destino se tornou hermético demais com o tempo, com trabalhos incompreensíveis e sem sentido. Por outro lado, há quem continue admirando as HQs mais recentes e o defendendo. Com essa controvérsia no ar, resolvemos conversar sobre o assunto neste episódio.

Vídeos citados no podcast:

All Star Superman: https://www.youtube.com/watch?v=8AotxY5XDGA

Asilo Arkham: https://www.youtube.com/watch?v=eftnwct6flw

Talking With Gods: https://www.youtube.com/watch?v=8ZcflWe6Fhc&t=9s

Nos juntamos para dar uma impressão geral sobre essa figura interessante, suas influências, sua visão de mundo e o impacto disso tudo nos quadrinhos. Confira mais um bate-papo com bastante conteúdo e informação, contando com a participação especial de Alexandre Baptista, do canal Sobrecapa.

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Na década de 1950, Akira Kurosawa já tinha seu nome cravado na história do cinema, graças a Rashomon e Os Sete Samurais. Em 1961, o mestre entregou outra obra de igual influência com Yojimbo, trazendo mais uma vez o grande Toshiro Mifune como protagonista. Sem nenhum problema em beber das fontes da cultura ocidental, este belíssimo chanbara foi inspirado pelo texto de Dashiell Hammet e apresentou um ronin que chega a uma cidade oprimida pela disputa entre duas gangues rivais, para as quais ele faz um jogo duplo que as levará a um colapso. Um plot que inspirou Sergio Leone e seu Por um Punhado de Dólares três anos depois e até rendeu um processo, mas a semente germinou muito durante aquela década.

Yojimbo influenciou o spaghetti western de tal maneira que esse plot foi trabalhado e retrabalhado por diversos diretores. E mesmo antes que isso acontecesse, o sucesso do filme em seu mercado local acabou levando a uma continuação, que o próprio diretor relutou em aceitar no início. Em 1962, Sanjuro trouxe o personagem novamente em mais uma trama de aventura e dissimulação. Um filme inferior ao primeiro? Talvez, mas - ainda assim - com o selo de qualidade Kurosawa, novamente contando com outro grande ator, Tatsuya Nakadai, fazendo um papel diferente.

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Este episódio do podcast surgiu com a proposta de desenvolver o assunto do Horror literário, mas a partir de uma perspectiva que buscasse outros outros autores fundamentais que, às vezes, são esquecidos pelo público. Que H. P. Lovecraft é um cânone que não pode ser descartado, é um fato, mas existe muito mais a se discutir dentro de um assunto tão vasto. Afinal, quais são os autores basilares do Horror além de Lovecraft, que moldaram um gênero a partir das percepções de sua época e continuam relevantes. Aliás, o papo também passou pelo Horror contido em algumas narrativas muito antes do mesmo ser considerado um gênero.

Com a participação do especialista Rodrigo Kmiecik, a conversa incluiu O Castelo de Otranto, Arthur Machen, Poe, Sheridan Le Fanu e trouxe várias observações que interessam aos leitores apaixonados pelo gênero. Confira mais um FormigaCast dedicado a esse tópico tão fascinante.

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Por muito tempo, Conan e demais personagens de Robert E. Howard eram vistos como uma fantasia escapista sem qualquer profundidade. Isso não poderia estar mais distante da verdade, já que o escritor responsável pelo que se convencionou chamar de Espada & Feitiçaria trouxe estofo conceitual para suas aventuras, muito além da violência catártica temperada com algum erotismo. Kull da Atlântida, Bran Mak Morn e o próprio Conan, entre outros, mostraram códigos de conduta próximos à muitas escolas filosóficas, proporcionando reflexões interessantes para os leitores de hoje.

No episódio de hoje, buscamos alguns destes conceitos na obra do escritor texano. Confira nossa conversa que passou por Rousseau, Nietzsche, Kant, Camus, estoicismo, bushido e muito mais. Contando com o convidado especial, Marco Antonio Collares, escritor do livro Civilização e Barbárie em Conan, de Robert Howard. Dê um play e descubra o que nós tínhamos a dizer sobre o assunto.

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Ouça o episódio sobre a 2000 AD: https://anchor.fm/formiga-eletrica/episodes/2000-AD--FormigaCast-125-e1jgt3s

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O universo dos quadrinhos ingleses já foi abordado em nosso podcast, no episódio sobre a lendária revista 2000 AD. Foi lá onde surgiu um dos maiores ícones das HQ's britânicas, o Juiiz Dredd, personagem que chegou às telas em duas ocasiões bem distintas. A primeira foi em uma produção equivocada de 1995, estrelada por Sylvester Stallone, onde haviam boas intenções por parte do diretor, mas a presença do astro foi um obstáculo e tanto para sua visão. A segunda, já mais celebrada, foi em 2012, em um filme roteirizado por Alex Garland, com Karl Urban no papel principal e respeitando as fontes, onde Dredd nunca é visto sem o capacete.

O episódio de hoje se ocupa destes dois filmes, com comentários sobre qualidades, defeitos e muitas histórias de bastidores, contando com a sempre especial participação de Marcos Damiani, do podcast Cinemaventura. Não ouvir essa conversa seria um crime.

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Confira o artigo citado no episódio: Sandman - O Quadro e o Risco

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Em 1988, a DC, já embalada na Invasão Britânica e colhendo os frutos do sucesso do Monstro do Pântano de Alan Moore, surpreendeu novamente quando outro britânico estreou sua proposta. Essa que seria um êxito comercial ainda maior, atraindo atenção da crítica e trabalhando conteúdos complexos em sua mitologia. Em Sandman, Neil Gaiman não revitalizou o personagem da Era de Ouro, mas aproveitou o mesmo nome para dar início a uma saga de fantasia sombria sobre Morpheus, o rei do Sonhar. Ao longo de 75 edições, o autor desenvolveu ideias metalinguísticas sobre a imaginação e o ato de contar histórias, embalados em poesia e releituras de mitos de várias culturas.

Neste episódio, discutimos a importância deste trabalho e sua influência duradoura. Comentamos a ousadia em uma época dominada por uma estética que privilegiava o explosivo e o exagerado, além da profundidade que essa trajetória possui. Dê um play e confira mais um bate-papo.

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Nascido em 1952, o britânico Clive Barker alcançou grande popularidade quando roteirizou e dirigiu a adaptação de seu próprio trabalho em 1987. Hellraiser, filme derivado da novela The Hellbound Heart, alavancou o nome de Barker, reconhecido como um dos maiores escritores de horror entra fãs e crítica, mas ainda legou um dos personagens mais lembrados do cinema de terror, Pinhead. Além dele, toda a estética peculiar dos cenobitas se tornou uma referência reconhecível para admiradores do gênero em todo mundo.

Trouxemos para este episódio convidados que entendem de terror. Ambos escritores, Ismael Chaves, da editora O Grifo - https://www.ogrifo.com.br/o-grifo-pg-5ff42 -, e o pesquisador Oscar Nestarez - https://www.terratreva.com/ - vieram para comentar o legado de Hellraiser e o body horror presente na obra de Clive Barker. Ouça o que tínhamos a dizer sobre o assunto.

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Sabe aquelas conversas que fãs de HQ e de cinema, onde as pessoas discutem sobre elencos hipotéticos? Sempre rola algo do tipo "Personagem X tinha que ser o ator Y...", e por aí vai. Vai da reclamação de alguns filmes que aconteceram até projetos que só existem em nossas cabeças e e gente aproveita para fazer a escalação completa da produção. Como quase todo mundo já pensou em coisas assim, trazemos aqui algumas pirações que imaginamos, envolvendo elencos atemporais, caso pudéssemos escalar qualquer ator de qualquer época.

Neste papo divertido, teve adaptação de Recruta Zero a Bernard Cornwell, passando por vários projetos surtados com escolhas polêmicas, que hoje é possível admitir que não eram tão inspiradas. Confira mais um episódio do podcast, com uma conversa leve sobre cinema que vai fazer muita gente pensar em outros elencos imaginários.

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Em 1982, Dave Stevens, um quadrinista ocasional que trabalhava no mercado publicitário e storyboards para cinema, mostrou ao mundo uma criação encomendada como tapa buraco pela Pacific Comics. Havia um espaço a ser preenchido no título Starslayer, de Mike Grell, com liberdade para apresentar qualquer criação. Juntando suas paixões, heróis de matinê, aventuras nostálgicas e pin ups, o artista criou o Rocketeer, personagem que caiu rapidamente nas graças do público. O super-herói de época, com seu foguete nas costas, se tornou um sucesso que se chocava com a rotina de Stevens, que não tinha vontade de se submeter à rotina massacrante de um título mensal. Assim, o herói teve suas histórias publicadas de acordo com sua disponibilidade, mas essa liberdade talvez seja o que garantiu o frescor e a qualidade do material.

Os leitores brasileiros conheceram Rocketeer em 1989, através da série Graphic Novel da editora Abril. O arco iniciado ali só seria concluído nos EUA em 1995, mas chegaria aqui somente em 2016, pela HQM. O herói voador passou por várias editoras depois da Pacific e hoje é a IDW quem detém seus direitos, produzindo novas histórias após a morte de seu criador. A editora Heroica é a responsável por licenciar esses materiais no Brasil, sendo que os envolvidos diretos nessas edições nacionais, Manoel de Souza e Gustavo Vícola, participaram conosco neste bate papo que incluiu até o filme de 1991.

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Conheça o Podcast Cinemaventura: https://open.spotify.com/show/57boNKAYKKbiwYxcA96bFA

A ficção científica sempre esteve presente no cinema, mesmo que o audiovisual muitas vezes precisasse diluir conceitos mais complexos para atingir audiências maiores. A própria literatura, no entanto, viu o surgimento de uma vertente mais urbana e menos cósmica no começo dos anos 80, quando William Gibson apresentou ao mundo seu Neuromancer. Foi a largada do Cyberpunk, que se caracterizou por conceitos de domínio corporativo sobre o povo comum, com implantes cibernéticos fazendo parte da rotina das pessoas. O avanço tecnológico, no entanto, não reduz a desigualdade. Esse tipo de cenário não demorou para chegar às telas, com resultados que variam bastante.

Neste episódio do FormigaCast, a conversa foi sobre filmes - bons e ruins - que investiram nestes conceitos, de formas mais diretas ou não. Ouça e descubra nossas impressões sobre obras que dialogaram com essa época específica, cujas ideias e temores continuam atuais. Contamos com a participação do grande Marcos Damiani Lobo, do Podcast Cinemaventura.

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Há 40 anos, um austríaco de nome impronunciável protagonizou um papel que catapultou sua carreira, com um personagem que já era extremamente popular graças aos quadrinhos: Conan, o Bárbaro. Graças às revistas da Marvel, a criação de Robert E. Howard já tinha um apelo enorme no público fã de fantasia e o produtor Edward R. Pressman achou que caía como uma luva para um certo campeão de fisiculturismo que vinha tentando a sorte nas telas há algum tempo. O ano era 1977 e o projeto teve o envolvimento de Oliver Stone como roteirista, mas o filme só estrearia cinco anos depois, com John Millius na direção colocando toda sua paixão na tarefa. Um marco indiscutível para a época, mas também o ponto de virada para Arnold Schwarzenegger.

Confira nosso papo sobre essa obra que envelheceu bem e continua valendo a discussão. Detalhes de produção e impressões pessoais se misturaram nesta conversa, refletindo sobre quais elementos tornaram o filme especial e onde ele poderia dar errado. E falando em dar errado, a continuação de Conan e Guerreiros de Fogo também foram lembrados.

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