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Futuro da Saúde

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By Futuro da Saúde

Futuro da Saúde é um podcast que traz convidados para discutir temas de saúde que impactam diretamente as nossas vidas. Nos episódios, são abordados temas como inovação, tecnologia, saúde mental, doenças e a importância do autocuidado. O programa é conduzido pela jornalista Natalia Cuminale e pretende descomplicar temas complexos ao trazer uma abordagem leve e didática para assuntos que nem sempre são fáceis.
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Futuro Talks #37 - Healthtechs na saúde suplementar [Guilherme Azevedo, cofundador da Alice]

Futuro da SaúdeApr 08, 2024

00:00
57:49
Futuro Talks #37 - Healthtechs na saúde suplementar [Guilherme Azevedo, cofundador da Alice]
Apr 08, 202457:49
Futuro Talks #36 - Gestão pública de saúde [Eleuses Paiva, secretário de saúde do Estado de São Paulo]
Mar 25, 202458:41
Futuro Talks #35 - Interoperabilidade nos sistemas de saúde [Patricia Frossard, CEO da Philips]
Mar 11, 202440:39
Futuro Talks #34 - O papel da prescrição digital na saúde [Rodolfo Chung, CEO da Memed]
Feb 26, 202435:52
Futuro Talks #33 - Inovações no cenário do câncer [Paulo Hoff, presidente da oncologia na Rede D’Or]
Feb 12, 202459:16
Futuro Talks #Edição Especial - Anticorpos biespecíficos: ataque duplo ao câncer [Danielle Leão, hematologista da BP]

Futuro Talks #Edição Especial - Anticorpos biespecíficos: ataque duplo ao câncer [Danielle Leão, hematologista da BP]

A ciência tem evoluído a passos largos e, nos últimos anos, diversos novos tratamentos têm surgido para mudar o curso das doenças, com abordagens mais certeiras e eficazes. Na hematologia, a chegada de uma terapia desenvolvida por engenharia genética tem sido encarada pelos especialistas como uma nova era: trata-se do anticorpo biespecífico. Recentemente um tratamento que utiliza essa tecnologia foi aprovado em terceira linha ou linhas posteriores pela Anvisa para pacientes adultos com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) recidivado (que voltou após o tratamento) ou refratário (que não melhora, apesar das terapias disponíveis). Este foi o tema da nova edição especial do Futuro Talks, que recebeu Danielle Leão, hematologista e pesquisadora clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.


Ao longo da entrevista, Leão explicou de maneira simplificada que o anticorpo biespecífico é uma terapia que age diretamente nas células tumorais e, ao mesmo tempo, “convoca” os linfócitos T do organismo, sinalizando para eles quais células devem ser atacadas. Neste contexto, pelo seu potencial tanto direto no tratamento como para a questão de acesso, ela afirmou que o anticorpo biespecífico pode representar um divisor de águas para o cenário dos cânceres hematológicos – segundo ela, por ter aplicação mais simplificada do que outras terapias, é possível ampliar a utilização mais rapidamente em diversos centros pelo país.


De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que para cada ano do triênio 2020-2022 foram diagnosticados no país mais de 12 mil novos casos de linfoma não-Hodgkin (LNH), um tipo de câncer no sangue que se forma no sistema linfático, quando os linfócitos crescem de forma desordenada no organismo. O LDGCB é o subtipo mais comum, responsável por aproximadamente 30% de todos os casos de LNH no mundo.


Confira agora a entrevista!

(Conteúdo oferecido por AbbVie – BR-ABBV-240047 fevereiro/24)

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Feb 06, 202432:26
Futuro Talks #32 - Câncer não é tratado de forma prioritária [Luciana Holtz, presidente do Oncoguia]

Futuro Talks #32 - Câncer não é tratado de forma prioritária [Luciana Holtz, presidente do Oncoguia]

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, até 2025, o Brasil deverá registrar 704 mil novos casos de câncer por ano. Se há muitos anos o diagnóstico da doença era quase uma sentença de morte, hoje o cenário do tratamento oncológico é diferente. Com novos avanços tecnológicos chegando, como medicamentos e terapias, os diagnosticados vivem mais e melhor. Porém, a doença ainda não é tratada com prioridade pelo governo, segundo Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia. Ela é a convidada do novo episódio do Futuro Talks.

Durante a entrevista, a especialista em psicologia hospitalar, psico-oncologia e bioética falou sobre as missões da instituição e considerou fundamental que, após o diagnóstico, o paciente entenda o que vai acontecer com ele e receba informação adequada. Esse, aliás, é um dos principais pilares de atuação do Oncoguia, tanto no sentido de levar conhecimento para a sociedade quanto para buscar influenciar políticas públicas por meio do advocacy.

Ela também comentou a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC). Segundo ela, o instrumento será fundamental, mas é preciso acompanhar para garantir que ela seja de fato implementada e não fique apenas no discurso.

Ao longo da conversa, destacou ainda o acesso desigual aos tratamentos, as diferenças da saúde suplementar e da pública e as barreiras enfrentadas pelos pacientes – segundo Holtz, mais de 60% das pessoas com câncer no Brasil são diagnosticadas tardiamente. A fundadora da entidade também comentou o PL das pesquisas clínicas e o combate às fake news.


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Jan 29, 202447:20
Futuro Talks #31 - Agenda ESG na área da saúde [Olavo Corrêa, diretor geral da AstraZeneca]

Futuro Talks #31 - Agenda ESG na área da saúde [Olavo Corrêa, diretor geral da AstraZeneca]

A agenda ESG, sigla em inglês para meio ambiente, social e governança, tem permeado cada vez mais as discussões na saúde. Se antes era o pilar social que mais atraía iniciativas – até pela atividade-fim ter o foco no cuidado com as pessoas –, agora o lado ambiental começa a se intensificar. Até porque as mudanças climáticas não trazem reflexos apenas em eventos da natureza, mas aumentam também a sobrecarga nos sistemas ao trazer mais riscos de doenças crônicas – como as respiratórias – e até mesmo câncer. Esse foi um dos temas do mais recente episódio de Futuro Talks, que recebeu Olavo Corrêa, diretor geral da AstraZeneca no Brasil.

Formado em Ciência da Computação e com MBA executivo pela FGV Business School, em São Paulo, nos últimos 15 anos ele liderou várias áreas dentro da companhia até assumir, em março de 2023, a atual posição. Durante a entrevista, Corrêa destacou que uma das missões da AstraZeneca é ser carbono zero até 2030. Para isso, a companhia tem três pilares com ações concretas: acesso à saúde, proteção do ecossistema e ética e transparência.

Ao longo da conversa, ele comentou ainda sobre a iniciativa resultante da parceria com o Fórum Econômico Mundial, que trouxe mais de 40 recomendações destinadas a fortalecer a saúde pública do sistema brasileiro. Uma delas envolve a digitalização e a integração de dados, que têm o potencial de diminuir o desperdício no mercado de saúde, principalmente no setor público.

Corrêa também destacou a importância da parceria público-privada e falou sobre os aprendizados da pandemia, como desenvolver critérios claros nas parcerias e a importância de manter o senso de urgência na busca por soluções inovadoras.

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Jan 15, 202444:29
Futuro Talks #30 - Dicas para um 2024 mais leve, com foco, flexibilidade e discernimento [Monja Coen]

Futuro Talks #30 - Dicas para um 2024 mais leve, com foco, flexibilidade e discernimento [Monja Coen]

Em todo o começo de ano é natural traçar metas tanto no âmbito pessoal, como no profissional. Mas seguir os objetivos com rigidez pode trazer o efeito contrário e causar ansiedade e frustração de expectativas. Isso porque na maior parte das vezes fatores não previstos aparecem e é preciso estar aberto para analisar e absorver isso nos planos. Por esta razão, Monja Coen afirma: metas são importantes, mas é preciso ser flexível para moldar a jornada. Ela é a entrevistada do primeiro episódio de 2024 no Futuro Talks.

Segundo ela, flexibilidade não significa desistir dos planos, mas estar preparado para se adaptar. Durante a conversa, Monja Coen fez um balanço dos últimos anos pós-pandemia e acredita que o mundo ainda vive sequelas desse período: físicas, mentais e espirituais. A utilização das redes sociais é um desses legados que trouxe impacto na saúde mental das pessoas. Em sua visão, as pessoas exageraram no uso, mas saber usar com qualidade e seletividade pode trazer benefícios.

Com mais de 20 livros publicados – e 1 milhão de cópias vendidas –, ela abordou ainda ao longo da conversa outros temas, como as relações sociais, a importância da meditação e da espiritualidade para manter o equilíbrio. Falou também tecnologia, meio ambiente e deixou dicas para um 2024 mais leve: ter discernimento correto, aproveitar a jornada e viver o momento presente.

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Jan 01, 202459:50
Futuro Talks #29 - Perspectivas para a saúde em 2024 [Henrique Neves, diretor-geral do Einstein]

Futuro Talks #29 - Perspectivas para a saúde em 2024 [Henrique Neves, diretor-geral do Einstein]

O cenário da saúde em 2023 foi mais uma vez desafiador, marcado ainda por alta sinistralidade, pressão de custos e necessidade de buscar eficiência. A boa notícia é que em 2024 esse panorama deve ser um pouco melhor, apesar de carregar ainda muitos desafios. É o que afirma Henrique Neves, diretor geral do Hospital Israelita Albert Einstein, em entrevista ao último episódio do ano no Futuro Talks.

Na visão dele, há alguns pontos claros nesse “playbook” para 2024. Um é o entendimento do que se quer da saúde – com o já conhecido objetivo de cuidar da saúde e não da doença. Outro é a busca constante por eficiência, justamente para minimizar a pressão de custos do sistema. Há também a necessidade de identificar e atuar em novos nichos de mercado. Tudo isso deixar de lado o olhar para o capital de giro. Neste contexto entram também as possibilidades de novos modelos de financiamento e de parcerias, seja entre empresas ou com instituições públicas.

O Einstein, por exemplo, tem parcerias hoje com o Grupo Fleury na área de genômica e também faz a gestão de três hospitais públicos – a meta é expandir pelo menos uma por ano. Os próximos passos da instituição, segundo Neves, contemplam o centro de oncologia já anunciado e a inauguração de uma unidade específica para saúde mental – tema que, para ele, deve ganhar cada vez mais atenção.

Ao logo da conversa, o diretor geral também apontou tendências e pautas que devem se intensificar em 2024: pesquisa clínica, equidade na saúde, gestão de dados e inteligência artificial são algumas delas.

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Dec 18, 202301:04:51
Futuro Talks Ed. Especial - O papel do modelo assistencial [Fátima Gerolin, do Hosp. Oswaldo Cruz]

Futuro Talks Ed. Especial - O papel do modelo assistencial [Fátima Gerolin, do Hosp. Oswaldo Cruz]

Para um hospital funcionar, várias engrenagens precisam girar em harmonia. Da estrutura física e tecnológica até o desenho de processos, diretrizes e treinamento de todos os profissionais envolvidos, tudo impacta na qualidade, experiência e segurança do paciente. A orquestração disso tudo de maneira objetiva, formal e transparente recebe o nome de modelo assistencial, tema do mais novo episódio especial de Futuro Talks, que recebeu Fátima Silvana Furtado Gerolin, diretora-executiva assistencial no Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Graduada em enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP, mestre em saúde do adulto hospitalizado e doutora em ciências, Fátima é uma das responsáveis por desenhar e implementar, em 2015, o modelo assistencial da instituição em que atua. E não é tarefa fácil: segundo ela, todos os elementos precisam estar conectados para que tudo funcione adequadamente. Até mesmo a cultura da organização precisa ser levada em conta, pois os pacientes têm uma expectativa de receber um cuidado de acordo com a experiência da instituição que escolheu, ao mesmo tempo em que os profissionais que nela atuam absorvem o modelo mais fácil e aplicam isso de forma mais natural no dia a dia.

A autora do livro “O que aprendi cuidando de você” conta durante a entrevista que o modelo assistencial está intrinsecamente ligado ao conceito de paciente no centro do cuidado. Por isso, no Oswaldo Cruz, de acordo com Fátima, este modelo foi desenvolvido para que os profissionais criem conexão com os pacientes, pratiquem a escuta ativa e os incluam na tomada de decisão – fato que contribui no aumento do engajamento do paciente com sua própria saúde.

Ao longo da conversa, Fátima abordou ainda iniciativas da instituição para melhorar a jornada de atendimento – como os conselhos consultivos formados por pacientes e familiares –, a importância da transparência com as informações e necessidade de investir na formação dos profissionais, dos experientes às novas gerações, que precisam cada vez mais desenvolver habilidades sociais, as chamadas soft skills.

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(Conteúdo oferecido por Hospital Alemão Oswaldo Cruz) @hospitalalemaooswaldocruz

Dec 06, 202341:17
Futuro Talks #28 - Novos modelos de acesso no sistema de saúde [Lorice Scalise, presidente da Roche]

Futuro Talks #28 - Novos modelos de acesso no sistema de saúde [Lorice Scalise, presidente da Roche]

O modelo atual de financiamento do sistema de saúde baseado no fee for service já é passado. Essa afirmação foi feita por Lorice Scalise, presidente da Roche Farma para o Brasil e América Latina, no mais recente episódio de Futuro Talks. No contexto de avanços da ciência e sustentabilidade do setor, os novos modelos de atuação – que incluem, por exemplo, o compartilhamento de riscos – não são mais o futuro, mas sim o presente.

Segundo ela, é uma mudança de mentalidade que já vem ocorrendo, mas que tem potencial de evoluir ainda mais. Para isso é preciso ampliar o diálogo considerando todas as esferas – e demanda um movimento que, de acordo com Scalise, passa pelo setor privado sair do papel de fornecedor para assumir mais responsabilidade dentro do sistema como um todo. Neste sentido, a aceleração digital, principalmente no setor público, é fundamental.

Durante a entrevista, a primeira mulher e latina a assumir a função de presidente da companhia no país também abordou os desafios de se ampliar a pesquisa clínica no Brasil. O potencial do país nesse campo já é conhecido por sua diversidade populacional – fato que enriquece os dados levantados em estudos –, mas ainda assim é preciso vencer algumas barreiras: regulação e descentralização dos centros de pesquisa são algumas delas.

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Dec 04, 202346:04
Sequelas do AVC: o papel da reabilitação para qualidade de vida do paciente

Sequelas do AVC: o papel da reabilitação para qualidade de vida do paciente

O AVC poderá causar 9,7 milhões de mortes anualmente até 2050 e estimativas apontam que a doença e suas sequelas custarão até 2 trilhões de dólares por ano, segundo novo relatório da World Stroke Organization publicado em outubro deste ano. No Brasil, estima-se ainda que, a cada hora, 11 pessoas morrem por causa de um AVC. E, dentre as pessoas que sobrevivem ao episódio, há ainda um grande desafio, pois o AVC é também uma das doenças mais incapacitantes: cerca de dois terços ficam com algum tipo de sequela, como a espasticidade, a paralisia de um lado do corpo, o déficit de linguagem e dificuldade de mastigar ou engolir um alimento.


As sequelas, que trazem um impacto enorme na qualidade de vida dos pacientes, são potencialmente tratáveis. Mas, dentro do cenário brasileiro, ainda é preciso avançar em alguns aspectos que envolvem o plano de cuidados pós-AVC, como o referenciamento a centros de reabilitação depois da alta, a velocidade do tratamento e a necessidade de capacitação de profissionais para atender os pacientes.


Todos esses temas foram tratados em profundidade no novo episódio do Podcast Futuro da Saúde. Para falar do assunto, o programa recebeu Gisele Sampaio, professora livre-docente da disciplina de neurologia clínica da Unifesp e responsável pelos estudos clínicos em neurologia do Hospital Israelita Albert Einstein, e Eduardo de Melo Carvalho Rocha, médico fisiatra da Santa Casa de São Paulo e atual presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação.


Confira o episódio agora!


(Conteúdo oferecido por AbbVie – BR-ABBV-230498 Nov/2023)

Nov 21, 202346:35
Futuro Talks #27 - Os perigos invisíveis dos padrões de beleza [Máira Astur, dermatologista]

Futuro Talks #27 - Os perigos invisíveis dos padrões de beleza [Máira Astur, dermatologista]

Os padrões de beleza inatingíveis são uma consequência negativa dos avanços da tecnologia. A disseminação das redes sociais e seus filtros de imagem, muitas vezes exagerados, têm o potencial de levar a frustrações, ansiedade e mesmo depressão, principalmente entre os jovens. Este foi um dos principais temas do mais recente episódio de Futuro Talks, que recebeu a dermatologista Máira Astur, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, mestre em dermatologia e chefe no Ambulatório de Cosmiatria da UNIFESP.

Esse movimento tem mudado uma série de fatores na área de dermatologia. Um deles é a própria relação médico-paciente, que tem se alterado para algo mais próximo de uma prestação de serviço, em que os pacientes chegam ao consultório como um cliente em busca de um tratamento ou creme específico, ao invés de buscar uma consulta médica. Neste sentido, segundo ela, o ideal seria que os profissionais buscassem cada vez mais estabelecer uma relação de confiança para mostrar as reais necessidades para cada pessoa.

Outro ponto crítico levantado por Astur foi a abertura para que profissionais que não sejam especialistas na área de dermatologia passassem a oferecer tratamentos, o que tem levado a complicações para muitos pacientes.

Durante a entrevista, a dermatologista também apontou a importância de que os cuidados com a pele devem começar cedo – ainda mais considerando a tendência de envelhecimento da população. Ela também abordou a importância da dieta e relação do intestino com a pele e as evoluções da área, que incluem novos produtos, diagnósticos mais precisos – inclusive com tecnologia de análise 3D para enxergar camadas além da superfície –, novos equipamentos e até mesmo testes genéticos para definição de melhores tratamentos.

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Nov 20, 202342:32
Futuro Talks Ed. Especial - Check-up na jornada do cuidado [Leonardo Piovesan, do Hosp. Oswaldo Cruz]

Futuro Talks Ed. Especial - Check-up na jornada do cuidado [Leonardo Piovesan, do Hosp. Oswaldo Cruz]

O termo check-up é bastante conhecido na sociedade. Mas muito mais do que a realização de diversos exames para medir índices, há toda uma estratégia por trás da abordagem que pretende ter o olhar para a prevenção e diagnóstico precoce, além da avaliação de riscos de forma personalizada, sempre com indicações baseadas em evidências científicas. Este foi o principal tema da conversa com o médico geriatra Leonardo Piovesan, head de saúde populacional do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em edição especial do Futuro Talks.

Pelo seu potencial, tanto no sentido de analisar um indivíduo de forma integral como de otimizar logística e tempo de uma pessoa – que consegue realizar diversas análises em um só lugar e em um curto período –, o check-up virou uma solução muito procurada por empresas e pessoas que querem concentrar essa parte importante do cuidado.

E é uma experiência que não se limita ao momento dos exames no hospital, segundo Piovesan. No Oswaldo Cruz, segundo ele, um dos diferenciais do check-up é a jornada pela qual o paciente passa, que é dividida em três etapas. A primeira é o check-in, em que o paciente preenche suas informações para que a instituição avalie onde estão os riscos e estabeleça os exames que aquela pessoa deve fazer. A segunda é o check-up propriamente dito, com consultas e avaliações que duram até 5 horas. E a terceira é o check-out, momento que o profissional que coordena a atividade faz as recomendações e indica como será feito o acompanhamento.

Com a chegada de novas tecnologias como aliadas do cuidado, que inclui telemedicina e inteligência artificial, a abordagem deve evoluir ainda mais. Inclusive ampliando sua atenção à saúde mental, assunto que tem ganhado cada vez mais relevância e demanda ações específicas.

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(Conteúdo oferecido por Hospital Alemão Oswaldo Cruz)

Nov 08, 202339:01
Futuro Talks #26 - Os caminhos da indústria farmacêutica [Adib Jacob, presidente da Bayer]

Futuro Talks #26 - Os caminhos da indústria farmacêutica [Adib Jacob, presidente da Bayer]

As empresas farmacêuticas que atuam com pesquisa intensiva para desenvolvimento de moléculas revolucionárias estão, de modo geral, seguindo a mesma tendência de focar seus negócios em áreas que ainda carecem de mais soluções, como oncologia, doenças do sistema nervoso central – Alzheimer e Parkinson – e condições raras. Esse movimento generalizado não ocorre à toa e foi um dos principais temas da conversa com Adib Jacob, presidente da divisão farmacêutica da Bayer para o Brasil e América Latina.

Na visão dele, isso ocorre por algumas razões. Primeiro porque é natural que a demanda por pesquisa em áreas menos assistidas seja maior – é onde pacientes e profissionais de saúde buscam mais respostas. Segundo porque não há mais espaço para desenvolvimentos que apresentem apenas benefícios marginais, mas sim para produtos que entreguem ganhos substanciais. Afinal, segundo ele, o processo para se desenvolver uma nova molécula, da pesquisa à introdução no mercado, custa mais de US 1 bilhão.

Na Bayer isso não é diferente. De acordo com Jacob, a empresa está focada nessas áreas-chave, mas sem esquecer de áreas onde já possui uma história de longa data, como a ginecologia. Ele revelou, inclusive, que tem a expectativa de que em 24 meses uma novidade para resolver os sintomas da menopausa deve chegar ao mercado – uma solução que tem se mostrado promissora nas primeiras fases de teste e que tem como diferencial não ser uma solução hormonal.

Ao longo da conversa, o executivo falou ainda dos pontos fortes do Brasil, do aquecimento das terapias gênicas e celulares – que ele chamou de revolução atual da indústria –, de como tecnologia e gestão de dados podem contribuir nesse cenário, do papel da inovação e das startups no ecossistema e de como o acesso ainda é um desafio – mas que tem avançado, segundo ele, com processos mais transparentes e maior participação das empresas do setor.

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Nov 06, 202301:03:56
Futuro Talks #25 - Tecnologia e o futuro da saúde [Fabrício Campolina, presidente da J&J MedTech]

Futuro Talks #25 - Tecnologia e o futuro da saúde [Fabrício Campolina, presidente da J&J MedTech]

As empresas que não iniciarem o processo de transformação digital em seus negócios e permanecerem tradicionais até o fim dessa década correm o risco de perder relevância. Essa é uma das leituras que Fabrício Campolina, presidente da Johnson & Johnson MedTech Brasil, compartilhou no mais recente episódio de Futuro Talks. Apaixonado pelo tema, Campolina estuda e acompanha de perto as principais tendências tecnológicas e seus potenciais usos na área da saúde.

Neste contexto, uma das pautas mais quentes do momento, inclusive, é o uso da inteligência artificial generativa. Para ele, isso já é realidade e, ao longo da conversa, ele cita três exemplos práticos. Um é o uso da IA para auxiliar médicos e profissionais de saúde no acompanhamento de consultas e preenchimento do prontuário eletrônico do paciente, incluindo agendamento de retorno, prescrições, etc. Outro é o uso para nivelar o conhecimento, tanto de profissionais experientes em busca de informações de outras especialidades quanto de jovens estudantes que precisam acelerar seu nível para competir no mercado. E o terceiro é a digitalização das linhas de cuidado, em que a IA generativa pode trabalhar até como uma espécie de enfermeira navegadora por meio de um contato automatizado e humano.

Na visão dele, considerando que a IA generativa é uma tecnologia que demanda grande poder computacional e volume gigantesco de dados, dificilmente as empresas da área de saúde conseguirão construir seus próprios sistemas. A tendência, segundo Campolina, é que poucas empresas dominem e ofereçam o serviço, que seria adquirido por instituições de saúde por meio de licenças – assim como é feito com outros softwares no mercado.

Durante a entrevista o executivo ainda abordou como o metaverso deve contribuir no futuro da saúde, a importância de as empresas caminharem no sentido da digitalização – e como as lideranças precisam estar atentas a isso – e abordou ainda aspectos da longevidade.

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#FuturoTalks #FuturodaSaude Para quem tiver interesse, aqui está o artigo da HBR mencionado pelo Fabrício Campolina: https://hbr.org/2022/05/democratizing-transformationhttps://hbr.org/2022/05/democratizing-transformation

Nov 01, 202301:13:51
Futuro Talks - Ed. Especial - As tendências no tratamento do AVC [Michel Frudit, neurorradiologista]

Futuro Talks - Ed. Especial - As tendências no tratamento do AVC [Michel Frudit, neurorradiologista]

Todos os anos, mais de 12 milhões de pessoas têm algum tipo de acidente vascular cerebral (AVC) no mundo, com 6,5 milhões de mortes. É a segunda principal causa de óbito, atrás apenas do infarto. No Brasil, o AVC matou 50 mil no primeiro semestre deste ano e 114 mil em todo 2022, segundo os Cartórios de Registro Civil do Brasil. Como marco de conscientização da condição, 29 de outubro é considerado o Dia Mundial do AVC e, para falar sobre o tema, a mais nova edição especial de Futuro Talks recebeu o neurorradiologista intervencionista Michel Frudit.

Frudit é chefe dos serviços de neurorradiologia intervencionista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP – onde também é professor colaborador – e do Hospital Israelita Albert Einstein. Ao longo da conversa, ele reforçou que, além dos óbitos, há ainda um grande número de pessoas que sobrevivem, mas acabam com sequelas, o que impacta a qualidade de vida não só de quem teve um incidente, mas também de seus familiares e cuidadores.

Segundo ele, os principais estudos nacionais e internacionais mostram que é difícil reduzir os casos de mortalidade, mas que as novas tecnologias têm apresentado resultados extremamente positivos justamente na redução de sequelas para a parcela de pessoas que sobrevive ao AVC, com recuperação funcional de até 60% dos casos. Dentre essas soluções está a trombectomia mecânica, uma cirurgia minimamente invasiva para a eliminação do coágulo recomendada para casos graves de AVC isquêmico – que responde por cerca de 80% do total. Se realizado no momento ideal, o procedimento, pode mudar a jornada dos pacientes.

Embora a trombectomia mecânica tenha recebido, em 2021, parecer positivo da CONITEC – o órgão responsável por definir as incorporações no SUS – para o tratamento do AVC isquêmico, a técnica ainda não está disponível no SUS por uma série de trâmites burocráticos. Na conversa, Frudit, abordou a importância de se disponibilizar o quanto antes esse tratamento no SUS pela sua comprovada eficácia e impacto na vida de pacientes com AVC.

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(Conteúdo oferecido por Medtronic)

Oct 27, 202327:26
Futuro Talks #24 - Como o advocacy pode contribuir na saúde [Tiago Farina, conselheiro de advocacy]

Futuro Talks #24 - Como o advocacy pode contribuir na saúde [Tiago Farina, conselheiro de advocacy]

A palavra advocacy talvez seja nova para muitos, mas ela representa algo que já é feito há muito tempo. Trata-se de um conjunto de ações – que envolve mobilização social, contato direto com tomadores de decisão e até mesmo levantamento de dados – para influenciar a formulação ou mudança de uma decisão, processos ou política pública. O conceito tem ganhado cada vez mais força na saúde pela possibilidade que ela cria de melhorar a jornada de pacientes em diversas condições. Esse foi o tema da conversa do mais recente episódio de Futuro Talks, que recebeu Tiago Farina Matos, advogado sanitarista e conselheiro de advocacy.

Formado em direito e com especialização na área da saúde, atualmente Matos atua como conselheiro e consultor de advocacy para o Instituto Oncoguia, Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (FEHOSP) e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Ao longo de sua trajetória, ele se especializou no tema e passou a acompanhar constantemente os processos que envolvem a saúde, principalmente no que diz respeito à incorporação de novas tecnologias em saúde, tanto na saúde pública como suplementar.

Para ele, o papel do advocacy evoluiu nos últimos anos e, hoje, tem a missão de buscar soluções de maneira justa, que considere o cenário completo. Ele também explorou a necessidade de mais transparência dos processos, o papel das instituições e associações de paciente para organizar a mobilização social por meio de ferramentas como consultas e audiências públicas – e até mesmo nas redes sociais. Matos cita também a relevância de “não deixar ninguém para trás” e que, para isso, os tomadores de decisão precisam analisar o ecossistema como um todo e estressar os assuntos para buscar ações que sejam efetivas e realizáveis.

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Oct 09, 202357:07
Futuro Talks Ed. Especial - Mobilidade e câncer: Qual a relação? [Nelson Teich, ex-ministro da Saúde]

Futuro Talks Ed. Especial - Mobilidade e câncer: Qual a relação? [Nelson Teich, ex-ministro da Saúde]

No cenário do câncer, diagnóstico precoce, acesso ao tratamento certo e a execução do cuidado no tempo ideal estão entre os principais gargalos. No Brasil, a jornada do paciente, no entanto, ainda é permeada por outros grandes entraves, que podem passar desapercebidos, mas que têm o potencial de impactar o resultado. Um deles é a mobilidade, ou seja, o deslocamento até o ponto de tratamento poderia colocar mais uma barreira nessa jornada. Foi esse um dos pontos da conversa com Nelson Teich, oncologista, consultor e ex-ministro da Saúde, em edição especial do Futuro Talks.

Teich participou da revisão de um novo relatório encomendado pela Roche e realizado pela empresa AT Saúde que investigou a relação do trajeto percorrido e o tratamento. Na entrevista, ele adiantou que houve uma diferença de até 1 ano de sobrevida entre pessoas que tinham que se deslocar em trajetos maiores para receber seu tratamento.

Embora os dados sejam iniciais e precisem ser replicados, o ex-ministro reforçou na entrevista a necessidade de ter em mãos informações que ajudem a estruturar políticas públicas. Segundo Teich, estruturar dados deveria ser a prioridade número 1 de qualquer gestor público, que precisaria mapear o atual status da sociedade – seja em uma cidade, estado ou país –, da infraestrutura existente, de como é a navegação de um paciente, de como estão os desfechos e de quanto recurso seria necessário para melhorar a jornada. Sempre colocando o paciente de fato no centro das estratégias.

Ao longo da entrevista, Teich ainda apontou a importância de se obter dados para utilizar os recursos com eficiência, comparou os investimentos em saúde feitos pelos países, levantou a questão da regionalização como uma possível saída – desde que se faça sem interesses políticos –, comentou sobre o papel da saúde digital nesse contexto e reforçou que os gestores deveriam olhar cada vez mais o sistema como um todo, considerando os sistemas público e privado.


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(Conteúdo oferecido por Roche – M-BR-00012878)

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Oct 04, 202301:11:44
Futuro Talks Ed. Especial - Avanços no câncer de pulmão [Marcelo Corassa, oncologista da BP]

Futuro Talks Ed. Especial - Avanços no câncer de pulmão [Marcelo Corassa, oncologista da BP]

De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer, o INCA, de 2023 a 2025 o Brasil deve ter cerca de 700 mil novos casos de câncer a cada ano. Deste total, aproximadamente 32 mil novos casos serão de câncer de pulmão por ano, o que o coloca como o quinto tipo de tumor mais incidente no país. Mas mesmo não sendo o mais incidente, ele é a principal causa de morte por câncer entre homens e mulheres. E justamente por esse tipo de câncer ser potencialmente grave, o cenário do tratamento tem se transformado nos últimos anos, graças ao avanço da ciência e à chegada de tratamentos como a imunoterapia. Este foi o tema da conversa com Marcelo Corassa, oncologista clínico e pesquisador da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, no episódio especial de Futuro Explica.

Ao longo da conversa, Corassa trouxe uma visão geral sobre o câncer de pulmão, como as populações mais atingidas - dentre elas a de fumantes -, a importância da realização de tomografia na população com mais risco para detecção precoce e a evolução no tratamento, que passa pela imunoterapia. Segundo ele, há casos até de cura em uma parcela de pacientes que fazem uso da terapia - com a ressalva, de acordo com Corassa, de que é preciso seguir acompanhando o paciente ao longo de sua jornada. Apesar dos pontos positivos, o oncologista destaca o acesso como um dos entraves para uma maior utilização no país.

Neste contexto, durante a entrevista Corassa destacou a importância do acesso a novas tecnologias tanto no Sistema Único de Saúde como na saúde suplementar - para aqueles que possuem plano de saúde. Segundo o oncologista, a participação social, por meio de consultas públicas, seja de pacientes como da classe médica e outros grupos, são importantes para apresentar os reais impactos de determinados tratamentos na qualidade de vida de pacientes.


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Sep 26, 202332:60
Futuro Talks #23 - O potencial da saúde digital [Giovanni Cerri, presidente do conselho do InovaHC]

Futuro Talks #23 - O potencial da saúde digital [Giovanni Cerri, presidente do conselho do InovaHC]

Saúde digital tem o potencial de resolver pelo menos três importantes desafios do setor: acesso, desigualdade e custo. Essa é a visão de Giovanni Cerri, ex-secretário de saúde do Estado de São Paulo e presidente do conselho do InovaHC – braço de inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) –, no mais recente episódio do Futuro Talks. Mas o Brasil ainda está no começo dessa jornada, segundo ele. Isso porque essa transformação demanda uma mudança cultural, investimento e até mesmo avanços técnicos, como a conectividade.

Ao longo da conversa, Cerri explorou diversos outros aspectos da saúde digital e destacou que teleconsulta, por exemplo, é apenas uma pequena parte desse processo de digitalização, que envolve ainda conscientização por parte de todos os envolvidos no sistema e o avanço da interoperabilidade – que na visão dele é um passo necessário para o país, mas que avançamos pouco ainda. Para ele, inovação se faz de forma colaborativa e, neste sentido, ele trouxe o exemplo do Consórcio de Inovação em Saúde, anunciado em fevereiro deste ano, uma iniciativa que reúne academia (Insper), setor público (InovaHC) e privado (Hospital Alemão Oswaldo Cruz) – e que deve receber uma nova instituição em breve.

Cerri, que ainda é professor-titular de radiologia da Faculdade de Medicina da USP, presidente do conselho do Instituto de Radiologia do HCFMUSP e responsável pelo serviço de diagnóstico por imagem do Hospital Sírio-Libanês, além de membro titular e da diretoria da Academia Nacional de Medicina e da Academia Paulista de Medicina, preside também o Instituto Coalização Saúde (ICOS) – iniciativa que reúne empresas e instituições para discutir a saúde. Durante a entrevista, ele disse que viu um fenômeno interessante nos últimos anos: quanto mais o país avançava na polarização, o setor de saúde se aproximava para buscar soluções. Dentre elas, Cerri revelou que diversas propostas para o avanço da saúde digital no sistema público nasceram em discussões no ICOS.

Diante de todo esse cenário, Cerri avalia que estamos apenas no começo da exploração do potencial da saúde digital. De um lado, novos avanços devem chegar, como a inteligência artificial, que segundo ele servirá de ferramenta para os profissionais entregarem mais qualidade no cuidado. De outro, desafios como o envelhecimento e a necessidade de mudança de mentalidade – da doença para a promoção da saúde – devem pressionar ainda mais o setor para acelerar as inovações.

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Sep 25, 202301:11:41
Futuro Talks #22 - Como as inovações transformam os hospitais e o setor [Denise Santos, CEO da BP]

Futuro Talks #22 - Como as inovações transformam os hospitais e o setor [Denise Santos, CEO da BP]

Inovação não acontece apenas com novas tecnologias. Ela depende também de uma transformação cultural que envolve necessariamente instituições, como hospitais e operadoras, profissionais de saúde e os próprios pacientes. Com o atual cenário desafiador do setor e as mudanças recentes e constantes – como avanços nas terapias, interoperabilidade, telemedicina e possibilidade de exames em farmácias –, será inevitável buscar novos modelos, mas para isso o setor precisa se enxergar como um sistema, e não como partes isoladas. Essa foi uma das visões que Denise Santos, CEO da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, compartilhou no mais recente episódio de Futuro Talks.Engenheira de formação, Santos se tornou CEO ainda jovem, aos 37 anos, quando atuava na área de tecnologia. Em 2009 ingressou no setor de saúde – “que também é de tecnologia”, segundo ela – e em 2013 assumiu a liderança da BP. Ao longo da conversa, ela abordou um pouco dessas transformações da saúde, a importância da inovação e a crise dos planos de saúde. Santos também destacou mais pautas quentes do setor, como a incorporação de tecnologias, o reestabelecimento das relações de confiança entre as instituições para buscar alternativas e a necessidade de se investir em segurança para interoperar dados e garantir a segurança das informações.Denise também revelou expectativas e planos da BP para os próximos meses. Na visão dela, assim como tem sido esse ano, 2024 deve ser ainda um ano de ajustar a operação e buscar eficiência. Mesmo assim, a instituição deve ter novidades. Uma é o início de cursos de graduação no ano que vem. Outra envolve a joint venture entre BP, Grupo Fleury e Bradesco: a nova empresa já possui CEO e CFO definidos e a primeira clínica deve ser inaugurada até o fim desse ano.Confira agora a entrevista!Futuro Talks tem o apoio do Grupo Fleury e da Roche.-- Acesse também: - https://futurodasaude.com.br/ - https://www.instagram.com/futurodasaude/#FuturoTalks #FuturodaSaude

Sep 11, 202351:11
Deficiência de ferro: sintomas, causas e tendências

Deficiência de ferro: sintomas, causas e tendências

A jornada de um paciente com deficiência de ferro e com anemia pausada pela condição sempre foi um desafio. Primeiro, por atingir um leque muito amplo da população, em diferentes contextos e momentos da vida. Segundo, por ser um processo que ocorre de forma gradual na maior parte das vezes – a deficiência de ferro vai evoluindo aos poucos até culminar no quadro de anemia – e, portanto, não é diagnosticada no tempo certo. E terceiro, porque o reabastecimento do estoque de ferro nem sempre ocorre da forma correta, seja por falta de detecção, de acesso ou até de adesão do próprio paciente por intolerância. A capacitação dos profissionais de saúde, a identificação do problema e o tratamento adequado têm potencial de mudar esse cenário.

O tema foi amplamente debatido no mais recente episódio do Podcast Futuro da Saúde, que contou com a participação do hematologista Cesar de Almeida Neto, professor livre-docente da Disciplina de Ciências Médicas da Faculdade de Medicina da USP e gerente médico do serviço de hemoterapia do Hospital DASA Nove de Julho, e Santusa Santana, diretora de soluções educacionais e consultoria da Lit Health, que já atuou também como gestora do componente especializado da assistência farmacêutica na Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e como consultora técnica do Ministério da Saúde.

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Sep 05, 202356:05
Futuro Talks #21 - Inovação nos planos de saúde [Vitor Asseituno, presidente da Sami]

Futuro Talks #21 - Inovação nos planos de saúde [Vitor Asseituno, presidente da Sami]

Um dos pilares de atuação das startups, em qualquer indústria, está em desenvolver o negócio apoiado fortemente em tecnologia e em dados. Na saúde, contudo, até pela complexidade de lidar com a vida de pessoas, o desafio é mais complexo. Isto não impede as empresas de buscarem avanços contínuos, mas muitas optam por uma evolução mais natural e menos disruptiva, que provoque uma mudança no modelo de atuação no setor. Mas na saúde suplementar, a quebra de paradigma se faz por uma simples razão: não há outra opção. Esta é uma das visões compartilhadas por Vitor Asseituno, co-fundador e presidente da Sami, no mais recente episódio de Futuro Talks.Médico de formação e com experiências anteriores em gestão, Asseituno afirmou que, em sua visão, para alterar os desafios de custo dos planos de saúde - que envolve a alta sinistralidade e a tendência de envelhecimento da população - é preciso olhar para toda a jornada do paciente e não apenas para o momento de utilização do serviço. Neste sentido, ele destaca que a Sami se mantém fiel ao seu princípio inicial de atuar com foco na coordenação de cuidado e atenção primária por meio do médico de família. Isso envolve uma mudança cultural tanto dos consumidores quanto dos profissionais de saúde, mas segundo ele um dos principais pontos de melhoria levantado em pesquisas nunca foi a obrigatoriedade de passar primeiro com um médico de família, mas sim com o tempo de resposta para iniciar um atendimento. Após um trabalho feito nesse sentido, atualmente ele afirma que este tempo está próximo de 5 minutos.Durante a conversa, ele também reforçou a importância de buscar a todo o momento a eficiência em toda a jornada e de como os dados desempenham um papel preponderante para auxiliar as análises e tomada de decisão. De acordo com Asseituno, o objetivo da Sami hoje está muito mais ligado em como intensificar a interoperabilidade com os parceiros e gerar mais dados e evidências, do que para a expansão no número de beneficários ou até mesmo geográfica - apesar de que a empresa está sim expandindo aos poucos seus negócios para empresas de grande porte e até a oferta de serviços voltado para soluções corporativas, como para executivos de liderança de empresas.Confira a entrevista agora! Futuro Talks tem o apoio do Grupo Fleury e da Roche. -- Acesse também: - https://futurodasaude.com.br/ - https://www.instagram.com/futurodasaude/#FuturoTalks #FuturodaSaude

Aug 28, 202356:14
Futuro Talks #20 - Gestão eficiente na saúde [Fernando Torelly, CEO do Hcor]

Futuro Talks #20 - Gestão eficiente na saúde [Fernando Torelly, CEO do Hcor]

O desafio da gestão eficiente muitas vezes coloca os líderes em encruzilhadas que devem ser resolvidas ao mesmo tempo. De um lado, com crises, pressões de custos e a sustentabilidade do setor de saúde em xeque, é preciso promover um choque de eficiência para lidar com os desafios imediatos. De outro, é preciso preparar o terreno para buscar mudanças estruturais, que podem culminar até mesmo com a ruptura do modelo de cuidado. Este foi um dos temas abordados por Fernando Torelly, CEO do Hcor, o entrevistado do mais recente episódio de Futuro Talks.Com passagens por Moinhos de Vento e Sírio-Libanês, o executivo acumula três décadas de atuação no setor e é categórico ao dizer que 2023 é o ano da "saúde baseada em eficiência, não apenas em evidência". Com os caixas de diversas empresas e instituições em risco, ele defende um choque de gestão eficiente para buscar alternativas de aumento de produtividade para ter um 2024 melhor. Conversas com os demais players da cadeia de suprimentos e até mesmo a otimização das atividades estão na pauta neste momento. Ao mesmo tempo, segundo ele, é preciso promover diálogos em busca de um novo modelo que favoreça a saúde e não a doença, com mudanças estruturantes e iniciativas como a gestão de cuidado coordenado - ainda mais em um cenário de transformação demográfica, com um aumento acelerado de pessoas com mais de 60 anos, em que a prevenção e a integração de dados será fundamental.Durante a entrevista, Torelly abordou também alguns dos planos do Hcor. Além de toda a busca por produtividade e eficiência, ele contou que a instituição aumentou recentemente o número de leitos para 323, mas que está desenhando um projeto para a criação de um novo bloco, que teria mais 210 leitos, com previsão de início da construção para 2024. Contudo, Torelly afirma que pretende fazer diferente: o Hcor quer firmar parcerias com operadoras de saúde desde já para encontrar uma forma sustentável de atuar ao invés de simplesmente aumentar a capacidade de atendimento. A ideia é verticalizar o modelo de cuidado e não buscar uma verticalização de operação.Confira a entrevista agora! -- Acesse também: - https://futurodasaude.com.br/ - https://www.instagram.com/futurodasaude/#FuturoTalks #FuturodaSaude

Aug 14, 202301:08:55
Futuro Talks #19 - Saídas para a crise dos planos de saúde [Renato Casarotti, presidente da Abramge]

Futuro Talks #19 - Saídas para a crise dos planos de saúde [Renato Casarotti, presidente da Abramge]

Um dos elos mais pressionados atualmente no sistema de saúde brasileiro é o de planos de saúde. E essa pressão tende a aumentar ao considerar que o modelo de negócio baseado no mutualismo – onde todos pagam, mas o uso ocorre de forma diferente entre os beneficiários – terá que lidar com o processo de envelhecimento da população e os custos cada vez maiores dos novos tratamentos. Esse foi o pano de fundo da entrevista com Renato Casarotti, presidente da Associação Nacional dos Planos de Saúde, no mais recente episódio do Futuro Talks.Para o executivo, que também é vice-presidente de relações institucionais do UnitedHealth Group, essa questão de custos elevados das novas terapias, que antes ocorria de forma esporádica, deve ficar cada vez mais frequente e impactar tanto a saúde pública quanto a privada. Por isso, ele acredita que o ponto deveria ser encarado como uma política de estado. Casarotti inclusive sugere a criação de um fundo para arcar com os custos, em um modelo que poderia funcionar de forma semelhante ao da fila de transplante de órgãos.Ao longo da conversa, o presidente da Abramge também abordou a questão da sinistralidade, com destaque para três movimentos. O primeiro é a necessidade de redução das fraudes, que segundo ele praticamente dobrou em poucos anos. O segundo seria a adoção de diretrizes de cuidado: em sua visão, apesar de ser tema sensível principalmente para os médicos, que tendem a achar que sua autonomia será reduzida, a adoção adequada pode trazer impacto relevante – uma ideia seria envolver as sociedades médicas para garantir que estes protocolos sejam altamente técnicos. O terceiro é a tendência de integração que já tem ocorrido no mercado, não apenas com a verticalização, mas com a união de players de segmentos dentro da saúde. Casarotti falou ainda sobre as características de fragmentação e rotatividade dos planos, a coordenação de cuidado e promoção de saúde, a questão dos reajustes e rescisões de contrato, a importância da transparência para a sociedade e outros modelos que buscam a regionalização e soluções como cartões de desconto. Mesmo com todos os desafios, ele acredita que 2024 será um ano de retomada gradual para a saúde financeira do setor.Confira a entrevista agora! -- Acesse também: - https://futurodasaude.com.br/ - https://www.instagram.com/futurodasaude/#FuturoTalks #FuturodaSaude

Jul 31, 202301:24:43
Futuro Talks#18 - Desafios para a saúde sustentável [Mohamed Parrini, CEO do Hosp. Moinhos de Vento]

Futuro Talks#18 - Desafios para a saúde sustentável [Mohamed Parrini, CEO do Hosp. Moinhos de Vento]

Os desafios atuais do setor da saúde têm feito com que os players busquem alternativas em diversas frentes, como novos modelos de remuneração, formação de ecossistemas, verticalização e inovação por meio de startups e tecnologias etc. Mas essas discussões sobre os novos rumos ainda ocorrem de forma simplificada, muito focadas em resultados e não de maneira estrutural, em que se olharia o todo, inclusive no contexto de modelos de negócio e formas de contrato. Essa é a visão de Mohamed Parrini, CEO do Hospital Moinhos de Ventos, entrevistado no mais recente episódio do Futuro Talks.Para Parrini, as instituições que compõem os segmentos da saúde dependem umas das outras para que o sistema seja sustentável e, se cada um apenas apontar dedos e olhar para seus próprios interesses, o debate não será construtivo. Por isso, as discussões precisam cada vez mais caminhar para a questão da custo-efetividade, passando a medir de forma mais atenta a qualidade - inclusive dando mais transparência a indicadores - ao invés de mirar apenas volume e resultados. Segundo ele, os hospitais evoluíram muito ao longo do tempo, mas o conceito de atendimento é o mesmo de séculos atrás, daí a importância de se olhar outras formas de atuar e fomentar a inovação para preparar o setor para uma transformação inevitável que deve ocorrer ao longo dos próximos 10 ou 15 anos - o executivo prevê até mesmo que instituições como o Moinhos não se limitarão aos atendimentos dentro de suas estruturas físicas, mas conseguirão se expandir de outras formas.Ao longo de sua carreira, Parrini já atuou na área de consultoria e nos setores hoteleiros e de óleo e gás, até ingressar na saúde em 2007 como CFO do Moinhos - em 2016 assumiu a posição de CEO. Pelo seu histórico, ele traz um olhar econômico para a instituição, mas reconhece que na saúde, ainda mais em um hospital filantrópico, o foco no paciente é o que dita as movimentações. Durante a conversa, ele ainda contou que o hospital tem olhado de forma muita criteriosa às oportunidades de crescimento, mas que algumas ações já estão em andamento, como a conclusão de um novo prédio no completo localizado em Porto Alegre, com expansão da área de pesquisa e de leitos de UTI.Confira a entrevista agora! --Acesse também:- https://futurodasaude.com.br/- https://www.instagram.com/futurodasaude/#FuturoTalks #FuturodaSaude

Jul 17, 202352:30
Futuro Talks #17 - Os desafios para ampliar pesquisas [Amanda Spina, presidente da Janssen Brasil]

Futuro Talks #17 - Os desafios para ampliar pesquisas [Amanda Spina, presidente da Janssen Brasil]

O Brasil tem um potencial muito forte para ampliar pesquisas clínicas, principalmente pela diversidade de sua população, que poderia aumentar a qualidade dos dados dos ensaios. Contudo, precisa superar alguns desafios, como aumentar a agilidade de aprovações e até mesmo desenvolver seu arcabouço legislativo para dar segurança jurídica. Este foi um dos principais temas abordados por Amanda Spina, presidente da Janssen Brasil, no mais recente episódio de Futuro Talks, o quadro de entrevista de Futuro da Saúde no YouTube. A executiva assumiu recentemente a presidência da farmacêutica e chega com um desafio que permeia todo o setor: ampliar o acesso aos tratamentos mais inovadores ao mesmo tempo em que se busca a sustentabilidade do sistema. Durante a conversa, Spina apontou alguns caminhos para atingir esse objetivo. Um deles é a necessidade de diálogo e cocriação, que precisa acontecer não apenas dentro do setor, mas com todos os elos em seu redor. Outro é justamente o fomento à pesquisa clínica, pois isso contribui para toda a melhoria do ecossistema, dos centros de pesquisa até mesmo os voluntários que participam. Ela citou como exemplos positivos as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), em que as farmacêuticas firmam acordo para transferir tecnologia e fomentar a produção local. Neste contexto, ela também sinalizou que vê com bons olhos o potencial do Complexo Econômico e Industrial da Saúde. Especificamente sobre os planos da Janssen, Amanda Spina revelou que a empresa tem explorado intensamente três áreas específicas: terapia celular, terapia gênica e medicina de precisão. Segundo ela, são áreas estratégicas e que podem levar a um processo de cura ao permitir, como no CAR-T, aplicações únicas e personalizadas. A executiva também abordou outros temas como a ampliação de dados, o tempo para chegada de tratamentos no País e até aspectos da liderança feminina nas organizações.Confira a entrevista agora! -- Acesse também: - https://futurodasaude.com.br/ - https://www.instagram.com/futurodasaude/#FuturoTalks #FuturodaSaude

Jul 03, 202336:47
Futuro Talks #16 - Saúde mental na infância e adolescência [Guilherme Polanczyk, psiquiatra da USP]

Futuro Talks #16 - Saúde mental na infância e adolescência [Guilherme Polanczyk, psiquiatra da USP]

O Futuro Talks desta semana recebeu o psiquiatra Guilherme Polanczyk para debater um tema que tem chamado cada vez mais atenção da sociedade: a saúde mental na infância e na adolescência. Reconhecido como um dos pesquisadores mais influentes do mundo em 2018, atualmente ele é professor associado de psiquiatria da infância e adolescência da Faculdade de Medicina da USP, chefe do serviço de psiquiatria da infância e adolescência do Hospital das Clínicas e vice-presidente da Associação Internacional de Psiquiatria da Infância e da Adolescência.

Com vasta experiência na área, Polanczyk trouxe uma perspectiva abrangente sobre o tema. Um dos pontos que o pesquisador abordou foi o impacto da pandemia e como isso se refletiu de diferentes formas na saúde mental da população. O pesquisador também levantou um dado alarmante: a estimativa hoje é que 15% das crianças e adolescentes sofrem algum transtorno. Segundo ele, em linhas gerais não é apenas um fator que leva a esses transtornos, mas sim uma questão multifatorial, que ocorre durante um período de tempo e recebe ainda a influência de todo o ambiente - que inclui questões econômicas e sociais - que cerca estes indivíduos. Por isso há a necessidade de colaboração multidisciplinar não apenas entre especialidades médicas, mas entre diferentes setores, incluindo escolas, famílias e governos para abordar as questões relacionadas à saúde mental.

Polanczyk também cita a transformação da sociedade como um todo, com novos conceitos e valores nas famílias, uso de telas e redes sociais. Ele destaca que há muitos estudos sendo feitos para trazer dados sobre o tema e reflete como estas mudanças estão impactando as gerações e mesmo a comunicação entre crianças e adolescentes com seus pais - relação que, para ele, é fundamental no sentido de acompanhar e monitorar mudanças comportamentais e de humor.

O professor e pesquisador também comentou questões relacionadas ao diagnóstico dos transtornos e algumas das principais tendências, que envolvem justamente o que ele chama de transdiagnóstico (quando há um entendimento de que diferentes condições podem se sobrepor), a redução do estigma e a importância da articulação entre escolas e saúde pública.

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Jun 19, 202354:21
Futuro Talks #15 - As transformações da indústria farmacêutica [Gaetano Crupi, presidente da BMS]

Futuro Talks #15 - As transformações da indústria farmacêutica [Gaetano Crupi, presidente da BMS]

As inovações da medicina vão chegar às pessoas que mais precisam? Embora a indústria farmacêutica tenha avançado no desenvolvimento de novos tratamentos, o acesso da população a essas inovações ainda é uma questão crucial. Este foi apenas um dos temas do último Futuro Talks, que recebeu Gaetano Crupi, presidente da Bristol-Myers Squibb. Para ele, é preciso pensar em soluções que garantam não apenas igualdade de acesso aos tratamentos médicos, mas também uma maior representatividade da população nas pesquisas clínicas, pois saúde é um direito humano fundamental e a inovação não deve ser limitada por questões financeiras ou geográficas.Durante a conversa, Crupi também abordou como a indústria farmacêutica está se transformando em diversas frentes. Do ponto de vista de tecnologia, a inteligência artificial deve contribuir cada vez mais para as inovações. Do lado da sustentabilidade do setor, novos modelos de negócios devem continuar despontando para buscar um equilíbrio nas contas. E na questão do futuro, ele não enxerga mais que a indústria terá aqueles medicamentos conhecidos como os blockbusters, mas sim uma atuação mais forte em doenças raras ou em câncer. Neste sentido, ele acredita que é fundamental o país desenvolver logo uma Política Nacional de Câncer, pois isso ajudará a nortear as ações e até o orçamento da saúde.O executivo, que possui mais de 20 anos de atuação na indústria farmacêutica, também destacou outros pontos importantes, como a atuação do novo governo, a ideia do Complexo Industrial da Saúde, o papel das agências reguladoras - e as burocracias que impedem o Brasil de avançar mais no cenário da pesquisa clínica - e a importância da diversidade não apenas nos ensaios, mas na atuação das empresas - uma pauta pessoal de Crupi enquanto gestor.Confira a entrevista agora! --Acesse também:- https://futurodasaude.com.br/- https://www.instagram.com/futurodasaude/#FuturoTalks #FuturodaSaude

Jun 05, 202352:28
Futuro Talks #14 - Prioridades da saúde no Brasil [Claudio Lottenberg, pres. do conselho do Einstein]

Futuro Talks #14 - Prioridades da saúde no Brasil [Claudio Lottenberg, pres. do conselho do Einstein]

O Futuro Talks dessa semana recebe o médico oftalmologista Claudio Lottenberg, presidente do conselho do Hospital Israelita Albert Einstein, presidente institucional do Instituto Coalização Saúde e ex-secretário de saúde da cidade de São Paulo. Com uma carreira de várias décadas no setor da saúde, Lottenberg fala com propriedade dos desafios atuais da saúde e as prioridades que deveriam ser atacadas, que segundo ele envolvem a intensificação da saúde digital, a vacinação e o complexo industrial da saúde, dentre outros. Ele, inclusive, é um dos representantes da área de saúde que fazem parte do Conselhão e traz um pouco de como foi a participação na primeira reunião. Neste contexto, Lottenberg também comentou sobre a interferência de posições políticas e que a polarização não deveria acontecer na saúde: "É uma área que não deveria ser discutida a cada eleição, mas sim de forma contínua".Durante a conversa, ele ainda explorou diversos outros temas quentes do setor, como os legados da pandemia, o avanço da tecnologia, a telemedicina, o uso da inteligência artificial na saúde, a importância da relação médico-paciente, o papel das agências reguladores, como a Anvisa, e de desenvolvimento, como o BNDES, e a questão da cannabis medicinal -- Lottenberg é também chairman da Zion MedPharma, empresa brasileira que produz este tipo de medicamento. Para ele, se a substância fosse tratada de fato como um medicamento, as discussões estariam muito avançadas. Confira a entrevista agora!-- Acesse também: - https://futurodasaude.com.br/ - https://www.instagram.com/futurodasaude/ #FuturoTalks #FuturodaSaude

May 22, 202347:34
Futuro Talks #13 - Indústria farmacêutica e o acesso à saúde [Marta Diez, presidente da Pfizer Brasil]

Futuro Talks #13 - Indústria farmacêutica e o acesso à saúde [Marta Diez, presidente da Pfizer Brasil]

Inovação e investimento em pesquisa são temas intrínsecos à indústria farmacêutica, que aporta bilhões no desenvolvimento de novos tratamentos mundialmente. Mas após todo esse processo e a respectiva introdução de um novo medicamento ou vacina no mercado, vem outro desafio: o acesso da população a essas inovações. Este foi um dos temas abordados por Marta Diez, presidente da Pfizer Brasil, no mais recente episódio de Futuro Talks.

Na visão dela, este é um assunto que permeia quase todos os elos do setor, que busca soluções pelo aumento do diálogo, novos modelos de remuneração - como o compartilhamento de risco - e até mesmo no Complexo Industrial da Saúde.Durante a conversa, Diez também compartilhou um pouco da sua visão sobre a pandemia, onde a Pfizer ganhou acabou ganhando destaque mundial principalmente por causa da vacina - a executiva, aliás, assumiu a função de presidente da operação brasileira em fevereiro de 2021, justamente em um dos picos da doença no país.

De acordo com ela, o pior momento da pandemia já passou, mas outros debates surgiram, como a baixa cobertura vacinal e o impacto das fake news. Uma das saídas, segundo Diez, seria implantar a vacinação nas escolas, o que poderia facilitar a logística até mesmo para os pais.

Ao longo da entrevista ela também destacou outras áreas de atuação da Pfizer, como oncologia e enxaqueca, e apontou que tem a expectativa de que em breve, em um horizonte de 18 meses, chegue ao mercado uma vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR): "Estamos trabalhando duas populações. Uma é para idosos. A outra é para bebês, mas de uma forma inovadora, vacinando a mãe para o bebê já nasça com a proteção. Estamos bem animados com isso".

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May 08, 202338:02
Futuro Talks #12 - Liderança feminina no setor da saúde [com Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin]

Futuro Talks #12 - Liderança feminina no setor da saúde [com Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin]

O mais recente episódio do Futuro Talks recebeu Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin, empresa que tem avançado cada vez em suas áreas de atuação, hoje composto por medicina diagnóstica e análises clínicas, atenção primária e saúde digital. Nos últimos anos o grupo, que nasceu na capital federal, intensificou seus planos de expansão orgânica e por meio de aquisições – fez mais de 30 – com foco em aumentar os negócios, ampliar a presença em mais regiões brasileiras e levar acesso à saúde para mais pessoas.


A questão do acesso, inclusive, é um dos principais desafios da saúde na visão dela. Houve avanços importantes recentemente com a telemedicina e na própria área de diagnóstico há um movimento para ampliar as possibilidades por meio de exames nos chamados point-of-care, como farmácias – mas que, segundo Abdalla, tem que ser regulado, “porque se o acesso for sem qualidade, vai trazer ainda mais gasto e pressão para o sistema de saúde”.


A executiva também abordou o tema da diversidade e presença de lideranças femininas na saúde. Ela lembrou que o setor como um todo possui mais mulheres trabalhando, mas isso não acontece nos cargos de liderança, ainda majoritariamente ocupado por homens. Abdalla acredita que os líderes deveriam escolher perfis diversos e pessoas que possam trazer olhares diferentes, pois opiniões distintas têm o potencial até mesmo de trazer mais lucratividade para as corporações.


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Apr 24, 202358:01
Futuro Talks #11 - Cenário oncológico no Brasil [com Antonio Buzaid, diretor do Centro Oncológico BP]

Futuro Talks #11 - Cenário oncológico no Brasil [com Antonio Buzaid, diretor do Centro Oncológico BP]

O Futuro Talks dessa semana recebe Antonio Buzaid, oncologista e diretor médico do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa, para debater os desafios e tendências da oncologia no Brasil. Segundo o INCA são esperados mais de 704 mil novos casos de câncer no Brasil entre 2023 e 2025, o que por si só já demonstra uma forte preocupação de saúde pública no país. Contudo, com a precarização dos hábitos físicos e alimentares de boa parte da sociedade, aliado ao envelhecimento populacional, o panorama tende a se agravar se nada for feito. Para Buzaid, a nutrição é um tema que deveria ser tratado como prioridade pelos governos, que deveria encarar isso como um investimento para médio e longo prazo - afinal, ao melhorar a alimentação da população, que tem uma forte correlação com casos da doença, se evitaria problemas de saúde no futuro e uma consequente pressão nos sistemas de saúde. Neste sentido, o oncologista também acredita que campanhas de conscientização nas escolas e nos meios de comunicação, além de um olhar sobre cobrança de impostos sobre produtos nocivos à saúde - e redução para aqueles que são benéficos - deveriam estar na pauta prioritária também.Ao longo da conversa, Buzaid ainda abordou o avanço nas terapias, que hoje vão além da cirurgia, radioterapia e quimioterapia para englobar também imunoterapia, hormonoterapia e terapia celular, destacou o papel de vacinas, como a de HPV, que tem potencial para erradicar alguns tipos de cânceres em algumas décadas e comentou a importância da relação médico-paciente.Confira agora! -- Acesse também: - https://futurodasaude.com.br/ - https://www.instagram.com/futurodasaude/ #futurotalks #futurodasaude #dr.buzaid

Apr 10, 202301:00:59
Futuro Talks #10 - Os planos do Sírio-Libanês [com Paulo Nigro, CEO do Hospital]

Futuro Talks #10 - Os planos do Sírio-Libanês [com Paulo Nigro, CEO do Hospital]

O Futuro Talks dessa semana recebe Paulo Nigro, CEO do Hospital Sírio-Libanês. O executivo está no cargo desde dezembro de 2021 com a missão de buscar um crescimento sustentável e com rentabilidade -- sem abrir mão, segundo ele, dos valores centenários da instituição -- em um cenário em que o sistema de saúde é fortemente pressionado por custos, inovações e novos modelos. Durante a conversa, Nigro abordou diversos pontos que impactam todo o setor, como o panorama macroeconômico, a formação de ecossistemas, a interoperabilidade, a fragmentação do sistema, as inovações e startups e a atuação de instituições privadas e filantrópicas junto à saúde pública em programas como o PROADI-SUS. Ele também falou sobre os planos do Sírio, que envolvem o fortalecimento do que ele chamou de duas "torres" centrais, uma em São Paulo e outra em Brasília, e os investimentos em inovação por meio da iniciativa ALMA, inclusive com o objetivo de oferecer soluções para o mercado, além dos avanços na área de ensino, com a expectativa de início da graduação em medicina. Confira agora! -- Acesse também: - https://futurodasaude.com.br/ - https://www.instagram.com/futurodasaude/


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Mar 27, 202301:00:50
Futuro Talks #09 - Envelhecimento populacional e a saúde [com Martha Oliveira, CEO do Grupo Laços]
Mar 13, 202348:58
Futuro Talks #08 - O impacto da tecnologia no futuro da medicina [com Mariana Perroni - Médica do Google Health]

Futuro Talks #08 - O impacto da tecnologia no futuro da medicina [com Mariana Perroni - Médica do Google Health]

O Futuro Talks dessa semana recebe Mariana Perroni, médica intensivista e clinical lead do Google Health, para falar sobre como a tecnologia e o uso de dados estão transformando a medicina e trazendo inovações para o setor da saúde.   

Durante a conversa, ela abordou pautas como a participação cada dia mais presente e abrangente das bigtechs nas inovações da saúde e como isso tem refletido em mais acesso. 

Perroni contou que já há alguns anos o Google abriu esse olhar para a saúde e está trabalhando em algumas frentes, que passam pela utilização da infinidade de dados que a empresa possui para melhorar políticas de saúde e mesmo a prática da medicina.   

Segundo ela, o conhecimento sobre medicina, desde 2020, dobra a cada 2 meses e isso prova o quão essencial é entender a tecnologia e a inteligência artificial como aliadas da prevenção, do tratamento e do acompanhamento médico. 

Neste cenário, a formação médica também precisará mudar para que a medicina cumpra de fato seu principal papel que é entregar para as pessoas o que elas precisam, na hora que precisam.  

Confira agora! 

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Mar 02, 202354:58
Futuro Talks #07 - Evolução da gestão em saúde [com José Marcelo de Oliveira, CEO Hosp. Oswaldo Cruz]

Futuro Talks #07 - Evolução da gestão em saúde [com José Marcelo de Oliveira, CEO Hosp. Oswaldo Cruz]

No Futuro Talks dessa semana, Natália recebeu José Marcelo de Oliveira, CEO do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, para uma conversa sobre as transformações da saúde e os desafios da gestão no setor.  

Durante a entrevista, ele abordou questões como as mudanças da saúde nos últimos 30 anos, a importância do olhar para a qualidade que envolve medir elementos como taxa de complicação, desfecho, garantir que a equipe esteja capacitada e que os equipamentos estejam sempre nas condições adequadas, a gestão com o paciente no centro das decisões, os processos de inovação, etc.  

O executivo também elencou algumas das pautas para ficar de olho em 2023 e se mostrou otimista com a nova liderança da gestão pública de saúde, que indica se basear em evidências para as tomadas de decisões.  

Esses e outros pontos você confere agora!  

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Feb 22, 202353:01
Doença de Alzheimer: os sinais de alerta e a importância do diagnóstico precoce

Doença de Alzheimer: os sinais de alerta e a importância do diagnóstico precoce

Em novo episódio do podcast, Elaine Mateus, presidente da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer, e Marcos Cabrera, geriatra, exploram os desafios do diagnóstico da doença de Alzheimer e a importância de políticas públicas para apoiar ações em prol da condição. Este conteúdo é oferecido pela Biogen.

Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda. Biogen-199161. Fevereiro-2023. Material destinado a público amplo com finalidade exclusivamente informativa.

Feb 08, 202301:01:06
Futuro Talks #06 - Desafios dos planos de saúde em 2023 [com Rogerio Scarabel - Ex-Presidente da ANS]

Futuro Talks #06 - Desafios dos planos de saúde em 2023 [com Rogerio Scarabel - Ex-Presidente da ANS]

Mesmo com número recorde de beneficiários registrado em 2022, de cerca de 50 milhões de pessoas, o setor da saúde suplementar vive um momento de pressão. De um lado, como um possível efeito da pandemia, as pessoas estão acessando mais os serviços de saúde. De outro, o sistema de saúde não para de evoluir, inclusive com a chegada de novos e mais caros tratamentos, e, consequentemente, os custos também aumentam. E no meio disso tudo ainda há um cenário de insegurança jurídica com mudanças que podem impactar os planos e, consequentemente, a vida de milhões de pessoas.

Este foi o pano de fundo do Futuro Talks dessa semana, em que Natalia Cuminale recebeu Rogerio Scarabel, sócio da M3BS Advogados e ex-diretor-presidente da ANS, para debater os desafios da saúde suplementar no Brasil.

Scarabel falou ainda sobre as tendências e possibilidades para 2023 e outros assuntos que têm movimentado o setor da saúde.

Confira agora!

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Jan 30, 202351:49
Futuro Talks #05 - O futuro da indústria farmacêutica [com Antonio Silva - Dir. da Roche Farma Br]
Jan 16, 202346:50
Futuro Talks#4 - COVID: como ficará a vida em 2023? [com Rosana Richtmann]

Futuro Talks#4 - COVID: como ficará a vida em 2023? [com Rosana Richtmann]

A Covid-19 deixou de ser uma preocupação? As vacinas atuais ainda funcionam para as novas variantes? Qual será a sazonalidade? O que se sabe até o momento sobre a Covid longa? E a vacinação em crianças? Quais os próximos passos no cuidado com relação a esse tema?

Essas foram algumas das questões abordadas por Rosana Richtmann, infectologista do Instituto Emílio Ribas, chefe do Departamento de Infectologia do Grupo Santa Joana e membro dos comitês de imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Neste episódio do Futuro Talks, a infectologista falou ainda sobre cobertura vacinal, impacto das fake news, preocupações com a dengue e o vírus Influenza, além das pautas prioritárias para 2023.

Confira agora a entrevista completa!

Jan 02, 202301:17:18
Futuro Talks #03 - Francisco Balestrin, Presidente do SINDHOSP e do CBEX: O futuro dos hospitais

Futuro Talks #03 - Francisco Balestrin, Presidente do SINDHOSP e do CBEX: O futuro dos hospitais

Nesse episódio do Futuro Talks, Natalia Cuminale conversou com Francisco Balestrin, presidente do SINDHOSP e do CBEX, sobre as tendências e o futuro dos hospitais.  

Durante a entrevista, o executivo abordou pautas que tem ganhado cada vez mais destaque no setor.  

Dentre os temas, estão hospitais como hubs de saúde, necessidade de fortalecimento da promoção e prevenção à saúde e ainda a formação para preparar esses profissionais para os desafios que virão pela frente.  

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Dec 19, 202257:55
Futuro Talks #02 - Sidney Klajner, Presidente do Einstein: Equidade, acesso e legados da pandemia

Futuro Talks #02 - Sidney Klajner, Presidente do Einstein: Equidade, acesso e legados da pandemia

No episódio de hoje do Futuro Talks, conversamos com o Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein.  

Durante o papo, o cirurgião falou sobre equidade e acesso à saude, telemedicina, desafios para os próximos anos, as formas como a instituição lidou com a Covid-19 e até mesmo como ele, do ponto de vista pessoal, teve que se adequar às pressões daquele período.

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Dec 05, 202259:50
Episódio #22: Sequelas pós-AVC e a espasticidade

Episódio #22: Sequelas pós-AVC e a espasticidade

Neste episódio, a médica Linamara Rizzo Batistella, professora Doutora Titular de Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, explica sobre as sequelas pós-AVC e a espasticidade, o aumento involuntário do tônus muscular e impacta a qualidade de vida e a autonomia do paciente. Este conteúdo é oferecido pela Abbvie.

Nov 22, 202232:27
Futuro Talks #01 - Jeane Tsutsui, CEO do Fleury: Medicina diagnóstica e formação de ecossistemas

Futuro Talks #01 - Jeane Tsutsui, CEO do Fleury: Medicina diagnóstica e formação de ecossistemas

Entrevista com Jeane Tsutsui, CEO do Grupo Fleury, marca a estreia do programa #FuturoTalks

No episódio de hoje, Natalia Cuminale, host do programa e CEO do Futuro da Saúde, conversou com a Jeane sobre "Medicina diagnóstica e formação de ecossistemas." 

Na conversa, ela traz reflexões sobre as grandes transformações dos últimos anos, o momento atual da saúde e as próximas tendências. 

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Nov 21, 202241:33
Episódio #21: Nutrição especializada: o impacto da terapia nutricional na vida dos pacientes com Covid-19

Episódio #21: Nutrição especializada: o impacto da terapia nutricional na vida dos pacientes com Covid-19

No novo episódio, Paulo Cesar Ribeiro, especialista em medicina intensiva e chefe da comissão de terapia nutricional do Hospital Sírio-Libanês, e Márcia Schöntag, médica e diretora de assuntos médicos e acesso ao mercado da Danone, exploraram os principais aspectos relacionados à nutrição especializada - dos protocolos atuais à importância de conscientizar os profissionais de saúde. O episódio teve o patrocínio da Danone.

Apr 18, 202234:37
Episódio #20 Diabetes e visão: detecção precoce é essencial para evitar a cegueira

Episódio #20 Diabetes e visão: detecção precoce é essencial para evitar a cegueira

Neste episódio, a endocrinologista Solange Travassos e o oftalmologista Fernando Malerbi apontam a importância do diagnóstico precoce e do tratamento do diabetes. Uma das complicações mais graves do diabetes é a retinopatia diabética.  A doença, que afeta os pequenos vasos da retina, é a principal causa de cegueira nos adultos. Saiba tudo sobre o tema no novo episódio, que teve o patrocínio Abbvie/Allergan.

Nov 12, 202132:50
 Episódio #19 Como será a vida pós-pandemia: uma conversa com os criadores do canal Olá Ciência

Episódio #19 Como será a vida pós-pandemia: uma conversa com os criadores do canal Olá Ciência

No novo episódio, patrocinado pelo BD Veritor, Guilherme Ximenes e Lucas Zanandrez, divulgadores científicos do Canal Olá Ciência explicam o momento da pandemia no Brasil. Já é possível abandonar o uso de máscaras? Como ficam os encontros familiares no Natal? E a volta ao trabalho? Qual o papel dos testes no cenário atual? Na conversa, eles explicam porque a redução do número de casos não permite o afrouxamento dos cuidados e exploram as opções disponíveis para a redução do risco individual.

Nov 09, 202101:12:58