Geekices do Demo

No episódio desta semana abordamos os essenciais para qualquer jogo de DnD, mas também todos os outros itens que, inadvertidamente, os geeks deste RPG vão querer coleccionar.

Lembramos, ainda, que para uma aventura de DnD, o mais importante é sempre a imaginação. Contudo, e porém, material extra e uma certa dose de merch é sempre muito bem vinda!

No episódio desta semana avançamos mais um pouco nos meandros desde RPG de tabuleiro, e falamos da sua jogabilidade. O que precisamos de saber, onde encontrar essas informações, quando devemos usar os nossos recursos e, talvez, o momento aguardado: rolar o dado e saber se a sorte está do nosso lado.

Porém, vamos também descobrir que, não só as nossas personagens não estão sozinha na sua aventura, mas também os jogadores estão acompanhados por todos quantos se sentam à volta da mesa, incluindo o Mestre de Jogo. E isso é, sem dúvida, o mais importante.

Esta semana falamos sobre classes e raças das personagens deste RPG, que nos vai ser útil para criarmos as nossas personagens para as aventuras que as esperam nestas terras do fantástico.

Cada jogador encontrará a sua combinação, que poderá ser inspirada em personagens de livros ou filmes que gostou, mas que, interpretações à parte, mais tarde evoluirá para algo ou alguém mais próximo do seu jogador.

O episódio desta semana é ligeiramente diferente do habitual, pois é a nossa forma de vos agradecer por estarem aí desse lado: desejando-vos boas cenas que celebrem nesta altura do ano!!

No entanto, aproveitamos para fazer uma rápida retrospectiva das várias conversas que foram tendo lugar no podcast. Voltamos, em breve, para mais uma temporada geek. Até lá, podem sempre aproveitar para colocar os episódios do Geekices do Demo em dia, ou re-ouvir os vossos episódios favoritos.

Depois de cerca de várias peripécias, neste episódio abrimos mais uma ânfora de Pandora, e falamos, entre outras coisas, que a culpa de sermos geeks, nas suas várias vertentes, também é dos amigos. E que bela culpa que eles têm!!

E, agora que chegamos ao final de mais uma temporada, convidamos todas as mulheres geeks a partilharem connosco, as suas experiências e as suas crónicas, com todos nós.

Nesta semana falamos de cosplay, desde a escolha das personagens que a nossa co-host Nights decide interpretar, até algumas curiosidades engraçadas.

E como não podia deixar de ser, passamos também por toda uma lista de dificuldades mais ou menos mundanas enquanto cosplayer, quase tão longa como a dos fatos que já vestiu.

Viver com gatos é uma verdadeira arte, e a nossa co-host Nights sabe-o como ninguém, já que o seu Covil é o lar de cerca de vários felinos, todos eles com nomes (e comportamentos) muito especiais.

Mas não é essa a única arte de que falamos no episódio desta semana. Música, humor e cultura no geral, são também temas amplamente abordados nesta temporada, formas de arte que desafiam regimes e as linhas pintadas no chão.

Esta semana, a nossa conversa toma um tom mais pessoal, entre confissões notas históricas e experiências, tanto as positivas como as negativas.

Ainda, lembramos que todas as mulheres, geeks ou não, enfrentaram e continuam a enfrentar barreiras. E, mesmo assim, lutam para ultrapassar as linhas pintadas no chão daqueles que as querem limitar, sejam elas colectoras de cogumelos ou entusiastas de todo o tipo de fandoms.

Continuamos a nossa temporada e, esta semana, falamos sobre a criação do Geekices do Demo, as motivações, as surpresas e os prémios.

Além disso, entre jogos RPG, contos cheios de magia e naves que transportam rebeldes, vamos saber como a co-host deste podcast descobriu que era geek, e que histórias estão na génese dessa sua faceta.

Nesta nova temporada do Geekices do Demo temos... a Mafalda do Canal a Outra Mafalda a fazer todo um podcast-jacking para nos trazer uma conversa com a... Nights, a nossa co-host!

Olá pessoal geek e bom ano de 2024! Hoje, estamos aqui para celebrar mais uma volta do planeta Terra em torno do sol, como bons e geeks telúricos!

2023 foi um ano pleno para o Geekices do Demo. Tivemos sete temporadas com diversos convidados, e falamos de todo o tipo de temáticas geek. Além disso, o Geekices do Demo venceu o prémio PODES 2023 na categoria de jogos e passatempos, um verdadeiro marco no nosso percurso.

Mas a verdade é que nada disso teria sido possível sem todos vocês, os nossos ouvintes. Por isso, o nosso muito obrigada! Não se esqueçam que é graças a vocês que o Geekices do Demo tem crescido e pode chegar a ainda mais ouvintes! Por isso partilhem, deixem comentários e as vossas sugestões de novas temporadas e convidados geeks.

E quem disse que mulheres geeks são coisa do demo... tinha toda a razão!

Passando em retrospectiva a mística de se viver no analógico, aproveitamos este episódio de final de temporada para falar dos desafios do digital, as suas vantagens e desvantagens, lembrando que, por vezes, os retrocessos tecnológicos também tem o seu momento na História.

E que, mesmo em décadas futuras, há sempre um testemunho que fica. São lembranças corpóreas que ficarão como que um registo para outros que se seguem perceber como vivemos, o que gostávamos, e aquilo que nos fazia sentir retornar a casa.

Continuamos a nossa conversa sobre nostalgia geek, desta vez focando aqueles objetos que nos fazem voltar anos e anos atrás. O coleccionismo, além de uma fonte de lembranças, acaba por ser todo um modelo de negócio, ao qual geek que é geek nunca ficará indiferente.

No episódio desta semana do Geekices do Demo vamos dar um salto para o entretenimento e da TV: os desenhos animados às telenovelas, sem esquecer as pérolas das dobragens ou das cerca de várias vezes em que vimos o Armageddon.

Nestas andanças, que quase já parecem de outras vidas, lembramos as as televendas, de como fomos a primeira forma "tecnológica" de comando das TVs com botões, e muito mais.

Neste podcast, acreditamos que há um livro para cada pessoa, ou uma biblioteca inteira. Para os geeks dos livros, esses objectos estão sempre presentes nas nossas vidas e nas nossas conversas, juntamente com todas as outras dimensões que fazem de nós aquilo que somos.

Por isso, ler é uma parte importante da nossa vida. E falar também, pois o tabu existe quando não se fala nas coisas, e o falar é essencial : desmistifica os conceitos, aproxima as pessoas e dá-lhes ferramentas para combater quem nos oprime. E se um dia se cruzarem com um livro proibido... não hesitem em lê-lo. E, com isso, tentar mudar actos, omissões e mentalidades, com pensamento crítico que se cria ao sermos confrontados com questões que não conhecemos ou nos deixam desconfortáveis.

Os livros são portas para outros mundos, mas também podem ser uma ferramenta de mediação para nos conhecermos melhor, aos outros, ou até para nos ajudar a ultrapassar um grande obstáculo na nossa vida. E, para isso, temos a biblioterapia.

Afinal, somos seres que contam, protagonizam e precisam de histórias, elas fazem parte de nós e nós fazemos parte delas. Essas narrativas, juntamente com a experiência e as necessidades de cada um, ajudam-nos a tentar encontrar um equilíbrio e, de uma forma cada vez mais atenta, da necessidade de falarmos sobre saúde mental.

Leitores podem não apenas ler, mas também trabalhar com livros. E é sobre isso que falamos no episódio desta semana no Geekices do Demo.

Ser livreiro pode trazer todo um leque de experiências, que vai de hilariante a exasperante. Para algumas pessoas que procuram títulos, poderá estar algures perto da alucinação... mas para saberem mais, é favor ouvir o episódio desta semana.

Já se sabe que todos os geeks dos livros gostam de ler, mas não só. Falar sobre as suas leituras e recomendar um possível livro favorito a outrem é toda uma actividade autónoma para os leitores ávidos, tal como acontece com a nossa convidada.

Por isso, não é nada surpreendente ouvir a Ana (ou Xinha!) a divagar pelas suas leituras e estantes no seu Canal de YouTube "The Phoenix Flight". Neste episódio vamos saber como nasceu este projecto, como faz parte da vida da sua criadora, e tudo o que se encontra entre o melhor e o pior do bookmedia: aquela ilha digital onde as pessoas que gostam de livros falam... de livros (e de muitas outras coisas).

Estamos de volta para mais uma temporada do Geekices do Demo e, nos próximos episódios vamos falar de livros e mais livros! Para isso, vamos ter connosco a Ana Lopes, que também é conhecida por Xinha e por outros tantos nomes, e que é, inadvertidamente, uma Geek dos Livros.

Para fechar este tema fantástico do cosplay, não podemos esquecer a importância da união da comunidade, sobretudo nos momentos em que é necessário intervir. O verdadeiro empoderamento é darmos a quem nos é próximo, e a quem partilha estas nossas paixões geeks connosco, as ferramentas para dizermos "não" e parar os bullies que também nos atacam do "lado de fora" e do mundo real.

Além de um hobby e uma conjugação de artes, o cosplay também pode ser uma forma de nos fazer conhecer o mundo e outras culturas. Concorrentes, convidados e geeks mostram os seus fatos, numa ideia de comunidade e de partilha. Mesmo em tempos de pandemia, em que tanta coisa mudou e a normalidade teve que ser reinventada, as competições moldaram-se a essa "estranha realidade" em plataformas digitais. Também de uma forma generalizada, artistas de todas as áreas ajudaram-nos a encontrar um propósito e libertar as nossas mentes do verdadeiro manto negro que cobriu tantos de nós.

Mas nem tudo são bainhas costuradas de forma perfeita, ou perucas com os penteados sem um cabelo fora do sítio. Mesmo dentro da comunidade, há sempre aqueles que não vão entender o verdadeiro significado do cosplay, manchando uma coisa positiva que rapidamente acorda os nossos demónios interiores. Por isso, é importante reafirmar que não é a cor da pele, a estrutura do nosso corpo, ou o que nos calharam na lotaria genética que faz o cosplayer, mas antes ser quem quer ser, e sempre com alma!

O processo criativo é sempre diferente de cosplayer para cosplayer, mas inadvertidamente começa com a paixão na criação da personagem. Se não gostamos de ser aquilo que esperam de nós quando não é isso que somos, ao vestir uma personagem não iria ser diferente. E com as roupas e a maquilhagem, vêm também um pouco da confiança e a componente emocional que esses alter egos nos podem dar. Porque além de aprendermos a costurar e a trabalhar termoplásticos, podemos aprender skills e artifícios para vencer os medos da nossa "vida mundana".

Para Angélica Elfic, além da homenagem que tem que estar sempre presente, escolher uma nova personagem para criar passa por querer aprender uma nova técnica. Por isso, o processo criativo é também um processo de aprendizagem, seja na área da robótica, das experiências com resinas ou como manipular um material que nunca usou, porque ser artista também é isso. E na dúvida, tudo é possível!

Continuamos a nossa conversa sobre cosplay, em que a nossa convidada partilha connosco as suas experiências nas convenções e no vestir das personagens que lhe são mais queridas. E quem disse que usar um fato de cosplay também pode ser toda uma outra forma de se usar uma armadura? Não é apenas a cota de malha, ou armas, ou as máscaras que nos escondem a cara e nos protegem, mas também todas as nossas inseguranças. Interpretar as personagens que adoramos também é sobre lutar contra os nossos demónios internos e ser livres de nos expressarmos como somos.

Entre fatos mais complexos, cheios de partes mecânicas e props pesadíssimos, e outros simples e que, mesmo assim, transbordam a felicidade do seu cosplayer, a nossa convidada conta toda a sua experiência em competições nacionais e no estrangeiros, em que representou Portugal. E mais do que vencer competições, é o vencer as dificuldades que cada nova skills importa, o saber que somos capazes, porque as personagens que queremos honrar no palco nunca desistem e estão lá para vencer connosco.

Nesta segunda parte em que falamos sobre o cinema de género português, percebemos que o surgimento de novos filmes de Ficção Científica nesta país à beira mar plantado teve por base, não só o grande boom da produção literária dos anos 80, mas também a mão dos primeiros alunos do audiovisual, que trabalhavam esse género para uma nova geração de público.

Das curtas que se podiam contar pelos dedos da mão, actualmente há profissionais portugueses a produzir longas-metragens. E esses profissionais não se encontram apenas no nosso pais, muitos viajaram para outros países: actores, produtores ou criadores em posições mais técnicas, trabalham de forma a fazer chegar a cultura nacional a outros públicos, para os quais estas histórias são bastante exóticas e suscitam grande curiosidade.

E claro, não podíamos deixar de levar aos nossos ouvintes do Festival MOTELx, no cinema S. Jorge, uma pequena grande comunidade de criadores e entusiastas que se juntam para celebrar estes filmes de nicho, com exibições, workshops e merch, aberto para todos os que se quiserem aventurar neste universo. Deste festival, surgiu ainda o livro "O Quarto Perdido do MOTELx", com textos sobre vários dos filmes aí exibidos, produzidos por vários artistas do plano nacional.

Continuamos a revisitar a década passada, plena de remakes e revisitações a mundos já conhecidos pelo grande público dos filmes de Ficção Científica. Alguns destes filmes foram apenas pequenos momentos de nostalgia; outros foram verdadeiras aventuras revivalistas de sequências que fizeram tantos vibrar nas suas juventudes e que, mesmo assim, são excelentes produtos para fidelizar novos expectadores.

Contudo, traduzir todas estas histórias e as suas mensagens é, por vezes, bastante difícil. A linguagem, quer para quem vive de forma mais analógica, mas também para quem vive (cada vez mais) através das redes sociais, nada mais fácil do que, cada um de nós, estar a dançar ao som da sua própria música.

Mais um ano passou e... cá estamos! Geeks, mas nunca sozinhas, porque a Geekice é uma nação! Numa rápida retrospectiva, as últimas temporadas do podcast passaram por toda uma conversa entre as nossas duas hosts sobre Filmes de Animação e, após, uma longa e exaustiva conversa sobre o RPG "Vampire: The Masquerade" com o Rafael Loureiro (@rafaelloureiro.autor).

Depois, toda uma pequena temporada sobre episódios da vida de um casal Geek, entre a Nights e o seu "respectivo" Heartless (@tio_heartless), logo seguida de uma conversa com a Luna Kirsche (@lunakirsche) sobre ilustração oriental e, finalmente, com a temporada sobre Filmes de Ficção científica a decorer, com o Luís Filipe Silva (@luisfilipesilva.autor).

Muito obrigada por estarem desse lado, por aturarem a nossa chalupice durante dois anos e por fazerem este caminho connosco! O Geekices do Demo está sempre disponível para ouvirem ou re-ouvir os vossos episódios favoritos... sempre com muito café!

Avançando para os anos 80, começamos a falar dos primeiros filmes de Ficção Científica consumidos pelas as nossas hosts e que, por isso, foram muito importantes para o seu imaginário fantástico. A ligação é real!

Nesta época, temos a consolidação das sagas cinematográficas do género, com as sequelas de filmes que tiveram muito sucesso da década anterior, como Star Wars, Terminator, Star Trek e Alien. Além disso, apareceram os primeiros remakes e o aproveitamento de histórias mais antigas para a criação de prequelas e narrativas paralelas. Outro grande triunfo foram, sem dúvida as bandas sonoras, que trouxeram toda uma nova dimensão a estas histórias de Ficção Científica que, em si mesmas, mantém os temas sociais e o propósito de fazer as perguntas mais difíceis...

Nos anos 70 os plots dos filmes de ficção científica tornarem claramente mais robustos, não só nas histórias que falam em temas típicos das décadas anteriores, como a possibilidade de uma guerra ou o medo da máquina, mas também um despertar para temas como a ecologia, as consequências da nossa colonização do Planeta Terra e a questão da inclusão.

Além disso, não podemos esquecer que os criadores cinematográficos, nesta altura, eram filhos das aventuras fantásticas que lhes antecederam e, ao mesmo tempo, viviam preocupados com o mundo que estavam a herdar. Por outro lado, os efeitos especiais nesta época não tinham comparação com as artimanhas criadas pelos "practical effects" de outrora, e as possibilidades começavam a tender para o infinito (e mais além) permitiam contar estas histórias de formas cada vez mais diferentes.

Além das sagas literárias e de toda uma miríade de séries, há uma outra aventura que a Nights e o Heartless têm de enfrentar, se possível, juntos: a demanda pela roupa geek da secção de mulher! Especialmente, porque as mulheres geeks não têm que ser sempre o Power Ranger cor-de-rosa, podem escolher qualquer outra cor para o seu fato, mesmo que a industria da moda (e a sociedade) lhes imponha o que devem vestir. Mas há outras lutas que este casal trava em conjunto, como a espera pela publicação dos últimos livros de A Song of Ice and Fire (há toda uma teoria neste episódio...) e como sobreviver à actividade de adoração dos felinos de O Covil.

E, na verdade, a "vida dos adultos sérios" e a dos geeks cruza-se mais do que podemos pensar. Na verdade, os amigos oferecem ou criam todo o tipo de artigos geek para decorar a casa ou para alguma tarefa específica, assim como podemos aplicar qualquer base de conhecimento em jogos de DnD. E, em qualquer dos casos, qualquer actividade geek é desculpa mais que suficiente para impulsionar uma conversa ou reunir amigos em volta de uma mesa. Porque ser geek é sempre mais interessante quando é em conjunto com outros!