Podcast Escritoras Paraenses

O poema "Primeiro amor" compõe a coletânea BANZEIRO EM MIM (2023), de Joziane Ferreira. Em casa verso do poema, vislumbramos a poética que enobrece a possibilidade da relação amorosa como elemento potencializador da Vida.

O poema "Voar", pertence à coletânea MULHERES DE FOGO (2024), de Roberta Tavares. Roberta nos presenteia com a nostalgia da infância e também do esperançar, necessários ao existir.

O poema "Eu", de Florbela Espanca, está presente na coletânea SONETOS - FLORBELA ESPANCA. Na voz da pesquisadora Sara Layana (GEPEPs), podemos conhecer uma das faces florbelianas no transbordar de dor e de busca pela compreensão de si.

Aninha e suas pedras, poema de Cora Coralina, pode ser encontrado na coletânea MELHORES POEMAS - CORA CORALINA. Ao ouvi-lo, na voz da pesquisadora do GEPEPs Genilda Araújo, sentimos a doçura e a resiliência como um convite para seguirmos sempre, reinventando, reconstruindo, renovando nossas forças.

"Amo com inteireza" é um poema que compõe a coletânea MEU POEMA NUNCA SERÁ SILÊNCIO (2022(, de Francisca Cerqueira. Nele ouvimos o recorte subversivo de uma voz que recusa o silenciamento ao falar de sexualidade, desejo e prazer femininos.

"Vozes-Mulheres", de Conceição Evaristo, foi publicado na coletânea POEMAS DE RECORDAÇÃO E OUTROS MOVIMENTOS (2017). Na voz da pesquisadora do Gepeps, Cleide Anjos, conseguimos captar o grito gradativo de denúncia que vai passando de geração a geração, na luta por representatividade e construção identitária.

O poema Mulher Maravilha faz parte da coletânea QUANDO O LAÇO VIRA NÓ E OUTROS POEMAS (2022), de Joziane Ferreira. Na voz de Josilma Lima, integrante do GEPEPs, conseguimos captar toda a potência do grito de liberdade que ecoa em casa verso.

O poema I abre a coletânea Tua voz - de uma Circe a um Bardo, de Fran Cerqueira, publicada em 2024. O jogo metafórico e sinestésico dá toda a carga de descoberta da sensualidade, com uma voz que deseja e flameja.

O conto "Trivialidade", da escritora paraense Ana Diniz pertence à coletânea HISTÓRIAS DE SOL E CHUVA, publicado em 1997, pela editora Cejup. Ana Diniz foi jornalista e escritora, nascida na cidade de Oriximiná, às margens do rio Trombetas, no Estado do Pará. Trabalhou no jornalismo durante trinta anos e nesse tempo foi repórter, editoralista e cronista, e foi uma das primeiras redatoras-chefe de jornal diário de grande circulação no Brasil.

O poema "A poesia me desnuda" faz parte da coletânea MEU POEMA NUNCA SERÁ SILÊNCIO (2022), de Fran Cerqueira. A coletânea traz poemas que transitam pela temática das lutas das mulheres, do empoderamento feminino, do gostar-se. Há aqueles que trazem importantes contribuições na luta contra os diversos tipos de violências que atingem as mulheres, diariamente. Fran nasceu no Maranhão, mas reside em Marabá há mais de 40 anos. Ela é nossa poeta paraense, pois foi no estado do Pará que ela se constituiu educadora e poeta.

O poema "A que achou o amor" faz parte da coletânea VIDÊNCIA (1941).

"Paisagem Marajoara" é o poema de Adalcinda Camarão que abre a coletânea VIDÊNCIA (1941) da escritora. A poesia límpida de Adalcinda, liberta de rimas e de métricas, tem melodiosa harmonia que expressa a verdade de conceitos e imagens.

O poema "Correnteza", de Nathalia Cruz, foi publicado na coletânea À trois (2017)

O poema "Coração subterrâneo" faz parte da coletânea de mesmo, da escritora paraense Olga Savary.

O conto "Carnaval" faz parte da coletânea CÉU CAÓTICO (2005) e traz, por meio do narrador em terceira pessoa, ressonâncias de uma vaga amargura, agonias esparsas, mas ao mesmo tempo um fio de esperança representado na criança que nasce.

O texto "Crônicas de minha passagem" foi publicado na coletânea CÉU CAÓTICO (2005). O tom intimista e melancólico remete-nos a uma postura autobiográfica de Maria Lúcia Medeiros ao pensarmos nos últimos dias de vida da escritora que, acometida de uma doença degenerativa, teve os movimentos reduzidos, a perda da fala. Apenas a lucidez e o domínio da palavra se mantiveram. Autobiografia ou não, o importante é perceber uma potência de linguagem poética com primorosa elaboração estética.

O conto "Casa que já foste minha", de Maria Lúcia Medeiros foi publicado no livro CÉU CAÓTICO (2005). Trata-se de uma narrativa que, em seu espectro figurativo de invenção, indica uma postura autobiográfica. O tom intimista, mostra uma Maria Lúcia Medeiros intensa, densa e poética.

O centésimo episódio do Podcast Escritoras Paraenses traz o conto da escritora Olga Savary "A dama da noite", publicado na coletânea O olhar dourado do abismo - contos de paixão e espanto (2001).

O texto "Os jardins e os caminhos" foi publicado no livro UMA LUMINÁRIA PENSA NO CÉU (2017), de Mayara La-Rocque. Com uma poética intimista, Mayara nos apresenta reflexões sobre elementos como tempo, memória, cuidar e cuidado. Mayara é escritora, tem formação em Letras - Língua Francesa e tem desenvolvido vários projetos literários com minicursos e oficinas voltados à escrita poética.

O episódio de hoje traz um conto da escritora Olga Savary, publicado no livro O olhar dourado do abismo: contos de paixão e espanto (2001). A narrativa também está entre Os cem melhores contos brasileiros do século (2001), uma coletânea organizada por Ítalo Moriconi. King Kong X Mona Lisa foi a matéria literária que encaminhou o terceiro encontro do ano de 2023 do Grupo de Estudos e Pesquisas Escritoras Paraenses.

O episódio de hoje traz a narrativa do conto "Zeus ou a menina e os óculos", publicado na coletânea de mesmo nome, da escritora Maria Lúcia Medeiros, em 1988. O conto, narrado em terceira pessoa, trabalha com a capacidade imaginativa de uma menina que não encontra significado na aprendizagem escolar e assim como divaga em universo apenas seu durante as aulas de geografia, constrói também sua realidade paralela aos sábados, enquanto ajuda a mãe nos afazeres de um pequeno estabelecimento comercial.

No capítulo de hoje apresentamos o conto "Por entre as pedras as águas choram", publicado na coletânea FLOR DE GUME (2020), de Monique Malcher. Monique é uma escritora paraense que em 2021 venceu um dos maiores prêmios da literatura nacional na categoria contos: o Prêmio Jabuti! Monique é também uma escritora paraense que traz um novo olhar sobre a representação feminina em narrativas literárias, pois ela traz um olhar sobre as dores de meninas, de mães, de avós, que são vítimas de vários tipos de violência, dia após dia.

Durante o ano de 2023 vamos trazer leituras de narrativas produzidas por mulheres no Estado do Pará, após os anos de 1970. A intenção é evidenciarmos as diferenças no modo de construção das representações femininas após esse período quando comparado a períodos anteriores, especialmente no que se refere às relações de gênero.

Em nosso último episódio do especial MULHER E POESIA NO PARÁ apresentamos o poema Libertina, publicado na coletânea MAGDALENA (2018), obra bilingue, terceira publicação poética da paraense Nathália Cruz!

O penúltimo episódio do especial MULHER E POESIA NO PARÁ, traz o poema, "As subterrâneas", de Olga Savary, publicado na coletânea CORAÇÃO SUBTERRÂNEO: poemas escolhidos (2021).

Em nosso sétimo episódio do especial MULHER E POESIA NO PARÁ apresentamos o poema "Silenciamento", da escritora Francisca Cerqueira, publicado no livro O feminino em movimento (2016).

Em nosso sexto episódio do especial MULHER E POESIA NO PARÁ apresentamos o poema "Papo no café", de Izabela Leal.

Para o quinto episódio de nosso especial MULHER E POESIA NO PARÁ trouxemos o poema "Ajoelhada", de Joziane Ferreira, publicado na coletânea Cartas à felicidade (2020).

Para o quarto episódio de nosso especial MULHER E POESIA NO PARÁ trouxemos o poema "O inesperado", de Suellen Cordovil

Em nosso terceiro episódio do especial MULHER E POESIA NO PARÁ trouxemos o poema VOO, publicado no livro Carta à felicidade(2020), de Joziane Ferreira.

No segundo episódio do especial MULHER E POESIA NO PARÁ trouxemos o poema AMOR, de Adacinda Camarão, apresentado pela estudante de Letras/ Unifesspa Débora Reis.

No primeiro episódio do especial Mulher e Poesia no Pará, apresentamos o poema "Pedido", de Olga Savary, publicado na coletânea Coração subterrâneo: poemas escolhidos (2021).

Hoje, encerramos nosso encontro com o primeiro romance lindanoriano, Menina que vem de Itaiara (1963). Foram 6 capítulos com apresentações de algumas abordagens temáticas que podem ser exploradas nessa narrativa que se passa na cidade fictícia de Itaiara, no interior amazonense.

No episódio de hoje, trazemos as memórias da protagonista Irene ao relembrar as dificuldades de acesso à educação de pessoas que residem nas cidades do interior paraense. As paisagens histórico-sociais entrecruzadas pelas memórias na obra de Lindanor Celina, fazem-nos pensar nas transformações necessárias aos atendimento das populações interioranas.

Neste episódio apresentamos a fictícia Itaiara como um lugar que em um passado distante, lida com crenças, manifestações religiosas, através de um grupo de personagens com identidades múltiplas e plurais, não se enquadrando em definições fixas. Temos, nesse pequeno excerto, a dimensão religiosa incorporada com a presença da prática católica, espírita e evangélica.

Hoje, temos mais um excerto do romance Menina que vem de Itaiara, da nossa escritora paraense Lindanor Celina. Se você ainda não ouviu, ouça primeiro as partes 1 e 2, e se liga na parte 3 que apresentamos neste episódio!

No episódio de hoje, apresentamos um pouco mais sobre o primeiro romance publicado pela escritora Lindanor Celina, Menina que vem de Itaiara. Não podemos deixar de mencionar que se trata de um romance narrado pela protagonista Irene no qual se destacam também outras personagens femininas que por suas ações dentro da narrativa, proporcionam o revisitamento de um espaço onde os papeis de gêneros são seguidos por rígidas divisões. Mesmo assim, essas personagens transpõem, cada uma a seu modo, as barreiras patriarcais.

O romance MENINA QUE VEM DE ITAIARA, foi o primeiro romance publicado por Lindanor Celina em 1963. O romance gira em torno das memórias, da infância à adolescência, da protagonista Irene. Trata-se de um romance no qual podemos observar a presença de personagens que colocam em questão as divisões de papéis de gêneros no interior paraense.

Hoje, queremos convidar você para conhecer um pouco do primeiro romance publicado por Lindanor Celina "Menina que vem de Itaiara" (1963). Agenda aí! Nos dias 21 e 28 de setembro e 5, 12, 19 e 26 de outubro vamos apresentar alguns excertos do romance de Lindanor! Acompanhe!

O poema "Acapu-pau-amarelo" faz parte da coletânea de poemas CARANGUEJO, publicada em 2017. Gabriela é idealizadora de vários projetos culturais e traz nessa coletânea a leveza de suas memórias.

Este episódio traz um pequeno excerto do romance "Para além dos anjos, da escritora paraense Lindanor Celina, escrito em 1976, mas publicado apenas em 2003, após a morte da escritora. "Para além dos anjos" é um romance que chega como uma tela impressionista. Para Josse Fares assemelha-se ao drama shakespeariano "Romeu e Julieta". De todo modo, a fantasia e o desejo de prazer conduzem a narrativa.

O poema "Doce menina" é de autoria da escritora e professora Maria Lúcia Carmo do Amaral Silva. Lucinha Amaral, como é conhecida, recebeu o nome Lúcia em homenagem a uma das pastorinhas, tradição cultural popular do Natal. O poema que trazemos hoje é dedicado à Sofia de Barros Lopes, que completa hoje, dia 17 de agosto, 6 aninhos de idade.

Lindanor Celina, escritora paraense, nasceu em Castanhal, no Pará, no ano de 1917. Residiu por muito tempo em Bragança, também no Pará. Faleceu em março de 2003, na França.

O poema "Nostalgia", de autoria de Lucinha Amaral foi publicado na I Antologia Rio Capim, em 2019. Lucinha (Maria Lúcia Carmo do Amaral Silva) é professora da rede estadual de educação do estado do Pará.

O poema "De flora", de Nathália Cruz foi publicado na coletânea À TROIS, em 2016. Com essa coletânea Nathália recebeu o Prêmio Literário da Fundação Cultural do Pará nos anos de 2016 e 2017, na categoria poesia. Por sua experiência de escrita, Nathália Cruz recebeu também o Prêmio Literário, por votação popular, de "melhor escritora", promovido pela Academia Paraense de Letras, em 2020.

O texto-poema de hoje, "Alecrim para dizer não fique aqui" é de autoria da escritora paraense Monique Malcher, publicado no livro FLOR DE GUME, em 2020. Livro que foi o merecido vencedor do prêmio Jabuti na categoria conto, em 2021!

O poema "1° de maio" faz parte da coletânea À TROIS, publicada em 2017, de autoria da escritora paraense Nathália Cruz. É o terceiro livro publicado por Nathália, o segundo de poemas e o ganhador do Prêmio Literário FCP, em 2017.

O poema "Lição de adivinhar" foi publicado no livro À TROIS, de autoria da escritora paraense Nathália Cruz.

O poema Carta à felicidade, de autoria de Joziane Ferreira, faz parte da coletânea intitulada "CARTA À FELICIDADE E OUTROS POEMAS", publicada em 2020. Essa coletânea é repleta de temas que precisam estar, constantemente, em pauta, seja na academia ou fora dela. No poema que apresentamos hoje, Joziane traz para discussão o tema da banalização da violência contra corpos negros.