grifa podcast

A série GRIFO NOSSO reúne trechos de literatura, artigos, poesia, e o que mais for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura, jamais. Esta é a leitura de trechos do capítulo Conflito, comun-icação, e o papel da ação coletiva na formação das esferas públicas de "Agir em tempos sombrios", de Zeynep Gambetti, publicado pela editora Criação Humana.

A série GRIFO NOSSO reúne trechos de literatura, artigos, poesia, e o que mais for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura, jamais. Esta é a leitura da parte "Crônicas da travessia", na introdução do livro Um apartamento em Urano, de Paul B. Preciado.

O que é o amor, afinal? Em Tudo sobre o amor, bell hooks procura elucidar o que é, de fato, o amor, seja nas relações familiares, românticas e de amizade, defendendo que o amor é mais do que um sentimento — é uma ação capaz de transformar o niilismo, a ganância e a obsessão pelo poder que dominam nossa cultura. É através da construção de uma ética amorosa que seremos capazes de edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, fundamentada na justiça e no compromisso com o bem-estar coletivo. Nesse episódio, tivemos a participação da tradutora do livro, a poeta Stephanie Borges. 

Essa é versão em podcast da primeira aula do curso Introdução ao pensamento feminista negro, promovido pela Boitempo. Neste encontro, a historiadora Raquel Barreto apresenta Angela Davis e Lélia Gonzalez, com a mediação de Anne Quiangala, idealizadora do Preta, Nerd & Burning Hell. O curso "Introdução ao pensamento feminista negro" é composto por seis aulas, que cobrem as vidas e as obras de Angela Davis, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Audre Lorde, Conceição Evaristo, Michelle Alexander, Patricia Hill Collins e bell hooks, e está disponível gratuitamente e online na TV Boitempo e aqui, no Grifa Podcast, ao longo de seis meses, uma aula por mês. Esse projeto foi viabilizado pela Lei Aldir Blanc.

Mulheres, raça e classe, de Angela Davis, é uma obra fundamental para se entender a necessidade da não hierarquização das opressões, ou seja, o quanto é preciso considerar a intersecção de raça, classe e gênero para possibilitar um novo modelo de sociedade. Publicado pela primeira vez em 1981, o livro reúne treze ensaios que fundamentam as origens das lutas feministas e antirracistas em bases materialistas e dialéticas. A versão brasileira foi lançada em 2016, pela editora Boitempo, que patrocina esse episódio construído com Anne Quiangala, idealizadora do blog Preta, Nerd & Burning Hell e doutoranda em estudos do horror negro na UNB, e que conta com as contribuições gravadas de Angela Figueiredo, antropóloga, professora da UFRB, coordenadora do Coletivo Angela Davis e integrante do Fórum Marielle.

A série GRIFO NOSSO reúne trechos de literatura, artigos, poesia, e o que mais for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura, jamais. Esta é a leitura do capítulo "Feminismo e abolicionismo: teorias e práticas para o século XXI" do livro A liberdade é uma luta constante, de Angela Davis. Esse episódio é uma parceria paga com a editora Boitempo para divulgar o Curso Introdução ao pensamento feminista negro e o Ciclo de debates Por um feminismo para os 99% que ocorrerá de 08 de março a 12 de abril de 2021.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas da recifense Adelaide Ivánova, publicados no livro "O martelo", da editora Garupa.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas da brasiliense Tatiana Nascimento, publicados no livro "07 notas sobre o apocalipse ou poemas para o fim do mundo", da editora Garupa.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas da carioca Janaína Abílio, publicados no livro "E fica um gosto de cica na boca", da editora Garupa. 

"Notas sobre a fome", de Helena Silvestre, é uma obra potente narrada a partir da experiência da fome, da resistência cotidiana e de quem busca transformar o mundo pela raiz. Uma autoficção escrita por Helena Silvestre, mulher afro-indígena, favelada, militante da luta pela moradia, ativista de um feminismo inominável, estudiosa de um marxismo selvagem. O livro foi finalista do Prêmio Jabuti 2020 e promove uma poderosa e sensível reflexão teórica e prática sobre a realidade brasileira. O episódio que encerra a temporada de 2020 do Grifa conta com a solar participação da autora, em uma conversa apaixonada sobre seu processo de escrita e seu potencial transformador, o amor à vida, os desafios da contemporaneidade e os caminhos para a superação das opressões de raça, gênero, sexualidade e classe.

Segunda parte do episódio sobre "Ligações perigosas: casamentos e divórcios entre marxismo e feminismo", de Cinzia Arruzza, que investiga as relações entre o movimento feminista, o movimento operário e a esquerda marxista ao longo de sua existência. Nos dois últimos capítulos do livro, Arruzza traz um breve panorama do debate teórico sobre a relação entre opressão sexual/de gênero e exploração, numa tentativa de destacar os problemas levantados pelas diversas linhas conceituais, além de falar de uma possível união queer entre feminismo e marxismo. Para fazer a apresentação e leitura desta obra, contamos com a ajuda fundamental de Isabella Meucci e a Giovanna Marcelino, pesquisadoras da coletiva Marxismo Feminista e organizadoras do I Seminário de Marxismo Feminista da Usp.

Em "Ligações perigosas: casamentos e divórcios entre marxismo e feminismo", Cinzia Arruzza investiga as relações entre o movimento feminista, o movimento operário e a esquerda marxista ao longo de toda sua existência, e coloca questões como 'Por que existe a desigualdade de gênero?' e 'Qual a relação entre essa desigualdade e o capitalismo?'. Arruzza faz um panorama histórico desde meados do século XIX para discutir os vínculos entre gênero e classe.  Na primeira parte, o livro resume algumas experiências históricas importantes no processo de organização e emancipação das mulheres, e também na vinculação (ou confronto) desse processo com o movimento operário. Para fazer a apresentação e leitura desta obra, contamos com a ajuda fundamental de Isabella Meucci e a Giovanna Marcelino, pesquisadoras da coletiva Marxismo Feminista e organizadoras do I Seminário de Marxismo Feminista da Usp. 

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas de Assata Shakur, militante histórica do movimento negro que participou do Partido dos Panteras Negras e do Exército de Libertação Negra nos anos 1960/70.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas da carioca Carolina Aleixo, publicada na sua zine Farofa. 

"Um feminismo decolonial", de Françoise Vergès, é escrito num tom de manifesto bastante crítico ao feminismo liberal e “civilizatório”, como ela chama: propõe retomada do feminismo, em busca de um movimento que seja antipatriarcal, anticolonial e anticapitalista, visando o alargamento de seus horizontes libertários e igualitários. O principal esforço que a autora apresenta neste livro é o de mostrar que o trabalho doméstico remunerado — sobretudo o trabalho terceirizado da limpeza — garante a engrenagem diária do capitalismo, e ele é realizado majoritariamente por mulheres racializadas.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Este é o prefácio à edição brasileira do livro "Um feminismo decolonial", de Françoise Vergès, publicado no Brasil em 2020 pela Editora Ubu – a seguir teremos também um episódio completo sobre o livro.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas de Sandra Cisneros, nascida em Chicago e filha de mexicanos, uma das precursoras de uma literatura chamada "de fronteira", que mistura o espanhol com o inglês e aborda temas relacionados à imigração.

“A nova mulher e a moral sexual” reflete o aprendizado político e as conquistas da revolução soviética na construção das novas relações de classe e gênero. Faz uma análise da situação da mulher na sociedade burguesa, que é restrita por um código moral em que a propriedade privada era – e ainda é – prioridade, a ela tudo se sujeitando. Alexandra Kollontai apresenta a necessidade da reorientação no comportamento do homem e da mulher, participantes da nova estrutura social que a revolução engendrou: um amor-companheiro, com direitos e responsabilidades iguais, com respeito à individualidade, com apoio mútuo. Essa é a parte 2 do episódio 010, com a participação de Cecilia Farias, doutoranda em linguística, integrante do coletivo de tradução anticapitalista Sycorax e colega podcaster no Punho e no Babel Podcast.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas de Bárbara Esmenia, poeta brasileira, curinga da grupa Ybyrá Teatro das Oprimidas y editora da padê editorial y da Publicar al Sur (México).

"A nova mulher e a moral sexual", de Alexandra Kollontai, faz, em 1918 uma crítica aguda às relações de dependência econômica e de subordinação das mulheres sobre as quais se constrói o casamento e a família tradicionais. Nele, a autora ressalta a importância da autonomia econômica, da construção da individualidade independente das mulheres, do seu desenvolvimento profissional e intelectual, da ruptura com os valores de feminilidade assentados na submissão. Uma ruptura que exige a transformação de mulheres e de homens, e que exige um investimento político concreto na mudança das condições de vida das mulheres para que as necessidades econômicas ou a maternidade não sejam empecilhos à sua libertação. Essa é a parte 1 do episódio 010, com a participação de Cecilia Farias, doutoranda em linguística, integrante do coletivo de tradução anticapitalista Sycorax e colega podcaster no Punho e no Babel Podcast. 

Essa é a parte 2 do episódio sobre "Mulher, Estado e Revolução: política da família soviética e da vida social entre 1917 e 1936", da historiadora estadunidense Wendy Goldman, publicado pela editora Boitempo em parceria com a Edições Iskra. O livro retrata as experiências da libertação da mulher na União Soviética, mostrando a difícil relação entre vida cotidiana e os ideais revolucionários e analisando as condições materiais para a emancipação feminina no pós-Revolução. Esse episódio trata dos capítulos 6 até a conclusão, e fala sobre a liberdade sexual, o controle da reprodução com a contracepção e aborto; e a retomada da centralidade da família com o governo de Stalin. Para construí-lo conosco convidamos a advogada Dafne Sena, pré-cocandidata da Bancada Feminista do PSOL à vereança de São Paulo e militante ecossocialista.

Essa é a parte 1 do episódio sobre "Mulher, Estado e Revolução: política da família soviética e da vida social entre 1917 e 1936", da historiadora estadunidense Wendy Goldman, publicado pela editora Boitempo em parceria com a Edições Iskra. O livro retrata as experiências da libertação da mulher na União Soviética, mostrando a difícil relação entre vida cotidiana e os ideais revolucionários e analisando as condições materiais para a emancipação feminina no pós-Revolução. Esse episódio trata dos capítulos 2 a 5 do livro, e fala sobre a criação socializada das crianças, a união livre e o divórcio, as tensões entre a população camponesa e a urbana, e o esboço de um novo Código da Família que tornasse obsoleta a lei burguesa. Para construi-lo conosco convidamos a advogada Dafne Sena, pré-cocandidata da Bancada Feminista do PSOL à vereança de São Paulo e militante ecossocialista.

Introdução do episódio sobre Mulher, Estado e Revolução: política da família soviética e da vida social entre 1917 e 1936, da historiadora estadunidense Wendy Goldman, publicado pela editora Boitempo em parceria com a Edições Iskra. Este livro retrata as experiências da libertação da mulher e do amor livre na União Soviética depois da Revolução. Seu tema é a difícil relação entre vida cotidiana e os ideais revolucionários, analisando as condições materiais para a emancipação feminina e abordando todas as facetas do que foi o crescente entendimento à época do que, de fato, constituía a opressão das mulheres. Esse episódio trata da introdução e do capítulo 1: As origens da visão bolchevique: amor sem entraves, mulheres livres, e para discuti-lo conosco convidamos a advogada Dafne Sena, cocandidata da Bancada Feminista do PSOL à vereança de São Paulo e militante ecossocialista.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas de Lola Ridge, poeta anarquista irlandesa.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas da brasileira Gilka Machado, uma das primeiras mulheres que escreveu poesia erótica no país. 

"União Operária", de Flora Tristán, não é um livro feminista: é um livro sobre a condição da classe operária na sociedade francesa e um dos primeiros textos a falar sobre a autoemancipação e a união internacional dos operários. Porém as considerações de Flora se dão na chave de um duplo engajamento socialista e feminista, ao realizar uma análise de classe das condições da mulher — que em muito se difere, portanto, das contribuições feitas por outras feministas dos séculos XVII e XVIII. Sua atuação nessas duas esferas não se restringiu a reclamar direitos iguais para as mulheres no sistema político vigente, mas de atrelar essas demandas a uma profunda transformação social, uma vez que a instrução e o reconhecimento das mulheres como cidadãs capazes de contribuir igualmente na sociedade constituía um ponto central de sua tese.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a leitura de alguns poemas da brasileira Patrícia Galvão, a Pagu. 

“A potência feminista é uma teoria alternativa do poder que reivindica a indeterminação do que podemos, pois não sabemos do que somos capazes até deslocarmos os limites que nos fizeram obedecer.” É assim que Verónica Gago define a tese central do seu livro, que é também uma leitura — feita de dentro, do calor do movimento organizado — de como a greve internacional de mulheres é uma lente prática e teórica que conecta as violências econômicas, financeiras, políticas, institucionais, coloniais e sociais promovidas pela exploração.

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Esta é a primeira parte da introdução do livro "A potência feminista", de Verónica Gago – tema de nosso episódio 007 –, publicado no Brasil em 2020 pela Editora Elefante. 

Direitos das mulheres e injustiça dos homens de Nísia Floresta, foi publicado em 1832  e é considerada uma tradução livre de Reivindicação dos direitos da mulher, de Mary Wollstonecraft (tema do nosso episódio 005). No livro, Nísia transporta para o Brasil do século XIX a discussão sobre a emancipação feminina através da educação das mulheres, exigindo que lhes fossem dados direitos à instrução e ao trabalho, além de explicitar os preconceitos contra o sexo feminino, identificando suas origens na dominação portuguesa e desmistificando a ideia dominante da superioridade masculina. 

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Estes são trechos do livro "Eu, mulher...: por uma nova visão de mundo", da escritora moçambicana Paulina Chiziane. 

Criamos a série GRIFO NOSSO na intenção de fortalecer a nossa luta e resistência em tempos de isolamento social: trechos de literatura, artigos, poesia, e o que for de bonito que torne mais fácil a missão de não perder ternura. Estes são trechos do livro "poemas", da escritora polonesa Wisława Szymborska.

Reivindicação dos direitos da mulher, de Mary Wollstonecraft, pode ser considerado um dos documentos fundadores do feminismo. Escrito no século XVIII, no contexto da Revolução Francesa, denuncia os prejuízos trazidos pelo enclausuramento feminino na vida exclusivamente doméstica e pela proibição do acesso das mulheres a direitos básicos, em especial à educação formal — situação que fazia delas seres dependentes dos homens.