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HUMANAS pesquisadoras em rede

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By HUMANAS pesquisadoras em rede

Série de programas produzidos por pesquisadoras da área das Humanidades, que discutem temas, questões e problemas contemporâneos.
HuMANAS - pesquisadoras em rede pretende promover reflexões críticas e colaborativas, através do diálogo transdisciplinar, de intervenções públicas e da defesa dos ideais democráticos.
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HUMANAS EP 6 "Quilombo é onde estou": Beatriz Nascimento historiadora -

HUMANAS pesquisadoras em rede Jul 08, 2020

00:00
41:12
Rede HuMANAS PodCitar Episódio 2: Luciana Brito citando Beatriz Nascimento

Rede HuMANAS PodCitar Episódio 2: Luciana Brito citando Beatriz Nascimento

Segundo episódio da série Rede HuMANAS PodCitar, o podcast que reconhece as intelectuais. Essa é uma iniciativa da Rede HuMANAS de Pesquisadoras, que convida regularmente pesquisadoras das áreas das humanidades para oferecerem uma curadoria que seleciona, compartilha e comenta citações de intelectuais que muitas vezes não têm o devido reconhecimento por serem mulheres, sobretudo quando o gênero se entrecruza com outros marcadores como o de raça e de sexualidade. São episódios curtinhos, para degustar trechos de obras de diversas intelectuais, comentadas pelas convidadas. Simplesmente imperdível!

Jan 19, 202306:52
Rede HuMANAS PodCitar Episódio 1: Juniele Rabêlo citando Marta Rovai

Rede HuMANAS PodCitar Episódio 1: Juniele Rabêlo citando Marta Rovai

Esse é o primeiro episódio do Rede HuMANAS PodCitar, o podcast que reconhece as intelectuais. Essa é uma iniciativa da Rede HuMANAS de Pesquisadoras que convida regularmente pesquisadoras das áreas das humanidades para atuarem como curadoras. Uma curadoria que seleciona, compartilha e comenta citações de intelectuais que muitas vezes não têm o devido reconhecimento porque são mulheres, especialmente quando o gênero se entrecruza com outros marcadores como os de raça e de sexualidade. São episódios curtinhos, para degustar trechos de obras de diversas intelectuais, comentados pelas curadoras. Simplesmente imperdível!

Oct 18, 202204:49
HUMANAS EP 12 Wikipédia e desigualdade de gênero
Oct 01, 202034:38
HUMANAS EP 11 Monumentos, colonialismo e releituras históricas

HUMANAS EP 11 Monumentos, colonialismo e releituras históricas

O brutal assassinato de George Floyd, em Minneapolis, desencadeou uma onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos, que se alastraram pelo mundo. Com eles, monumentos que celebram o colonialismo se tornaram alvos de questionamentos e ataques. Em Bristol, na Inglaterra, a estátua do traficante de escravizados Edward Colston veio ao chão, no dia 7 de junho. Na Bélgica, após ser incendiada, a estátua do rei Leopoldo II, cujas tropas mataram milhões de pessoas no Congo, foi transferida para um museu. Em Boston, a cabeça de um monumento a Colombo foi cortada, enquanto, em São Paulo, a estátua de Borba Gato passou a ser vigiada 24h por dia pela Guarda Civil Metropolitana. Esses movimentos de contestação a uma versão cristalizada da história vêm ocupando os noticiários, mas já ocorrem há alguns anos, como no emblemático caso #RhodesMustFall, ou “Rhodes Deve Cair”, que, em 2015, após uma campanha iniciada por estudantes, resultou na retirada da estátua em homenagem a Cecil Rhodes, na Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul. O que as diferentes vidas e as eventuais mortes das estátuas podem nos dizer sobre a memória e o esquecimento, sobre as experiências no tempo que são celebradas e as que são silenciadas, sobre o presente e sobre as relações entre pesquisa acadêmica e luta política?

Neste episódio, Nathália Sanglard (UNIRIO) e Mariana Silveira (UFMG) conversam com Maria Cláudia Cardoso Ferreira (UNILAB) e Sílvia Correia (UFRJ) sobre as implicações das controvérsias em torno das estátuas para a história, a memória, o patrimônio, o espaço público e a vida política de forma mais ampla.

Indicações do episódio:

ALBERTI, Verena. “Pedaços de narrativa nacional na exposição permanente do Museu Histórico Nacional.” In: XXVII Simpósio Nacional de História, Natal, vol. 1, 2013. 

AGULHON, Maurice. « La “statuomanie” et l’histoire ». In: Ethnologie française, Nouvelle série, Paris, t. VIII, n° 2-3, 1978, p. 145-172.

ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora da UNICAMP, 2011.

FONSECA, Maria Cecília Londres. “Para além da pedra e cal. Por uma concepção ampla de patrimônio cultural”. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (Orgs). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009, p. 59-79. 

HARVEY, David. “O direito à cidade”. In: Lutas Sociais, São Paulo, n.29, p.73-89, jul./dez. 2012.

HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente: modernismos, artes visuais, práticas da memória. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.

NORA, Pierre. "Entre memória e história: a problemática dos lugares." In: Projeto História, Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, São Paulo, vol. 10, 1993.

Ficha técnica

Roteiro e mediação: Mariana Silveira/ Nathalia Sanglard

Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira

Trilha sonora:  "Florzinha petit fleur" (Tania Maria)  e "Flor de abril" (Duo Gisbranco)

Realização: Humanas pesquisadores em rede (humanasrede.com)

Sep 17, 202001:03:54
HUMANAS EP 10 Mulheres conservadoras ontem e hoje

HUMANAS EP 10 Mulheres conservadoras ontem e hoje

Na política, no mundo artístico-midiático e nas redes sociais, as figuras femininas que defendem valores e ideias conservadoras têm sido presenças marcantes na cena pública contemporânea. Como explicar historicamente as manifestações de conservadorismo e de anti-feminismo entre as mulheres na conjuntura atual?

Neste episódio, Luisa Rauter Pereira (UFOP) conversa com as historiadoras Janaína Martins Cordeiro (UFF)  e Ana Marilia Menezes Carneiro (UFMG) sobre a atuação política e social das mulheres conservadoras no período da ditadura militar brasileira.  Janaína Cordeiro é autora do livro Direitas em Movimento. A Campanha da Mulher Pela Democracia e a Ditadura no Brasil, em que analisa as origens e a atuação do grupo de mulheres que apoiou ativamente o golpe e o regime militar. Ana Marília Carneiro possui tese sobre cinema e censura nas ditaduras militares brasileira e argentina e atualmente faz pós-doutorado sobre o tema na UFMG.

Leituras sugeridas no episódio:

BOHOSLAVSKY, Ernesto; MOTTA, Rodrigo de Patto Sá; BOISARD, Stéphane (ed.). Pensar as direitas na América Latina. São Paulo: Alameda, 2019.

CARNEIRO, Ana Marília. Cinema e censura nas ditaduras militares brasileira e argentina. Belo Horizonte:  Programa de Pós Graduação em História da UFMG, 2019. Tese de doutorado.

CORDEIRO, Janaína Martins. Direitas em movimento: a campanha da mulher pela democracia e a ditadura no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2009.

LOWER, Wendy. As mulheres do nazismo. São Paulo: Rocco, 2014.

VÁZQUEZ LORDA, Lilia Mariana. Intervenciones e iniciativas católicas en el ámbito familiar: las ligas de madres y padres de familia (Argentina, 1950-1970).  Buenos Aires: Universidad de San Andrés, 2012. Dissertação de mestrado.

Ficha técnica

Roteiro e mediação: Luisa Rauter Pereira

Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira

Realização: Humanas pesquisadoras em rede

humanasrede.com

Aug 27, 202001:18:15
HUMANAS EP 9 Feminismos entre ondas

HUMANAS EP 9 Feminismos entre ondas

Entre as narrativas sobre a história dos feminismos talvez a mais conhecida seja aquela que divide o movimento em “ondas”, que começariam no século XIX até os dias atuais. Como toda narrativa linear, essa história não está livre de contradições, silenciamentos e simplificações, sobretudo porque se mantém, sob muitos aspectos, inspirada nos ativismos de mulheres brancas, europeias, de classe média.

Para discutir essas questões, Ana Carolina Barbosa Pereira/UFBA convidou a pesquisadora Iracélli da Cruz Alves, autora da tese “Feminismo entre ondas: mulheres, PCB e política no Brasil” (UFF, 2020), na qual investiga a militância feminista de mulheres do Partido Comunista Brasileiro (PCB) de 1949 até 1975.

Indicações de leitura do episódio:

AMADO, Janaína (org.). Jacinta Passos, coração militante: obra completa: poesia e prosa, biografia, fortuna crítica. Salvador: Editora EDUFBA, 2010.

BAIRROS, Luiza. “Nossos feminismos revisitados”. Estudos Feministas, Florianópolis, Ano 3, 2º semestre 1995.

BERNARDES, Maria Elena. Laura Brandão: a invisibilidade feminina na política. Campinas: UNICAMP/CMU, 2007.

CARNEIRO, Sueli. Escritos de uma vida. São Paulo: Pólen Livros, 2019.

DELCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Vinhedo, Editora Horizonte/ Rio de Janeiro, Editora da UERJ, 2012.

FERRAZ, Geraldo Galvão (org.). Paixão Pagu: uma autobiografia precoce de Patrícia Galvão. Rio de Janeiro: Agir, 2005.

GOLDMAN, Wendy Z. Mulher, Estado e Revolução: política familiar e vida social soviéticas, 1917-1936. São Paulo: Boitempo, 2014.

hooks, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 4a ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019.

SOIHET, Rachel. Feminismos e antifeminismo: mulheres e suas lutas pela conquista da cidadania plena. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013.

Ficha técnica:

Roteiro e mediação: Ana Carolina Barbosa Pereira

Montagem e edição: Antonio Siqueira

Realização: Humanas pesquisadoras em rede 

humanasrede.com

Aug 12, 202001:00:04
HUMANAS EP 8 Tornar-se historiadora no Brasil (1934-1990)

HUMANAS EP 8 Tornar-se historiadora no Brasil (1934-1990)

Diferentemente dos Estados Unidos e da Europa, onde a mulheres tiveram acesso à formação universitária no século XIX, no Brasil, as primeiras professoras-historiadoras profissionais se formaram nos cursos superiores de História, criados nas décadas de 1930 e 1940: Alice Piffer Canabrava e Olga Pantaleão, na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Universidade de São Paulo e Maria Yedda Linhares e Eulália Maria Lahmeyer Lobo, na então Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi), da Universidade do Distrito Federal, a atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Tornar-se historiadora no Brasil(1934-1990) é tema do podcast HUMANAS. Neste episódio, Gloria Oliveira/ UFRRJ e Aryana Costa/UERN, conversam com Carmem Kummer Liblik, autora da tese "Uma História toda sua: trajetórias de historiadoras brasileiras (1934-1990)",  publicada em 2019 pela editora da UFPR.

Sugestões de leitura mencionadas no episódio:

BLAY, Eva et. all. Mulheres na USP: horizontes que se abrem. São Paulo: Humanitas, 2004.

LIBLIK, Carmem K. Uma História toda sua: trajetórias de historiadoras brasileiras (1934-1990). Curitiba/PR: Editora UFPR, 2019. 

MACHADO, Daiane V. Por uma "ciência histórica": o percurso intelectual de Cecília Westphalen, 1950-1998. Assis/SP: UNESP, 2016. Tese de doutorado.

MORAES, Fernanda Azeredo de. Pântanos de relações e colchões de cumplicidade: academia e conjugalidade na perspectiva de quatro mulheres intelectuais. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina/ Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2012. Dissertação (mestrado) 

TRIGO, Maria Helena.  Espaços e tempos vividos: estudos sobre os códigos de sociabilidade e relações de gênero na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997. Tese (Doutorado em Sociologia).

ROIZ, Diogo da S. A institucionalização do ensino universitário de História na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo entre 1934 e 1956. São Paulo: UNESP, 2004. Tese de doutorado.

SANTOS, Silmere A. Trabalho docente, família e vida pessoal: permanências e mudanças contemporâneas. Jundiaí/SP: Paco Editorial, 2015.

SMITH, Bonnie. Gênero e História: homens, mulheres e a prática histórica. São Paulo: EDUSC, 2003.

Ficha técnica

Roteiro e mediação: Aryana Costa/UERN e Glória Oliveira/UFRRJ

Edição e montagem: Antonio Siqueira

Trilha sonora: "Flor de abril" (Duo Gisbranco) e  "Coisa n. 4" (Lan Lanh)

Realização: Humanas pesquisadoras em rede

humanasrede.com

Jul 30, 202001:06:13
HUMANAS EP 7 Sociologia do isolamento

HUMANAS EP 7 Sociologia do isolamento


"No livro de Albert Camus, a peste impõe o fechamento da cidade de Orã e seus habitantes vivem nessa espécie de exílio coletivo. Eu penso que há uma similaridade sim entre o exílio tal como se configura nesse romance e o nosso exílio de isolamento. Por mais que nossa conexão virtual tenha substituído e ajude a minimizar as perdas, nós estamos todos juntos exilados nesse mundo virtual, como os cidadãos de Orã no romance. E o tempo, para eles e para nós, tornou-se um impasse." (Lidiane Rodrigues).

Como o isolamento social vem sendo praticado no Brasil desde que a pandemia da covid-19 foi anunciada pela OMS em 11 de março de 2020? Quais os tipos de interações o isolamento prejudica e quais as modalidades de vínculos a sua manutenção intensifica? Como os marcadores sociais de gênero, cor da pele, nível de escolaridade e classe afetam as formas de isolamento praticados na pandemia? 

"Sociologia do isolamento" é título da pesquisa em andamento  da historiadora Lidiane Soares Rodrigues/UFCar e tema deste episódio, com mediação de Gloria Oliveira/UFRRJ.

Desde o final de abril, quando Rio de Janeiro e São Paulo completaram cerca de um mês de “isolamento social”, Lidiane colocou em circulação o questionário “Como está sua quarentena?”, na intenção de coletar a diversidade das experiências de isolamento social. A ideia nasce também de certo desconforto com a “futurologia” de alguns intelectuais que fizeram e fazem muitas afirmações sem se preocuparem em ouvir as pessoas, estudar suas dificuldades, seus sentimentos,  seus arranjos domésticos e, sobretudo, suas estratégias compensatórias diante da privação abrupta de práticas e vínculos sociais que conferiam estabilidade ao cotidiano. 

O questionário que serve de base para a pesquisa ainda pode ser respondido por todos aqueles que tiverem interesse e se sentirem dispostos a dar seu depoimento,  no seguinte link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeikwEpy_1vBD6vt3h4HJeM4cH_dDhNhF8PXcLC9hONlPEWwA/viewform

Ficha técnica

Roteiro: Gloria Oliveira/ Lidiane Soares Rodrigues

Mediação: Glória Oliveira

Edição de áudio: Antonio Siqueira

Realização Humanas pesquisadoras em rede


Jul 22, 202001:40:04
HUMANAS EP 6 "Quilombo é onde estou": Beatriz Nascimento historiadora -

HUMANAS EP 6 "Quilombo é onde estou": Beatriz Nascimento historiadora -

Neste episódio, Maiara Juliana Gonçalves, professora de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,  conversa com Raquel Barreto, doutoranda em História/UFF e Maria Lídia Pinn, mestranda em História/UFOP sobre a contribuição de Maria Beatriz Nascimento (1942-1995) para historiografia e o pensamento social brasileiro.

Ficha técnica do episódio

Roteiro, apresentação e mediação: Maiara Juliana Gonçalves

Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira

Realização: Humanas pesquisadoras em rede



Jul 08, 202041:12
HUMANAS EP. 5: O negacionismo da escravidão brasileira

HUMANAS EP. 5: O negacionismo da escravidão brasileira

O movimento negacionista da escravidão brasileira tem sido difundido nas redes sociais  nos últimos anos pelas extremas direitas, em uma direta ameaça às conquistas democráticas no país. Neste episódio, a historiadora Luisa Rauter/UFOP conversa com Juliana Barreto Farias (historiadora e professora da UNILAB) e Erika Bastos Arantes (historiadora e professora da UFF Campos/RJ) sobre os argumentos que negam e falsificam os fatos acerca do processo da escravidão no Brasil mediante o uso da historiografia profissional, apontando para os desafios no enfrentamento do problema no campo da produção do conhecimento e do ensino na educação básica.

Ficha Técnica do episódio:

Roteiro e apresentação: Luisa Hauter

Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira

Realização: Humanas pesquisadoras em rede

Jun 29, 202001:04:39
Humanas Ep. 04 Lélia Gonzalez: teórica do amefricanidade

Humanas Ep. 04 Lélia Gonzalez: teórica do amefricanidade

A obra de Lélia Gonzalez (1935-1994) representa uma das mais importantes contribuições para o pensamento social brasileiro, embora raramente seja incluída na bibliografia dos cursos de graduação e pós-graduação. A historiadora Raquel de Andrade Barreto já demonstrou não apenas a centralidade da pensadora no enegrecimento do feminismo, mas foi a primeira pesquisadora a estudar a documentação de arquivo relativa à ficha de Lélia no DOPS, durante a ditadura civil-militar, por conta de sua militância intensa nesse contexto. A potência do trabalho teórico desta filósofa foi destacada por Angela Davis que, em passagem pelo Brasil em 2019, chegou a dizer: "vocês não precisam de mim, leiam Lélia Gonzalez!". Neste episódio, Gloria Oliveira/UFRRJ convidou as historiadoras Maiara Gonçalves/EAJ/UFRN, Aryana Costa/UERN e Lívia Barbosa/IFRN para uma roda de conversa sobre a atualidade do legado teórico de Lélia Gonzalez.

Ficha Técnica do episódio:

Roteiro e apresentação: Glória Oliveira

Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira

Realização: Humanas pesquisadoras em rede

Jun 17, 202041:21
HUMANAS Ep. 03 Negacionismo e Pós-verdade: impactos sociais e enfrentamento

HUMANAS Ep. 03 Negacionismo e Pós-verdade: impactos sociais e enfrentamento

Negacionismo é expressão que esteve associada às interpretações que negam total ou parcialmente a realidade do holocausto dos judeus, na Segunda Guerra mundial. No entanto, nos últimos anos, a expressão tem sido cada vez mais utilizada para se referir a realidades bastante diversas. Pós-verdade, por sua vez, é expressão que se popularizou recentemente, tendo sido eleita a palavra do ano pelo Dicionário Oxford, em 2016. Mas afinal, qual o significado de negacionismo? Estaríamos, de fato, vivendo a era da pós-verdade?

Neste episódio, a historiadora Ana Carolina Barbosa/Universidade Federal da Bahia convida com as historiadoras Sônia Meneses/ Universidade Regional do Cariri e Caroline Silveira Bauer/ Universidade Federal do RS para uma conversa sobre “negacionismo” e “pós-verdade” na conjuntura brasileira atual.

Ficha Técnica do episódio:

Roteiro e apresentação: Ana Carolina Barbosa

Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira

Realização: Humanas pesquisadoras em rede

Jun 10, 202038:45
Humanas Ep. 01 Novo vírus, velhos problemas

Humanas Ep. 01 Novo vírus, velhos problemas

Humanas pesquisadoras em rede dá início a uma série de episódios com foco em reflexões sobre questões do presente e problemas contemporâneos.

Neste primeiro programa, abordamos o problema das condições  desiguais de vulnerabilidade que a pandemia do novo coronavirus tornou mais visíveis.  O aumento das estatísticas relacionadas à violência doméstica expõe um sintoma social epidêmico bem anterior à atual pandemia. Qual o papel e a função pública das Humanidades neste momento? Para conversar sobre essas questões, nossas convidadas são a historiadora Nathalia Sanglard e a filósofa Kataria Pitasse Fragoso.

Ficha Técnica do episódio:

Roteiro, seleção de trilha sonora e apresentação: Glória Oliveira

Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira

Realização: Humanas pesquisadoras em rede

May 28, 202017:53
Humanas Ep. 02 Teoria de gênero ou “Ideologia" de gênero”?

Humanas Ep. 02 Teoria de gênero ou “Ideologia" de gênero”?

A expressão  “ideologia de gênero” entrou na ordem do dia do debate público desta década.  O termo evoca a concepção de que o campo de reflexão em torno dos feminismos e movimentos LGBTQ tem produzido não teorias críticas e explicativas da vida social, mas uma “ideologia”, isto é, uma tentativa de transformar de forma autoritária e artificial elementos que seriam naturais: a constituição da família heterossexual , as diferenças entre homem e mulher e seus respectivos papéis. Mas afinal de contas, existe uma “ideologia" de gênero? E o que são, na verdade,  as teorias de gênero hoje?

Neste episódio,  Luisa Rauter, historiadora e professora de Teoria da História da Universidade Federal de Ouro Preto, conversa com Géssica Guimarães Gaio, historiadora e professora de Teoria da História da Universidade do Estado do RJ.

Ficha Técnica do episódio:

Roteiro e apresentação: Luisa Hauter

Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira

Realização: Humanas pesquisadoras em rede

May 28, 202037:60