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Future Enterprise Show

Future Enterprise Show

By IDC Portugal

O Future Enterprise Show é essencial para os líderes que querem aproveitar a tecnologia para inovar e ganhar competitividade. Cada episódio é uma conversa com uma personalidade, e onde serão analisadas as melhores práticas ao nível do futuro do trabalho e das operações, da inteligência empresarial, da relação com clientes e consumidores e inovação digital. O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC. O Future Enterprise Show é uma iniciativa IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence.
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#5: Paulo Rosado - Criação do Unicórnio Português e o Papel das Plataformas de Low-Code e No-Code

Future Enterprise ShowApr 06, 2021

00:00
51:39
#41: Augusto Fragoso - Os desafios do regulador num setor em permanente transformação

#41: Augusto Fragoso - Os desafios do regulador num setor em permanente transformação

Num sector em ebulição permanente, o papel do regulador nem sempre é dos mais fáceis. Augusto Fragoso, director-general for Information and Innovation na ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações, e o mais recente convidado do Future Enterprise Show, veio dar conta disso mesmo.

O FES é um espaço de conversa e debate que junta Fernando Bação, professor na Nova IMS e Gabriel Coimbra, Group Vice president and country manager da IDC, a alguns dos principais stakeholders de organizações nacionais. Objetivo último: debater o futuro das organizações e da sua capacidade de inovação, numa economia cada vez mais digital.

Mas, antes de mergulhar no mundo das telecomunicações, importa saber o que fez de Augusto Fragoso o profissional que é hoje? “Pergunta sempre difícil porque acredito que a nossa intervenção é feita com base em dois vetores: um de virtudes e outro de defeitos”, garantiu.

Assim sendo, as características mais marcantes que opta por salientar são “uma opção não dogmática perante todas as coisas da vida, entender de onde vêm, fazer as perguntas certas e procurar as respostas para termos uma opção mais equilibrada no momento de decidir; salientar ainda uma curiosidade normal e natural por todas as coisas, pelos próprios perfis e pelas pessoas”. Depois “referir alguns defeitos inevitáveis e um deles é a resiliência – há quem lhe chame teimosia –, mas quero aludir aqui à ideia de não nos deixarmos vencer quer no aspeto da curiosidade quer da ação e irmos um pouco mais à frente sempre que possível, na senda da one last mile”.

Das características do profissional, para as mais marcantes do setor na atualidade. Augusto Fragoso acredita que, tendo um duplo papel de regulador e consumidor, terá sempre “uma vertente muito vincada da utilização pratica e pragmática daquilo que a tecnologia nos dá enquanto cidadãos”.

O responsável da ANACOM considera, ainda assim, este setor como “um dos mais determinantes” que vive “um momento acelerado, fruto daquilo que a tecnologia traz, por exemplo, em áreas como o 5G e 6G”. Dito isto, importa não descurar “a forma como a tecnologia se introduz na sociedade” e, no caso de um regulador, “pensar nos riscos do ponto de vista societário que uma adoção acelerada e não ponderada da tecnologia poderia trazer”. Mas Augusto Fragoso deixa um alerta: “Muitas vezes regular é decidir não regular”.

A viver um momento de viragem, com duas tecnologias soberanas – a capacidade de computação através da promessa quântica e a capacidade de telecomunicações –, Augusto Fragoso sublinha a necessidade de se perceber “a importância do mundo funcionar em rede, num sentido lato, e de essa capacidade ser também transposta para a vertente tecnológica”.

Questionado relativamente aos desafios do setor, o responsável da ANACOM não tem dúvidas: a falta de mão de obra qualificada. “A capacidade humana de endereçar os desafios é o maior desafio em si, e se hoje já somos claramente deficitários, isso vai piorar com o tempo face ao enorme défice de conhecimentos que se verifica”. No caso da ANACOM este é um problema ainda mais premente, muito por causa das restrições às quais o regulador se obriga.

“Eu diria que nós temos esse problema em três patamares diferentes: um primeiro que tem a ver com a própria natureza estatuária da ANACOM e as restrições a que somos obrigados”, referiu Augusto Fragoso. E outros dois patamares abordados e amplamente discutidos na conversa com os dois moderadores do FES. De resto, houve ainda tempo para falar sobre o tipo de relacionamento que a ANACOM mantem com os seus congéneres europeus, da aludir às vantagens e características das Zonas Livres Tecnológicas, com algumas curiosidades à mistura, e de perceber se a regulação deve atuar preventivamente ou à posteriori para evitar repetição de falhas.

Jan 25, 202353:27
#40 Future Enterprise Show com Manuel Domingues

#40 Future Enterprise Show com Manuel Domingues

A banca e as profundas transformações que o setor enfrenta nos dias que correm, mas que ultrapassou também já num passado recente, deram o mote à mais recente conversa no âmbito do Programa Future Enterprise Show (FES). Gabriel Coimbra, Group Vice President and Country Manager, IDC, e Fernando Bação, professor na Nova IMS, receberam Manuel Domingues, CIO do Novo Banco e debateram temas relacionados com o futuro das organizações numa economia cada vez mais digital.  

Manuel Domingues começou por falar de algumas das suas características mais marcantes que moldam não só a sua personalidade, mas também a vida profissional: “Sou transmontano o que, não sendo uma característica em si, não deixa de ser um aspeto importante e que me traz resiliência e perseverança.”  

O responsável do Novo Banco nasceu numa aldeia de Trás-os-Montes, e teve de “lutar para chegar a Lisboa, para entrar na universidade e para fazer vida” e tudo isto “me deu resiliência e vontade de nunca desistir”. Manuel Domingues sabe que “nem tudo vai aparecer facilmente e seguir conforme desejamos” até mesmo porque “a vida não é justa”. Por isso, importa “ser capaz de preparar para a mudança tendo a consciência que cada problema, mais do que um desafio, é uma oportunidade de fazer diferente”.  

Sem nunca desistir do que ambicionava, Manuel Domingues acredita que o setor da banca já passou por muitos altos e baixos “e vai continuar a passar”, mas isso não é necessariamente negativo. E a recente pandemia de Covid-19 veio reforçar esta ideia: “Vimos que o setor da banca é um setor de serviços primários e durante a fase do Covid manteve o seu funcionamento sempre com os balcões permanentemente a funcionar. Foi uma demonstração clara que os Bancos não são um problema na sociedade, mas sim que fazem parte da solução.”  

Manuel Domingues acredita mesmo que “a banca saiu mais forte da pandemia” estando agora “mais resilientes” por via de um forte “efeito de transformação”. A verdade é que “ninguém aprende a levantar-se senão cair” e o setor aprendeu “a recuperar” e a seguir em frente. O CIO do Novo Banco acredita mesmo que “não é a falha que nos define, mas sim o que fazemos com ela”.  

No caso específico do Novo Banco, muito do trabalho já tinha sido feito e foi apenas uma questão de o colocar em campo: “Ao fim da primeira semana, conseguimos criar condições para ter mil pessoas em casa a trabalhar. Já tínhamos um processo montado, ao longo dos anos, de resiliência e continuidade de negócio que nos serviu neste momento.”  

A tecnologia foi um fator diferenciador para criar as condições necessárias quer para apoiar os colaboradores, como também para responder aos clientes. Mas, como será no futuro? Manuel Domingues sabe que é difícil fazer previsões, mas, quanto ao modelo de trabalho não duvida que será híbrido: “Não me parece que o trabalho remoto vá desaparecer, mas também não será a única opção.”  

Para já, no Novo Banco ainda se opta por um ou por outro, de acordo com as circunstâncias sendo que foi deixado “um pouco ao livre arbítrio de cada um dos departamentos, com flexibilidade, mas sem ter impacto na produtividade”. As novas instalações da sede, no TagusPark, “já pressupõem esse modelo de trabalho mais híbrido e mais flexível”.  

Já no que diz respeito ao atendimento ao cliente, Manuel Domingues não acredita num formato totalmente digital: “Os bancos vão continuar a ser necessários e os clientes do banco continuam a ser pessoas; e não penso que os balcões vão desaparecer totalmente.”

Jan 06, 202354:52
#39 Future Enterprise Show com Frederico Vaz

#39 Future Enterprise Show com Frederico Vaz

A inovação saiu do coração da Brisa e assumiu um carácter de internacionalização. Eis o mote que deu origem à A-to-Be, empresa do Grupo Brisa que assume todo o negócio tecnológico da companhia e o trabalha também para chegar a novos mercados além-fronteiras.

Foi partindo destas premissas que surgiu a mais recente conversa no âmbito do projeto Future Enterprise Show, organizado pela IDC Portugal com o apoio da Novo IMS e da nexllence. Frederico Vaz, chief technology officer na A-To-Be powered by Brisa conversou com Fernando Bação, da Nova IMS, e Gabriel Coimbra, da IDC, sobre a empresa e os desafios que vai enfrentando. Mas começou por falar do seu percurso profissional: “Para mim o mais importante é gostar daquilo que estamos a fazer, a partir daí, tudo é muito mais fácil. Considero ainda que ter as pessoas certas a trabalhar connosco faz também toda a diferença porque o trabalho depende muito de saber com quem estamos a trabalhar.”

O segredo do sucesso a nível da sua carreira profissional poderá ainda passar por duas outras características: “a forma como olho para os desafios que me são apresentados e a capacidade de adaptação num mercado com diferentes oportunidades que surgem dentro das organizações quase diariamente”.

Frederico Vaz começou por trabalhar no Grupo Portugal Telecom, passando depois para o Grupo Brisa onde contribui “para a dinamização do ecossistema de mobilidade global”.

A A-to-Be é uma empresa relativamente recente, que faz parte do Grupo Brisa e tem a missão de internacionalização “criando e fazendo negócio fora do Grupo Brisa e fora de Portugal”. Ainda assim, não deixam de ser “o braço tecnológico do Grupo, pelo que temos a missão de desenvolver tudo o que seja tecnologia para servir o cliente final das diferentes empresas”. Esse trabalho vai desde a tradicional Via Verde até mesmo aos sistemas e tecnologia “que os meus colegas no Grupo usam para operar as autoestradas e fazê-lo de uma forma eficiente”.

Em matéria de internacionalização, atualmente a A-to-Be está “mais focada no mercado americano, com presença em 10 estados e com algum sucesso”, refere o seu CTO. Nos EUA, o objetivo é “exportar as componentes mais maduras, ou seja, os sistemas que temos nas praças de portagem como as máquinas para pagar automaticamente ou o sistema idêntico à via verde, por exemplo”.

Em matéria de mobilidade, é difícil prever o futuro a cinco ou 10 anos, mas Frederico Vaz sabe que “a forma como nos movemos tem vindo a evoluir rapidamente e no Grupo Brisa temos acompanhado esse movimento permitindo às comunidades ter uma capacidade de movimentação com mais sustentabilidade e mais segurança”.

No Grupo “temos investido bastante na mobilidade elétrica e em toda a rede brisa há sempre um ponto de carregamento disponível para veículos”. Diz este responsável que a ideia é garantir uma “mobilidade mais simples, sustentável e segura”.

Frederico Vaz acredita ainda que, nos próximos anos, o setor dos transportes poderá vir a tirar partido de tecnologias como a inteligência artificial, ou as plataformas “mais preditivas e não tanto preventivas como é o caso de hoje”. Finalmente, “a cloud terá um papel fundamental, permitindo ter acesso a tudo, em qualquer lugar e de forma rápida”.

Tendo em conta a realidade atual, a conversa não poderia fugir ao tema central que tem a ver com a contratação de talento e que Frederico Vaz assume terem de enfrentar também na A-to-Be: “Até à data de hoje, temos recorrido a recursos que estejam em Portugal, mas cada vez mais estamos a chegar à conclusão que vamos ter de procurar outro tipo de abordagens.”

Finalmente, antes de terminar ficam conselhos que podem ajudar a orientar os jovens no seu percurso profissional. “Mais importante do que dizer para onde ir é sujeitar a experiências que os possam preparar para o futuro”, acredita o CTO da A-to-Be.

Nov 02, 202252:14
Veja o Teaser do 39º Episódio do Future Enterprise Show!

Veja o Teaser do 39º Episódio do Future Enterprise Show!

Frederico Vaz, Chief Technology Officer at A-To-Be powered by Brisa, é o convidado do 39º episódio do Future Enterprise Show.

Veja aqui o teaser desta entrevista ao nosso convidado do Future Enterprise Show que é uma iniciativa da IDC, em parceria com Nova IMS com o apoio da Nexllence.

Oct 26, 202204:37
#38 Future Enterprise Show com João Paulo Cabecinha

#38 Future Enterprise Show com João Paulo Cabecinha

As ideias têm vindo a marcar o percurso profissional de João Paulo Cabecinha, executive board member da Glintt que, em conversa com Gabriel Coimbra da IDC, e Fernando Bação, da Nova IMS, falou deste e de outros temas, explicando: “Segunda-feira de manhã para mim é sempre um recomeço para o qual levo muitas expetativas e muita energia.”

Em mais uma edição da iniciativa Future Enterprise Show (FES), João Paulo Cabecinha revelou que tem procurado “ter na sua atividade profissional um prazer e recompensa muito elevados”.

Por outro lado, a necessidade de reinvenção surge associada à ideia de que “vamos tendo várias carreiras enquanto profissionais e vários percursos”. O responsável da Glintt lembra que tem tido essa sorte “de conseguir abraçar sempre novos desafios e encarar isso como algo extremamente positivo e fundamental”

E como será que este responsável olha para o setor de serviços de TI? João Paulo Cabecinha reconhece que “tentar perceber qual a empresa do futuro e como é que se devem estruturar” é algo “apaixonante” para si.

Na verdade, cada vez mais, as empresas são organizações que funcionam em rede e em ecossistemas, motivo pelo qual “a capacidade de se estabelecerem boas ligações e bons modelos de funcionamento com terceiros é absolutamente fundamental”, mais ainda “nas TIC, ´área na qual isso é, hoje em dia, a chave do sucesso”.

O estabelecimento de parcerias entre fornecedor e empresa é ainda algo pouco visto em Portugal, mas João Paulo Cabecinha diz-se “um otimista por natureza” pelo que acredita que o país tem “evoluído e dado grandes saltos neste campo, ultrapassando até barreiras culturais”.

Por outro lado, importa não esquecer que as grandes organizações em Portugal “já têm maturidade para perceberem que ter recursos seniores que conseguem falar uma linguagem de negócio e transferir isso para tecnologia é um ativo fundamental”. Neste campo, também a administração publica está a trilhar o seu caminho com sucesso: “Há aqui uma evolução muito positiva.”

Apontando o dedo à competitividade, João Paulo Cabecinha recorda que “os centros de competência são uma oportunidade para as empresas de tecnologia perceberem que não podem ficar reféns do mercado nacional”. O plano estratégico da Glintt, por exemplo, passa pela “ambição de aumentar o peso dos serviços para fora de Portugal”.

A olhar para o futuro, “Io, 5G e a capacidade de ter todos os ativos permanentemente monitorados e ligados” são as tecnologias a ter em conta, diz este responsável.

Antes de terminar a conversa ficam duas sugestões de leitura: “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman, um livro “que aborda questões mais presentes do que nunca”; “Humanocracy”, que aborda novos modelos de organização nas empresas.

Oct 11, 202249:26
Veja o Teaser do 38º Episódio do Future Enterprise Show!

Veja o Teaser do 38º Episódio do Future Enterprise Show!

João Paulo Cabecinha, Executive Board Member da Glintt| Nexllence, apresenta-nos a sua perspetiva relativa ao mercado de IT nos dias de hoje.

Paixão no que faz e capacidade de reinvenção são, sem dúvida, duas características que João Paulo Cabecinha aponta como  pilares do seu trajeto profissional.

Veja aqui o teaser desta entrevista ao nosso convidado do Future Enterprise Show que é uma iniciativa da IDC, em parceria com Nova IMS com o apoio da Nexllence.

Sep 30, 202205:03
#37 Luís Vaz Henriques - Os desafios da Saúde na relação com as TI

#37 Luís Vaz Henriques - Os desafios da Saúde na relação com as TI

A Saúde é tema incontornável da sociedade moderna e, quando a ela se juntam as tecnologias, a conversa não podia ser menos do que interessante. Na mais recente edição do Future Enterprise Show, o convidado é Luís Vaz Henriques, IT/IS Diretor na Lusíadas Saúde que aborda os principais desafios do setor e a sua experiência nas tecnologias, ao longo de um debate moderado por Gabriel Coimbra, Group Vice President and Country Manager da IDC e Fernando Bação, Professor Catedrático na Nova Information Management School.


Fazendo uma retrospetiva de vida, e pensando nos momentos mais marcantes, Luís Vaz Henriques fala, desde logo, no facto de ter sido seminarista “com uma educação mais severa e que marcou e determinou o meu futuro, pela positiva”. Outra marca indelével foi deixada pela sua família: “Tive valores muito fortes dados pelos meus avós e pelos meus pais e muita sorte com o meio familiar”. Não menos importante, o facto de ter sido praticante de artes marciais, nomeadamente Karaté, “que me deu a tranquilidade e a calma necessárias para saber respirar e pensar antes de falar”.


Em termos profissionais, os destaques vão para a chegada a Lisboa, aos 18 anos e o encontro com o professor Legatheaux, pai da Internet em Portugal, mas também com outras referências na Faculdade de Ciências. Mais tarde, já no Técnico, foi tempo de fazer investigação em IA “e, só então, completar a formação académica no ISEG”.


Tudo somado, ajudou a definir e a marcar o percurso profissional do atual IT/IS Diretor na Lusíadas Saúde que acredita, no entanto, que “um bom líder não é aquele que lidera sozinho, mas sim aquele que tem uma grande equipa e consegue criar nela emoções positivas e oferecer um bom ambiente de trabalho”.
A Saúde versus os outros setores
Luís Vaz Henriques recorda que passou pelas grandes transformações da banca, por via dos seus 10 anos ca Caixa Geral de Depósitos: “Lá fiz tudo o que havia para fazer do ponto de vista de redes e base de dados; foi o momento em que as tecnologias estavam a crescer e nós criámos toda a rede e aplicações do edifício da João XXI, a entrada da rede de IP, a passagem das token rings, etc”.
Alguns anos mais tarde, já depois de passar pelas consultoras, este responsável abraça novos desafios num setor diferente, e entra na então PT, “com responsabilidades de direção de primeira linha em várias áreas diferentes: webização do mundo PT, criação e lançamento do primeiro site internet ou dos primeiros datacenters e, finalmente, a liderança das equipas de TI no lançamento do MEO”.

A chegada à Saúde, em 2013 tem muito a ver com o facto de sentir que este “é o setor mais interessante e mais desafiante para estar, do ponto de vista das tecnologias”. A verdade é que “temos tecnologia em todo o lado, mas na saúde pouco o nada sabemos do nosso corpo, por antecipação”. E, é tão ou mais importante, “saber que, se o sistema falhar, mais do que “apenas” dinheiro, aqui perdemos vidas humanas”.

Talvez por isso, Luís Vaz Henriques olhe para os próximos anos na Saúde como um período repleto de desafios importantes, a começar, desde logo, na efetiva e eficaz “definição dos processos”.
O futuro poderá ainda trazer à Saúde as mais-valias da nanotecnologia e da microtecnologia evitando, por exemplo, “a realização de cirurgias como as que hoje em dia se conhecem”.


Não menos importante, toda a área de blockchain, “que nos traz as questões da segurança” e que vai muito além das bitcoins, direta “à sua tecnologia core e à cadeia encriptada de dados”.


Sep 20, 202245:02
Veja o Teaser do 37º Episódio do Future Enterprise Show!

Veja o Teaser do 37º Episódio do Future Enterprise Show!

Luís Vaz Henriques, IT Director da Lusíadas Saúde, é o convidado do 37º episódio do Future Enterprise Show.

Qual a visão de Luís Vaz Henriques de um sector extremamente desafiante como o da saúde? Quais as tecnologias que terão mais impacto nesta área?

Veja aqui a antevisão deste episódio que levanta o véu à relação Homem versus tecnologia! 

Sep 13, 202205:06
#36 Future Enterprise Show com Teresa Girbal

#36 Future Enterprise Show com Teresa Girbal

Nova edição do programa Future Enterprise Show que, desta feita, recebe Teresa Girbal, vice-presidente e CIO da eSPAP, para falar da sua experiência de transformação de uma grande organização publica.

O FES, iniciativa da IDC Portugal e da Nova IMS, com o patrocínio da Nexllence, aborda temas relacionados com o futuro das organizações, numa economia cada vez mais digital. Future Enterprise é a framework da IDC para o futuro das organizações, que se querem resilientes, mas também mais ágeis e capazes de inovar de forma continua e em escala numa economia mais digital.

Teresa Girbal está a transformar uma grande organização publica, mas a sua carreira começou alguns anos antes: “Tenho uma carreira variada e que me tem dado muito prazer.” E que características justificam o porquê desta carreira, foi o que procurámos saber… “sou uma pessoa muito curiosa, que adora aprender e por isso a minha carreira tem sido essencialmente baseada nessas premissas.”

Teresa Girbal já passou por várias empresas multinacionais e está, desde há quatro anos, na AP “a aprender uma realidade nova, muito diferente das multinacionais com as quais trabalhei, mas também ela muito rica”.

Esta responsável acredita que, nos dias de hoje, a AP “mudou radicalmente porque o mundo também mudou” desde logo com a pandemia “um fator de enorme mudança nas organizações”.

E, entre essas diferenças está a necessidade de abraçar o teletrabalho: “Na AP era quase residual há quatro anos e nem era visto com bons olhos. Mas quando fomos para casa, os serviços tiveram de continuar e a AP teve de tomar decisões e funcionar por via de um modelo distinto”. Atualmente, grande parte das organizações já vê “o trabalho remoto ou hibrido como algo totalmente normal”.

Mas Teresa Girbal acredita que nem todas as soluções adotadas terão futuro já que, por exemplo, “digitalizar processos presenciais no digital não faz sentido”.

A responsável da eSPAP lembra, no entanto, que “vão ser usados os melhores recursos da AP para tornar os processos eficientes. Demos um salto grande, provocado pela realidade que vivemos, e que será aproveitado porque a aprendizagem já foi feita”.

E o futuro?

No mesmo sentido, os próximos cinco anos podem ser perspetivados com esperança: “O PRR é uma oportunidade única para a transformação digital da AP pelo volume de financiamento e pelo tempo que temos para implementar; há um tempo reduzido e há aqui um grande foco na execução e na implementação.”

E, embora saiba que este “será um trabalho difícil de concretizar” por falta de “recursos e competências, que são muito escassos”, a oportunidade “não se pode perder”, assegura.

Um dos grandes obstáculos a ultrapassar nesta caminhada diz respeito aos hábitos culturais enraizados: “Temos de pensar de forma diferente do que temos feito até agora. Atualmente, o cidadão não espera das 9 às 5 para ter um serviço disponível e esta cultura em mudança é uma das partes mais difíceis.”

Mas mudar significa também adotar novas tecnologias à medida que vão surgindo. Teresa Girbal falou de algumas das mais importantes como as que suportam a gestão dos dados “porque a AP tem imensos dados do cidadão e a sua gestão eficaz e a transparência são fundamentais”.

A Inteligência Artificial é outra das áreas “que também vai ter mais força dentro da AP porque não podemos continuar a crescer apenas em recursos e a robotização é algo que tem de ser potenciado para se poder acabar com tarefas mais repetitivas e tornar a AP mais eficiente, mais atual e mais ágil”. Finalmente, Teresa Girbal fala ainda de clara relevância da cloud, “outra ferramenta absolutamente critica para a AP porque dá uma flexibilidade enorme”.

Jul 26, 202248:23
Veja o Teaser do 36º Episódio do Future Enterprise Show!

Veja o Teaser do 36º Episódio do Future Enterprise Show!

Teresa Girbal, Vice-Presidente e CIO da Espap, é a convidada do 36º episódio do Future Enterprise Show.

A curiosidade, vontade de aprender e construir em equipa estão no seu ADN e são, sem dúvidas, características que marcam o seu percurso profissional.

Qual a sua perspectiva relativamente à administração pública? Qual o futuro da mesma?

Jul 19, 202205:22
#35 José Henriques - Desafios de futuro num setor altamente digitalizado

#35 José Henriques - Desafios de futuro num setor altamente digitalizado

A conversa fluiu sem grandes pressas durante a mais recente edição do Future Enterprise Show. Oportunidade para ouvir José Manuel Henriques, CTO/CIO do Grupo Crédito Agrícola, falar com Gabriel Coimbra e Fernando Bação, sobre os grandes desafios que tem pela frente ao longo de todo o processo de transformação de uma future enterprise. Mas não só…

José Henriques assume-se como a soma dos seus “mais” e dos seus “menos”; incapaz de estar parado, em paralelo com a sua carreira profissional, pratica ciclismo e da modalidade retirou uma das ideias que o guiam: “Quando se para, caímos.”

Talvez por isso se assuma “inquieto”, sempre com vontade de provocar movimento nas pessoas que trabalham consigo, fazendo-as “descobrir coisas fora da sua zona de conforto”.

Olhar para o setor financeiro, onde atualmente se movimenta, é perceber os seus enormes desafios, um conjunto de ameaças “que chegam não só dos bancos tradicionais, mas também de negócios que são quase parabancários e que fazem e farão concorrência no futuro”.

Outras questões a ter em conta dizem respeito “à internacionalização de todo o negócio bancário e à entrada de players internacionais no negócio nacional”. Juntem-se ainda os desafios tecnológicos, desafios de regulação e a mudança do centro económico “que está a sair da europa para outras geografias como a ásia e que vem mudar o perfil de consumo e de cliente bancário”. E na soma das partes, a banca terá muito por onde intervir.

José Manuel Henriques acredita que “conseguir gerir o equilíbrio entre o que temos de resolver hoje e o que temos de pensar no futuro, entre a tática e a estratégia” vai dar trabalho.

No caso do Crédito Agrícola, “somos um banco muito particular porque temos uma dispersão geográfica muito grande e além disso temos uma boa dispersão de base de clientes”, refere. Condições que trazem “uma grande vantagem competitiva no face to face da banca tradicional e isso é algo que temos de conseguir explorar e fazer crescer”.

O Banco foi “pioneiro no lançamento do primeiro e único (para já) neobank que existe em Portugal” num desafio “muito interessante porque consegue equilibrar, de uma forma harmoniosa, o que é a banca do futuro com a banca tradicional na qual temos de continuar a investir cada vez mais”.

Em termos de tecnologias a considerar, o CTO/CIO do Grupo Crédito Agrícola aponta “o tema dos dados, de IA, blockchain e cloud” como situações a trabalhar no futuro. Mas o grande desafio passa mesmo pela “gestão do talento e do mindset na forma como se consegue fazer a transição das equipas, já que quem pensa Cobol no passado não terá necessariamente de conseguir agora pensar blockchain”.

Entre as áreas chave de maior investimento ao nível da tecnologia contam-se “a necessidade de simplificar o ecossistema, toda a parte regulatória e depois tudo o que tem a ver com projetos relacionados com canais e oferta comercial”.

Como já vem sendo habitual, a conversa não terminou sem alguns conselhos aos mais novos e, nomeadamente, às suas filhas para enquadrarem o futuro profissional, e duas ideias de livros a ler: “Nós, enquanto pais, transmitimos muito do que são os nossos valores e a educação e conselhos que damos, em grande parte, é refletida pelos nossos comportamentos. Do ponto de vista de orientação profissional quero que as minhas filhas preencham o sonho que têm porque acredito que uma pessoa só vai ser bem-sucedida se for atrás do seu sonho”.

Os livros que marcaram este profissional foram, por exemplo, “On China”, de Henry Kissinger, e “Memórias da Segunda Guerra Mundial”, de Churchill.

Jul 06, 202246:38
#34 Future Enterprise Show com Madalena Talone

#34 Future Enterprise Show com Madalena Talone

O presente e o futuro da Caixa Geral de Depósitos (CGD) – e da banca em geral – numa economia cada vez mais digital deu o mote à conversa com Madalena Talone.  A administradora executiva da CGD falou com Fernando Bação, professor na Nova IMS e Gabriel Coimbra, Group Vice President and Country manager da IDC em mais uma edição do Future Enterprise Show.

Com uma carreira longa no setor da banca, Madalena Talone é atualmente responsável pelos pelouros da tecnologia, das operações, da banca digital e da transformação na CGD. Uma tarefa desafiante, mas que não assusta: “Algo que pautou o meu percurso foi fazer sempre aquilo de que gosto realmente.” Por outro lado, a administradora executiva da CGD lembra que teve também a capacidade de “ir fazendo muitas coisas diferentes o que permitiu experimentar e trabalhar áreas dispares, mas sempre com o mesmo entusiasmo e vontade de modernizar”. Mas a sorte não é alheia a todo o percurso: “Estar no sítio certo à hora certa e ser convidada para desafios que tive o mérito de saber aceitar foi relevante”. Madalena Talone assegura que se rege pela máxima “faz todos os dias uma coisa que te assuste”, algo que a tem ajudado a evoluir e a crescer pessoal e profissionalmente.

E, tendo em conta a sua experiência na banca, importa perceber de que forma as TI têm vindo a mudar este setor: “Em primeiro lugar há algo que na banca vamos tendo claro e que é perceber que o normal é não haver normal, ou seja, o mundo muda muito e cada vez mais depressa e não sabemos verdadeiramente o que vai acontecer a seguir.”

No relacionamento com o cliente, Madalena Talone considera determinante saber usar a tecnologia como parte central do negócio “para garantir uma resposta efetiva a todas as necessidades”. Igualmente fundamental é a forma como se lida com a segurança dos dados e dos sistemas “já que vai continuar a ser muito importante ter certeza que a nossa informação sensível e muito privada está totalmente segura”.

A importância dos canais

Nos dias que correm, Madalena Talone sabe que os canais na banca já são muito mais digitais do que eram há uns anos atrás: “A Caixa tem hoje dois milhões de clientes digitais e que são uma parte importante da base de clientes que interagem mais com o banco.” Na verdade, o canal digital permite ao cliente ter mais e melhor acesso ao banco e permite ainda ao próprio banco ter uma maior interação com o cliente. A “interligação entre todos é o segredo” do sucesso.

Transformar digitalmente a CGD não será tarefa fácil, mas o banco segue no bom caminho: “O plano estratégico da Caixa já está em curso e termina em 2024, assumindo um grande foco na transformação de forma transversal dentro da organização. E as TI devem ser entendidas menos como um enabler e mais como parte importante do próprio negócio.”



Jun 07, 202251:48
Teaser do 34º Episódio do Future Enterprise Show!

Teaser do 34º Episódio do Future Enterprise Show!

No 34º episódio do Future Enterprise Show temos como convidada especial Madalena Talone, Administradora Executiva da Caixa Geral de Depósitos.

Veja aqui qual a sua visão para a banca, como é que o digital tem vindo a alterar o setor e o que não vai mudar na banca.

May 31, 202205:04
#33 Future Enterprise Show com João Nascimento

#33 Future Enterprise Show com João Nascimento

A transformação digital é uma certeza em todo o mundo e as grandes empresas nacionais não são alheias a esta realidade. Na mais recente edição do Future Enterprise Show (FES), uma iniciativa onde se pretende discutir os principais temas relacionados com o futuro das organizações numa economia cada vez mais digital, temos agora a EDP pela voz do seu Global Digital & IT Officer, João Nascimento. A conversa é conduzida por Gabriel Coimbra, group vice-presidente and country manager da IDC e Fernando Bação professor da Nova IMS.

João Nascimento tem um percurso profissional que começou na Vodafone, onde esteve durante vários anos, e há pouco menos de um ano mudou-se para a EDP onde tem vindo a trabalhar nesta área da transformação digital. Entre as características mais marcantes e que contribuíram para o seu sucesso profissional, João Nascimento fala da sua crença forte na colaboração: “Costumo dizer que se queres ir rápido vai sozinho, mas se queres ir longe, então vai junto e em equipa.”

João Nascimento diz acreditar fortemente no trabalho em equipa, tendo em conta sempre um grupo que deve ser “forte, motivado e em que se perceba exatamente qual é o caminho a fazer”.

Transição energética

Numa altura em que a transformação e a transição energética estão na agenda do mundo, João Nascimento considera que “o setor da energia está num momento crucial e de viragem forte”. Na realidade, a transição energética na EDP é olhada como um “must do” inadiável, existindo agentes ativos neste campo, “com um propósito muito forte”. A marca procura, desta forma, contribuir para um impacto positivo no mundo, sempre suportada no conceito dos três “D”: descarbonização, descentralização e digitalização.

João Nascimento lembra que as redes de futuro “vão ter consumidores que também são produtores” e é precisa que os fornecedores, como a EDP, saibam lidar com esta mudança de atuação no mercado”.

Na realidade, a EDP considera que a transformação digital começa nas pessoas pelo que se torna determinante contar com ferramentas e ações de capacitação digital, além de plataformas colaborativas “e comunidades virtuais que são pontos de encontro para partilha de informação e para despoletar a curiosidade para futuros projetos”.

Mas em matéria de transformação digital, este responsável considera ainda que “os dados devem estar no centro das decisões com a criação de modelos preditivos fortes”. E João Nascimento deixou exemplos daquilo que a EDP está já a fazer neste campo, ao dia de hoje. E porque não pensar numa “Playstation Store que possa vir a ter descontos para quem esteja a usar energia verde dentro da sua casa?” A pergunta fica no ar.

Antes de terminar, o conselho inevitável a quem inicia agora o seu percurso profissional, e que foi também o mesmo conselho que João Nascimento deixou aos seus filhos: “Escolher em consciência e livremente, mas com base em informação e dados concretos; importa parar para pensar e estruturar decisões”; e também dois livros de leitura obrigatória: “Ensaio sobre a Cegueira” de José Saramago e “Extreme Ownership”, de Willink e Babin. Porquê? João Nascimento explica nesta próxima edição do FES.

May 25, 202257:19
Veja o Teaser do 33º Episódio do Future Enterprise Show!

Veja o Teaser do 33º Episódio do Future Enterprise Show!

João Nascimento, Global Digital & IT Officer EDP, é o convidado do 33º episódio do Future Enterprise Show.

De que forma o setor irá fazer a transição energética e quais as tecnologias essenciais para o sector?

May 17, 202205:16
#32 - Carolina Bouvard Nuño - A banca está a viver momento disruptivo

#32 - Carolina Bouvard Nuño - A banca está a viver momento disruptivo

Carolina Bouvard Nuño, Head of Technology and Operations do Banco Santander Portugal é a convidada da mais recente edição do Future of Enterprise Show (FES), organizado pela IDC Portugal e parceria com a Nova IMS.


Numa conversa que fluiu ao ritmo das palavras, Gabriel Coimbra, Group Vice President and Country Manager da IDC Portugal e Fernando Bação, professor na Nova Information Management School ouviram a opinião de Carolina Nuño sobre a realidade tecnológica atual no mundo financeiro ligado à Banca.


Profissional desta área há vários anos, Carolina Nuño, que começou nas telecomunicações e abraça agora um novo desafio no Banco Santander, acredita que “o otimismo e ter a capacidade de ser positiva” foram características determinantes na sua evolução profissional. “É muito importante ter a noção clara daquilo que gostamos na vida, do que queremos construir; devemos também ser perseverantes e ter energia positiva”, disse ainda.


De resto Carolina Nuño considera que “empatia, valentia, generosidade e humildade são quatro valores” determinantes na vida profissional como na pessoal. A empatia “para perceber a visão de todos ao nosso redor”, a valentia “de fazer as coisas diferentes e criar outras novas”, a generosidade “muito valorizada a nível pessoal, mas não profissional, mas que é fundamental quando se trabalha em conjunto, em rede”. E, finalmente, a humildade “porque não sabemos tudo e não temos sempre razão e devemos ter a capacidade de aprender com os outros, saber ouvir é sinal de inteligência no trabalho”.

May 10, 202240:19
Veja o Teaser do 32º Episódio do Future Enterprise Show!

Veja o Teaser do 32º Episódio do Future Enterprise Show!

Saber o que quer e persistência são características de Carolina Bouvard Nuño,  Head of Technology and Operations do Santander Portugal, que ajudaram a construir uma carreira de sucesso.

Quais as principais tendências da banca no futuro? A transformação na banca é transversal a todas as áreas?

Veja aqui o teaser do 32º episódio do Future Enterprise Show - uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

May 03, 202204:58
#31 - Rui Pedro Saraiva

#31 - Rui Pedro Saraiva

Esta conversa com Rui Pedro Saraiva, Head of IT dos CTT - Correios de Portugal teve início com uma das perguntas mais icônicas deste programa: "As carecterísticas que ajudaram Rui Pedro Saraiva a chegar ao topo". Humildade, resiliência, empatia, ambição equilibrada e também não tomar nada por garantido bem como uma postura de aprendizagem e partilha constante.

Subscrevendo "o covid foi o maior acelerador da transformação digital", obrigando a repensar um conjunto alargado de paradigmas, nomeadamente trabalho remoto, e-commerce e digitalização de processos. Os CTT participam em toda a cadeia de serviços que oferecem aos seus clientes e, apesar de terem sofrido o impacto da pandemia, Rui Pedro Saraiva acredita que ficaram mais fortes e aumentaram a sua vantagem competitiva.

A dificuldade de atrair talento é um tema que merece a maior atenção por parte das organizações e, na sua opinião, é necessário que as organizações sejam capazes de reter talento criando condições para que os colaboradores queiram ficar através de um conjunto de motivações e não unicamente a componente salarial. Portugal tem recursos de muito talento e existe, efetivamente, um problema de quantidade e as organizações precisam de ser capazes de atrair e competir para conseguir reter os recursos nacionais que, por norma, vão para outros mercados com outras condições.

A importância de um espírito empreendedor e inovador bem como capacidade de liderança que considera tão importante como as competências técnicas são algumas das caracteristicas que crê serem essenciais e que pretende passar para suas filhas quando estiverem perto do mundo académico.

Por fim, Rui Pedro Saraiva destaca os seguintes livros que foram importantes na sua vida tanto a nível pessoal como profissional:  "Solve for happy" - que destaca outros pilares para além do profissional; "A coragem de ser imperfeito" - que foi uma ajuda enorme para lidar com o receio da imperfeição e destaca "Radical Candor" pois ultimamente tem trabalhado na sua capacidade de ser um melhor líder de pessoas.

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da responsabilidade da IDC Portugal e da Nova IMS, em parceria com a Nexllence. Apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

Apr 26, 202259:02
Veja o Teaser do 31º Episódio do Future Enterprise Show!

Veja o Teaser do 31º Episódio do Future Enterprise Show!

Rui Pedro Saraiva,  Head of IT dos CTT - Correios de Portugal, é o convidado do próximo Future Enterprise Show.

Estar na hora certa, no sítio certo juntamente com humildade, resiliência, empatia e ambição são ingredientes essenciais para construir uma carreira de sucesso.

Como Rui Pedro Saraiva prevê o futuro dos CTT nesta fase de transição? Quais os desafios?

Apr 21, 202205:06
#30 - José Nogueira - Setor dos seguros vive momento desafiante

#30 - José Nogueira - Setor dos seguros vive momento desafiante

#30 Future Enterprise Show com José Nogueira

Nova edição do Future Enterprise Show (FES), mais uma oportunidade para discutir o futuro das organizações numa economia cada vez mais digital. Desta feita, o convidado foi José Nogueira, chief operating officer na Tranquilidade e Generali.

O FES é a visão da IDC para o futuro das organizações que se querem resilientes, ágeis e capazes de inovar de forma contínua numa economia cada vez mais digital. Numa conversa moderada por Fernando Bação e Gabriel Coimbra, José Nogueira começou por partilhar as suas características pessoais que, de alguma forma, mais marcaram a carreira: “Todos nós somos uma mistura de diferentes ingredientes e, no meio de tudo isto, a sorte tem um papel muito importante nas nossas carreiras e eu devo muito à sorte. Mas a sorte dá trabalho.”

José Nogueira fala assim num cocktail de características das quais destaca três. Desde logo “uma paixão obstinada pelo sucesso das empresas nas quais estou e dos projetos que tenho” a que se junta o facto de “ser uma pessoa muito positiva e com a certeza de que é fantástico estarmos cá”. Finalmente, a terceira característica, e talvez a mais impactante, acredita o responsável da Tranquilidade e Generali, “é deixar de olhar para os problemas e replicar apenas aquilo que se faz bem, conforme sublinha Meg Whitman, co-CEO da HP”.

Considerações à parte, José Nogueira considera que este “é um momento fantástico para estar no setor dos seguros”. A verdade é que falamos “de um setor muito complexo, mas também com grandes desafios que urge ultrapassar”. A aceleração que o mundo teve nos últimos dois anos, fruto da pandemia, permitiu ao setor dos seguros “acelerar também de forma brutal tudo o que eram as suas novas áreas e novos temas de transformação tecnológica” o que implica “investimentos massivos em tecnologias, rede de parcerias, ecossistemas e know-how”.

Os desafios são, por isso, “enormes” já que o setor tem de se “consolidar à velocidade da luz e o mercado vai ser reflexo desta realidade”. De resto, a Tranquilidade é já um sinal disso mesmo: “Em 2016 fundiu-se com a Açoreana, depois fundiu-se com a Generali e agora faz parte do Grupo Generali.” E, a verdade, é que este movimento de consolidação no setor “é uma tendência que vai acelerar ainda mais nos próximos anos”, acredita.

Ainda assim, José Nogueira considera que não será fácil prever os próximos tempos e, um sinal disso mesmo, foi o que aconteceu na pandemia em fevereiro /março de 2020. “Os planos de continuidade de negócio das empresas falharam” já que “previam tudo, desde guerras, terramotos, quebras de energia., etc, mas esqueceram-se de prever pandemias com confinamento” e isso diz muito do que pode ser o futuro, “uma incógnita”.

De qualquer forma, este responsável considera-se “um otimista quanto ao ramo segurador” até porque “a Tranquilidade tem 150 anos e a Generali 190 anos e neste período assistimos a mudanças de regime, guerras, desastres e, mesmo assim, estamos cá”. Com isto, pretende-se dizer que “as seguradoras foram capazes de se transformar e sobreviver”.

Questionado sobre se as tecnológicas podem ser uma dura concorrência, José Nogueira diz que não: “Eu não vejo que as tecnológicas sejam competidoras; acredito muito em ecossistemas e parcerias e não temos de olhar as tecnológicas como ameaças, mas antes como aliadas.”


Artigo completo em directions.pt


Apr 12, 202254:24
Veja o Teaser do 30º Episódio do Future Enterprise Show!

Veja o Teaser do 30º Episódio do Future Enterprise Show!

Neste episódio temos como convidado José Nogueira, Chief Operating Officer na Tranquilidade & Generali que se manifesta como um apaixonado pelo sucesso das empresas e projetos em que está inserido!  Como o sector dos seguros acompanha os desafios atuais da sociedade, nomeadamente,  o tema dos seguros automóveis que caminham a passos largos para uma autonomia absoluta, sem risco acrescido?  Neste episódio teremos um vasto conjunto de temas atuais, nos quais José Nogueira apresenta a sua visão profissional e pessoal.

Apr 05, 202204:56
#29 - Future Enterprise Show Best of: Que Livros Marcaram os Nossos Digital Leaders?

#29 - Future Enterprise Show Best of: Que Livros Marcaram os Nossos Digital Leaders?

Que livros marcaram os nossos Digital Leaders? Esta foi uma das questões mais iconicas do programa do Future Enterprise Show em que os digital leaders destacaram dois ou mais livros que influenciaram pessoal e profissionalmente a sua vida. Veja quais!

Estas conversas são sempre guiadas por Fernando Bação, Professor Catedrático na Nova Information Management School, da Universidade Nova de Lisboa, e Gabriel Coimbra, Group Vice-President & Country Manager da IDC. O Future Enterprise Show é oferecido pela IDC Portugal e Nova IMS em parceria com a Nexllence.

Mar 29, 202219:48
#28 - Best of Future Enterprise Show: Qual a Qualidade Mais Marcante que Contribuiu para Este Percurso Profissional de Sucesso?

#28 - Best of Future Enterprise Show: Qual a Qualidade Mais Marcante que Contribuiu para Este Percurso Profissional de Sucesso?

Neste resumo do Future Enterprise Show podemos ver quais as características e qualidades contribuiram para o sucesso profissional dos maiores digital leaders de Portugal!

Estas conversas são sempre guiadas por Fernando Bação, Professor Catedrático na Nova Information Management School, da Universidade Nova de Lisboa, e Gabriel Coimbra, Group Vice-President & Country Manager da IDC. O Future Enterprise Show é oferecido pela IDC Portugal e Nova IMS em parceria com a Nexllence.

Mar 24, 202208:38
#27 - Luís Amado, IT Director, Head of Technology no Grupo Ageas

#27 - Luís Amado, IT Director, Head of Technology no Grupo Ageas

Na edição deste mês do Future of Enterprise Show falamos com Luís Amado, IT Director, Head of Technology no Grupo Ageas. Com uma longa carreira não destaca nenhuma característica em especifico para ter atingido a posição que hoje exerce, encara sim um conjunto de adversidades e situações que determinam os percursos embora reconheça que o apoio dos pais em toda a sua jornada de estudante foi essencial pois obrigaram a ter capacidade de adaptação e resiliência.

O sector dos seguros encontra-se em transformação. Um sector tipicamente tradicional, hoje fortemente regulado mas no qual a exigência e necessidade da relação com clientes e parceiros é cada vez mais elevada. Esta aceleração não está circunscrita ao produto ou serviço mas sim em todas as interações, nomeadamente relações com parceiros, fornecedores, clientes. Luís Amado destaca ainda que a sustentabilidade é um tema central no Grupo Ageas sendo sempre contemplado nas decisões tomadas, unindo a tecnologia à sustentabilidade.

Ter estruturas, processos e aplicações mais flexíveis e transversais no futuro bem como a continuidade do Grupo Ageas são duas das missões do Chief Future Office que, em conjunto com as outras áreas de negócio, ajuda numa evolução da organização do ponto de vista tecnológico.

Entrando numa esfera mais pessoal, Luís Amado recomenda livros que o marcaram nomeadamente "Constantino guardador de vacas e de sonhos" que marcou por ser o primeiro e também a autobiografia de Winston Churchill. De um ponto de vista profissional deixa aqui a sugestão: Phoenix Project.

Moderado por Gabriel Coimbra, Group vice president and country manager da IDC este é um evento que conta ainda com a parceria da Nexllence.

Mar 07, 202246:23
#26 - Gonçalo Oliveira - Tecnologia assume papel vital no setor do turismo

#26 - Gonçalo Oliveira - Tecnologia assume papel vital no setor do turismo

O setor do Turismo surge cada vez mais associado à digitalização, sem a qual se torna quase impossível oferecer aos clientes uma experiência completa.

Mais uma edição do Future Enterprise Show (FES), mais uma troca de experiências, desta feita com Gonçalo Marques Oliveira, executive committee member e CIO, Pestana Hotel Group. O setor é o do turismo e da hospitalidade, mas as tecnologias e a digitalização comandam toda a conversa.

Gonçalo Oliveira celebra, em 2022, 20 anos de atividade em tecnologias, uma área relativamente à qual nutria “alguma simpatia, a normal de qualquer pessoa que usa tecnologia, mas poucas expetativas profissionais”. E, também por isso, “em 2002, quando me perguntaram se teria interesse em estar ligado a temas de tecnologia, na então Portugal Telecom, a minha primeira reação foi que isso poderia ser um grande problema”.

A verdade é que então como agora, “tive sorte por ter bons contactos profissionais que me ajudaram a entender diferentes temáticas e a evoluir”. Mas, acima de tudo, a sorte maior, considera o CIO do Grupo Pestana, foi “poder casar a curiosidade profissional com uma atividade que não está parada, evolui e muda todos os dias; para quem gosta de tecnologia é bom poder continuar a querer mais e a investigar”.

E falar de evolução é falar também destes últimos dois anos de pandemia, com mudanças grandes no cenário tecnológico e uma correlação inversa entre as TI e a economia: o investimento em TI continuou a aumentar exponencialmente mesmo com a quebra na economia.

E, apesar de, no contexto do Grupo Pestana, a regra ser “olhar com cautela para os investimentos a fazer, desde 2020”, fruto da pandemia, a verdade é que “2021 foi um ano melhor, mas ainda com muita incerteza, e 2022 vai ser melhor ainda, mas sempre com prudência e foco nas TI”. A verdade é que o Grupo “teve que, ainda assim, investir mais em tecnologia, numa correlação indireta”.

E há três fatores chave que suportam esta realidade: uma confirmação da importância dos canais eletrónicos para o processo de compra, uma melhor gestão do ecossistema de fornecedores e parceiros, muitos deles por via de processos digitais e, finalmente, a consciencialização de que a tecnologia em si “passou a ser parte importante do nosso negócio, pela importância da base de clientes que se tem e a forma como se gere, a interação feita, etc”.

Feb 15, 202258:36
Teaser do 26º Episódio do Future Enterprise Show!

Teaser do 26º Episódio do Future Enterprise Show!

Está há 20 anos no setor das tecnologias e diz-se um privilegiado por casar curiosidade e evolução tecnológica a uma atividade em permanente ebulição. Gonçalo Oliveira, membro da Comissão Executiva do Pestana fala na confirmação do comercio eletrónico nesta área e lembra que ser digital é muito mais do que ir trabalhar para casa. A conversa que faltava na mais recente edição do Future Enterprise Show.

Feb 10, 202204:57
Teaser do 25º Episódio do Future Enterprise Show!

Teaser do 25º Episódio do Future Enterprise Show!

No próximo episódio do Future Enterprise Show damos voz a alguém que está no olho furacão em termos de transformação digital na banca e, em particular, no Banco CTT. Nuno Fórneas, Executive Board Member (CIO),  desvenda os segredos (possíveis) neste setor que está sempre um passo à frente do seu tempo.

Mas, antes disso, como terá começado este seu percurso na área das TIC?

Feb 07, 202204:57
#25 - Nuno Fórneas - O futuro da banca está longe de ser tranquilo

#25 - Nuno Fórneas - O futuro da banca está longe de ser tranquilo

Na edição deste mês do Future of Enterprise Show falamos com alguém que está no olho do furacão em termos da transformação digital na banca e em particular no Banco CTT. Nuno Fórneas, é executive board member (CIO), daquela entidade bancária, mas o seu percurso profissional começou vários anos antes, ainda estudante quando, apesar de não saber muito bem “o que era um computador”, optou por cursar Engenharia Eletrotécnica.

Com o curso concluído, o primeiro emprego surge como administrador da base de dados do Banco de Portugal, “mas dois anos depois passei para o BCP, sempre ligado às tecnologias”. Altura então para fazer “um MBA, findo o qual um professor me desafiou a passar para o lado dos fornecedores”. Integrando diferentes empresas de tecnologias como a Eurociber ou a Novabase “sempre a vender serviços ao setor financeiros”, Nuno Fórneas foi sentindo o pulso ao setor e evoluindo com cada desafio que se lhe colocava.

Mais recentemente, a realidade deu uma volta de 360º e o convite para regressar à Banca faz-se através do Banco CTT, local onde o CIO se encontra há já três anos.

Mas qual será afinal de contas o fator de sucesso para todo este seu percurso profissional? Nuno Fórneas acredita que “não existe uma fórmula mágica”. O conceito foi mudando à medida que o próprio evoluía também profissionalmente e hoje em dia “a perceção é que o sucesso, do ponto de vista profissional, é estar a fazer uma coisa da qual se gosta e com pessoas com as quais existe empatia.” Na verdade, Nuno Fórneas considera que “seria difícil trabalhar numa empresa onde não reconhecesse às pessoas que estão comigo e à minha hierarquia essa capacidade”.

De resto, este responsável considera determinante também vestir a camisola “e dedicar-se sempre ao trabalho e à empresa como se aquilo fosse nosso, estando de corpo e alma no trabalho”.

Não menos importante é saber também que o sucesso não depende apenas de uma pessoa: “No final é sempre um trabalho de equipa e não há super-heróis, não é “eu” somos “nós””. Ter uma equipa diversificada, com diferentes talentos e todos muito dispares entre si é igualmente importante: “11 Ronaldos não fazem uma boa equipa de futebol e é preciso encontrar as diferentes valências e perfis mais atípicos para complementar”.


Perspetivar os próximos anos, seja na Banca seja em qualquer outro setor, “é impossível”. No caso da Banca, sabe-se, à partida, que o setor passou “por um período de grande adversidade, taxas de juro negativas, com uma pandemia e uma enorme crise de credibilidade”. Mas, apesar de tudo isto, as necessidades estão lá na mesma “e a Banca terá de se reinventar todos os dias”. Terá ainda de aprender a trabalhar com as fintechs e as big tech que podem trazer mais-valias ao setor.

Assim sendo, Nuno Fórneas vê “um setor financeiro muito desafiante, ainda a passar por dificuldades e que se vai transformar muito, pelo que os próximos anos não vão ser tranquilos”.  Um tema que gera preocupação é o dos recursos humanos que também na banca não tem sido fácil de gerir: “O talento certo não é fácil e cada vez mais acho que devemos comprar serviços e não procurar pessoas.”

Antes de terminar, ficam ainda os conselhos para quem inicia agora a sua atividade profissional e escolhe um caminho no ensino superior: “Mais do que o curso e a média final, eu valorizo a universidade onde a pessoa esteve e a sua capacidade de terminar os estudos”.

Feb 07, 202201:04:29
#24 : David Faustino - Uma carreira moldada pela urgência de desafios

#24 : David Faustino - Uma carreira moldada pela urgência de desafios

Com uma carreira intensa e extensa na área da tecnologia, David Faustino, Managing Director da Nexllence foi o mais recente convidado da iniciativa Future Enterprise Show. Esta iniciativa da IDC em parceria com a Nova IMS e o apoio da Nexllence, visa discutir os principais temas do futuro das organizações numa economia mais digital.

Nesta conversa, começamos por perceber qual é, afinal, a característica mais marcante da personalidade de David Faustino e que o tem ajudado ao longo da sua carreira nesta área: gosto pelos desafios foi a resposta. Diz este responsável que “criar um novo objetivo, juntar uma equipa em torno dele, saber que o objetivo é ambicioso, que vamos aprender muito, que vamos falhar, mas que estamos a sair da nossa zona de conforto é muito estimulante”. Igualmente desafiante é a necessidade de “definir uma estratégia para chegar à meta e conseguir atingir esse objetivo”.

E esta característica tem-se revelado “particularmente relevante no último ano quando decidimos criar a Nexllence”, diz David Faustino. E, na realidade o que foi feito foi “agarrar num conjunto de unidades de negócio de uma empresa cotada (a Glintt), definir uma nova identidade, criar a marca e estabelecer a estratégia percebendo qual o valor que a marca pode trazer para clientes, colaboradores e acionista”. Este é, de resto, o mais recente desafio de David Faustino que, em jovem começou o seu percurso profissional na consultoria em Barcelona, daí viajou até Paris e terminou em Londres, antes de regressa a Portugal e abraçar novos desafios no âmbito do desenvolvimento de negócio e ainda como gestor.

Em Portugal, o responsável da Nexllence considera que a transformação e a transição digital têm ainda muito caminho a trilhar: “Passámos em 2008 por uma crise de crédito e logo a seguir em 2013 pela crise da dívida soberana até 2017, e isso levou a que Portugal tivesse passado um período de 10 anos em crise, com cortes nos orçamentos e ficasse genericamente atrasado face a várias outras economias; ora esta é a oportunidade de fazer esta mudança.”

David Faustino atribui aqui um “papel muito importante ao Estado que com o PRR tem oportunidade de se modernizar”, mas também às organizações portuguesas e ainda às pessoas. No tema das pessoas, “Portugal tem muito a ganhar, temos talento muito bom e capacidades digitais fortes, embora haja ainda um fosso a combater”.

O futuro do IT, o papel dos CIO e um pouco da história da Nexllence foram ainda temas abordados durante esta conversa antes de David Faustino explicar que conselhos deixa aos filhos numa altura em que estes se encontram num momento crucial das suas vidas: a tomada de decisão face ao futuro profissional.

“Olhamos para eles enquanto indivíduos e para as suas características pessoais, explicamos como achamos que o mundo vai evoluir e depois tentamos que tomem decisões que não comprometam demasiado o seu futuro”, referiu.

Dec 14, 202154:30
#23: João Dias - Percurso Professional, o Futuro e a Importância do Digital & AICEP

#23: João Dias - Percurso Professional, o Futuro e a Importância do Digital & AICEP

O Future Enterprise Show promoveu mais uma conversa, desta feita com João Dias, Administrador da AICEP. Fernando Bação, professor catedrático na Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group Vice-President e Country Manager da IDC foram os moderadores desta conversa descontraída que inicia pelo percurso profissional do nosso convidado: licenciado em economia pelo ISEG, estagiou no atual Departamento Prospectiva Planeamento, estágio esse que foi interrompido para fazer um mestrado na London School of Economics em História Económica e deu início ao seu percurso profissional trabalhando durante seis anos como assessor do governo.

Voltou a estudar e escolheu psicologia para entender mais sobre a base humana no que respeita à gestão de expectativas, incentivos e gestão de grupos.

Destaca a curiosidade como característica que o define e ajudou a crescer profissionalmente pois procura saber sempre mais e pretende ajudar as organizações a "irem para o futuro".

João Dias vê o tema do digital uma realidade essencial para o crescimento das organizações e destaca que: "O digital é uma tecnologia que permite dar um salto gigante na modernização das economias e das organizações".

Graças ao digital um conjunto abrangente de negócios foram reinventados , criam-se novos produtos e serviços, melhorar-se a relação com os clientes e novos canais de venda sendo, acima de tudo, uma grande oportunidade para a economia portuguesa. As organizações estão a adaptar-se, Portugal tem sectores tradicionais que aliados ao uso da tecnologia estão a reinventar-se e dar valor a esses setores além fronteiras.

Neste contexto, a AICEP está a redesenhar e a reestruturar- se tendo 3 objetivos essenciais: nova oferta de produtos e serviços baseado no conhecimento e aliado ao digital; estarem mais próximos das empresas e otimização de recursos.

Por fim, João Dias partilha também alguns conselhos para quem está a entrar no ensino superior e no mercado de trabalho, e deixa também sugestões de leitura.

Nov 30, 202152:14
#22: Maria João Carioca - O Setor financeiro contínua muito desafiado

#22: Maria João Carioca - O Setor financeiro contínua muito desafiado

Em mais uma edição do IDC Future Of Enterprise Show, recebemos agora Maria João Carioca, Executive Board Member na Caixa Geral de Depósitos (CGD), para uma conversa sobre tecnologia, sobre os desafios da banca, o futuro das organizações e sobre si própria.


Moderado por Gabriel Coimbra, Group vice president and country manager da IDC e Fernando Bação, professor catedrático na Nova Information Business School, Universidade Nova de Lisboa, este é um evento que conta ainda com a parceria da Nexllence.


Maria João Carioca está, no momento, a trabalhar na transformação de uma das maiores organizações nacionais: a Caixa Geral de Depósitos. Mas o seu percurso profissional tem sido feito de outros sucessos marcados por características chave que lhe permitiram evoluir na carreira. Haverá um segredo a considerar? “Talvez uma mistura entre curiosidade intelectual e resiliência”, diz Maria João Carioca. O curso superior escolhido foi o de Economia “porque achava, na altura, que essa seria uma boa combinação entre o pragmatismo da gestão e a base teórica do conhecimento que adquiria”. Mas a dada altura aparece a consultoria pelo caminho “e a ideia de abraçar um conceito de problema solving agradou-me bastante…avancei muito suportada nesse elemento de curiosidade e não correu mal”.

Nov 16, 202149:10
#21 Os novos caminhos para a transformação digital por Rosália Rodrigues, Maria Campos e Jorge Graça

#21 Os novos caminhos para a transformação digital por Rosália Rodrigues, Maria Campos e Jorge Graça

Em mais um debate do Future Enterprise Show, recebemos três convidados com experiências de vida bem distintas nas suas áreas profissionais: Rosália Rodrigues, vogal do conselho diretivo do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça; Maria José Campos, administrativa executiva e COO do Millennium BCP; e Jorge Graça, administrador executivo e CTIO da NOS.
O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC em parceria com a Nova IMS e com o apoio da Nexllence. A conversa foi moderada por Gabriel Coimbra, Group Vice-President & Country Manager da IDC e David Faustino, Managing Director na Nexllence.
Conscientes de que o mundo está em transformação acelerada, percebemos que já nada mais será como antes. Atualmente, a Apple tem uma cotação bolsista superior a países como o Canadá ou Itália e está a aproximar-se dos países com a quinta maior economia do mundo: Reino Unido, França e India. Nunca a humanidade teve empresas tão grandes e tão poderosas. A transformação tecnológica está a atingir todas as economias e todos os setores e, também por isso, é importante perceber o que se tem feito em Portugal.
Diz-se muitas vezes que a justiça é morosa, mas sabemos que a tecnologia traz a vantagem de acelerar esses processos. Qual será então a agenda de transformação do Ministério da Justiça português? Rosália Rodrigues lembra que “há já 10 anos que não se faz nada nesta área” pelo que “a agenda de transformação vai passar, desde logo, pelo reforço de equipas e capacitação das pessoas”. Lembra esta responsável que “a tecnologia cristalizou, as soluções também e temos um salto quântico para assegurar, mas não temos as competências internas para o fazer”.
É ainda importante fazer grandes investimentos “nas áreas de infraestruturas, computação e nos paradigmas de cloud aos quais não podemos ficar indiferentes”, diz Rosália Rodrigues. Temas como o service desk que urge fazer evoluir “numa entidade prestadora de serviços como a nossa” e a capacidade de “fazer uma gestão profissional destas matérias” ou do “contact center multicanal” são outros a ter em conta no Ministério da Justiça.
Do lado da banca chega outra perspetiva pela mão de Maria José Campos do Millenium BCP: “Este período de pandemia acabou por ser uma fase de convergência e os bancos apostaram todos muito na resiliência. O digital passou a ser a principal plataforma de interação com os nossos clientes, aproximando-os da banca.”
A agenda do Millenium BCP para conseguir responder a toda esta transformação mundial assenta, desde há três anos, numa digitalização “da nossa oferta de banca tradicional, inovando naquilo que é a experiência do cliente”.
Modelos de negócio, modelo operativo e talento e tecnologia “são as grandes linhas de atuação do Banco, apostando na plataforma e na relação direta com os clientes, com acento tónico numa hiperpersonalização. Por outro lado, “estamos a investir em produtos que já nascem digitais” e acreditamos também que as sucursais e a rede física com modelos e formatos diferentes vão ser uma vantagem face a novos players”.
Jorge Graça, da NOS, lembra que a pandemia os colocou “no olho do furacão o que se refletiu na agenda de transformação”. Assim sendo, os serviços NOS “tornaram-se ainda mais críticos, existindo a necessidade de contar com uma rede de telecomunicações a funcionar 24/7”. Por outro lado, importa ter a perceção que as telecomunicações competem “com outras empresas que vendem os seus serviços a custo zero como o You tube ou o WhatsApp” pelo que temos de “ter isso em conta e ser mais rápidos, mais baratos ou melhores”.
A conversa com os três convidados girou em torno da agenda digital e de digitalização das suas organizações, mas também das leituras que vão fazendo nos tempos livres. Rosália Rodrigues deixa como sugestão “Hit Refresh” de Staya Nadella, um livro “inspiracional na minha jornada no instituto” e ainda “Força do Hábito” que, nem a propósito, “explica como conseguimos
Nov 02, 202154:13
#20: Marco Costa - Percurso Professional, Operações, Resiliência e Transformação Digital

#20: Marco Costa - Percurso Professional, Operações, Resiliência e Transformação Digital

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da responsabilidade da IDC Portugal e da Nova IMS, em parceria com a Nexllence. Apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC e o nosso convidado é Marco Costa, CEO da Exclaimer.  

Marco Costa esteve ligado à Talkdesk- a terceira startup de origem portuguesa a conseguir o estatuto de unicórnio e, aquando da gravação deste episódio ocupava o cargo de Chieff Operating Officer. 

Foi na Universidade de Coimbra que Marco Costa terminou o curso de Engenharia Informática e sempre soube que queria trabalhar com dados. A sua primeira experiência profissional foi na Sonae, na área de data warehouse.  

Ingressou numa aventura ao despedir-se da Sonae e decidiu viajar durante um ano através do programa Contacto, tendo ido para os Estados Unidos da América e, ironicamente, ao abrigo do programa foi colocado na Critical Software, uma empresa da sua cidade Natal, Coimbra.  Na sua perspetiva a dedicação e amor são fatores determinantes da sua personalidade que ajudam a um desenvolvimento de carreira com sucesso mas não os únicos. No seu caso, especificamente, tem um prazer enorme em fazer as operações crescerem! A resiliência, a capacidade de aprender com os momentos difíceis e adequar para uma entrega de sucesso também são essenciais.  

Embora não exista fórmula ou solução perfeita, pois as variáveis são imensas, é importante saber ajustar os projetos quando os mesmos não estão a funcionar – é um dos conselhos de Marco Costa, um empreendedor que ajuda as operações a crescerem!  Ao longo desta conversa abordou-se ainda o futuro do trabalho após a pandemia bem como os conselhos que na opinião de Marco Costa são importantes para os jovens numa perspetiva de um futuro bem sucedido.

Oct 27, 202150:42
#19: Teresa Rosas - Os Desafios da Transformação Digital no Sector dos Seguros, Inovação e Agilidade

#19: Teresa Rosas - Os Desafios da Transformação Digital no Sector dos Seguros, Inovação e Agilidade

O Future Enterprise Show promoveu mais uma conversa, desta feita com Teresa Rosas, Head of IT na Fidelidade. Fernando Bação, professor catedrático na Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group Vice-President e Country Manager da IDC foram os moderadores desta conversa descontraída que inicia com o facto de Teresa Rosas ter vingado numa área maioritariamente bem sucedida pelo sexo masculino. A paixão, a não indiferença e o desafio de tornar interessante o que à partida não é, são as razões identificadas para o sucesso neste universo.

Por um mero acaso, o setor dos seguros foi onde Teresa Rosas iniciou a sua vida profissional e é uma indústria não só super completa e, por causa disso, também torna todas as transformações ao longo do tempo com dinâmicas e desafios absolutamente distintos. Aponta ainda que os seguros necessitam de ser repensados na componente relacional: a relação com o cliente!

O futuro do setor, os principais desafios dos incumbentes e a forma como podem "controlar" a disrupção externa através da promoção de um ambiente interno que promova a inovação, a agilidade e o foco na experiência do consumidor foi um tema fulcral neste episódio.

Para além dos temas de transformação digital do negócio, Teresa Rosas fala sobre o Futuro do IT e como os sistemas de informação devem evoluir de forma a suportar a transformação das organizações.

Por fim, Teresa Rosas partilha também alguns conselhos para quem está a entrar no ensino superior e no mercado de trabalho, e deixa também sugestões de leitura.

Oct 19, 202146:19
#18: Alf Franzoni - Percurso Profissional, Transformação da Siemens e Importância do trabalho remoto

#18: Alf Franzoni - Percurso Profissional, Transformação da Siemens e Importância do trabalho remoto

Em mais uma edição do Future Enterprise Show, uma iniciativa da responsabilidade da IDC Portugal e da Nova IMS, em parceria com a Nexllence, a conversa foi com Alf Franzoni, vogal do Conselho de Administração e Diretor do Global Business Services e Lisbon Tech Hub da Siemens.

A conversa, que contou ainda com Gabriel Coimbra, da IDC Portugal e Fernando Bação, professor da Nova IMS correu ao sabor do momento. Do nosso lado, começámos por tentar perceber o que terá, afinal de contas, contribuído mais para o desenvolvimento profissional de um alemão há 10 anos em Portugal.

Alf Franzoni recorda que nasceu e foi criado numa quinta alemã, a agricultura foi o seu dia-a-dia durante vários anos e gostava do que fazia… até que parou e se questionou se era mesmo aquilo que, afinal, queria para a sua vida. Segurou as rédeas com as suas mãos e partiu para trabalhar numa pequena empresa onde ficou alguns anos, antes de ingressar na Siemens. E, ao contrário do que possa parecer, a multinacional alemã nem lhe agradou assim tanto…ao início! “Era uma empresa muito conservadora em que não se podia sequer falar com o chefe do nosso chefe, por exemplo”, mas isso mudou: “Atualmente, somos uma empresa cool onde dá gosto trabalhar.”

E, Alf Franzoni considera que “uma das coisas mais interessantes de acompanhar na Siemens é toda a aposta que tem sido feita em termos de digitalização e transformação” não só em Portugal, mas a nível global. Este responsável assegura que é essencial a presença da marca no nosso país: “Eu vim para Portugal a partir de Espanha e quando cheguei eramos pouco mais de 80 profissionais, mas, nestes anos a Siemens cresceu tremendamente em Portugal.”

Atualmente, a Siemens portuguesa conta com quase 2.200 pessoas e um vasto conjunto de áreas de negócio e serviços”. O mercado português “é muito competitivo e é mais fácil atrair profissionais qualificados que querem vir para Portugal”. Não é por acaso, que mesmo durante a pandemia, a empresa recrutou “quase 300 pessoas em 18 meses e esperamos crescer ainda mais em Portugal

Mas para isso, é necessário também garantir condições de trabalho atrativas e Alf Franzoni sabe disso: “Dar a possibilidade de trabalhar a partir de casa é importante, mas torna-se ainda necessário criar estratégias para envolver os profissionais e os fazer sentir parte da empresa, mesmo em teletrabalho”. De resto, o trabalho à distância não era propriamente uma novidade na empresa, “que já tinha esta opção disponível antes da pandemia”, mas que pretende “reforçá-la ainda mais agora”.

Antes de terminar, Alf Franzoni deixou ainda um conjunto de conselhos para quem está agora a começar os seus estudos superiores ou a iniciar-se no mercado de trabalho. Este responsável considera determinante “ter um efetivo background em IT, sem o qual será muito complicado despertar interesse no mercado; ao mesmo tempo, importa saber línguas, conhecer o mundo e ver o que se faz lá fora, mas, acima de tudo, ter a coragem de cometer erros e avançar assim mesmo, arriscar!”

Oct 06, 202146:42
#17: Luís Pinheiro - Futuro das Organizações numa Economia Digital e Transformação Digital na AP

#17: Luís Pinheiro - Futuro das Organizações numa Economia Digital e Transformação Digital na AP

Em mais uma edição do Future Enterprise Show, uma iniciativa da responsabilidade da IDC Portugal e da Nova IMS, em parceria com a Nexllence, recebemos Luís Goes Pinheiro.

Numa conversa descontraída com o Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) falamos do futuro das organizações numa economia cada vez mais digital, colocando o acento tónico na transformação de uma grande organização pública que tem vindo a induzir e a acelerar o próprio processo de transformação digital em toda a Administração Pública.

Luís Goes Pinheiro tem uma carreira longa e um currículo bastante preenchido: já foi Secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa, mas deixou também a sua marca em diferentes, e importantes, etapas relacionadas com o programa Simplex e medidas como a Empresa na Hora ou a Casa Pronta.

Consciente dos esforços que o Estado deve fazer para simplificar a sua relação com o cidadão, Luís Goes Pinheiro sublinha a grande instabilidade trazida por uma pandemia violenta e que apanhou todos de surpresa. Mas fala também do papel preponderante da SPMS como dinamizador e peça central das medidas que se tomaram, criando soluções novas a uma velocidade que não era habitual na administração pública.

Perspetivar o setor da Saúde nos próximos cinco a 10 anos é falar de objetivos claros e abrangentes que se impõem numa área que se deve abrir cada vez mais ao cidadão, para servir as pessoas onde quer que estas se encontrem.

Caberá ao setor público estar na linha da frente do desenvolvimento tecnológico? E como é que o Plano de Recuperação e Resiliência vem acelerar ainda mais a transformação digital?

Luís Goes Pinheiro não deixou nem estas e nem outras perguntas por responder numa conversa, moderada por Gabriel Coimbra, da IDC, e Fernando Bação, da Nova IMS. Uma conversa onde houve ainda oportunidade para falar de leituras obrigatórias e ouvir os conselhos que o nosso convidado deixa a quem está agora a escolher ou a iniciar o seu percurso profissional. Afinal de contas, os mesmos conselhos que deixou também ao seu filho mais velho, estudante do Curso de Direito na Universidade de Coimbra: abrir o mais possível o leque de conhecimentos e não limitar nunca as suas possibilidades de escolha…e de futuro!

Sep 21, 202151:06
#16: Carlos Oliveira - Futuro da Educação, Maturidade da Economia Nacional e Empreendedorismo

#16: Carlos Oliveira - Futuro da Educação, Maturidade da Economia Nacional e Empreendedorismo

Sep 07, 202154:22
#15: Mário Campos - Transição Digital na Administração Pública, evolução da IA e Fundos Comunitários

#15: Mário Campos - Transição Digital na Administração Pública, evolução da IA e Fundos Comunitários

Sejam bem-vindos ao 15º episódio do Future Enterprise Show em que Mário Campos, Subdiretor-geral dos Sistemas de Informação da Autoridade Tributária e Aduaneira é o nosso convidado.

Nesta conversa falamos sobre o futuro do setor da Autoridade Tributária, os principais desafios e oportunidades da Transição Digital para os organismos públicos. Abordamos também o Futuro do IT nas organizações públicas, e os principais desafios associados à evolução da Inteligência Artificial e dos Fundos Comunitários.

Uma conversa muito interessante onde, para além dos temas relacionados com a Transição Digital na Administração Pública, Mário Campos partilha alguns conselhos para quem está a dar os primeiros passos no ensino superior, deixando também algumas sugestões de leitura.

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

Aug 24, 202101:01:36
#14: Nuno Pedras - Futuro do IT nas organizações, Setor da Energia e Transformação Digital

#14: Nuno Pedras - Futuro do IT nas organizações, Setor da Energia e Transformação Digital

Sejam bem vindos ao 14º episódio do Future Enterprise Show em que Nuno Pedras, Global Chief Information and Digital Officer na Galp Energia, é o nosso convidado.

Nesta conversa falamos sobre o futuro do setor da energia, os principais desafios dos incumbentes e a forma como podem "controlar" a disrupção externa através da promoção de um ambiente interno que promova a inovação, a agilidade e o foco na experiência do consumidor.

Falamos também sobre o Futuro do IT nas organizações, e os principais desafios associados à gestão do IT em grandes organizações.

Uma conversa muito interessante onde, para além dos temas relacionados com o Futuro do IT e transformação digital,  Nuno Pedras partilha alguns conselhos para quem está a dar os primeiros passos no ensino superior e no mercado de trabalho, deixando também algumas sugestões de leitura.

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

Aug 10, 202148:09
#13: Vanda Jesus - Missão Portugal Digital, Catalisadores do Plano de Ação para a Transição Digital

#13: Vanda Jesus - Missão Portugal Digital, Catalisadores do Plano de Ação para a Transição Digital

A nossa convidada é Vanda Jesus, Diretora Executiva da Estrutura de Missão Portugal Digital e fala-nos sobre as medidas emblemáticas e dos principais catalisadores do Plano de Ação para a Transição Digital, e partilha também  a sua visão para Portugal após a implementação do plano.  Reflete ainda sobre alguns dos principais desafios em termos de capacitação e competitividade empresarial, e sobre a importância do PRR e o novo Quadro, para o processo de Transição Digital de Portugal.  Terminamos com conselhos para quem está a escolher o seu curso e a iniciar carreira, e com sugestões de livros.  

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.  

O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

Jul 27, 202156:22
#12: Sofia Carvalho - Visão sobre a Transição Digital na Administração Pública e os desafios no ISS

#12: Sofia Carvalho - Visão sobre a Transição Digital na Administração Pública e os desafios no ISS

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

Sofia Carvalho, Vogal no Instituto da Segurança Social, foi a convidada deste episódio onde partilha a sua visão sobre o processo de transição digital na Administração Pública nacional e, em particular, os desafios e oportunidades no Instituto da Segurança Social.

Qual impacto dos fundos comunitários, o PRR e o novo Quadro, para este processo de transição digital?

Falamos também sobre o papel da inteligência artificial e a relação com startups no processo de inovação da Administração Pública em Portugal.

Por fim, Sofia Carvalho deixa alguns conselhos para quem está a escolher o seu curso e a iniciar carreira, bem como sugestões de livros.

O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

Jul 13, 202151:17
#11 - Jose Ferrari Careto: O Futuro do Setor Energético e os principais desafios dos incumbentes

#11 - Jose Ferrari Careto: O Futuro do Setor Energético e os principais desafios dos incumbentes

O Futuro do Setor Energético e os principais desafios dos incumbentes, bem como a forma de "controlar" a disrupção externa através da promoção de um ambiente interno que promova a inovação, a agilidade e o foco na experiência do consumidor foram temas abordados neste episódio onde o nosso convidado é Ferrari Careto, Ceo da E-Redes.

Uma conversa que vai além dos temas de transformação digital da E-REDES pois para além da evolução do Digital na EDP através da DGU, Ferrari Careto partilha alguns conselhos para quem está a entrar no ensino superior e no mercado de trabalho, e deixa também sugestões de leitura.

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

Jun 29, 202148:12
#10 César Pestana - Desafios, oportunidades na Adm.Pública e fundos comunitários na Transição Digital

#10 César Pestana - Desafios, oportunidades na Adm.Pública e fundos comunitários na Transição Digital

Com um convidado especial chegamos ao décimo episódio do Future Enterprise Show!

César Pestana, Presidente da Espap - Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, partilha qual a missão da eSPap e os principais desafios e oportunidades na Administração Pública, tocando ainda no tema do momento: os fundos comunitários no contexto da transição digital de Portugal.

Podemos ainda contar com a sua perspetiva relativa ao papel da academia na inovação em Portugal.

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

Jun 15, 202145:08
#9: Mário Campolargo - Futuro dos Sistemas de Informação da Comissão Europeia, 5G, IoT, Cloud e AI

#9: Mário Campolargo - Futuro dos Sistemas de Informação da Comissão Europeia, 5G, IoT, Cloud e AI

O nosso convidado neste novo episódio Future Enterprise Show é Mário Campolargo, Diretor-Geral de Informática da Comissão Europeia.

Temas como o Futuro dos Sistemas de Informação da Comissão Europeia e sobre a Estratégia da Europa para 2030 são abordados passando também em pontos chaves como resiliência, transição climática e transição digital. Uma conversa extremamente interessante e rica onde abordamos também a soberania tecnológica, o papel da Europa ao nível do 5G, IoT, Cloud, inteligência artificial e os aspetos relacionados com a ética e privacidade dos dados, assim como a relação da administração pública com startups.

Uma conversa onde, para além dos temas de transformação digital, Mário Campolargo partilha alguns conselhos para quem está a entrar no ensino superior e no mercado de trabalho, e deixa também sugestões de leitura.

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

Jun 01, 202101:02:09
#8: Nuno Santos - Novo Quadro de Fundos Comunitários no Contexto da Transição Digital de Portugal

#8: Nuno Santos - Novo Quadro de Fundos Comunitários no Contexto da Transição Digital de Portugal

May 18, 202159:22
#7: Rogerio Campos Henriques - Futuro do Setor dos Seguros, Transformação Digital e Inovação

#7: Rogerio Campos Henriques - Futuro do Setor dos Seguros, Transformação Digital e Inovação

Sejam bem vindos ao 7º episódio do Future Enterprise Show em que Rogério Campos Henriques é o nosso convidado.

Nesta conversa falamos sobre o futuro do setor dos seguros, os principais desafios dos incumbentes e a forma como podem "controlar" a disrupção externa através da promoção de um ambiente interno que promova a inovação, a agilidade e o foco na experiência do consumidor.

Uma conversa muito interessante onde, para além dos temas de transformação digital,  Rogério Campos Henriques partilha alguns conselhos para quem está a dar os primeiros passos no ensino superior e no mercado de trabalho, deixando também algumas sugestões de leitura.

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

May 04, 202147:33
#6: Francisco Barbeira - Futuro da Banca e os Desafios dos Incumbentes na Transformação Digital

#6: Francisco Barbeira - Futuro da Banca e os Desafios dos Incumbentes na Transformação Digital

Neste sexto episódio o nosso convidado é Francisco Barbeira, Administrador do BPI, que já passou pela fase que muitas organizações agora se encontram. A fase de criar um departamento dedicado ao digital onde já integrou o Digital e o Negócio e tem uma organização centrada nas várias jornadas dos clientes.

Nesta conversa falamos sobre o futuro da banca e os principais desafios dos incumbentes e a forma como podem "controlar" a disrupção externa através da promoção de um ambiente interno que promova a inovação, a agilidade e o foco na experiência do consumidor.

Uma conversa muito interessante onde, para além dos temas de transformação digital,  Francisco Barbeira partilha alguns conselhos para quem está a entrar no ensino superior e no mercado de trabalho, e deixa também sugestões de leitura.

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.

Apr 20, 202151:39
#5: Paulo Rosado - Criação do Unicórnio Português e o Papel das Plataformas de Low-Code e No-Code

#5: Paulo Rosado - Criação do Unicórnio Português e o Papel das Plataformas de Low-Code e No-Code

Neste quinto episódio do Future Enterprise Show, onde cada episódio é uma conversa com uma personalidade de destaque na Transformação ou Criação de uma Future Enterprise, falamos com o CEO e co-fundador da Outsystems, Paulo Rosado.

A Outsystems é um dos unicórnios portugueses recentemente avaliado em 9 mil milhões de euros e nesta conversa abordamos as principais características pessoais que levaram à criação da Outsystems, passando sobre o futuro dos sistemas empresariais bem como o desafio de lidar com o eterno legado!

Uma conversa extremamente enriquecedora onde o papel das plataformas de low-code e no-code na gestão dos sistemas de informação, a capacidade de desenvolver talento em Portugal e os livros que mais marcaram a vida profissional e pessoal de Paulo Rosado são também falados.

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.

Apr 06, 202151:39
#4: Pedro Duarte - Transformação Digital e Economia Portuguesa segundo a CIP

#4: Pedro Duarte - Transformação Digital e Economia Portuguesa segundo a CIP

Neste episódio do Future Enterprise Show temos como o convidado Pedro Duarte, Presidente do Conselho Estratégico para a Economia Digital na CIP.  Ao longo desta conversa terá a oportunidade de conhecer as principais características pessoais que suportam a carreira de Pedro Duarte. É feita uma análise do panorama atual da transformação digital em Portugal, onde são discutidas algumas das propostas para tornar a economia portuguesa mais competitiva tanto ao nível das empresas, startups e também ao nível estatal. Em tom de fecho da entrevista, ficamos ainda a saber quais os livros mais marcantes tanto na sua vida pessoal como profissional.  

O Future Enterprise Show é uma iniciativa da IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence e tem como objetivo a partilha das melhores práticas ao nível da Transformação Digital em Portugal! Uma Future Enterprise é a visão da IDC para uma organização resiliente, ágil, inovadora e capaz de escalar numa economia cada vez mais global, conectada e assente em plataformas digitais.  

Cada episódio é uma conversa com uma personalidade de destaque na Transformação ou Criação de uma Future Enterprise, ou transmissão de alguns dos melhores painéis de discussão e entrevistas decorridos nos eventos da IDC.

Mar 23, 202151:52
#3: André de Aragão Azevedo - Plano de Ação para a Transição Digital, Futuro do Trabalho na Administração Pública, Ecossistema Empreendedor e de StartUps em Portugal

#3: André de Aragão Azevedo - Plano de Ação para a Transição Digital, Futuro do Trabalho na Administração Pública, Ecossistema Empreendedor e de StartUps em Portugal

Neste terceiro episódio do Future Enterprise Show falamos com André de Aragão Azevedo, atual Secretário de Estado para a Transição Digital. A conversa teve início com o Plano de Ação para a Transição Digital, passando pelo futuro do trabalho na administração pública e a necessidade de aumentar o número de recursos humanos qualificados ao nível do digital, assim como as iniciativas para acelerar a transição digital das PMEs, terminando com o tema  do ecossistema empreendedor e de StartUps em Portugal.

Mar 09, 202147:43