Igreja Evangélica Água da vida

Somos salvos pela graça de Deus, graça esta cujo poder é infinitamente maior do que o poder do pecado, que nos capacita e impulsiona a vivermos uma vida de santidade, onde absolutamente nada pode tomar o lugar de nossa confiança exclusiva em Cristo para nossa salvação, sendo o crescimento nesta graça a melhor maneira de jamais decairmos dela.

Deve existir um efeito claro na vida de alguém que é alcançado pelo amor de Deus, que é sentir-se constrangido pelo amor de Cristo, cujo resultado é “não viver mais para si mesmo, mas para aquele que por ele morreu e ressuscitou”.

Deus mudou a nossa sorte e nos reconciliou consigo, através do Seu Filho. Agora somos o Seu povo, concidadãos dos santos e parte de Sua gloriosa família. Somos também pedras vivas neste edifício que está sendo edificado para a Sua habitação no Espírito.

Há uma oração que Deus toma o homem por idolatra, esmolas que Deus chama de roubo e jejuns que são carnais aos olhos de Deus.

O empenho de nossa vida de justiça deve ser para agradar a Deus, e não para obter a mera aprovação dos homens, que isto busca, mesmo que o encontre, já foi reprovado por Deus.

Que a nossa justiça, ainda que promova o bem aos homens, seja com os olhos em Deus.

O sermão da montanha busca despertar no cristão a prática de vida, além da Lei exterior, mas a necessidade de uma vida em testemunho ao novo nascimento provocado pela Palavra do Filho e atuação do Espírito.

Ao povo da nova aliança é ordenado o testemunho mais profundo que este mundo já presenciou.

Ao olharmos a obra expiatória de Cristo, através dos olhos do profeta Isaías, conseguimos compreender um pouco sobre a gravidade do nosso pecado, o alto preço de nossa reconciliação com Deus e a extensão do alcance dessa expiação. Em Jesus temos perdão para os nossos pecados e cura para a nossa alma.

Nenhum cristão deve se contentar em viver um relacionamento com Deus onde a sua própria vida não seja uma oferta de sacrifício. Quem assim fizer terá prazer em ofertar ao Senhor com os seus bens e verá tal privilégio como uma grande bênção para os outros, para Deus e para si mesmo.

Quando temos relacionamentos íntimos quebrados devemos, como Deus, empenhar os esforços necessários, para que haja restauração, tendo em vista que a vida é curta demais para passarmos o pouco tempo que temos cheios de mágoas e ressentimentos, em relação àqueles que devemos amar naturalmente. De nada adiantará o nosso lamento e choro diante do túmulo.

Nenhuma preocupação deveria dominar mais o coração de um filho de Deus do que a preocupação de viver uma vida de obediência à Sua Palavra, tendo em vista que esse é o caminho estabelecido pelo próprio Deus para uma vida próspera e para desfrutar do cumprimento de Suas promessas.

Nenhum crente, por mais espiritual que seja, está livre do pecado da soberba, e a melhor maneira de se precaver contra ela é direcionando toda a glória para Cristo, em qualquer bênção alcançada, dom recebido ou experiência vivida, além de gloriar-se apenas nas próprias fraquezas.

O verdadeiro cristão é aquele que, ao ouvir e crer na mensagem do evangelho, ele passa a está em Cristo; torna-se uma nova criatura; sua vida velha, com tudo que lhe diz respeito, é passado; e tudo se fez novo.

Certamente, em todos os departamentos da sociedade, inclusive na família, e especialmente no sagrado ofício do ministério, aqueles que podem, e não restringem, outros de pecar, tornam-se, como Eli, participantes de sua culpa, independente do que possa mover essa omissão. Esses fornecem para si mesmos os males mais vexatórios e punições aflitivas.

“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim.” (Mt.10:37).

Mesmo sendo importante, mais importante do que ter uma boa liturgia, em um culto de adoração a Deus, é ter um coração correto diante dEle. Deus está muito mais preocupado com o nosso interior, quando estamos em Sua presença, do que com a exterioridade do nosso culto oferecido a Ele.

Jesus nos ensina que a nossa justiça pode ir além do que exigir punição, ou retribuir de forma proporcional.

O ensino do sermão do monte sobre a justiça, não é um incentivo a impunidade, tão pouco a inércia frente a afronta. Contudo a empregar esforços naquilo que devemos nos entregar, confiando que O Justo Juiz tomará providências a punir o culpado, e a amparar o inocente.

Obedecer aos mandamentos do Senhor não é apenas a decisão mais sensata a ser tomada por aqueles que nEle depositam a sua fé, haja visto que obedecer-Lhe é sempre para o nosso próprio bem; obedecer aos mandamentos do Senhor também é fundamental como uma grande evidência de que a fé que possuímos é autêntica e verdadeira.

Entendemos com este texto, que não devemos viver como incrédulos, enganados pelo inimigo de que não existe inimigo espiritual. Mas, crendo nas Escrituras de que devemos nos preparar para batalhas e estarmos atentos a ciladas que serão preparadas no caminho.

Que sejamos instruídos e fortalecidos em Deus, para permanecermos firmes na batalha.

Conhecer a Deus é conhecer o Seu nome, os Seus atributos, e o resultado desse conhecimento é humilhação e adoração.

O pecado é a doença que tanto nos aflige e Jesus é a cura para o nosso pecado. Ele é o Salvador perfeito que todos nós precisamos.

O fato de Deus decidir estar conosco deve ser mais uma motivação de buscarmos

estar com Ele. Sua presença é um privilégio, que devemos honrar, buscando com prioridade.

Além disso, estar com Cristo é razão de segurança, amparo, proteção, sustento, livramento,

dentre tantos outros benefícios.

Mas também de uma vida reta, santa e justa, se uma nação era chamada a santificar-se pela

passagem de Deus em seu meio, nós muito mais, porque Ele resolveu estar conosco.

Todo crente é chamado e capacitado por Deus para cumprir a Sua exigência, que é uma vida de santidade. Para alcançar este objetivo o esforço é imprescindível e as preciosas promessas de Deus é o grande motivador deste esforço.

Como pudemos perceber, a Ceia do Senhor é um memorial solene(algo que é sério, sagrado e reverente), e, por isso, devemos participar dela com santo temor e tremor, tendo em vista a mensagem que ela proclama: Jesus é o Deus que se tornou homem, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou dentre os mortos e voltará outra vez para nos buscar.

O cristianismo, quando compreendido e vivido, leva o cristão a um relacionamento com Deus, onde sua maior razão de gratidão é pelo perdão dos seus pecados e o seu maior alvo torna-se não pecar contra Deus, devido à incompatibilidade de sua nova vida com o pecado.

Que sejamos gratos a Deus por Jesus Cristo e vivamos uma vida longe do pecado, para a Sua glória, em todos os dias de nossas vidas!

A grande questão para os crentes não é se Cristo voltará ou não. Ele voltará! A grande questão é se realmente estamos vivendo de acordo com a exigência que essa verdade exige.

Com as genealogias temos ainda mais certeza de que a Bíblia é a gloriosa Palavra de Deus, cujas histórias são todas verídicas. Elas também evidenciam que Jesus é de fato o Messias prometido, nas profecias em toda a Velha Aliança, e revelam um Deus extremamente gracioso, que se preocupa com cada indivíduo, e que faz questão de demonstrar o Seu amor para com todos.

Quando se trata de relacionamentos, onde um cristão está envolvido, o dever para o cristão sempre se sobrepõe aos seus direitos, e quanto mais espiritual ele se torna menos ele cobra dos outros os seus direitos e mais ele cobra de si mesmo os seus deveres.

Como cristãos, devemos manter relacionamentos com nossos irmãos, independente do nível de relacionamento que temos de uns com os outros, e sempre prontos para respeitarmos a liberdade de todos, de tal forma que entendamos, que tudo aquilo que desejamos que seja feito para nós seja feito de maneira totalmente voluntária.

Que possamos lutar para vivermos os valores do Reino de Deus. Que a nossa vida na terra seja com a identidade do céu. Que possamos ser sal em nossas atividades diárias e uma luz aos homens, como consequência da luz de Cristo em nós.

Vale à pena empenharmos esforços para vivermos uma vida totalmente dedicada a Deus, pois viver assim tem grande recompensa.

Nada, nenhum lugar, nenhuma atividade deve ser mais deleitoso, mais importante, mais atraente, mais entusiasmante e que gere mais reverência em nós do que o privilégio de poder cultuar a Deus em Sua casa.

Que a nossa amizade com Cristo seja desenvolvida de tal maneira, que a resposta do nosso amor ao Seu amor lhe seja a mais agradável possível!

O pecado nos afetou profundamente, nossas relações, instituições e essência.

A gravidade deste mal, exige seriedade em seu tratamento, na busca de uma santificação comprometida e uma decisão convicta de luta contra o pecado, impulsionada pela graça.

Finalmente, podemos concluir essa reflexão com as palavras do apóstolo João, quando afirmou:

“Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo.20:30-31). Este é o grande objetivo de tudo o que Cristo fez e ensinou, cujo resultado, na vida daquele que realmente crê, é a santificação.

Disse o Senhor a Moisés:

Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel e dir-lhes-eis:

O Senhor te abençoe e te guarde;

O Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti

e tenha misericórdia de ti;

O Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz.

Números 6:22-26

A nossa esperança em Cristo, de maneira nenhuma, pode ser focada apenas em nossas expectativas terrenas, tendo em vista que o próprio Cristo em nós é a esperança da glória (Cl.1:27).

A mensagem do evangelho é dura porque aponta para a cruz (o que implica uma completa submissão, autodevoção e auto-entrega a Cristo); porque nos mostra a necessidade de nos tornarmos participantes da natureza de Cristo (temos que comer Sua carne e beber do Seu sangue); porque retira de nós a motivação para seguirmos a Jesus, por qualquer razão que não seja a vida eterna.

Como pudemos perceber, a infelicidade jamais pode ser usada como justificativa para uma separação ou divórcio. Na verdade, a razão para tal desejo e iniciativa continua sendo a mesma: Dureza de coração (Mt.19:8) e a busca do próprio interesse (Pv.18:1). Para o cristão o contrato do casamento está acima das emoções e dos sentimentos. O seu contentamento em Cristo compensa as suas frustrações de relacionamentos fracassados.

Os cinco solas da Reforma Protestante ofereceram um forte corretivo para as práticas e crenças errôneas da época, e continuam relevantes hoje. Somos chamados a nos concentrar nas Escrituras, aceitar a salvação pela graça, por meio da fé, apenas através de Cristo e viver para a glória de Deus.

Deus é a provisão para cada uma das nossas necessidades. Deus é tudo o que precisamos!

O propósito do poder do Espírito no povo de Deus não é produzir experiências de êxtase nas reuniões da igreja, e sim capacitar este povo a testemunhar de Cristo, onde quer que esteja, com palavras e obras. Esta é a razão pela qual Paulo afirmou: “Enchei-vos do Espírito” (Ef.518).

A segurança para não apostatarmos, como os que caíram de Israel, é aprendermos observando como o sábio, nos empenhando para que o Senhor seja o alvo do nosso amor e não o pecado, termos um coração satisfeito nEle, entendendo que o dominador da minha vida é Ele, a cima dos meus objetivos pessoais, metas e achismos. Que possamos nos satisfazer nele, ainda que o caminho seja difícil, amar ao Senhor nos é de muito maior valor que uma vida de conforto.

Todos os pecadores estão debaixo da ira de Deus, ainda que experimentem de Sua misericórdia todos os dias, e a única maneira de desfrutarem de Seu amor é crendo unicamente em Cristo, com uma fé cuja principal característica seja uma rendição a Ele, mediante a obediência à Sua Palavra.

Se sabemos que Jesus virá outra vez (ainda que não saibamos quando será esse dia), enchamos o nosso coração de ânimo e certeza de que isso será gozo e alegria para nós, mantendo assim uma vida de vigilância e sobriedade, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando o capacete da esperança da salvação.

“Portanto, assim te farei, ó Israel! E, porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus.”

Amós 4:12

Por tudo o que vimos, temos que concordar com Paulo, que o amor é o caminho sobremodo excelente.

Sem ele, conforme dito em nossa introdução, os nossos dons, ações e sacrifícios não terão proveito algum para nós.

Que o Senhor nos ensine e nos ajude a amar!

Como discípulos de Cristo, devemos nos empenhar em buscar o Seu poder para a nossa vida, a fim de cumprirmos a missão que Ele determinou para nós, sem nos preocuparmos com tempos ou épocas que o Pai reservou pela Sua exclusiva autoridade.

Que a nossa oferta não seja a razão da nossa destruição. Que aquilo que apresetamos diante de Deus esteja de acordo com a sua Palavra.

Que os nossos cânticos O exaltem, declarando os seus feitos e não a nossa vontade, a Sua natureza e não o nosso ego. Que a igreja cante ao Seu Deus e não aos seus próprios propósitos.

Alguém que não está em Cristo, experimenta do ministério da Lei, ou seja, ela ainda morre em seus pecados.

Que o Espírito ilumine os corações a necessidade de Cristo. E que os pecadores possam correr para Ele.

Que os que morreram nele, em sua cruz, possam ama-Lo mais, pela providência de vida, em seu sacrifício.

Que possamos aprender e praticar essas advertências da sabedoria, para o nosso próprio bem e para a glória de Deus!

“Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de Israel.

Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência; para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a eqüidade; para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso.

Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade para entender provérbios e parábolas, as palavras e enigmas dos sábios.

O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.”

Provérbios 1:1-7

Não há nenhum problema em se fazer planos, desde que esses planos tenham uma motivação certa, o que só será possível à medida em que entregamos a nossa vida a Deus.

Só quando isso ocorre é que podemos ter a certeza de que o Senhor cumprirá os nossos planos.

O prudente é aquele, cujas ações são sempre tomadas de acordo com a Palavra de Deus, para a glória de Deus e levando em conta a lei do amor.

“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é Prudência.” (Pv.9:10).

Na história da mulher apanhada em adultério, concluímos que todos somos pecadores e, por isso, devemos tratar todos com misericórdia, e que também a misericórdia de Deus não é uma concessão para ninguém permanecer na prática de qualquer pecado, pois o mesmo Cristo que diz “Eu não te condeno” também é o mesmo que diz “não peques mais”, tendo em vista que é Ele quem possibilita que o homem se abstenha dos pecados que Ele ordena que o homem abandone.

Acolhamos todos os pecadores com misericórdia, sem nos esquecermos de dizer para cada um deles: “Vai e não peques mais”.