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Amplitudes

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By Instituto Tomie Ohtake

Amplitudes é um podcast produzido pelo Núcleo de Cultura Participação do Instituto Tomie Ohtake que discute temas relevantes da educação, da cultura e das artes nacionais, ampliando o alcance dos debates que acontecem dentro do nosso espaço. Toda a primeira segunda feira de cada mês, o educador Pedro Costa entrevista artistas, educadores e profissionais da cultura convidados a apresentar suas ideias, pesquisas e inquietações para o público.
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Como as artistas brasileiras estão construindo um futuro mais ancestral? Com Sabrina Fontenelle, Horrana de Kássia, Jasi Pereira, Josi e Moara Tupinambá

AmplitudesDec 06, 2022

00:00
01:14:44
Como as artistas brasileiras estão construindo um futuro mais ancestral? Com Sabrina Fontenelle, Horrana de Kássia, Jasi Pereira, Josi e Moara Tupinambá

Como as artistas brasileiras estão construindo um futuro mais ancestral? Com Sabrina Fontenelle, Horrana de Kássia, Jasi Pereira, Josi e Moara Tupinambá

O que significa ser artista mulher no Brasil? Em um país que sustenta tamanha opressão com mulheres e pessoas LGBTQIA+, ser uma artista é um grande desafio. No último dia 10 de novembro o Instituto Tomie Ohtake abriu a 8º mostra do prêmio de artes Tomie Ohtake. Uma edição que marca uma mudança de direção do Prêmio de Artes,. Nesse ano, o prêmio é dedicado a artistas mulheres e pessoas LGBTQIA + de todo o Brasil.

E nesse episódio do Amplitudes o educador Pedro Costa conversa com a Sabrina Fontenelle, coordenadora de Prêmios do Instituto Tomie Ohtake, a Horrana de Kássia, curadora na Pinacoteca de São Paulo e júri dessa edição do prêmio, e as artistas Josi, Jasi Pereira e Moara Tupinambá sobre o espaço das mulheres nas artes brasileiras, mas também sobre ancestralidade e decolonialidade do espaços artísticos no Brasil. 

Dec 06, 202201:14:44
Como Tomie Ohtake pintou o infinito? Com Miguel Chaia e Paulo Miyada

Como Tomie Ohtake pintou o infinito? Com Miguel Chaia e Paulo Miyada

Neste mês de novembro, o Instituto Tomie Ohtake finaliza as comemorações  pelo seu aniversário de 20 anos. Durante esse momento especial, o  podcast Amplitudes celebra a obra e o pensamento de Tomie Ohtake, uma  artista amplamente reconhecida por sua obra de grande força e  profundidade, produzida durante uma trajetória artística muito  particular. Mulher, imigrante e mãe, Tomie Ohtake começou a pintar com  quase aos 40 anos de idade e logo passou a participar de diversas  exposições e bienais no Brasil e no mundo com suas pinturas e  esculturas. Nesta edição do podcast Amplitudes, o educador Pedro Costa  conversa com o sociólogo Miguel Chaia e com o curador Paulo Miyada sobre  o desenvolvimento da obra e do pensamento da artista Tomie Ohtake.

Nov 21, 202201:04:50
Breve comunicado

Breve comunicado

Caros ouvintes,


Especificamente neste mês de novembro nosso episódio será lançado no dia 21, aniversário do Instituto Tomie Ohtake e data de aniversário da artista Tomie Ohtake. Para celebrar essa data estamos preparando um episódio especial para todos que gostam de arte e cultura! Até dia 21, um abraço.

Nov 01, 202200:45
Como montar uma exposição de arte? Com Vitória Arruda, Lucas Fabrizzio, Rodolfo Pitarello e Diego Mauro

Como montar uma exposição de arte? Com Vitória Arruda, Lucas Fabrizzio, Rodolfo Pitarello e Diego Mauro

Como  é a produção e montagem de uma exposição em um museu? Como solicitar o  empréstimo de uma obra histórica? Como são pensadas as expografias das  mostras artísticas? E como os montadores lidam com obras de arte que  muitas vezes têm um valor inestimável? A produção de uma mostra de artes  visuais envolve uma série de tarefas que não ficam visíveis ao público  após o momento de abertura das exposições. Desde a pesquisa curatorial e  seleção das obras até o momento da montagem final dos trabalhos, muitas  coisas acontecem que nós, como visitantes, não temos acesso. Nesse  episódio do podcast Amplitudes, Pedro Costa conversa com a Vitória  Arruda, o Lucas Fabrizzio e o Rodolfo Pitarello, da equipe de produção e  com o Diego Mauro, da equipe de curadoria do Instituto Tomie Ohtake,  para conhecer um pouco dos bastidores da produção e montagem das  exposições de arte.

Oct 04, 202201:06:16
Como olhar para a história da gravura brasileira a partir de uma perspectiva feminista? Com Luana Fortes e Andrea Tavares

Como olhar para a história da gravura brasileira a partir de uma perspectiva feminista? Com Luana Fortes e Andrea Tavares

Em diálogo com as exposições "Evandro Carlos Jardim: Neblina" e "O Rinoceronte: Cinco séculos de gravuras do Museu Albertina", o Amplitudes retoma a discussão sobre as mulheres nas artes visuais no Brasil, em especial sobre a produção das mulheres no campo da gravura.

Neste episódio, Pedro Costa conversa com a professora e pesquisadora Luana Fortes e com a professora e artista Andrea Tavares sobre as recentes pesquisas em história da arte nacional por uma perspectiva feminista. Nesse diálogo, as convidadas refletem sobre as produções de gravuristas como Fayga Ostrower, Renina Katz e Maria Bonomi, indicando como as mulheres estão inseridas nessas discussões de forma consistente, questionando estruturas tradicionais das artes e da sociedade brasileira.

Sep 06, 202242:23
O que é um espaço criativo? Com Rayssa Oliveira

O que é um espaço criativo? Com Rayssa Oliveira

Os espaços contribuem ou interferem no processo criativo? Quais ferramentas podem nos auxiliar na criação de ambientes estimulantes para crianças e jovens? Como sustentar um estado de atenção criativa em nosso cotidiano?

Nesse episódio do podcast Amplitudes, Pedro Costa, Luara Carvalho e Kaya Fernanda Vallim, educadoras do Instituto Tomie Ohtake, conversam com Rayssa Oliveira, professora, arquiteta e atelierista. Rayssa tem uma ampla pesquisa sobre os efeitos dos espaços escolares e educativos no processo criativo das crianças, em que avalia como tais lugares podem ser modificados para criar ambientes mais provocativos e estimulantes à criatividade, além de mais receptivos aos desejos daqueles que os vivenciam cotidianamente.

Para Rayssa, os espaços falam conosco cotidianamente; e interferir neles,  seja em casa, na sala de aula, na escola ou na cidade, é escolher como  desejamos ser influenciados por eles. Desse modo, a atenção aos ambientes e territórios se revela uma potente ferramenta de criação individual e  coletiva. Como estão os espaços que você habita? E como é possível transformá-los  para que nos estimulem a pensar de um modo criativo?

Aug 05, 202201:06:16
Por quanto tempo acreditei ter sonhado que era livre? Com Tessa Moura Lacerda, Mirella Maria e Ana Paula Lopes

Por quanto tempo acreditei ter sonhado que era livre? Com Tessa Moura Lacerda, Mirella Maria e Ana Paula Lopes

No  mês de junho o Instituto Tomie Ohtake apresenta exposições  exclusivamente com artistas mulheres. Entre elas, Anna Maria Maiolino,  Rosana Paulino, Val Souza e Tomie Ohtake. O que nos levanta algumas  questões: Por que é importante ver, ler e ouvir autoras mulheres? O que a  diversidade de mulheres representa para a sociedade brasileira? E, como  a participação das mulheres nas artes contribuem para a criação de um  mundo menos patriarcal?

Nesse mês o Podcast Amplitudes  se aprofunda no debate sobre o significado de ser mulher no Brasil de  hoje. Nesse episódio educador Pedro Costa conversa com a professora  Tessa Lacerda, a pesquisadora e artista visual Mirella Maria e a  curadora Ana Paula Lopes, sobre a identidade das mulheres brasileiras, a  representação dessas mulheres no campo artístico e a importância de  haver exposições como essas, que dêem espaço de visibilidade para as  produções femininas no mundo de hoje.

Jul 05, 202201:11:32
Qual o poder do olhar e qual o poder da visibilidade? Com Val Souza

Qual o poder do olhar e qual o poder da visibilidade? Com Val Souza

Como é construída a ideia de beleza da mulher brasileira? Como as mulheres brasileiras agenciam suas imagens em face das violências fundadoras desse país? Essas são algumas das questões que perpassam o trabalho de Val Costa, artista multiplataforma, cuja pesquisa questiona as noções de beleza da sociedade brasileira, e o modo como essas noções recaem sobre os corpos das mulheres negras.

Neste episódio do Podcast Amplitudes, Pedro Costa e Kaya Fernanda, educadoras do Instituto Tomie Ohtake, entrevistam a artista Val Costa. Ela fez uma residência artística para a exposição Arte Atual "Por muito tempo pensei ter sonhado que era livre" que está em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, e por alguns dias coabitou os ateliês do Instituto Tomie Ohtake com seus funcionários. Nessa conversa Val falou de sua pesquisa, suas obras e do modo que sua presença no mundo se relaciona com uma pesquisa mais profunda, que tem a ver com beleza, prazer e amor.

Jun 07, 202201:15:24
 Quem é Anna Maria Maiolino? Com a própria artista

Quem é Anna Maria Maiolino? Com a própria artista

A vida primeiro! Esse é um dos motes de Anna Maria Maiolino, uma das artistas mais relevantes do cenário atual com mais de sessenta anos de carreira. Ao longo de sua trajetória Maiolino produziu obras em múltiplas linguagens como gravura, argila, poesia, fotografia e performance que versam sobre o feminino, a política e o encontro entre materialidades diversas.

Nesse episódio do Podcast Amplitudes o educador Pedro Costa conversou com a artista ítalo-brasileira sobre os principais temas que atravessam suas obras. Uma conversa informal em que Maiolino revela o modo de pensar sua produção artística, intrínseca à vida.

May 03, 202243:07
Como construir pontes entre as artes e as pessoas? Com Joelson Oliveira e Vitor Kawabata

Como construir pontes entre as artes e as pessoas? Com Joelson Oliveira e Vitor Kawabata

O que faz um(a) educador(a)? Qual o seu papel em uma exposição? Por que é necessário um(a) profissional dedicado(a) à mediação das obras de arte? E como funcionam as estratégias de mediação artística?

A partir da exposição “Tunga: Conjunções Magnéticas” em cartaz no Instituto Tomie Ohtake e no Itaú Cultural, o educador Pedro Costa conversa com os educadores do Itaú Cultural, Joelson Oliveira e Vítor Kawabata sobre a importância dos setores educativos dentro dos museus e sobre as diferentes estratégias de mediação desenvolvidas para tornar as visitas às exposições de arte mais interessantes e acessíveis aos diversos públicos dos museus.

Apr 04, 202201:05:55
Como contribuir para o futuro das jovens mulheres no Brasil? com Renata Araújo e Vera Santana

Como contribuir para o futuro das jovens mulheres no Brasil? com Renata Araújo e Vera Santana

As jovens mulheres periféricas são um dos grupos mais afetados pelos problemas sociais do país. Além das inúmeras dificuldades já enfrentadas pela marginalização e pela falta de políticas públicas específicas para elas, ainda sofrem com a discriminação racial e de gênero, questões que dificultam muito o acesso desse grupo à educação e ao trabalho.

É com o objetivo de cooperar para que jovens mulheres brasileiras tenham um futuro melhor que o Instituto Tomie Ohtake desenvolveu o programa Somos Muitas!, que ofereceu uma formação abrangente em produção artística para 300 mulheres periféricas, e o programa Cósmicas, que desenvolveu uma ampla formação em liderança, para 1000 jovens mulheres de todo o país.

Neste episódio o educador Pedro Costa conversa com a Renata Araújo, coordenadora do Somos Muitas! e com a Vera Santana, coordenadora do Cósmicas, para entender como esses projetos foram desenvolvidos, e quais foram os impactos na vida das mulheres que participaram dessas formações.

Mar 07, 202201:11:55
Como colar mundos? com Renata Cruz

Como colar mundos? com Renata Cruz

A colagem é uma técnica artística muito popular, porém poucas pessoas desenvolvem essa linguagem profissionalmente. 


Neste episódio do Amplitudes, os educadores Pedro Costa e Luara Carvalho entrevistam a artista Renata Cruz que, além de utilizar a colagem em suas obras, ministra o curso "Colagem" no Instituto Tomie Ohtake, onde ensina diversos modos de desenvolver essa linguagem para a produção de trabalhos artísticos. 


Para a Renata, a colagem é uma técnica de "colar mundos", ao mesmo tempo que reivindica seu caráter transgressor, que nos permite interferir nas imagens que conhecemos e normalizamos. Colar é de algum modo sobrepor o nosso mundo e as ideias sobre o mundo que chegam até nós, através das imagens.


Alguns artistas citados durante a essa conversa:

@indiioloru

@dacordobarro

@mattgonzalez_collage

@nemiepeba

@joiriminaya


Feb 07, 202248:26
Como educam os museus? Com Stela Barbieri

Como educam os museus? Com Stela Barbieri

Continuando a série sobre os 20 anos do Instituto Tomie Ohtake, nesse episódio, o educador Pedro Costa conversa com Stela Barbieri, educadora, artista, escritora e contadora de histórias, que dirigiu o setor educativo do Instituto Tomie Ohtake, durante os primeiros doze anos da instituição.


A partir de uma discussão sobre o que é arte-educação, Stela compartilha sua experiência nos primeiros anos do Instituto, em especial sobre o projeto “Vivências Culturais para Professores”, que atendeu mais de seis mil professores da rede de ensino básico da cidade de São Paulo, com formações multidisciplinares.


Stela também fala sobre o desafio de gerir, a partir de 2010, o setor educativo da Bienal de São Paulo, uma das maiores instituições de arte do Brasil, e sobre o Binah, espaço de arte, concebido por ela e por Fernando Vilela, onde acontecem experimentações, ateliês, oficinas e debates sobre artes.

Jan 03, 202201:32:55
Instituto Tomie Ohtake - 20 anos: Como tudo começou? Com Ricardo Ohtake

Instituto Tomie Ohtake - 20 anos: Como tudo começou? Com Ricardo Ohtake

Em novembro de 2021, o Instituto Tomie Ohtake celebra 20 anos e neste episódio do Amplitudes, Pedro Costa entrevista Ricardo Ohtake, presidente Instituto Tomie Ohtake desde a sua inauguração.


Ricardo Ohtake tem uma longa trajetória como gestor de importantes instituições culturais do país. Ele foi o primeiro diretor do Centro Cultural São Paulo, no início dos anos 80. Alguns anos depois ele também foi diretor do MIS - o Museu da Imagem e do Som, teve uma passagem dirigindo a Cinemateca Brasileira, e também foi Secretário de Cultura do Estado de São Paulo. 


Nessa entrevista, o educador Pedro Costa busca resgatar o modo como Ricardo desenvolveu seu pensamento de gestor cultural ao longo dos anos. Com diversas histórias de suas passagens por essas instituições, Ricardo Ohtake explica como foi fundado o Instituto Tomie Ohtake e retoma os principais momentos da Instituição nesses 20 anos.

Dec 06, 202101:16:16
Como valorizar nossa ancestralidade africana? Com Ebomi Cici

Como valorizar nossa ancestralidade africana? Com Ebomi Cici

Nancy de Souza, mais conhecida como Ebomi Cici, trabalhou boa parte de sua vida ao lado de Pierre Verger, legendou mais de 11 mil de suas fotos, e participou dos últimos anos de vida do fotógrafo. Eles se conheceram em Salvador no Ilê Opô Afonjá, antigo terreiro de Candomblé, frequentado pelo viajante francês por mais de 40 anos.

 

Nessa entrevista, Cici nos conta sobre Verger de uma perspectiva privilegiada. De alguém que, assim como o fotógrafo, conhece os mistérios do sagrado trazidos ao Brasil pelas culturas africanas. É dessa mesma perspectiva que ela também nos conta de sua vida, como mulher negra que nasceu em 1939 e ainda tem memórias do Rio de Janeiro dos anos 40, quando soldados brasileiros lutavam contra o fascimo na Itália. 

 

Cici é sobretudo uma contadora de histórias. Conta histórias de Verger assim como conta histórias do Brasil, da África, do Candomblé e de Xangô, todas com o mesmo carinho. Escutá-la é reconfortante, como estar ao pé de uma árvore ouvindo histórias dos nossos avós.

Nov 01, 202101:19:00
Com quantas cores se faz um povo? Com Luiz Braga

Com quantas cores se faz um povo? Com Luiz Braga

No novo episódio do podcast Amplitudes, o educador Pedro Costa conversa com Luiz Braga sobre o modo como o artista constrói suas fotografias, seus métodos de aproximação, o registro das cores, dos gestos e do olhar da população paraense.

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Luiz Braga é um dos principais fotógrafos brasileiros em atividade hoje, com trajetória premiada que já soma mais de 40 anos de trabalho, atrás das câmeras, registrando diferentes aspectos dos povos ribeirinhos da região amazônica.

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Com uma seleção de fotografias que se destacam pela calma e beleza dos retratos, a mostra "Luiz Braga: Máscara, espelho e escudo", em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, nos apresenta a habilidade especial do artista em capturar os olhares do povo paraense e sua intensidade cotidiana no uso das cores - ou como afirma Luiz Braga: "a inteligência cromática dos povos do norte".

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Confira, toda primeira segunda-feira do mês, novos episódios do Amplitudes no link da bio ou na plataforma de podcast de sua preferência.

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#institutotomieohtake #amplitudes #podcast #fotografia #luizbraga

Oct 04, 202155:55
Aonde levam os caminhos de Pierre Verger? Com Priscyla Gomes e Claudelir Clemente

Aonde levam os caminhos de Pierre Verger? Com Priscyla Gomes e Claudelir Clemente

Com 30 anos Pierre Verger começou a viajar pelo mundo, suas fotografias o levaram aos cinco continentes quando teve a oportunidade de entrar em contato com diferentes povos e suas culturas. Mas foi na Bahia onde Verger decidiu se estabelecer, contrariando expectativas e o senso comum, o fotógrafo adentrou o espaço sagrado do candomblé baiano, conheceu seus segredos e a partir daí reconectou o Brasil à África.

A mostra Pierre Verger - Percursos e Memórias retoma esses trajetos e discute o percurso e as mudanças no olhar do fotógrafo francês que se torna babalorixá, filho de Xangô, Pierre 'Fatumbi' Verger.

Nesse episódio do Amplitudes o educador Pedro Costa conversa com a curadora da mostra, Priscyla Gomes, e com a antropóloga e professora da Universidade Federal de Uberlândia, Claudelir Clemente, sobre os caminhos e as transformações de Pierre Verger.

Sep 06, 202101:06:48
Quando os muros se tornam telas? Com Ivo Mesquita

Quando os muros se tornam telas? Com Ivo Mesquita

Nesse episódio os educadores Pedro Costa e Bruno Ferrari entrevistam o curador da mostra Di Cavalcanti: Muralista, Ivo Mesquita, em um debate sobre a vida e a obra do artista moderno, sua produção mural e suas relações com muralismo mexicano.

Um dos expoentes da arte moderna brasileira Di Cavalcanti ficou conhecido por representar o Brasil popular em suas telas. Suas obras apresentam temas como o samba, o carnaval, os morros cariocas e apresentam mulheres e homens negros, quando o tema ainda era um tabu entre as elites do país. Porém, seus murais são um aspecto ainda pouco conhecido de seu trabalho, obras de grande escala, elaboradas para ocupar largos espaços na arquitetura de edifícios, fábricas, teatros e escolas.

O curador e pesquisador Ivo Mesquita retomou os murais do artista e descobriu aí uma relação ainda pouco conhecida entre Di Cavalcanti e o muralismo mexicano, de artistas como Diego Rivera, Orozco, Siqueiros, entre outros. Ao contrário das telas, as obras em murais são sempre públicas e os mexicanos aproveitam essa características para produzir obras de caráter popular, ligadas aos temas da Revolução Mexicana e uma busca por suas raízes nacionais.

Como olhar para Di Cavalcanti hoje? O que o muralismo significa para o pintor?  E como a produção do artista se relaciona com as questões contemporâneas? São algumas das questões debatidas nesse podcast.

Aug 02, 202154:35
Qual a cor do poder, qual a cor da resistência? Com Maxwell Alexandre

Qual a cor do poder, qual a cor da resistência? Com Maxwell Alexandre

Com obras que abordam a diversidade de experiências das pessoas negras no Brasil, o artista Maxwell Alexandre produz uma obra complexa que recusa qualquer definição simplista. São obras de grande escala, painéis ao mesmo tempo grandiosos e frágeis que misturam signos de poder e de resistência em narrativas poéticas permeadas de criticidade.

Com apenas 31 anos, Maxwell Alexandre tem conquistado um lugar cativo no campo das artes visuais, nos últimos anos ele realizou exposições individuais na França, Inglaterra e no Brasil e suas obras já compõem o acervo de diversos museus relevantes como o MASP e a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Entre os dias 8 de maio a 25 de julho, o Instituto Tomie Ohtake recebe Pardo é Papel, primeira exposição individual do artista Maxwell Alexandre na cidade de São Paulo.

Nesse episódio os educadores Pedro Costa e Luara Carvalho entrevistam o artista Maxwell Alexandre para entender um pouco mais sobre suas motivações e sobre o percurso que o artista percorre na produção de suas obras.

Jul 05, 202151:40
Quando as mulheres começaram a tecer? Com Ana Paula Simioni e Jordana Braz

Quando as mulheres começaram a tecer? Com Ana Paula Simioni e Jordana Braz

Por que a tapeçaria e a cerâmica não fazem parte do grupo dos suportes tradicionais da arte mas são retomados na chamada "arte contemporânea"? Em que momento o trabalho com tecido começa a ser pensado como um trabalho feminino? E como a história das mulheres se relaciona com a história desses suportes?
Nesse episódio o educador Pedro Costa conversa com a professora e curadora Ana Paula Simioni e com a artista e educadora Jordana Braz. No ano passado, a Ana Paula e a Jordana participaram como curadora e curadora assistente da exposição Transbordar, no Sesc Pinheiros, que explorou essa produção em tecido na arte contemporânea. A partir dessa experiência, conversaram sobre a presença do tecido e da cerâmica na história das artes e a recente emergência desses suportes nos dias de hoje.
Com uma pesquisa sobre a atuação das mulheres na história das artes, a Ana Paula também apresentou a relação entre a história das mulheres e esses suportes e a Jordana, que produz obras de arte em tecido, contou sobre sua experiência como artista no trabalho com esse material.
Jun 07, 202149:00
Como tecer o passado com os fios do presente? Com Denise Mattar

Como tecer o passado com os fios do presente? Com Denise Mattar

O artista Iberê Camargo tem uma trajetória de reconhecimento no universo da pintura, ao longo dos anos 60 e 70 suas telas conquistaram um lugar de destaque na história da arte brasileira. Porém, em diversos momentos, mesmo um grande artista como Iberê, contou com a contribuição de outras pessoas e artistas para desenvolver seu trabalho.<br /><br />A exposição O Fio de Ariadne, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake (colocar data de término), retoma algumas dessas importantes contribuições. Especialmente a participação das ceramistas Luiza Prado e Marianita Linck, que colaboraram para a produção de pinturas do artista gaúcho em peças de cerâmica, e de Maria Angela Magalhães, que produziu ao menos sete tapeçarias a partir das telas do Iberê, a pedido do artista. <br /><br />Nesse episódio o educador Pedro Costa conversa com a curadora da exposição O Fio de Ariadne, Denise Mattar, sobre o processo de pesquisa para a exposição e sobre suas descobertas em relação às contribuições dessas e de outras mulheres na trajetória de Iberê Camargo. Uma discussão que retoma certo silenciamento das mulheres nos anos 60 e 70 no Brasil, mas que registra os diversos lugares e papeis que as mulheres assumiram nesse momento, apesar das dificuldade. <br /><br />Conversam também sobre o desenvolvimento da tapeçaria na história da arte ocidental e as experimentações sobre esse suporte por artistas modernos no Brasil e na Europa, uma pesquisa desenvolvida há muito tempo pela curadora.
Apr 24, 202143:04
Como a fotografia nos ajuda a saber quem somos? Parte 2: com Elidayana Alexandrino

Como a fotografia nos ajuda a saber quem somos? Parte 2: com Elidayana Alexandrino

Como as fotografias e as imagens nos ajudam a entender quem somos? Nós nos relacionamos com as pessoas ou com as imagens que temos delas? Podemos nos identificar com a imagem do outro?<br />Dando continuidade ao debate sobre fotografia e imagem, neste mês temos um segundo episódio do podcast Amplitudes. Uma entrevista com a artista e educadora Elidayana Alexandrino. <br />Há quatro anos a Elidayana produz o trabalho @narrativas_que_se_encontram, um exercício de aproximação de imagens de diferentes origens e lugares que muitas vezes surpreende pela semelhança entre tempos e regiões tão distintas. Colocadas lado a lado, essas imagens começam a revelar alguns padrões imagéticos seculares. Por meio dessas relações a Elidayana apresenta um pouco das origens e dos caminhos da construção dos nossos imaginários, individuais e coletivos.
Feb 15, 202123:24
Como a fotografia nos ajuda a saber quem somos? Parte 1: com Priscyla Gomes

Como a fotografia nos ajuda a saber quem somos? Parte 1: com Priscyla Gomes

Como a fotografia pode nos ajudar a saber quem somos? Qual o lugar da fotografia em um mundo de intensa produção e circulação de imagens? É possível produzir uma imagem verdadeiramente original no mundo das redes sociais?<br /><br />O fotógrafo Nicholas Nixon se destaca por sua capacidade de retratar pessoas com intimidade, revelando emoções particulares, muito difíceis de serem capturadas pelas lentes de uma câmera. Entre os dias 22 de janeiro e 18 de abril o Instituto Tomie Ohtake recebe a mostra Nicholas Nixon - Coleções Fundación MAPFRE, uma grande retrospectiva do fotógrafo americano que resgata seus trabalhos desde a década de 70 até os dias de hoje.<br /><br />Nesse episódio, o educador Pedro Costa conversa com Priscyla Gomes, curadora do Instituto Tomie Ohtake, sobre a trajetória de Nicholas Nixon e suas obras mais famosas e impactantes, como a série "As Irmãs Brown" e a série de pessoas soropositivas. Além disso, conversam sobre o sentido da fotografia quando já existe um excesso de imagens em circulação.
Feb 01, 202134:14
Quais os desafios da arquitetura brasileira hoje? Com Diego Mauro, Juliana Braga e Pedro Varella

Quais os desafios da arquitetura brasileira hoje? Com Diego Mauro, Juliana Braga e Pedro Varella

Quais os desafios da arquitetura brasileira hoje? Como a arquitetura nacional pode lidar com questões tão importantes para nós como a sustentabilidade e a desigualdade social? E quais são as inovações e os destaques da arquitetura brasileira contemporânea?<br /><br />Para refletir sobre essas questões, o educador Pedro Costa conversou com três jurados da 7 ° edição do Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel. O Diego Mauro, curador assistente do Instituto Tomie Ohtake, a Juliana Braga, professora de projeto na Escola da Cidade e na FAU-USP e o Pedro Varella, do Estúdio gru.a, vencedor das duas últimas edições do Prêmio e professor no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula.<br /><br />A 7º edição do Prêmio destaca produções de diferentes escalas e magnitudes, que vão desde uma estação científica na Antártica, até um pequeno quiosque e abrigo de canoas em Mangaratiba, Rio de Janeiro.<br /><br />Além disso, coloca em pauta aspectos recentes da arquitetura contemporânea, como a “arquitetura de curta duração” e o papel da disciplina no enfrentamento dos problemas sociais do país, com o destaque para o tema da sustentabilidade . A exposição do Prêmio de Arquitetura está em cartaz no Instituto Tomie Ohtake até o dia 07 de fevereiro de 2021.
Jan 04, 202153:05
O que é representatividade ou como disputar imaginários? com Jeferson Tenório e Rosane Borges

O que é representatividade ou como disputar imaginários? com Jeferson Tenório e Rosane Borges

Os debates sobre representação e representatividade são cada vez mais centrais para as lutas políticas e para o combate ao racismo, ao machismo e as violências que são direcionadas contra outros grupos em nossa sociedade. Nas últimas décadas tem se consolidado a ideia de que a luta por reconhecimento passa pela transformação do nosso imaginário social e pela reconfiguração das imagens que compõem o nosso cotidiano.<br /><br />Nesse episódio o educador Pedro Costa entrevista a jornalista Rosane Borges, professora e autora de diversos livros sobre as relações entre mídia e racismo no Brasil, e o escritor Jeferson Tenório, autor do livro recém-lançado "O avesso da pele", que narra a trajetória de diversos personagens negros, seus afetos e desafios e dilemas em meio ao racismo cotidiano que os cerca todas as dimensões de suas vidas. Como transformar nosso imaginário para criar uma sociedade mais justa? E qual o papel da literatura e das artes nesse processo? São algumas das questões que conduziram esse debate.
Dec 07, 202056:56
Como ser um jovem artista no Brasil? Com Érica Storer, Felipe Rezende e Talles Lopes

Como ser um jovem artista no Brasil? Com Érica Storer, Felipe Rezende e Talles Lopes

Como produzir arte no Brasil de hoje? E como pensar a arte em um país tão grande e cheio de contrastes? Nesse episódio o educador Pedro Costa conversa com os três artistas premiados do 7º Prêmio EDP nas Artes - Érica Storer (Curitiba, PR), Felipe Rezende (Salvador, BA) e Talles Lopes (Goiânia, GO), sobre suas experiências como jovens artistas no Brasil.<br /><br />O Prêmio EDP nas Artes é uma realização do Instituto Tomie Ohtake e busca mapear e valorizar os jovens artistas no país criando espaços de exibição, circulação e debate para suas produções. Anualmente são selecionados dez artistas de até 29 anos para participarem conjuntamente de uma exposição, de onde três saem os três artistas premiados. <br /><br />Esta edição do Prêmio EDP nas Artes foi marcada pela diversidade, com uma seleção de dez artistas dos mais distintos perfis e regiões, refletida em suas pesquisas, processos e produções artísticas. Os dez artistas selecionados participam da exposição do Prêmio, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake até o dia 10 de janeiro de 2021.
Nov 02, 202043:60
O que faz um curador em tempos de urgência? Com Paulo Miyada

O que faz um curador em tempos de urgência? Com Paulo Miyada

Como construir exposições de arte frente à turbulência política e cultural que estamos vivendo hoje no país? E como as exposições de arte podem manter sua potência crítica em meio à essa pandemia?<br /><br /> Nesse episódio o educador Pedro Costa recebe Paulo Miyada curador chefe do Instituto Tomie Ohtake e da mostra em cartaz Aglomeração de Antônio Henrique Amaral, e curador-adjunto da 34º edição da Bienal de São Paulo. Nessa conversa Paulo Miyada fala da importância de retomar artistas críticos como Antonio Henrique Amaral e apresenta os desafios de estar a frente da maior exposição de arte do Brasil em meio à pandemia e dentro de um contexto político.
Oct 05, 202001:05:17
Qual o destino das imagens? Com Ricardo Fabbrini

Qual o destino das imagens? Com Ricardo Fabbrini

Todos os dias são produzidas e veiculadas milhares de fotografias, ilustrações, vídeos e filmes dos mais diversos tipos, um oceano de imagens que inunda nosso cotidiano através das telas de nossos celulares, computadores, televisões e etc. Com o distanciamento social vivenciado nos últimos meses, a exibição e circulação de imagens atravessa cada vez mais nossas relações com os outros e com o mundo. Podemos afirmar que vivemos em uma sociedade da imagem? Neste episódio, o educador Pedro Costa conversou com o filósofo Ricardo Fabbrini sobre as questões que envolvem a vida em uma sociedade permeada pelas telas digitais. O filósofo faz um diagnóstico sobre imagens de rápida circulação - essas que vemos em menos de dois segundos antes de passarmos para a próxima- e comenta sobre outras possibilidades de imagens, aquelas que nos fazem parar e refletir, ou como Fabrinni denominou, as "imagens enigma".
Sep 07, 202058:36
Qual música nos unirá novamente? Com Benjamim Taubkin e Flaira Ferro
Aug 03, 202001:01:01
Como a literatura infantil pode ajudar crianças e adultos a atravessar a pandemia? Com Isabel Lopes Coelho e Mell Brites

Como a literatura infantil pode ajudar crianças e adultos a atravessar a pandemia? Com Isabel Lopes Coelho e Mell Brites

Como a literatura infantil pode ajudar crianças e adultos a atravessar a pandemia? Com Isabel Lopes Coelho e Mell Brites<br />Literatura infantil parece não combinar com temas difíceis como doença, morte, política, autoritarismo, entre outros. Porém, as editoras Isabel Lopes Coelho e Mell Brites discordam dessa impressão. Nesse episódio o educador Pedro Costa e as convidadas conversam sobre um aspecto mais difícil da literatura infantil, o momento em que ela lida com as crises, as dores e as contradições que perpassam nossa sociedade. Uma conversa sobre a potência da literatura para crianças e para adultos.A partir da pergunta "Como a literatura infantil pode ajudar crianças e adultos a atravessar a pandemia?" Isabel Lopes Coelho e Mell Brites traçam um panorama das estratégias atuais e históricas pelos quais a literatura infantil tem abordado de forma criativa alguns dos temas mas difíceis para todas as idades.
Jul 06, 202047:59
Qual o papel dos professores na quarentena? Com Jayse Ferreira, Marília Carvalho e Felipe Tenório

Qual o papel dos professores na quarentena? Com Jayse Ferreira, Marília Carvalho e Felipe Tenório

Com o início da quarentena e das práticas de distanciamento social, a educação no país tem se transformado rapidamente. Professoras e professores têm enfrentado o desafio de adaptar suas atividades para interfaces digitais, se deparando diretamente com a realidade das famílias e dos alunos. De que forma professores estão lidando, na prática, com as iniciativas, expectativas e pressões nos contextos das escolas públicas e particulares? Como construir vínculos com as famílias nesse momento? E como o ensino de artes e o incentivo às práticas artísticas podem cooperar para a elaboração dessa nova realidade?<br /><br />Nesse episódio, os educadores Pedro Costa e Luara Carvalho conversaram com os professores de arte Jayse Ferreira, Marília Carvalho e Felipe Tenório, que atuam em espaços educacionais de diferentes perfis e regiões. Na conversa, os convidados compartilham suas experiências com o ensino à distância, o papel desempenhado por professores durante a pandemia e as dificuldades e potenciais das plataformas digitais.
Jun 01, 202001:01:30
Como a escola pública pode atravessar a pandemia? Com Natacha Costa e Zilene Trovão

Como a escola pública pode atravessar a pandemia? Com Natacha Costa e Zilene Trovão

Neste episódio Pedro Costa entrevista as especialistas em educação Natacha Costa e Zilene Trovão sobre os impactos e os desafios que a pandemia de COVID-19 impõem sobre a educação pública brasileira. <br />Se a educação brasileira já passava por momentos difíceis nos últimos anos, a pandemia e o necessário isolamento social impôs grandes desafios à educação pública do país. Como gestores e professores da escola pública podem ajudar alunos, famílias e comunidades a enfrentar os problemas relacionados a essa nova realidade social? Como as escolas podem garantir a continuidade do processo educacional para um conjunto de alunos que muitas vezes não tem acesso a computadores e internet? E talvez mais importante, qual deve ser o foco dos processos pedagógicos durante esse momento do país?<br />Nessa conversa a Natacha Costa e a Zilene Trovão nos ajudam a refletir sobre essas e outras questões relacionadas a educação pública hoje e a pensar quais papeis a educação pública brasileira deve adotar em meio a essa nova realidade social.
May 04, 202042:45
Como romper as fronteiras entre a arte e o sagrado? Com Ayrson Heráclito

Como romper as fronteiras entre a arte e o sagrado? Com Ayrson Heráclito

Neste episódio, o educador Pedro Costa e a curadora associada Luise Malmaceda entrevistam o artista Ayrson Heráclito. As obras de Heráclito operam numa mescla entre as linguagens artísticas contemporâneas e as tradições ritualísticas do candomblé. Desse modo, suas obras unem rituais de limpeza, cura e fortalecimento, próprios das tradições religiosas afro-brasileiras, com as linguagens da performance e da vídeo-arte.<br /><br />A obra "Os sacudimentos" (2015) de Ayrson Heráclito esteve em exposição na mostra Canções de um passado esquecido: Obras das coleções British Council, LUX e Acervo Histórico Videobrasil. Curada por Luise Malmaceda, a mostra apresentou obras do Reino Unido em diálogo com trabalhos de artistas brasileiros que fazem parte da coleção histórica da Associação Cultural Videobrasil. Em "Os sacudimentos", Ayrson Heráclito e outros sacerdotes realizam um ritual de sacudimento (limpeza espiritual) nas ruínas Maison des Esclaves em Gorée, no Senegal e na Casa da Torre, na Bahia. Por sua importância, a obra foi escolhida para representar o Brasil na 57º Bienal de Veneza.
Apr 06, 202033:54
Quando Orfeu se apaixona? Com Mariana Palma e Priscyla Gomes

Quando Orfeu se apaixona? Com Mariana Palma e Priscyla Gomes

Quando Orfeu se apaixona? <br /><br />Neste episódio, o educador Pedro Costa conversou com a artista Mariana Palma e com a curadora Priscyla Gomes sobre a exposição Lumina, individual de Mariana Palma em cartaz no Instituto Tomie Ohtake.<br />Mariana Palma é uma pintora que compõem telas complexas, ricas em cores e formas que seduzem o olhar do espectador. Marcada pelo excesso de cores, sombras e formas, a obra de Palma é sempre um convite ao deleite, a fruição e ao prazer visual.<br />Para a exposição Lumina a curadora Priscyla Gomes retoma o mito de Orfeu e Eurídice, uma analogia que fala da força de atração e sedução presente nas obras de Mariana. A exposição Lumina também conta com aquarelas, fotografias e vídeos, uma pesquisa mais recente da artista que junto com suas pinturas criam uma ambientação cenográfica, baseadas em óperas e museus antigos.<br /><br />Mariana Palma é uma pintora que compõem telas complexas, ricas em cores e formas que seduzem o olhar do espectador. Marcada pelo excesso de cores, sombras e formas, a obra de Mariana Palma é sempre um convite ao deleite, a fruição e ao prazer visual.<br />Para a exposição Lumina a curadora Priscyla Gomes retoma o mito de Orfeu e Eurídice, uma analogia que fala da força de atração e sedução presente nas obras de Mariana. A exposição Lumina também conta com aquarelas, fotografias e vídeos, uma pesquisa mais recente da artista que junto com suas pinturas criam uma ambientação cenográfica, baseadas em óperas e museus antigos.
Mar 02, 202043:43
O que é um curador? Com Luise Malmaceda e Theo Monteiro

O que é um curador? Com Luise Malmaceda e Theo Monteiro

Nas últimas décadas os curadores se tornaram atores fundamentais para o campo artístico, mas o seu trabalho acontece sobretudo nos bastidores das mostras e exposições. Assim boa parte do trabalho em curadoria fica velado para o público, que encontra apenas o resultado final do processo curatorial. Como é o processo de construção de uma mostra? Quais são as etapas de construção de uma exposição? E por que os curadores os tornaram-se figuras tão importantes para a artes hoje?<br /><br />Para compreender melhor o trabalho em curadoria os educadores Pedro Costa, do Instituto Tomie Ohtake e Julia Cavazzini, do MASP, entrevistam a curadora associada Luise Malmaceda e o curador assistente Theo Monteiro, do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake.
Feb 03, 202047:33
Quem é Takashi Murakami? Com Diego Mauro, Lizia Ymanaka Barreto e Mayra Oi Saito

Quem é Takashi Murakami? Com Diego Mauro, Lizia Ymanaka Barreto e Mayra Oi Saito

Quem é Takashi Murakami? Neste episódio, o educador Pedro Costa se encontra com Diego Mauro, curador assistente do Instituto Tomie Ohtake, Lizia Ymanaka Barretto, pesquisadora dedicada à análise da obra do artista, e Mayra Oi Saito, pesquisadora, educadora e ativista, para conversar sobre a obra e a vida de Takashi Murakami.<br /><br />Takashi Murakami (Tóquio, 1962) produz pinturas, esculturas, instalações e vídeos utilizando linguagens e referências da cultura pop, do budismo e de artistas japoneses de outras épocas. Além de trabalhar em múltiplas plataformas, também realiza parceria com grandes nomes da música, como Kanye West, Pharrell Williams e Billie Eilish, e da moda, como a marca Louis Vuitton.<br /><br />A partir das menções à cultura japonesa nas obras de Murakami, os convidados conversaram também sobre algumas das complexidades que envolvem a comunidade japonesa no Brasil, suas tradições e representações no país.<br /><br />A exposição Murakami por Murakami está em cartaz no Instituto Tomie Ohtake de 4 de dezembro de 2019 a 15 de março de 2020.
Jan 06, 202042:48
O que são territórios educativos? Com Bel dos Santos Mayer e Beatriz Goulart

O que são territórios educativos? Com Bel dos Santos Mayer e Beatriz Goulart

O que são territórios educativos? Entrevista com Beatriz Goulart e Bel Santos Mayer

Neste episódio, o educador Pedro Costa e Natame Diniz, coordenadora do Prêmio Territórios, projeto concebido e realizado pelo Instituto Tomie Ohtake, entrevistam a arquiteta Beatriz Goulart e a educadora Bel Santos Mayer, ambas referências em pesquisa sobre educação integral. A entrevista partiu da seguinte questão: o que são territórios educativos e qual sua importância para a educação do nosso tempo? Sem elaborar uma resposta definitiva, Beatriz e Bel apresentam a ideia de território educativo como uma possibilidade de abertura da escola e da educação para o novo e para o desconhecido. Assim, um território educativo pode ser uma rua, um bairro ou uma cidade, desde que esteja aberto à circulação e ao pensamento das crianças e dos jovens que ensinam e aprendem nele.

Mas como? E por que produzir um território educativo? Para responder a essas e outras perguntas, Beatriz e Bel identificam os traços que marcam os territórios educativos e explicam a importância da associação entre os territórios das escolas e dos bairros como processo transformador não apenas dos educandos, mas também das comunidades que participam dessas iniciativas. Com uma vasta experiência nesse campo, Beatriz e Bel pontuaram suas reflexões com exemplos e histórias que mostram o impacto da abertura e da exploração dos territórios em professores, estudantes e comunidades.

Prêmio Território:
http://premioterritorios.institutotomieohtake.org.br/

Dec 02, 201901:02:39
Como os corpos negros ocupam as instituições culturais hoje? Com Luciara Ribeiro e Jordana Braz

Como os corpos negros ocupam as instituições culturais hoje? Com Luciara Ribeiro e Jordana Braz

O que significa falar de experiências negras em instituições culturais? Neste episódio do podcast Amplitudes, os educadores Pedro Costa e Júlia Cavazzini entrevistam as educadoras e pesquisadoras Jordana Braz e Luciara Ribeiro, criadoras do projeto Experiências Negras, que acontece desde 2018 como parte dos programas do Núcleo de Cultura e Participação do Instituto Tomie Ohtake.<br /><br />O Experiências Negras busca colocar em evidência o protagonismo de profissionais negros e negras de diversas áreas dos espaços culturais da cidade, por meio de encontros e debates, uma publicação digital e uma websérie que refletem sobre as questões raciais e o papel das instituições em promover transformações estruturais nos seus programas e quadros de colaboradores, entre outros esforços para mudar a desigualdade histórica pautada pela distinção de raça no Brasil.<br /><br />Na entrevista, Jordana e Luciara contam um pouco da história desse projeto e sobre como a união de profissionais negros está contribuindo para fortalecer e aprofundar os debates raciais nas instituições culturais.
Oct 31, 201948:33
O que é acessibilidade? Com Cláudio Rubino

O que é acessibilidade? Com Cláudio Rubino

O que é acessibilidade?<br />Entrevista com Cláudio Rubino<br /><br />Nesse episódio o educador Pedro Costa entrevista Cláudio Rubino, Coordenador do Programa de Acessibilidade do Instituto Tomie Ohtake, sobre acessibilidade nos museus e fora deles. Durante a conversa, Cláudio faz uma avaliação acerca do lugar das pessoas com deficiência em diversas sociedades e momentos históricos. Traz também dados relevantes sobre a situação das pessoas com deficiência no Brasil, em que as dificuldades relacionadas às deficiências se intensificam com a desigualdade e com os graves problemas sociais que o país enfrenta. Por fim, Cláudio explica como a área da acessibilidade migrou do debate da inclusão para o debate da participação, respondendo aos diversos tipos de exclusão produzidos pela sociedade contemporânea.
Oct 06, 201946:26
Quando vejo meus sonhos nos seus olhos? Com Fabio Morais e Virgínia de Medeiros
Aug 29, 201949:16