IT Forum Líderes

Pessoas podem ser o elo forte da cibersegurança e proteção de dados, desde que estejam treinadas. Esse foi o alerta de Ricardo Maravalhas, CEO da DPOnet, aos líderes de TI durante uma conversa com o IT Forum Líderes, videocast de entrevistas com grandes lideranças do setor de tecnologia. "Não é uma corrida, é uma maratona: você tem que fazer força, tem que ter ritmo", recomendou. "Você sempre vai ter processos a serem melhorados".

Confira o bate-papo completo!

O Brasil ainda não tem sua própria legislação específica para a governança de inteligência artificial. Isso não significa, no entanto, que empresas não têm muito trabalho pela frente: com o avanço das ferramentas de IA, novos desafios de proteção de dados e privacidade já são uma realidade e exigem ação por parte das organizações. No terceiro episódio do IT Forum Líderes, Rafael Romer, repórter do IT Forum, conversa com André Gualtieri, especialista em governança de IA, sobre esse cenário e seus desafios. Confira!

A BugHunt nasceu em 2020 com o objetivo de ser a principal plataforma de bug bounty do Brasil. A prática, que já é conhecida há anos em mercados maduros com os Estados Unidos, consiste na promoção recompensas para que "hackers éticos" e especialistas em segurança busquem falhas dentro dos sistemas de empresas e proponham melhorias.

Desde seu lançamento, o conceito de programas de bug bounty ganhou força no Brasil. Hoje, a BugHunt já soma mais de 20 mil especialistas em seu ecossistema. Caio Telles, que é CEO e fundador da startup ao lado de seu irmão, Bruno Telles, é o primeiro entrevistado do novo IT Forum Líderes, videocast que trará entrevistas com grandes líderes da indústria de tecnologia em temporadas temáticas. Na temporada inaugural, cibersegurança e proteção de dados serão os temas centrais. Confira!

No último especial IT Forum Líderes do ano, Anderson Figueiredo, analista de mercado de TIC e sócio da Stratica e Carlos Alves, vice-presidente executivo de Tecnologia e Negócios da Cielo. Os especialistas as suas previsões sobre o mercado de TI, especialmente as tecnologias aplicadas ao mercado financeiro.

Além disso, no final de nossa conversa, escolheram qual seria a tendência que eles focariam, caso só pudessem usar uma. E um spoiler: cibersegurança é obrigação, e não uma tendência.

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Como a tecnologia pode nos ajudar na equidade de gênero? Dani Junco, CEO da B2Mamy, e Emily Ewell, fundadora e CEO da Pantys, conversaram comigo sobre o assunto no Especial femtechs do IT Forum Líderes. As duas executivas olharam para o mundo e empreenderam pensando em uma realidade mais justa e segura para as mulheres.

"Eu me assusto um pouco quando eu vejo todo o movimento de Inteligência Artificial, por exemplo, está 100% na mão de líderes homens das maiores empresas. Todo o algoritmo, toda a repetição... generativo é justamente gerar coisas que já acontecem, é replicar, repetir. Toda essa repetição sem nenhum tipo de diversidade, eu penso onde vão parar os próximos produtos e serviços", alerta Dani.

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2023 foi um ano desafiador, se comparado aos últimos, para os profissionais de tecnologia. Entretanto, menos oportunidades não quis dizer exatamente salários menores. Essa e outras análises foram feitas por Lucas Oggiam, diretor executivo do PageGroup no Brasil, no último episódio do IT Forum Líderes do ano. "Novas áreas técnicas tem sido criadas e exigido mais tecnicamente dos profissionais o que exige um refresh. A oportunidade em escala global nas carreiras de tecnologia ainda é uma realidade mas ainda é um desafio grande principalmente porque 97% do brasileiro não fala um segundo idioma, que é o inglês", pondera ele.

Ele ainda dá detalhes de quais são as tendências de carreira em 2024 e quais serão, provavelmente, os maiores salários. Confira o bate-papo completo!

Luiz Sérgio Vieira, CEO da EY, compartilha no podcast IT Forum Líderes sua trajetória de 31 anos na empresa, destacando que sua jornada foi uma constante fonte de aprendizado. Essa longa experiência proporcionou-lhe a sensação de ter trabalhado em diversas empresas dentro de uma só. Na conversa, o executivo destacou a importância de direcionar o foco para o desenvolvimento das pessoas, enfatizando que o sucesso não se trata apenas do indivíduo, mas de como ele contribui para o crescimento coletivo.

Os pilares que norteiam a jornada do executivo estão alinhados com os valores fundamentais da empresa, como integridade, respeito, trabalho em equipe, desenvolvimento pessoal e propósito. "O propósito é um fator constante, capaz de direcionar a carreira mesmo diante das mudanças nas atividades profissionais. O que impulsiona e guia a carreira é o compromisso com valores sólidos e um propósito claro", conta.

No contexto da EY, Vieira ressalta o desejo de cultivar líderes que transcendam a mera gestão, buscando uma transformação significativa. Ele destaca a necessidade de lideranças que possuam uma visão estratégica orientada para gerar valor tanto no curto quanto no longo prazo. O foco, segundo o CEO, está em colocar as pessoas no centro das ações, consolidando uma abordagem que visa não apenas o sucesso financeiro, mas também o desenvolvimento humano e a construção de um legado duradouro. Ouça!

Andrea Rivetti não seguiu o caminho tradicional em sua carreira. Enquanto cursava direito na faculdade, ela percebeu que sua verdadeira paixão estava na criação de algo próprio. Armada com sua paixão pela aprendizagem e uma visão inovadora, ela identificou uma lacuna no mercado brasileiro.

O setor de outsourcing de equipamentos de TI estava em ascensão globalmente, mas no Brasil, havia poucos players. Com um olhar aguçado para as necessidades das empresas e uma compreensão dos desafios tecnológicos enfrentados pelo mundo corporativo, Andrea fundou a Arklok.

Há 13 anos, a Arklok faz a locação de equipamentos, desde notebooks até smartphones, a Arklok não apenas fornece soluções tecnológicas de ponta, mas também alivia o fardo financeiro das empresas. Com mais de 200 mil itens alocados e uma carteira de quase mil clientes, a Arklok estende sua influência por mais de 600 cidades em todo o País.

Além de fomentar o mercado de outsourcing, a executiva é inspiração para muitas mulheres. No podcast IT Forum Líderes, ela conta sobre sua vocação e ainda como se moldou para ser espelho para mulheres na tecnologia.

Aos 70 anos de idade, completados neste ano de 2023, Luiz Meisler, vice-presidente executivo da Oracle para a América Latina, continua na ativa, mas brinca que já está vivendo sua aposentadoria:

"Muitas pessoas me perguntam quando eu vou me aposentar. Eu nunca tive uma resposta muito legal", afirmou. "Eu não gosto de pescar, eu não gosto de jogar golfe, e não gosto de fazer nada que não seja conectado à tecnologia. Então eu já estou aposentado. Você tem que fazer o que você ama", brincou.

Há 23 anos na Oracle, o executivo sentou com o IT Forum Líderes para conversar sobre sua jornada e carreira, sobre suas perspectivas para o futuro da tecnologia e compartilhou também algumas história inusitadas — inclusive sobre como quase seguiu a carreira de jogador profissional de futebol, mas foi dissuadido por uma goleada levada por ninguém menos que Zico.

“Nós perdemos de onze a zero e o Zico fez os onze gols”, contou. “Aí eu pensei: ‘isso aí eu não vou ser, então é melhor estudar’. Então o Zico é culpado por eu ser engenheiro”. Ouça o episódio completo!

O IT Forum Líderes da semana recebeu Walmir Torrente, programador autodidata e CEO da Bit One, empresa que desenvolve software no mercado brasileiro. Torrente também é reconhecido por suas contribuições no setor bancário e por ser um dos principais desenvolvedores de sistemas para instituições financeiras.

Na conversa, o executivo lembra o início da sua carreira, quando aprendia em livros e colegas a programar e ainda a trajetória da empresa, que além de um escritório em São Paulo, abriu recentemente uma operação coração de Nova Iorque, no Rockefeller Center.

Confira!

Quando Carlênio Castelo Branco assumiu a liderança da Senior Sistemas, em meados de 2012, tinha uma tarefa complicada. Na posição de presidente, ele substituiria Jorge Cenci, um dos fundadores da companhia catarinense de soluções de gestão.

Neste ano, a Senior comemora seus 35 anos de existência e vários para celebrar: sob a liderança de Castelo Branco, a empresa se internacionalizou, fez mais de 25 aquisições e tem a expectativa de chegar ao faturamento de R$ 1 bilhão ainda em 2023.

Em conversa com o IT Forum Líderes, Carlênio falou sobre sua trajetória, seu papel à frente da liderança da Senior e sobre características essenciais para um gestor moderno do setor de tecnologia, como saber escutar e provocar talentos a gerarem boas ideias da companhia.

"Toda hora está surgindo uma novidade, uma nova tecnologia. É quase impossível acompanhar esse dia a dia. O que a gente como gestor tem que fazer é ter no seu grupo pessoas que sejam capazes de discutir essas novas tendências e estar ali para provocar ideias", avaliou. Ouça!

No Brasil, 75% da população recorre ao sistema único de saúde, o SUS. Por isso qualquer executivo que atue na área precisa, em alguma medida, entender como a máquina pública brasileira funciona. E, curiosamente, Felipe Basso, diretor geral de Health Systems da Philips no Brasil, entende bem essa lógica: ele tem um mestrado em administração pública.

“A máquina pública funciona conectada à saúde, é a grande máquina que roda [o sistema]. No fim, acabou e acaba me servindo diariamente esse background”, diz o executivo em entrevista ao IT Forum Líderes.

Basso tem quase 12 anos de Philips, tendo ocupado posições inclusive em outros países da América Latina, como Argentina e Panamá. Isso lhe dá uma visão privilegiada do sistema brasileiro de saúde, e de como a tecnologia pode ajudar gestores no Brasil e na região.

“Relativo a outros países, o Brasil está na frente. O uso de prontuário eletrônico é maior do que em outros países da nossa região. Comparado a outras indústrias, não. Poderia ser mais digital? Claro. Mas não podemos menosprezar que é um setor sensível e regulado”, lembra o executivo.

No papo com o jornalista Marcelo Gimenes Vieira, o diretor falou de sua trajetória e de como a Philips atua no setor de saúde brasileiro. Ouça!

CIO da Unimed Nacional, Humberto Shida tem um desafio grande em mãos: manter a operação da cooperativa rodando sem engasgos, mas sem deixar a inovação e a criação de novos produtos de lado – tudo isso em um ambiente altamente regulado e desafiador.

"A gente tem que buscar um resultado em um cenário bastante ácido, financeiramente falando, repensando até mesmo o core atual e estruturando nossa operação para produzir novos produtos e serviços", contou em entrevista ao IT Forum Líderes, gravado diretamente do IT Forum Salvador.

Na conversa, Shida também falou sobre a busca por uma liderança mais horizontal dentro da organização, e sobre os desafios de promover a 'liderança no caos', tem central do IT Forum Salvador. Confira!

A área da saúde tem passado por um processo intenso de digitalização nos últimos anos. Mas ao mesmo tempo que investe pesado em tecnologias avançadas, como a inteligência artificial e a análise de dados, alguns de seus desafios parecem bastante analógicos.

"O grande desafio da área de saúde ainda é se transformar em um mundo paperless", contou Claudio Laudeauzer, CIO da Sabin ao IT Forum Líderes. "Nós temos uma grande indústria de papel na área de saúde. Isso não acontece em outros segmentos como bancários, de ensino."

Em conversa especial gravada durante o IT Forum Salvador, Laudeauzer também falou ao IT Forum sobre o desafio de segurança que a companhia enfrenta, sobre a estrutura de dados da Sabin e sobre o tema central do evento, a 'Liderança no Caos'. Confira!

Diretamente do IT Forum Salvador, Camila Prestes, da Agrex do Brasil. A diretora de TI lidera um time de mais de 30 pessoas na área de tecnologia e tem vários desafios na liderança. "Como eu lido com isso? Tenho um time multidisciplinar, com várias idades, e é um desafio diário de como a gente lida com cada perfil, com cada pessoa. No fim das contas, estamos falando de pessoas."

Segundo a executiva, ser mais colaborativo, estar mais próximo do que acontece na companhia e quebrar silos é um dos pilares da companhia. "É muito fácil você falar com o CEO, com o presidnete. É muito fácil você acessar outros executivos e isso independente do cargo. Trazer essa cultura para dentro da empresa, facilita muito esse dinamismo e essa colaboração", frisa.

Confira o bate-papo completo!

Há quase três anos à frente da operação brasileira da Oracle, Alexandre Maioral acumula histórias de sucesso em sua carreira e como presidente da empresa. Nesta entrevista exclusiva, conduzida pelo IT Forum para o IT Forum Líderes, Maioral compartilha sua trajetória notável no mundo da tecnologia e visão sobre o futuro da indústria.

Como parte da sua liderança, o executiva destaca que busca sempre fomentar a empatia e ainda o empoderamento dos times, para que eles não só cresçam como também alcancem resultados positivos para a companhia.

Confira o bate-papo!

Como uma das pioneiras no mercado nacional de outsourcing de impressão, a Simpress evoluiu ao longo dos anos, adicionando outros equipamentos ao seu portfólio para gerar valor. Vittorio Danesi, CEO e fundador da Simpress, lidera a empresa, que já existe há 22 anos.

Segundo ele, o movimento de "usar" em vez de "ter" está crescendo rapidamente, impulsionando um aumento sem precedentes nos negócios da companhia.

No IT Forum Líderes desta semana, Danesi relembra o início da empresa e aborda os vetores de crescimento. Além disso, ele promove reflexões sobre liderança e o futuro do mercado em que a Simpress atua.

Confira!

Diego Puerta tem um trajetória singular junto à Dell: executivo se uniu à companhia há mais de 20 anos, logo quando a empresa começou suas operações no Brasil. Passou por diversas posições dentro da gigante de tecnologia até alcançar a liderança da organização no país, função que ocupa hoje como general manager da Dell Brasil.

Em conversa com o IT Forum Líderes gravada durante o Dell Technologies World, o executivo falou sobre as lições de liderança que tirou de uma carreira tão extensa junto a uma só companhia e também sobre seu estilo de gestão. No contexto de anúncios de IA generativa feitos pela Dell no evento, Puerta também avaliou o impacto da tecnologia para líderes do setor.

"Eu estou fascinado com todas as possibilidades. Ela terá um papel importante no auxílio da tomada de decisão. Não acho que a IA irá substituir o decisor, mas prover dados, informações e análises mais amplas e compreensivas do que nós poderíamos ter sem envolver um exército de pessoas", pontuou. Confira a conversa com o executivo!

Bruno Lobo é um veterano da indústria de tecnologia quando o assunto é a segurança de informações. Ao longo dos últimos seis anos, vem liderando a expansão dos negócios na Commvault, companhia especializada em proteção de dados, na América Latina, mas já teve passagens por outras grandes do setor, incluindo a Dell EMC e a Veritas-Symantec – atuando sempre próximo ao tema da cibersegurança. 

Em conversa com o podcast IT Forum Líderes, o executivo falou sobre uma de suas principais preocupações envolvendo a proteção de dados: o tema de ‘dark data’. "As empresas armazenam mais dados do que deveriam. É o que a gente chama de dark data”, explicou o gerente geral da Commvault, se referindo aos dados redundantes, obsoletos e triviais que podem ser alvo de ciberataques por agentes maliciosos.

"O que as empresas fazem é reter tudo por todo o tempo. Não existe infraestrutura suficiente para gerenciar isso", pontuou. "São muitos dados que poderiam ser movidos para outra estrutura ou removidos da infraestrutura dos clientes. Em caso de ataques, quanto menos dados expostos, melhor."

Também durante a conversa, Lobo falou sobre o momento da Commvault no Brasil e sobre os esportes de resistência que aprecia nas horas vagas. Confira!

Ailton Santos, CEO da Nokia Brasil, está há cinco anos na empresa, mas começou a sua trajetória nos anos 80 ao entender sua aptidão para matemática. Ele nos confidencializa que, na época, ainda não tinha noção de que poderia ir para a tecnologia. Sua carreira teve início na Xerox, com passagens pela Electronic Data Systems, Baker Hughes e Hewlett Packard Enterprise.

“Uma das coisas que eu sempre busquei na minha carreira, independente da tecnologia, eu sempre fui apaixonado pelo negócio ou pelos resultados que a tecnologia habilita, sejam resultados econômicos ou sociais. E principalmente quando combina as duas coisas”, diz ele.

E, para além de sua paixão profissional, Ailton nos conta um pouco mais sobre outro amor: a música. Ailton já teve bandas, canta e compõe músicas. Ele também foi patrono do Come to Latin America, projeto de exportação de bandas finlandesas de metal para a América Latina.

Quando Eduardo Lopes fundou, em 2009, a Redbelt Security, já tinha uma carreira na área de segurança da informação. Não por acaso: o executivo começou (muito) cedo na área, e com 14 anos de idade usava as habilidades que tinha aprendido sozinho para descobrir brechas e vulnerabilidades em sistemas de empresas para depois avisá-las.

É o que se chama hoje de “hacker do bem”, invasores que não querem causar prejuízos, mas sim testar sistemas para ajudar na identificação de vulnerabilidades. À época, Eduardo pedia às empresas cartas de recomendação para pleitear trabalhos na área depois.

Considerando isso, fica fácil entender porque o executivo fundou a Redbelt, uma consultoria especializada em segurança e que tem como serviço ajudar as empresas a melhorarem suas defesas. Atualmente a empresa tem cerca de 130 colaboradores e 45 clientes no Brasil, com crescimento médio de 58% ano a ano.

O especialista também foi instrutor de treinamentos especiais no Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) do Exército Brasileiro, e fez trabalhos para a Presidência da República. 

Nessa conversa com a repórter Laura Martins, Lopes conta um pouco dessa história e dá dicas pra quem quer trabalhar com segurança. 

Experiente executivo do setor de tecnologia, Tonny Martins fez carreira na IBM. Ele iniciou como estagiário e, de 2018 a 2020, atuou como presidente da operação da Big Blue em solo nacional.

Há três anos, ele lidera a IBM para a América Latina com a missão de impulsionar a adoção de tecnologias nos países da região.

Amante do tema inteligência artificial, Martins conversou com o IT Forum sobre liderança, aprendizados da sua carreira e revelou qual super-herói gostaria de ser em um bate-papo descontraído e inspirador.

Ouça no IT Forum Líderes!

Katia Ortiz, agora vice-presidente da ServiceNow para a América Latina após quase 8 anos liderando a operação brasileira, faz parte do grupo de algumas mulheres que estão liderando as big techs no Brasil hoje.

Mãe de três e com uma carreira em grandes empresas, a executiva começou a se interessar por tecnologia por acaso quando conseguiu um emprego aos 17 anos na IBM em um cargo de Service Desk. Depois de 20 anos na empresa, ela migrou para a ServiceNow, onde alcançou resultados expressivos à frente da operação.

Em conversa com o IT Forum Líderes, a executiva conta como consegue equilibrar carreira e maternidade e os próximos passos da sua liderança.

Carine Bruxel, vice-presidente executiva da Datum IT, encontrou a tecnologia há mais de uma década e se tornou empreendedora – com todas as dores e belezas que o empreendedorismo trás, principalmente como mulher. E fez disso um propósito: ensinar outras mulheres a se tornarem líderes no mercado de TI.

“Liderar precisa de preparação e apesar de já termos algumas skills que nascem muitas vezes com a gente, a gente precisa se preparar. O mercado muda constantemente, a tecnologia muda diariamente, então a preparação é fundamental. Uma outra dica é: esteja cercada de mulheres que te inspiram e possam te ajudar nessa jornada”, aconselha Carine.

Confira o papo completo da convidada do IT Forum Líderes!

Rafael Crema Tobara, diretor executivo de tecnologia, digital, inovação e customer experience do Grupo Elfa, é um otimista quanto ao papel da inovação na evolução dos negócios. Em conversa feita durante o IT Forum Trancoso, o executivo falou sobre como as estratégias de inovação da empresa de distribuição de medicamentos, particularmente no uso de dados, podem aumentar a eficiência e ao mesmo tempo fornecer bases para novos modelos de negócio.

"Existe uma demanda muito forte por eficiência, então muita das vezes o próprio conselho questiona se faz sentido investir em novas tecnologias ou ter foco 100% em eficiência. E aí é tão importante a ambidestria", disse o executivo, em entrevista ao editor do IT Forum, Marcelo Gimenes Vieira. "Se a gente deixar de olhar para o futuro, em inovação, e novos modelos de negócio, vai chegar um momento em que o mercado vai aniquilar a gente."

Confira a entrevista!

Em mais um episódio especial do IT Forum Líderes gravado no IT Forum Trancoso, o vice-presidente de tecnologia e inovação da Zamp, Igor Freitas, falou das iniciativas digitais que estão apoiando a expansão dos restaurantes da marca e da mentalidade que o pauta rumo ao futuro. A empresa controla no Brasil as lojas do Burger King e do Popeyes Louisiana Kitchen, grandes redes de fast food.

Para ele, que assumiu a posição no começo de 2023, a liderança ambidestra - que foi o tema do evento - também precisa ser planejada e deve levar em conta o momento que cada empresa vive.

"No caso da Zamp, a visão ambidestra, olhar e garantir que aquilo que você tem é sustentável, mas sem deixar de olhar para o próximo passo, é super importante", disse o executivo em entrevista a Rafael Romer, repórter do IT Forum. "Hoje 60% do nosso tempo é garantindo que nossos processos, práticas e produtos estão consistentes. E de 30 a 40% pensando também e inovação e quais vão ser os próximos passos dos nossos clientes."

Tasso Lugon, diretor de tecnologia e inovação do Banestes - o Banco do Estado do Espírito Santo - é uma figura conhecida e reconhecida no cenário brasileiro de tecnologia. No banco capixaba desde dezembro de 2021, o executivo tem se deparado com a necessidade de ser uma liderança ambidestra, ou seja, se esforçado para inovar em um ambiente de enorme pressão por uma TI estável e sem erros - pressões inclusive regulatórias.

Uma das iniciativas de destaque do banco, citadas pelo executivo em entrevista concedida ao IT Forum em Trancoso, na Bahia, é o Baneshub. Trata-se de um hub de inovação que estimula e desenvolve ideias inovadoras oriundas de colaboradores do próprio banco, mas que também já alcança resultados por meio de uma iniciativa de inovação aberta com startups.

Ouça agora a entrevista dada por Lugon durante o IT Forum Trancoso!

Inovar e manter as luzes acessas é desafio antigo da área de tecnologia da informação (TI). No IT Forum Trancoso, que aconteceu de 19 a 23 de abril, o cenário foi definido por Dante Freitas e Renan Hannouche, sócio-fundadores da consultoria de TI e inovação GZero e professores convidados da SingularityU Brasil, como assobiar e chupar cana ao mesmo tempo. Claudia Meira, CIO Brasil e América Latina da Unilever, relevou em conversa durante o evento como estruturou o time na região para fazer diferente e entregar o dia a dia.

A executiva estruturou times para atuar em projetos e operações, gerando inovações de forma mais rápida. Nessa esteira, o time do Brasil concluiu uma série de inovações, que passaram a ser usadas pela companhia em todo o mundo, sendo uma grande referência. "O projeto de marketplace para B2B deu tão certo que agora já tem equipe de negócio dedicada e já se fala em spin-off", comenta ela.

Uma das maiores fabricantes da Coca-Cola no mundo, a Solar está evoluindo em um tema crítico: dados. Para o CIO da companhia, Claudio Fontes, trata-se de uma jornada importante para a estratégia de qualquer companhia. Na Solar, não se trata de substituir os anos de experiência dos gestores, mas sim de torná-los capazes de aprimorar resultados.

"Estamos falando de oportunidades de mercado, do ponto de vista de custo total de propriedade de qualquer área. Por exemplo em logística: será que estamos fazendo uso do potencial que podemos ter?", disse o executivo.

A entrevista foi dada para a repórter do IT Forum, Laura Martins, durante a edição do IT Forum Trancoso de 25 anos.

Lucas Vargas, CEO da Nomad, começou a sua trajetória em tecnologia há mais de dez anos – durante um curso de MBA feito em Harvard. Entretanto, antes disso, o executivo teve uma bagagem acadêmica curiosa. Cursou duas graduações ao mesmo tempo: administração e engenharia de telecomunicações.

Em entrevista ao IT Forum Líderes, Lucas conta detalhes do porquê dessa escolha e como uma faculdade analítica e outra técnica foram pilares para que ele chegasse na liderança de diferentes empresas.

“Por mais que eu valorize esses conhecimentos e essas experiências, eu consigo ver, seja com outros colaboradores da Nomad em outras posições de liderança ou com amigos que estão em posições semelhantes (CEO ou de gestão executiva) e talvez um grande aprendizado quando a gente começa a liderar equipes diversas é que é impossível você dominar todos os campos de conhecimento e é super comum você ter líderes que são mais bem equipados com certas bagagens”, diz ele.

Confira o bate-papo completo!

“O que eu busco hoje é que essa exceção, que sou eu, se torne a regra”. Esse poderia ser um resumo do propósito de Paulo Rogério Nunes, cofundador do Vale do Dendê. O empreendedor, que veio da periferia de Salvador, conheceu o mundo e voltou à capital baiana para a mudar a vida de outras pessoas com a inovação e a tecnologia.

Em 2016, criou o Vale do Dendê, uma organização social que tem como objetivo fomentar ecossistemas de empreendedorismo e impacto social com foco em diversidade. Hoje, a iniciativa conta com Programas de Aceleração em diferentes áreas, como Negócios da Alimentação, Produtoras de Áudio e Economia Criativa, além de treinamentos e um hub de tecnologia.

"Eu achava que o mundo todo era igual. Que o mundo todo tinha o nosso Centro Histórico como temos aqui, que o mundo todo tinha capoeira. Não tinha ideia de que era muito particular da Bahia e algumas coisas do Brasil. Isso me fez valorizar bastante e fui trilhando minha trajetória. Consegui chegar em lugares que eu não imaginava, centros de pesquisas importantes, como MIT e Harvard.”

O ano de 2022 foi extremamente desafiador para qualquer líder de tecnologia. Além de terem que continuar suportando a aceleração da digitalização dos últimos anos, empresas ainda tiveram que enfrentar questões complexas como a inflação global, incertezas geopolíticas, além, é claro, da contínua escassez de talentos que afeta todo mundo. Mas quais serão os desafios e as tendências que esperam os líderes de TI em 2023?

Esse é o tema do segundo episódio especial de fim de ano do IT Forum Líderes, que traz um formato de mesa virtual de debate com dois convidados especiais: Tasso Lugon, diretor de TI do Banco do Espírito Santo (Banestes); e Fabiana Alencar, gerente de TI da Brasil Terminal Portuário (BTP). Confira!

Dos diversos desafios enfrentados pelo setor de TI, a escassez de talentos é um dos mais latentes. Só no Brasil, estimativas da Brascomm apontam que o déficit de profissionais de TI deve chegar a 797 mil até 2025. O desafio não está só no volume de profissionais que o mercado está precisando. Uma série de transformações e novos fenômenos do mercado de trabalho – como o quiet quitting – também estão desafiando empresas a repensarem seus modelos de jornada, benefícios e a relação com seus colaboradores.

Esse é o tema do primeiro episódio especial de fim de ano do IT Forum Líderes, que traz um formato de mesa virtual de debate com três convidados especiais: Luana Castro, gerente de captação de talentos da Page Group; Rodrigo Ribeiro Gonçalves, diretor de tecnologia e inovação da UISA; e Luis Pinho, vice-presidente e líder de américas da Bosch. Confira!

Para Bruno Abreu, CEO da Sofist, a empresa nasceu e cresceu graças a dois “empurrãozinhos”. Primeiro um projeto de testes feito na Receita Federal, quando a empresa ainda era embrionária; e o segundo quando esse projeto foi encerrado, em 2009, e o pessoal envolvido foi mandado embora e precisou “se virar”.

“Os primeiros anos foram muito intensos. Ainda bem que eu estava nos meus vinte e poucos anos”, brinca o executivo, em conversa com o IT Forum Líderes. Hoje a empresa é um dos maiores players nacionais em testes e qualidade de software.

Bruno é engenheiro de software de formação. Os códigos o fascinam desde que entrou na faculdade, e o interesse não só o levou para a área acadêmica como lá o mantém – o executivo dá aulas para alunos de pós-graduação e mantém proximidade com a Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp.

Mas o executivo também se destaca pelo empreendedorismo. Além da Sofist, participou da fundação de outras companhias, incluindo a Varejo360 e a OneDayTesting. Apesar disso, não se afasta do mundo dos códigos.

“Eu ainda programo. Adoro abrir o código e criar alguma coisa”, diz. Para ele, a proximidade com a academia e os alunos ajuda não só a criar conexões, mas também a identificar formas de resolver problemas reais nas empresas. ““Se eu conheço a teoria, consigo saber se os desafios do mundo corporativo são viáveis ou não.”

Bruno Abreu é o último entrevistado da temporada de 2022 do IT Forum Líderes.

Paulo Farroco é muito provavelmente um dos liíderes de tecnologia mais respeitados do Brasil e uma autoridade quando se fala do uso de TI no varejo, tendo sido CIO por mais de 20 anos de grandes empresas desse setor, incluindo C&A, Riachuelo e Carrefour. Isso não significa que ele não se sinta desafiado a desbravar novos horizontes – um dos motivos de ter se tornado recentemente o Chief Data Officer (CDO) do Grupo Ri Happy.

“Uma das características da nossa área [a tecnologia] é o chamado life long learning. Você tem que estudar o tempo inteiro”, diz ao IT Forum Líderes o executivo. Na conversa com o editor Marcelo Gimenes Vieira, Farroco refletiu a respeito dos desafios do varejo, que para ele se tornou uma das verticais “mais complicadas” devido ao nível de exigência e às mudanças de gosto do consumidor.

“Empresas que realmente se transformam são as que apostam em dados e tem nos dados do cliente uma fortaleza”, ressaltou Farroco. Na conversa, ele também falou um pouco de sua própria história e da sua trajetória de aprendizado enquanto líder.

“Como líder sou uma pessoa muito participativa”, ressaltou. “A equipe tem mais força que o indivíduo.”

O convidado desta edição do IT Forum Líderes é Rodrigo Nardoni, CIO da B3. O executivo tem uma trajetória de mais de três décadas na tecnologia da informação, sendo duas delas dedicadas ao mercado de capitais.

Na conversa, Rodrigo contou sobre sua trajetória no segmento financeiro e de capitais, sobre a jornada de transformação digital pela qual a B3 tem passado e compartilhou algumas lições de liderança.

"Você não pode conhecer o negócio sem conhecer as novas tecnologias – porque você não consegue mostrar para a casa quais são as novas possibilidades que essas tecnologias trazem. Saber se manter atualizado, seja no negócio ou seja na tecnologia, e conseguir combinar essas coisas, são características muito importantes para um líder de tecnologia", disse.

O convidado do IT Forum Líderes dessa quarta (26) é Frederico Tostes, country manager da Fortinet Brasil e vice-presidente de vendas da empresa na América Latina. O executivo, que tem mais de 20 anos de experiência em cibersegurança, está há 17 na empresa – e foi o primeiro colaborador no País.

Na conversa - gravada durante o Xperts Summit, evento realizado pela Fortinet em Cancún*, no México -, o executivo falou de carreira e deu dicas para quem pretendem começar no mercado de cibersegurança.

“Tem que estudar, tem que se preparar, porque tem muita gente que chega no mercado de cibersegurança achando que é preciso saber de segurança, mas existe toda uma história que você tem que formar antes. Para trabalhar no mercado de segurança, você precisa conhecer de rede e de infraestrutura porque cibersegurança está virando uma coisa única e vai estar embutida dentro do ambiente de network”, alerta.

Há mais de 20 anos na Oracle, Luiz Meisler responde hoje como vice-presidente executivo da Oracle América Latina. Em entrevista ao IT Forum Líderes, o profissional dissertou sobre sua carreira e visão sobre o mercado da região.

“Eu acredito que na América Latina 99% das pessoas são do bem. Infelizmente temos 1% das pessoas que lideram não são do bem. Acho que a maioria das lideranças são do bem. Temos um povo alegre, em quase todos os países da América Latina, é gente que faz o bem. Então a gente merece coisa melhor”, afirmou ele.

Confira o bate-papo completo!

“Compartilhar conhecimento é a maior joia da liderança”, pondera Leonel Oliveira, paulista de Santo André, formado em engenharia elétrica e um dos líderes mais carismáticos do setor de tecnologia no País. O diretor geral da Nutanix, em participação no IT Forum Líderes dessa semana, falou um pouco ao editor Marcelo Gimenes Vieira sobre sua trajetória profissional.

“Conhecimento te traz uma coisa chamada humildade. Reconhecer que a outra pessoa pode te ensinar muita coisa te coloca em um banco de escola a vida toda”, diz. “O amadurecimento é o ponto mais importante que se traz de valor para si próprio, e não só para você.”

Com mais de 30 anos de experiência no mercado de TI, boa parte deles em posições de gestão, Leonel passou por grandes empresas, incluindo Yokogawa, Oracle, NetApp, Riverbed e, finalmente, Nutanix.

Após dois anos de pandemia e isolamento social, o Rock in Rio reabriu a Cidade do Rock na capital fluminense para receber 300 shows, mais de 1.200 artistas e um público de 700 mil pessoas em sete dias de festival.

Esse foi também o primeiro evento após o lançamento da rede 5G e, de acordo com levantamento da Tim (patrocinadora do evento), os clientes da operadora utilizaram 133 terabytes de dados – o suficiente, por exemplo, para assistir a vídeos no YouTube por 45 anos e sete meses sem parar. Quase 30% desse volume foi direcionado para upload de fotos e vídeos, mas também foram intensos o envio de mensagens e realização de videochamadas e transmissões em tempo real.

Em entrevista ao IT Forum Líderes, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, comentou que a Cidade do Rock foi uma das primeiras cidades do Brasil em que efetivamente tinha o 5G. “A gente tinha um reforço de antena de todas as operadoras para a experiência do público. Mas os clientes especificamente da Tim já puderam degustar um pouco a diferença da operação de fato de 5G com maior velocidade.”

O público, inclusive, foi bastante diversificado. Foram 420 mil pessoas de fora do Rio, o que representa 60% do público do festival, sendo 10 mil pessoas vindas de 31 países diferentes. Após um longo período de instabilidade no mercado de eventos, o retorno do Rock in Rio gerou 28 mil empregos diretos e um impacto econômico de mais de R$ 2 bilhões para o Rio de Janeiro.

“A minha dica sempre, claro que tem todas as atribuições técnicas e profissionais que tem que ter para trabalhar com qualquer negócio, é identificar se os valores que tem naquela empresa casam com o seu e que deixe isso muito claro em uma entrevista de emprego ou ao buscar essa oportunidade”, confidencializa Luis sobre como trabalhar no Rock in Rio.

O executivo também falou sobre a importância da tecnologia para um dos maiores eventos do mundo. “O nosso olhar para tecnologia sempre foi como ela pode ser uma ferramenta para o que é a nossa missão de negócio e o nosso propósito. O Rock in Rio ele existe para proporcionar experiências inesquecíveis através da música e do entretenimento. Então a tecnologia sempre esteve embarcada com o propósito de melhoria de experiência, seja ao fazer imersões físicas como foi o caso da Nave ou imersões fora, como no metaverso”, resumiu.

Charles Schweitzer, diretor superintendente de Inovação & Cultura do Banco Carrefour, é o novo convidado do IT Forum Líderes. O executivo, com longa carreira também na área de marketing, conversou com exclusividade sobre como essa visão 360 se tornou um diferencial para sua visão de inovação.

“Começa por quem de fato é muito empolgado com o tema [de inovação] e materializa algum case de sucesso com essas pessoas. Porque na hora que os KPIs acontecem, todo mundo quer a mesma oportunidade de palco e holofote de resultados construídos de forma coletiva”, resumiu o executivo.

O profissional também nos confidenciou como ele se vê como líder e como o seu time trabalha com todas as áreas do banco para inovar. Confira o bate-papo completo em nosso podcast!

Alex Julian tem uma trajetória de mais de 20 anos no segmento de tecnologia. Em sua carreira, já passou por segmentos que vão telecomunicações aos serviços financeiros. Hoje atua na área da saúde, como CTO da rede hospitalar Kora Saúde. Lá, lidera os times de tecnologia e promove a agenda de transformação digital da companhia.

Mas essa é apenas uma das facetas do líder de TI. Aproveitando sua trajetória e redes de contatos na tecnologia, Alex deu origem a uma iniciativa social, incluindo líderes de TI, para arrecadar cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica. Apelidada de "HLera do Bem", a ação já envolveu mais de 80 pessoas e distribuiu – só no mês de julho – mais de 220 cestas.

Em entrevista ao IT Forum Líderes, contou sobre sua trajetória e sobre o potencial da tecnologia para redução da desigualdade. "Hoje, por causa da tecnologia, a gente consegue ultrapassar barreiras que não conseguíamos antes", afirmou. "Hoje a gente tem muito mais conectividade. Nisso a tecnologia pode ajudar mais: conectar pessoas de uma maneira mais fácil".

Formada em Física pela Universidade de São Paulo (USP), Ione de Almeida Coco está na área de tecnologia desde os anos 90, com uma história de quase 20 anos na CPFL – onde entrou como analista e chegou ao maior cargo da área, respondendo como CIO. Após a privatização da companhia, foi contratada pelo Gartner como diretora, trabalhando em toda a América Latina.

Foi ali que ela teve uma visão ainda maior sobre a falta de mulheres no mercado de tecnologia e, de maneira informal, criou um grupo com amigas para discutir essa equidade e ajudar outras profissionais a crescerem em suas carreiras. Foi o começo da MCIO, entidade que promove a inclusão e a ascensão das mulheres no mercado de tecnologia, que tem Ione como sua presidente.

Em entrevista ao IT Forum Líderes, Ione contou sobre a sua trajetória e como vê a evolução de todo esse cenário. “Eu sinto que está evoluindo positivamente, mas não no ritmo que a gente gostaria. Nenhum evento de CIOs tem mais de 10% ou 12% de mulheres CIOs e isso faz mais de 10 anos que está assim”.

Há mais de 40 anos, Walkiria Marchetti, CIO do Bradesco, entrou no curso de licenciatura de matemática, mas logo descobriu que dar aula (de química, na época) não era exatamente o que sonhava. Mas descobriu, em um curso de programação em 1980, a sua paixão por tecnologia.

Em uma carreira bastante distinta do que vemos hoje na área, Walkiria está todo esse tempo no Bradesco, onde foi contratada como auxiliar de programação. Hoje, é a CIO do banco. “Na verdade, eu acho que foi uma combinação de dois fatores. Do meu lado, eu sempre tive um inconformismo muito grande de aprender novas coisas (...) e do lado da empresa, ela sempre me propiciou isso, porque ela mudou muito”.

Em entrevista ao IT Forum Líderes, Walkiria também nos contou seus principais desafios como mulher na tecnologia e como a sua liderança acontece em uma empresa com mais de quatro mil pessoas apenas em sua área.

Margareth Ortiz de Camargo – ou Maggie, como é mais conhecida – se encontrou cedo na tecnologia. Aos 17 anos estava no curso técnico de processamento de dados do Colégio Técnico da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp. Na Pontifícia Universidade Católica, poucos anos depois, se graduou em matemática.

Hoje, na mesma Campinas e na mesma PUC em que se graduou, é a principal liderança da área de tecnologia da informação. A CIO dirige o Núcleo da Tecnologia de Informação e Comunicação (NTIC) da universidade – além de ser uma das executivas de tecnologia mais respeitadas da área de educação no Brasil.

“Atualmente é muito tranquilo [ser mulher na TI]. O mundo mudou, as coisas melhoraram muito para as mulheres, que tiveram espaço oportunidade de mostrar sua força”, disse a executiva à repórter Laura Martins. “Mas no começo da minha carreira as coisas eram difíceis.”

Em entrevista ao IT Forum Líderes, Maggie conta como escolheu a área de tecnologia e quais desafios enfrentou ao se tornar uma CIO. Na PUC-Campinas há quatro anos, também lembrou como desenvolveu um olhar de inovação e como as mudanças impostas pela pandemia afetaram seu trabalho.