Justiça que Brota da Terra
By Campanha Nacional em Defesa do Cerrado
Justiça que Brota da TerraNov 16, 2023
Rumo a um milhão de assinaturas
O Cerrado e a Caatinga são duas regiões ecológicas fundamentais para a vida no planeta. O Cerrado é o berço das águas e a caixa d'água do Brasil, onde brotam as nascentes e são guardadas as reservas dos principais rios do país.
A Caatinga é terra fértil onde a agricultura familiar se adapta com o armazenamento de água e sementes, produzindo alimento saudável em abundância para as pessoas do campo e da cidade.
Os povos da Caatinga e do Cerrado, com seus saberes ancestrais, são os responsáveis pela proteção da vida nessas regiões. Mas por causa da crescente devastação, não estão mais conseguindo fazer sozinhos esta proteção.
Neste episódio, Raimunda Nonata, do quilombo Cocalinho, que fica no município de Parnarama, cerrado maranhense, e Alcides Peixinho do Nascimento, da comunidade de Ouricuri, no município de Uauá, na caatinga baiana, falam sobre os desafios enfrentados para seguirem protegendo suas comunidades, o Cerrado e a Caatinga nos tempos atuais.
Raimunda e Alcides apresentam elementos que mostram a urgência de se aprovar o Projeto de Emenda Constitucional 504, a PEC 504, que transforma a Caatinga e o Cerrado em patrimônios do Brasil, garantindo maior proteção a essas duas regiões ecológicas e seus povos.
Ouça o podcast e assine a petição pela aprovação da PEC no site www.change.org/aprovapec504
Mais de meio milhão de pessoas já assinaram a petição. Ajude a gente a chegar a um milhão de assinaturas para sensibilizar parlamentares a aprovarem a PEC 504.
Um milhão pela Caatinga e Cerrado, um milhão pelos patrimônios do Brasil!
#5 - Comida na mesa: a retomada de políticas de segurança alimentar e nutricional
AUMENTA O SOM! Está no ar o quinto episódio do podcast Justiça que Brota da Terra, uma produção da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado.
Neste abril indígena, a Campanha em Defesa do Cerrado lançou, em formato digital, o dossiê "Soberania Alimentar e Sociobiodiversidade no Cerrado". A publicação detalha, de maneira revisada e atualizada, o contexto justificador da acusação de Eco-Genocídio no Cerrado apresentado em novembro de 2019 pela Campanha ao Tribunal Permanente dos Povos, o TPP. A soberania e a segurança alimentar e nutricional são dimensões vitais na vida dos povos e comunidades tradicionais. No entanto, ao longo dos últimos quatro anos, as políticas e programas voltados a estas dimensões foram destruídos pelo governo Bolsonaro.
Com a eleição de Lula em 2022, começaram a ser retomados programas voltados à soberania e segurança alimentar e nutricional. Voltou o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, além de conselhos de participação social. Para falar sobre este assunto, nós convidamos Maria Emília Pacheco, assessora da Fase - Solidariedade e Educação, e membro dos núcleos executivos do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, e da Articulação Nacional de Agroecologia.
Este episódio foi apresentado por Rosalva Gomes, quebradeira de coco e artesã do babaçu do Cerrado maranhense. O roteiro é de Felipe Duran e edição de áudio de Carlos Vinicius Santos.
Faça download do dossiê "Soberania Alimentar e Sociobiodiversidade no Cerrado" clicando aqui.
#4 - Ecocídio do Cerrado e Genocídio [Cultural] de seus povos
AUMENTA O SOM! Está no ar o quarto episódio do podcast Justiça que Brota da Terra, uma produção da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, que trata de um tema que é central no Tribunal Permanente dos Povos em Defesa dos Territórios do Cerrado (TPP), e que diz respeito a cada um dos povos ligados a esta savana, e nela encontra sua identidade, força e sustento.
Nós vamos falar do ecocídio do Cerrado e da ameaça de genocídio cultural dos povos cerradeiros, elementos centrais da acusação que a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado fez ao Tribunal Permanente dos Povos (TPP). Para isso, ouvimos nosso companheiro Leandro Santos, do Quilombo Cocalinho, município de Parnarama, no Maranhão, e a companheira Aliene Barbosa, dos fechos de pasto de Correntina, no oeste da Bahia.
A locução deste episódio é de Zica Pires, mulher preta quilombola, filha da Guiné Bissau e do quilombo Santa Rosa dos Pretos, em Itapecuru-Mirim, zona de transição entre a Amazônia e o Cerrado maranhense.
Saiba mais sobre a acusação do Tribunal dos Povos do Cerrado e acompanhe a Audiência Final entre os dias 8 e 10 de julho de 2022: https://bit.ly/3bIS4Sl
#3 - O Tribunal Permanente dos Povos chegou e o que mudou?
O Tribunal Permanente dos Povos chegou e o que mudou nos territórios e comunidades do Cerrado?
O terceiro episódio do podcast Justiça que Brota da Terra nos convida a ouvir as vozes de Eliana Marques, Ariana Gomes e Davy Krahô. Eles são testemunhas do crime de ecocídio contra o Cerrado e da ameaça de genocídio cultural dos seus povos cometidos por Estados nacionais e internacionais e por empresas do agronegócio e da mineração. Desde o ano passado, Eliana, Ariana e Davi têm denunciado esses crimes ao Tribunal Permanente dos Povos em Defesa dos Territórios do Cerrado, e hoje eles nos contam quais mudanças têm percebido nos territórios após seus casos serem apresentados e discutidos no Tribunal.
O programa é uma iniciativa da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado. Este episódio foi apresentado por Zica Pires, mulher preta quilombola, filha da Guiné Bissau e do quilombo Santa Rosa dos Pretos, no Maranhão. O roteiro é de Bruno Santiago e Sabrina Duran e edição de áudio de Carlos Vinicius Santos.
Saiba mais sobre o TPP: www.tribunaldocerrado.org.br
#2 - Pela soberania alimentar e pela sociobiodiversidade do Cerrado (parte 2)
No segundo episódio, o programa Justiça que Brota da Terra traz os depoimentos de Miraci Pereira, do Assentamento Roseli Nunes, no município de Mirassol d'Oeste, Mato Grosso; Marli Borges, do Quilombo Guerreiro, município de Parnarama, Maranhão; Leandro dos Santos, do Quilombo Cocalinho, também em Parnarama, Maranhão; e Félix Lima, popularmente conhecido como Gato Félix, camponês morador do Acampamento Viva Deus, em Imperatriz, Maranhão. Eles apresentam denúncias contra Estados e empresas pela contaminação por agrotóxicos de comunidades e seus territórios e pelo desmonte de políticas de segurança alimentar, da comercialização da produção camponesa e dos produtos da sociobiodiversidade.
As denúncias foram feitas no dia 15/03/22, durante a Audiência sobre Soberania Alimentar e Sociobiodiversidade do Tribunal Permanente dos Povos (TPP) em Defesa dos Territórios do Cerrado.
O programa é uma iniciativa da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado. Este episódio foi apresentado por Rosalva Gomes, quebradeira de coco e artesã do babaçu do Cerrado maranhense, e contou com a parceria da Comissão Pastoral da Terra (CPT). O roteiro é de Bruno Santiago e Sabrina Duran e edição de áudio da Angola Comunicação.
Saiba mais sobre o TPP: www.tribunaldocerrado.org.br
#1 - Pela soberania alimentar e pela sociobiodiversidade do Cerrado (parte 1)
No primeiro episódio, o programa Justiça que Brota da Terra traz os depoimentos de Erileide Domingues, do povo Guarani e Kaiowá, em Mato Grosso do Sul, Renato Krahô, da Lagoa da Confusão, no Tocantins, e de Mercês Alves, indígena do Povo Akroá-Gamella e agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Piauí. Eles apresentam denúncias contra Estados e empresas pela contaminação por agrotóxicos de comunidades e seus territórios e pelo desmonte de políticas de segurança alimentar, da comercialização da produção camponesa e dos produtos da sociobiodiversidade.
As denúncias foram feitas no dia 15/03/22, durante a Audiência sobre Soberania Alimentar e Sociobiodiversidade do Tribunal Permanente dos Povos (TPP) em Defesa dos Territórios do Cerrado.
O programa é uma iniciativa da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado. Este episódio foi apresentado por Rosalva Gomes, quebradeira de coco e artesã do babaçu do Cerrado maranhense, e contou com a parceria da Comissão Pastoral da Terra (CPT). O roteiro é de Bruno Santiago e Sabrina Duran e edição de áudio da Angola Comunicação.
Saiba mais sobre o TPP: www.tribunaldocerrado.org.br