Com sobras, os brasileiros são os estrangeiros mais predominantes na Thai League, a primeira divisão da Tailândia. Segundo o site Transfermarkt, são 28 ao todo, mais de três vezes mais do que os sul-coreanos, segunda nacionalidade mais presente, com oito atletas.

As portas abertas para os jogadores foi a mesma pela qual os treinadores começaram a ultrapassar. Depois do sucesso de Alexandre Gama, que ergueu 12 troféus no país e conquistou a Thai League duas vezes, é a vez de Gabriel Magalhães começar a trilhar esse caminho. Hoje, o treinador de 39 anos dirige o Chiangrai United e já entendeu bem as semelhanças entre Tailândia e Brasil que levam os tupiniquins para a Ásia.

“É um país um pouco similar ao Brasil. É mais quente, a cultura, é um povo bem receptivo com estrangeiros, especialmente com atletas e familiares, somos bem respeitados aqui. Financeiramente, ajuda muitos atletas que não conseguem performar tão bem no Brasil ou já estão na mudança de carreira, buscar um mercado fora. Aqui pagam muito bem, especialmente os clubes maiores. De repente, você tem uma estabilidade”, afirmou ao Mapa-Múndi da Bola. “Aqui entendem o esporte como uma cultura. Cobram a vitória, mas com respeito e ficam bem satisfeitos quando você performa bem, independente do resultado. Quando o pessoal vem pra cá, se sente à vontade”, concluiu.

Durante a gravação do podcast, o treinador do Chiangrai United analisou o cenário do futebol do país, as curiosidades da Tailândia e as projeções de futuro na carreira. Acompanhe:

#7 Márcio Máximo, o “Indiana Jones do Futebol” [MAPA-MÚNDI DA BOLA] T1E7

Mapa-Múndi da BolaBy Mapa-Múndi da BolaJan 14, 2023