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O mundo da economia do cuidado tem duas possibilidades, o cuidado remunerado e não remunerado. Eles são faces da mesma moeda cuja pior consequência é a desigualdade de gênero e raça. As oportunidades que temos na vida estão intimamente ligadas a como fomos cuidad@s e quanto podemos pagar por cuidado quando adult@s. Não é uma questão de mérito, é uma questão de privilégio. As profissões de cuidado estão muitas vezes ligadas à área de saúde, e também são majoritariamente identificadas como femininas.

Este episódio é um convite para uma série que propõe pensar esta estrutura, quase imperceptível, como uma das maiores catalisadoras de algumas formas de desigualdade. E ver onde cada uma de nós pode dar sua contribuição para reduzir a distância entre homens e mulheres. Deixamos aqui um dado da Organização Internacional do Trabalho (OIT):

76,2% do trabalho de cuidado NÃO remunerado é feito por mulheres no mundo, ou as mulheres realizam 3,2 vezes mais esse trabalho do que homens

João Pé no Chão é conhecido por não usar calçados em trilhas na Chapada Diamantina, local onde guia visitantes há 32 anos. O hábito de menino, de ir pro meio do mato levar alguém até uma cachoeira lhe rendeu muito conhecimento de vida e o seu trabalho, guia turístico.  Após três dias de trilhas no Vale do Pati - onde só se chega a pé, de mula ou a cavalo - pedimos ao João que batesse um papo com a gente para tentarmos capturar uma pequena porção de tantas histórias que nos contou, depois de inúmeras conversas inspiradoras que rompiam o silêncio meditativo das longas caminhadas.

A Costa Rica encontrou nas práticas regenerativas uma forma de diversificar sua economia, combinando crescimento econômico e ecológico.

O país é modelo no mundo por ter revertido o processo de perda de cobertura florestal com a implantação de um programa nacional de pagamentos por serviços ambientais em 1987. Com isso, ampliou sua área de cobertura florestal original de 26% em 1990 para 52% em 2013. Essa bem-sucedida recuperação florestal resulta da aposta no turismo de natureza e na implementação de práticas agroecológicas e sistemas agroflorestais de produção, com destaque para o café, considerado um dos melhores do mundo.

O último episódio desta temporada 2019 é um alento, um projeto de país que nos inspira. Contado pelo Alvaro Cedeño Molinari, que foi representante da Costa Rica na Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador no Japão e hoje lidera uma empresa de tecnologia que atua para potencializar a economia regenerativa.

Um quinto da água doce do mundo está na Amazônia - região que vivencia uma mudança extrema nos ciclos hidrológicos nos últimos anos. Quem vive na floresta hoje experimenta um paradoxo: de um lado abundância de água, de outro, falta de saneamento básico e infraestrutura ou mesmo descarte inadequado de lixo, que impossibilitam o acesso a esse bem vital de forma saudável e segura. Essa situação tem se agravado com inundações cada vez mais frequentes devido às alterações climáticas. A educação se apresenta como resposta para adaptar as comunidades locais a essa nova realidade e proporcionar o aprendizado a partir da nossa relação com os ciclos da natureza. .

O episódio 12 de Economia Circular é o nosso podcast mais ouvido. Por esse motivo, e além de ser um tema que nos encanta, voltamos agora com uma abordagem prática sobre o tema. Um estudo de caso da indústria de eletrônicos - que mostra que a Economia Circular tem o poder de transformar não apenas uma linha de produção, mas a mentalidade de todo um ecossistema.

Transformar o sistema de produção e comercialização de alimentos é chave para endereçar as múltiplas crises que enfrentamos. Ao redor do mundo, multiplicam-se experiências de indivíduos e coletivos que estão lançando as sementes (literalmente) para uma economia mais justa, próspera e resiliente, seja plantando seus próprios alimentos ou valorizando esquemas de produção local e comércio justo, a fim de restabelecer relações de confiança entre produtores e consumidores.

O que é a economia do conhecimento e como ela funciona? O acesso livre e praticamente gratuito ao conhecimento e à cultura que as novas tecnologias nos oferece são bençãos ou ameaças? Que modelos de negócios já existem que carregam esse DNA? Neste episódio temos como convidados Ladislau Dowbor (economista e professor titular da PUC-SP) e Felipe Bittencourt, (sócio-fundador da Way Carbon) para tratar de algo que pode parecer invisível, mas que tem relação direta no nosso comportamento. 

Qual é o seu propósito? Como alinhar objetivos pessoais e profissionais para relações mais justas e equilibradas, gerando sentido para nossas vidas? Foi se fazendo essas perguntas que os nossos entrevistados de hoje chegaram a modelos inovadores de atuação. 

Neste podcast conheceremos um pouco sobre como pensam dois empreendedores sociais, uma com foco em ativismo em causas ambientais e outro em negócios com impacto positivo na sociedade.  

As respostas de diferentes agentes na busca por justiça depois de tragédias causadas pelo ser humano têm levado a uma mudança organizacional nas sociedades brasileira e global. O crime corporativo da Vale em Brumadinho é o exemplo mais recente. A empresa é também uma das responsáveis pelo crime-tragédia em curso no Rio Doce.

Para falar sobre como governos, o judiciário e a sociedade estão modificando as estruturas e avançando no sentido de garantir direitos e reparações, convidamos a promotora pública do estado do Pará e professora da Universidade Federal do Pará, Eliane Moreira, e o pesquisador da Unisinos e advogado especialista em Direito dos Desastres, Delton Winter Carvalho.

A produção agropecuária é capaz de regenerar a terra e ao mesmo tempo oferecer alimento para toda a população? Para Roberto Strumpf, diretor da Pangea Capital, a resposta é sim e já há suficientes exemplos ao redor do mundo de que esse modo de produzir não é só possível como muito mais economicamente vantajoso.

O que é a economia regenerativa e porque precisamos transformar modelos de negócios e nossa mentalidade para produzir um sistema que não destrua a vida e consequentemente a raça humana? No programa de hoje convidamos Lorraine Smith, consultora e autora de estudos sobre Economia Regenerativa para tentar entender em que momento estamos no Brasil e no Mundo e pra onde vamos se mudarmos os modelos de produção e consumo para uma economia regenerativa, que promova prosperidade, bem-estar e ao mesmo tempo contribua para a saúde dos sistemas que sustentam a vida.

Uma nova economia pode - e deve - surgir a partir de soluções que removam mais carbono da atmosfera do que emitem. Não seria apenas uma economia de baixo carbono, pois desacelerar emissões não é mais uma opção razoável, o que se propõe é uma economia regenerativa, que gera prosperidade ao mesmo tempo em que contribui para reverter a crise climática.

Você sabe o que é antropoceno? É a era que vivemos, na qual o ser humano está no centro das mudanças climáticas. Somos, pela primeira vez na história do planeta, o agente causador de uma força geofísica planetária com capacidade de transformar a vida aqui. Neste programa, Juliana Lopes e Maíra Teixeira, da PulsarCom, conversam com Paulo Artaxo, pesquisador e professor da Universidade de São Paulo. Ele também é membro do IPCC, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, das Nações Unidas. A entrevista foi gravada no 24º Congresso Brasileiro de Direito Ambiental, realizado pelo Instituto O Direito Por Um Planeta Verde, no mês de maio de 2019, em São Paulo.

Neste episódio falamos sobre ativismo e uso de instrumentos jurídicos, como litígios estratégicos, para cobrar ações diante da crise climática.
Juliana Lopes, fundadora da PulsarCom, fala com Pedro Hartung, Advogado e Coordenador do Programa Prioridade Absoluta do Instituto Alana, e Ana Maria de Oliveira Nusdeo, Presidente do Instituto “O Direito por um Planeta Verde” (IDPV) e Professora da Faculdade de Direito da USP.
Esse bate-papo foi gravado durante o Encontro Internacional de Litigância Climática, em Brasília.

Neste episódio inaugural da Pulsar, contamos um pouco do que você encontra por aqui. Além de uma entrevista inédita com John Elkington, sócio-fundador da Volans, consultoria inglesa. Ele é criador do conceito de Tripple Botton Line, ou tripé da sustentabilidade. Falamos de tecnologia, educação e reconexão com a natureza.

A produção local de alimentos promete diminuir o passivo da logística e a utilização de defensivos agrícolas.

As tecnologias e soluções para vivermos de forma mais harmônica com o ecossistema já existem. Ao mesmo tempo, alimentar populações nas grandes cidades pode ser algo extremamente complicado que, com certeza, carrega um enorme passivo. Isso fica bem nítido se rastrearmos cada item que compõe a alimentação em hospitais, empresas, escolas, hotéis entre outros locais de aglomerações produtivas. 

Pensando nesses desafios uma empresa canadense desenvolveu um modelo de produto e serviço que resolve e leva a produção de alimentos naturais ao local onde se trabalha. Venha PulsarCom a gente, escutando um pouco sobre essa inovação!