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Mulheres Sustentáveis

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By Mulheres Sustentáveis

Nesse grande círculo feminino, a jornalista Geiza Rocha conversa sobre os desafios e aprendizados que moldam as escolhas de líderes que trabalham com a agenda da sustentabilidade. Em um bate papo alto astral e profundo, vamos aprender juntas como práticas do dia a dia mudam realidades e podem fazer diferença no futuro das novas gerações.
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Joanita Karoleski "Na sustentabilidade, assim como na inovação, tem sempre um jeito de fazer melhor"

Mulheres SustentáveisDec 07, 2022

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51:08
Joanita Karoleski "Na sustentabilidade, assim como na inovação, tem sempre um jeito de fazer melhor"

Joanita Karoleski "Na sustentabilidade, assim como na inovação, tem sempre um jeito de fazer melhor"

Essa semana o Podcast Mulheres Sustentáveis apresenta a trajetória e a experiência da presidente do Fundo JBS para a Amazônia, Joanita Maestri Karoleski. Focado em três pilares: conservação da natureza e restauração da floresta; desenvolvimento socioeconômico das comunidades e desenvolvimento científico e tecnológico, o Fundo tem impulsionado a criação de novos negócios e a conectividade das comunidades.  

Em janeiro de 2020, quando estava planejando se aposentar, já no auge da carreira como CEO da Seara, Joanita assumiu o programa Fazer o Bem faz Bem pela JBS. "A pandemia nos deu a oportunidade de conhecer o Brasil", relembra.  

A experiência de apoio a municípios em todo o país para ultrapassar a crise lançou as bases de um novo desafio: presidir o Fundo JBS pela Amazônia, lançado em setembro do mesmo ano.  

Com dois anos de funcionamento, os resultados que começam a ser colhidos são grandiosos como a própria região: R$ 60 milhões investidos, em 18 projetos que impactam 15.590 famílias. Ao fim de cinco anos ela espera entregar cinco milhões de hectares preservados. O segredo? Fazer junto. "Quando montamos o Fundo, procuramos quem já estava atuando no território, e a ajuda daqueles que conhecem a Amazônia", explica. 

Ela conta, ainda, sobre a transformação interna pela qual passa em suas imersões na Amazônia. "Temos que ouvir mais, observar. As vezes numa conversa, na hora do jantar, ou durante os deslocamentos de dez horas, que vamos descobrindo mais sobre os desafios e podendo trazer ideias para somar", explica.  


Para conhecer mais sobre o Fundo acesse: https://fundojbsamazonia.org/


Acesse nosso site: https://www.podpage.com/mulheres-sustentaveis-1/joanita-karoleski-na-sustentabilidade-assim-como-na-inovacao-tem-sempre-um-jeito-de-fazer-melhor/

Assista no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=RcAokTKYDd0 Acesse nossa comunidade no whatsapp para acompanhar as novidades: https://chat.whatsapp.com/LNTLYLVz4o1AEurZPxk6Pn

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Dec 07, 202251:08
Rodrigo Sabatini: "Por meio do Lixo Zero as pessoas iniciam uma jornada para a cultura do cuidar"

Rodrigo Sabatini: "Por meio do Lixo Zero as pessoas iniciam uma jornada para a cultura do cuidar"

Fundador do Instituto Lixo Zero Brasil, o engenheiro Rodrigo Sabatini iniciou o movimento de promoção da destinação correta dos resíduos desafiado pelas duas filhas. "Desde pequenas elas diziam que no futuro iriamos ser guerrilheiros por causa da falta de água, e me perguntavam o que podíamos fazer", relata.  

Da constatação de que o lixo deveria ser o foco até a consolidação de um movimento que hoje mobiliza pessoas em todo o país para a troca de ideias, e para a realização de ações em conjunto, foi uma longa caminhada, que começa por chamar atenção para a nossa responsabilidade individual. "Todos os dias, várias vezes ao dia produzimos resíduos pelos quais somos responsáveis. Portanto cabe a nós tomar a decisão sobre o que fazer com esse resíduo e romper o círculo vicioso que leva esse resíduo para os lixões", desafia. E completa: “Lixo Zero é uma ferramenta para transformações individuais e corporativas. Por meio dele as pessoas iniciam uma jornada para a cultura do cuidar”. 

Durante nossa conversa, Sabatini revela que 70% dos integrantes do Movimento Lixo Zero são mulheres, maioria que ele deve à uma característica que julga natural das mulheres. "Vocês mulheres tem a cultura do cuidado seja porque nascem com isso, seja porque são instadas a desenvolver ao longo da vida. O segredo portanto é fazermos juntos, e não deixar as características masculinas como a da competitividade atrapalharem", ressalta. 

Para quem não conhece o Movimento Lixo Zero, todos os anos, na última semana de outubro, ele estimula as pessoas a promoverem eventos que compartilhem experiências em torno do tema. Esses eventos acabam gerando propostas de políticas públicas que ampliam o impacto dessa ação. "Os governos dependem da vontade pública. Por isso estimulamos a inclusão dessa semana no calendário das cidades e estados, para estimular as boas práticas e bons exemplos". 

Também conversamos sobre a experiência de ver nascer a primeira "Escola Lixo Zero" certificada no interior de Santa Catarina. "Nela desafiamos os jovens a reduzir a produção de resíduos e eles movimentaram toda a comunidade para fazer isso acontecer".  Quem quiser conhecer mais sobre essa experiência, podem acessar o documentário "A Revolução começa aqui"  Assista a entrevista completa e comente o que achou!  Para conhecer mais sobre o Instituto Lixo Zero Brasil acesse: https://ilzb.org/


Assista no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=HFqXRM3Wjt4

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Nov 23, 202201:05:08
Alice Hagge: "Na década da emergência climática, as secretarias de meio ambiente precisam ser prioridade"

Alice Hagge: "Na década da emergência climática, as secretarias de meio ambiente precisam ser prioridade"

"Não é possível mais romantizar nem a posição da mulher (não somos super heroínas, temos limites), e nem a responsabilidade e a necessidade de estruturar os órgãos municipais de meio ambiente". Essa foi uma constatação que surgiu nessa entrevista porque a minha entrevistada no Podcast Mulheres Sustentáveis dessa semana é a secretária municipal de Meio Ambiente do município de Areal, Alice Hagge. Alice é presidente da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma – RJ), e líder MLG, formada pelo Centro de Liderança Pública (CLP).  

E nessa conversa, pudemos abordar os desafios da gestão pública nos municípios, a necessidade de buscar bons exemplos e a troca de experiências, mas pudemos mergulhar um pouco mais fundo para conhecer de que forma Alice foi forjando a sua atuação e trajetória a partir dos aprendizados que teve durante a formação em Ciências Biológicas. "Quando entrei na gestão pública eu me apaixonei pela possiblidade de fazer, mas também entendi que a velocidade em relação à iniciativa privada é outra". Ao assumir cargos de gestão, como técnica, Alice entendeu a importância de manter a equipe motivada a superar as dificuldades de estrutura e fazer. "Vejo com otimismo o desafio que temos de a médio prazo transformar as secretarias de meio ambiente estratégicas, que possam atuar como um grande guarda-chuva, mas isso demanda a melhoria da estrutura dessa pasta". 

Segundo Alice, a palavra equilíbrio e a busca por ele vem aparecendo para ela como um lema muito forte atualmente. "Ele está na natureza e em todas as nuances da questão ambiental. E é óbvio que esta presente em nós. Pensar no próximo sim, mas não esquecer de mim", ensina.   

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Nov 16, 202256:24
Silvia Fazio: A diversidade nas empresas deixou de ser boa prática e passou a ser estratégica nos últimos anos

Silvia Fazio: A diversidade nas empresas deixou de ser boa prática e passou a ser estratégica nos últimos anos

Atingir a posição de sócia da Norton Rose Fulbright, escritório britânico, sendo uma mulher latino americana em Londres foi apenas a primeira das conquistas da advogada Silvia Fazio. Ali ela já percebia, e trocava com outras mulheres, as dificuldades e desafios de ter a sua voz ouvida, e pensava de que forma ela, estando em uma posição almejada, poderia tornar o caminho mais fácil para as gerações seguintes.  Em 2013, ao voltar ao Brasil, depois de 18 anos vivendo em Londres, Silvia criou a WILL- Women in Leadership in Latin America, uma organização internacional sem fins lucrativos, com sede em São Paulo e conselhos consultivos em Nova Iorque, Miami, Washington, Bogotá e Londres. "No inicio dos anos 2000, aquelas primeiras reuniões eram quase um pedido de ajuda. Hoje o tema já evoluiu bastante, mas o interessante é que ter vivido na pele me faz ter uma empatia enorme por questões que hoje emergem", relata. A missão da organização é apoiar e promover o desenvolvimento da carreira das mulheres na América Latina, reconhecendo suas habilidades e competências, além de estimular as empresas sediadas na América Latina a implementarem programas relacionados com as mulheres e negócios, promovendo o intercâmbio das melhores práticas entre as organizações nacionais e internacionais. "Conforme fomos evoluindo optamos por criar como uma organização de projetos e dar um passo adiante a conversar e auxiliar empresas a instituir programas para a aceleração de carreiras de mulheres". A pesquisa Mulheres na Liderança, em parceria com Valor Econômico, O Globo, Época Negócios e Marie Claire, e com o apoio do Instituto Ipsos, está em sua 5ª. edição e inclui o Prêmio Mulheres na Liderança, que reconhece as melhores políticas, processos e práticas para a promoção da liderança feminina e a diversidade e inclusão nas empresas. "A cultura das empresas mudou. Deixou a ser um "nice to have" e passou a ser uma necessidade do negócio". Confira a entrevista completa e saiba mais sobre a organização, esse e outros projetos no site .

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Nov 09, 202248:01
Eliane Chaves e o desafio de trabalhar a sustentabilidade junto às micro e pequenas empresas

Eliane Chaves e o desafio de trabalhar a sustentabilidade junto às micro e pequenas empresas

Nessa edição do Podcast Mulheres Sustentáveis tive a honra de receber a Eliane Chaves, do Sebrae Mato Grosso. Conversamos sobre a necessidade de traduzir e tornar palpáveis os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da ONU, para os micro e pequenos empresários. Falamos também sobre o papel do Centro Sebrae de Sustentabilidade, localizado em Cuiabá, Mato Grosso, no Sistema Sebrae, e como estar próximo ao Pantanal aprofunda alguns desafios: "Estamos trabalhando no programa ProPantanal, mapeando as realidades culturais, econômicas, sociais e ambientais, e os agentes atuantes procurando achar soluções para os problemas despertados. Sabemos que é um processo lento de recuperação, mas necessário", explica Eliane. Segundo ela o Mato Grosso possui 3 biomas e para articular os atores em torno de uma agenda de desenvolvimento sustentável é necessário convocar setores e segmentos responsáveis pelas novas tecnologias e ambientes de inovação para formar novas lideranças.


"Quando falamos com os empresários sobre o tripé da sustentabilidade, o econômico. ambiental e o social estamos falando de humano para humano. A mudança não e fácil", ressalta.

 

Confira a entrevista completa!


Saiba mais sobre o Centro Sebrae de Sustentabilidade: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/centro-sebrae-de-sustentabilidade-css,d89190821da4d410VgnVCM1000003b74010aRCRD

Nov 02, 202256:36
Economia circular e sustentabilidade com a especialista Beatriz Luz

Economia circular e sustentabilidade com a especialista Beatriz Luz

Uma longa jornada de aprendizado, incômodos e inspiração: é assim que a engenheira química Beatriz Luz se tornou especialista em Economia Circular. Hoje ela atua como CEO da Exchange for change Brasil e é líder do Hub de Economia Circular Brasil. Nessa entrevista falamos sobre o conceito de economia circular e sobre o papel dos mobilizadores para educar os diferentes elos da cadeia já que passamos a entender todo o processo desde a produção até a fase de uso e pós uso. "A Economia Circular provoca o olhar de inovação tecnológica e de engajamento dos atores. E aponta para a necessidade de um olhar sistêmico, porque ser eficiente não é mais eficiente nesse contexto de desgaste do ecossistema."  
A grande disruptura proposta pela Economia Circular está em admitirmos que não temos todas as respostas, e que a indústria terá que criar soluções de forma conjunta para resolver seus desafios. A missão da Beatriz nesse cenário é ser a articuladora de uma agenda comum, atuando como um elo independente com habilidade de falar com os demais elos, trazendo conhecimento, consciência e sensibilizando-os a atuar nessa pauta. "A transição só vai acontecer se conseguirmos ativar esses diferentes atores e eles entenderem o que precisam fazer", explica.
Bia também participa do debate internacional de criação de uma norma ISO para a Economia Circular: "Em breve teremos uma normatização que ajude a olhar para o sistema. O desafio o unir os atores é criar mecanismos de construção de confiança".  Em 2017, Beatriz foi a
primeira autora a falar sobre a Economia Circular no Brasil. De lá para cá muita coisa avançou. Em 2020, ela lançou o Hub de Economia Circular do Brasil. "Lancei a iniciativa no inicio de 2020 e veio a pandemia. O senso de urgência ficou visível porque conseguimos ver o impacto do nosso dia a dia no meio ambiente e começamos a nos conectar muito com os parceiros internacionais. entendemos a nossa interdependência. Para mudanças climáticas nós não temos vacina." Como resultado de colocar os elos do mercado para conversar nesse hub estão surgindo soluções interessantes. Uma delas é um projeto que está sendo desenvolvido de reciclagem de plástico filme.  Outro resultado desses debates é o livro "Economia Circular: debate global, aprendizado brasileiro". "Podemos aprender muito com os paises porque poderemos co-criar soluções e saídas", afirma. Bia revela sua fonte de resiliência, para se manter nessa agenda: "O tema exige um aprendizado permanente. É uma constante montanha russa. Por isso quando a energia baixa eu pego um livro, dou uma parada... e para ir de novo para o topo da montanha russa eu me cerco de pessoas que vibrem no mesmo propósito."
E aí, gostou das dicas? Então clica para ouvir!  
Referências:
Curso sobre Economia Circular do Senai  
Instagram: economiacircularbr
Site: www.e4cb
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Oct 26, 202248:14
Ana Lúcia Barbosa e a missão de fazer mulheres e homens enxergarem mais longe

Ana Lúcia Barbosa e a missão de fazer mulheres e homens enxergarem mais longe

Nesse papo, entrevisto a advogada de formação Ana Lucia Barbosa, CEO do negócio de impacto social Visão do Bem.
Todo negócio começa a partir de uma visão. No caso a da Ana Lúcia é democratizar o acesso aos óculos e gerar renda para as mulheres nas comunidades. A partir disso, e das experiências que acumulou em sua trajetória, em novembro de 2017, Ana Lucia Barbosa resolveu empreender. Em princípio, achou que no ramo das organizações não-governamentais mas, ao ter contato com a ONG Asplande e participar de uma aceleração oferecida pela organização, entendeu que o que tinha nas mãos era um negócio de impacto socioambiental. "Nessa aceleração, tive a oportunidade de ir a Londres e conhecer negócios que nascem com foco na solução de um problema e geram impactos visíveis, invisíveis, individuais e coletivos", enumera Ana Lucia, ao lembrar das conquistas de seus parceiros e agentes do Visão do Bem.
Sustentado nos pilares da democratização do acesso à saúde visual, da consulta a exames de vista e óculos a preços justos, e em inserir mulheres que estão fora do mercado de trabalho, Ana Lucia partiu para a formação de agentes de saúde da visão nas comunidades, capazes de acompanhar os clientes e conscientizá-los sobre o cuidado que devem ter com a visão.
O impacto na vida dos pais também é enorme. "Colecionamos histórias de pais que chegam com receitas de óculos caríssimos e que conseguimos viabilizar com a ajuda de padrinhos e madrinhas. E a evolução desses casos é incrível", conta. O modelo de negócio está baseado no marketing porta e porta. Do início, no Morro de Sáo Carlos, até hoje, cresceu e já se desenvolve em mais de 30 comunidades na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, com data para chegar na Zona Oeste, e em São Gonçalo. O Visão do Bem possui ainda mais de 35 clínicas oftamológicas parceiras, que atendem os clientes a um preço mas acessível.
O sonho? Chegar a mais países e continuar esse círculo virtuoso.
Sobre a concorrência com as óticas, Ana afirma que atua com um público que nem pensa em entrar nela. "Na verdade, somos a porta de entrada de clientes para as óticas. Não concorremos: formamos os futuros clientes que na medida em que entendem a importância da saúde visual e têm mais recursos vão procurá-las. O que quero é quebrar essa barreira. Óculos não pode ser caro, e o oftamologista inacessível".
Durante a conversa falamos sobre a importância da família e dos mentores, que ajudaram a formatar o projeto e a unir as peças desse grande quebra cabeças que une empresas de lente, fábricas de óculos, clínicas oftamológicas, agentes da visão, e a formatação de nanofranquias que ajudam a espalhar o negócio pelo território. "Quando estou cansada, me recolho, me abasteço na minha família. Negócio de impacto tem meta, e temos que cuidar do nosso time, motivando as mulheres para buscarem o que elas desejam. Elas têm que ver a consequência do impacto." Sobre a importância da rede, Ana ensina que em sua caminhada foi o contato com profissionais de diferentes áreas e a sede por conhecimento que permitiram que ela estruturasse a sua própria rede. "Você não precisa ter dinheiro para ter o seu negócio. O que precisa é de pessoas do teu lado que acreditam em você e dizem: vamos caminhar juntos! O visao do bem é uma rede porque sem a mentoria jamais teriamos chegado até aqui", reconhece essa mulher porreta que você precisa conhecer!
Tá esperando o que? Só aperta o play!
Ah, e se você tiver na sua gaveta óculos que não usa mais, procure o Instagram do Visão do Bem.  
Eles recebem esses óculos e trabalham para dar a destinação adequada a esse material!
Você pode, ainda, fazer contato com o Visão do Bem pelo whatsapp (21)983757923

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Oct 19, 202244:20
"Movimentos de transformação social e cultural não são lineares, ocorrem em espiral", Teresa Villac

"Movimentos de transformação social e cultural não são lineares, ocorrem em espiral", Teresa Villac

Desde os sete anos, ter o privilégio de estar com a famíla em contato com a natureza nos fins de semana e se encantar com esse contato ajudou muito a definir as trajetórias e escolhas de Teresa Villac. Doutora em Ciência Ambiental, filósofa, advogada da União, coordenadora da Câmara Nacional de Sustentabilidade - Consultoria-Geral da União, Teresa atua voluntariamente na Educação Ambiental de servidores públicos e foi nesse espaço que a encontrei. Nessa conversa falamos sobre a perspectiva ética da sustentabilidade, da importância de criar ambientes que estimulem as pessoas a atuarem e realizarem as mudanças que precisam acontecer no mundo.    

Também falamos do seu mais recente livro lançado, "Governança e Sustentabilidade". "Conversando com Renato Cader, fizemos uma reflexão de onde estamos e aonde devemos chegar.  A governança pública nos permite um controle social e é obrigatória. A governança e a sustentablidade precisam estar mais conectadas. E essa conexão é que é o grande desafio de operacionalizarmos nos órgãos públicos. Precisamos de um reforço de cidadania ecológica e sustentável dos gestores públicos. Se os recursos são finitos, como podemos ser contra a sustentabilidade?", questiona. 

Para Teresa, o Brasil já possui fundamentos na Constitução, um princípio e um objetivo na Lei de Licitações, e um vastissimo quadro legal e infralegal que são obrigatórios e precisam ser inseridos nos editais. E citou o Guia de Contratações de Licitações Sustentáveis, como uma referência à disposição dos gestores de todo o País: "Não tem como avançar nas Licitações sustentáveis sem capacitação".  

Perguntada sobre o porquê de ela não desistir, Teresa diz que a convicção é tão clara, e trabalhar com sentido gera perspectiva de futuro. As idas e vindas, segundo Teresa, fazem parte do que ela chama espiral da sustentabilidade. "Movimentos de transformação sociais não são ineares".  Ela sugere, ainda, a leitura do recente livro do filósofo Edgar Morin, que lançou ao completar cem anos de vida  (“É Hora de Mudarmos de Via – As Lições do Coronavírus”, da editora Bertrand Brasil). 

Ela alerta, porém, que a perspectiva de valorizar as pequenas mudanças não afasta a necessidade que temos de institucionalizar e aperfeiçoar os instrumentos de governança da sustentabilidade. "Não podemos ficar no voluntarismo dos servidores. Sem indicadores e planejamento estratégico não conseguimos avançar".   Mãe de gêmeas, Teresa conta o segredo de sua resiliência: "Quando estou cansada, eu descanso. E uma coisa que me ajuda é estar com pessoas que sabem sobre o desafio de chegar onde queremos chegar. Viver é o hoje e essa conexão com a sustentabilidade ela permite uma conexão com o sentido das coisas".  Inspirador, não? 

Então assista, ouça, e compartilhe!  

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Oct 12, 202254:57
Spoiler do quem vem pela frente!!! A nova temporada está chegando...

Spoiler do quem vem pela frente!!! A nova temporada está chegando...

Dia 12 de outubro está chegando e tem novidade no Podcast Mulheres Sustentáveis!
Vamos estrear nossa terceira temporada com muitas histórias inspiradoras e maravilhosas e eu espero vocês a partir de então todas as quartas-feitas com episódios incríveis!

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Oct 09, 202201:06
Sustentabilidade e o Morro com Cris dos Prazeres #26

Sustentabilidade e o Morro com Cris dos Prazeres #26

O nome de batismo da nossa convidada deste episódio é Zoraide Gomes, mas por conta do seu trabalho no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, ela ficou popularmente conhecida como Cris dos Prazeres. A Cris é orientadora social e ativista na promoção da educação há mais de 23 anos. E coordena o Reciclação, programa de mobilização social que promove a coleta de resíduos e o incentivo ao consumo consciente, uma metodologia que começou dentro da sua comunidade e tem se espalhado por outros territórios.

Nesse papo ela relata como engajou toda a vizinhança nesse processo de repensar a vida urbana e o meio ambiente. Cris compartilha sua jornada e a inspiração que encontrou em outras lideranças femininas, apesar de enfrentar críticas e estereótipos associados às favelas. Ela enfatiza a importância do compartilhamento de conhecimento e da educação, particularmente em saúde e prevenção. Para avançar em iniciativas de gestão de resíduos, engajamento comunitário e o movimento Lixo Zero, os ingredientes utilizados foram o amor, a conexão e o diálogo. Com isso, ela conseguiu se conectar com diferentes gerações, de crianças a idosos, para criar um senso de comunidade e promover um estilo de vida sustentável.

Suas iniciativas tem levado a resultados positivos, como membros da comunidade assumindo a responsabilidade pela reciclagem e reutilização de materiais. "Precisamos de paciência e diálogo contínuo para promover mudanças duradouras, e fazer abordagens inovadoras para espalhar a consciência sobre a sustentabilidade", ensina. Cris reflete sobre o impacto da pandemia de COVID-19 em sua comunidade e a necessidade de apoio emocional e acesso a recursos essenciais. E fala sobre seu envolvimento no empoderamento feminino na tecnologia por meio do programa Vai na Web, reconhecido e premiado recentemente em evento no Museu do Amanhã. O Vai na Web visa a capacitar e oferecer oportunidades de emprego para jovens de baixa renda na área de tecnologia. Desde então, o programa fez a transição para um formato online e expandiu seu alcance para mais de cem territórios. Ela opera como uma escola de tecnologia que não apenas oferece treinamento, mas também fornece projetos do mundo real para os alunos trabalharem, fazendo a ponte entre o aprendizado e a experiência profissional. Cris enfatiza a importância da inclusão de gênero e da colaboração com vários parceiros e voluntários para alcançar seus objetivos. O programa tem sido bem-sucedido em capacitar a nova geração de nativos digitais que estão ansiosos para adquirir conhecimento e contribuir para a indústria de tecnologia.Ela também fala sobre o empoderamento das mulheres na tecnologia, enfatizando a flexibilidade que ela oferece para que elas trabalhem em casa e equilibrem suas responsabilidades. E menciona que o reconhecimento que receberam ao ganhar o prêmio Woman in Tech é uma honra e afirmação de seu compromisso em criar oportunidades para jovens, especialmente mulheres, no setor de tecnologia. Ela expressa suas crenças feministas e a crença no poder da energia positiva para impactar e inspirar as mulheres. Cris conclui discutindo a importância da gratidão e de encontrar força interior em tempos desafiadores, e como isso a ajudou a navegar em sua própria jornada.Venha conferir essa papo e o que nossa entrevistada fala sobre a espiritualidade e a importância de sair da zona de conforto. Cris acredita que os desafios são necessários para o crescimento pessoal e que eles nos ensinam a resolver problemas. E enfatiza a necessidade de ser grata por experiências do dia a dia, como respirar e ter comida na mesa. Ela incentiva a celebração de pequenas vitórias e a prática da gratidão para alimentar nossa energia e felicidade.
Assista no Youtube:
https://youtu.be/hneb1YFYAsk Veja no site: https://www.podpage.com/mulheres-sustentaveis-1/sustentabilidade-e-o-morro-com-cris-dos-prazeres-26/

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Nov 03, 202153:45
Sustentabilidade e a música com Cris Braga #25

Sustentabilidade e a música com Cris Braga #25

Da capital carioca partimos até o munícipio de Engenheiro Paulo de Frontin, no interior do estado do Rio de Janeiro, para uma conversa sobre as relações entre o mundo da música e a natureza. A nossa convidada para essa conversa que foi ao ar no dia 27 de outubro de 2021 é a harpista e empreendedora, Cris Braga, que fundou com o marido o jardim ecológico Uaná Etê espaço onde esses dois mundos se misturam e oferecem aos visitantes uma experiência sensorial completa. Na entrevista, Cris conta sua trajetória na música, a construção do belo jardim ecológico, onde as pessoas podem experimentar a beleza da música e da natureza. Braga ressalta a importância da sustentabilidade e os princípios de sensibilidade, amor, consciência e resistência em seu trabalho. Ela também fala sobre o patrimônio cultural, as iniciativas de sustentabilidade na região do Vale do Café e como a pandemia levou a uma maior valorização e conexão com a natureza. Apesar dos desafios e as dificuldades enfrentadas pela necessidade de fechar o jardim para o público no auge da pandemia, Braga manteve-se esperançosa e determinada a criar um espaço sustentável e a espalhar positividade através da música e da natureza.Renomada cantora, compositora e harpista, Cris Braga ressalta a estreita conexão entre música e natureza e o quanto músicos brasileiros, como Villa Lobos e Tom Jobim, se inspiraram no ambiente natural. O amor de Cristina pela região do Vale do Café, com sua rica cultura e paisagens deslumbrantes, influenciou sua decisão de criar um espaço onde as pessoas possam experimentar a beleza da música e da natureza. Segundo ela, o Uana ete não é apenas um projeto pessoal, mas também uma oportunidade de compartilhar esse espaço encantador com outras pessoas, realizando shows e recebendo visitantes.Apesar dos desafios, o objetivo continua sendo provar que um centro cultural sustentável em uma cidade pequena é possível com o apoio da comunidade. A horta é sustentada pela venda de ingressos, adoções de moradores e apoio de várias organizações da região. Eles também mencionam a oportunidade para os visitantes experimentarem o jardim à noite e apreciarem a beleza da natureza.Sobre a escolha pela harpa, Cris explica que a música sempre a emocionou profundamente, e ela escolheu tocar harpa depois de ver uma foto de um anjo tocando o instrumento. A música, segundo Braga, é uma das maiores criações humanas devido à sua capacidade de evocar emoções e trazer uma sensação de liberdade. Ela enfatiza o poder do som e sua imaterialidade, comparando-o a outras formas de energia, como o ultrassom e o laser. Braga também destaca a importância de não apenas consumir informações com nossos cérebros, mas também se envolver com elas em um nível emocional. Cris Braga refletiu, ainda, sobre suas experiências de infância e como elas moldaram sua perspectiva sobre sustentabilidade. Ela lembra que o pai a ensinou, aos cinco anos de idade, a pensar no que ela pode fazer pela sociedade e pelo meio ambiente, em vez de se vitimizar. Essa mentalidade de assumir responsabilidades e causar um impacto positivo é algo que ela credita ao pai, e isso influenciou sua abordagem à sustentabilidade. "Temos que reconhecer o poder divino dentro de cada indivíduo e a força que pode vir da ação coletiva", defende. Conheça o jardim: https://uanaete.com/ Assista no Youtube: https://youtu.be/T4AOULwjw_0

Oct 27, 202146:56
Sustentabilidade e recomeços com Helen Pedroso #24

Sustentabilidade e recomeços com Helen Pedroso #24

Em tempos de transformação trouxemos de volta a Helen Pedroso, que recentemente assumiu o posto de relações institucionais da organização Pacto Global da ONU. Helen reflete sobre sua trajetória profissional e a importância da representatividade e da sustentabilidade. Discute o papel das relações institucionais dentro da agenda da sustentabilidade, e enfatiza a necessidade de diversidade e representatividade nos espaços decisórios. Helen também ressalta a importância da colaboração e da comunicação na condução de mudanças sustentáveis e o papel das empresas na promoção da sustentabilidade: "Precisamos de ambição e métricas tangíveis para orientar as organizações". Nesse podcast que foi ao ar em 20 de outubro de 2021, Helen alerta que estamos rodeados de pessoas que estão passando por experiências e desafios semelhantes, e que, ao compartilhar nossas histórias e lições, ganhamos ferramentas para enfrentar o que vem pela frente. Assumir uma posição exclusiva para mulheres negras no Pacto Global fez muito sentido para Helen, e ela atribui isso à importância do propósito e do alinhamento em suas decisões de vida. Como alguém que atuou nos setores de saúde e meio ambiente, ela vê uma oportunidade de se envolver com empresas e colaborar em diferentes setores em sua nova função como Diretora de Relações Institucionais. Durante a conversa, Helen contou sua jornada pessoal como uma jovem negra e como suas experiências moldaram sua perspectiva e alimentaram sua paixão pela educação. Em particular, ela reflete sobre seu tempo nos Estados Unidos e a importância da autoidentificação em uma sociedade que enfatiza a diversidade cultural. E expressa sua conexão emocional com seus ancestrais e a percepção de que não está sozinha em suas experiências. Helen também menciona sua intenção de construir uma equipe diversificada e criar oportunidades para líderes negros. E reconhece que ainda está aprendendo sobre o sistema da ONU e formando parcerias, mas é clara sobre seus objetivos e o potencial que está por vir.Pedroso explica o papel do Pacto Global dentro do sistema da ONU e como eles estabelecem parcerias e colaborações com outras agências. E destaca a importância de olhar para ações de outros países e usá-las como modelos de sucesso.Helen destaca a importância de abordar a sustentabilidade com uma perspectiva mais amorosa e holística. E compartilha que vem incorporando práticas espirituais, como a meditação em sua rotina de trabalho, para alinhar suas intenções e palavras com o coração dos outros: "A pandemia trouxe urgência para a agenda de sustentabilidade e a necessidade de agir agora. Precisamos não apenas implementar práticas sustentáveis, mas também educar e engajar os consumidores no processo".Segundo ela, o foco na sustentabilidade tornou-se uma meta não só para o engajamento do consumidor, mas também para os investidores. As empresas estão agora reconhecendo a sustentabilidade como uma visão e estratégia, levando ao desenvolvimento de métricas e ferramentas para medir seu impacto. A métrica financeira traz uma nova perspectiva e permite uma maior comunicação com os tomadores de decisão: "Precisamos da ambição e do sonho quando se trata de impulsionar ações de sustentabilidade, mas também de métricas tangíveis e o apoio de patrocinadores e stakeholders". Helen também reflete sobre os desafios do passado e como a geração mais jovem, como a de sua filha Teodora, vive em um mundo onde as práticas sustentáveis fazem parte do dia a dia. "A Teodora me ensina uma abordagem mais compassiva e holística e já entende e valoriza o meu trabalho, me motivando a ser uma mãe e líder melhor", avalia, enquanto navega pelos desafios do homeschooling e equilibra a vida profissional e familiar.

Oct 20, 202155:44
Sustentabilidade e o aproveitamento até o talo com Regina Tchelly #23

Sustentabilidade e o aproveitamento até o talo com Regina Tchelly #23

Conversamos com a fundadora do Favela Orgânica, Regina Tchelly, uma nordestina arretada que tem mudado a relação das pessoas com alimentação. Com uma cozinha consciente e afetiva, Regina fundou uma rede forte de transformação social na Favela da Babilônica, na zona sul do Rio.  

Oct 13, 202146:27
Sustentabilidade e governança de lideranças femininas com Suzana Fagundes #22

Sustentabilidade e governança de lideranças femininas com Suzana Fagundes #22

Formada em direito pela PUC Minas, Suzana Fagundes atua hoje como diretora jurídica da Localiza onde é responsável também pelo programa de diversidade e inclusão. Além disso, Suzana é conselheira e fundadora da organização Women in Leadership in Latin America. Com um currículo acadêmico e profissional extenso, neste episódio vamos ter a oportunidade de ouvir mais sobre sua experiência na lideranças de tantas transformações no mundo empresarial. Governança e defesa de gênero são nosso temas chaves, vamos juntos? 

Oct 06, 202145:46
Sustentabilidade e o intraempreendedorismo com Alda Marina Campos #21

Sustentabilidade e o intraempreendedorismo com Alda Marina Campos #21

Nossa convidada é Alda Marina Campos, sócia-fundadora da Pares, uma empresa B comprometida com desenvolvimento e protagonismo humano, e membro do Conselho da Liga de Intraempreendedores do Brasil. Nesse papo, ela conta como decidiu redirecionar sua carreira, antes voltada para o marketing de grandes multinacionais, para atuar no terceiro setor. E como na transição, reconheceu a necessidade de trazer princípios de negócios para o empreendedorismo social, levando-a a iniciar seu próprio empreendimento, Pares, em 2010. O primeiro contato com a Liga de Intraempreendedores foi em 2016. E rapidamente, ela percebeu esse traço comum entre os líderes com quem trabalhava – indivíduos que estavam pressionando pela sustentabilidade mesmo quando ela não era uma prioridade para suas organizações. "Esses líderes tinham um forte senso de propósito, responsabilidade e resiliência", destaca. Durante a conversa, Alda também falou sobre cenário e a mudança de percepção em relação à sustentabilidade, agora vista como relevante por mais pessoas, incluindo as dos setores financeiro e jurídico. "Nesse contexto, os intraempreendedores tem um papel importante na condução da agenda de sustentabilidade, daí a necessidade de reconhecê-los e apoiá-los. O empreendedorismo é uma habilidade que requer prática regular. Ser empreendedor é ser capaz de assumir desafios complexos dentro de uma organização quando eles surgem, mesmo que sejam imprevisíveis". Para vencer os desafios, em sua visão, a colaboração e o aprendizado com as experiências dos outros tem sido ferramentas poderosas para alimentar projetos e ações. "Mas para que isso floresça, precisamos focar no desenvolvimento da liderança pessoal e nos ecossistemas maiores, em que indivíduos e organizações operam para trazer mudanças significativas e desenvolver culturas de intraempreendedorismo", defende. Ela observa a necessidade de aprofundar os relacionamentos e conexões com as redes internacionais, na condução da sustentabilidade, e endereçar aos intraempreendedores a missão de impulsionar essa agenda nas corporações. "Devemos nos cercar de uma cultura que apoia o potencial humano, e tenha uma abordagem ecossistêmica para a sustentabilidade. A pandemia de COVID-19 trouxe consciência e impulso para o intraempreendedorismo e essa oportunidade gera frutos importantes e visiveis". Alda também destaca a importância de integrar as dimensões econômica, social, ambiental e de governança com maturidade. "A sustentabilidade deve ser abordada com profundidade e adaptação contínua. A pandemia de COVID-19 criou uma oportunidade única para as pessoas serem mais sensíveis e responsivas à necessidade de mudança, pois afeta a humanidade como um todo". Em sua vida pessoal, ela aproveitou a oportunidade para avaliar e fazer mudanças estruturais, que incluiram a mudança para São Paulo. "A pandemia trouxe a experiência do trabalho remoto para o centro da nossa atividade, e isso certamente ampliou as chances de colaboração". Ela reconhece os desafios enfrentados pelas mulheres durante esse período, principalmente para conciliar os papéis de empreendedora e mãe, e destaca a resiliência e a redefinição do trauma vivenciado como fundamentais para passarmos por esse momento. "Minha formação é no catolicismo, mas explorei outros caminhos para o autodesenvolvimento". No geral, sua espiritualidade está enraizada no desenvolvimento humano e ajudando os outros a alcançar níveis mais elevados de consciência. "Devemos ser a melhor versão de nós mesmas individual e coletivamente", pensamento que reflete perfeitamente no apoio que ela dá a empreendedores que desejam transformar o seus negócios e gerar impacto social. Assista o episódio no Youtube: https://youtu.be/qjOni4sb6BU Conheça nosso site: https://www.podpage.com/mulheres-sustentaveis-1/sustentabilidade-e-o-intraempreendedorismo-com-alda-marina-campos-21/ Acesse nossa comunidade no whatsapp para acompanhar as novidades: https://chat.whatsapp.com/LNTLYLVz4o1AEurZPxk6Pn

Sep 29, 202143:50
Sustentabilidade e as ações concretas pela igualdade de gênero com Ilana Trombka #20

Sustentabilidade e as ações concretas pela igualdade de gênero com Ilana Trombka #20

Nesse papo, a diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombka, conta a sua trajetória e debate a importância da sustentabilidade e de ações concretas para promover a igualdade de gênero. Ilana destaca o papel da educação e da conscientização para quebrar os estereótipos e promover a inclusão. E enfatiza a importância de empoderar mulheres e meninas para que participem plenamente dos processos de tomada de decisão. A trajetória profissional de Ilana em Brasília começa ao ver a notícia, em sua cidade natal, sobre o concurso aberto pelo Senado, se inscrever, e passar. Ao chegar na capital, ela enxergou desde o início a importância de aliar o conhecimento técnico e o relacional. O foco em construir relacionamentos e entender as pessoas e a organização abriram várias oportunidades que culminaram em sua nomeação como Diretora Geral do Senado. Em paralelo, ela sempre atuou no terceiro setor, e aceitou desafios como o da fundação da Frente Parlamentar de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro. Além de diretora do Senado, Trombka também acumula o cargo de conselheira da Caixa Seguridade e já atuou como conselheira do BNDES. Cursa doutorado, onde estudar o impacto social e a integração entre os setores público e privado. Trombka enfatiza a importância de assumir responsabilidade pessoal para criar um mundo justo e gratificante. Enquanto faz malabarismos com múltiplas responsabilidades, ela prioriza seus filhos e garante um tempo de qualidade com cada um deles individualmente. As atividades físicas diárias também tem espaço na agenda, bem como o aprendizado contínuo dentro e fora do trabalho. Sobre a atuação como Diretora-Geral do Senado durante a pandemia do COVID-19, Ilana se orgulha em ter liderado a equipe que implementou com sucesso um sistema de votação 100% eletrônico e auditável, tornando o Senado a primeira casa legislativa do mundo a fazê-lo. Trombka também enfatiza a importância de proteger a saúde das pessoas e destaca as medidas que garantiram a segurança de seus funcionários. Medidas que incluíram a criação de canais de informação e suporte, e testes regulares de COVID-19. Sobre a equidade de gênero, a diretora observa o desequilíbrio no número de mulheres e homens em cargos de liderança e busca combater essa realidade por meio de decisões administrativas do Senado. Ela propôs e implementou uma política no Senado que estabeleceu para as empresas terceirizadas uma cota de cargos a serem ocupados por mulheres vítimas de violência. Esta iniciativa proporcionou um emprego estável para 60 mulheres, permitindo-lhes libertar-se do ciclo da violência. A independência financeira, reitera ela, é a arma dessas mulheres para escapar de situações abusivas. Trombka defende que a implementação de cotas de gênero em cargos de liderança é positiva pois garante o aumento da representatividade e impacta na cultura organizacional. Ela também enfatiza a importância da responsabilidade pessoal e da empatia na criação de mudanças significativas. Trombka destaca o papel da comunicação na ponte entre mundos e na tradução de processos complexos, usando como exemplo sua experiência no jornalismo e no Legislativo. Sobre as fontes de sua força interior e equilíbrio, ela atribui a sua educação em uma família que sempre valorizou o empoderamento feminino como fator-chave em sua crença de que as mulheres podem alcançar qualquer espaço. Ilana também enfatiza a importância de criar uma dinâmica familiar equitativa, fomentando a crença no poder da mulher para resolver problemas. Ela compartilha seu compromisso de fazer a diferença em várias áreas, incluindo apoio a refugiados e pesquisa de contratos de impacto social. Ilana falou, ainda, sobre a atuação na rede Mulheres do Brasil, liderada por Luiza Helena Trajano, que visa a promover a participação feminina em todos os aspectos da vida social. A rede se concentra em unir o potencial das mulheres para criar transformações na sociedade. Assista no youtube: https://youtu.be/62ZvZnxPIIA

Aug 11, 202144:42
Sustentabilidade e a arquitetura humanizada com Gabriella Zubelli #19

Sustentabilidade e a arquitetura humanizada com Gabriella Zubelli #19

Criar espaço para todos os humanos, esse é o lema da arquiteta especialista em acessibilidade, Gabriella Zubelli. A Gabi participou da construção do projeto de acessibilidade dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e tem nesta causa uma motivação familiar. Ouça esse ep para saber mais sobre como a arquitetura pode ser uma aliada da sustentabilidade. 

Jul 15, 202139:12
Sustentabilidade e a acessibilidade com Francis Monzo #18

Sustentabilidade e a acessibilidade com Francis Monzo #18

A assistente social e intérprete de Libras Francis Monzo começou a se interessar pela acessibilidade por ter sido vizinha de um casal de surdos. A ideia era aprender a se comunicar com eles mas ela conseguiu quebrar ainda mais barreiras e hoje usa seu conhecimento dentro do Senado Federal.

Jun 16, 202145:08
Sustentabilidade e o poder da integração com Petula Ponciano #17

Sustentabilidade e o poder da integração com Petula Ponciano #17

O poder da comunicação na gestão de pessoas e criação de políticas públicas, esse é o legado trazido pela nossa convidada, Petula Ponciano, chefe geral da Embrapa Solos. A Petula é economista, mestre em planejamento urbano e regional e doutora em políticas públicas, estratégia e desenvolvimento pela UFRJ, além de pesquisadora na área de socioeconômica na Embrapa. Neste episódio do Mulheres Sustentáveis, ela fala sobre os desafios de levar a frente projetos nacionais durante a pandemia, a importância da tecnologia e da comunicação na construção de ambientes saudáveis de interação e poder dessa junção na criação de políticas públicas. 

May 19, 202154:16
Sustentabilidade e as contas públicas com Lilian Martins #16

Sustentabilidade e as contas públicas com Lilian Martins #16

A nossa convidada de hoje é a atual presidente do Tribunal de Contas do Piauí, conselheira Lilian Martins, que liderou a construção de um manual de implementação do Plano de Logística Sustentável modelo para os tribunais de contas do pais, vinculando-o aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Constituição. No papo a Lilian falou sobre sua trajetória, o momento pandêmico que vivemos e as expectativas para o futuro. Vamos ouvir juntas?

May 14, 202155:15
Sustentabilidade e o feminicídio com Wagner Cinelli #15

Sustentabilidade e o feminicídio com Wagner Cinelli #15

Este episódio é conversa sobre o feminicídio: direito, cultura e costumes. Para isso quebramos nosso protocolo para ouvir o desembargador do TJ-RJ, Wagner Cinelli. Além de jurista de formação, o Wagner é um grande artista que recentemente lançou o curta-metragem Sobre Ela, que amplia o debate sobre a questão e os limites de atuação institucional em relação ao feminicídio. 

May 05, 202148:53
Sustentabilidade e propósito com Tatiana Araujo #14

Sustentabilidade e propósito com Tatiana Araujo #14

Bióloga de formação, Tati trabalha mobilizando empresas para estabelecerem metas ousadas de sustentabilidade e recentemente se associou a uma empresa de comunicação para trabalhar formas criativas de expor os avanços e as conquistas dessas empresas mapeadas em seus relatórios. No episódio de hoje falamos de como nossas mudanças internas podem ser um primeiro passo para gerar mudanças no mundo. 

Apr 28, 202144:11
Sustentabilidade e o Comércio Justo com Ana Asti #13

Sustentabilidade e o Comércio Justo com Ana Asti #13

Nesse papo com a fundadora da Organização Mundial do Comércio Justo (WFTO) na América Latina , Ana Asti nos contou sobre as origens da organização, a tomada de consciência dos consumidores e a oportunidade que temos no Rio de Janeiro e no Brasil de encurtar as cadeias de produção e nos conectarmos com quem produz os alimentos e produtos que consumimos.

Apr 21, 202154:41
Sustentabilidade e a Moda com Ariane Santos #12

Sustentabilidade e a Moda com Ariane Santos #12

A design fala sobre o início de seu negócio, a Badu Design, e como ela foi construindo uma plataforma que une mulheres afastadas do mercado de trabalho para cuidar de familiares. Papo inspirador, e impulsionador.


Apr 14, 202149:44
Sustentabilidade e a reciclagem com Danielle Gomes #11

Sustentabilidade e a reciclagem com Danielle Gomes #11

Nossa convidada deste episódio é a engenheira sanitarista Daniele Gomes. A Dani aprendeu sobre reciclagem dentro de casa e resolveu fazer dessa tradição familiar a sua profissão, ela vai contar para gente como que essa paixão começou e nos ensinar a ajudar esse movimento com atitudes básicas. 

Feb 17, 202136:19
 Sustentabilidade e a Bioeconomia com Bia Bley Martins Costa #10

Sustentabilidade e a Bioeconomia com Bia Bley Martins Costa #10

A coordenadora do Green Rio e diretora do Planeta Orgânico, Bia Bley Martins Costa, é a convidada deste episódio do Mulheres Sustentáveis. Bia trabalha na elaboração de encontros e trocas sobre o mundo da sustentabilidade, alimentação e agronegócio. Um desses eventos é o Green Rio e no papo de hoje vamos falar sobre a história por trás da criação do Green Rio até tendências como a bioeconomia e alimentação orgânica nas escolas.

Feb 10, 202132:55
Sustentabilidade e os ecochefes com Teresa Corção #9

Sustentabilidade e os ecochefes com Teresa Corção #9

Neste episódio do Mulheres Sustentáveis vamos saber mais sobre as formas inovadoras que essa chef e coordenadora do Instituto Maniva pretende aplicar para aproximar os ingredientes orgânicos das mesas de todos os restaurantes da cidade maravilhosa.

Feb 03, 202144:16
Sustentabilidade e o feminino com Aline Mendes #8

Sustentabilidade e o feminino com Aline Mendes #8

Porque quanto mais longe chegamos menos mulheres encontramos? Essa é a pergunta que tem motivado a jornalista e assessora parlamentar, Aline Mendes. A catarinense tem como uma das lutas pessoais e profissionais a questão do direito da mulher e a pesquisa sobre o feminino. No episódio de hoje do podcast Mulheres Sustentáveis você vai conhecer um pouco mais sobre esse trabalho e os obstáculos existentes na vida das mulheres brasileiras.

Jan 20, 202148:05
Sustentabilidade e o combate ao trabalho infantil com Gloria Regina Ferreira Mello #7

Sustentabilidade e o combate ao trabalho infantil com Gloria Regina Ferreira Mello #7

Um proverbio africano diz que é preciso uma aldeia para criar uma criança. No episódio de hoje vamos refletir sobre o que nós, como sociedade, podemos fazer para lidar com a questão do trabalho infantil.  

Apresentação: Geiza Rocha | Instagram: @geizag.rocha


Jan 13, 202142:18
Sustentabilidade no Legislativo com Danielle Abud #6

Sustentabilidade no Legislativo com Danielle Abud #6

Bióloga de formação e doutora em Educação e Sustentabilidade na Administração Pública pela Universidade de Brasília, Danielle Abud, falou  sobre a sua atuação no legislativo federal e como o órgão tem trabalhado a questão da sustentabilidade.

Jan 06, 202152:40
Sustentabilidade e voluntariado com Helen Pedroso #5

Sustentabilidade e voluntariado com Helen Pedroso #5

Helen Pedroso é diretora executiva do Instituto Ronald McDonald, neste episódio ela vai contar um pouco mais sobre as viradas na sua trajetória pessoal que a ajudaram esta psicóloga a entender que sua vocação era no mundo do voluntariado e terceiro setor.

Dec 30, 202049:11
Sustentabilidade nos Negócios de Impacto com Dayse Valença #4

Sustentabilidade nos Negócios de Impacto com Dayse Valença #4

Nossa convidada deste episódio é a secretária geral da organização social Asplande, Dayse Valença. A Asplande  é uma ONG voltada para a inclusão socioeconômica de mulheres das favelas e periferias da Região Metropolitana do Rio.  Além de falar sobre a sua trajetória dentro do empreendedorismo social, Dayse nos contou como essa rede de mulheres tem trabalhado de forma cooperativa para atravessar a pandemia. 

Dec 23, 202044:12
Sustentabilidade na Alimentação com Mónica Guerra #3

Sustentabilidade na Alimentação com Mónica Guerra #3

Convidamos a fundadora do Instituto Comida do Amanhã, Mónica Guerra, para um bate papo sobre como anda a nossa alimentação e quais são as mudanças que precisamos fazer hoje para garantir um futuro mais justo para todos. O papo também teve espaço para discussões sobre o papel do feminismo e as viradas de carreira que mudam o rumo das nossas vidas. 


Dec 16, 202051:03
Sustentabilidade no Judiciário com Ketlin Scartezini #2

Sustentabilidade no Judiciário com Ketlin Scartezini #2

Nesse episódio vamos falar sobre  os desafios de implementar uma agenda ambiental no dia a dia das organizações. Por onde começamos?
Nossa primeira entrevistada é a Ketlin Scartezini, assessora chefe de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça e criadora da rede GPS (Gestão Pública Sustentável). Essa rede reúne gestores de todo o País que atuam no Poder Judiciário, no Executivo e Legislativo, que trocam ideias e se reúnem para debater avanços da agenda.   

Dec 09, 202056:05
Vamos transformar o futuro juntas? #1

Vamos transformar o futuro juntas? #1

Sejam bem vinda e bem vindo, ao primeiro episódio do podcast Mulheres Sustentáveis.

A cada episódio, a jornalista Geiza Roha vai entrevistar mulheres inspiradoras que incluíram em suas trajetórias e cotidianos, de diferentes formas, a sustentabilidade. Em um papo profundo e descontraído vamos pensar juntos sobre o futuro, inovação, tecnologia e meio ambiente e saber de que maneira elas estão ajudando a desenhar um amanhã mais sustentável para o mundo e para as pessoas.

Edição: Luize Sampaio

Dec 09, 202006:26