Nonada Jornalismo

No segundo e último episódio do podcast O Incendiário, é detalhado o processo de pesquisa e de escrita de Rafael Guimaraens. Além disso, também é abordada a produção do livro O Incendiário, que remonta a história do falsário espanhol Manoel Gonzales Aragón (vulgo Major Aragón) que foi acusado pela polícia de ter praticado crimes de incêndio na cidade de Porto Alegre. No entanto, no período em que ocorreram os incêndios, o rocambolesco personagem estava preso em outra cidade.

O roteiro e a edição de áudio do podcast O Incendiário são de Matheus Machado, com supervisão de Rafael Gloria. A produção é do Nonada LAB, área de projetos culturais e educacionais do Nonada, com apoio da Libretos. O podcast integra o projeto de publicação do livro homônimo e foi realizado com recursos da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, por meio do Pró-cultura RS FAC - Fundo de Apoio à Cultura.

Você sabe o que é literatura de realidade? Esse é o tema principal do primeiro episódio do podcast O Incendiário, lançado pelo Nonada Jornalismo em parceria com a editora Libretos. No programa, o escritor Rafael Guimaraens conversa com o jornalista Matheus Machado sobre essa categoria da literatura, que trabalha com gêneros como a não-ficção e as narrativas de memória.

O roteiro e a edição de áudio do podcast O Incendiário são de Matheus Machado, com supervisão de Rafael Gloria. A produção é do Nonada LAB, área de projetos culturais e educacionais do Nonada, com apoio da Libretos. O podcast integra o projeto de publicação do livro homônimo e foi realizado com recursos da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, por meio do Pró-cultura RS FAC - Fundo de Apoio à Cultura.

O podcast Tambores do Sul apresenta uma pesquisa histórica sobre três bens culturais que são também expressões marcantes da sonoridade afro-gaúcha: o maçambique de Osório, o batuque gaúcho e o som do sopapo, tambor criado pelos negros escravizados no século 19, que se incorporou à música popular contemporânea.

Heranças da diáspora africana, as manifestações escolhidas para este podcast ainda não são reconhecidas oficialmente como patrimônio cultural. No entanto, sua salvaguarda se mantém firme nas mãos e nas vozes de mestres e de artistas contemporâneos. O maçambique, variação da congada, envolve centenas de pessoas no quilombo de Morro Alto, para uma festa anual que envolve percussão, canto e dança. Já o sopapo, tambor que foi resgatado pelo falecido músico Giba Giba, acabou se tornando um símbolo da cultura negra no estado e hoje está presente na obras de diversos artistas. A matéria aborda ainda a presença do batuque no RS, tradição de matriz africana única no Brasil, com suas próprias sonoridades e rituais.

Realização: Riobaldo Conteúdo Cultural

Financiamento: prefeitura de Canoas/Lei Aldir Blanc

Quando você pensa em sambista gaúcho, é muito provável que lembre na hora de Lupicínio Rodrigues. Mas o Rio Grande do Sul é, na verdade, um polo de sambistas homens e mulheres, alguns mais conhecidos, outros menos, como Tulio Piva e Caco Velho, contemporâneos de Lupi. Outros nome são a grande Zilá Machado e os suingueiros Luis Vagner e Bedeu.

Para comemorar o Dia Nacional do Samba, a gente conversou com Pâmela Amaro, uma das principais compositoras e cantoras de samba da atualidade no estado, que inclusive está lançando o EP Veneno do Café no dia 2 de dezembro. A compositora falou sobre a história do samba no estado, sobre suas principais referências no gênero e também nos contou um pouco sobre seu álbum de estreia.

Foto: Luis Ferreirah/divulgação

O podcast Largo Zumbi dos Palmares: Uma história de resistência é um projeto especial desenvolvido pelo Nonada - Jornalismo Travessia e uma tentativa de contar parte da grande história desse espaço de referência para a população negra da cidade de Porto Alegre. Para o programa, entrevistamos a doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul Rosiéli Melgarejo da Silva e o professor e historiador Manoel José Ávila.

Conhecido como Largo da Epatur até 2002, devido à presença da sede da antiga Empresa Portoalegrense de Turismo (EPATUR), foi com o esforço dos diversos movimentos negros da cidade que lutam pela valorização da memória e do espaço da população afrogaúcha em Porto Alegre que em 2002 o espaço recebeu o nome oficialmente, por meio da Lei 9035/02, de Largo Zumbi dos Palmares, em homenagem ao grande herói negra e também devido a histórica presença negra no bairro.

Atualmente, ele também é um espaço de convivência comunitária, sendo o local onde se realiza uma das maiores feiras livres do Rio Grande do Sul todos os sábados pela manhã. Mas não perdeu a sua característica de valorização e de expressão da população negra e da sua cultura, com muitos eventos e manifestações.Tornando-se também um território de identificação dos movimentos sociais, de encontros de marchas e passeatas políticas, assim como de várias manifestações artísticas.

O largo Zumbi dos Palmares  que leva o nome do grande líder quilombola, referência na luta pela liberdade, é uma identificação importante que relembra a histórica resistência e que também serve para os tempos atuais. Justamente porque as relações territoriais perduram, assim como as relações de poder e desigualdade. Uma identificação que ultrapassa os anos e incentiva a reunião de diferentes sujeitos e necessidades, atuando seja nas artes, em manifestações ou no lazer.

Financiamento: edital FAC Digital RS 2020