8 em Ponto

Líderes de 11 países da América do Sul aceitaram o convite do presidente Lula para participar de uma reunião de cúpula regional nesta terça-feira (30), em Brasília. Segundo o governo federal, a ideia é retomar o diálogo de integração regional, política que foi abandonada nos últimos anos. Para discutir o tema, Sergei Cobra recebe Regiane Bressan, professora de relações internacionais da UNIFESP.

Perguntada sobre a polêmica vinda ao Brasil do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, a especialista opina: “De fato, ele rompeu com a democracia. Isso é fato, isso é notório. E a comunidade internacional reconhece isso. O que acontece é que nós compartilhamos e sempre vamos compartilhar uma fronteira. Então, a gente tem uma série de problemas conjuntos. Além disso, a Venezuela tem uma dívida de empréstimos feitos pelo Brasil. Isolá-los não vai nos ajudar na cobrança”.

O programa “8 em Ponto”, com apresentação de Sergei Cobra, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e 77.9 FM estendida. Também na Rádio Cultura Brasil AM 1200 e pelo aplicativo Cultura Play. De segunda a sexta-feira, às 8h.

A semana foi marcada pelo caso de racismo sofrido, na Espanha, pelo atacante brasileiro Vinicius Júnior. Um levantamento do Observatório da Discriminação Racial do Futebol mostra que, nos campeonatos brasileiros, o número de casos desse crime aumentou 40% em 2022, em comparação com o ano anterior. Por isso, nesta quinta-feira (25), o 8 em Ponto conversa com a jornalista esportiva Júlia Belas, pesquisadora acadêmica sobre o tema e colaboradora do jornal britânico The Guardian e do portal Dibradoras.

Questionada por Sergei Cobra sobre a eficácia de notas de repúdio publicadas por diversos clubes mundo afora, Júlia responde: “Não adianta o Real Madrid, por exemplo, falar que é contra essa situação, porque, quando a gente vai olhar, todos os diretores e dirigentes são homens brancos”.

“A sociedade brasileira é racista. A sociedade, como um todo, é racista”, defende a jornalista.

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O presidente Lula disse que o governo federal não vai emitir licença para a exploração de petróleo na Margem Equatorial do país se isso gerar problemas para o ecossistema da região. Ele afirma que dificilmente haverá impacto para o meio ambiente, já que o ponto da possível exploração fica a 530 km da foz do Rio Amazonas. Para falar comentar o assunto, nesta terça-feira (23), Sergei Cobra conversa com Suely Araújo, especialista sênior em Políticas Públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do IBAMA.

“O ministro de Minas e Energia [Alexandre Silveira] e o presidente da Petrobras [Jean Paul Prates] não estão propondo estudo nenhum. Estão fazendo pressão política em cima da perfuração do bloco 59, e os estudos técnicos mostram que isso não é adequado. A decisão cabe ao IBAMA”, declara a ambientalista.

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As movimentações dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário para regulamentar as redes sociais continuam. O Projeto de Lei 2630, popularmente conhecido como “PL das Fake News”, está travado no Congresso Nacional. Já o Marco Civil da Internet, atualmente em revisão no Supremo Tribunal Federal, já deveria ter entrado em pauta, mas foi adiado pelos ministros. Nesta quinta-feira (18), Sergei Cobra conversa sobre o assunto com o advogado Victor Durigan, autor de artigos no site jurídico JOTA.

“O direito à liberdade de expressão não é absoluto. Ao mesmo tempo, nós não podemos obrigar que as plataformas retirem do ar até manifestações legítimas. O meio-termo é entregar para a Justiça decidir”, opina o especialista.

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O Congresso Nacional se prepara para iniciar mais uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito. Desta vez, os senadores e deputados vão investigar os ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Na edição desta terça-feira (16), para entender o assunto, Sergei Cobra conversa com Clever Vaconcelos, promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo e professor de direito constitucional e eleitoral.

Questionado se há diferença entre CPI e CPMI – uma dúvida que se revelou comum quanto à temática -, o especialista responde: “Existe. A CPMI é uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, ou seja, tem integrantes do Senado e da Câmara. Já a CPI é exclusiva de cada casa”.

Sobre expectativas pessoais para ver resultados, o jurista alfineta: “É aquela coisa: a gente sabe como começa, mas não sabe como termina. Vão fazer uma investigação para encaminhar para o Ministério Público, que deve tomar providências. Isso um inquérito faz. Mas um outro fator aí, que é o político. E o componente político é muito maior que o componente técnico. Tanto a CPI como a CPMI acabam sendo um palanque, um trampolim eleitoral”.

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Nos últimos dias, centenas de imigrantes se aglomeraram na fronteira entre os Estados Unidos e o México. O movimento antecede o fim da política conhecida como “Título 42”, instaurada durante a pandemia pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump. A regra permitia que o governo dos EUA expulsasse imediatamente pessoas que entrassem de maneira ilegal no país. Para falar sobre o assunto, Sergei Cobra recebe, nesta edição, a cientista política Denilde Holzhacker, professora e coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios Americanos da ESPM.

“Quando a gente olha o número de pessoas deportadas, as ações dentro da fronteira continuam no mesmo ritmo do governo Trump. E essa é a minha grande crítica ao Biden. Ele faz um discurso pró-imigração, mas as atitudes dele não refletem uma mudança de postura do governo norte-americano”, dispara a especialista.

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Nesta terça-feira (9), o Oito em Ponto recebeu uma das figuras mais ativas do cenário político brasileiro, o secretário de Planejamento Estratégico do governo de São Paulo, Guilherme Afif.

“Às vezes, a gente vai embora e não vê o nosso sonho acontecer”, disse Afif quando questionado sobre sua atuação e projetos para o Brasil. Ele complementou: “Não é um país unido em busca de um ideal. Quando fiz minha campanha, o Brasil produzia 50 milhões de toneladas de grãos. Lá, eu dizia que, em 30 anos, iríamos a mais de 200 mil toneladas de grãos. Estamos, agora em 2023, batendo a produção de mais de 300 milhões de toneladas. Hoje, o Brasil é um país que garante a segurança alimentar no mundo. A nação cumpriu esse papel. Quem está atrasado é o Estado, é a política brasileira”.

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Depois de um pedido do relator, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), adiou a votação do PL 2630, projeto que estabelece regras de combate às fake news. Nos últimos dias, o texto foi alvo de polêmicas e discussões no Brasil. Nesta quinta-feira (4), Sergei Cobra conversa com o advogado criminalista Luiz Augusto D’urso, especialista em crimes cibernéticos e professor de direito digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Me parece que, hoje, o debate é político. É sobre o que representa a aprovação ou não do projeto. Não é sobre o conteúdo. Eu me aprofundei bastante no texto. Como os diversos Projetos de Lei que tramitam na Câmara, ele tem acertos e erros”, garante D’urso.

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Neste Dia Internacional da Liberdade de Imprensa (03), a Organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgou um ranking global no qual o Brasil aparece na posição 92, entre 180 países. No ano passado, éramos o número 110.

O jornalista Leão Serva, correspondente da TV Cultura em Londres, repercutiu o relatório no 8 em Ponto desta quarta-feira com Sergei Cobra, comentando que essa melhora em 18 lugares ocorreu após a derrota nas urnas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o exercício do novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após vitória nas eleições 2022. “No entanto, ainda ficamos ao lado de Sérvia, Gabão, Nepal, Albânia e outros países com histórico negativo de liberdade de imprensa”, afirmou.

Na edição de 2023, a organização destaca particularmente os efeitos da desinformação, com a Noruega sendo o país melhor colocado na tabela e a Coreia do Norte em último. O relatório revela ainda que o Senegal e a Tunísia foram os países que mais recuaram no índice. A Tunísia, por exemplo, ocupa a 121.ª posição, descendo 27 lugares.

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Saúde mental nas escolas é o tema da edição desta terça-feira (2). Sergei Cobra conversa com Anderson Rosa, pró-reitor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e desenvolvedor do programa Viver com Saúde, iniciativa que busca capacitar professores e funcionários de instituições de ensino para promover um ambiente escolar saudável.

“Há, sim, um aumento exponencial do número de casos de doenças mentais nos jovens, além de um elevado número de suicídios”, destaca o educador. “É um debate fundamental, e devemos considerar o fator das redes sociais nisso tudo. É preciso que haja controle”, opina Rosa.

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O dia 1º de maio marca a luta de trabalhadores por direitos trabalhistas. Na edição do feriado desta segunda-feira, Sergei Cobra conversa com a advogada Lúcia Helena Bettini, sócia do Tortoro, Madureira & Ragazzi Advogados e membro do IBDC – Instituto Brasileiro de Direito Constitucional.

Para a advogada, a reforma trabalhista que o Brasil recentemente emplacou “era extremamente necessária por causa do momento de renovação das relações de trabalho, principalmente porque considera questões relacionadas ao desenvolvimento tecnológico”. No entanto, Lúcia declara: “Por outro lado, houve flexibilização de avanços conquistados no último século, como as horas extras, por exemplo. Hoje, a gente vê que se sobrepõe o negociado pelo legislado”.

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Nesta quinta-feira (27), Sergei Cobra conversa com o fundador e ex-presidente da Anvisa, o médico sanitarista Gonzalo Vecina. Eles discutem a vacinação contra a covid-19 com a vacina bivalente, a principal promessa no combate às principais variantes em circulação no país, como a Ômicron.

“O Governo Federal age de maneira adequada, embora eu ache que deveria haver mais campanhas. Nosso modelo tem que ser ‘campanhista’, tem que chamar as pessoas, tem que haver um marketing”, opina o professor da Faculdade de Saúde Pública da USP.

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*Estagiário sob supervisão da jornalista Lenize Villaça - MTB 25.380/SP

O Brasil registrou, em 2022, mais de 1.400 feminicídios – o que equivale a uma mulher assassinada no país a cada 6 horas. Diante dos dados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou, entre outras medidas, que as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher funcionem 24 horas por dia. Mas as polícias civis, que são estaduais e responsáveis pelas DEAMs, têm condições para isso? Entrevistada no “8 em Ponto” desta terça-feira (25), a delegada Jacqueline Valadares, da Polícia Civil de São Paulo, garante que não.

Para a presidente do Sindicado dos Delegados de Polícia de SP, “a lei 14.541/23 é inócua na prática”. Jacqueline explica: “Para que eu abra uma delegacia, eu preciso de funcionários. De estrutura. A gente sabe que não se faz concurso público da noite pro dia. São Paulo, por exemplo, tem uma realidade peculiar: o estado possui a maior rede de atendimento especializado à mulher do país, com 140 delegacias, mas temos um déficit de mais de 16 mil policiais. Então, como faz?”, se pergunta a delegada.

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O dia marca os 231 anos da morte do ativista político Joaquim José da Silva Xavier, popularmente conhecido como Tiradentes e considerado o herói da Inconfidência. Na edição do feriado desta sexta-feira (21), o programa recebe o professor Ivanir dos Santos, docente do programa de pós-graduação em história na Universidade do Rio de Janeiro.

“Ele foi um dentista que participou ativamente da luta pela independência do Brasil”, explica o historiador. “Tiradentes não era a principal figura do movimento, mas ele se tornou a principal”. Para o estudioso, “a questão interessante não é a figura do ser humano que ele era, mas, sim, do personagem que foi construído como figura mítica ao longo dos tempos”.

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Declarações recentes do presidente Lula (PT) quanto à guerra na Ucrânia causaram um mal-estar diplomático entre o Brasil e os Estados Unidos. Para incrementar o clima ruim, somou-se a viagem do chefe do Executivo brasileiro à China e a visita do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, a Brasília. Para discutir os rumos da relação entre os países, Sergei Cobra recebe nesta edição o advogado Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores.

“Eu acho que o Lula está perdendo a noção do que é oportuno e daquilo que não é oportuno”, critica o intelectual. Lafer complementa: “O que ele tem feito é manifestar benevolência com a atitudes da Rússia. Para criar o ‘círculo em prol da paz’, que o próprio Lula falou, é necessário que o Brasil tenha credibilidade. E nós perdemos isso quando ele [Lula] escolhe um lado e deixa o outro fora do horizonte de suas preocupações”.

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Nesta terça-feira (18), o programa repercute a entrevista presencial feita por Sergei Cobra no gabinete do prefeito Ricardo Nunes. Eles conversam sobre avanços e desafios na gestão da capital paulista.

“A cidade foi desenvolvida sem o devido planejamento. É extremamente desafiador ser prefeito daqui. Mas eu acho São Paulo encantadora”, revela o emedebista, que ocupa o cargo há dois anos.

Um dos temas que mais desafiam políticos eleitos para cuidar da maior cidade da América Latina é a “Cracolândia”, um movimento crescente e ambulante de usuários de crack. Questionado sobre a movimentação dos dependentes químicos - que nos últimos meses têm se espalhado para diversas regiões da cidade -, Nunes responde: “A gente tem que ser realista. Eu tenho dito que seria uma irresponsabilidade a gente esperar que quem tá há 10 anos usando crack chegue à morte. É preciso tratar”, defende.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou a contratação de 550 psicólogos para atuar nas escolas estaduais. Empresas privadas de segurança também assinaram contrato e passam a disponibilizar agentes desarmados nas unidades de ensino. Para abordar o assunto, Sergei Cobra recebe, nesta sexta-feira (14), o médico psiquiatra Gustavo Stanislau, organizador do livro “Saúde mental na escola: o que os educadores devem saber” (Editora Artmed).

Questionado sobre a necessidade de um controle rígido dos pais sobre os filhos, Stanislau responde: “Um bom vínculo deve ser construído na primeira infância. Na adolescência, é natural que o filho comece a se afastar dos pais. Por isso, é necessário que a relação seja sempre boa. É necessário que os responsáveis estejam presentes, sobretudo no quarto. É preciso que seja visto o que é pesquisado na internet, por exemplo”, defende o especialista. 

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O presidente Lula está em visita diplomática à China e tenta cultivar uma relação amigável com o líder Xi Jinping. Nesta quinta-feira (13), Sergei Cobra recebe o professor de relações internais da USP Felipe Loureiro. Eles conversam sobre o assunto.

“A cada 4 dólares que entra no Brasil, um vem da China. É o nosso maior parceiro comercial. A visita de Lula aos chineses claramente visa estreitar e aprofundar esses laços que foram profundamente afetados durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele gerou crises diplomáticas muito sérias com o embaixador chinês no Brasil”, explica o especialista.

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O “Abril Azul” é celebrado todos os anos como um mês dedicado à conscientização do autismo. A campanha surgiu a partir de um movimento da ONU, em 2008, que buscava promover e proteger os direitos e liberdades fundamentais a todos os deficientes. Nesta quarta-feira (12), Sergei Cobra conversa com a advogada Carla Bertin, especialista em direitos da pessoa com autismo e fundadora da plataforma Autismo Legal.

“As campanhas são importantes porque as pessoas só vão respeitar o que conhecem. O portador da condição ainda é visto como alguém que só se balança, que não tem amigos, que não sabe conversar e olhar nos olhos, que não brinca... Mas o autismo vai muito, muito além disso. Avançamos nos últimos 10 anos, mas a gente ainda tem um longo caminho pela frente na busca por direitos”, explica a especialista.

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Esta terça-feira (11) marca a aposentadoria de um dos juízes mais diplomáticos da história do Supremo Tribunal Federal (STF): o carioca Ricardo Lewandowski, prestes a completar 75 anos. A edição traz uma conversa de Sergei Cobra - que é advogado - com Marcelo Figueiredo, professor de direito constitucional da PUC-SP. Eles discutem a carreira do jurista e o futuro da vaga que agora se abre no tribunal mais importante do país.

“Eu tenho pra mim que o Lewandowski foi um ministro extremamente político. Ele tomou decisões importantes durante a carreira, mas também participou de muita coisa controversa. O juiz tem que ser um homem de respeito, que passa a visão de equilíbrio. Não pode ser um ativista político”, opina Figueiredo.

Questionado por Sergei Cobra sobre a possível indicação do advogado do presidente Lula (PT), Cristiano Zanin, para ocupar a vaga deixada por Lewandowski, o professor responde: “O fato de ele ser um bom advogado não o habilita a ir para o Supremo. É necessário ter maturidade jurídica. Não é o caso do Zanin. Ele não tem nem idade nem experiência pra isso. E, além disso, acho lamentável que o presidente queira presentear um amigo com o cargo de ministro do STF”, alfineta.  

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Nesta segunda-feira (10), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa 100 dias à frente do Governo Federal. Sobre o assunto, nesta edição Sergei Cobra conversa com o cientista político Rogério Schmitt, membro da Fundação Espaço Democrático e da Empower Consultoria.

“Eu diria que o presidente ainda não foi testado. Nós desconhecemos o real tamanho da base aliada. Dos três governos do Lula, aliás, este é o menos petista. É o menor número de ministros pertencentes aos quadros do partido. Por outro lado, ele já reviveu programas que são a marca dele, como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Mais Médicos”, analisa Schmitt.

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Mais de 100 anos depois da morte do jornalista Líbero Badaró, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) instituiu, em 1931, o Dia do Jornalista como 7 de abril. A data marca o assassinato do profissional de imprensa por opositores políticos do Império. Nesta edição, para homenagear a categoria, a Cultura FM traz presencialmente aos estúdios o jornalista Luiz Pellegrini, com sólida experiência nos principais veículos da mídia brasileira.

“A minha primeira entrevistada foi a Dona Tertulina, uma ex-escrava. Com ela, aprendi que o jornalismo não é só um ofício, uma forma de ganhar dinheiro depois de publicar uma reportagem. O jornalismo é um aprendizado diário de vida”, diz Pellegrini.

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Nesta quinta-feira (6), chegamos ao fim da Quaresma, período que antecede a Páscoa no calendário cristão. De agora até sábado, iniciamos um tempo de celebrações que marcam a paixão e a morte de Cristo. Nesta edição, Sergei Cobra conversa sobre a simbologia da data com o padre Tarcísio Mesquita, coordenador de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo.

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“Deus não é mais brasileiro” é o que diz o título do livro escrito pelo filósofo e economista Joel Pinheiro da Fonseca, publicado pela Editora Coerência. A partir de colunas do jornal Folha de S.Paulo, a obra reúne seis anos de observação de um dos mais tumultuados períodos da política nacional. Nesta quarta-feira (5), o autor bate um papo com Sergei Cobra.

“O provérbio diz que Deus é brasileiro. Ou seja, tudo conspira a nosso favor, os ventos sopram na nossa direção. Basta que a gente faça o mínimo - ou até não faça nada – que, de alguma forma, lá na frente os problemas se resolvem porque algo maior ajuda o Brasil”, explica o intelectual ao ser questionado sobre a frase que dá nome ao livro. Ele complementa: “Eu não sei se isso era verdade lá atrás, mas, hoje, eu tenho certeza que não é. Deus não é brasileiro. A solução para os nossos problemas vai ter que partir de nós mesmos”, opina Pinheiro da Fonseca.

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A cidade de São Paulo tem cerca de 1,5 milhão de motos em circulando. Frágil ao disputar espaço com carros, caminhões e ônibus, a moto é sempre um meio mais perigoso de se locomover nas grandes capitais. A prefeitura tenta implementar projetos que visam reduzir o número de acidentes e, consequentemente, de mortes de motociclistas. Uma dessas ideias é a chamada “faixa azul”, um espaço de 90 centímetros, entre faixas, que é exclusivo para que esse tipo de veículo trafegue. Nesta terça-feira (4), Sergei Cobra conversa sobre a novidade com Ricardo Teixeira, secretário municipal de Mobilidade e Trânsito.

“A cidade ficou mais agressiva. As pessoas passaram a exigir que os motoboys, por exemplo, cheguem cada vez mais rápido com os pedidos. Então, quem faz esse serviço tem que voar no trânsito. Hoje, a gente contabiliza mais de 220 sequelados por ano nas marginais Tietê e Pinheiros. É uma guerra”, declara o engenheiro. 

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Atualmente, um dos procedimentos estéticos mais desejados é o transplante capilar. Num passado não muito distante, reverter a calvície era uma tarefa impensável. O que existia era o implante, que além de não ter um aspecto natural, definitivamente não resolvia o problema que acomete mais de 42 milhões de brasileiros – a maior parte, homens. Para falar sobre o assunto, nesta segunda-feira (3), Sergei Cobra conversa com a dermatologista Maria Angélica Muricy, especialista nesse tipo de intervenção cirúrgica.

“No transplante, nós removemos fios de uma área doadora e colocamos na área calva, a receptora”, explica. Mas Maria Angélica faz um alerta: “Não podemos banalizar a prática. É uma cirurgia, e isso requer conhecimento da anatomia humana. Recentemente, vimos casos de mortes durante transplantes capilares. Laudos apontaram que profissionais sem experiência cometeram excesso no uso de anestésico local”. A médica complementa: “Em mãos experientes, com execução correta da técnica, o resultado atual é extremamente natural e imperceptível”.

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O ataque à faca realizado por um aluno à Escola Estadual Thomazia Montoro esta semana em São Paulo, no qual uma professora de 71 anos foi morta, acendeu mais uma vez a questão da saúde mental em crianças e adolescentes. A preocupação pode ser ratificada por dados divulgados pelo Instituto Sou da Paz, que apontam ter sido esse o 16º caso em escolas brasileiras nos últimos 20 anos.

Para refletir sobre o assunto, nesta sexta-feira (31) Sergei Cobra conversou com o psicanalista Christian Dunker, Professor Titular em Psicanálise e Psicopatologia do IPUSP - Instituto de Psicologia da USP.

De acordo com o psicanalista, crianças estão sofrendo por vários motivos e reproduzindo atos reativos e impulsivos. Por conta disto, precisamos ter uma consciência social mais atenta, não apenas culpabilizando redes sociais e games, como muitos fazem: “As pessoas estão com poucos intervalos recreativos. E isso vai concorrendo para criar uma panela de pressão. E essa pressão, historicamente, era parte do caráter viril. Assim, criamos uma geração de pessoas que acabou reproduzindo o bullying. Um bom exemplo disso é o trote nas universidades. A pessoa entra e passa por rituais de humilhação e aí quando ela já está dentro, aplica isso nas gerações subsequentes. ”, alertou Dunker.

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No dia 3 de abril, um dos mais tradicionais programas esportivos do Brasil voltará à tela da TV Cultura: o Cartão Verde, sempre às segundas e quartas-feiras, às 20h, com apresentação de Vladir Lemos.

Além dessa boa notícia, outra novidade da atração é a chegada de Oscar Ulisses, com comentários sempre às segundas-feiras. Sergei Cobra bate um papo com o locutor sobre a expectativa para estreia dele, marcada para a semana seguinte, em 10 de abril.

“Me desenvolvi narrando jogos de futebol, que é o que eu faço a vida inteira. Mas eu gosto da oportunidade de participar de uma bancada boa como essa pra falar de futebol e discutir o esporte. Eu tô à vontade!”, revela Oscar Ulisses.

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A Rádio Cultura inicia hoje uma campanha para ajudar a Fundação Pró-Sangue, um dos principais hemocentros da América Latina. A ação tem como objetivo conscientizar o ouvinte para a importância da doação de sangue, tendo em vista a baixa reserva do composto nos bancos. Nesta quarta-feira (29), quem fala sobre isso com Sergei Cobra é o médico Alfredo Mendrone Junior, diretor técnico-científico da instituição.

“O estoque está em 30% do ideal. Nós temos sangue para apenas dois dias. Isso é um risco enorme. Se tivermos uma catástrofe em São Paulo, com múltiplas vítimas precisando de transfusão, corremos o risco de não conseguir atender”, alerta o especialista.

Para tirar dúvidas e agendar sua doação, acesse este endereço: https://www.prosangue.sp.gov.br/home/

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Enfrentando uma pneumonia leve, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou a viagem diplomática que faria à China esta semana. Nesta terça-feira (28), Sergei Cobra conversa sobre o assunto com Marcos Cordeiro, professor de Economia Política Internacional da UNESP.

“Era uma viagem bombástica por causa das expectativas. A visita poderia criar um novo marco de relacionamento com a China. Isso não só na parte comercial, mas sobretudo no que diz respeito à reindustrialização do Brasil, à economia verde e aos motores elétricos, e a uma possível participação da China no Fundo Amazônia e em investimentos diversos. Então, foi um banho de água fria”, opina o especialista.

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*Estagiário sob supervisão da profissional habilitada Lenize Villaça - MTB: 25.380/SP

Em 27 de março é celebrado o Dia Internacional do Grafite, uma manifestação artística urbana que surgiu nos anos 1970, em Nova York. As intervenções transmitem mensagens carregadas de críticas sociais e, atualmente, grafiteiros de São Paulo como o muralista Eduardo Kobra estão entre os melhores do mundo. Para falar sobre o movimento diariamente visto nas ruas da capital paulista, Sergei Cobra conversa com a produtora de arte urbana Vera Nunes, artista à frente do projeto “Gentilização”.

Vera ressalta que é importante não cometer uma confusão comum: o grafite é diferente da pichação de muros, que é tipificada como crime ambiental e vandalismo. No entanto, a artista destaca que, em um passado não tão distante, as próprias obras de grafite eram consideradas assim, tendo seus autores presos. “O grafite é uma arte que, independentemente da técnica, sempre tem autorização para ser produzido. A pichação é um trabalho vandal, isto é, aquilo que transmite a ideia de não ser autorizado”, diz.

O programa “8 em Ponto”, com apresentação de Sergei Cobra, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e 77.9 FM estendida. Também na Rádio Cultura Brasil AM 1200 e pelo aplicativo Cultura Digital. De segunda a sexta-feira, às 8h.

*Estagiário sob supervisão da profissional habilitada Lenize Villaça - MTB: 25.380/SP

Felicidade é o assunto debatido nesta sexta-feira (24) por Sergei Cobra em conversa com a palestrante Heloísa Capelas, CEO do Centro Hoffman, treinamento de autoconhecimento aplicado em mais de 15 países, com resultados atestados pela Universidade Harvard (EUA).

Isso porque a World Happiness Report, da ONU, divulgou recentemente uma nova lista dos países mais felizes do mundo e o resultado não foi bom para o Brasil, que caiu 11 posições no ranking 2023, passando do 38º lugar para a 49ª posição.

Apesar disso, Heloisa não se deixa abater: “Viver uma experiência de autoamor é autorizar a si próprio a se relacionar com a vida de uma maneira positiva. É isso que a autonomia emocional faz.”, garante a especialista.

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Com a integração da tecnologia no dia a dia, os avatares vêm conquistando cada vez mais espaço. As figuras são representações fidedignas de humanos no meio virtual. A partir de maio, por exemplo, a Microsoft vai disponibilizar avatares 3D para usuários do Microsoft Teams, um aplicativo de reuniões corporativas. Para entender a novidade, nesta quinta-feira (23) Sergei Cobra conversa com o Consultor de Branding e Marketing Digital, Eric de Carvalho, Professor da ESPM e Doutor em Ciências da Comunicação pela USP.

“É um negócio perene. O avatar não vai ser uma moda. Veio para ficar e vai ter um aperfeiçoamento dessa tecnologia. Se a gente considerar o aprendizado de máquina [machine learning], a história de que um avatar pode ser seu próximo chefe ou funcionário talvez não seja tão exagerada. É possível.”, afirma o especialista.

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O dia 22 de março marca o Dia Mundial da Água. O recurso é considerado o mais importante de todo o planeta. Para falar sobre isso, Sergei Cobra recebe o especialista em eficiência hídrica e energética Wagner Carvalho, CEO da W-Energy.

“Água é um patrimônio da humanidade e, teoricamente, nem deveríamos pagar por ele. O que a gente paga é o serviço de fornecimento, coleta e tratamento de esgoto. Só que, infelizmente, nos países em que há muita abundância ocorre o desperdício”, explica. Wagner Carvalho cita como exemplo disso o próprio Brasil: “Aqui, 40% de toda a água distribuída acaba vazando nas redes de tubulações das próprias concessionárias antes de chegar aos cavaletes dos hidrômetros”.

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O Brasil registra mais de 14 milhões de microempreendedores individuais, os chamados MEI’s. Com a declaração do Imposto de Renda acontecendo, dúvidas diversas podem surgir. Nesta terça-feira (21), Sergei Cobra conversa com o tributarista Victor Gadelha, fundador da IR Bot, plataforma que tem como objetivo simplificar a documentação enviada à Receita Federal.
“Um detalhe importante é lançar o capital social da MEI sempre que for superior a R$ 1.000. E isso, por se tratar de um capital detido pela pessoa física, deve ser lançado na ficha de bens e direitos. E é lá que devem constar, também, os dados referentes à própria MEI, como a razão social completa e o número do Cadastro Nacional da Pessoal Jurídica”, explica o especialista.
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O dia 20 de março marca oficialmente a chegada do Outono. A estação tem como característica o clima seco e sem chuvas. Nesta segunda-feira (20), Sergei Cobra conversa com a dermatologista Natália Venturelli, que fala sobre os cuidados necessários com a pele.

“Além de sempre beber muita água, a gente pode diminuir a temperatura do chuveiro e usar um sabonete com função hidratante, acrescentando um creme pós-banho. Esse é o momento ideal para que o corpo absorva a hidratação”, indica a especialista.

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Se por um lado o desenvolvimento tecnológico contribui para o aprimoramento das sociedades mundo afora, por outro gera incertezas e preocupações. Nesta sexta-feira (17), Sergei Cobra conversa sobre o assunto com o psicanalista Jorge Forbes.

Questionado acerca de uma possível substituição de humanos por robôs, Forbes é enfático na resposta: “O robô é genérico. Não detecta a singularidade das pessoas. Só é possível um robô substituir alguém quando executa uma ação humana que é genérica. Eu não acredito nisso”. 

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Depois de ver melhora significativa na situação de um familiar que fez uso de medicamento à base da substância, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) aceitou a proposta

A lei que prevê a distribuição gratuita pelo SUS de medicamentos à base de canabidiol em São Paulo reforça o pioneirismo do governo do estado no assunto. Agora, cientistas paulistas voltam a fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do cânhamo. Nesta quinta-feira (16), Sergei Cobra conversa com Alberto Amorim, dirigente da Assessoria Técnica da Secretaria de Agricultura de São Paulo.

“O cânhamo e a maconha são plantas da mesma família, com propriedades químicas totalmente diferentes. É como comparar, por exemplo, feijão e soja”, explica o especialista. Amorim complementa: “No cânhamo, não encontramos propriedades que levam a efeitos psicoativos, como acontece com a maconha”. 

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Começa nesta quarta-feira (15) o recebimento das declarações do Imposto de Renda. A Receita Federal estima que 39 milhões e meio de brasileiros devem preencher e confirmar os próprios dados financeiros. Na edição de hoje do “8 em Ponto”, Sergei Cobra conversa com a advogada Rafaela Franceschetto, mestre em direito tributário e sócia do escritório FAS Advogados. 

“Nós percebemos que, cada vez mais, os erros têm sido menores. Isso se deve à chamada declaração pré-preenchida, uma ideia da Receita para facilitar o processo”. Rafaela dá uma dica para que dê tudo certo: “Busque sempre a oficialidade dos dados. Se houver incerteza na hora de colocar alguma informação no sistema, corra atrás da certeza antes de enviar. Isso evita a malha fina”.  

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Misoginia é sinônimo de repulsa, desprezo e ódio contra as mulheres. Essa aversão ao gênero feminino tem como base uma visão sexista que coloca a mulher como inferior ao homem. No momento, tramita no Senado um projeto de lei que criminaliza esse tipo de violência. 

Nesta edição do “8 em Ponto”, Sergei Cobra conversa sobre o assunto com a advogada Andrea Peres, especialista em direito e proteção da mulher, que deu exemplos de atitudes misóginas no dia a dia: “É quando no trabalho, por exemplo, um homem delega funções de assessoria para uma profissional mulher que nem é contratada para isso”.  

Sobre o Projeto de Lei, Daniela afirma: “Não é que a mulher queira ser tratada como superior ao homem. Nada disso. Nós queremos um tratamento igual. O que buscamos com a lei é um reconhecimento na esfera do direito”. 

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A ética é necessária e intrínseca à sociedade. Numa das atividades mais importantes para a vida coletiva, a advocacia, o operador do direito é submetido à normas de conduta que são de extrema importância, já que a profissão está diretamente ligada ao destino das pessoas. Nesta segunda-feira (13), Sergei Cobra – que além de comunicador, é advogado – conversa com o colega Mauricio Felberg, fundador do escritório Felberg Advogados Associados.

“A ética é fazer o correto, nunca o mais fácil. No Estado Democrático de Direito, o advogado deve ser um exemplo”, defende Felberg.

Para aqueles que estão ingressando na profissão, ele aconselha: “A melhor publicidade do advogado é o bom serviço prestado. É respeitar o adversário, é tratar bem o juiz e os demais operadores do direito. É preciso agir sempre de maneira leal com o cliente”. 

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*Estagiário sob supervisão da jornalista Gabriela Reis

O ato de comer vai além da nutrição do corpo e envolve questões sociais. Muitas vezes associamos a comida a um alívio imediato das emoções. Saborear um chocolate, por exemplo, pode resultar em um sentimento de bem-estar, funcionando como uma recompensa por alcançar um objetivo ou como consolo em momentos de tristeza. Isso é a chamada “alimentação emocional”. Para entender mais sobre o assunto, nesta sexta-feira (10), Sergei Cobra conversa com a nutróloga Ana Luisa Vilela.

Para a especialista do Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia, “hoje, a gente procura prazer de forma rápida e desconta na comida, que é um meio fácil para atingir esse objetivo”.

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A Receita Federal começa a receber as declarações do Imposto de Renda na próxima quarta-feira (15). Nesta edição do programa, Sergei Cobra conversa com o contador Diego Zacarias, head de auditoria interna e assuntos regulatórios da Contabilizei. 

“Em 2023, a Receita disponibiliza ao contribuinte a declaração pré-preenchida, que traz todas as informações que já constam na base de dados do Governo Federal. É uma facilitação. Outra novidade é que, até a edição passada, todo mundo que investia na bolsa era obrigado a declarar. Agora que perceberam que muita gente se aventurou no mercado, a declaração passa a ser compulsória só para quem transacionou mais de 40 mil reais e quem teve ganhos acima de 20 mil reais”, diz Zacarias ao explicar o que há de novo.

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*Estagiário sob supervisão da jornalista Gabriela Reis

A jornalista Ana Paula Padrão foi a convidada especial da edição desta quarta-feira (08) do programa 8 em Ponto, sobre o Dia Internacional das Mulheres. Além de ser uma das jornalistas mais conhecidas do país, há quase uma década é apresentadora da TV Bandeirantes, onde já comandou várias edições do MasterChef Brasil, o MasterChef Profissionais e o MasterChef Para Tudo, com nova temporada começando em breve.

Entre outros assuntos, falou sobre a decisão da mulher em ter filhos ou não, da tripla jornada, da entrada maciça no mercado de trabalho ocorrida nos anos 1980, na qual se copiou um modelo masculino, e como isso mudou a partir da virada dos anos 2000, com maior conscientização das próprias mulheres em conjunto com uma nova geração. “Brigue para tomar suas próprias decisões. Quanto mais livre você é, mais independente você é. A mulher que faz suas próprias escolhas, faz escolhas melhores. ”

A jornalista também foi contundente quanto ao etarismo afirmando que hoje as mulheres estão muito mais atuantes depois dos 50 anos, do que anteriormente: “ Eu acho isso muito saudável porque estamos no momento de quebrar esse estereótipo. A gente está em uma época em que podemos escolher quem queremos ser, em qualquer idade. Você não precisa ser quem as pessoas gostariam que você fosse e ainda pode escolher que tipo de envelhecimento deseja. ”

Para finalizar, o apresentador Sergei Cobra pediu uma mensagem para a data emblemática, sobre seu protagonismo feminino, a qual Ana Paula resumiu como: “Eu faço da minha vida uma inspiração para outras mulheres que estão vindo depois de mim”.

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Em todo o mundo, a figura do bombeiro é aplaudida pela coragem e pela bravura de arriscar a própria vida em prol da existência de alguém que sequer conhece. No estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros pertence à Polícia Militar e é referência internacional. Nesta terça-feira (7), os estúdios da Rádio Cultura recebem a presença do major Palumbo, oficial da reserva da corporação com cerca de 30 anos de serviços prestados à sociedade. Atualmente, Palumbo é vereador da capital paulista.

Perguntado por Sergei Cobra sobre a descoberta da vocação pela atividade e o início do sonho de se tornar bombeiro, o major responde com alegria: “Na Academia do Barro Branco [escola de formação de oficiais da PM], eu vi a possibilidade de me doar por uma causa. De ajudar as pessoas. Desde aquela escolha até aqui, foram muitas ocorrências graves e plantões em madrugadas e feriados, incluindo vários Natais e anos-novos”.

Palumbo também destaca uma ocorrência onde quase perdeu a vida. Em novembro de 2013, quando um incêndio de grandes proporções atingiu o Memorial da América Latina, em São Paulo, o major entrou em meio às chamas para resgatar colegas de farda que estavam em perigo. Foi quando ficou preso no fogo. Para escapar da situação desesperadora, foi imprescindível ter o preparo físico e mental ao qual um profissional desse nível é submetido desde o início da formação, revela o bombeiro.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a obesidade é um dos mais graves problemas que o mundo terá que enfrentar nos próximos anos. Estimativas apontam que, até 2030, o Brasil vai ter quase 30% da população adulta com a doença. Nesta segunda-feira (06), Sergei Cobra conversa sobre o assunto com o educador físico Alexandre Gadducci, doutor em gastroenterologia e especialista em pacientes com obesidade grave e cirurgia bariátrica. 

Questionado sobre o procedimento cirúrgico, que tem se popularizado, o profissional explica: “Se é observado que o paciente tenta, luta, mas tem dificuldade para alcançar os objetivos propostos, aí sim a gente olha a questão com foco cirúrgico. Só aí faz total sentido”. 

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O termo resiliência se refere à habilidade das pessoas de responderem às frustrações e estresses diários. Ou seja, uma pessoa resiliente é capaz de se adaptar às mais diversas situações. Você é alguém resiliente? Nesta sexta-feira (03), Sergei Cobra conversa sobre o assunto com a psicóloga Luana Ganzert, especialista em emoções, autoestima e autoconhecimento.

Ela explica a importância de gerir as emoções: “Sem essa capacidade, a gente simplesmente não consegue nada. Dificilmente a pessoa será feliz na vida profissional e ter bons relacionamentos, por exemplo”. 

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Baixo e magrinho, dono de uma voz suave e extremamente amigável. O perfil de Carlos Tramontina, de 66 anos, pouco lembra alguém com tamanha experiência e grandeza profissional. Os diversos cargos de chefia que ocupou durante a trajetória no jornalismo não lhe subiram à cabeça, e Tramontina mantém sempre o jeito calmo e alegre ao falar. Nesta edição comemorativa do aniversário de três anos do “8 em Ponto”, Sergei Cobra conversa com o responsável por eternizar o meme “seis e ônibus”.

O paulista da cidade interiorana de Adamantina foi pioneiro em uma ideia desafiadora: a de ancorar telejornal inteiro a bordo de um helicóptero. “Uma operação de alto risco técnico e, sobretudo, um negócio que a gente não fazia ideia se daria certo”, conta Tramontina. Ele conclui, animado pela lembrança: “No final, deu tudo certo e, hoje, isso faz parte da história”.

Nem tudo são flores, no entanto, e o jornalista opina ao ser questionado sobre episódios de violência e ataques a profissionais de imprensa nos últimos anos: “É um radicalismo das pessoas nestes tempos tão estranhos que a gente vive. De uma coisa pode ter certeza: quem age desse jeito com um jornalista, ou tem interesse político, ou financeiro. O jornalista cumpre um papel social e democrático. O caos não nos leva a lugar nenhum. Democracia acima de tudo!”.

Carlos Tramontina mantém o jeito irreverente e conta os bastidores de um dos memes mais conhecidos do Brasil, em que ele próprio é protagonista, o “seis e ônibus”. O jornalista diz que estava apressado e que faltavam 15 segundos para entrar no ar. Ele se lembra de ter visto rapidamente o texto que leria – que falava sobre uma greve de motorista de ônibus em São Paulo – e de ter visto o horário, quase 18h11. “Quando o noticiário entrou ao vivo, me atrapalhei, misturei uma coisa com a outra e soltei um ‘seis e ônibus’. De uma hora para outra, todo mundo começou a zoar comigo e ninguém mais esqueceu. De repente, as pessoas me viam na rua e gritavam a frase. Virou uma brincadeira, e hoje eu adotei essa marca”, conta.

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Marcelo Tristão Athayde de Souza - popularmente conhecido como Marcelo Tas - é engenheiro civil formado pela USP, mas se tornou íntimo do público pela arte de comunicar. Apresentador, jornalista, ator, diretor e roteirista, Tas é lembrado por trabalhos na televisão em “Castelo Rá-Tim-Bum” e no humorístico “CQC”. Atualmente, está à frente do programa “Provoca”, da TV Cultura, e também é comentarista do Jornal da Cultura. Nesta quarta-feira (01), Sergei Cobra bate um papo com ele sobre vida e carreira.

Ao comentar sobre a qualidade da atração que apresenta, o comunicador se alegra: “Quando tudo está bem preparado, as coisas acontecem. Isso vale para a vida, também. Se você se prepara antes, na hora do ‘vamos ver’, você pode simplesmente se dar ao luxo de deixar acontecer. O Provoca é isso”. 

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A Secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo abriu uma linha de crédito emergencial para atender os produtores rurais e pescadores do litoral norte, que foi devastado pela chuva histórica. Nesta terça-feira (28), para entender a ajuda aos trabalhadores, Sergei Cobra conversa com o secretário-executivo do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), Francisco Martins.

“Trabalhamos com a liberação de 3 milhões de reais, sendo que cada produtor ou pescador atendido pode solicitar até 50 mil reais de forma desburocratizada e acessível”, garante o zootecnista.

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