Skip to main content
Portal das águas .com

Portal das águas .com

By Paulo Cruz

Canal de podcast do extremo Sul de São Paulo que coloca a voz do povo para relatarem o seu cotidiano e conectarmos através da comunicação com as diversas realidades de dentro das cidades. Gostou do podcast e tem alguma sugestão entra em contato com 11 9 96976605.
Available on
Google Podcasts Logo
Overcast Logo
Pocket Casts Logo
RadioPublic Logo
Spotify Logo
Currently playing episode

LigaAqui! 156 #01

Portal das águas .comMay 30, 2020

00:00
08:50
Convergência: cidades em conexão #01

Convergência: cidades em conexão #01

Na estreia do programa Convergência: cidades em conexão, vamos conversar com Wanderson Martins e Paula Aguiar sobre Engajamento cidadão e qual a importância dos jovens na política. O programa Convergência: cidades em conexão visa trocar ideias com pessoas que estão na frente popular pela mudança da realidade de sua comunidade/cidade e compartilhar essas experiências populares.

Nesse bate papo vamos entender mais sobre o LafaMob e outros projetos que vem acontecendo em Conselheiro Lafaiete MG.

Moradores do entorno da cidade de conselheiro Lafaiate Wanderson é estudante de teatro – licenciatura, participa dos grupos LafaMob, PermaLafa e outros projetos em rede nos conta sobre seu papel como fundador do LafaMob projeto que visa fortalecer a troca de conhecimentos entre os grupos que atuam na cidade de Conselheiro Lafaiete MG, Paula foi uma das pessoas que Wanderson engajou para se articular, ainda no ambiente secundarista, como agente de mudança de si e dos problemas que Paula encontrou em sua escola. Hoje Paula coordena o grupo Manifesto um dos coletivos que integra o grupo LafaMob.

Você gostou do episódio? Comente, divulgue e compartilhe!!!!

Para entrar em contato manda msg no número 11 996976605 ou pelo facebook @portdagua.

Oct 24, 202042:41
Daqui onde nasce humanidade #012

Daqui onde nasce humanidade #012

No 12 Episódio Daqui onde nasce humanidade, vamos conversar com Milena Lima Idealizadora do projeto Mile.lab marca de moda marginal que diante da pandemia transformou seus esforços em confeccionar máscaras para a comunidade no seu entorno. Além de garantir o uso de máscara que na pandemia se tornou item obrigatório, a Mile.lab desenvolveu panfletos ensinando a usar a máscara e se proteger do vírus.  

A moda periférica no combate a covid-19, gostou então ouça o episódio.

Quer conhecer mais sobre o trabalho que a Mile.Lab desenvolve, procure nas redes sociais, Facebook: Mile lab e Instagram @mile.lab.

Aug 27, 202010:00
Daqui onde nasce humanidade #011

Daqui onde nasce humanidade #011

Estamos chegando ao fim de agosto e com esse ciclo o Daqui onde nasce humanidade retorna falando em seu 11º episódio sobre os encerramentos das atividades do Centro de Acolhimento de Paraisópolis. Voltamos com a fala de Gilson Rodrigues líder comunitário de Paraisópolis e presidente da União de moradores e de comércio de Paraisópolis nos passa a palavra sobre as atividades que foram desenvolvidas nas escolas e que se tornaram referência no Brasil ao combate do coronavírus.

Foi desenvolvido uma carta de encerramento, segue alguns trechos:

“ Após salvar vidas, Centro de Acolhimento de Paraisópolis encerra suas atividades para preparação das retomadas das aulas. Escolas abrigaram mais de 50% dos casos confirmados de COVID-19 testados nas Unidades Básicas de Saúde da comunidade.

As escolas, que antes ajudavam a construir o futuro de milhares de crianças de uma das maiores comunidades do país, farão parte também da história de Paraisópolis na luta em combate ao novo Coronavírus que causou uma pandemia mundial. Durante os meses de abril a agosto, os Centros de Acolhimento receberam 586 pessoas diagnosticadas com a COVID-19, além de moradores de comunidades vizinhas, que encontraram no espaço uma chance de receber cuidados necessários, alimentação e atendimento médico, além de assistência psicológica para os pacientes e familiares.

O trabalho envolveu a realização de inúmeras benfeitorias nas escolas como a pintura interna e externa, instalação de lousas de vidro nas salas de aula, nova iluminação, novas instalações elétricas, banheiros reformados, além de melhorias na segurança, com novas travas elétricas e também a renovação do AVCB, certificado de vistoria dos bombeiros, entre outras, que ficam como legado para volta às aulas das crianças de Paraisópolis. Os residentes dos Centros tiveram acesso gratuito a seis refeições diárias, WiFi, espaço para laser, TV, e até torneios de bingo!

As escolas EE Etevina de Goes Marcucci e EE Maria Zilda Gamba Natel estão sendo preparadas para a volta as aulas em setembro deste ano. “

Aug 22, 202002:13
Daqui onde nasce Humanidade #010
Jul 07, 202014:49
LigaAqui! 156 #02

LigaAqui! 156 #02

No segundo episódio do podcast 156 vamos falar sobre a assistência social, vocês conhecem a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social? Então, ela é responsável por aplicar as políticas sociais em saúde, previdência e assistência social. Neste episódio vamos conversar com Adriana Resende, formada em psicologia e trabalha como supervisora de assistência e desenvolvimento social em Parelheiros e Marsilac, extremo Sul da cidade de São Paulo. 

O Portal 156 possuí esses e outros serviços para atendimento a população. Você pode acessar esses serviços entrando na plataforma 156 > pasta de assistência e desenvolvimento social> e lá você encontra serviços de populações de usuários de drogas, mulheres e questões étnicas e preconceito religioso, programas leva leite, programas de renda cidadã, renda mínima, bolsa família e outros serviços que envolvem a assistência social.  

Jun 14, 202018:58
Daqui onde nasce Humanidade #009

Daqui onde nasce Humanidade #009

No 9 episódio do podcast daqui onde nasce Humanidade, Evelyn Daisy, trancista, trabalha e mora no bairro Chácara Santana no Jardim São Luís. Nesse episódio Evelyn nos conta sobre sua trajetória como trancista de cabelos afro e o percurso que ela trilhou discutindo a estética preta na periferia com mulheres do seu bairro até a criação do seu projeto TrançaAmor.

O projeto TrançaAmor nasceu á 3 anos discutindo a estética negra e periférica de mulheres negras que estavam no processo de transição capilar. Hoje o projeto se tornou uma barbearia que ensina corte de cabelo e tranças afro e periférico no valor simbólico, além disso o projeto atende famílias levando assistência social e amparo psicológico, social e econômico oferecendo a possibilidade de remuneração as pessoas que aprendem  a cortar cabelo.

No decorrer da pandemia o projeto TrançaAmor assumiu a responsabilidade de criar uma cozinha solidária, entrega de cesta básica, marmitex e acolhimento psicológico. Um baita projeto que envolve as redes locais e realiza atendimentos as populações mais vulneráveis em seu entorno. Evelyn Daisy mulher negra e periférica na fronte, criando possibilidades de superação para população do seu bairro.

Ouça, comente e compartilhe!

Gostou e quer ajudar? Segue no insta

@trancamor

@familiaapoiafamilia

@fundacaoabh

@macambirasociocultural

@fundalphaville

@InstitutoJatoba

Contribua com a vakinha!!!!!

https://www.kickante.com.br/campanhas/marmitex-entrega-na-periferia-covide-19

Jun 04, 202006:44
Daqui onde nasce Humanidade #008

Daqui onde nasce Humanidade #008

Já é histórico a falta de atuação do poder público nas favelas e comunidades do Brasil, na real o que tem acontecido é justamente ao contrário a favela levando bala da polícia e quem deveria proteger está nos caçando. Mas o genocídio não para por aí, somos mortos por falta de educação, saúde, saneamento, empregabilidade. Querem apagar a história dos favelados nas cidades desse Brasil.

Daqui de São Paulo todos os dias mesmo na pandemia a gente vê notícias de como o estado está tratando as populações periféricas e não venha o governo, de qualquer esfera (municipal, estadual e federal) criticar o povo, diante do apagamento histórico dessas pessoas a revolta está engatilhada e nossas armas não as mesmas do estado, lutamos de maneira desigual mas com capacidade tanto quanto o estado para resolver nossos problemas. Daí surge a autonomia, daí se mostra o poder e daí vem o reconhecimento de quem somos de verdade.

Um grande exemplo de atuação no combate ao Coronavírus para o Brasil e o mundo está numa favela, é isso aí. Sabe, aquela favelada onde nove jovens foram assassinados em 2019 por estar em um baile funk? Então, como não é de se surpreender, na periferia a humanidade escorre pelas vielas. Mas isso não é sem motivo, diante da falta de políticas públicas do poder público para combater o covid-19 nas periferias a União de Moradores de Paraisópolis decidiu agir. No 8 episódio do podcast daqui onde nasce Humanidade, Gilson Rodrigues líder comunitário de Paraisópolis e presidente da União de moradores e de comércio de Paraisópolis.

Entre contratação de ambulâncias, doações de mantimentos e marmitas, conscientização da população e capacitação de primeiros socorros a favela segue combatendo em estado de guerra o Coronavírus. Organizaram um ato no dia 18/05/2020 para questionar o governador Dória sobre a falta de ações em todas as periferias, não obtiveram respostas. As veias abertas das favelas seguem abertas.

Quer ajudar no combate da doença em Paraisópolis? Veja como ajudar nos links abaixo:

http://www.g10favelas.org/ ou @g10favelas

https://www.esolidar.com/pt/npo/detail/1451-g10-favelas

Jun 02, 202008:40
LigaAqui! 156 #01

LigaAqui! 156 #01

Vocês já ouviram falar do canal 156?

O canal 156 faz parte da Política Municipal de Atendimento ao Cidadão é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, instituída pelo decreto municipal 58.426 de setembro de 2018. Esse decreto estabelece novas conduta para o atendimento aos cidadãos, oferecendo serviços públicos e atendimento por diversas plataformas e canais, seja via telefone através do número 156 ou pelo aplicativo 156, além disso você pode resolver pessoalmente em pontos de atendimentos do Descomplica SP, que durante essa pandemia encontram-se    fechados.

Endereços do Descomplica SP

1. São Miguel Paulista - R. Ana Flora Pinheiro de Sousa, 76 - CEP 08060-150

2.  Campo Limpo - R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 65 – CEP 05763-470

3.  Santana/Tucuruvi - Av. Tucuruvi, 808 - CEP 02304-002

4.  Butantã - R. Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201 - CEP 05538-000

5. Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314 -  CEP 04308-001

6. Penha - Rua Candapuí, 492 - CEP  03621-000

7. São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400 - Parque São Lourenço - CEP 08375-000

ESCUTE ESSE PODCAST E ENTENDA MAIS SOBRE 156. CURTA, COMENTE E COMPARTILHE!

LIGUE 156.

Centrais especializadas da Prefeitura

  • Iluminação Pública: 0800-779-0156
  • Alô Mãe Paulistana: 0800-200-0202
  • Guarda Civil Metropolitana: 153
  • Defesa Civil: 199

Outros telefones importantes

  • SAMU: 192
  • Bombeiros: 193
  • Polícia Militar: 190
  • CPTM: 0800-055-0121
  • Previdência Social (INSS): 135
  • Disque-Denúncia: 181      ou 0800-156-315
  • Atendimento à Mulher: 180

Link do portal 156: https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/servicos

Link do Descomplica SP: https://descomplicasp.prefeitura.sp.gov.br/

May 30, 202008:50
Daqui onde nasce Humanidade #007

Daqui onde nasce Humanidade #007

A saúde faz parte dos direitos que são garantidos na constituição, no Brasil graças a luta das pessoas que vieram anterior da gente temos, entre sucateamento e venda do nosso tão querido Sistema único de saúde – SUS. A gente conhece bem essa realidade e não é de hoje, não é gente? Infelizmente para o governo federal as coisas não estão indo tão boas! Em menos de um mês o ministério de saúde foi trocado novamente e para variar é um general que está substituindo o ministério e, diga-se de passagem, não entende nada de saúde pública. Pode-se dizer que ele caiu de paraquedas no assunto.

Mas e quanto a nossa população? Como vamos conseguir nos manter seguro durante essa pandemia, quando nosso país passa por diferentes crises numa mesma época. É foco na missão, força para se manter de pé e fé nos povos. Afinal, pra gente que é da periferia sempre foi no nóis por nóis e a saúde infelizmente também segue nesse ritmo. Nesse cenário de Pandemia onde os números de mortes aumentam cada vez mais é necessário garantir segurança para as populações. E foi pensando nisso que a Uneafro (União de cursinhos populares) desenvolveu o Programa Agentes Populares de Saúde, para participar do programa não é necessário a experiência com a área médica, basta ter alguns equipamentos especiais.

A iniciativa possui um site com todas as informações de como conseguir esses equipamentos, além disso você pode encontrar cartilhas, protocolos e orientações seguras de como ajudar no diagnóstico da Covid-19.

No 7 ep do Daqui onde nasce Humanidade, Débora Dias ex estudante da rede de cursinhos UneAfro Brasil, estudante de ciências sociais e articuladora da UneAfro Brasil na fazenda da Jua, relata sobre a importância de uma iniciativa como essa, de como a preocupação com a saúde precisa fazer parte do dia a dia do brasileiro e como você pode ser um agente comunitário popular.

Site do agentes populares de saúde: https://agentespopularesdesaude.org.br/

May 23, 202005:36
Daqui onde nasce Humanidade #006

Daqui onde nasce Humanidade #006

Água é vida! Mas tem que saber usar. Você já escutou essa frase? Se você ainda não escutou, saiba que vai ouvir! A água é o bem mais precioso para as populações seja ela vegetal, animal e humana. Esse recurso é essencial para manutenção da sobrevivência nesse planeta. O planeta conta com 1,38 trilhões de metros cúbicos de água, desse total, apenas 2,5% é de água doce, porém para consumo temos apenas 0,03% o equivalente a 414 bilhões de metros cúbicos.   O Brasil em sua posição global frente a quantidade de água potável possuí 12%, somos o país de que mais possui água doce de todo o planeta. Também pudera, presente em 9 países da América Latina (Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia) o bioma amazônico é o bioma que possui a maior floresta tropical do mundo. E o Brasil possuí 60% desse território é esse bioma que controla o fluxo de águas no Brasil e na América Latina. Quase poderíamos dizer que somos o país mais vivo.  Mas isso não é verdade, aqui a história é outra. O Brasil foi forjada através da invasão, apropriação, escravidão e o genocídio das populações que aqui habitaram.  Essa história ainda está presente nos tempos de hoje, daqui da cidade de São Paulo não é diferente. Ainda que seja uma grande cidade é também a cidade de muitas contradições, essas contradições se mostram presente principalmente nas populações negras e periféricas.

O processo de urbanização de São Paulo como outras cidades do Brasil, expulsou suas populações pobres para as margens da cidade formando periferias cada vez mais distantes do centro. Além disso na medida que a cidade crescia em população, o mesmo não aconteceu com a infraestrutura e as populações periféricas se viram cada vez mais excluídas dos seus direitos.  No processo de expansão desordenada a cidade também expulsou seu meio ambiente e principalmente as águas que faziam parte de toda extensão territorial. Os rios de São Paulo ficaram cada vez mais esquecidos na medida que eram canalizados e hoje boa parte da cidade existe em cima dos rios, quase uma Veneza se não fosse o descaso dos gestores públicos com a situação dos rios e da sua população. Mas os problemas não param por aí, a infraestrutura das cidades brasileiras acarreta a falta de saneamento básico para mais de 50% da população.   O saneamento básico é o eixo transversal para um país der considerado como rico e desenvolvido. Daqui do Brasil, apesar das tentativas frustrante do presidente Jair Bolsonaro de colocar o Brasil na condição de países ricos e desenvolvidos. Para nós que somos periféricos entendemos que a situação do país só poderá mudar quando as populações mais periféricas tiverem acesso ao saneamento básico, a educação ambiental e de saúde constantemente. Dados sobre o mapa da primeira infância na cidade de São Paulo mostrou que crianças das periferias tem 23 vezes mais chances de morrer do que uma criança da área central.   No 6 episódio o fundador das páginas Existe Água em SP e cofundador da página Existe Guarani em SP Adriano Sampaio, 49 anos, permacultor nos relata sobre a importância das águas para a cidade de São Paulo. Sua história no desenvolvimento de recuperação de nascentes e como os povos originários podem contribuir e muito com a superação de diversas crises que a sociedade brasileira vem enfrentando. Estamos diante de uma crise em diversas dimensões e voltar ao passado se faz necessário para construir um novo futuro.

Você quer contribuir com as campanhas? Segue nos links! 

Telefone: 954064616 (Adrian Sampaio) 

https://www.catarse.me/existe_agua_emsp_92a8? 

https://www.kickante.com.br/campanhas/ajudar-os-indigenas-do-jaragua?

https://www.catarse.me/pankararunocombateaocoronavirus 



May 14, 202015:09
Daqui onde nasce Humanidade #005

Daqui onde nasce Humanidade #005

No Brasil dá para perceber que o futebol sempre foi um esporte muito prestigiado, não é? Toda vez que tem um jogo pela televisão é uma gritaria de gols, fogos sendo disparados e pessoas comemorando ou se entristecendo pelo seu time ter ganhado ou não. Na semana que segue todos estão conversando sobre os jogos no bar, no trabalho, na escola, dentro de casa... O futebol está tão enraizado em nosso cotidiano que para nossas crianças o maior sonho deles é se tornar um jogar de futebol, também pudera, longe dos grandes estágios, dos patrocínios, nos interiores em vargens, ruas e vielas, o futebol é fonte de alegria de toda a comunidade.

Mas sabemos que o Brasil é um país racista, machista e homofóbico e em nossa cultura continua a crença de que futebol parece ser coisa só de meninos. Mas ei garotos!! Não é bem por aí. O futebol é um esporte que desenvolve o intelecto e o corpo de qualquer pessoa que o pratica, além de ser um espaço de empoderamento feminino e em construção pelas mulheres.

Por isso Sidinéia Aparecidas Chagas, 28 anos, mãe do Octavio de 10 anos, estudante de administração, uma das fundadoras do time de futebol feminino Perifeminas, também fundadora da biblioteca comunitária Caminhos da Leitura localizada no Barragem nos conta sobre as dificuldades que sofreu desde criança por gostar de esportes e brincadeiras que são ditas de “meninos” e sua trajetória pela construção do futebol de várzea feminino onde mulheres periféricas são as grandes jogadoras.

O direito ao lazer e ao esporte é para todos sem distinção de raça, gênero, sexualidade, crença ou geo-localização, mas infelizmente sabemos que na prática a conquista desses direitos é muito difícil e se constrói com muitas lutas. Essas lutas atravessam a dedicação ao esporte, ações de base comunitária, igualdade de gênero e sexualidade, racismo e a construção democrática de uma sociedade mais justa.

Diante da pandemia o time de futebol Perifeminas não podem mais se encontrar presencialmente para discutir os seus problemas e construir um enfrentamento coletivo, mas estão realizando uma campanha chamada Pelas Minas para suas companheiras de lutas e todas as mulheres periféricas em situação de vulnerabilidade que nesse período de quarentena necessitam de maior atenção da sociedade e do estado.

Mulheres negras e periféricas que se encontram no Campo para vencer o preconceito da nossa sociedade brasileira, este é os 5 episódios do podcast Daqui onde nasce humanidade.

Instrumental produzida por Zaru Beatz utilizando Voz e Sample de um dos maiores sambistas brasileiros - Cartola.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=3_RJHDMFJz0

Edição: Paulo Cruz

Agradeço enormemente pela Sidneia Chagas por passar suas palavras a todos nós! Abraços.

May 09, 202009:16
Daqui onde nasce Humanidade #004

Daqui onde nasce Humanidade #004

No quarto episódio do podcast Daqui onde nasce humanidade: a arte liberta! Podemos ouvir nas grandes mídias, em nossas redes através das lives, em casa no pc, rádio ou televisão. A arte liberta e hoje podemos ter mais noção sobre isso, em tempos de pandemia o ficar em casa é muito importante para assegurar a todes que possamos passar por essa doença. E se não fosse a arte? Ou os artistas como seria essa situação? Daqui do Grajaú Israel Francisco Diretor Presidente do  Centro de Arte e Promoção Social (CapsArtes) que em véspera de completar seus 30 anos de resistência nos passa a palavra.

Nesses 30 anos de existência o CapsArtes vem valorizando e difundindo a cultural local, que desde sua fundação conta com a presença da diversidade de pessoas que compõe as periferias de São Paulo, o projeto idealizado pela Professora Maria Vilani, vem realizando carreatas poéticas com temas pertinentes nas periferias da cidade de São Paulo, rodas de escritas e muitas outras atividades de promoção social através das artes. Em tempos de Pandemia o Caps promove ações em parceria ao Coletivo “Grajaú faz Assim”, grupo que atua em comunidades vulneráveis no mesmo território do CapsArtes.

O Coletivo, junto com o CapesArtes e outros projetos de promoção social lançaram a Campanha O Grajaú Faz Assim para arrecadar doações de mantimentos e produtos de higiene pessoal  a população mais vulneráveis dos bairros do Grajaú e também em Parelheiros, desta maneira a ajuda chega através das ações socais promovidas pela sociedade brasileira, mostrando que a outra verdade sobre o Brasil, aquela que não passa nos jornais.

A arte liberta!

Link do CapsArte: https://www.capsartes.com.br/quemsomos.html

Link da Campanha Grajaú faz assim: https://www.facebook.com/campanhagrajaufazassim

Gostou e quer contribuir com a campanha se liga na Vakinha: https://abacashi.com/p/solidariedade-em-tempos-de-corona-virus?fbclid=IwAR3TWjuzEWs9TNmPkQMy4yZurjQMsWLhOlwUSu4YAHDFHFifHMASvXWx_8U

Ouça, compartilhe e busque mais informações sobre esses projetos incríveis que acontece no Grajaú, extremo Sul de São Paulo.

#FIQUEEMCASASEPUDER #AJUDEACABARCOMESSEVIRUS

May 03, 202003:47
Daqui onde nasce Humanidade #003
Apr 30, 202009:04
Daqui onde nasce humanidade #002
Apr 24, 202007:42
Daqui onde nasce humanidade #001

Daqui onde nasce humanidade #001

No primeiro episódio Luciana Aparecida moradora da APA Bororé Colônia relata quais foram seus principais desafios como mãe solteira e empreendedora social. Neste episódio ela fala sobre as dificuldades com a utilização do Voucher que o governo tem disponibilizado para refeições, também relata de como foi para explicar aos seus filhos sobre o período que estamos vivenciando. Como empreendedora, apesar de estar com atividades paralisadas ela tem encontrado aprendizados e planeja quais serão seus planos para o futuro.  

Ouça e compartilhe com todes! 

Apr 21, 202005:10