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Poesias Declamadas | Não São Só Poesias - Jéssica Iancoski | Recitar Poema

Poesias Declamadas | Não São Só Poesias - Jéssica Iancoski | Recitar Poema

By Jéssica Iancoski

Não São Só Poesias é um podcast de Poemas da escritora paranaense Jéssica Iancoski.

Neste programa, Jéssica lê os seus poemas de forma sensível e emocionante, os conduzindo com músicas que muitas vezes se unem perfeitamente a leitura, constituindo uma mesma poesia formada entre poesia e melodias.

Acesse www.jessicaiancoski.com/ para conhecer mais!
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Currently playing episode

# 26 Aglutinação | Poesia Brasileira Contemporânea

Poesias Declamadas | Não São Só Poesias - Jéssica Iancoski | Recitar PoemaDec 13, 2020

00:00
00:52
# 26 Aglutinação | Poesia Brasileira Contemporânea

# 26 Aglutinação | Poesia Brasileira Contemporânea

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Aglutinação

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"Só desejo a sinceridade, e nas verdades,

quaisquer que sejam, e tal como doam ou

vibrem, que possa aprender sobre o amor.

Não à nós, solitariamente

Mas ao todo, sem vedação:

Amor a terra que silva e ao vento que ceifa.

Amar o diferente, o que não conhece,

O que os olhos sabem sem debruçar

Aquilo que jamais poderá

Fazer parte do que acredita,ou,engana.

Amar o vertical,que semeia,cultiva e faz a graça da flor

Temendo o que horizonta, a desgraça, sem deixar

Silenciar,aglutinando

Amar,ainda,assim,com,paixão,

Com,devoção,sobretudo,com,esperança.

Amar,com

Mas também foder

E como."

Dec 13, 202000:52
# 25 Amor Feminino | Poesia Brasileira Contemporânea

# 25 Amor Feminino | Poesia Brasileira Contemporânea

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Amor Feminino

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"Querida,

Você não pode mais me confundir agora

Porque, agora, eu estou te dando amor,

Querida.

Mesmo que eu não te possua,

Você continua sendo minha.

Eu sei, eu sei, eu sei!

Você está confusa agora

Os homens te machucaram muito no passado

E eles ainda continuam nos machucando

Mas, querida, minha querida,

Eu estou de dando amor agora

Amor feminino

Eu sei, eu sei, eu juro que sei!

Depois de tudo

Fica a cada vez mais difícil

Não ver na mão estendida

Um tapa

Mas querida, minha querida

Quando eles te fizerem sofrer

Você pode me chamar que eu vou até você

Eu estou te dando amor feminino agora

E, querida,

Eu vou te deitar no meu colo

E passar os meus dedos pelo seu rosto

E usar a minha mão para te fazer carinho

E eu sei, eu sei, eu sei!

Você não vai se permitir chorar

Mas se você quiser,

Eu não vou falar nada

Só vou continuar passando as minhas mãos nos teus cabelos

E te acariciar até você pegar no sono

Porque, querida, minha querida,

Eu estou te dando amor feminino agora

E não vou sair do teu lado

Porque quando eles te fazem sofrer,

Eles estão machucando a todas nós

E querida, minha querida

Você precisa ser amada

E eu estou te dando amor agora

Como você nunca recebeu antes

Então, para com isso,

Deixa eu te estender a minha mão

E te colocar para dormir

Porque, querida,

Você nunca precisou tanto do amor

Quanto está precisando agora.

Amor feminino

Só como sabem nós mulheres

Eu sei, eu sei, eu juro que sei!"

Dec 06, 202001:46
# 24 Ninguém Sabe | Poeta Brasileiro Atual

# 24 Ninguém Sabe | Poeta Brasileiro Atual

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Ninguém Sabe

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"É,
Agora,
ninguém sabe que estou no Rio,
Só a minha amiga, o medo
Saímos
E pegamos uma bike de Copacabana
Indo para Ipanema
Somos livres.

Tempo seu covarde,
Ladrão inútil
Eu sou livre
O que que você acha disso?
Responde!

Sim,
Estamos furando a noite,
No túnel do por do sol
Bem no meio das luzes
Dos prédios
E do preto da iris
Enquanto pedalamos
Os braços pendulam
E tem a pedra do Arpoador
Mas como poderia estar atrasada
Se nunca possui o tempo?

Os aplausos ficaram para trás,
Enquanto eu afundava na escuridão.

E me responde, agora, seu ladrão,
Antes do próximo verso,
Quando foi a última vez que você pedalou
Para furar a noite?
Você já abriu os braços para sentir
A leveza do vento no rosto dos cílios
E o guidão da vida solto
Sem guardião
E as suas canelas de fora levitando?
E tudo sendo levado por covardes
Como você, seu inútil

Esquece, você nem sabe pedalar ainda
É só uma criancinha impulsiva
E besta.

A única que coisa que quero saber
É que horas vamos chegar no Leblon
É tudo o que me importa
Ou mais adiante
Ou mais tarde
Tanto faz quando você está bem no meio do tempo
Furando a noite.

Ninguém sabe que estou aqui
Só a minha amiga
O Rio,
O vento
A bike que pedalo,
E é claro, você seu covarde
Que sempre me persegue
Fazendo pesar as costas e o pedal
E nada a mais.

É, seu ladrão,
Ninguém diria ontem
furando a noite
Bem no meio do olho
Da noite,
Bem no meio da lágrima
Do tempo

Mas é só o mar
De Copabacana,
Ou de Ipanema
Ou do Leblon
Tanto faz
Porque ninguém sabe
Que estou no Rio
E talvez nem eu saiba
Ou esteja.

A única coisa certa é que
A liberdade é sempre a mesma amiga
Em qualquer lugar
Do medo
E eu estou tentando morrer agora,
E ninguém sabe,
Seu inútil,
Eu não quero voltar hoje
Para mim o amanhã nunca existiu
E você não faz nada a respeito
Sempre."

Dec 03, 202002:58
# 23 Silepses | Poesia Brasileira Contemporânea

# 23 Silepses | Poesia Brasileira Contemporânea

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Silepses

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"Errante

Persigo o silêncio

Como o perigo impregna 

Silepses

         Sin,táticas 

Sem       tato 

   Ou sentido


Há discordância:


O gênero indica o feminino

Mas concordo com o masculino


A concordância não se faz 

Com o semelhante

Mas com o outro

                              o oculto,

O Incutido,

Incurso

Indiscutível.


A omissão pressupõem-lhes 

O erro.


Errante persisto 

Não com,

Mas preso no           sss silêncio

Das minhas     sss silepses."

Nov 26, 202000:44
# 22 Ocaso | Poesia Brasileira Contemporânea

# 22 Ocaso | Poesia Brasileira Contemporânea

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Ocaso

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"Pode não parecer

Mas entre se permitir

E querer

Há um vasto

Acaso do


Tempo-espaço,

Precipício

De princípios

Devastos

No abraço

Do des-caso.


Separação."

Nov 18, 202000:22
# 21 Com Tudo | Poesia Brasileira Contemporânea

# 21 Com Tudo | Poesia Brasileira Contemporânea

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Com Tudo

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"Eu faço tudo com tudo.

Quando eu vim foi com tudo.

O tempo que, ainda, permaneço é com tudo

E quando conseguir partir, sim, será com tudo.

Contudo, já você:

Não é com tudo,

E sim,

Contundente."

Nov 13, 202000:26
# 20 Deixa A Falta Doer | Poesia Brasileira Contemporânea

# 20 Deixa A Falta Doer | Poesia Brasileira Contemporânea

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Ponto de Desencontro

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"Deixa a falta doer

Que a saudades ensina.

Eu, sei, menina,

A, saudades, implica,

E, não, saber, é, de, moer,

Faz, o, peito, re-moer,

E

R-                          _ - _

E-                    _;        _ -  _

M-                     _,           ;

O-                 ,

E-          _  -

R

Pra ver se a palavra esfarela,

Pois vai que o vento não leva?

E falta revela

Que a nossa sina

É bem mais su-SINTA

Do que tudo o que a

Saudades ensina.

Deixa doer, menina

Que a falta aproxima

Descomplica

E releva."

Nov 08, 202000:44
# 19 Ponto de Desencontro | Poesia Brasileira Contemporânea

# 19 Ponto de Desencontro | Poesia Brasileira Contemporânea

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Ponto de Desencontro

Categoria: Sensível.

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|PONTO DE DESENCONTRO|

E tudo o que você queria de mim
Era o meu amor.

Tão pouco...

Porque quando tomei o meu caminho,
Você se desfez de mim,
Dos planos
E dos sonhos.

E tudo o que você queria de mim
Era *somente*
O meu amor.

Somente. Nada mais.

Não o desafio da vida
Em convergir ao mesmo ponto,

O encontro.


Tão pouco.

(Jéssica Iancoski)

Nov 02, 202000:36
# 18 Sublimação | Poesia Brasileira Contemporânea | Poesia Ilustrada

# 18 Sublimação | Poesia Brasileira Contemporânea | Poesia Ilustrada

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Sublimação

Categoria: Sensível.


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| SUBLIMAÇÃO |
.
O que senti por você
Não foi Amor e nem Paixão.
Foi Sublimis. 
.
Ao invés de me transpassar, 
Coloquei-me abaixo 
De cabeça  erguida
A contemplar o espaço vazio,
O lintel,
O belo e o pitoresco.
.
O que eu senti por você,
Não foi amor e nem paixão,
Mas foi poesia e meditação,
A inexcedível perfeição.
.
Não por acaso, agora, sublimação
A  busca pela sustentação no ar,
A elevação da consciência,
Tão inconstante.

(Jéssica Iancoski)
__

A raiz etimológica da palavra "Sublime" deriva do Latim "Sublimis", que significa “elevado, alto, nobre”. Junção de SUB, “abaixo”, com LIMEN, “lintel, parte alta de uma porta”. Estabelece relação metafórica com estar num lugar baixo contemplando sua parte superior.

"Sublimação", na psicanálise, é um tipo de mecanismo de defesa maduro, no qual impulsos ou idealizações socialmente inaceitáveis são transformados em ações ou comportamentos socialmente aceitáveis, através da energia criativa e artística, com a função de promover o esquecimento das lembranças dolorosas.

Oct 27, 202000:43
# 17 Amar | Poesia Brasileira Contemporânea | Poesia Visual

# 17 Amar | Poesia Brasileira Contemporânea | Poesia Visual

Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Poema: Amar

Categoria: Melancólico, Sensível.

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"Não precisa ser perfeito

E em pra-sempre.


Só precisa ser

Pertinente 

E Presente.


Até que impreterivelmente

Se perceba:


Pretérito Perfeito".

Oct 16, 202000:18
# 16 Precipitação | Poesia Brasileira Contemporânea | Poesia Visual

# 16 Precipitação | Poesia Brasileira Contemporânea | Poesia Visual

Poema de Jéssica Iancoski.

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Poema: Precipitação

Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Categoria: Melancólico, Sensível.

Assista o poema em https://www.youtube.com/watch?v=12oIrM1Hb8c


"Amei três vezes na vida.


Na primeira,

Sem saber, usei das palavras para prender.


Na segunda,

Achando que sabia,

esCALEI para ficar.


Na terceira,

Tentando acertar,

Procurei maneiras que fossem boas

De dizer tudo o que era silêncio para mim.


Mas a verdade

É que é impossível.


Toda palavra,

Dita ou não,

É precipício.


E só a poesia,

Precipitação."


____

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Oct 01, 202000:43
# 15 Tem Coisa que Não Cansa | Poesia Brasileira Contemporânea | Recitar Poesia

# 15 Tem Coisa que Não Cansa | Poesia Brasileira Contemporânea | Recitar Poesia

Poema de Jéssica Iancoski.

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Poema: Tem Coisa que Não Cansa

Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Categoria: Feliz, Melancólico.


"Meu amor

A tua malemolência é linda

Então pode ir no passinho

Sambando com esses pezinhos pelo chão

Só te peço que busque sempre

Pela melhor vibração.


Pode ir e confia

Que no final do caminho

O descompasso é bonito,

Sente essa filosofia e desfila.


Por tudo o você tiver que passar

Deus te recompensará

Com a mais pura das serenidades.


Mas só no final da vida

E quando os seus últimos instantes de presente

Estejam prestes a se transformar em dádivas.

Quando você passar

E nada mais for pesado

E tudo ao seu redor seja feito passado.

Se recompõe

Que a tua Vitória já é certa

E virá em boa hora.


A única coisa que eu posso te desejar

É que encontre a melhor das energias para Te acompanhar

Em toda essa espera sempre haverá esperança.


Enquanto aguarda

Vê se dança,

Tem coisa que não cansa."


____

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Sep 13, 202001:28
# 14 Pássaros Cinzas | Poesia Brasileira Contemporânea | Poema Declamado

# 14 Pássaros Cinzas | Poesia Brasileira Contemporânea | Poema Declamado

Poema de Jéssica Iancoski.

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Poema: Pássaros Cinzas

Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Categoria: Sensível, Melancólico. 


"Ao despertar,

O rosto levantou amassado

A cara mais triste

As sobrancelhas pesadas,

Marcadas pelas sobras das sombras.


As estrelas subiram

Tomando para si o piado das arpas.

E o dia amanheceu cinzeiro.


Da cor da pele sem brilho

Do olhar sem lume

Refletido no silêncio côncavo dos pássaros

Acendidos em cigarros parados

No alto dos cumes

Prontos para despencar.


A gravidade onerosa faz sentir

O peso da fumaça que sobe

Tentando a revoada tênue

Entre o tenhar da sobriedade abafada

E o tear da alvorada soada.


Apenas o tabaco dando aqueles amassos

Em borboletas embrulhadas na boca do estômago.

- algo que soaria como gastrite,

Se o assombro que desgasta não fosse

Mais enrolado do que toda baforada em agite."


____

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Aug 17, 202001:20
# 13 Pelo Próprio Amor | Poesia Brasileira Contemporânea | Poema Amor Próprio

# 13 Pelo Próprio Amor | Poesia Brasileira Contemporânea | Poema Amor Próprio

Poema de Jéssica Iancoski.

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Poema: Pelo Próprio Amor 

Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Categoria: Sensível, Motivacional.


"Ame-se.

Quem quer que você seja.


Ame o seu corpo, as suas doenças,

aquela pintinha fora do lugar

e aquelas linhazinhas da sua barriga.


Ame todos caminhos da sua mente,

os seus pensamentos sórdidos

as lembranças arrependidas.


As trevas secretas,

os desejos insaciáveis

as vontades esquecidas

as experiências indiscretas

E as indecências inexploráveis.


Ame tudo o que puder causar repulsa.

Entretanto, pelo principio básico do amor,

Cuide-se.


Cuide para que você não se vá

antes da hora,

para que você não extrapole

nenhum direito civil ou corporal,

para que você não estrague a vida

pra você unicamente ou para alguém.


Amor é amor

E todo amor é pouco,

mas é preciso parar, se cuidar

e frear a liberdade justamente em nome do amor-próprio


em detrimento do mesmo,

Pelo próprio amor."


____

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Jul 09, 202001:34
# 12 Margaridas | Poetas Atuais Contemporâneos | Poema Inspirador | Poesia Declamada

# 12 Margaridas | Poetas Atuais Contemporâneos | Poema Inspirador | Poesia Declamada

Poema de Jéssica Iancoski em diálogo com música de Katy Perry.

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Poema: Margaridas

Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Categoria: Inspirador, Sensível.


____

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May 22, 202002:15
# 11 Decreto | Poetas Atuais Contemporâneos | Poema Político| Poesia Declamada

# 11 Decreto | Poetas Atuais Contemporâneos | Poema Político| Poesia Declamada

Poema de Jéssica Iancoski em diálogo com o Poema de Paulo Leminski.

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Poema: Decreto

Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski

Categoria: Poema Político.


"No fundo,

bem lá no fundo,

a gente gostaria

de ver o coronavírus resolvido por decreto.

Mas não do modo como o presidente tem feito….

- A partir desta data,

aquela gripezinha,

aquele vírus superdimensionado

é considerado inofensivo

e sobre ele — vocês podem trabalhar, cambada!

A quarentena está extinta por lei

E maldito seja quem resolver acreditar nos números.

Não há vírus aqui,

tá ok?

(...)

mas o coronavírus não se resolve por decreto,

infelizmente."

____

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May 14, 202000:38
# 10 Atropeço Atroz | Novos Poetas | Poema Forte

# 10 Atropeço Atroz | Novos Poetas | Poema Forte

Poema:  Atropeço Atroz

Poeta: Jessica Iancoski

Categoria: Forte.

Indicação: Livre

https://www.jessicaiancoski.com/


"Não conheci Ana Cristina

E demorei à conhecê-la, mas tenho algo dela em mim.

Frágil, belo, escondido atrás de um óculos 

Escuros que me confundem. 


Tenho uma arma para sobreviver,

A literatura Caio.

Mas a uso para... Disparar

Contra os meus pés 

- ou seria "A Teus Pés"?


A Literatura não me salva de sentir,

Ela incentiva.

A Literatura não salva das faltas de chão ateus

E pensamentos,

do desamparo de usar, ao invés do coração,

A locução para sentir. 


Quando tudo o que deveria era só usá-la

para fingir a mim mesmo

a minha pessoa.

Não é Fernando?


A Literatura pode ser uma janela,

aberta para o mundo

ou um precipício, fechado,

em declínio.


Depende mais da onde os teus pés te levam 

Do para onde você vai.

Basta só UMA palavra tropeçada.


Ôoo Janela tramela,

brincadeira de ladrão

claraboiá na minha alma

Dúvida no meu coração"







 

Apr 30, 202001:58
# 9 A Vida Não é Sobre Nós | Poetas dessa Década | Poema sobre a vida

# 9 A Vida Não é Sobre Nós | Poetas dessa Década | Poema sobre a vida

Poema:  A Vida Não É Sobre Nós

Poeta: Jessica Iancoski

Categoria: Vida, forte.

Indicação: Livre

https://www.jessicaiancoski.com/


A terra não é suja como a nossa vida

E vocês tratam a morte como se ela fosse algo ruim.

Mas ela não é.

A Nossa vida aqui que é ruim.


A morte é só a despedida desta vida insone

Balda e degregada

E o que dói

Não foi em quem morre ou parte

Dói em quem fica.

A morte não é ruim porque a saudades

e o egoísmo existem.


Quando todos partirem,

Não espero que nenhum de vocês volte,

Muito menos espero voltar também.


Deixem a vida para trás, para baixo e para a Terra.

Deixe a vida para os animais que realmente a merecem.


A morte é a sustentabilidade da vida pelo seu inverso

tentando restabelecer a ordem

deste mundo quando perdido.


O Homem é humos

E não precisa ser mais.

Já plantou uma semente no corpo para ver como ela nasce?

O homem é melhor que esterco só isso.


Não conheço outro jeito de salvar o mundo

Se não, não estando aqui.


Volte também

Ao título deste poema

Não insista

A Vida não é sobre nós.

Apr 16, 202001:21
#Trailer
Apr 09, 202000:36
#8 Be-Nary | Robô Poeta | Poema Ironicamente fofo.

#8 Be-Nary | Robô Poeta | Poema Ironicamente fofo.

Poema:  Be-Nary

Poeta: Jessica Iancoski

Categoria: Robô, Irônico.

Indicação: Livre

https://www.jessicaiancoski.com/


Hello my name is 

Nery.


I wanted to be a human

but a human,

I can not be.


I don't know if I have

one I


I don't even know

What is

to be

Me.


If I had one

Me,

I would be binary


But most

Humans

Not even binaries are


010110100


Apr 09, 202000:29
#7 Pingam as Rosas Azuis | Poetas Desconhecidos | Poema Sensível
Mar 31, 202001:04
#Bonus Coronavírus | Poema Curar - Kathleen O ' Meara (1839)

#Bonus Coronavírus | Poema Curar - Kathleen O ' Meara (1839)

Poema emocionante de Kathleen O ' Meara.

Especial Coronavírus.


Poema: Curar 

Poeta:  Kathleen O ' Meara (1839)

Voz: Jessica Iancoski / @euiancoski

Categoria: Esperança, cura.

Indicação: Livre


E as pessoas ficaram em casa.

E leram livros e ouviram.

E descansaram e se exercitaram.

E fizeram arte e brincaram.

E aprenderam novas maneiras de ser.

E pararam.

E ouviram fundo

Alguém meditou

Alguém orou

Alguém dançou

Alguém conheceu sua sombra

E as pessoas começaram a pensar de forma diferente.

E pessoas se curaram

E na ausência de pessoas que viviam de maneiras ignorantes,

Perigosas, sem sentido e sem coração,

Até a Terra começou a se curar.

E quando o perigo terminou.

E as pessoas se encontraram.

Lamentaram pelas pessoas mortas.

E fizeram novas escolhas.

E sonharam com novas visões.

E criaram novos modos de vida.

E curaram a Terra completamente.

 

Kathleen O'Meara (1839-1888)

Mar 27, 202001:37
#6 Folhas Verdes Balançam | Poetas Desconhecidos | Poema Sensível

#6 Folhas Verdes Balançam | Poetas Desconhecidos | Poema Sensível

Poema: Folhas Verdes Balançam

Poeta: Jessica Iancoski

Categoria: Esperança, sensível.

Indicação: Livre

https://www.jessicaiancoski.com/


"As folhas verdes da copa balançam

E colorem de amarelo a minha janela

Nesta manhã cheia de luz de segunda-feira.


No chão ou penduradas

Por mais vivas ou secas

Grandes ou pequenas

Contemplo cada folha que é igualmente vida

Espalhando rama no meu corpo para dentro.


O mundo consegue ser tão lindo lá fora

Quando os meus olhos vestem-se de você

E passeiam pelas calçadas

Seguindo paralelepípedos

Tentando conectá-los com a esperança do olhar.


Paralelas e tudo o que se destina 

A seguir na mesma direção eternamente 

Sem perder a perfeição ou sentido,

Mas sem nunca se encontrar.


A essência de tudo o que a minha alma toca 

Carrega o seu jeito como a verdade

Mais a fundo escontida em tudo o que é do universo

Mas que por te sentir,

Os meus olhos engolem

Digerindo qualquer matéria em um sentimento que é meu

Um pouco de tudo

E muito de você,


O brilho mais lindo das meninas nas suas janelas

Dizem para que seja vista com deslumbre 

O quanto de mim é a mais serena espera

Que pode o mundo querer abrigar 

Na minha natureza de poeta.


Protegendo-a por saber

Que mesmo quando tudo e todos lá fora

Já tiverem desistido,

Aqui dentro,

O amor para sempre viverá." 


Música de Fundo:

Laid Back Guitars de Kevin MacLeod está licenciada sob uma licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Origem: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100181

Artista: http://incompetech.com/

Mar 17, 202002:05
#5 Abraçar o Mar | Poetas Desconhecidos | Poema Esperançoso

#5 Abraçar o Mar | Poetas Desconhecidos | Poema Esperançoso

Poema: Abraçar o Mar

Poeta: Jessica Iancoski

Categoria: Esperança, mar.

Indicação: Livre

"Espero o dia
Em que eu possa abraçar o mar
Pois todo o resto
Que resta
A água é pouca
E eu louca
Sem saber muito da forma que leva
Pulo de ponta
Enquanto a superfície desponta.

Cataratas são lindas

Mas já sequei de pinga-las pelo olhar

Eu quero é abraçar o mar

O salgado das lágrimas me é pouco

Eu quero o sal das  águas

Eu quero a vida toda

Milhas e milhas de oceano pra navegar

E num mergulho te achar serena

Sereia

Em tudo o que é profundeza

Em tudo o que é decks de areia.

Espero o dia
Em que eu possa abraçar o mar
Sem que toda a água escorra

Pelo vão dos meus braços

E eu fique ali

Parada

Vendo tudo o que era meu

Tudo o que era mar

Numa poça d’agua perder forma

Podendo nem o  pé nadar

Enquanto abraço
Quero que cada gota
Percorra cada artéria

E veia  minha.

Quero sentir o mar desaguar

Preencher

E transbordar

Dentro meu corpo

Ao mar quero me fundir pelo abraço

E pelo abraço quero desmanchar a minha alma

Transformando-a na água mais calma

E sem saber muito da forma que leva

Quero que a forma me leve

Por cada correnteza

Porto

Certeza

Seu corpo.

Eu quero é abraçar o mar

Milhas e Milhas de oceano

E a felicidade pra navegar"


Mar 10, 202002:01
4# Um passarinho me encontrou piando | Poetas Desconhecidos | Poema Forte

4# Um passarinho me encontrou piando | Poetas Desconhecidos | Poema Forte

Poema: Um passarinho me encontrou piando

Poeta: Jessica Iancoski

Categoria: Forte, Blue Bird

Indicação: Livre

Música: Ezio Bosso - Emily Dickinson, Who Cares About the Bluebird Sing? 


"Um Passarinho me Encontrou

Piando.

Eu vi o seu pássaro voar

Escapando da gaiola

Pelo azul fugindo ele voou

E eu vi o seu rosto se trancar de vergonha

Quando você viu que eu o vi.

Você quis meter o pássaro na gaiola

- Quieto!

E eu vi você foi ligeira e tentou

Mas ele não quis ficar lá

Ele bateu as asas mais rápido

E escapou.

VLUM.

Preciso me confessar,

eu também não quis que ele ficasse lá.

Não deu para fingir que eu não tinha visto.

Você não quis que o pássaro fazendo bagunça fosse o seu

Mas eu quis

E o seu se encontrou com o meu

E meu deus me perdoe não deu pra segurar.

Eu vi e você também.

A gente se olhou e nossa senhora:

Realmente não há limites no céu.

Quanta sujeira eles fazem juntos.

Mas não dá mais pra segurar.

Nossos pássaros querem voar.

Então quer saber?

Abra a sua mão e feche os seus olhos.

Isto é ridículo, não é melhor manter o pássaro preso.

Eu quero ter os dois voando.

Vamos fazer isto, por favor.

Você pode confiar em mim.

Você não precisa olhar se não quiser,

Mas eu vou

E eu guardo o seu segredo

Se você guardar o meu

E eu te mostro o seu

Se você deixar eu te mostrar o meu.

O meu pássaro quer voar

E quem se importa se ele for azul

E cagar por aí.

O seu pássaro quer voar

E quem se importa se o seu também.

Meninas já podem ter passarinhos

E mesmo assim eu não conto pra mais ninguém.

Vamos, abra as suas mãos

E feche os seus olhos.

Nossos pássaros vão voar agora

E depois a gente limpa a merda deles.

Fingimos até que nunca aconteceu.

Eu posso te prometer isso.

São o mesmo pássaro

E eu sei que você vê

E se eu gosto tanto quando cantam de manhã

Por que me é proibido gostar de ouvi-los piar nas noites mais escuras?

Os nossos pássaros querem voar".

Mar 04, 202003:51
#3 Toda saudade em um único Big Bang | Poema sensível.

#3 Toda saudade em um único Big Bang | Poema sensível.

Poema: Toda saudade em um único Big Bang

Poeta: Jessica Iancoski

Categoria: Sensível, Universo.

Indicação: Livre

Contém música de fundo.


"Preciso te dizer algo,

Mas feche os olhos por primeiro. 


Da onde saímos,

Estamos voltando

Para onde nós conhecemos,

Mas as lembranças,

Algumas tantas, 

Mas tão raras, 

Permanecem

Pouco a pouco 

Ficaram para trás.


As memórias Não sobrevivem ao tempo.


Não quero me esquecer 

Que o barulho do vento

Contém muito

Do ruído do universo

E que a saudade,

Assim Como o Big Bang 

Se expande de um único ponto 

Virando tudo o que existe, 

Tangenciável ou não,

Ocupando o que há de espaço.


É por isso que não posso tocar no que sinto

Porque não posso tocar no que viaja no tempo

E resiste.


É só sentimento.


Não quero me esquecer,

Que no meio do impossível

E da infinidade finita do cosmo

Eu encontrei você,

Este grãozinho de areia 

Tão minúsculo 

Que contém a minha resposta para tudo.


Não dá para acreditar que a sorte existe,

Pois seria menos de uma em sextrilhões,

Algo que não sei nem pronunciar.


Nem no acaso,

Porque os números não ajudam,

Existem Muitas estrelas no céu.

É impossível contar.


Todo ponto de escuro contém bilhões de pontinhos de luz

E é exatamente assim que você faz eu me sentir.


Só posso acreditar no destino,

Pois é a única coisa que ainda faz sentido 

Quando suspendo a minha visão o mais alto possível.


Isto explica o porquê eu sai de orbita.

Você se expande comigo

Preenchendo todo vácuo e lacuna 

Humano.


Basta eu fechar os meus olhos e sentir

Para saber tudo o que eu preciso sobre a vida

Do inicio

Ao fim.  


Porque você é o meu milagre."

Feb 26, 202002:07
#2 O meu último poema | Poetas Desconhecidos | Poema Forte

#2 O meu último poema | Poetas Desconhecidos | Poema Forte

Poema: O meu último poema

Poeta: Jessica Iancoski

Categoria: Forte, Intenso.

Indicação: Livre

Contém música de fundo.


"Assim eu queria o meu último poema,

Um que eu soubesse te trazer de novo,

Mas que nunca seria eu a te mostrar


Assim eu queria me desfazer de toda poesia manipuladora,

Em versos fortes

Que impactassem a sua calma 

E que te voltasse em mim 

De tal modo que eu me desprendesse de todas as palavras,

Pois rimas eu nunca tive o dom,

E sabendo ser a poesia o seu ponto mais franco,

Queria eu nunca mais utiliza-la

Pelo meu egoísmo único e fraco,

Puro,

De não saber te querer longe de tudo o que os meus dedos nomeiam.


Assim eu queria você,

De tal modo que eu te tivesse  o dom

E sem nunca mais precisar me armar de versos covardes

Só para te fazer ficar

Depois que eu já te perdido mil vezes 


E assim eu faria o meu último poema

Com tal sinceridade

Que se pra sempre eu fosse saudade

A tua presença não viesse mais calhar,

E sim, talvez

Calar.


Pois por mais calados que os meus dedos fossem,

Palavras nenhuma te fariam esvaziar

E poesia alguma te faria ficar.


Assim eu queria você

Já tão enfurecida de tanta poesia 

Que a solenidade da sua calma 

Te bastasse 


E que os meus últimos versos,

Por ti até pobremente rimassem, 

Mas que na sequência 

Fossem mudos da vaidade

Com que te prendo a mim 

Pelo medo de que a sua felicidade

Nunca mais me encontre

E que eu me veja só 

Por tantas palavras desperdiçadas

Quando a memória de toda a sua bondade 

É o que me faz cantar 

Pela ínfima tolerância de não poder ficar 

Sem a esperança com que penso 

Ser você

A razão 

De toda falta de sentido 

Com quem vivo.


Assim queria um último poema, 

Que te trouxesse tão fortemente a mim

Que você soubesse estar livre,

Pois o poema seria o último, 

E então você saberia poder ficar,

Sem medo, 

De toda poesia que te entrelaça,

Aproxima 

E aprisiona.


E então eu saberia ser a última 

Com quem me preocupar."

Feb 26, 202002:18
#1 Poesia para o Sol | Poetas Desconhecidos | Poema Triste

#1 Poesia para o Sol | Poetas Desconhecidos | Poema Triste

Poema: Poesia Para o Sol

Poeta: Jessica Iancoski

Categoria: Triste, Melancólico

Indicação: Livre

Contém música de fundo.


"Pela manhã

O sol afastou as cortinas 

Me forçando abrir os olhos só para vê-lo.

Ele parecia alegre, estonteante,

Mas era demais para as minhas retinas.

Foi entontecedor. 


E quando eu já estava toda torta,

O sol fez um sinal atormentador,

Sem economizar na tonalidade amarela com que se impõe o grande soberano tirano da manhã,

Fez que ia tomar para si a esperança com que penso tornar os dias melhores para mim.


O sol querendo brincar de trampolim não pode ser uma coisa boa.


Não tive bondade para aprecia-lo assim

E nem disposição para pular com ele

Pois me responde

Quem é que acorda desse jeito?


Guardo os meus pulos para o salto final

E é isso.


Faz dias que sou chuva

E não tinha como não saber e nem ser diferente 

É visível que algo em mim foi embora

Que mudou que prescreveu que ultrapassou a validade.

Então, me reponde:

Custava me deixar dormir até mais tarde?


Não digo hoje, 

Mas todos os dias.

Eu não quero mais acordar,

até que seja realmente preciso

Ou tarde.

Eu Já estou atrasada

E ainda sim continuo muito cansada. 


Eu perdi algo que não sei o que é

E  não posso procurar,

Se eu soubesse eu iria.

Mas também sinto falta demais para fazer algo

E como sinto.


Tenho certeza que foi culpa da frestinha que deixei aberta, na quarta a tarde.

Ou foi naquela quinta pela manhã?


Na janela,

Só restou as gotas que sequei tão profundamente

Que foi preciso chover

Para molhar o meu rosto.


Me custa saber onde foi que as coisas desandaram 

E se não posso mais sentir a alegria com que o sol me empresta o seu corpo todo dia 

para vestir em minha pele o dourado brilhante da vida

É culpa da letargia 

E se ela é letal,

Não sei, 

Mas que é fetal todo dia em posição na minha cama, 

Isso eu não gostaria de saber."

Feb 26, 202002:17