Pontes Podcast

A definir bonitinho podemos dizer que "Quality Time" é todo o momento de interacção proactiva com o outro, onde doamos a nossa presença e expressamos afecto garantindo que a nossa atenção não será dividida por mais nada. Mas será?

No episódio de hoje decidimos falar sobre como cada um de nós interpreta este termo que muitos consideram uma das principais linguagens do amor.

Com o fluxo do nosso trabalho e o tempo que ele demanda, as tecnologias (milhões de notificações do celular), problemas por resolver, ainda é possível reservar tempo para estar totalmente conectado com o outro e sem distrações?

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Já fizemos um episódio sobre amizades e fizemos também um sobre crescer mas, não tínhamos feito ainda um sobre como nossas amizades e a forma como construímos essas relações tem vindo a mudar com o tempo. Metes na equação o facto de estarmos numa pandemia (🤭🤭) que mudou a forma como nos relacionamos e chegas ao estado em que nós três nos encontramos. Com medo, com pouco tempo, com expectativas não comunicadas. Esse estado de mesmice, para uns e de caos para outros.

Nesta conversa falamos sobre esses sentimentos e sobre como temos navegado o tumulto da vida adulta e todas duas responsabilidades, enquanto continuamos a ser amigos com os quais as pessoas podem contar.

A conversa de hoje é dedicada à almas super comprometidas em antecipar e resolver os problemas dos outros. Os ansiosos, que assumem e tomam para si os problemas antes mesmo deles tornarem-se seus. 

Discutimos o assunto a partir de dois pontos, o primeiro profissional, e o segundo mais pessoal e afectivo. Será que este é um tipo de comportamento que expressa nossa competência e capacidade de colaboração ou apenas uma certa prepotência na medida em que não aceitamos ou deixamos que os outros peçam ajuda primeiro?

Que tipo de pessoa tu és?

O episódio já está on no Google Podcasts, Soundcloud, Spotify, Apple Podcasts, Deezer e Anchor. Vem ouvir!

O episódio de hoje é sobre atendimento ao público.

Que tipo de cliente és?

Aquele que reclama logo depois de passar por uma má experiência?

Aquele que usa redes sociais para desabafar?

Aquele que faz questão de elogiar quando é bem atendimento?

Nesta conversa tentamos definir que tipo de clientes nós somos e também pensar um bocado sobre o outro lado - de quem faz o negócio.

Também falamos sobre o atendimento nos serviços públicos.

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#pontespodcast #podcast

Depois de longas e não anunciadas férias, voltamos!

Voltamos para conversar sobre tudo o que fizemos neste período de ausência: a Leo esteve em Moz, depois todos apanhamos COVID e passamos o Natal em quarentena, depois de recuperados fizemos uma viagem incrível, a Leo quase não graduou e enfim.

O importante é que agora nós estamos prontos para voltar a normalidade.

Então a conversa aqui foi mais ou menos um balanço tardio do final do ano passado e depois os planos que temos para este. Entre nós, há quem não gosta de fazer planos e prefere ser surpreendido pelo que vai acontecer. Há também quem gosta de traçar metas e ter tudo apontado para usar como mantra e poder cumprir. Há outros que acreditam que é mais válido fazer planos a contar com os nossos próprios ciclos, nossos próprios momentos e não viver em função dessa mudança colectiva que nos impomos seguir quando o ano passa.

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#pontespodcast #podcast

Decidimos nesta conversa falar sobre os hábitos, costumes e tradições que crescemos a ver nas nossas famílias e o quanto esses hábitos ajudaram a moldar quem somos e a definir o nosso sentido de pertença nesses espaços. 

Também falamos sobre as tradições que queremos levar para as famílias que vamos construir e sobre aquelas tradições que queremos ser nós a criar. 

É um episódio um bocado sobre legados, sobre aquilo que os nossos antepassados nos deixaram como ensinamento e se vamos conseguir carregar o compromisso de passar esses aprendizados adiante tal como são ou se o vamos readaptar. 

Esperamos ter contextualizado o suficiente e gostaríamos que vocês também nos contassem sobre as tradições das vossas famílias e como vocês lidam com elas. 

Episódio já disponível no spotify, apple podcast, google podcast, deezer, soundcloud e anchor. 

#pontespodcast

“Não está tudo bem e nem vai ficar.”

Por mais pessimista que pareça, por vezes é importante olhar a volta, sentir a energia e reconhecer que não estamos bem e nem ficaremos bem em breve. Não estamos no lugar e nem posição que achamos que estaríamos quando tínhamos 10 anos e nem nos sentimos com energia para continuar a tentar. É okay reconhecer tudo isso mas, escolhemos mentir. Mentimos que estamos bem, que temos esperança de ficar bem, que não estamos magoados e que superamos. Talvez porque todo mundo a volta parece estar melhor então temos medo de trazer “bad vibe” para nossos amigos.

Essa mentira constante, é chamada de “Positividade Falsa” ou “Positividade Tóxica”. Quando nos sentimos obrigados a fingir que estamos bem e conseguimos ver “O Lado Bom da Vida” (escutar episódio 14). Falamos disso nesta conversa e sobre como tentamos, na medida do saudável, reconhecer e aceitar as emoções menos positivas e, com honestidade, buscamos soluções.

Escuta e conversa connosco.

Ser "intenso demais" deve ser um dos grandes dilemas de pessoas jovens adultas como nós três. O medo de ser, a noção de que és e a excessiva confiança por ser, intensidade não vem da mesma forma e nem agrada a todos. Neste episódio falamos sobre isso.

Começamos por explorar se nos entendemos como pessoas intensas e até que ponto os outros nos percebem assim. O Benji, já foi mais intenso quando era mais novo, a Wazee já foi mais intensa quando tinha mais tesão pela vida e a Leo mantém a intensidade como reflexo da ansiedade. Ficamos a divagar sobre se essa intensidade acaba por desaparecer com o tempo ou se somos intensos para sempre, sobre se pessoas intensas nos assustam ou nos entusiasmam. Foi uma conversa cheia de áreas cinzentas, até porque não há certo e nem errado na hora de sermos nós mesmos.

És uma pessoa intensa? As pessoas te acham uma pessoa intensa? O oposto de itensidade é tédio, contenção ou calma? Pessoas intensas te assustam? O que alimenta a tua intensidade? Responde também a estas perguntas e faz parte desa conversa, a ponte está aí.

Podes apoiar o Pontes fazendo uma doação em https://gofund.me/5cf318cf .

19 de Novembro é Dia Internacional do Homem e decidimos ter uma conversa sobre masculinidades com o Edgar Bernardo, activista da Rede Hopem e TEDxkampfumo Speaker.

Quando se pensa em masculinidades, a toda uma perspectiva de comparação com feminilidade, como se nenhuma dessas existências pudesse ser separada da outra. O que é ser Homem? O que é ser masculino? Como é que construimos esses significadod dentro das nossas famílias e sociedade no geral? Como é que, depois de entender, garantimos que os estas identidades podem partilhar espaços sem se oprimir?

A conversa acabou por inevitavelmente chegar ao feminismo e tentamos entender o quê os homens ganham com o empoderamento das mulheres e qual é o seu lugar no movimento. Não chegamos a muitas conclusões mas, abrimos muitas discussões sobre conforto e desconforto com os papeis que somos atribuidos e aqueles que escolhemos interpretar.

Vem fazer parte da conversa e responder às perguntas que fomos colocando. Queremos, como sempre, que esta conversa seja apenas um início e que possamos atravessar essa ponte da performance e do medo de conversar.

Podes Apoiar o Pontes através do nosso GoFundMe https://gofund.me/ab359563 . Partilha o link e faz a tua doação, desde já, muito obrigado.

Há quem diga que sempre vamos conseguir criar tempo para aquilo que é importante, há quem diga que uma das consequências inevitáveis de da vida adulta é ter o tempo a fugir pelosdedos e não sabermos como encaixar TUDO na agenda. O que os dois grupos têm em comum é que vivem a tentar fazer sentido do tempo. Nós sentamos para conversar sobre o assunto e percebemos que discordamos de muita coisa e não tentamos mudar isso.

Falamos de tempo. Sobre como sentimos que temos ou não tempo para tudo que queremos fazer em um dia ou se vamos a tempo de realizar alguns sonhos acumulados no tempo. Falamos de prioridades e sobre como, por vezes, afectos não estão no topo das nossas prioridades e por isso dizemos não ter tempo para essas coisas. Falamos do medo que o tempo passe rápido demais e do tesão para que um futuro um pouco mais leve e com sonhos realizados chegue. É uma conversa sobre isso: Tempo.

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A nossa conversa de hoje gira em torno de um tema muito questionado. Será que privacidade existe num mundo como o nosso onde estamos constantemente a compartilhar nossas informações e rotinas nas redes sociais, namoradxs discutem mexer ou não o celular do/a outro/a, e nossos espaços próprios parecem cada vez mais forma de marcação?

Que tipo de pessoa és? Aquela que acredita ter vida privada e protege isso, ou aquela que se entregam à ideia de saber que o vizinho ao lado (namorado/pai/mãe/colega) sabe tudo sobre ti?

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#pontespodcast #podcast #moçambique #música

No ritmo, este é um episódio sobre os nossos gostos musicais, as composições que amamos, os artistas que por vezes rejeitamos, e as canções que hoje passamos longe porque nos fazem lembrar de alguém. Foi um episódio leve, sobre essa arte tão forte que nos une.

A relação das pessoas com sexo, privacidade e prazer tem sido transformada pelas tecnologias que usamos. Desde a forma como se passou a pensar na viabilidade (será essa a palavra?) de ter sexo a distância através dos nossos celulares,  o famoso sexting que acontece desde lá no MSN (pessoas velhas vcs) ou Mig33 (menos velhas mas ih) ou mesmo a partilha de conteúdo sexual não autorizado, muitos asssuntos surgem quando pensamos em sexo e digital.

Nesta conversa voltamos um pouco para toda essa necessidade de ressignificar afecto que falamos no primeiro episódio do Pontes (Afectos, Distância, etc.) e falamos sobre como nós lidamos com a liberdade própria e alheia quando falamos de sexo. Não é uma conversa sobre pornografia e não é sobre liberdade sexual, é mais um comentário sobre como há coisas muito espontâneas que acontecem porque temos um aparelho com cámera e com internet, sobre nossas ansiedades. Falamos de muitas coisas e queremos ouvir muito mais de ti.

Sexo virtual, funciona para ti? Como é que lidas com sexo e distância na mesma frase?

Quando recebes conteúdo não autorizado, o que fazes? O que farias se aquele vídeo teu fosse espalhado?

Vem conversar connosco sobre mais este assunto sem uma conclusão. Escuta o Pontes na tua plataforma preferida!

#PontesPod #Podcast #Mozambique

Uma conversa leve sobre o cancro.

Aproveitamos o mês de Outubro, período dedicado a campanhas de conscientização sobre o Cancro da Mama e Cancro do Colo do Útero, para partilhar nosso entendimento sobre a doença, e deixar impressões sobre os tabus sociais, experiências pessoais, dos outros, e acima de tudo o que fazer a seguir para aprender e melhor nos envolvermos.

Não estivemos sozinhos, convidamos a Eta Matsinhe, especializada em Produção de Conteúdo e Comunicação Digital, e também fundadora do Olá Vida movimento que trabalha para a promoção da educação para a saúde e na melhoria da qualidade de vida de pessoas com cancro.

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#pontespodcast

Quando estás errado, consegues reconhecer? Quando mágoas alguém, consegues admitir teu erro e pedir desculpas? Quando pedes desculpas, consegues não te justificar? Tens facilidade em te arrepender? Se respondeste “sim”, talvez sejas uma pessoa orgulhosa e este episódio é sobre ti. Se respondeste que “não” e tens certeza que não é falha em reconhecer os próprios defeitos, este episódio é para ti.

Desde a unanimidade sobre querermos estar certos até as diferenças quando se trata de pedir ou não desculpas quando estamos errados, nesta conversa fizemos um teste para saber o quão orgulhosos somos. Deixamos nossos medos, fraquezas e vulnerabilidades- algumas que já deves conhecer doutros episódios- a vista. 

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Esta é a segunda e última parte dos episódios sobre Saúde Mental. 

Continuamos com a Ilka e a Tassy para aqui comentar certas generalizações que ouvimos quando se fala em doença mental, nossas ansiedades e até aonde (e com quem) conseguimos ser abertos o suficiente para partilhar as nossas dores e inquietações.

Deixamos também super sugestões de livros, filmes, aplicações, páginas de Facebook e vídeos.

Linhas gratuitas para conversar com profissionais de saúde mental: 

84 617 6299 ou 86 16 82 747 ou 85 26 46 891

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#pontespodcast

Setembro é dedicado à prevenção do suicídio e a dar visibilidade ao debate sobre saúde mental. Pelo segundo ano consecutivo decidimos fazer um episódio especial sobre o tema, trouxemos duas convidadas incríveis a Ilka Saide e a Tassiana Gonzaga para contarem sobre as suas experiências e aprendizados.

Falamos sobre a nossa saúde, sobre para onde direccionamos as nossas energias, como lidamos com os nossos sentimentos e emoções e o que fazemos quando confrontados com os dos outros. 

É tanta coisa necessária para dizer que a conversa acabou por ficar muito longa e por isso decidimos separar os episódios em duas partes, a segunda a ir ao ar na próxima semana. 

Escuta no teu agregador de podcast favorito, lembra-te que estamos todos juntos e partilha connosco o que te vem ao coração.

Ter ou não ter filhos é uma discussão recorrente entre os integrantes do Pontes, por isso, decidimos fazer um episódio particular com as nossas opiniões definitivas sobre o assunto.

Nesta conversa de 30 minutos falamos sobre as nossas convicções, medos e desejos quando o assunto é gerar crianças. Fomos deste a aversão do Benjamim à paternidade, passando pelas incertezas da Leocádia, e os sonhos da Wazee. Falamos de todas as variáveis: responsabilidade planeamento familiar, educação, situação financeira e outros cenários que devem sempre ser considerados ao conversar sobre este assunto.

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#pontespodcast

Quando foi a última vez que colocaste esforço para conseguir algo que querias muito? Essa foi a pergunta de partida do nosso episódio sobre Persistência com o atleta moçambicano Hugo Martins.

Esta é uma tentativa (finalmente) de um episódio motivacional sobre a importância de continuar a tentar alcançar as metas que traçamos para nós mesmos. Falamos principalmente de como é mais fácil continuar a tentar quando temos alguma certeza de que, aquilo também é possível de alcançar. Jogamos um pouco com a dinâmica de persistência em jornadas solo e jornadas em equipa. Por vezes, só temos de desistir porque somos os únicos que ainda não entenderam que “epa, está perdido”.

O que te faz continuar a tentar? Uma meta, um relacionamento, um trabalho, é mais entusiasmante quando custa? Ser fácil te dá energia de continuar a tentar ou tem mesmo de dar cabo do teu bem-estar? Continuamos por medo, orgulho ou por sermos um cliché de livro de auto-ajuda? Mais para o fim, falamos da importância de saber quando desistir. No jogo ou na vida, talvez seja importante reconhecer que dali, é só ladeira abaixo.

Escuta o Pontes na tua plataforma favorita e vem conversar connosco nas redes sociais. São coisas dessas, também, que nos motivam a continuar.

Dizem que a comparação é natural ao ser humano. Ao observarmos os outros e analisarmos os seus comportamentos (consciente ou inconscientemente) aprendemos diferentes modelos de comportamento. Ainda assim, é normal encontrarmos em qualquer categoria Comportamento e Lifestyle de site e revistas títulos como "3 dicas para parar de se comparar com o outro".

A verdade é que existem sempre dois lados da mesma moeda. A comparação pode ser um mecanismo saudável para afirmarmos a nossa auto-estima ou nos motivarmos a melhorar e fazer mais, mas também pode causar autodepreciação e activar nossas inseguranças.

Neste episódio falamos sobre aquilo que mais faz nós nos compararmos com os outros. Das vezes que comparamos coisas materiais, as posses e conquistas que os outros têm. Quando olhamos para o grupo e avaliamos quem parece estar a avançar mais rápido. Dos momentos em que comparamos emoções, coisas que achamos que deveríamos estar a sentir por que os outros também estão.

Fazer essas comparações as vezes pode servir de convite a introspecção, na medida em que passamos a olhar com mais atenção para o lugar onde estamos e ver onde é que queremos estar. Também como referência daquilo que queremos. E também como referência para aquilo que definitivamente não vamos aceitar.

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Para tudo há uma primeira vez e não, este não é um episódio motivacional sobre como devemos tentar mesmo se parecer difícil. Para tudo, há mesmo uma primeira vez e por vezes aquela adrenalina que vem da tentativa é tudo que nos move a ir atrás de novidade, do inesperado e a fugir do tédio e do hábito. Na conversa de hoje falamos das nossas milheres de primeiras vezes a sentir dor, prazer, cansaço e renovação. 

Como foi a primeira vez em que tiveste medo? A primeira vez que quiseste fugir da vida que tinhas? Como foi a primeira vez que beijaste alguém? E a vez em que estiveste apaixonado? É fácil para ti lembrar dessas primeiras vezes ou nem é importante para ti conservar essas memórias? Respondemos a estas perguntas e muitas mais.

És uma pessoa que activamente busca fazer coisas novas, que prefere o conforto e a calma do hábito ou ainda uma dessas que fica a filosofar sobre como o vício pelo novo é uma faceta do nosso desconforto com tudo aquilo que já é conhecido e da glamurização do sofrimento? Esperamos que continues esta conversa nos teus ciclos e venhas comentar connosco.

Falamos do medo do desconhecido e do tesão pela novidade. De todo esse possível balanço.

O aborto é um tema controverso em qualquer sociedade.

De um lado estão aqueles que condenam e punem as mulheres que tomaram a decisão de interromper uma gravidez.

Do outro estão aqueles que acreditam que o aborto não só é uma questão de saúde pública mas também de deixar que a mulher tenha poder e liberdade sobre o seu próprio corpo.

Ainda mais válidas são as opiniões das mulheres que passaram por isso.

No episódio de hoje resolvemos falar sobre este assunto e mais uma vez expor as nossas opiniões. Convidamos duas mulheres incríveis para conversar connosco, afinal, quando mais perspectivas melhor.

Entendemos que este é um papo delicado então venham de peito aberto, cheios de empatia e tolerância.

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Na semana passada, no Brasil, saiu uma notícia a relatar que os seguros de saúde têm exigido consentimento do marido para o uso do contraceptivo DIU (dispositivo intra uterino) por mulheres casadas.

Entre confirmações de algumas seguradoras, negações de outras que afirmam que o procedimento é apenas uma recomendação, comentários e reclamações nas redes sociais, o assunto é polémico e merece ser discutido.

Então foi o que fizemos, conversamos sobre as nossas primeiras impressões quando lemos a notícia e os comentários que surgiram. Alongamos para debater sobre consentimento (de novo), fertilidade e o direito da mulher sobre o seu corpo. Discutimos sobre como, um debate brasileiro, pode ser analisado aqui no nosso contexto moçambicano.

Faz sentido querer que as mulheres peçam consentimento dos seus cônjuges para escolher qual método contraceptivo usar? Quais são os limites daquilo que se pode fazer em conjunto quando se está numa relação? Estamos confortáveis em exigir que uma outra pessoa tenha autorização sobre as decisões que tomamos ligadas ao nosso corpo?

Talvez os conceitos de liberdade mudem quando se casa pois os relacionamentos são construídos a partir de decisões mútuas. Só não sabemos a quem essas decisões beneficiam mais...

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Quando ouves que "Azar não custa", no que pensas primeiro? Nós pensamos naquela idéia moçambicana (ou talvez africana) de não contar as coisas antes da hora para evitar que possíveis pessoas mal intencionadas mandem suas energias negativas e destruam nossos planos. Pensamos na ansiedade constante sobre partilhar ou não partilhar nossas vitórias, pelo medo de, sei lá, provocar as pessoas com isso.

Para ter esta conversa sobre medo, sobre porque partilhar e porquê não partilhamos nossos planos e sobre até que ponto acreditamos que existem pessoas que invejam nossas vitórias a tal ponto que vão nos enfeitiçar, convidamos a Beth Muhale. Quem viu, ela a falar do assunto esta semana no Instagram e Twitter, pode estar meio dentro do porquê da escolha. Foi também porque já queriamos conversar com a Beth faz um bom tempo.

Tens o hábito de limitar o que partilhas com as pessoas sobre planos ainda por se realizar? Tens medo de trabalhos de feitiçaria (metaforicamente) sob as tuas conquistas caso contes para muitas pessoas? Também ficas com receio de partilhar algo antes de acontecer e depois ter de lidar com o drama de explicar que perdeste/falhaste? 

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Pessoas do mundo que somos, cheias de aspirações e sonhos, crescemos a achar que Moçambique não seria o suficiente.

Não, nunca quisemos abandonar o nosso país e as pessoas, mas sempre quisemos sair para descobrir outros lugares e coisas. As vezes para estudar, outras para trabalhar, e muitas vezes apenas para conhecer e experimentar.

Então neste episódio falamos sobre isso, sobre essas asas que a globalização criou e como os nossos conceitos sobre qualidade de vida podem ter sido condicionados.

A Leo falou sobre a experiência de estar a viver no Reino Unido. A glória de viver num país chamado "primeiro mundo", o medo por não conhecer ninguém e sentir-se sozinha, a falta de tempo para construir novas relações, a competitividade, dificuldades, mas também as óbvias alegrias. Falou sobre como faz para defender o seu sentido patriótico estando fora.

O Ben e a Cleide falaram sobre terem permanecido em Moz, com todos os Prós e Contras. A graça de manter e continuar a estreitar laços, a garantia de um experiência profissional no país, a protecção das suas visões mais locais, mas os mesmos problemas de sempre e o entendimento de que ainda falta muito por fazer.

Depois fizemos uma comparação entre a nossa geração e as passadas. Tudo isso para responder uma pergunta: o que nos faz acreditar em Moçambique?

O Pontes já está no ar e no teu agregador de podcasts favorito. Depois de ouvires, partilha connosco a tua opinião.

#pontespodcast

Nesta geração em que a maioria de nós - bem, nós com acesso a internet e usuários de redes sociais - vive num conflicto entre acolher ideias divergentes e salvaguardar seu bem estar, bloquear pessoas e conteúdos nas redes sociais parece uma solução prática para proteger seu espaço. Ou não.

Esta conversa é sobre nossos filtros de conteúdos nas redes sociais e os porquês dos nossos bloqueios. A Léo tem mais de 500 pessoas bloqueadas no Twitter, o Benjamim bloqueia mais no Whatsapp e a Cleide escolhe acolher essas informações e simplesmente não bloqueia nada e nem ninguém. Mesmo com essa diferença, tentamos construir pontes entre os nossos porquês, nossos mecanismos de defesa e nossassoluções para o dilema entre bloquear ou não bloquear. 

Mesmo tendo sido influenciado por uma polémica do Twitter, esta conversa é sobre muito mais.

A ideia de Lar gira muito em torno de conforto, a vontade e sentido de pertença. Nosso lar é aquele lugar em que conseguimos ser nós mesmos sem a insistência em parecer mais moderado, mais comportado, mais paciente e menos natural. Será que esse lar é um espaço físico ou é uma construção que só existe na nossa mente? 

Desde a casa que nos viu crescer, o espaço que adultos aceitamos temporária ou definitivamente como nossa casa, até aos confortos que criamos na vida dos outros até que nos façam sentir em casa, esta conversa passa por todos esses lugares. Nosso convidado é um amigo dos três, o Gabriel Borges, que nasceu em São Paulo mas hoje chama Maputo de casa.  Falamos da jornada até chamarmos os lugares em que estamos de lar e também da relutância em se apegar demais a espaços que possam ser temporários- sempre a mexer em feridas.

Onde te sentes em casa? Como é que fazes novos lugares se tornarem um lar? O quê te dá a certeza de que não estás em casa? Será que conseguimos ter mais do que um lar ao mesmo tempo? Responde também, continua esta conversa com amigos e vem comentar connosco pelo Twitter, Instagram, Facebook ou servidor de Podcast. 

#Pontespod

Há tempos que conversamos sobre traição e as emoções que percorrem no sangue daqueles que traem ou são traídos.

Hoje decidimos olhar para a terceira pessoa da relação - a outra/o outro.

Como é estar com alguém que tecnicamente não é teu? Como é que se faz a gestão dessa rotina, planos em conjunto e perspectivas?

É válido ficar a espera que um dia a pessoa assuma-te ou é melhor não ter esperanças e lidar apenas com aquilo que te é dado?

Para os homens, é fácil estar nessa posição de não possuir a outra pessoa por completo pois ela já tem outro alguém?

E para as mulheres, as que se dizem empoderadas, feministas, como é saber que podes estar a ser a causa do sofrimento de uma outra pessoa?

O Pontes continuam a ser um espaço aberto e não condenação, então apesar de ter sido uma conversa com várias perguntas, tentamos não julgar.

Ouve o episódio no teu agregador de podcast favorito, deixa o teu comentário e partilha o Pontes nas tuas redes sociais.

#pontespodcast

A questão da orientação e identidade sexual ainda é um grande tabu na nossa sociedade. 

Nós, moçambicanos, somos entendidos como uma nação mais pacífica e acolhedora, mas talvez não mais empática que as outras.

No mês do Orgulho LGBTQA+ decidimos discutir isso. O que são minorias sexuais e porquê merecem respeito? Afinal o que é orgulho LGBT e de onde surgiu a necessidade de se encontrar momentos para esta celebração?

Falamos sobre as nossas experiências como parte e aliados desta comunidade, discutimos os nossos armários. E mais do que a tolerância, celebramos o respeito.

Esta é também um oportunidade para pontuar que o Pontes é e sempre será um espaço de inclusão e acolhimento, nós acreditamos no amor em todas as suas formas e expressões.

Estamos juntos e de mãos dadas, é o que queremos dizer a todos os ouvintes do Pontes, desde a primeira até a última letra da sigla.

#pontespodcast #pride #lgbtqpride

Esta é uma conversa que tem sido adiada faz muito tempo. Nosso maior receio era falar de forma limitada e só com base na nossa perspectiva- já o fizemos por um ano mas nunca é tarde para mudar né?

Chegou a hora de falarmos sobre colorismo. Como muitos temas ligados a activismo, nossas bases de análise podem ser maioriatariamente importadas e por isso quisemos que nesta conversa a experiência na primeira pessoa merecesse o devido destaque, e convidamos a Nayara. Para entendermos um pouco dessa dinâmica de raça e cor no nosso contexto, desmistificar tabus e diminuir o tom de algumas (possíveis) diferenças.

Falar de colorismo numa sociedade de preconceitos tão subtis dá a impressão de que estamos a caminhar sob cascas de ovo, numa eminência de deixar tudo destruido. Com muito cuidado, honestidade, vulnerabilidade e também revolta tivemos essa conversa sobre cor, textura, priviégio e prejuizo. A segunda temporada do Pontes está aqui.

Tsemane bolo! 

Há 1 ano 3 jovens começavam o Pontes, um podcast 100% moz e com um objectivo muito genuíno de unir as pessoas através da palavra e discussões positivas.

Este é um episódio de celebração. Com muito orgulho, e um pouco de emoção, falamos sobre os nossos momentos favoritos durante estes primeiros 50 episódios, falamos daquilo que nos arrependemos de ter dito e daquilo que não vamos nunca parar de dizer. Lemos as vossas mensagens, respondemos perguntas, prometemos surpresas.

É talvez o nosso episódio mais leve, engraçado e curioso de sempre. Muito obrigado a todos os que estiveram connosco durante este primeiro ano e a todos que estão por vir. É um prazer continuar a partilhar as nossas opiniões e ter essa troca tão bonita. 

O episódio está lindo. Depois de ouvirem, podem dizer-nos o que é que querem ouvir no Pontes durante este segundo ano? Até já.

#pontespodcast

Que tal uma conversa franca sobre pornografia?

De acordo com a Wikipédia (vamos lá normalizar a utilidade credível deste site) a pornografia tem uma longa história, desde o retrato da nudez e da sexualidade humana ainda na idade da pedra, passando pelas pinturas eróticas nas paredes italianas em Pompeia, até os dias de hoje com os Estados Unidos a produzir 90% do conteúdo adulto que se consome no mundo e a China, país onde a pornografia é ilegal, como o maior consumidor do Mundo. Outro ponto interessante é que o surgimento de fotos explícitas veio logo após a invenção da fotografia, e material pornográfico em vídeo, logo depois do aparecimento do cinema. Ou seja, além de ser sobre criar excitação, é muito sobre regista-la para a tornar rentável.

Discutimos sem tabus sobre a nossa relação com a pornografia, quando é que a descobrimos e o que pensamos sobre ela. É má? Excitante? Danosa? Vergonhosa?

Com a mesma franqueza falamos sobre o que pensamos da indústria pornográfica. A quem beneficia? Como trata as mulheres? 

Verdade seja dita, pornografia é fantasia, é conteúdo criado a partir das inseguranças e expectativas sexuais que todos temos e depois vendida como recompensa. 

Faz totalmente mal ou supre necessidades? Ajudem-nos a responder.

O termo "trauma racial" é definido como um efeito cumulativo do racismo na saúde física e mental de um indivíduo.

Já na cultura popular, e particularmente americana, o termo "black trauma" é normalmente usado para descrever histórias que se apoiam numa constante 

exibição do horror das dinâmicas raciais para retratar a experiência de pessoas negras e suas relações com a sociedade.

Começamos por falar da série americana "Them" que tem sido acusada de explorar até ao máximo essas experiências traumatizantes sem oferecer nenhum escapismo.

Ou seja, é um conteúdo que se apoia da tortura, que mais uma vez quer explorar o tema da escravatura e segregação racial.

Será que as pessoas negras no geral (e minorias sociais em particular) não merecem mais histórias positivas e que não destaquem experiências de sofrimento? Esta foi a primeira pergunta que fizemos.

E depois, quando conseguirmos ter mais histórias positivas, conseguirão elas não se estabelecer em fantasias e aquilo que ainda não alcançamos?

E, no geral, conseguirão essas histórias comunicar com um futuro? Estabelecer a noção de que precisamos seguir em frente e com igualdade?

Foi um papo intenso, inclusive, achamos que ainda há muito por falar.

Por exemplo, em Moçambique é comum vermos ser replicado o "trauma da pobreza" a política e os meios de comunicação se alimentam da história dos mais pobres explorando essas narrativas

a procura de financiadores ou audiência. Como fazemos para contar novas e múltiplas histórias, nunca ignorar ou glamorizar, mas mostrar que como país somos muito mais plurais do que a pobreza?

Talvez uma segunda parte só sobre isso pode ajudar-nos a responder.

O ponto de partida para o episódio de hoje é o reality show moçambicano Fica em Casa, exibido pela Mega - Rádio & Televisão.

É um programa com pontos positivos, desde a maneira como conseguiu captar interesse das pessoas nas redes sociais, a distribuição em todas as plataformas, e a intenção de fazer algo %100 Moz. Há também algumas falhas, na maneira como não reconhece seus problemas técnicos e é (ou foi) condescendente com atitudes violentas de alguns participantes.

Destes participantes o mais polémico é o Doppaz, cantor/rapper moçambicano outrora muito respeitado por sua voz e composições e que hoje destaca-se mais pelos seus comportamentos e opiniões, digamos, interessantes.

Então falamos sobre ele também, e particularmente sobre o episódio que o fez ser expulso do programa. Expulsão esta que teve a ver com álcool, substância mais tarde usada pelos espectadores para criticar a produção do programa e arranjar desculpas para justificar o comportamento dos participantes.

Acabou então por ser este o real tema da nossa conversa, o álcool. Falamos sobre a nossa relação com a bebida e compartilhamos experiências.

É uma conversa sobre a maneira como o consumimos (e vemos os outros consumir) e sobre os nossos limites.

Escuta e vem comentar connosco.

Há um filme de 1944 chamado Gaslight (em Português: À Meia Luz) que veio dar nome a um comportamento que existe há mais tempo do que se tem registo: gaslighting. Uma série de acções de manipulação psicológica em que a pessoa faz-te questionar a tua sanidade mental, tua memória e teu sentido crítico.

Quando alguém constantemente questiona se tens certeza do que dizes, te faz achar que a sua opinião é mais importante do que a tua, te coloca com medo de pensar em qualquer coisa que ela não aprove... muito provavelmente está a fazer gaslight, está a manipular. Nesta conversa #46 falamos sobre essa manipulação e nossas experiências na vida emocional, profissional e até política. Como é que construir a ideia de que a pessoa é insana, ajuda a construir as narrativas que mais nos beneficiam.

Falamos de medo, de trauma e das vezes que também diminuimos a luz dos outros. Falamos sobre os sinais que ajudam a identificar essas situações de manipulação e da importancia de sair assim que pudermos.

Escuta o Pontes na tua plataforma favorita e vem conversar connosco. Talvez as luzes estejam mesmo mais fracas e não seja coisa da tua cabeça.

A entrada para a discussão de hoje é o filme Soul, uma animação produzida pela Disney Pixar e lançada no fim do ano passado.

Conta a história de um professor de música do ensino secundário que sonhava em ser um músico de jazz. No entanto, um acidente faz com que sua alma seja separada de seu corpo e transportada para um centro no qual as almas se desenvolvem e ganham paixões antes de serem enviadas para um recém-nascido.

Vencedor do Oscar de Melhor Animação, o filme é daquelas histórias "para crianças" mas que fazem os adultos chorarem, discute temas como existencialismo e sentido da vida.

Então foi sobre isso que conversámos, nossa visão da vida, aquelas que achamos serem as nossas missões e como estamos a lutar para seguir o nosso propósito.

Falamos sobre como as vezes ficamos muito mais presos a idealizar essas missões e pouco aproveitamos o que existe, não sentimos e nem experimentamos as potencialidades de tudo o que está ao nosso redor.

Falamos as coisas que nos arrependemos de ainda não ter feito ou tido a coragem de fazer.

Falamos sobre o que faríamos se depois de morrer, tivéssemos a oportunidade de voltar.

Ficou um papo muito reflexivo e introspectivo, mas necessário.

Ouve-nos nos lugares de sempre e depois partilha connosco o que tu achas. 

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Bem-vindxs a mais um episódio do Pontes.

Hoje a nossa conversa é sobre Literatura e um bocado sobre educação.

É um diálogo sobre aquilo que gostaríamos de ter aprendido na escola, as disciplinas que achávamos desnecessárias e aquelas que amamos.

Falamos brevemente sobre a nossa relação com professores e de como valorizamos essa relação.

Depois nos estendemos: amor pela leitura, hábito de ler e livros favoritos.

É uma pequena conversa sobre como nós lidamos com o sistema de educação que nos é imposto (considerando os óbvios privilégios que temos) e, através da literatura, cultivamos novas esperanças.

O Pontes já está on no Google Podcasts, Soundcloud, Spotify, Apple Podcasts, Deezer e Anchor.

Vem ouvir!

#pontespodcast

Começamos esta conversa tentando saber se cada um de nós tem um tipo e como esse tipo se parece. Navegamos entre esse tipo ser uma manifestação de preferências mas também poder ser uma manifestação de preconceitos e dos contextos aos quais estamos expostos. Ainda assim, é uma conversa bem leve.

Falamos das vezes que não ficamos com pessoas do nosso tipo, de como tal padrão acaba sendo um espelho, de como nossos tipos mudam com o tempo e as chapadas da vida. Tudo bem mudar, inclusive.

Há uma máxima de que as pessoas ão têm tipos e ficam simplesmente com quem está disponível, acabando por ficar com pessoas parecidas umas às outras porque não conseguem atrair outros tipos. Ou seja, quem tem tipo são os outros e não nós. Somos escolhidos e não escolhemos. O que achas disso?

Fala connosco através do Twitter, Facebook, Instagram e deixa um comentário aqui na plataforma que estás a usar para escutar.

Abraços

Meses atrás tivemos uma conversa sobre consentimento, falamos sobre a nossa capacidade em comunicar permissões e do dever do outro respeitar o limite das nossas aberturas.

Hoje vamos falar sobre o não, o simples mas doloroso NÃO.

Com qual facilidade conseguimos negar, não aceitar os pedidos e as demandas dos outros?

O quanto é que nos custa priorizar a nossa própria vontade?

E depois, suportamos sermos chamados de individualistas?

A verdade é que dizer não para os outros pode ser uma abertura para que digas sim para ti.

Ouve, deixa o teu comentário e partilha.

7 de Abirl é dia da Mulher Moçambicana em homenagem a heroína nacional Josina Machel. Essa data mesmo tendo sido criada em homenagem a uma mulher guerreira, é de celebração e união de todas mulheres independente da sua disponibilidade, possibilidade ou vontade de ser guerreira. Neste episódio falamos de forma leve sobre as mulheres da nossa vida, sobre as inconsistências de celebrações como estas e as contradições desta luta por um olhar menos negativo sobre o ser mulher.

Tomamos esta oportunidade para celebrar mas  também devia ser para reflectir e o fizemos.

Esta não é uma conversa sobre resistência. Tentamos explicar o grande problema de definir feminilidade e ser mulher com base na força, na resiliência, no sofrimento e na dor. Será que vamos a tempo de não precisarmos de ser fortes?

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A friendzone é um termo utilizado para definir situações onde uma pessoa quer namorar enquanto a outra quer apenas amizade. Não importa o quão parecidos e próximos somos da pessoa, ela simplesmente não vê um potencial romântico. O que fazer nestas situações? É o que tentamos responder neste episódio que ficou super aceso.

O episódio sobre a Não Monogamia finalmente aconteceu. 

Quando há uns episódios atrás falamos sobre infidelidade, a Waze introduziu que não se percebe como uma pessoa monógama e de lá para cá andamos a adiar esta conversa. Finalmente chegou. Demoramos, talvez, porque é dos assuntos em que discordámos e que também temos menos certezas. Também demoramos porque falar de relações não monógamas é sair do conforto daquilo que a sociedade parece ter concordado que é a única forma de se relacionar: com exclusividade.

Nesta conversa falamos sobre esta jornada em que tentamos entender Amor sem estar associado a posse mas que também aceitamos nossa tendência a igualar amor e exclusividade. Falamos da hipocrisia que é querer essa exclusividade sem estar disposto a dar.

Com muita vulnerabilidade, alguma teimosia e um pouco de medo tivemos esta troca. Escuta e vem comentar connosco.

Vamos falar sobre Sororidade.

A palavra é utilizada para definir a união entre as mulheres, baseada na empatia e no companheirismo.

Neste episódio do Pontes, a Cleide e a Leo dão as suas próprias definições sobre o termo e explicam porque ele é tão importante.

Mas então, será possível amar todas as mulheres? Talvez não. Passar pano? Também não. Proteger e seguir junto? Sempre.

A verdade é que vivemos numa sociedade que vilaniza as relações entre as mulheres. Enquanto os homens têm suas amizades (ditas como) marcadas pela irmanidade, camaradagem e protecção, a ideia de traição, recalque e falsidade permeia muitas vivências femininas.

Mudar essa narrativa é urgente, olhar com mais atenção para os aspectos que unem as mulheres, ao invés daqueles que as separam é libertador.

Rivalidade feminina aqui não. Eles que lutem!

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Se estamos aqui numa jornada colectiva e individual para reduzir os desafios das próximas gerações, qual é o grande problema do privilégio? Não é reduzir esforço a nossa grande meta de vida?

Até é, mas esse não é o problema. Um dos problemas é que por vezes caímos no erro de achar que basta querer para conseguir quando na verdade precisas de uma sequência de privilégios para conseguir chegar lá. 

Nesta conversa falamos sobre Privilégio no geral e privilégio de classe com mais detalhe. Falamos sobre a possibilidade de privilégio e opressão existirem dentro de nós, sobre a importância de reconhecer de onde viemos e através disso evitar grandes julgamentos à jornada do outro com base nas vantagens que só nós tivemos.

Qual é o teu privilégio?

Escuta e vem conversar connosco pelo Twitter, Insta e também através da tua plataforma favorita.

DESCANSA, MILITANTE!

Estreou há um mês a edição 2021 do Big Brother Brasil (@bbb) e, graças a globalização - e ao Twitter, quase não se fala em outra coisa. Com um elenco recheado de tipos digamos, controversos, esta edição tem levantado discussões sobre cancelamento, dinâmicas raciais e até abuso psicológico.

Provando que reality show também é cultura, o Pontes tenta analisar alguns dos comportamentos da casa e avaliar suas repercussões aqui fora até chegar num ponto que para nós é importante:

a Militância.

Afinal, quais são as bandeiras relevantes de se defender nos dias de hoje e como podemos fazer para manter coerência nos nossos posicionamentos?

Como garantimos que a nossa militância não afecta ou ofende o espaço de outras pessoas? Aliás, isto é algo a se ter em conta?

Depois, como fazemos para não vitimizar nossas experiências ou então utilizá-las em contextos que também podem oprimir o outro?

Várias questões.

Escuta o Pontes na tua plataforma preferida (LINK na Bio) e responde connosco.

Já aconteceu de veres alguém a viver a vida que tu querias- de alguma forma e nalgum nível- e pensares: “QUERIA”? Esta ideia de querer o que o outro tem é real e frequente, a dificuldade de falar dela também é. Se chama inveja e foi o tema desta semana no nosso podcast.

Falamos de um ponto de visto emocional mas também prático. Com perguntas bem directas sobre o quê fazer quando esse sentimento fica maior do que devia o quando começa a condicionar nossa capacidade de celebrar o outro.

Falamos de inveja porque sentimos e achamos que sem falar das coisas, não temos como perceber até onde é um problema. Escutem para saberem o que achamos e depois se partilharem connosco. Já sentiste? Como foi? O que fizeste? Se alguém te invejar, queres ouvir directamente da pessoa? Tem como ser um sentimento bom ou pelo menos ser sinal de que o/a invejado/a está a fazer algo certo? 

Com mais perguntas do que respostas e essa intenção genuína de construir Pontes através da Palavra, 

Benjamim, Wazee e Leo.

Fotografias de nu servem para seduzir, para reafirmar, para instigar e por vezes para nada além do que a tirar o tédio. Cada pessoa tem os seus motivos para fazer essas fotos ou para se aterrorizar pela idéia do registro do próprio corpo nú, e, tudo bem. Esta foi daquelas conversas que demoramos a ter porque estavamos num exercício de auto-crítica tão profundo que nem dava para perceber se era um medo nosso ou um medo do que os outros vão pensar.

A grande verdade, no fim do dia, é que esta conversa é necessária para nos despirmos dos nossos medos e pudores também. Vagueamos entre a ideia de que um nude é para consumo e apreciação própria e a a ideia de ser para os outros, num jogo em que tanto damos como recebemos. Não chegamos a grandes conclusões, mais uma vez. Conta-nos, fazes nudes? Para quem são? Porquê?

Escuta o Pontes na tua plataforma favorita e vem conversar connosco.

Quando te perguntam quais são as principais qualidades que aprecias numa pessoa, a Humildade é uma delas?

Uma das sete virtudes capitais, a Humildade é normalmente associada à pessoas que sabem reconhecer as suas limitações e não se tentam projectar como superiores as outras.

Neste episódio falamos sobre as características que na nossa opinião definem uma pessoa como humilde e tentamos perceber se temos isso em nós.

A Leo respondeu com os nervos a flor da pele, a Cleide contou experiências no trabalho, e o Benjamim talvez tenha assumido que esta não é a sua principal virtude.

A verdade é que ninguém é oito ou oitenta em nada e faz parte da personalidade de cada um ser de tudo um pouco. Há dias em que acordamos mais arrogantes e outros mais humildes.

O importante é ter consciência disso, não se deixar enganar, e viver a vida tentando equilibrar o melhor e o pior de nós.

O Pontes de hoje já está disponível na tua plataforma preferida. Ouça e não deixes de voltar aqui para deixar ficar o teu comentário. Este é um pedido que fazemos humildemente.