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Rádio Escafandro

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By Tomás Chiaverini

Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.
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80: Bolsonaro vai pagar?

Rádio EscafandroNov 16, 2022

00:00
01:07:38
114: Por que você continua nas redes?

114: Por que você continua nas redes?

Em outubro de 2023, o economista e professor da universidade de Chicago Leonardo Bursztyn publicou um artigo que deve mudar a forma como economistas enxergam as redes sociais.


No estudo, resultado de um experimento de campo feito em parceria com dois colegas, Bursztyn conseguiu estipular o real valor que jovens universitários dão a duas redes sociais: o Instagram e o Tik Tok. Os resultados surpreenderam até os criadores do estudo.


Neste episódio de podcast, mergulhamos nas descobertas do Leonardo Bursztyn, analisamos por que as redes são tão viciantes e respondemos a pergunta que tantos humanos fazem todos os dias: por que continuamos nas redes sociais?


Episódios relacionados

14: Seu cérebro no Insta31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro


Mergulhe mais fundo

When Product Markets Become Collective Traps: The Case of Social Media

Entrevistados do episódioLonardo Bursztyn

Economista, professor da universidade de Chicago, editor do Journal of Political Economy, fundador e diretor do Normal Lab.

Carla Cavalheiro Moura

Psicóloga, coordenadora do Grupo de Dependências Tecnológicas do Programa Ambulatorial Integrado dos Transtornos do Impulso (Pro AMITI), do Instituto de Psiquiatria, do Hospital das Clínicas (HCFMUSP).


Ficha técnica

Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini


May 15, 202459:51
113: Corro, logo existo

113: Corro, logo existo

Neste episódio, mergulhamos no mundo da corrida.


Por que tantas pessoas cultivam o hábito de simplesmente sair correndo, mesmo que não estejam com pressa nem tenham realmente aonde ir?


Como é a experiência de correr uma maratona? Quem são Rarámuris, humanos capazes de correr centenas de quilômetros depois de uma noite de bebedeira? Por que pesquisas mostram que a corrida é responsável por moldar os humanos como eles são hoje?


Entrevistados do episódio

Edgard José dos Santos

Engenheiro, corredor amador, organizador de provas de rua.


Fernanda Bonani

Médica cirurgiã, maratonista, titular do perfil do X @burnoutinho, onde fala sobre questões fisiológicas da corrida.


Ficha técnica

Locução adicional: Priscila Pastre

Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini


May 01, 202457:55
112: Sorria, você está sendo executado

112: Sorria, você está sendo executado

No dia 10 de fevereiro de 2023, uma equipe da Rota, a força ostensiva da polícia militar paulista, executou o suspeito de roubo Luis Fernando Alves de Jesus, que na época tinha vinte e um anos. Luis Fernando estava desarmado, levou quatro tiros de fuzil, dois de pistola e não teve a menor chance de reagir ou de se salvar.


Ainda que a execução tenha acontecido em plena luz do dia no horário de rush, numa avenida movimentada; ainda que a ação dos PMs tenha tido uma sequência assustadora de erros de procedimento, a morte do Luis Fernando tinha tudo pra virar mais um número nas estatísticas de pessoas mortas pela polícia. Em 2023, foram mais de 6 mil civis mortos pelas forças de segurança em todo o brasil. É uma mortalidade média maior do que a da guerra da Ucrânia.


A diferença desse caso para os casos que só viram estatística é que no colete balístico do policial militar que matou o Luis Fernando tinha uma câmera que gravou tudo em áudio e vídeo de alta definição.


A partir dessa história, este episódio da @radioescafandro discute o impacto do uso de câmeras corporais pelas polícias militares na segurança pública.


Entrevistados do episódio

Rafael Alcadipani

Professor Titular da Fundação Getúlio Vargas, associado pleno ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, especialista em organizações policiais.

Sandra de Jesus Barbosa da Silva

Militante do movimento Mães de Maio

Luana Oliveira

Professora, e articuladora da Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio na Zona Sul da capital.

Ficha técnica

Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini

 



Apr 17, 202458:02
111: Finalmente os ETs. Ou não.

111: Finalmente os ETs. Ou não.


Em 2017, um objeto astronômico diferente de tudo o que a gente já tinha visto antes passou perto da terra: o Oumuamua. Ele tinha uma velocidade maior do que o normal, não tinha uma cauda como os cometas, nem poeira, como os asteroides. Por tudo isso, astrônomos concluíram que o Oumuamua era o primeiro objeto de fora do sistema solar identificado por telescópios humanos.

Mas, para um astrofísico em particular, ele poderia ser ainda mais interessante. Poderia ser o resto de um objeto tecnológico criado por alguma civilização extraterrestre.

A partir dessa história, este episódio mergulha na astrobiologia. Um campo de estudo que tenta entender como a vida surgiu aqui, para buscar por vida alienígena

Episódios relacionados:

#21 – Robôs, bactérias e o futuro da humanidade41 – Não culpe o meteoro

#41 – Não culpe o meteoro#42 – A vida, o universo e tudo o mais


Avi Loeb

Astrofísico, professor da universidade de Harvard, diretor do projeto Galileu, que busca por indícios de vida inteligente extraterrestre.


Douglas Galante Professor doutor do Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. Trabalha nas áreas de Geobiologia, Astrobiologia e Ciências Planetárias.

Osvaldo Frota Pessoa Júnior

Professor livre-docente do Departamento de Filosofia, FFLCH, USP, especialista em filosofia da neurociência e filosofia da mente.


Sávio Torres de Farias

Biólogo, professor da Universidade Federal da Paraíba, vem desenvolvendo trabalhos sobre origem do sistema biológico, com ênfase na organização biológica do Ultimo Ancestral Universal Comum. Ficha técnica


Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini


Apr 03, 202401:10:36
110: Você é livre para ser livre?

110: Você é livre para ser livre?

E se alguém te falasse que você não é realmente livre? Que todas as suas escolhas são pré-determinadas por uma teia complexa e inescapável de eventos? Que você não tem como fugir desse conjunto de imposições compostas por genética, fatores ambientais, cultura, classe social e assim por diante?

Diante disso, como ficaria a nossa organização social? Como a gente lidaria com a meritocracia ou com o conceito de culpa? Como punir alguém por um crime, se esse alguém não tem liberdade de fato para escolher não ser criminoso?

As respostas a essas perguntas estão no livro “Determined: A science of life without free will”, ou Determinado, a ciência da vida sem livre arbítrio, numa livre tradução. O livro foi escrito pelo professor de neurologia e biologia da universidade de Stanford, Robert M. Sapolski, e é a linha mestra deste episódio.

Mergulhe mais fundo

Determined: A science of life without free will (link para compra)

Comportamento Humano, Direito Penal e Neurociências (link para compra)


Entrevistados do episódio

Angelo Roberto Ilha da Silva

Desembargador do TRF4, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e autor do livro “Comportamento Humano, Direito Penal e Neurociências” (D’Plácido).

. Doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP (2001). Pós-doutor pelo PPG em Neurociências da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (2020).

Osvaldo Frota Pessoa Júnior

Professor livre-docente do Departamento de Filosofia, FFLCH, USP, especialista em filosofia da neurociência e filosofia da mente.


Ficha técnica

Locução adicional: Priscila Pastre

Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini



Mar 20, 202457:47
109: General bom, general mau

109: General bom, general mau

Por que a tentativa de golpe aconteceu depois de o presidente eleito tomar posse? Por que os militares precisariam de uma operação de garantia da lei e da ordem (GLO) para tomar o poder? Por que o alto comando das forçar armadas sempre manteve um discurso duplo em relação a Jair Bolsonaro?


No episódio 109 a gente tenta responder a essas perguntas por meio da tese de que, há alguns anos, os militares estão efetuando uma operação em pinça no teatro político brasileiro.


Mergulhe mais fundo

8/1 A rebelião dos manés (link para compra)

O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica (link para compra)


Episódio relacionado

70: Os generais e o cerco a Brasília


Entrevistados do episódio


Piero Leirner

Antropólogo, professor titular da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em antropologia da guerra e em sistemas hierárquicos, atuando principalmente nos seguintes temas: hierarquia, individualismo, estado, guerra e militares. É autor do livro “O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica” (Alameda Casa Editorial, 2020).


Pedro Arantes

É arquiteto e urbanista, professor associado da Unifesp e atua na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-EFLCH e no Instituto das Cidades-IC. Foi Pró-Reitor Adjunto (2013-2017) e Pró-Reitor de Planejamento da Unifesp (2017-2021). É autor de diversos artigos sobre arquitetura, cidades, políticas públicas, movimentos sociais, cultura e política.


Ficha técnica

Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.




Mar 06, 202401:09:05
108: Salve o planeta, pergunte-me como

108: Salve o planeta, pergunte-me como

O termo greenwashing é usado pra designar um tipo de propaganda abusiva em que uma empresa ou marca se diz mais "verde" do que realmente é.


Neste episódio, contamos a história do greenwashing, trazemos exemplos de marcas e propagandas que recorrem a ele, e analisamos o impacto da prática na sociedade e no ambiente.


Mergulhe mais fundo

Greenwashing: Manual da propaganda enganosa (link para baixar)

Erico Pagotto

Psicólogo, professor, ambientalista, autor do livro "Greenwashing: Manual da propaganda enganosa".


José Eli da Veiga

Agrônomo, economista, professor sênior da USP, autor de livros como "O Antropoceno e as humanidades", "Para entender o desenvolvimento sustentável", entre outros.


Daniela Delfini

Consultora em sustentabilidade, titular do canal Sutentaoque, no Instagram.


Ficha técnica

Apoio de produção e edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.

Feb 21, 202401:08:56
107: Dr. Oscar e o menino que precisava enxergar
Feb 07, 202458:14
59: Sonhos de Zolpidem (REPRISE)

59: Sonhos de Zolpidem (REPRISE)

Jan 24, 202456:11
73: A morte do crítico (REPRISE)

73: A morte do crítico (REPRISE)

Publicado originalmente em 10 de agosto de 2022.

Os cadernos e guias gastronômicos estão entre as principais vítimas da crise no jornalismo. Com a migração da publicidade para as redes sociais, as redações encolheram e o dinheiro foi canalizado para áreas de maior interesse, como política, cidades e economia.Os jornalistas que escreviam sobre comida tiveram de se adaptar, mudando o jeito de fazer crítica, criando novas abordagens ou brigando de igual pra igual com influenciadores digitais.Os restaurantes também se adaptaram, investindo em pratos “instagramáveis”, na relação direta com os clientes e em estratégias para atrair gente famosa que compartilhe pratos nas redes.Neste episódio, mergulhamos nas dores e delícias do ofício de crítico gastronômico, falamos sobre o que motivou o declínio da profissão, e destrinchamos o curioso caso do Paris 6 – um restaurante que é sucesso de público, mesmo tendo sido eleito o pior restaurante de São Paulo.Entrevistados do episódioMauro Marcelo AlvesJornalista, foi correspondente do Jornal da Tarde-SP em Paris, crítico de restaurantes de Veja, editor de Playboy, diretor-adjunto do Guia 4 Rodas, e, diretor da revista Gula. É autor de “Vinhos, A Arte da França”, “Vinho do Porto, Muito Prazer!” e “O Espírito da Cachaça”.Isaac AzarEmpresário, criador do restaurante Paris 6.Marcos NogueiraJornalista especializado em gastronomia, assina a coluna Cozinha Bruta, na Folha de S.Paulo. Apresenta também o programa de TV homônimo, no canal Sabor & Arte. Já trabalhou no caderno Cotidiano e nos jornais Notícias Populares e Agora São Paulo.Mergulhe mais fundo

Pesquisa: Melhores e Piores (Veja SP)

Azaït oferece bom mostruário da cozinha do Mediterrâneo (Folha de S.Paulo)

Transformei meu barracão no restaurante mais bem avaliado do TripAdvisor em Londres

Ficha técnica

Pauta, produção e reportagem: Pricila Pastre e Tomás Chiaverini.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Trilha incidental: Blue Dot

Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Jan 10, 202401:07:27
01: Como ser escritor no Brasil? (REPRISE)

01: Como ser escritor no Brasil? (REPRISE)

Publicado originalmente em 14 de fevereiro de 2019.

Este episódio traz uma investigação sobre os efeitos da crise no mercado editorial na vida do escritor brasileiro.

Em outubro do ano passado, com uma dívida de R$  285 milhões, a livraria Cultura entrou com um pedido de recuperação judicial. Em novembro, com uma uma dívida ainda maior, de R$ 675 milhões, a Saraiva também quebrou.

Essas duas falências têm causado um efeito dominó no mercado editorial, principalmente porque boa parte desse valor é devido para as editoras, que se vêem obrigadas a adiar ou cancelar lançamentos. Pra piorar, na esteira da crise econômica, as feiras literárias, festas e afins também estão perdendo o vigor.

Por outro lado, a impressão que se tem é de que nunca se vendeu tanto livro no Brasil e de que o escritor nunca teve tantas formas de chegar ao leitor, com as redes sociais, os booktubers, e as plataformas de auto-publicação.

Nesse primeiro episódio, o podcast Escafandro foi ouvir cinco escritores, dos mais diversos estilos e com públicos variados, para saber: afinal, é possível viver de literatura no Brasil?

Ouça o teaser do programa.

Escritores entrevistados do programa:

  • Aline Bei

Saiba mais…

  • Eva Furnari

Saiba mais…

  • Marcelino Freire

Saiba mais…

  • Nana Pauvolih

Saiba mais…

  • Santiago Nazarian

Saiba mais…

Mergulhe mais fundo:

– O autor e a crise do mercado editorial (Revista Época)

– Pesquisa informal mostra de que vivem os escritores no Brasil (Folha de S.Paulo)

– Quem são os leitores de ficção brasileira contemporânea (Folha de S.Paulo)

– Os Feirantes (Revista Piauí)

Ficha técnica:

Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini

Trilha sonora: Paulo Gama

Mixagem: Vitor Coroa

Dec 27, 202301:02:15
106: O Pastor - O grande recibo

106: O Pastor - O grande recibo

Sétimo e último episódio da série investigativa "O Pastor". Em episódios narrativos com frequência semanal, a série mergulha na a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).

A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.

A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.

Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.

Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.


Ficha técnica do episódio


Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.

Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva.



Dec 13, 202353:56
105: O Pastor - O sítio

105: O Pastor - O sítio

Sexto episódio da série investigativa "O Pastor". Serão sete episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).

A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.

A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.

Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.

Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.


Ficha técnica do episódio


Locução adicional: Priscila Pastre.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.

Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva.


Dec 06, 202301:04:21
104: O Pastor - Sara descartável

104: O Pastor - Sara descartável

Quinto episódio da série investigativa "O Pastor". Serão sete episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).

A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.

A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.

Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.

Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.


Ficha técnica do episódio


Locução adicional: Priscila Pastre.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.

Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva.


Nov 29, 202345:45
103: O Pastor - Só a live salva

103: O Pastor - Só a live salva

Quarto episódio da série investigativa "O Pastor". Serão sete episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).

A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.

A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.

Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.

Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.


Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.

Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva.

Nov 22, 202337:42
102: O Pastor - O cerco à delegacia

102: O Pastor - O cerco à delegacia

Terceiro episódio da série investigativa "O Pastor". Serão episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).

A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.

A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.

Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.

Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.


Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.

Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva




Nov 16, 202336:49
101: O Pastor - As Vingadoras

101: O Pastor - As Vingadoras

Segundo episódio da série investigativa "O Pastor". Serão episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).

A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.

A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.

Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.

Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.


Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.


Nov 08, 202343:53
100: O Pastor - Jogo de cena

100: O Pastor - Jogo de cena

O centésimo episódio da Rádio Escafandro marca o início da série investigativa "O Pastor". Serão sete episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).

A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.

A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.

Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.

Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.


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Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.


Nov 01, 202334:23
49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres (REPRISE)

49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres (REPRISE)

Publicado originalmente no dia 26 de maio de 2021.

Cientistas de várias partes do mundo têm descoberto que psicodélicos como ayahuasca, LSD, psilocibina, MDMA e ibogaína podem auxiliar no tratamento de vários tipos de doenças mentais.

No Brasil, o Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte efetuou um estudo pioneiro sobre o uso da ayahuasca.

Foi o primeiro estudo randomizado, duplo cego, para avaliar o impacto de um psicodélico no combate à depressão.

A bebida, utilizada na religião do Santo Daime e em vários outros cultos, mostrou resultados promissores. E o melhor: em pessoas resistentes a terapias com antidepressivos tradicionais.

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 Mergulhe mais fundo

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– Entrevistados do episódio

Marcelo Leite

Escritor e jornalista especializado em ciência e meio-ambiente. Colunista do Jornal Folha de S.Paulo e autor do recém-lançando Psiconautas – Viagens com a ciência psicodélica brasileira (Fósforo, 2021).

Júlio Delmanto

Jornalista, historiador, autor de História Social do LSD no Brasil (Elefante, 2020)

Dráulio Barros de Araújo

Físico, doutor em física aplicada à medicina e biologia pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, onde também obteve o título de livre docência e foi professor até 2009.  Professor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atua na área de Neurociências, com ênfase na utilização da imagem funcional por ressonância magnética e eletrocenfalografia na avaliação das bases neurais dos estados alterados de consciência induzidos pelo psicodélico ayahuasca.

Camila Patah

Pedagoga, mosaicista e psicóloga especialista no tratamento de pessoas com dependência química.

– Ficha técnica:

Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Mixagem: Vitor Coroa


de maio de 2021.

Oct 18, 202301:08:41
99: A entropia das horas

99: A entropia das horas

Por que sentimos que não temos tempo para nada? Como o nosso estilo de vida faz parecer que tudo está acelerado? O que o modo de produção capitalista e a economia moderna têm a ver com essa percepção? E como isso se relaciona com a entropia: um dos conceitos mais interessantes, misteriosos e importantes da física.


Mergulhe mais fundo

Sem tempo para nada (link para compra)

Entropia Social: Uma termovisão do mundo


Episódio relacionado

#43 - Corra, humano, corra!


Entrevistados do Episódio


Luiz Mauro Sá Martino

Jornalista, escritor, cientista social, professor da Faculdade Cásper Líbero e autor do livro "em tempo para nada: Como tudo ficou acelerado, por que estamos tão cansados e as alternativas realistas para mudar" (Vozes, 2022).


Luiz Tadeu Fernandes Eleno

Professor da Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP), doutor em ciência e engenharia de materiais, pós doutor em física.


Ficha técnica do episódio

Locução adicional: Priscila Pastre.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.

 


Oct 04, 202301:07:22
98: A monogamia tem que acabar?
Sep 20, 202301:08:50
97: Um telegrama para Assange

97: Um telegrama para Assange

Nos idos de 2010, a jornalista Natália Viana recebeu um estranho telefonema. Ela teria de estar em Londres dali a dois dias para participar do maior vazamento de documentos secretos da história. A Natália obedeceu, largou tudo, se descambou para a Inglaterra e se juntou a uma força tarefa que ajudaria a mudar o jornalismo mundial.

Neste episódio de podcast, a gente reconta essa história, relembra dos primórdios do WikiLeaks, fala sobre os impactos da iniciativa no jornalismo e na política internacional, e analisa a situação jurídica de Julian Assange.

- Episódio relacionado

#86 - A Vaza-Jato e o mea culpa da imprensa

- Entrevistados do episódio

Natália Viana

Jornalista cofundadora e diretora executiva da Agência Pública

Tanguy Baghdadi

Professor de relações internacionais, cocriador e apresentador do podcast Petit Journal.

- Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.

Sep 06, 202301:11:26
96: Trabalhadores do futuro não sangram

96: Trabalhadores do futuro não sangram

O mercado de trabalho mundial já está sofrendo com processos de automação impulsionados por inteligência artificial. Neste episódio, investigamos os impactos da tecnologia no mercado de trabalho e falamos sobre os reflexos disso na sociedade como um tudo.


Mergulhe mais fundo

Bullshit Jobs: A teoria (link para compra)

Icebergs à Deriva: o Trabalho nas Plataformas Digitais (link para compra)

Entrevistados do episódio

Ricardo Antunes 

Sociólogo especialista em relações do trabalho, professor e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Marco Gonsales

Professor, administrador de empresas, pesquisador da Unicamp, investigou o trabalho dos entregadores por aplicativos

Ficha técnica do episódio

Locução adicional: Priscila Pastre.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.

 


Aug 23, 202301:06:55
95: Toma que o filho não é meu

95: Toma que o filho não é meu

Neste episódio de podcast falamos do que acontece quando a adoção dá errado e as crianças são devolvidas.

O Brasil não tem dados sobre o número de crianças que são devolvidas ao sistema após serem formalmente adotadas. Mas isso acontece. E quando acontece, gera traumas profundos nas crianças e adolescentes.

Além disso, para a Justiça brasileira, não existe diferença entre filhos adotivos e filhos biológicos. Portanto, nos casos em que pais devolvem crianças adotadas após o processo de adoção, esses pais podem sofrer consequências judiciais.

Eles podem ter de pagar pensão alimentícia além de reparação por danos morais, por exemplo.


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Adotei posso devolver (link para compra)

Abandono de filhos adotivos (link para compra)


Entrevistados do episódio


Jaqueline Viturino

Autora do livro "Adotei, posso devolver?"


Marcelo de Mello Vieira

Advogado especialista no direito de crianças e adolescentes, coautor do livro Abandono de filhos adotivos e titular do perfil de Instagram Direito da Criança em Pauta.


Anna Christina Cardoso de Mello

Psicóloga forense, especialista em questões relacionadas a crianças e adolescentes, autora do livro "O jovem e seus direitos".


Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.




Aug 09, 202301:04:08
58: O infame julgamento do LSD (REPRISE)

58: O infame julgamento do LSD (REPRISE)

Publicado originalmente em novembro de 2021.

Em janeiro de 1970,  Antonio Peticov, artista plástico, hippie e co-fundador da banda Os Mutantes  foi preso no apartamento dele, em São Paulo. A acusação? Tráfico de drogas. A droga? Uma substância psicodélica ainda rara no Brasil chamada dietilamida do ácido lisérgico ou LSD.


A partir daí, a história se desenrolou num enredo surreal que envolveu sessões de pau-de-arara nos porões da ditadura, agentes do FBI, uma temporada no Carandiru. e um passeio pela contracultura hippie, na companhia de figuras como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e muito mais…


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Episódio relacionado

⁠49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres⁠

Mergulhe mais fundo

⁠A história social do LSD  (link para compra)⁠

Camaradas Caretas: Drogas e Esquerda no Brasil (link para compra)

Entrevistados do episódio

⁠Júlio Delmanto⁠

Jornalista, historiador, autor de História Social do LSD no Brasil (Elefante, 2020); e Camaradas Caretas (Alameda Editorial, 2015).

⁠Antonio Peticov⁠

Pintor, desenhista, escultor e gravurista.

Ficha técnica

Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: ⁠Tomás Chiaverini⁠

Locução adicional: ⁠Dario Chiaverini.⁠

Trilha sonora tema: ⁠Paulo Gama⁠

Mixagem: ⁠Vitor Coroa⁠

Design das capas: ⁠Cláudia Furnari⁠

Trilha incidental: Blue Dots.

Trilha adicional:  Caetano Veloso, Joni Mitchel, Os seis, os Mutantes, Gilberto Gil, e Beatles.

Jul 26, 202301:08:24
94: O professor, a fanfarra e o pé de manga

94: O professor, a fanfarra e o pé de manga

Em pleno ano de 2023, enquanto o mundo se preocupa com a substituição de humanos por máquinas no mercado de trabalho, ainda mantemos nossas crianças na escola por quase uma década.


Este episódio questiona o modelo de educação escolar, fala sobre experiências alternativas e sobre a lei que alterou o formato da educação no ensino médio.


Episódios relacionados

44: Utopias, distopias e boletos

65: Como os nossos pais?

Entrevistados do episódio

Tião Rocha

Professor, educador, antropólogo e folclorista, fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD).


Katarina Vasconcelos

Estudante de história.


Antônio Teixeira

Diretor da escola escola estadual Adelaide Rosa Fernandes Machado de Souza,.

Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.





Jul 12, 202301:11:56
93: Quem quer ser Indiana Jones?

93: Quem quer ser Indiana Jones?

No dia 29 de junho, o quinto filme da franquia Indiana Jones estreia nos cinemas Brasileiros. O longa chega às telas mais de quarenta anos depois do primeiro filme, quando Harisson Ford, estrela da franquia, tem oitenta anos.

Neste episódio, mergulhamos nas dores e delícias de Indiana Jones. Falamos sobre as origens do herói, sobre como ele encantou gerações, sobre como ele é misógino e imperialista e sobre como se adaptou aos novos tempos.


Episódios relacionados

09: A história do Brasil que a floresta escondeu

19: Super-herois: a epidemia


Entrevistados do episódio

Felipe Braga

Roteirista de cinema.

André Alves

Psicanalista, escritor, pesquisador cultural co-apresentador do podcast Vibes em Análise.

Sávio Roz

Historiador, especialista na relação entre história e ficção.


Ficha técnica

Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Mixagem de som: Vitor Coroa

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel

Apoio de edição: Matheus Marcolino

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini



Jun 28, 202353:15
92: Quando a Covid não vai embora

92: Quando a Covid não vai embora


Estudos mostram que metade dos pacientes que se infectaram com o coronavírus antes de se vacinar tiveram algum tipo de sequela de longo prazo - sintomas da síndrome da Covid longa. Entre os vacinados, esse número cai para 4%. Ainda assim, são centenas de milhões de pessoas ao redor do planeta.

A Covid longa pode acometer pessoas de todas as idades, de crianças a idosos. Pode atacar as mais variadas partes do corpo. E pode ter sintomas leves, como queda de cabelo, ou graves, como trombose ou demência.

Neste episódio, mergulhamos nessa doença ainda pouco conhecida e contamos a história de uma pessoa que foi ao extremo do humanamente possível para tentar se livrar dos sintomas da Covid.

Entrevistados do episódio

Guilherme Galuppo Borba

Geógrafo, urbanista, gestor e artista.

Rafaella Fortini

Farmacêutica e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Clarissa Yasuda

Médica Neurologista, professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista nos impactos neurológicos da Covid.

Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.

Apoio de edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.

 


Jun 14, 202301:14:57
91: É batata!
May 31, 202349:23
90: Era uma vez um Google bonzinho

90: Era uma vez um Google bonzinho

May 17, 202301:03:48
89: Viagem ao centro do mundo

89: Viagem ao centro do mundo


Durante uma viagem pelo interior do Amazonas, contamos a história de três mulheres. Uma especialista em fungos que está sempre na mata apesar de ter medo de onça. Uma especialista em línguas que aos 19 anos deixou a família para viver com os índios. Uma cozinheira que resolveu retomar o próprio passado indígena esquecido pela família.*


Entrevistados do episódio

Noemia Ishikawa

Bióloga, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia INPA, especialista em cogumelos.

Lilian Fraiji

Produtora e curadora, fundadora do Labverde, uma das idealizadores do projeto Fungi Cosmology.

Ana Carla dos Santos Bruno

Antropóloga especialista em línguas indígenas, pesquisadora do Inpa.

Renata Peixe Boi

Cozinheira no Cozinha Boca da Mata e militante das causas indígenas e feministas.


Ficha técnica

Apoio de produção: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.


* Tomás Chiaverini viajou a convite do Fungi Cosmology -  um projeto cocriado por Labverde (Brasil), CAB Patagonia (Chile), Artists-in-Labs Program (Chile) e Foodculturedays (Chile). O Fungi Cosmology foi patrocinador por Pro Helvetia e Swissnex Brasil.


May 03, 202301:23:17
88: A história secreta da Shindo Renmei (Parte 2: Os últimos kachigumi)

88: A história secreta da Shindo Renmei (Parte 2: Os últimos kachigumi)

Na segunda parte do mergulho na história da Shindo Renmei, entrevistamos parentes dos vitoristas e dos derrotistas. E falamos sobre os reflexos desse período histórico nos descendentes de imigrantes japoneses de hoje em dia.


Mergulhe mais fundo

Os últimos samurais (reportagem do TAB UOL, feita em parceria com a Rádio Escafandro)

Isolados num território em guerra na América do Sul (link para compra)


Entrevistados do episódio

Fernando Morais⁠

Jornalista e escritor, autor de livros como Olga,  Chatô, O Mago, Lula, entre outros.

Hidemitsu Miyamura

Engenheiro aposentado.


Alexandre Kishimoto

Antropólogo e documentarista, neto de Koichi Kishimoto, autor de ⁠Isolados num território em guerra na América do Sul

Laís Miwa Higa

Antropóloga, atualmente estuda militância asiático-brasileira.


Ficha técnica

Reportagem: Juliana Sayuri e Bruno Bartaquini.

Apoio de produção: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.


Apr 19, 202301:03:30
87: A história secreta da Shindo Renmei (Parte 1: O livro do gaijin)

87: A história secreta da Shindo Renmei (Parte 1: O livro do gaijin)

Em 1945, duas bombas atômicas sobre o Japão mataram centenas de milhares de pessoas e colocaram fim à Segunda Guerra Mundial. A milhares de quilômetros dali, no interior do Estado de São Paulo, começava outra guerra. Uma guerra secreta, de japoneses contra japoneses.

De um lado, estavam os imigrantes que aceitavam a realidade de que o Japão tinha perdido a guerra - os derrotistas, ou makegumi. De outro, estavam os vitoristas, ou kachigumi. Eles acreditavam numa teoria conspiratória, divulgada por meio de uma ampla rede de notícias falsas, que colocava o Japão com o vencedor da guerra.

No centro desse movimento, estava uma organização nacionalista chamada Shindo Renmei - Liga do Caminho dos Súditos, em japonês. Mas uma parte dessa organização foi muito além da propagação de fake news. Ela criou células terroristas que promoveram uma série de atentados a bomba e assassinatos de imigrantes que aceitavam a derrota do Japão. Entre os anos de 1946 e 1947, foram 23 mortos e cerca de 150 feridos.

Os atentados e assassinatos deram origem a um dos maiores processos judiciais da história do Brasil, com mais de 30 mil detidos. Apesar disso, nas décadas seguintes, pouco se falou sobre o assunto na colônia nipobrasileira, e a Shindo Renmei acabou esquecida. Até que um jornalista brasileiro resolveu fuçar os arquivos secretos do caso.


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Corações Sujos (link para compra)

O Súdito (link para compra)


Entrevistados do episódio

Fernando Morais

Jornalista e escritor, autor de livros como Olga,  Chatô, O Mago, Lula, entre outros.

Jorge Okubaro

Jornalista e escritor, autor do livro O Súdito.

Diego Avelino de Moraes Carvalho

Historiador, filósofo e psicanalista, autor da tese de doutorado O Martírio no Sol Poente.


Ficha técnica

Reportagem: Juliana Sayuri e Bruno Bartaquini.

Apoio de produção: Matheus Marcolino.

A mixagem de som: João Vitor Coura.

A trilha sonora tema: Paulo Gama.

O design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.

 



Apr 12, 202359:11
56: Sexo como você nunca ouviu (REPRISE)

56: Sexo como você nunca ouviu (REPRISE)

Episódio publicado originalmente em 20 de outubro de 2021.

Por que fazemos sexo? A pergunta pode parecer banal, mas a resposta é deliciosamente complexa. Fazemos sexo por prazer, claro, mas também por interesse, para aumentar nossa autoestima, por vingança, para agradar a parceira ou o parceiro para selar a paz depois de uma briga feia.

Mas claro que não é só isso. Porque ainda que muita gente se esqueça, fazemos sexo para produzir novas pessoinhas que carregarão nossos genes adiante.  E nesse processo, sem que a gente se dê conta, o sexo vai moldando não só a nossa espécie, como a maior parte dos seres que habita o planeta.

Nesse mergulho, investigamos as origens do sexo, o que herdamos dos animais, e o que criamos por nossa conta. E vamos além para pensar no impacto que a abundância de estímulos, a exposição nas redes, a pornografia sempre ao alcance da mão e até os robôs sexuais terão sobre nós.

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Longe da Árvore – Andrew Solomon (link para compra)

Episódios relacionados

#55 – Paradigma Gengis Khan

#41 – Não culpe o meteoro

#17 – O amor nos tempos do Tinder

– Entrevistados do episódio

Krishna Mahon

Cineasta, produtora e apresentadora do SexPrivé Club, da TV Band. Criadora do canal de Youtube Imprensa Mahon.

Jaroslava Varella Valentova

Antropóloga, professora doutora do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo, especialista em etologia e sexualidade humana.

Marco Antonio Corrêa Varella

Pós-doutorando em Etologia Cognitiva a Psicologia Evolucionista na Universidade de São Paulo. Pós-doutorado em Genética Comportamental e Psicoetologia.  Bacharel em Ciências Biológicas pela UNESP de São José do Rio Preto. Mestre e doutorado em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo.

– Ficha técnica do episódio:

Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Mixagem: Vitor Coroa

Design das capas: Cláudia Furnari

Trilha incidental: Blue Dots


Mar 29, 202301:13:52
86: A Vaza Jato e o mea culpa da imprensa
Mar 15, 202301:02:50
85: Bangue-bangue à brasileira (Parte 2)

85: Bangue-bangue à brasileira (Parte 2)

Na segunda parte da investigação sobre os reflexos da política armamentista de Bolsonaro, mergulhamos ainda mais fundo no mundo dos CAC e dos clubes de tiro.

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Arma de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência (link para compra)

Armas para Quem?: a busca por armas de fogo (link para compra)

Episódios relacionados:

2: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 1)

3: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 2)

84: Bangue-bangue à brasileira (parte 1)

Entrevistados do episódio

Bruno Langeani

Bacharel em direito (Mackenzie) e em relacionais internacionais (PUC),  mestre em políticas públicas (Universidade de York). É gerente do Instituto Sou da Paz e autor do livro Armas de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência.

Leonardo Del Pupo Luz

Psicólogo pós-graduado em avaliação psicológica especialista em avaliações psicológicas para posse e porte de arma de fogo.

Roberto Uchoa de Oliveira Santos

Bacharel em direito (UERJ), tem especialização em gestão de segurança pública e justiça criminal (UFF), e é mestre em sociologia política na (UENF). É autor do livro "Armas para Quem? A busca por armas de fogo". Foi policial civil no Rio de Janeiro e chefe do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal no norte do estado do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como escrivão na Polícia Federal na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).

Ivan Contente Marques

Advogado especialista em políticas públicas voltadas para a redução da violência armada. Membro do Fórum Brasileiro de Segurança, conselheiro do Instituto Fogo Cruzado e diretor da The International Action Network on Small Arms (Iansa).

Ficha técnica

Trilha sonora tema: Paulo Gama,

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini

Trilha incidental: Blue Dot

Este episódio contou com apoio do Instituto Fogo Cruzado. Tanto na concepção quanto no financiamento.

Mar 01, 202301:12:53
84: Bangue-bangue à brasileira (Parte 1)

84: Bangue-bangue à brasileira (Parte 1)

O número de caçadores, atiradores desportivos e colecionadores (CACs) cresceu 474% durante o governo Bolsonaro. Nos últimos 4 anos, foram registradas, em média, 691 novas armas de fogo por dia. Isso equivale a quase um milhão de revólveres, pistolas, espingardas e até fuzis em circulação.

Esse crescimento do setor de armas de fogo se deveu, sobretudo, a uma política declaradamente armamentista de Bolsonaro. Foram ao todo 40 decretos e portarias que afrouxaram as regras, sabotaram o controle, e, na prática, permitiram o porte de arma de fogo. É o que especialistas chamam de "porte abacaxi". Algo que vai de encontro à lei 10.826, mais conhecida como lei do Estatuto do Desarmamento.

Neste episódio, analisamos as medidas armamentistas do governo Bolsonaro e mergulhamos no universo dos clubes de tiro e dos caçadores, atiradores desportivos e colecionadores.

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Arma de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência (link para compra)

Armas para Quem?: a busca por armas de fogo (link para compra)

Episódios relacionados:

2: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 1)

3: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 2)

Entrevistados do episódio

Roberto Uchoa de Oliveira Santos

Bacharel em direito (UERJ), tem especialização em gestão de segurança pública e justiça criminal (UFF), e é mestre em sociologia política na (UENF). É autor do livro "Armas para Quem? A busca por armas de fogo". Foi policial civil no Rio de Janeiro e chefe do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal no norte do estado do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como escrivão na Polícia Federal na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).

Bruno Langeani

Bacharel em direito (Mackenzie) e em relacionais internacionais (PUC),  mestre em políticas públicas (Universidade de York). É gerente do Instituto Sou da Paz e autor do livro Armas de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência.

Ficha técnica

Trilha sonora tema: Paulo Gama,

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini

Trilha incidental: Blue Dot

Este episódio contou com apoio do Instituto Fogo Cruzado. Tanto na concepção quanto no financiamento.

Feb 15, 202301:07:09
83: O limbo dos embriões congelados

83: O limbo dos embriões congelados

Atualmente existem mais de 200 mil embriões criopreservados no Brasil, a maioria deles em clínicas de fertilização artificial. Apesar disso, o país não tem uma lei específica sobre o tratamento que deve ser dado a esses embriões. Isso deixa uma série de questões importantes no limbo.

O que acontece, por exemplo, quando um casal se separa? Ou quando apenas um quer seguir adiante com o processo de fertilização? E quando o pai ou a mãe morre?

Mergulhe mais fundo

- Post-mortem - A questão sucessória dos embriões criopreservados (link para compra)

- Entendimento do consentimento livremente esclarecido na reprodução assistida

Entrevistados do episódio

Caio Parente Barbosa

Mestre e Doutor em Ginecologia pela UNIFESP. Professor Titular da Disciplina de Saúde Sexual, Reprodutiva e Genética Populacional, Coordenador da Pós Graduação da Faculdade de Medicina do ABC. Diretor Geral e Idealizador do Instituto Ideia Fértil.

Maria Carolina Nomura Santiago

Mestre em Direito Civil  pela PUC-SP). Possui graduação em Direito pela PUC-SP (2002). Diploma de Estudios Avanzados (DEA) en Derecho Internacional y Relaciones Internacionales pela Universidad Complutense de Madrid. Atualmente é advogada e professora. Autora do livro Post-mortem - A questão sucessória dos embriões criopreservados.

Ficha técnica

Trilha sonora tema: Paulo Gama,

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini

Trilha incidental: Blue Dot

Feb 01, 202350:43
48: A Wikipédia e a inteligência das plantas (REPRISE)

48: A Wikipédia e a inteligência das plantas (REPRISE)

(Publicado originalmente em 12/05/2021)

A inteligência das plantas vai muito além do que a gente pode imaginar e tem paralelos com inciativas humanas, como, por exemplo, a Wikipédia.

Trepadeiras misteriosas imitam as folhas de arbustos vizinhos, flores controlam a mente de exércitos de formigas, árvores  emitem alertas de ataques e plantinhas malandras guardam lembranças por várias semanas.

Essa inteligência, em geral descentralizada, dispersa e horizontal é bem diferente da nossa inteligência humana. Centralizada, focada, vertical. Mas, em alguns casos, esses dois tipos de inteligência se encontram. Como, por exemplo, na Wikipédia, uma enciclopédia global, criada horizontalmente, de forma dispersa e descentralizada, por um enxame de editores espalhados pelo planeta.

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Mergulhe mais fundo

Democracias Verdes (Stefano Mancuso)

A Planta Inteligente

Link para compra do livro Revolução das Plantas

– Entrevistados do episódio

Francisco Venâncio

Editor da Wikpédia em português.

Marcos Silveira Buckeridge

Professor Titular de Fisiologia Vegetal do Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo. Membro fundador do Centro de Biologia de Sistemas e Biologia Sintética  do INOVA-USP. Membro do Instituto de Estudos Avançados da USP, onde criou e coordena o programa USP-Cidades Globais. Presidente do Instituto de Biociências da USP.

- Ficha técnica:

Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Mixagem: Vitor Coroa

Trilha incidental: Blue Dots

Jan 18, 202301:02:43
38: Ssshhh (REPRISE)

38: Ssshhh (REPRISE)

Publicado originalmente em 11 de novembro de 2020.

Do canto da baleia Jubarte aos estalos poderosos do camarão pistola, do sabiá que invadiu as madrugadas paulistanas a um retiro de dez dias sem falar. Assim fizemos um episódio sobre o silêncio.

– Mergulhe mais fundo

Estudo sobre as baleias da Austrália que mudaram a forma de cantar: https://www.nature.com/articles/35046199

– Entrevistados do episódio

Guto Carvalho

Publicitário, observador de pássaros fundador do Avistar Brasil.

Martha Argel

Bióloga, escritora e ornitóloga,  doutora em ecologia pela Universidade Estadual de Campinas.

Júlio Baumgarten

Biólogo e mestre em Ecologia pela Universidade de Brasília, fez Doutorado na Universidade de Campinas. Atualmente é professor Titular do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É um dos Coordenadores do Projeto Baleias na Serra.

Tamires Fernandes

Bióloga formada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, especialista em paisagens acústicas.

Patrícia Vieira

Astróloga e psicanalista.

– Ficha técnica:

Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini

Trilha sonora: Paulo Gama

Mixagem: Vitor Coroa

Jan 04, 202301:05:45
82: O homem que quase destruiu o mundo (duas vezes)

82: O homem que quase destruiu o mundo (duas vezes)

No começo do século passado, um homem chamado Thomas Midgley revolucionou a indústria automotiva. Na época, ele trabalhava para uma empresa de engenharia que prestava serviço para a General Motors. Midgley descobriu que, ao adicionar uma pequena quantidade de chumbo na gasolina, os motores ganhavam muito em potência e em eficiência, e quebravam menos.

A descoberta permitiu carros maiores e mais confortáveis. Ajudou a criar os Estados Unidos das autoestradas e a moldar o fascínio do mundo inteiro pelos automóveis. Mas, ao mesmo tempo, envenenou o planeta com um metal pesado e nocivo à saúde humana.

Anos mais tarde, ainda trabalhando para a GM, Midgley fez outra descoberta que revolucionaria a indústria. Ele foi o primeiro a usar o gás clorofluorcarbono na refrigeração. Os carros ganharam aparelhos de ar-condicionado, as casas ganharam geladeiras mais seguras e a humanidade ganhou latinhas de aerosol.

Como consequência, o céu sobre a Antártica ganhou um buraco na camada de ozônio que tornou o câncer de pele e outras doenças mais comuns.

A partir das invenções de Thomas Midgley, este episódio reflete sobre o impacto muitas vezes nocivo que nossas invenções causam no planeta. E sobre a postura da humanidade diante de questões atuais, como as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.

Mergulhe mais fundo

Breve história de quase tudo

Prometheans in the Lab: Chemistry and the Making of the Modern World (em inglês)

Cautionary Tales – The inventor who almost ended the world (podcast em inglês)

Radiolab - Heavy Metal (podcast em inglês)

Ozone Crisis: The 15-Year Evolution of a Sudden Global Emergency (em inglês)

Joe Farman (1930–2013)

Susan Solomon and Stephen Andersen on Saving the Ozone Layer (podcast em inglês)

Episódios relacionados

08: Bem-vindo ao churrasco do apocalipse

29: E se a gente fosse índio?

Entrevistados do episódio

Alberto Setzer

Graduado em engenharia mecânica pela Escola de Engenharia Mauá, com mestrado em engenharia ambiental - Technion Institute of Technology, doutorado em engenharia ambiental - Purdue University (1982) e pós-doutorado no Joint Research Center/EEC. Pesquisador do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Giovana Girardi

Jornalista de ambiente e ciência. Repórter e apresentadora do podcast Tempo Quente.

Ficha técnica

Trilha sonora tema: Paulo Gama,

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini

Trilha incidental: Blue Dot

Dec 14, 202201:03:50
81: Sobre chacinas e milícias

81: Sobre chacinas e milícias

Desde 2016, mais de mil pessoas foram mortas em chacinas ocorridas em operações policiais na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foram, ao todo, 250 operações com 3 ou mais mortos, segundo dados do Instituto Fogo Cruzado. Isso equivale a uma chacina por semana, em média.

Essa truculência policial, além de matar crianças, mães a pais de família, e de deixar partes da cidade totalmente sitiadas, tem se mostrado ineficiente. Em 2008, 8,7% da região metropolitana do Rio de Janeiro era dominada por algum grupo armado. Hoje em dia, esse número saltou para mais de 20%.

Mas, de todos esses dados, existe um que é especialmente intrigante. A maioria das chacinas policiais, 72% delas, ocorreu em território ocupado pelo Comando Vermelho. Apenas 9% ocorreram em território de milícias. Ao mesmo tempo, enquanto o território total ocupado por algum grupo armado aumentou 131%, o território das milícias em especial aumentou 387%.

Episódios relacionados

#30 – Polícia para quem?

#40 – Mil dias de Marielle presente

Entrevistadas do episódio

Cecília Oliveira

Jornalista especialista em segurança pública e violência armada, foi colunista do El País e do The Intercept Brasil. É diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado.

Maria Isabel Couto

Mestre e doutora em sociologia pela Universidade Estadual do Rio De Janeiro, especialista em sociologia urbana, principalmente estudos sobre desigualdades, favelas e segurança pública. É diretora de programas do Instituto Fogo Cruzado.

Ficha técnica

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Mixagem: Vitor Coroa

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Nov 30, 202251:19
80: Bolsonaro vai pagar?

80: Bolsonaro vai pagar?

O presidente Jair Bolsonaro cometeu uma série de crimes e contravenções nos quase quatro anos de mandato presidencial. Crimes que vão de quebra de protocolos sanitários a abuso de poder político e econômico nas eleições, passando por charlatanismo e prevaricação.

Mas, nesses quase quatro anos, assim como nas últimas três décadas, Bolsonaro esteve protegido por um dispositivo jurídico chamado foro por prerrogativa de função - popularmente conhecido como foro privilegiado. Por isso, o presidente nunca chegou a responder pelos crimes cometidos.

Isso deve mudar a partir do ano que vem, quando Bolsonaro deixará de ter foro privilegiado. Diante disso, este episódio escuta três especialistas em direito para saber como será o futuro jurídico do presidente.

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Entrevistados do episódio

Rodrigo Haidar

Jornalista especializado no Poder Judiciário, é colunista da Rádio Band News FM e criador da editora Amanuense Livros, voltada para questões jurídicas. Trabalhou no site Consultor Jurídico, onde foi editor e chefe de redação, no Ig e na Carta Capital.

Rafael Mafei

Bacharel, mestre, doutor e livre-docente em direito, é Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi pesquisador bolsista no Instituto Max Planck para Direito Penal Estrangeiro e Internacional, no Center for Latin American Studies da American University, em Washington-DC, e no Centre for Socio-Legal Studies da Universidade de Oxford.

Fábio de Sá e Silva

É professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Oklahoma, EUA, e pesquisador afiliado do Centro de Profissões Jurídicas da Harvard Law School. Tem formação em direito, ciências sociais e políticas públicas, com graduação (USP, 2002) e mestrado em direito (UnB, 2007), e PhD em Direito, Politica e Sociedade (Law, Policy & Society) pela Northeastern University (EUA).

Ficha técnica

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Mixagem: Vitor Coroa

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Nov 16, 202201:07:38
79: Os pobres de direita e o futuro da política

79: Os pobres de direita e o futuro da política

Se a esquerda é a ideologia que mais se preocupa com os pobres, por que existem pobres de direita? No decorrer da história, inspirados sobretudo pelas teorias marxistas, boa parte dos pensadores de esquerda têm atribuído este fenômeno à manipulação e à desinformação.

As classes dominantes manipulam os meios de comunicação e a opinião pública e usam ferramentas diversas para fazer as classes oprimidas acreditarem em narrativas relacionadas à meritocracia, ao estado mínimo e à liberdade de mercado.

Recentemente, contudo, uma área de estudos chamada neurociência política, ou biopolítica empírica tem apontado em outra direção. Esse campo de estudos une elementos de sociologia, psicologia e neurociência. E tem mostrado que, além dos  componentes culturais e históricos na inclinação ideológica, existem também componentes biológicos e genéticos.

Entrevistado do episódio

Davi Carvalho

Cientista social, divulgador científico e doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Criador do perfil do canal do YouTube e perfil do Instagram Política na Cabeça.

Episódios relacionados

71: Por que votam no mito?

76: Os últimos comunistas

Mergulhe mais fundo

Sobre o conservadorismo aumentar com a desigualdade: Inequality and the Dynamics of Public Opinion: The Self-Reinforcing Link Between Economic Inequality and Mass Preferences

Estudo sobre inclinação ideológica usando polígrafo: Political A olitical Attitudes V ttitudes Vary with Physiological T y with Physiological Traits

Estudo sobre inclinação ideológica usando monitoramento do movimento ocular: The political left rolls with the good and the political right confronts the bad: connecting physiology and cognition to preferences

Estudo sobre preferências políticas entre gêmeos: Are Political Orientations Genetically Transmitted? 

Ficha técnica

Trilha sonora tema: Paulo Gama,

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Nov 02, 202245:53
BÔNUS: O nó da abstenção

BÔNUS: O nó da abstenção

Uma conversa rápida sobre pesquisas eleitorais, sobre os riscos da abstenção e sobre as chances improváveis de Bolsonaro se reeleger no dia 30 de outubro.

Entrevistado do episódio

Davi Carvalho

Cientista social, divulgador científico e criador do canal do Youtube e do perfil do Instagram Política na Cabeça.  É doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA.

Ficha técnica:

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Oct 24, 202214:30
78: Experiências de quase morte

78: Experiências de quase morte

Quando narram essas experiências, as pessoas costumam falar de um roteiro que se repete. Elas sentem que são sugadas por um túnel de luz, vêm o próprio corpo morto e as tentativas de reanimação. Encontram parentes já falecidos, são guiadas por um ser luminoso , relembram a própria vida num filme detalhado. Sentem que há uma barreira que as separa de outro mundo, e, por fim, que precisam voltar à vida.

Quase todas narram um profundo sentimento de paz, amor e dizem ter experimentando um estando ampliado de consciência. A maioria das pessoas que passa por uma experiência de quase morte diz ter mudado profundamente.

Mas o mais impressionante das experiências de quase morte é que muitas vezes, as pessoas que passam por elas narram fatos que podem ser confirmados por médicos, parentes, ou outras pessoas próximas. É comum, por exemplo, pacientes descreverem detalhes cirúrgicos ou procedimentos médicos que aconteceram quando elas estavam clinicamente mortas.

E isso tem levado alguns cientistas a questionarem o funcionamento do cérebro e a natureza da consciência. Afinal, se a consciência é produzida pelo cérebro, como ela pode seguir existindo em um cérebro que não está funcionando?

Mergulhe mais fundo

Livro "Experiências de quase morte", por Edson Amâncio (link para compra).

Entrevistado do episódio

Edson Amâncio

É médico e neurocirurgião. Fez mestrado e doutorado na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi professor adjunto de Neurocirurgia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba (MG), e do Centro Universitário Lusíadas (Unilus), em Santos (SP). É autor do livro Experiências de Quase Morte (EQMs) - Ciência, mente e cérebro (Summus Editorial, 2021).

Episódios relacionados

49 – Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres

37 – O sonho do Sidarta

Ficha técnica

Trilha sonora tema: Paulo Gama,

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini

Trilha incidental: Blue Dot

Oct 19, 202257:57
77: A constelação familiar e o pseudodireito

77: A constelação familiar e o pseudodireito

Criada pelo ex-padre alemão Bert Hellinger, a constelação familiar une hipóteses pseudocientíficas, como a existência dos campos mórficos ou campos morfogenéticos, a supostas tradições ancestrais dos povos Zulu. A prática nasceu como uma piscoterapia esotérica voltada a resolver sobretudo questões intrafamiliares.

No Brasil, contudo, a constelação familiar foi além. Em 2006, o juiz de direito Sami Storch começou a aplicar a prática de maneira informal em um fórum no interior da Bahia. Em pouco tempo, ele criou uma nova marca. O direito sistêmico. Que ganhou apoio de comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do  Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Mas, ao mesmo tempo em que se popularizam, a constelação familiar e o direito sistêmico são alvo crescente de críticas. Para além da falta de comprovação científica, especialistas apontam para o conservadorismo inerente à prática, que leva a posicionamentos machistas; a revitimização de mulheres e a relativização de crimes como violência doméstica e estupro de vulnerável.

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Hundredth monkey effect (Wikipedia em inglês)

Rupert Sheldrake (Wikipedia em inglês)

Constelação familiar no judiciário (podcast Ciência Suja)

Constelação familiar: fraude e pseudociência (no canal Física e Afins, de Bibi Bailas.

Casal pede à Justiça para terminar união estável, mas acaba se casando: ‘ninguém esperava’ (G1)

Entrevistados do episódio

Bibi Bailas

Fisica, pesquisadora, divulgadora científica, titular do canal Física e Afins.

Letícia Junqueira

Especialista em constelação familiar com cavalos.

Mateus França

Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre e doutorando em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do Grupo de Pesquisa Direito e Sociedade (GPDS), vinculado ao Laboratório de Pesquisa Empírica em Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LaPED-UFRGS)

Sami Storch

Juiz titular da 2ª Vara da Família de Itabuna (BA), criador do direito sistêmico.

Ficha técnica

Trilha sonora tema: Paulo Gama,

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverinii

Oct 05, 202201:13:19
76: Os últimos comunistas

76: Os últimos comunistas

Acompanhamos um dia de campanha dos principais candidatos do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Como o partido não teve acesso ao fundo eleitoral, a presidenciável, Sofia Manzano; e o candidato ao governo paulista, Gabriel Colombo, têm de se desdobrar para colocar a campanha na rua.

Isso inclui viagens de metrô, hospedagem na casa de militantes, panfleto em preto e branco e almoços pagos do próprio bolso.

Entrevistados do episódio

Sofia Manzano

Economista, professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e candidata à presidência pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Gabriel Colombo

Agrônomo e pesquisador, candidato ao governo do estado de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Aline Marcondes Miglioli

Economista, professora, candidata a vice-governadora de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Ficha técnica

Locução adicional: Priscila Pastre

Trilha sonora tema: Paulo Gama,

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Sep 21, 202259:10
75: Caminhando pela São Paulo invisível
Sep 07, 202256:10
74: De volta para São Paulo

74: De volta para São Paulo

Depois de mais de dois anos de pandemia, as pessoas estão voltando à vida normal e retomando as cidades. Para celebrar este momento, fizemos um episódio em homenagem a São Paulo. Três convidados escolheram o itinerário para três caminhadas em três momentos diferentes do dia.

Entrevistados do episódio

Chico Felitti

Jornalista e escritor é autor dos livros Ricardo e Vânia, A Casa, e Elke: Mulher Maravilha (Todavia). Está a frente dos podcasts A Mulher da Casa Abandonada, produzido para a Folha de S.Paulo, e  Além do Meme, produzido para o Spotify.

Heloisa Lupinacci

Heloisa Lupinacci é jornalista especializada em cerveja. Foi editora do site Panelinha e assinou a coluna Só de Birra, no Paladar Estadão, sobre cervejas. Foi editora assistente do Paladar-Estadão, do Link-Estadão e do caderno de Turismo da Folha. É formada em moda, mãe do Lalo e do Tomé.

Marianna Romano

É produtora de podcasts e compositora. Dirigiu o podcast Pistoleiros, da Globoplay; compôs as trilhas do Reply All, da Gimlet Media. Colaborou com diversos podcasts da Rádio Novelo. É artista plástica e compôs o álbum Romance Modelo.

Mergulhe mais fundo

A Mulher da casa abandonada (Chico Felitti)

"Fofão da Augusta? Quem me chama assim não me conhece"

Episódios relacionados

22: Suco de São Paulo

Ficha técnica

Trilha sonora: Marianna Romano, Paulo Gama, e Blue Dot.

Mixagem: João Victor Coura

Design das capas: Cláudia Furnari

Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini

Aug 24, 202201:19:22