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Making of de “Reparos”

Making of de “Reparos”

By Brão Barbosa

Nessa série de 5 episódios, eu, Brão Barbosa, converso com os meus amigos Ricardo Alexandre e Paulinho Degaspari sobre todo o processo que levou “Reparos” a se tornar um quadrinho com mais de 70 páginas de história. Você irá aprender a fazer quadrinhos e/ou apreciar melhor a mídia.

Durante o bate-papo você terá também visões de outros quadrinistas sobre os seus processos. Contém vários spoilers, de diversas obras aqui e principalmente de “Reparos“, é claro. Por isso, é altamente recomendável que você já tenha lido a história. Se você ainda não leu, vá até braobarbosa.com/Reparos e leia agora.
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Por Que Fazer Quadrinhos?

Making of de “Reparos”Nov 05, 2017

00:00
13:26
Por Que Fazer Quadrinhos?

Por Que Fazer Quadrinhos?

Ricardo: Boa tarde, boa noite, bom dia! Eu sou Ricardo Alexandre e esse é o último… Ah… É o programa sobre o álbum “Reparos“, terceiro trabalho do Brão Barbosa no mundo alvissareiro dos quadrinhos e você pode comprar o seu livro no braobarbosa.com/reparos.
Brão Barbosa, tudo bem com você? Passou bem da semana passada pra essa?

Brão: Tudo bem, Ricardo. Tamo aí!

Ricardo: Paulinho Degaspari sempre presente aqui, abrilhantando com sua participação.

Paulinho: Tamo aí também.

Ricardo: Hoje a gente vai falar sobre “por que fazer quadrinhos?”, né? É uma grande pergunta, afinal estamos com um quadrinista lançando sua obra aqui com a gente.

Paulinho: Nada melhor do que falar sobre quadrinhos.

Ricardo: Não é? Minha pergunta é o seguinte: o que te levou para os quadrinhos, Brão Barbosa?

Brão: Eu desconhecia a publicação de quadrinhos com temáticas mais adultas. E eu fui descobrir isso na faculdade de design. Eu tive a grande oportunidade de ter como professor o João Marcos, que a gente já ouviu em alguns episódios anteriores. Porque na minha infância eu li Turma da Mônica, li Disney… Muito influenciado pelo meu avô, também. Eu pulei a parte dos super-heróis. É algo que não me atrai muito. E aí, quando eu estava na faculdade, o João apresentou para minha turma alguns quadrinhos com temáticas mais de cotidiano, mais adulto, e eu achei muito interessante. Aquilo me abriu um novo horizonte.

Ricardo: Você lembra de quais eram?

Brão: Era um dos quadrinhos do Gabriel Bá e do Fábio Moon. O primeiro que eu li, eu acredito que tenha sido o “Mesa Para Dois“. E eu vi ali um quadrinho, que a princípio despretensioso, mas que mesmo assim contava uma história muito legal, que não necessariamente precisava daquela purpurina toda que tem nos super-heróis. E calhou também que a minha disciplina com o João foi em 2009, ano de FIQ, nós ali perto de Belo

Nov 05, 201713:26
Viabilização e Formas de Publicação

Viabilização e Formas de Publicação

Ricardo: Bem amigos, eu sou o Ricardo Alexandre e esse é o quarto episódio da série de cinco episódios a respeito do álbum “Reparos“, o terceiro álbum em quadrinhos do Brão Barbosa. Brão Barbosa, tudo bem com o senhor?

Brão: Tudo bem.

Ricardo: É sempre uma alegria muito grande estar aqui com você Brão Barbosa está à direita do seu vídeo. A esquerda está Paulinho Degaspari.

Paulinho: Olá, sou eu.

Ricardo: Muito bem, aqui a gente vai falar sobre os bastidores da produção dessa grande obra em quadrinhos que as pessoas podem comprar como mesmo, Brão Barbosa?

Brão: braobarbosa.com/reparos

Ricardo: Muito bem e tem ali no site as informações sobre a HQ que você pode comprar a edição física que você vai receber autografado ou a edição digital para as pessoas poderem se deleitar e conforme já entendeu depois volta e a compra física. Eu queria começar esse programa de uma maneira diferente. A gente já falou que é esse programa que tem todos esses bastidores, o Brão Barbosa abrindo o seu coração sobre como foi a produção de “Reparos“, a gente também tem vários spoilers sobre a história, então a gente recomenda que se você não leu ainda, que volte.

Paulinho: Se você chegou até aqui, você repense a sua vida. (risos)

Ricardo: Que você leia o quadrinho e depois você volta para entender como ele foi feito e a gente também tem vários depoimentos de gente que o Brão entrevistou para entender um pouco a história dos bastidores das experiências de cada um e poder compartilhar com quem curte quadrinhos para quem também eventualmente até produza quadrinhos. Mas tenho uma coisa que eu achei muito legal que Ana Luiza Koehler falou sobre ter uma outra fonte de renda para poder subsidiar. A gente que trabalha com arte, eu trabalho com o jornalismo cultural, a gente já se acostumou a ganhar dinheiro com uma coisa e se realizar pessoalmente com outra coisa. Mas vamos ouvir o que ela faz, pois eu queria conversar um pouco sobre esse assunto.

Ana: Como viabilizar o quadrinho? Eu por exemplo trabalho para o mercado que me paga para eu desenhar. Sempre a gente ter uma fonte de renda fora, assim que não dependa dos quadrinhos em si, né, para poder viabilizar os nossos quadrinhos. É um pouco paradoxal, mas…

Ricardo: Brão, você tem uma identidade secreta como designer. Você trabalha como designer você também faz quadrinhos. Como é que isso é dividido na sua cabeça?

Brão: No trabalho convencional a gente tem certa limitação da nossa expressão artística Então eu procuro focalizar isso tudo nos meus quadrinhos, no meu trabalho autoral. Isso me evita transtornos no meu trabalho, por exemplo. Eu lido muito pouco com esse ego do artista e me dá uma liberdade de focar nesse meu trabalho autoral. Como a

Oct 30, 201724:06
Tempo de Produção, Capa e Cor

Tempo de Produção, Capa e Cor

Ricardo: Olá, senhoras e senhores. Eu sou Ricardo Alexandre e esse é o segundo episódio da nossa gloriosa série de cinco episódios sobre o álbum em quadrinhos “Reparos“. Terceiro álbum do amigo Brão Barbosa que está aqui nessa mesa, não poderia deixar de estar, né, Brão?

Brão: Sou eu.

Ricardo: É o próprio Brão Barbosa, o autor dessa obra, e do meu lado esquerdo está Paulinho Degaspari. Tudo bem, Paulinho?

Paulinho: Olá! Estou aqui!

Ricardo: Muito bem! No primeiro episódio, a gente falou dos primeiros passos da concepção dos quadrinhos e hoje a gente vai falar sobre o desenvolvimento, como é que se transforma boa ideia num material em quadrinhos. “Reparos” já está à venda no site braobarbosa.com/reparos por R$ 35, edição independente do Brão Barbosa. Aliás a gente tem que dizer isso, né? Que esse podcast tem algumas características. A primeira é que estamos aqui conversando entre amigos, a segunda é que a gente tem depoimentos de especialistas e quadrinistas a respeito dos temas que a gente está tratando, e o terceiro é que é cheio de spoilers, né?

Brão: Exatamente.

Ricardo: Muito bem. Vamos falar do desenvolvimento então, Brão! Você contava para gente no primeiro episódio de como as suas inspirações familiares, a tua relação com o teu avô, e também as referências todas ali que você pescou ao longo da tua vida, conduziram a essa ideia, a essa fagulha inicial. Agora a grande pergunta é: como é que se transforma inspiração em argumento? Num plot? Numa coisa que tenha começo, meio e fim? Que tenha um esqueleto de história em quadrinhos?

Brão: Como eu disse lá no primeiro episódio, “Reparos” surgiu do meu relacionamento com o meu avô. A ideia inicial veio a partir da última foto, que representa para mim a vida dele. Então, nada mais natural do que fazer uma história de um avô com seu neto. Só que em retrospecto, eu vi que as minhas histórias elas tinham poucos personagens femininos relevantes, então eu quis colocar um desses personagens pelo menos fosse feminino e optei pela criança. E como desde o início eu não tinha pretensão de fazer uma biografia, então eu queria ter a liberdade de fazer o que quisesse com as personagens, para o que melhor fosse a favor da história. Então eu decidi colocar a personagem que me representa na história, como sendo uma menina. E isso, no processo, já me economizou muito esforço porque logo no momento que eu decidi que seria uma garotinha, já me veio em mente o nome, que Eunice, que é o nome da mãe do meu avô, que ele tinha muito carinho por ela, me contava várias histórias dos dois, e tal. E é um nome que me auxiliou a contar a história, porque eu gosto de quando estou criando os personagens, colocar nomes neles que me dizem algo mais do que somente uma etiqueta neles. Então, Eunice já carregava

Oct 23, 201738:58
Argumento, Personagens e Roteiro

Argumento, Personagens e Roteiro

Ricardo: Olá, senhoras e senhores. Eu sou Ricardo Alexandre e esse é o segundo episódio da nossa gloriosa série de cinco episódios sobre o álbum em quadrinhos “Reparos“. Terceiro álbum do amigo Brão Barbosa que está aqui nessa mesa, não poderia deixar de estar, né, Brão?

Brão: Sou eu.

Ricardo: É o próprio Brão Barbosa, o autor dessa obra, e do meu lado esquerdo está Paulinho Degaspari. Tudo bem, Paulinho?

Paulinho: Olá! Estou aqui!

Ricardo: Muito bem! No primeiro episódio, a gente falou dos primeiros passos da concepção dos quadrinhos e hoje a gente vai falar sobre o desenvolvimento, como é que se transforma boa ideia num material em quadrinhos. “Reparos” já está à venda no site braobarbosa.com/reparos por R$ 35, edição independente do Brão Barbosa. Aliás a gente tem que dizer isso, né? Que esse podcast tem algumas características. A primeira é que estamos aqui conversando entre amigos, a segunda é que a gente tem depoimentos de especialistas e quadrinistas a respeito dos temas que a gente está tratando, e o terceiro é que é cheio de spoilers, né?

Brão: Exatamente.

Ricardo: Muito bem. Vamos falar do desenvolvimento então, Brão! Você contava para gente no primeiro episódio de como as suas inspirações familiares, a tua relação com o teu avô, e também as referências todas ali que você pescou ao longo da tua vida, conduziram a essa ideia, a essa fagulha inicial. Agora a grande pergunta é: como é que se transforma inspiração em argumento? Num plot? Numa coisa que tenha começo, meio e fim? Que tenha um esqueleto de história em quadrinhos?

Brão: Como eu disse lá no primeiro episódio, “Reparos” surgiu do meu relacionamento com o meu avô. A ideia inicial veio a partir da última foto, que representa para mim a vida dele. Então, nada mais natural do que fazer uma história de um avô com seu neto. Só que em retrospecto, eu vi que as minhas histórias elas tinham poucos personagens femininos relevantes, então eu quis colocar um desses personagens pelo menos fosse feminino e optei pela criança. E como desde o início eu não tinha pretensão de fazer uma biografia, então eu queria ter a liberdade de fazer o que quisesse com as personagens, para o que melhor fosse a favor da história. Então eu decidi colocar a personagem que me representa na história, como sendo uma menina. E isso, no processo, já me economizou muito esforço porque logo no momento que eu decidi que seria uma garotinha, já me veio em mente o nome, que Eunice, que é o nome da mãe do meu avô, que ele tinha muito carinho por ela, me contava várias histórias dos dois, e tal. E é um nome que me auxiliou a contar a história, porque eu gosto de quando estou criando os personagens, colocar nomes neles que me dizem algo mais do que somente uma etiqueta neles. Então, Eunice já carregava muito significado para mim. No próprio nome do personagem que representa o meu avô, além do nome dele ao contrário, né? Meu avô chama Divar, e o personagem Ravid. Mesmo assim, eu fui procurar, porque gosto que tenha

Oct 16, 201745:60
Como Começar e Estilo

Como Começar e Estilo

Ricardo: Olá, senhoras e senhores, eu sou Ricardo Alexandre e esse é o primeiro episódio da série de podcasts sobre o álbum “Reparos“, o álbum novo do Brão Barbosa, o terceiro álbum de Brão Barbosa, “Reparos“, e essa aqui é uma série que a gente fez pra contar os bastidores da produção desse álbum em quadrinhos, do mineiro Brão Barbosa.

Brão: Sim, sou eu!

Ricardo: E também aqui com a gente na mesa está Paulinho Degaspari. Tudo bem com o senhor, Paulinho Degaspari?

Paulinho: Olá!

Ricardo: É um prazer estarmos nós três aqui juntos, em trajes sumários, (risos) em volta dessa mesa, pra falar um pouco de como é que foi a construção desse álbum que já está à venda no site braobarbosa.com/reparos. Uma produção independente de Brão Barbosa.

Paulinho: Bom, só pro pessoal saber, eu aqui, o Paulinho, eu sou amigo do Brão, por isso que eu estou aqui. Eu fui convidado… O Ricardo é especialista, especialista em tudo…

Ricardo: Eu estou aqui pelo cachê, né?! Só! (risos)

Paulinho: Ricardo é jornalista, foi criado com quadrinhos e tal. Eu fui ter mais contato com quadrinhos na idade adulta. Quando criança, Turma da Mônica, pouca coisa de Disney, depois eu fui ter contato com outras obras, principalmente graphic novels…

Ricado: Com os presentes de aniversário que a gente te dava, né, Paulinho?!

Paulinho: Exatamente! Ganhei um do Brão, ganhei um do Ricardo! (risos) Exatamente! (risos) E assim, eu sempre curti muito ler, mas não necessariamente quadrinhos. Então assim, eu faço aqui o papel da pessoa que não está tão familiarizada com esse mundo. Então algumas perguntas que eu vou fazer vão ser meio nesse sentido.

Ricardo: É o Boris Casoy no Oscar, né? (risos)

Paulinho: Isso! Ou a Glória Pires, né? Que não tem nada a acrescentar sobre isso. Mas pelo menos pergunta eu vou saber fazer. Espero.

Ricardo: Muito bem! E essa série de cinco episódios aqui do podcast de “Reparos” a gente vai falar de assuntos que explicam um pouco da produção de “Reparos“, mas que também sirvam pras pessoas que tem interesse de como se faz uma HQ, uma história em quadrinhos. Talvez não tão boa quanto “Reparos“, mas a gente, né?! (Risos)

Brão: A gente espera que não, né? (risos)

Paulinho: Elas podem tentar chegar lá, né?

Oct 08, 201731:13