Roberto Sampaio | RODACast
By Roberto Sampaio | Roda do Darma
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Roberto Sampaio | RODACast Feb 26, 2024
Precisamos Falar O Óbvio Sobre Relacionamentos | Roberto Sampaio, da Roda do Darma
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O que nos faz sofrer? As 10 ações Não-Virtuosas: o corpo, a fala e a mente negativas | Roda do Darma
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Méritos e sua importância para o budismo.
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Aceitação e sabedoria: a chave do budismo para lidar com o envelhecimento.
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Relaxar e agir: como aplicar a lucidez no cotidiano?
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Os 12 elos da roda da vida: como superar os problemas pessoais com a psicologia budista
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Reencarnação e transmigração: diferenças no budismo
Budismo e vida cotidiana.
Além da crença e do cinismo: a iluminação é apenas um mito?
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QUAL A DIFERENÇA ENTRE O SUTRA E O TANTRA?
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O Buda é um deus? Ele disse que a vida é sofrimento? 5 mitos sobre o Buda
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COMO PRATICAR O CORAÇÃO DESPERTO (BODICITA) NO COTIDIANO?
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QUAIS SÃO OS DEGRAUS DE COMPAIXÃO NO BUDISMO?
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O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS 12 ELOS DA ORIGEM DEPENDENTE (RODA DA VIDA)?
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Como o budismo enxerga o significado da fé?
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Como as preces e orações funcionam no budismo?
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Segundo o budismo, o eu existe?
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Bodicita: a descoberta de um coração sem medo
O autoengano nos induz à auto importância e voltamos a atenção apenas para nós mesmos, sem notarmos as consequências e o impacto das nossas ações.
Nas bolhas, achamos que a vida é uma fantasia, somos os atores principais e outros são coadjuvantes dentro do nosso enredo. Isso é o resultado denso de obscurecimentos mentais, dentro daquilo que chamamos de samsara.
O desenvolvimento das qualidades iluminadas da mente se apoiam nos métodos e ferramentas que culminam na descoberta de um coração sem medo: a bodicita.
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Jana-Marana | 12° elo - Crise, decepção, morte e liberação
Jana-Marana é o 12° elo da Roda da vida. É simbolizado por uma pessoa deitada em uma maca em processo de morte, representa também a decrepitude do corpo, a doença, o luto, as lamentações e as crises em geral. É quando a identidade entra em colapso.
O 12° elo é onde o drama da identidade acontece. É quando aparentamos ficar sem chão, quando a nossa segurança é sacudida pela impermanência da realidade.
Na raiz da questão, o que é a experiência de 12° elo? Não é apenas quando morremos fisicamente, mas quando não conseguimos mais obter o resultado desejado a partir das bolhas.
Inconscientes de estarmos fixados nas bolhas, sustentamos uma fixação. Simplificamos como "apego", descritos no 9° elo e claro, os elos anteriores.
Temos os 3 tipos de sofrimento e um deles, em especial, é o sofrimento totalmente pervasivo. Nós deixamos de repousar na realidade de forma mais ampla pois estamos fixados aos estados mentais flutuantes, as marcas mentais, que por sua vez, tem sua origem na ignorância, avidya, que oculta e obscurece a nossa liberdade natural, o céu da mente.
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Jeti | 11° elo - Eu e o outro: cada um na sua bolha de realidade
Na imagem da Roda da vida, Jeti é representada pelo nascimento de um bebê. Representa a nossa atividade incessante, as urgências, as identidades querendo resolver, controlar ou manobrar a realidade como sendo externa e separada da mente.
Uma pessoa é igual às possibilidades de fixação e mais a sua liberdade original. Uma vez que purificamos os obscurecimento mentais, o que resta? A liberdade original.
Todos os 6 reinos têm um jargão sobre o seu estilo de emoldurar a realidade. Deveríamos desconfiar de que esse movimento não é uma boa fonte de segurança. Isso também explica a nossa sisudez com os crachás das identidades, os rótulos e assim por diante.
Bhava | 10° Elo - Eu, o outro, os problemas e a solidez das identidades
Bhava é aprisionar as identidades em nós, isso é o 10° elo da roda da vida. Significa que a identidade e o mundo surgem coemergentes, como delusão e são funcionais, causais, como se a bolha de realidade fosse a descrição mais elevada da própria pessoa no espaço e tempo em vez da liberdade natural.
Ao operar o 9° elo e aspirar estabilizá-lo como uma identidade (10°elo), queremos obter e repetir o mecanismo de apego. Significa delimitar a mente como sujeito e objeto, como uma realidade externa. Temos uma certeza de saber operar no mundo com certezas e convicções sobre si e os outros.
Na visão de Prajnaparamita, nós não somos as identidades e sim, seus criadores.
O Buda mostra nos ensinamentos que uma vez fixados à ignorância sobre nossa natureza, avidya, nos induz a sustentarmos uma visão estreita de realidade. Deixamos de lado a realidade tal como ela é, fazemos vista grossa para a impermanência, por exemplo.
Ao recuperarmos a lucidez, o samsara perde seu encanto
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Upadana | 9° elo - Apego e as estratégias de fuga da realidade
Apego é Upadana, é o 9º elo da Roda da vida. É representado por uma pessoa colhendo frutos em uma árvore, cujo tronco está cortado e prestes a cair devido a impermanência. A pessoa simboliza um ser senciente com uma mente ancorada pelos sentidos físicos e obtendo os resultados desejados e evitando os indesejados.
Geralmente, a primeira opção que decidimos sobre como viver a nossa vida é uma falta de clareza sobre nosso movimento, é apenas uma ação reativa, responsiva.
Quando percebermos que estamos tensos, tenhamos certeza que enroscamos em Upadana. Quando um padrão cármico surge, nós não vemos aquilo como uma visão estreita, apenas reagimos.
A tragédia é porque a pessoa obtém o que deseja, ela se reduz a um ser que tem habilidades de um certo jeito e não de outro, e consegue repetir resultados em uma certa configuração. Em seguida, ela irá se descrever e ao mundo, como: “eu sei como as coisas funcionam pois tenho tais habilidades!”.
Ignoramos a impermanência, o sofrimento e as consequências cármicas de nossas próprias ações. Como estamos com a mente ocupada em desejo e apego, não damos espaço para compaixão surgir como uma experiência viva em nós.
Trishna | 8° elo - Uma colheita frustrada do desejo
No 8° elo, Trishna em sânscrito, o desejo surge em nossa mente como se fosse um filtro de realidade. Chegamos no desejo por Vedana, 7° elo, gostar ou não gostar. Ou seja, já temos 7 elos anteriores todos enraizados em avidya, e a questão é se temos ou não fixação a essa forma de operar a mente.
No 8° elo, o desejo será a base onde iremos potencializar outras novas experiências de realidade de modo condicionado a olhos, ouvidos, nariz, língua, tato e mente dualista.
Se formos questionados sobre o porquê das nossas ações de corpo, fala e mente, o nosso impulso será justificar: “porque eu gosto ou não gosto”. Usamos o 7° elo como defesa da bolha e da identidade.
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Vedana | 7º elo - Uma cegueira funcional: gostar ou não gostar
A experiência de gostar ou não gosto não nos define, vedana não tem esse poder. Temos: “eu vi, eu ouvi, eu cheirei, eu degustei e eu toquei.” Quando estamos no 7.º elo, já se passaram 6 mecanismos de fixação anteriores, todos condicionados ao estreitamento da visão, a avidya. Nós somos a natureza livre que sustenta esse movimento mas não se confunde quanto a sua essência.
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Sparsha | 6° elo - A mente inquieta em contato com o mundo
Sparsha é o 6° elo da Roda da vida. É representado por um casal de namorados ou por uma criança no seio de uma mãe. Simboliza o contato com a experiência externa, esse é o 6° elo.
Uma vez que estabelecemos contato com o aspecto grosseiro, temos uma base para justificar o aspecto grosseiro. Essa base veio de onde? dos 5 elos anteriores.
Já não basta justificar com uma fala, ideia, pensamento ou emoção que o externo surge como separado de mim, temos energia junto e teimosia mental também.
Meditar ajuda, mas tem que contemplar.
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Shadayatana | 5° elo - A mente e as janelas da percepção
Agora, a mente inquieta de macaquinho está presa em uma casa assombrada pela delusão. Shadayatana é ilustrada por uma casa de 6 janelas: a mente e os 5 sentidos físicos: olhos, ouvidos, nariz, língua, tato e a mente abstrata.
Meditar ajuda, mas tem que contemplar.
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Nama-rupa | 4° elo - A mente que busca permanência
O 4° elo é nama-rupa, significa Nome e forma. É simbolizado por duas pessoas em um barco, vagueando em um rio, em movimento, temos uma mente em busca de permanência dessa experiência. Por exemplo, temos a mente do jogador de xadrez, e agora eu vou delimitar um quadrado com madeira e quadrados brancos e negros, depois, vamos posicionar uma peça dentro de um jogo de tabuleiro. Elas tem um script. Surge um universo cheio de condicionantes e condicionamentos. Na verdade, só há peças de madeira e podemos soltar e ver isso de modo direto, com liberdade diante das fixações.
Meditar ajuda, mas tem que contemplar.
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Vijnana | 3° elo - O embrião de "eu" e a mente inquieta de macaco.
Vijnana é o 3° elo na Roda da vida e é representado por um macaquinho inquieto. Ele está em constante movimento sobre o efeito dos 3 venenos: javali, cobra e o galo. Agora, além da energia de hábitos surgidos no 2° elo, que funcionam como um filtro, temos a sensação de que temos que defender essa mente de macaquinho e dizer: "eu sou isso."
Nós temos a natureza livre da mente e começamos a embarcar em imagens mentais e o nosso movimento em mente, fala e corpo se estreitam a partir disso. Esses movimentos de energia darão sentido a nossa sensação de vitalidade e dizemos “eu” e assim damos solidez à experiência de sofrimento.
Entender a natureza que sustenta a aparência como separada da nossa mente, nos livra da dor e do medo. Há discernimento que vem da Prajnaparamita.
Não basta meditar, tudo é caminho.
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6 formas de Avidya | #5 O trancamento na bolha
O problema é quando a impermanência destrói a bolha: dói. A dor é o sinal vermelho de trancamento, tanha. Precisamos aproveitar e olhar para esse obstáculo como treinamento da mente e avançarmos rumo à lucidez.
Quando falamos em bloqueio emocional, por exemplo, isso é um trancamento da energia. O obstáculo não é a flutuação de energia e sim, Tanha (trancamento por ignorância, avidya). O trancamento na bolha para uma pessoa é quando congelamos — seja por apego ou aversão.
Não basta meditar, tudo é caminho.
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6 formas de Avidya | #4 A bolha como experiência de mundo
“Se você tem uma dor e medita sobre ela, você descobre que ela não é um bloco sólido. Ela é composta por partes como instrumentos em uma orquestra e há silêncio dentro dela também. Dê atenção à dor em vez de tentar evitá-la, há um centro vazio transparente em meio essa dor”, diz Tenzin Palmo.
Avidya tem: separatividade, criação, cegueira, experiência de mundo, fechamento, teimosia e a perda da visão espiritual ou escuridão espiritual.
Nesse encontro, vamos olhar para experiência de mundo (loka) ou bolha. A bolha como experiência de um mundo
Precisamos entender que a natureza que sustenta os seis reinos é a mesma em cada um deles. Se a pessoa está no reino dos Deuses ou nos infernos é a mesma: a luminosidade da mente.
Não basta meditar, tudo é caminho.
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6 formas de Avidya | #3 Cegueira
A experiência de criação e a cegueira vem junto.
Quanto mais eu digo que “isso é” ou "isso não é", ou seja, caímos em extremos, mais distantes da abertura, clareza e compaixão. Nem percebemos que quanto mais rápido respondemos desse modo, mais estamos reativos. E assim seguimos repetindo os padrões autodestrutivos.
Acontece que quando começamos a olhar para essas experiências estáticas, treinamos o reconhecimento dessa mente que não dá sequência a Avidya e a originação dependente.
A sabedoria de Prajna está livre da cegueira e apenas conseguimos ver isso em contemplação.
Não basta meditar, tudo é caminho.
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6 formas de avidya | #2 Criação
O segundo aspecto de avidya é a criação. O que seria criação? É o que chamamos de criatividade. É o embrião do movimento dos 12 elos, origem dependente.
Nós atamos um nó na mente com avidya a partir da criação, a luminosidade. A questão principal é que começamos a nos descrever dentro dessa bolha de realidade, e me movimento a partir do medo, do controle das identidades, mas nós não somos o que é criado por essa natureza livre e sim os criadores das aparências, mundos possíveis.
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Samskara | 2° elo - padrões, cicatrizes e hábitos como nuvens mentais?
Quando começamos a praticar, tudo parece etéreo, abstrato. Mas, estamos falando da nossa mente. Lembremos disso. Não é algo comum, no nosso cotidiano, falar sobre o que se passa dentro de nós. Faltam palavras e precisão para isso.
No estudo da Roda da vida, da sabedoria da origem dependente, o segundo elo - é perceptível com dedicação, paciência, calma e aprofundamento. Ao mesmo tempo, é algo muito íntimo e funcional. É a vida pulsante atrás dos nossos olhos, digamos assim. Precisamos de meditação e Prajnaraparamita para mergulhar nisso.
Samskara é o 2°elo da roda da vida. Não é o 2° elo de alguém. A noção de ser “alguém” surge na conexão seguinte. A sensação da experiência de “eu” se instala com o 3° elo, Vijnana. Precisamos meditar, de fato, para experimentar essa realidade como uma experiência palpável.
O que você descobrirá nesse episódio?- Formas de estudar os 12 elos
- Prajnaparamita e Shamata
- A importância de Visão, Meditação e Ação
- A série o "Gâmbito da Rainha" como um experimento direto dos ensinamentos
- O lugar onde pensamos tal como o Buda
- O treinamento da mente, o alcance da lucidez e ir além do campo da ignorância e da dor
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6 formas de avidya | #1 separatividade - parte 2
Na forma como praticamos, usamos a própria luminosidade como caminho. Ou seja, a gente usa o próprio movimento da mente para reconhecer a inteligência que discerne os enganos. Isso é a lucidez, vidya, oposto de avidya.
Avidya como separatividade, aparece na experiência como se houvesse em dois lugares: aqui e lá, sujeito e objeto.
Estreitamento, confusão e teimosia mental são frutos de avidya como separatividade. É como uma resposta automática, sem autorização prévia do proprietário a respeito.
Chogyam Trungpa diz que avidya significa o ato de ignorar ou deixar de ver. Isso implica não ver a base a base primordial, a sabedoria primordial. Uma Imagem mental surge e ganha significado pela corrente dos 12 elos.
Em seguida, começamos a dizer que aquilo está a nosso favor ou contra nós. Exatamente como fazemos quando estamos sonhando ou quando estamos tendo um pesadelo.
- Desejo/apego
- Aversão
- Compaixão
- Grande compaixão
- Separatividade
- 12 elos da roda da vida (origem dependente)
- Prajnaparamita
- Avidya, 1° elo da roda da vida
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6 formas de avidya | #1 separatividade
Para que serve a separatividade? Qual o propósito de se compreender avidya?
O bodisatva ou aspirante a iluminação, começa a entender que a origem dependente é uma ação mental possível. Nós não conseguimos recuperar a liberdade natural da mente por resolver, controlar ou manipular. Avidya possui o aspecto de brilho e ocultação, como experiência inseparável.
Chegamos à raiz do sofrimento, avidya. A prisão da separatividade se dá através da compreensão dessa experiência vista pelo avesso.
Entendemos que a luminosidade produz brilho e ocultação, na mesma experiência. Nesse ponto, é como se a sabedoria Prajna pregasse uma peça conosco. É como alguém que se engana diante de uma experiência e leva um susto, mas entende que aquilo é apenas um susto. Não afunda junto. Apenas o que é enganoso afunda.
O que você descobrirá nesse episódio?
- Avidya como exercício de liberdade da mente
- Separatividade: como olhar para dentro sem se enganar?
- Origem dependente como luminosidade e vacuidade
- “Isso é, não é. Mas é”
- O exemplo prático da garrafa de suco de manga
Quer praticar junto?
Por que Ignorar Avidya Faz Você Perder Tempo Na Vida
Por avidya, nós ficamos cegos justamente porque vemos. É por meio da ação mental filtrada por Avidya que a roda da vida surge.
Avidya é o processo pelo qual ficamos fixados à construção luminosa da mente descrita no movimento da origem dependente. É a manifestação de uma cegueira múltipla. O paradoxo é que a cegueira tem a característica de brilho e ocultação, ao mesmo tempo.
Avidya é simbolizada como o 1° dos 12 elos da origem dependente. É representada por uma pessoa com um óculos escuro e uma bengala, em busca de algo, fora dela mesma.
Quando o fechamento, ou estreitamento da visão é produzido, ainda não há sofrimento. Nesse momento temos as causas do sofrimento e assim, estabelecemos as raízes do sofrimento legitimando essa operação mental.
O que você descobrirá nesse episódio?
- Prajnaparamita
- Caminho do meio
- Resolver não resolve
- Compaixão
- Inseparatividade
- Avidya como cegueira funcional
- As 4 Nobres Verdades e o Caminho de 8 passos
Pratique junto
Como agir com bodicita e lidar com o bem e o mal sem andar na contramão do samsara.
Na meditação, você pode achar que os pensamentos estão colocando sua prática por água abaixo. Mas a partir da mandala da Prajnaparamita, você senta com confiança. Há uma consciência atrás: ela vê o movimento. Esse movimento é o encadeamento da sabedoria da origem dependente.
Sem um referencial seguro, temos indiferença, tristeza, angústia, medo, isolamento, baixa autoestima. Como o samsara está em colapso, parece que a única forma de andar é fazer o que se quer em busca da felicidade e evitar a infelicidade.
O budismo tem uma contribuição para isso. A ação do bodisatva não é aleatória.
O que você descobrirá nesse episódio?- 3 formas de estudar e praticar a sabedoria da origem dependente
- Os 12 elos da originação dependente e a liberação do samsara
- A mandala do bodisatva
- Avidya como uma ação de liberdade da mente
- A sabedoria por trás da calça jeans
- Prajna: nos bastidores dos 12 elos
- Como funciona a ética e a moralidade na ação do bodisatva
- Eixo no caminho: como não se perder?
Meditar é insuficiente. Tudo é caminho. Navegue junto pela meditação e o budismo:
A importância de descobrir como a teimosia mental funciona para quando você ficar ilhada(o) em uma emoção.
Não será pela luta, pelo confronto, que a teimosia mental será transformada. Nós vamos então operar com a noção de Terras Puras e mandalas. Vamos criar acessos a meios de transformação onde os seres conseguem ver suas dificuldades e conseguem avançar dentro das suas qualidades e dificuldades. Por isso, enfatizamos o aspecto dos meios-hábeis e sabedoria.
O que você descobrirá nesse episódio?- Grande compaixão
- Avidya
- Como surge a teimosia mental?
- Como o sofrimento gruda em nós?
- Fixação
- Origem dependente
- 1° elo da Roda da Vida
- Lucidez
De onde vem a sensação de aprisionamento ou solidão mesmo quando tudo aparenta estar bem?
Prajnaparamita é ver que as coisas nem sempre são mas também não deixam de ser. Começamos a trocar o foco do autointeresse, da nossa identidade, para encontrar com os seres dentro do mundo deles e assim, ajudar verdadeiramente.
Algumas vezes, ficamos ilhados no sofrimento e aí, como fazer para sair desse isolamento sem precisar lutar contra?
Com base em avidya (ignorância) perdemos a compreensão que surge pelo Caminho do meio, Prajna. Com a delusão, estamos usando da luminosidade da mente para criar a operação mental construída e validada em 12 elos consecutivos.
Por isso, que falamos em Prajna antes de qualquer ação ou resolução propriamente dita. É como se fosse o elo 0, antes dos 12.
Temos aqui o exercício de abrir o coração, para chegar em mais seres ao invés de se fechar de modo estreito e mesquinho, já que temos a visão da impermanência e do carma.
Quando nos vemos perdidos e sozinhos, esquecemos dessa dimensão de liberdade e migramos, sem eixo, sem direção. Longchenpa costuma usar o termo migrate being, que algo como um “ser migrante”.
O engano da mente possui uma característica chamada de ocultação. Isso significa que dentro de uma visão estreita, surge o recorte parcial da realidade, como se aquilo fosse tudo, mas, na verdade, você está vendo de modo parcial.
Avidya opera nos oferecendo algo brilhante e sensacional. Porém, ficamos presos e procuramos uma resposta fora, como se aquilo fosse inseparável da mente que experimenta o que surge. Seguimos amortecidos ali dentro e perdemos o ponto inicial da lucidez, da mente ampla, sempre disponível.
O que você descobrirá nesse episódio?- 12 elos na visão de Prajnaparamita
- Bodicita, bodisatva e caminho.
- Obstáculos recorrentes no caminho
- Como deixar o sofrimento sem precisar lutar contra
- Delusão
- Revisão sobre os aros (círculos da roda da vida) e sua importância.
- Avidya (ignorância), Môa (acomodação) e Tanha (teimosia).
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Avidya é o botão de emergência do sofrimento?
E se você soubesse que tem um botão de emergência, disponível, sempre que as coisas ao seu redor saem do eixo?
Quando você descobre que olhar que congela é, viciado, se dá conta de que a falta de lucidez quanto essa operação mental, faz você ficar distante e ter a impressão de separatividade da mente como sujeito e objeto.
Prajnaparamita é a ferramenta para localizarmos e trabalharmos com os desejos e apegos, tanto os visíveis, os latentes e também os invisíveis. Com esse olhar disponível, nós temos liberdades adicionais diante dos problemas.
O que não flutua em você além das descrições que você julga ser?
O que você descobrirá nesse espisódio?- Operação mental
- Luminosidade/ Ocultação
- Liberdade natural da mente
- Automatismos como processos de inteligências fechadas
- Sujeito-objeto, vijnana.
- As quatro nobres verdades
- O olhar congelado para si e para o outro
- Impermanência/ Vacuidade
- Cositude, a coisificação das coisas e pessoas
- Pensar, contemplar e repousar
- Inseparatividade
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Avidya: uma miopia funcional e que você talvez nem se dê conta
O Sutra do Coração da Abençoada Prajnaparamita é o mapa de como acessar a lucidez direta e seguramente. Contemplamos como que a mente opera junto aos sentidos físicos e fica presa ao jogo das aparências. A perda da lucidez sobre essa operação é a própria ignorância (avidya) em ação. É como se estivéssemos presos a uma miopia funcional sobre ter apego a seguir operando a mente com apego, entende o que quero dizer?
Por exemplo, quando surgiu a tuberculose, parecia ser impossível ter uma saída diante dessa situação. A própria compaixão se expressa em seu potencial criativo e surge uma vacina depois. Temos vários exemplos de visões parciais que tomamos como absolutas, rígidas, sólidas e intransponíveis. Algo acontece.
Entender Avidya é descobrir a estar aberto e com o coração amplo. É possível ser aconchegante ao que surgir e soltar os nossos medos e expectativas diante das situações?
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Avidya: a verdade sobre a origem do sofrimento
Na essência do Sutra do Coração da Prajnaparamita, há um trecho que diz: "Não tem ignorância, mas também não tem extinção da ignorância. Nem os elos subsequentes até a velhice e morte, e a extinção da velhice e da morte."
Esse trecho corresponde à mente de originação dependente ou 12 elos, a Roda da vida.
O primeiro elo da Roda em movimento é avidya. É como se fosse a chave de ignição de todo o mecanismo de fixação da mente ao sofrimento estrutural, ou seja, como a mente cria as próprias bases para o sofrimento.
O ponto é entender a essência daquilo que chamamos de “sofrimentos e dificuldades”.
Descobrir a nós mesmos além dos 12 elos é entender a saída dos altos e baixos da vida. A nossa visão se amplia, os olhos adoecidos por confusão e dor, por apego e aversão se curam.