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Rogério Mattos

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By Rogério Mattos

Podcast sobre literatura, história, filosofia, arte, política, economia e os diversos assuntos que compõe a orientação dos saberes atuais
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O autor como produtor e o intelectual no Terceiro Mundo

Rogério MattosFeb 09, 2022

00:00
49:35
Sobre a possível leveza da teoria na história

Sobre a possível leveza da teoria na história

Confira o curso a ser ministrado em breve e os preços promocionais: https://www.sympla.com.br/corpo-e-alma-do-brasil-entre-conciliacao-e-personalismo__2374648

Será que a teoria em história tem que ser pensada de forma negativa, com um peso para alunos e professores? Ela também não tem um lado polêmico que quase às vezes faz esquecer seu peso intelectual? A partir de um relato da professora Rebeca Gontijo, faço um breve relato sobre o leve peso da teoria para a história.

#historia #historiografia #teoria #cultura #culturabrasileira

Mar 22, 202412:24
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (Aula 2 - caps. I a VI)
Mar 01, 202437:48
A invenção do trabalhismo, de Angela de Castro Gomes
Feb 24, 202446:04
Diante da imagem (cap. 3), de Didi-Hubeman (A história da arte nos limites de sua simples razão)
Feb 08, 202436:37
Trabalhadores do Brasil, de Jorge Ferreira [resenha]
Feb 04, 202442:15
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (Aula 1 - Apresentação + Preâmbulo)
Jan 31, 202451:42
A literatura e o mal, de Georges Bataille [resenha]
Jan 29, 202401:05:12
Como anda a desbolsonarização da sociedade?
Jan 16, 202438:52
Produção de presença: discussão sobre alguns trabalhos de Gumbrecht

Produção de presença: discussão sobre alguns trabalhos de Gumbrecht

Discussão dos livros de Gumbrecht, "Produção de Presença" e "Atmosfera, ambiência, Stimmung". GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #gumbrecht #história #filosofia #criticaliteraria #cultura #historiografia #historia #teoria #teorias

Dec 28, 202354:16
O senhor do lado esquerdo, de Alberto Mussa (resenha)

O senhor do lado esquerdo, de Alberto Mussa (resenha)

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Alberto Mussa, em seu Compêndio mítico do Rio de Janeiro, parece seguir as trilhas de Fernando Pessoa: é o mentiroso ou o fingidor. "O senhor do lado esquerdo" se apresenta como um romance policial que tem como pano de fundo a história da cidade. Como um livro-tese, conta mais sobre a história da entidade mítica do malandro e traça uma filiação literária com Joaquim Manoel Macedo (os panoramas do Rio) e Manoel Antônio de Almeida (Memórias de um sargento de milícias), enquanto busca os bruxos de Lima Barreto e os tesouros escondidos na Cidade Maravilhosa. Assim, surge toda uma outra figuração do malandro e do conceito de dialética da malandragem. Livro lançado há pouco mais de 10 anos, guarda riquezas a serem exploradas, não desprezíveis pelos amantes de literatura.

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#literatura #literaturabrasileira #historiadobrasil #historiadoriodejaneiro #cultura

Dec 23, 202332:28
O cuidado de si, de Michel Foucault (História da sexualidade 3)

O cuidado de si, de Michel Foucault (História da sexualidade 3)

Em O cuidado de si, Michel Foucault encontra, depois de um longo percurso que o fez desviar para o estudo da Antiguidade, um período de elaboração das condutas de si que desmentem visões consagradas a respeito de gregos e romanos, ao mesmo tempo em que a alteridade em relação aos modernos pode ajudar mais a aproximar do que a distanciar. Numa prosa simples, clara e objetiva, talvez um livro de filosofia não tenha sido de leitura tão difícil nas últimas décadas. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #foucault #annales #história #filosofia #criticaliteraria #cultura #historiografia #historia #grecia #gréciaantiga #greciaantiga

Dec 11, 202347:03
Da substituição de importações ao capitalismo financeiro, de Maria da Conceição Tavares

Da substituição de importações ao capitalismo financeiro, de Maria da Conceição Tavares

Da substituição de importações ao capitalismo financeiro, de Maria da Conceição Tavares (RESENHA) GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com Veja também as duas aulas sobre o livro de Lea Vidigal, "BNDES, um estudo de direito econômico": 1.https://youtu.be/l5L6GgQr2uA?si=rI5ohJAdMi8ORz-P 2. https://youtu.be/jPaDzvPzwbU?si=k8brSI8-rAjRB6Rg REDES SOCIAIS Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: oabertinho #economia #economiabrasileira #ditaduramilitar #ditaduranuncamais #ditadura #história #historiadobrasil

Dec 05, 202318:07
A última volta do rio, de Nei Lopes

A última volta do rio, de Nei Lopes

Em seu último romance, Nei Lopes mistura uma autoficção muito bem construída ao lado de uma reflexão sobre a história do Rio de Janeiro. Se suas memórias cariocas vêm junto com memórias pessoais, o Rio de Janeiro aparece como motivo para se pensar a história recente do Brasil. É esta a "última volta do Rio", tanto da cidade quanto do país. Até que ponto a volta de um carioca ao governo federal tem relação com a história da cidade? Como isso nos afeta hoje? Esses são uns dos questionamentos que Nei Lopes busca dar resposta na forma de romance. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com

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Dec 01, 202332:08
Guerra e paz: Casa-Grande & Senzala e a obra de. Gilberto Freyre nos anos 30, de Ricardo Benzaquen

Guerra e paz: Casa-Grande & Senzala e a obra de. Gilberto Freyre nos anos 30, de Ricardo Benzaquen

Ricardo Benzaquem foi responsável por recolocar Gilberto Freyre no circuito crítico. Deixado de lado pela intelectualidade em razão de seus posicionamentos políticos reacionários e seu comportamento e egoico, a reabertura democrática foi também a época de se rever a contribuição do sociólogo. Suas contribuições nos anos 1930 mostram o melhor de sua obra e relançam o desafio à intelectualidade: até que ponto a escrita quase literária e a forma ensaística aliadas a um sólido conhecimento histórico pode ser um veneno e/ou um remédio para quem acaba por se acostumar com os paradigmas mais "duros" da consagração acadêmica?


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Nov 17, 202352:28
O uso dos prazeres, de Michel Foucault (História da Sexualidade 2)

O uso dos prazeres, de Michel Foucault (História da Sexualidade 2)

O segundo livro da História da Sexualidade, de Michel Foucault, é o primeiro em que ele declara explicitamente sua dívida para com os historiadores. Talvez seja o trabalho que podemos ver de forma mais explícita as interlocuções entre história e filosofia, em especial pelo papel desempenhado pela Grécia. Por outro lado, o que leitores de Foucault dizem, como Deleuze, é que nessa última fase de sua produção foi quando ele mais se afastou da fenomenologia e nos deu uma outra imagem da Antiguidade. A resenha procura apresentar e discutir cada um dos capítulos do livro.


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Nov 09, 202301:03:42
Veneno remédio: o futebol e o Brasil, de José Miguel Wisnik

Veneno remédio: o futebol e o Brasil, de José Miguel Wisnik

O livro de Wisnik sobre o futebol se insere em nossa longa tradição de ensaios sobre o Brasil. Procura analisar o futebol como um "fato social total" e assim vincula sua abordagem com diversas áreas do conhecimento. Traça também uma pequena história do esporte entre nós, mesclada com sua vivência pessoal, a de quem viu de perto (de São Vicente), nascer o lendário o time do Santos e outros grandes times, além da seleção brasileira em sua trajetória pelas Copas do Mundo.

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Oct 26, 202348:37
A biografia de Michel Foucault, por Didier Eribon

A biografia de Michel Foucault, por Didier Eribon

Escrita há mais de trinta anos, a biografia de Michel Foucault escrita por Didier Eribon ainda é um marco para quem estuda ou se interessa pelos livros do filósofo. Contextualiza sua produção, analisa suas obras e mostra seus interlocutores no contexto francês. É um texto básico para o estudo de Foucault, assim como os trabalhos de Roberto Machado. GOSTOU DOA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #foucault #annales #história #filosofia #criticaliteraria #cultura #historiografia

Oct 20, 202359:17
Maracanã: quando a cidade era terreiro, de Luiz Antonio Simas

Maracanã: quando a cidade era terreiro, de Luiz Antonio Simas

O Maracanã foi o mito em concreto do mito da democracia racial. Reuniu as aspirações de modernização do país da Era Vargas, mas apontava para um amadurecimento anterior: Noel Rosa (branco e de classe-média) virou sambista e Leônidas da Silva (negro e pobre) se tornou jogador de futebol. Pela lógica da época, o inverso é que seria o verdadeiro. Só que a lógica das décadas de escravidão do pós-Independência começou a ser invertida no sonho, no mito e na história da construção do "maior do mundo", o Maracanã. #maracanã #historiadobrasil #históriadobrasil #futebol #cultura #culturapopular #culturabrasileira #eravargas GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com


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Oct 15, 202322:59
O soldado antropofágico, de Tales Ab'Saber (ou um cap. de literatura nazista na América)

O soldado antropofágico, de Tales Ab'Saber (ou um cap. de literatura nazista na América)

Ao tentar pensar o Brasil depois da eleição de Bolsonaro, Tales Ab'Saber procura no séc. XIX as raízes do que ele considera o não pensamento, ou seja, todo o pensamento que não qualificou negativamente a escravidão no país. Só que para isso se serve de um relato de viagem de um soldado alemão que vê com complacência a prostituição e o estupro: o que chama de "máquina mulata". ou o culto do sexo e da morte. Diante de tanta miséria, o brasileiro teria ao menos a música e o sexo. Nada tão mal... O professor acaba por fazer ressurgir no que tem de mais perverso a figura de Brás Cubas (talvez mais o personagem de G. de Magalhães do que o de Machado de Assis) e dá protagonismo a algo próximo a direta liberal como opção a direita conservadora que surgiu nos últimos anos...

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Aug 24, 202317:05
Diante da imagem (cap. 2), de Georges Didi-Hubeman

Diante da imagem (cap. 2), de Georges Didi-Hubeman

No segundo capítulo de Diante da imagem, chamado "A arte como renascimento e a imortalidade do homem ideal", Georges Didi-Huberman questiona os pressupostos mais antigos e canônicos da história da arte, como a noção de "desenho" de Vasari. O "desenho", que pode apontar também para o "desígnio" divino, requer um homem nobre e ilustrado que por antecedência ou por inatismo sabe aonde vai chegar quando se depara diante da tela em branco. É como se a obra, pela elevação do homem ideal, já estive pronta de antemão "no espírito" do criador. Ao contrário, Didi-Huberman vai destacar o trabalho com o grafite, os rascunhos, ou seja, a morfologia ou a luta que leva a realização do trabalho criativo. Além disso, se existe uma arte feita de antemão é porque se ampara num plano já acabado (mesmo antes de ser realizada). Assim, quando o historiador se volta à crítica de tipo hegeliano que se apoia no "fim da arte", ele voltará a apontar a facilidade com que a é feita a história da arte, já que coloca seus olhos em processos terminados, plenamente mortos, e que assim seriam mais fáceis de serem visualizados...

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Jul 27, 202327:23
Diante da imagem (cap. 1), de Georges Didi-Hubeman

Diante da imagem (cap. 1), de Georges Didi-Hubeman

No capítulo inicial de Diante da imagem, chamado "A história da arte nos limites de sua simples prática", Georges Didi-Huberman combate os pressupostos da história da arte que dariam a certeza para uma análise correta das imagens. Opõe a Anunciação, de Fra Angelico, às obras mais carregadas de informações iconológicas, como as de Botticelli, expõe erros grosseiros (ou ingênuos) dos historiadores da arte: as aporias de sua prática somente podem ser questionadas a partir das aporias de suas razões. Não é a ninguém menos que Vasari e Panofsky que Didi-Huberman ai mostrar que as imagens, antes e nos jogarem no domínio das certezas, nos envolvem no não saber, até mesmo mistério. Toda uma leitura à contrapelo da teoria (visão) é necessária para estarmos sem preconceitos diante da imagem.

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Jun 27, 202344:48
Dom Casmurro: simulacro & alegoria, de João Adolfo Hansen

Dom Casmurro: simulacro & alegoria, de João Adolfo Hansen

A crítica machadiana, depois de se debater sobre a suposta culpa ou não de Bentinho ou Capitu, debateu tanto o assunto que a suposta culpa recaiu sobre Machado: o autor teve ou não a intenção de culpabilizar algum personagem? O que Hansen chama de "autor hipocondríaco" é uma resposta ao crítico português Abel Baptista que viu uma saída pela omissão de Machado de Assis: dupla omissão: a que procura fugir da responsabilidade sobre sua criação literária e a que procura afugentar o posicionamento político do autor frente a realidade de seu tempo (o que seria um contraponto ao "realismo crítico" visto por John Gledson).
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Jun 14, 202329:33
A modernidade e a Paris do II Império, por Walter Benjamin

A modernidade e a Paris do II Império, por Walter Benjamin

No seu terceiro e último ensaio sobre a Paris do II Império, Walter Benjamin tenta concluir a fisiognomia de Baudelaire traçada desde o escrito dedicado a boemia. Talvez a forma deste "último" escrito se aproxime do prolegômenos teórico de "Sobre alguns temas em Baudelaire". A relação do poeta com a Antiguidade diante da cidade moderna parece ser o tema que mais interessa a Benjamin, num traço característico de sua escrita que o faz se aproximar de uma noção de verdade histórica cara a Pasolini, a de ver o tempo não como mera sucessão, mas como estados coexistentes, quase numa indiscernibilidade entre presente e passado. GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #walterbenjamin #benjamin #filosofia #literatura #arte #criticaliteraria #obradeartee #história #imprensa #baudelaire #paris #flaneur

Jun 04, 202334:35
Umbandas: uma história do Brasil, de Luiz Antônio Simas

Umbandas: uma história do Brasil, de Luiz Antônio Simas

Em seu livro sobre as Umbandas, Luiz Antônio Simas passa longe de pretender explicar o que é essa religião e muito menos de codificá-la. Ao priorizar as Umbandas ditas "omolocô", chama a atenção para um sem número de práticas e rituais que estão longe do que se pretende ver como "religiosismo" ou "superstição". Trata-se de uma miríade de saberes populares e que, enquanto formas não canônicas ou autorizadas de inteligência, devem ser vista, estudadas e tratadas em sua integridade ou, no mínimo, abordadas com respeito a suas particularidades. Aponta também para um processo de branqueamento das culturas populares (ele utiliza o termo talvez não tão correto de "desafricanização") e, entre tantos casos na história, destaca a disputa teórica entre dois intelectuais dos pobres, Matta e Silva e Tata Tancredo. GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.comREDES SOCIAISSite: oabertinho.com.brTwitter: @oabertinhoInstagram: @o_abertinhoFacebook: facebook.com/oabertinho #luizantoniosimas #história #religião #umbanda #espiritismo #brasil

Jun 01, 202331:08
O flâneur na Paris do Segundo Império, segundo Walter Benjamin

O flâneur na Paris do Segundo Império, segundo Walter Benjamin

Quem é o flâneur de Walter Benjamin? O caminhante, o homem que vive nas grandes cidades, aquele que se perde na multidão ou nas galerias sempre despreocupado com a vida? Diante de respostas mais imediatas, uma leitura atenta da seção da Paris do Segundo Império sobre o flâneur pode nos deixar tão perdido quanto aqueles que primeiramente se debruçaram sobre a modernidade. Ele é uma figura que parece se esconder, fruto de um momento histórico muito preciso (a Paris anterior a Haussmann) e dificilmente pode seu exemplo ser aplicado a outras metrópoles como Berlim ou Londres. O inusitado jogo de semelhanças tecido por Walter Benjamin acaba por prender sua imagem num minúsculo cristal. Como fazer para vê-lo refletir e propagar sua luminosidade tão específica? GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #walterbenjamin #benjamin #filosofia #literatura #arte #criticaliteraria #obradeartee #história #imprensa #baudelaire #paris #flaneur

May 13, 202347:38
Rio, Europa e o mar em Machado de Assis

Rio, Europa e o mar em Machado de Assis

Um mar separa não só a Europa do Brasil, como também os personagens de seus sonhos ou o país de sua modernidade… José Dias, o agregado, muda sua ideia de apoiar a ida de Bentinho ao Seminário depois de receber como promessa uma viagem a Europa; Dona Glória, mãe do protagonista, nunca poderia sequer sonhar com o continente estrangeiro e suas modernidades devido ao seu conservadorismo e apego religioso; Capitu encontra o desterro na Suíça e o filho do casal, a morte. O suposto amante, Escobar, morre afogado nesse mar que separa cada um de seus sonhos, a sociedade de seu ideal, as duas famílias (de Escobar e Bentinho) de seu idílio europeu (a viagem que planejavam fazer juntos), além de impedir Escobar, como comerciante, de participar do capitalismo financeiro internacional e não só da limitada economia nacional… Uma outra corrente vinda de longe atravessa o famoso romance de Machado, a Guerra do Paraguai.  GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com

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Apr 29, 202337:26
Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda: correspondência

Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda: correspondência

Pedro Meira Monteiro organiza, anota e comenta as cartas trocadas entre Mário de Andrade e Sérgio Buarque. A intervenção crítica do organizador dá sentido as correspondências: mostra um Sérgio Buarque ainda imaturo e com desejos de participação na efeméride que seguiu a Semana de 22; um Mário de Andrade que de conselheiro passa a alguém que é aconselhado pelo historiador. Mário sofre uma lenta e melancólica morte depois de ver que o ideal que projetara para o Brasil não poderia ser realizado. Mais pragmático, Sérgio, poucos anos depois da ascensão do modernismo paulista, torna-se seu crítico, em especial do anseio por "construção" defendido por alguns desses intelectuais, que teriam como objetivo acabar com o "estouvamento de povo moço em sem juízo". De cara, identifica a filiação autoritária dos teóricos da construção e suas afinidades com os pensadores católicos da época. Uma difícil relação de admiração mútua e distanciamentos calculados marca a relação entre Mário e Sérgio. É esse precioso conjunto de cartas junto ao valioso ensaio de Pedro Meira Monteiro que apresento agora. GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com

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Apr 22, 202354:42
A boêmia na Paris do Segundo Império, segundo Walter Benjamin

A boêmia na Paris do Segundo Império, segundo Walter Benjamin

Em seus escritos sobre Baudelaire, Walter Benjamin procura traçar uma fisiognomia do poeta francês. Promove aproximações perigosas (Napoleão III - Baudelaire, Victor Hugo - Baudelaire) para logo depois separá-los de um modo que, através de poucas palavras, constatamos que as aparências podem nos fornecer uma visão maior do contexto social do que do caráter dos personagens em questão. Por outro lado, a ascensão da imprensa e dos romances de folhetim nos fornece um quadro minucioso da vida literária da época. Nesse primeiro escrito sobre a "bohemia", começam a ser traçados os tipos sociais parisiense como os do flanêur, do boêmio, da prostituta, do jogador, do detetive, etc. De qual desses tipos Baudelaire está mais próximo. E por qual razão?

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Apr 19, 202355:14
Uma história dos leitores de Machado de Assis

Uma história dos leitores de Machado de Assis

Em boa medida, quem criou o Machado de Assis que conhecemos foram seus leitores. Diante da imensa fortuna crítica que conta com importantes trabalhos estrangeiros (às vezes esses chegam a suplantar em importância os nacionais), além dos escritos de Roberto Schwarz, cujo empenho de quase toda uma vida se deu a interpretar quem chamou de “mestre na periferia do capitalismo”. Este mesmo crítico, apesar de uma forte contenda com Silviano Santiago a favor de modelos explicativos nacionais contra modelos estrangeiros para explicar a literatura brasileira, sempre contrapõe nossa sociedade a um tipo de liberalismo estrangeiro que nosso país nunca chegou a alcançar. Se essa própria noção de liberalismo pode em muito ser criticada, ainda mais seria sua aplicação a realidade nacional. Esse estrangeirismo na leitura de Machado de Assis transformou-o não em um grande autor, mas em um gigante. Contudo, o século XIX é repleto de lutas sociais importantes, teve autores de grande relevância participando disso (um dos casos paradigmáticos é Sousândrade), e tudo parece se ofuscar frente a presença do “bruxo do Cosme Velho”. Mas não se ofusca só a literatura, mas a complexa sociedade brasileira da segunda metade do século XIX como um todo.

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Apr 16, 202333:24
Quando a casa queima, de Giorgio Agamben

Quando a casa queima, de Giorgio Agamben

A casa que queima é a Europa ou a "civilização ocidental"? A crise é decorrente da pandemia ou da guerra? Ou será que uma ou outra são resultados de um longo estado de exceção que nos faz hoje, ao ver somente a estrutura de uma casa toda consumida pelo fogo, compreender os alicerces que levaram à falência esta antiga casa, saudosa e admirada? Giorgio Agamben mistura num livro extremamente conciso uma alta densidade da linguagem para relatar a si próprio, quase uma crônica poética, relatar o desastre que enxerga em todos os lugares, e se colocar ao mesmo tempo como testemunha singular de um tempo de terror. Quase emulando uma ficcionalização de si que expôs ao escrever sobre Holderlin, esta prosa extremamente difícil, mas (talvez por isso) bela e agradável, quer falar talvez para expectadores que ainda não existem, uma comunidade que ainda não chegou. Tento com o máximo cuidado apresentar esse livro. GOSTOU DO VÍDEO? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com

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Apr 11, 202301:06:39
Poetas e nazis no Noturno do Chile, de Roberto Bolaño

Poetas e nazis no Noturno do Chile, de Roberto Bolaño

Em "Noturno do Chile", Roberto Bolaño trabalha com uma estranha e curiosa noção de memória. É preciso salvar do esquecimento os escritores nazistas! Emulando às avessas o narrador de seu romance (padre que dá aulas de marxismo a Pinochet e a seu grupo de militares), ele acredita que somente conhecendo quem está do lado oposto de nossa luta política é que podemos nos opor, nos contrapor àquilo que consideramos o Mal. Um sintoma dos países que passaram por regimes de exceção é não deixar qualquer lastro para a memória: ele devora tanto os escritores adeptos e os não adeptos ao regime. Com o passar do tempo, desaparecem os que caíram sob as ditaduras. Com a reabertura democrática, a memória dos homens infames que fizeram história após os golpes de Estado, igualmente tendem a desaparecer do imaginário público. Roberto Bolaño tem a nostalgia de todos aqueles que sonharam com a vida literária e que por motivos diversos não conseguiram se estabelecer, como também pelos que se estabeleceram e sumiram por conveniências outras, extra literárias. É um pouco dessa difícil história que tento contar com a resenha desse livro.

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Apr 06, 202328:27
Signo e desterro: Sérgio Buarque de Holanda e a imaginação do Brasil

Signo e desterro: Sérgio Buarque de Holanda e a imaginação do Brasil

Pedro Meira Monteiro, em seu livro, relê Raízes do Brasil a partir de dois eixos: o do "signo", sinal, referência ou mesmo referência quase mitológica das interpretações sobre o Brasil, e o de "desterro" a partir das leituras do arielismo e, neste, das origens do "homem cordial" e do antagonismo entre América do Sul e América do Norte. Traça uma leitura ambígua onde Sérgio Buarque é crítico tanto do liberalismo (América do Norte), quanto do caudilhismo (América do Sul), onde parece colocar seu horizonte de expectativas num lugar indefinível, signo indecifrável, trágico exílio, jornada no deserto de um país que busca encontrar o seu modo de ser sem importar regras, mas a partir do resultado de sua própria vivência. Assim, Sérgio Buarque foge do apelo à "construção" (da sua crítica a Mário de Andrade, de parte dos modernistas e do academicismo) enquanto esboça uma crítica que aponta menos para soluções do que para os impasses a serem superados no país numa história de mais ampla duração, ou seja, a que vivemos desde a Revolução de 1930. GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #história #historiadores #historiador #historiografia #sérgiobuarquedeholanda #sergiobuarque #raízesdobrasil #literatura #filosofia

Apr 03, 202301:08:50
Manoel Salgado Guimarães: Ensaios de Historiografia

Manoel Salgado Guimarães: Ensaios de Historiografia

Finalmente reunidos em livro pela editora Milfontes, os ensaios de história da historiografia do professor Manoel Salgado Guimarães, lidos em conjunto, nos traz com clareza o caráter de suas propostas intelectuais e a evolução de suas reflexões desde a publicação de seu famoso artigo sobre o IHGB. Preocupado mais com a formação de uma sensibilidade histórica do que com dogmatismo doutrinários, Manoel é um historiador que colocará na mesa a importância do olhar (ao contrário do ler), do diletantismo (como no caso dos antiquários) e da aventura (as viagens). Nesse percursos entram Lessing, Walter Scott, Thomas Mann como referências dessa "sensibilidade", ao lado de toda uma revisão da historiografia nacional, que precisa saber olhara a si própria para não cair em tentações narcísicas, como seria comum. Segue o ensaio desse livro recente composto de antigos ensaios.

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Mar 15, 202344:42
A dialética da malandragem: A. Cândido, R. Schwarz, S. Buarque, M. de Andrade

A dialética da malandragem: A. Cândido, R. Schwarz, S. Buarque, M. de Andrade

Em meados do séculos passado, as "Memórias de um sargento de milícias" encontrou um público cada vez maior. Foram de 20 a 30 anos de reedições sucessivas. No meio do caminho, o golpe de 1964 e o AI-5. Antônio Cândido ecoa o sucesso editorial recolocando o livro na crítica literária. A dialética da malandragem ou a flutuação das camadas baixas e médias do país entre os polos da ordem e da desordem expressaria mais um modo de ser nacional do que a literatura romântica tradicional, como em O Guarani, onde o protagonista tem que se submeter aos desígnios reais e católicos. A intervenção de Cândido gerou um debate com Roberto Schwarz em que este não se contenta com a noção de "nacional" e mesmo com a centralidade da figura do malandro para a discussão da literatura brasileira. O debate entre ordem e desordem, por caminhos nem tão sinuosos, levam igualmente a crítica que Sérgio Buarque faz aos modernistas paulistas e sua busca por "construção", um outro nome para "ordenamento". É um pouco dessa história que conto nessa aula.  

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Mar 12, 202331:29
Karl Kraus, por Walter Benjamin

Karl Kraus, por Walter Benjamin

Em edição brasileira recente, o ensaio de Walter Benjamin sobre Karl Kraus desenha a figura do demônio, símile do "anjo da história" de suas Teses. Kraus é inumano para se contrapor ao circulo da mundaneidade que transforma as palavras em objetos de consumo e as opiniões em palavras de ordem. É o narrador do fim da história, quem porta o juízo final, para se contrapor e para transpor a proliferação de versões dos fatos: na época do jornalismo, a imprensa "cria" os fatos à revelia da realidade. Ao mesmo tempo, Kraus é o "homem total", capaz de ao mesmo tempo se colocar inteiro em sua tarefa enquanto luta pelo seu "direito aos nervos", pelo direito a sua privacidade. Figura bastante ambígua, Kraus é descrito por Benjamin numa prosa não tão simples, apesar de sedutora.

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Feb 13, 202343:06
A ambivalência da travesti: o militante de 2013 segundo Skylab

A ambivalência da travesti: o militante de 2013 segundo Skylab

Ao se olhar como militante de 2013, Rogério Skylab traça uma figura ambígua: a da travesti que, de bigodudo do DOPS a personagem contemporâneo, numa outra hora se transforma em monstro. O monstro está no olho de quem vê ou essa figura excêntrica é ela mesma monstruosa? Qual nexo entre a linha dura da ditadura e as manifestações de 2013? Será que existe uma ligação direta entre as jornadas e o passado ditatorial? Como se enquadra o PT nessa história? Pragmatismo? Identitarismo? São soluções talvez indecidíveis que caracterizam a estranha (ou estrangeira?) subjetividade que emerge depois de uma década de governos de esquerda depois da reabertura politica.

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Jan 24, 202352:39
O exílio do homem cordial, de João Cezar de Castro Rocha

O exílio do homem cordial, de João Cezar de Castro Rocha

Livro escrito em uma época não tão distante, mas onde o debate nacional era menos contra o outro, ou seja, em que talvez o processo de emburrecimento social decorrente da deteriorização das condições políticas pós Lava-Jato e pós bolsonarismo, suas discussões são relevantes para retomar o pensamento sobre nosso país. O autor parte de dois pares antagônicos, o exílio e o homem cordial (com espírito de rebanho, só vivie em grupo), para trabalhar com personagens do nosso modernismo e outros também tradicionais ao pensamento brasileiro, como Euclides da Cunha, Sílvio Romero e Machado de Assis. Cartografa duas diferentes escolas nacionais, uma pernambucana e outra paulista, e a partir do confronto de ideias traz ainda hoje propostas valiosas para compreensão dos caminhos e descaminhos de nossa formação enquanto país.  

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Jan 17, 202301:09:30
Walter Benjamin e Fustel de Coulanges

Walter Benjamin e Fustel de Coulanges

A tese VII de "Sobre o conceito de História", de Walter Benjamin, tem uma série de frases que se tornaram célebres: "todo documento de cultura é um documento de barbárie", "escrever a história a contrapelo", "a história é escrita pelos vencedores", etc. Contudo, a estrutura da argumentação se baseia numa crítica ao método da história do século XIX (o que Benjamin chama de "historicismo" ou o que se chama também de "história positivista". Ao reler Fustel de Coulanges através do livro escrito sobre ele por François Hartog, ou seja, refazendo a história da historiografia, como podem ser vistas as consideração de Benjamin sobre a "acedia" ou tristeza do historiador positivista, ou o método da "empatia"? Como isso, por fim, aconteceu de fato através da escrita de Coulanges e o que exatamente Benjamin tinha sob os olhos no momento que escreveu essa tese? É um pouco sobre isso que procuro falar.

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Jan 13, 202333:01
Não História: Imagem-Tempo (Bergson, Deleuze, Ricoeur)

Não História: Imagem-Tempo (Bergson, Deleuze, Ricoeur)

A fenomenologia procura criar, desde Hegel, um modelo explicativo para a história que esbarra em suas próprias limitações. Forma-se uma teoria sobre as teorias da história, mas que são incapazes, mesmo com toda a sofisticação, de explicar o devir histórico ou a prática da escrita historiadora. É menos em “Tempo e Narrativa” do que em “A memória, a história e o esquecimento” que Paul Ricoeur demonstra as aporias do discurso filosófico frente à plasticidade da produção historiográfica. Mas não está em jogo as velhas celebrações a respeito da historiografia francesa, dos Annales. O que se destaca é o entrecruzamento entre o que Deleuze, ao ler Bergson, entende por “objeto real” compreendido como “imagem-cristal” ou “descrição cristalina”, onde o real e o imaginário, o presente e o passado, o atual e o virtual são indiscerníveis, duplas por natureza. O que se pergunta nesta investigação não é apenas o que é o objeto da história, mas qual sua natureza, como ele funciona ao se traçar uma zona de indiscernibilidade em que se pode perguntar como se pensa a história e  como fazer o inventário de sua escrita; ao se perguntar qual a natureza do documento historiográfico ou das perguntas que levam a se realizar uma pesquisa histórica.  

Link para meu artigo: https://www.academia.edu/39350831/N%C3%A3o_Hist%C3%B3ria_Imagem_tempo 

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Disponível também no YOUTUBE: https://youtu.be/cq6VNpAJV_w

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Jan 09, 202339:14
O séc. XIX e a História: o caso Fustel de Coulanges, de François Hartog

O séc. XIX e a História: o caso Fustel de Coulanges, de François Hartog

Em feliz tradução para o português, o livro de François Hartog sobre Fustel de Coulanges expõe as limitações do ofício do historiador e sua longa história enquanto ciência, isto é, desde o século XIX. Na esteira da revisão crítica que trouxe a escrita historiográfica como problema, Hartog fala sobre um "querido reacionário": em que medida o apagamento da imagem de Fustel prejudica a reflexão sobre o ofício do historiador? Por que a crítica ferrenha da primeira geração do Annales pode ter se tornado extemporânea, sem a precisão e a serventia que teve no início do século passado? Como reconsiderar a história dita positivista sem abordá-las através de críticas rasas e não fundamentadas? É um pouco sobre isso que essa resenha ao livro de François Hartog procura mostrar.  

AULA TAMBÉM DISPONÍVEL NO YOUTUBE: https://youtu.be/SC-9B0C-z5M

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Jan 05, 202342:01
Do Império à República, de Sérgio Buarque de Holanda

Do Império à República, de Sérgio Buarque de Holanda

Talvez pouco considerado pela crítica, que resolver escolher "Raízes do Brasil" como livro-totem, "Do Império à República", publicado em 1972, marca uma tomada de posição de Sérgio Buarque de Holanda. Escrito no ocaso dos governos autoritários da América Latina e da Europa, junto a "Ninguém escreve ao coronel", de García Márquez, o livro do historiador brasileiro relata a lenta instauração de um longo estado de exceção que faria prolongar através de regimes políticos diferentes uma democracia mitigada e só interrompida com a Revolução de 1930. Mais do que isso, SBH aponta a oportunidade perdida de modernização do país já no II Reinado, através de uma figura ambígua, provavelmente proteladora, que condicionou o desenvolvimento nacional a veleidades pessoais: a instrução geral era boa, mas não num país, de escravos; o sufrágio universal era bom, mas só no estrangeiro... Fora sua vindita pessoal contra Solano López e todo seu meticuloso trabalho para passar ares de progressista, até mesmo de democrata, enquanto afundava o Brasil nas correntes mais maléficas ainda vivas do período colonial. É sobre essa figura difícil e esse momento histórico abandonado que o historiador conta em detalhes, em muitos aspectos aprofundando reflexões do "Raízes", cuja última edição foi em 1967, ou seja, somente cinco anos antes da publicação deste seu último livro.  

AULA TAMBÉM DISPONÍVEL NO YOUTUBE: https://youtu.be/NNB6nU5whW8

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Dec 26, 202201:04:07
O arcaísmo como projeto, de João Fragoso e Manolo Florentino

O arcaísmo como projeto, de João Fragoso e Manolo Florentino

Ao invés da monarquia no Brasil seguir modelos franceses ou ingleses (como parte da historiografia costuma especular), o projeto arcaico de poder emula a dominação colonial através da formação de uma classe de mercadores autóctone com conexões na África, Ásia e América Latina. Tal projeto de poder talvez possa ser comparado a aspirações imperiais como a que Gilberto Freyre chegou a defender através de sua noção de lusotropicalismo e, conceitualmente (com a teoria da dependência), entra nos cânones do que Ruy Mauro Marini chamou de sub-imperialismo. Foi o avanço em pesquisas anteriores que já apontavam nesse sentido, como as de Jacob Gorender e Ciro Cardoso, que fizeram os autores (através de extensa pesquisa documental e a partir das teses de doutorado de cada um) apontarem para um projeto que, hoje, vemos se refletir na nostalgia de um Brasil supostamente ordeiro e pacífico, seja o do Império ou o da ditadura militar.  

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Dec 15, 202240:55
Homens de grossa aventura, de João L. Fragoso (resenha)

Homens de grossa aventura, de João L. Fragoso (resenha)

A tese de doutorado de João Luís Fragoso, depois transformada em livro, é um dos marcos da renovação historiográfica no Brasil pós-redemocratização. O autor propõe uma revisão das principais interpretações econômicas e historiográficas, como as de Caio Prado, Celso Furtado, Fernando Novais, Jacob Gorender e Ciro Cardoso. Se a historiografia hesitou (como diz Ricardo Salles em "Nostalgia imperial") durante décadas em fazer a história e a crítica do império brasileiro, a pesquisa de Fragoso se coloca na interseção entre colônia e império para expor a formação de uma classe mercantil nacional, ancorada no comércio escravista, e que dará a feição a novo tipo de projeto arcaico de nação sem a necessidade de um centro metropolitano para prestar contas.

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Dec 11, 202222:00
Notas sobre o artigo dos Vagalumes, de Pier Paolo Pasolini

Notas sobre o artigo dos Vagalumes, de Pier Paolo Pasolini

O famoso artigo sobre os vagalumes, de Pasolini, não só apresenta seu prognóstico "corsário" a respeito do neocapitalismo, como é fruto de uma releitura da tradição literária italiana e das vivências do jovem e sonhador cineasta durante os anos de exceção sob o fascismo de Mussolini. Seguindo a análise materialista de Georges Didi-Hubeman sobre a origem e desenvolvimento do termo (as antigas luzes - vagalumes - e as novas luzes - neocapitalismo), apresento como Dante foi relido por Pasolini e sob quais fundamentos ele criou sua visão de futuro, hoje bastante debatida.  

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Nov 30, 202237:56
O narrador clássico e o narrador pós-moderno: de Walter Benjamin a Silviano Santiago

O narrador clássico e o narrador pós-moderno: de Walter Benjamin a Silviano Santiago

Entre o ensaio de Walter Benjamin, O narrador, e as objeções feitas por Silviano Santiano sobre o narrador pós-moderno, aconteceu uma revolução. Com o cinema do pós-guerra, o discurso indireto livre adquire novo estatuto e são mais os cineastas do que os escritores que passam a ter a fé pública para dizer a verdade sobre a narrativa. O que ocorre entre a apresentação dos dois narradores, o da década de 1930 e o da de 1980, que, sem levarmos em consideração, dificilmente podemos compreender as transformações do discurso literário hoje?  

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Nov 22, 202228:16
O programa de O narrador, de Walter Benjamin

O programa de O narrador, de Walter Benjamin

Assim como Walter Benjamin em sua juventude esboçou um "programa" para a filosofia do futuro, podemos dizer que existe em O narrador um programa literário, político e estético? O privilégio dado ao contista ou à forma breve (Poe, Baudelaire, Leskov, etc.), sua crítica ao "fechamento" da forma romance que acentuaria a tendência de interiorização burguesa, e mesmo sua fuga em direção a formas de expressão que elidissem o aspecto informativo da imprensa, podem apontar para uma abordagem da literatura que Benjamin não elaborou por ter sua vida interrompida momentos após a publicação de seu escrito. Como, portanto, reler esse texto?

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Oct 19, 202207:12
Das cores do silêncio, de Hebe Mattos (resenha)

Das cores do silêncio, de Hebe Mattos (resenha)

Marco da historiografia nacional, "Das cores do silêncio", de Hebe Mattos, se associa a renovação dos estudos históricos com a redemocratização e com centro na UFF, dialoga com correntes ainda vivas como a micro-história, e propõe através de uma leitura inovadora dos documentos uma revisão de temas "macros" do ensino da história, como a Lei de Terras, a Abolição e os caminhos da cidadania com a queda do Império. Relê-lo hoje é resgatar sua história de sucesso, mas também, com o olhar distanciado, ver como suas interpretações podem ainda dar outra visão sobre o Brasil recente e passado.

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Oct 18, 202235:48
Walter Benjamin e a categoria de Experiência, de Bruna Bortolini (resenha)

Walter Benjamin e a categoria de Experiência, de Bruna Bortolini (resenha)

Visto como crítico da arte e da literatura, com posicionamento ambivalente entre marxismo e religião, talvez se considere pouco a crítica feita por Walter Benjamin a filosofia e a ciência. Se ele dialoga com esta através da politização e historicização dos usos da técnica, as críticas de Benjamin a filosofia alemã, talvez a fenomenologia (e sua história) de modo particular, entram pouco em pauta, o que leva a provavelmente o que seria um novo exílio do filósofo. A pesquisa de Bruna Bortolini, ao colocar como central o conceito de Experiência, refaz esses caminhos críticos e ajuda a compreender toda a ambiguidade benjaminiana, entre a ciência e a arte.  

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Oct 14, 202236:08
A loucura de Holderlin, de Giorgio Agamben (resenha)

A loucura de Holderlin, de Giorgio Agamben (resenha)

Ao ler o livro de Agamben, parece que faltava um retrato de um dos três tipos que Foucault põe como contrários aos saberes dominantes do século XIX: Nietzsche, Hölderlin, Artaud. São eles que irão falar a razão da loucura para os médicos ou a verdade da razão para a ciência (a disjunção entre verdade e razão em Foucault...). Acima de tudo, Agamben parece realizar uma autobiografia às avessas, uma autobiografia de seu tempo presente, de seu estado de isolamento em razão da pandemia e em função de seu posicionamento durante a pandemia. Fora essas camadas, Agamben traz uma forma bastante sofisticada de escrita de uma vida, apesar de aparentemente se inspirar em formas bem arcaicas de narrativa. Um livro quase "misterioso", um livro fecundo, resenhado em áudio e vídeo.  

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Sep 29, 202245:50
Godard, Varda, Duras e a questão feminina

Godard, Varda, Duras e a questão feminina

J-L Godard, Agnès Varda e Marguerite Duras retratam a condição das mulheres no Ocidente no período imediatamente anterior, e o posterior, à revolução sexual e dos costumes. Godard, como homem, não sabe ainda como colocar sua voz diante de um dilema que não é diretamente o dele; procura assim um curioso entrelaçamento de vozes. Varda expõe o idílio de um casal em meio a Europa do bem-estar social, onde o colorido e os sons do filme dizem mais do que a aparição dos personagens ou suas palavras... Duras procurou a vida inteira fixar uma imagem de mulher não sem antes tentar entender, através dela, a imagem do homem... O que os filmes dessa época, desses importantes diretores, pode nos dizer sobre a evolução da condição da mulher sob o capitalismo nos últimos cinquenta anos? O programa foi feito para buscar levantar esse debate.  

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Sep 09, 202238:28