Só neste país

Um pit-stop de António Costa em Budapeste suscitou inúmeras especulações e levou-nos a discutir velhas questões ideológicas. Noutras geografias, o facto do Mar Mediterrâneo se ter tornado um cemitério parece não ser suficiente para despertar o humanismo europeu. Como conviver com esta aparente indiferença generalizada perante mais uma tragédia que tolheu as vidas de mais de 600 pessoas, várias centenas delas crianças?

O trágico ataque de um homem na Comunidade Ismaili, que vitimou duas mulheres, terá sido um crime passional, de acordo com a última informação disponível. Mas houve quem se aproveitasse do sucedido para fomentar ódios e acicatar discursos xenófobos e racistas. Um pouco mais longe, em Israel, o debate é sobre o estado de direito e sobre a própria democracia - um conceito muito contestado neste episódio.

O Governo anunciou um conjunto de medidas que, para além de parecerem uma inversão do rumo seguido até agora, têm o objetivo de combater a inflação e a perda de poder de compra em Portugal. Por outro lado, em França, as ruas incendiaram-se com os protestos contra a aprovação do aumento da idade da reforma pelo Presidente francês, Emmanuel Macron.

As ruas voltaram a ver manifestações e várias greves têm tido lugar nas últimas semanas em Portugal. A resposta do Governo e os motivos para estas greves foram o tema da primeira parte deste programa.

Na segunda parte, analisamos o desatar de um nó que parecia de difícil resolução e analisamos o significado do acordo alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido em relação à Irlanda do Norte.

Passou um ano desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia. Para analisar as consequências desta guerra, contamos com a presença da Cátia Moreira de Carvalho, investigadora e doutorada na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, onde se dedica a estudar os processos psicossociais associados à prevenção e combate à radicalização.

Para além da convidada, este episódio é especial por outro motivo: este é o primeiro episódio gravado presencialmente pelo painel residente do Só Neste País. Diretamente de Lisboa, conseguimos a proeza de estarmos os três juntos e fazer esta edição especialíssima. Esperamos que se emocionem tanto como nós.

4815 casos. Mais que os números, só de si impressionantes, o que se ficou a conhecer sobre os casos de pedofilia no seio da Igreja Católica chocaram e horrorizaram o país. Que consequências terão estes casos para a Igreja Católica em Portugal?

Catarina Martins, ao fim de mais de uma década à frente do Bloco de Esquerda, anunciou que não se recandidatura a mais um mandato. Quem lhe sucederá na liderança e que impacto é que estas mudanças terão no futuro do Bloco?

Um ataque violento contra imigrantes em Olhão e a morte trágica de outros em Lisboa, num incêndio numa habitação onde viviam mais de 20 pessoas, trouxe para o debate político a discussão sobre a imigração, a integração e os problemas socioeconómicos mais prementes que se vivem em Portugal neste momento. A juntar a este primeiro tema, abordamos a visita de Zelensky a Londres, Paris e Bruxelas, pedindo a continuação do apoio militar e reiterando a intenção de aderir à União Europeia rapidamente.

António Costa foi à RTP fazer o balanço do primeiro ano de governação em maioria absoluta, numa entrevista mais marcada pelo tempo dedicado às polémicas do que à própria governação. No espectro oposto, a extrema-direita portuguesa reuniu-se em convenção, resultando em momentos tão polémicos, quanto caricatos.

As ruas voltaram a mexer, com os professores a fazerem novas e velhas exigências ao Governo, ao mesmo tempo que a direita, com uma nova liderança liberal, parece começar a capitalizar as perdas do Partido Socialista nos últimos dois meses. 

Na semana em que o Gonçalo concorda com o Bloco de Esquerda e cita Boaventura Sousa Santos, abordamos as sucessivas crises no Governo e a invasão aos Três Poderes em Brasília.

A inflação continua em alta, mas a saúde dos nossos comentadores estava claramente em baixa. Nem isso nos impediu de passarmos o ano de 2022 em revista e de escolhermos os temas mais marcantes deste ano. Aqui fica o nosso ano em revista.

António Costa mexeu no tabuleiro e trocou várias peças. Que impacto e significado tem esta pequena remodelação governamental e o que diz da capacidade de recrutamento do Governo junto da sociedade civil? Na segunda parte, analisamos os tumultos na China e os protestos que têm vindo a emergir um pouco por todo o paí.

Com o Orçamento do Estado para 2023 aprovado, que podem os portugueses esperar da situação económica do país para o próximo ano e que impactos terá na sua própria vida? Esta será a primeira parte do nosso programa. Na segunda, vamos até ao Qatar, à boleia das mais altas figuras do Estado, para perceber porque está este Mundial - e estas visitas - a gerarem tanta polémica.

Ao longo desta semana, por ocasião da realização da COP 27, foram vários os protestos realizados em universidades e escolas portuguesas exigindo maior ação dos governos para travar as alterações climáticas. As reações não se fizeram esperar e muitos foram os que tentaram ridicularizar as ações destes jovens. Ao mesmo tempo, em Sharm el-Sheik, no Egito, o governo reprimiu os protestos antes da chegada dos líderes mundiais. Este é o nosso primeiro tema.

Na segunda parte, tentámos colocar destrinçar e colocar algum tino na enorme confusão que tem sido criada relativamente a alguns casos que envolvem o PS e o Governo.

Lula da Silva venceu as eleições no Brasil, mas por pouco. A vitória à tangente não contribuiu para atenuar o clima de polarização que se vive no país e Bolsonaro deu sinais pífios de aceitação dos resultados eleitorais. O que se pode esperar da vitória de Lula e da transição democrática de poder no Brasil? Na segunda parte, abordamos a recente decisão do BCE de aumentar novamente as taxas de juro e os impactos que isso pode ter para a economia e para a população europeia.

O governo anunciou um acordo com Espanha e França para a criação de uma nova ligação entre Barcelona e Marselha - o novo Corredor de Energia Verde - e as críticas à direita não tardaram. Que impacto tem este acordo para a transição energética e para a União Europeia da energia e qual o seu potencial económico para Portugal são algumas das questões a que tentámos dar resposta neste episódio. A juntar a este tema, abordámos a semana da Iniciativa Liberal, que se viu confrontada com a abertura de uma guerra pela liderança que expôs as suas divisões internas de uma forma algo inesperada.

O que têm em comum uma alface e Liz Truss? E como se protesta pelo clima contra os girassóis? Esta semana, falamos do fim da era de Liz Truss à frente do governo britânico - uns estonteantes 44 dias - e dos ativistas que atiraram sopa de tomate a um quadro de Van Gogh.

Na semana em que se ficou a conhecer o Orçamento do Estado para 2023, ficámos a conhecer como o país espera enfrentar a alta inflação e o risco de recessão económica. Isto, ao mesmo tempo que o Presidente da República decidiu enredar-se numa teia de declarações polémicas sobre os casos de abusos sexuais a crianças por parte de membros da Igreja Católica.

Estamos de volta para uma nova temporada e, como prometido, com uma nova protagonista. A Cátia Gonçalves, que encerrou o último episódio, torna-se a nossa nova comentadora residente. No arranque do novo ano, as eleições no Brasil e o novo governo britânico - sem eleições - marcam a nossa rentrée política.

A onda de calor trouxe problemas à Uber, com novas revelações sobre as suas práticas comerciais e de lobby. Esta é a primeira parte do nosso episódio de hoje. Na segunda parte, abordamos a proposta do Governo espanhol, e de vários outros governos europeus, de introduzir um imposto sobre os lucros extraordinários de empresas de vários setores económicos, com especial incidência sobre o setor energético e financeiro, o chamado "windfall tax".

No dia em que atingimos as duas dezenas de episódios, trazemos muitos temas para a mesa de discussão. As decisões recentes do Supremo Tribunal dos EUA e as suas implicações para o panorama político norte-americano, o incidente na Marcha do Orgulho, no Porto e terminamos com uma miríade de polémicas, casos e até referendos à independência que têm aquecido a agenda dos nossos companheiros do outro lado do Canal da Mancha.

Quando disserem que a ideologia é coisa do passado e que isso de esquerda e direita está ultrapassado, mostrem este episódio. Mais do que debater a organização dos serviços ou a gestão dos mesmos, neste episódio debatemos o princípio do financiamento da saúde e se ela deve ser pública, privada ou pública e privada. De caminho, analisamos a decisão histórica do Conselho Europeu de conceder o estatuto de país candidato à Ucrânia e o impacto que as eleições na Andaluzia e as legislativas em França podem ter nos respetivos países.

Numa semana marcada pelo anúncio da Comissão Europeia em conceder à Ucrânia o estatuto de país candidato à União Europeia, a atualidade fica marcada pela viagem dos líderes francês, alemão e italiano a Kyiv, pelas declarações de António Costa sobre esta adesão e sobre as medidas a adotar pelo BCE para combater a inflação sem afetar as dívidas públicas dos países do Sul. Ao longo da próxima hora, tentaremos fazer a quadratura do círculo e perceber de que forma peças tão aparentemente distintas podem encaixar umas nas outras.

No 17.º episódio de Só neste país estamos à conversa com Miguel Costa Matos, deputado à Assembleia da República pelo Partido Socialista, onde integra a Comissão de Orçamento e Finanças e Secretário-Geral da Juventude Socialista. Como não podia deixar de ser, analisamos o Orçamento do Estado para 2022, a inflação e aquecemos o debate quando se fala de austeridade.

Na segunda parte, discutimos a nova liderança do PSD e a sua capacidade de afirmação - e de oposição - no panorama político português.

Que impacto terá a inflação na economia e nas contas portuguesas? Qual a estratégia a seguir num contexto de grande incerteza e estará o governo no caminho certo? Esta será a primeira parte do episódio de hoje.

Na segunda, abordamos a inconstitucionalidade da transposição da diretiva dos metadados para a lei portuguesa e as suas implicações na nossa vida e na relação de difícil equilíbrio entre privacidade e securitarismo.

A quantas velocidades deve avançar a Europa? Há viabilidade para uma Europa Federal? Que ilações retirar do encerramento da Conferência para o Futuro da Europa e do discurso do Presidente francês, Emmanuel Macron? Estas são as perguntas a que procuramos dar resposta neste episódio. E, numa curta segunda parte, falaremos ainda da adesão de Finlândia e Suécia à NATO.

Esta semana, analisamos as implicações que a reversão da Roe v. Wade pode ter no acesso ao aborto seguro e legal nos Estados Unidas da América e os efeitos da redução do ISP no preço dos combustíveis - ou no lucro das petrolíferas.

Com o Orçamento do Estado entregue à Assembleia da República, e conhecidas as suas linhas gerais, o que devemos esperar para o futuro de Portugal? Com um governo de maioria absoluta, novos protagonistas e uma nova conjuntura política, como vai o país sair de mais de dois anos de pandemia, no meio de uma nova crise internacional, provocada pela trágica invasão da Rússia à Ucrânia e os possíveis efeitos de uma inflação galopante? Estamos perante um Orçamento de austeridade, que corta rendimentos às pessoas, ou estamos perante um orçamento que relança a economia e alavanca o país para um maior crescimento, como afirma António Costa e o novo Ministro das Finanças, Fernando Medina?

Por outro lado, o PSD tem já definidos os dois candidatos que vão a eleições a 28 de maio, Jorge Moreira da Silva, que se apresenta pela primeira vez, e Luís Montenegro, um repetente nestas andanças. Que esperar do maior partido da oposição e qual o seu posicionamento? Como pode o PSD reafirmar-se como alternativa ao PS no panorama político português?

Para nos ajudar a responder a estas e a outras perguntas convidámos Miguel Morgado, ex-assessor de Passos Coelho, ex-deputado à Assembleia da República e Professor Auxiliar do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, que se junta ao painel residente: Filipa Brigola, Gonçalo Dorotea Cevada e João Albuquerque.

A primeira volta das eleições presidenciais em França voltaram a trazer o espectro da real possibilidade de um triunfo da extrema-direita na corrida ao Eliseu. Não só a diferença entre Macron e Le Pen foi curta, como as previsões para a segunda volta dão como bastante possível o triunfo da candidata da extrema-direita. Que efeitos pode isso ter para a Europa, e para Portugal em particular, e o que estará na base das decisões das e dos eleitores franceses.

Por cá, o PCP entrou, por fim, como tema de debate do painel residente. As recentes declarações da nova líder parlamentar comunista e o voto contra o convite ao Presidente ucraniano para que discursasse na Assembleia da República tornou impossível não refletir sobre as motivações e consequências das ações recentes do Partido Comunista Português.

Depois de dois meses, habemus novo Parlamento e, consequentemente, novo governo. O segundo de maioria absoluta do PS, primeiro para António Costa nestas condições, e uma substancial remodelação do elenco governativo. Neste episódio, falaremos da nova orgânica do Governo e de quais as prioridades que se podem esperar - e desejar - para os próximos quatro anos. Pelo meio, falamos da nova composição da Assembleia da República e das possibilidades políticas dos diferentes partidos, do de governo aos da oposição.

Este e outros assuntos são os temas em debate no nono episódio de Só neste país, com Filipa Brigola, Gonçalo Dorotea Cevada e João Albuquerque.

Esta semana, procuramos explorar as consequências indiretas da guerra da Ucrânia e o impacto global que terão nas nossas vidas. Do preço da energia, à alimentação, estamos a entrar num mundo que há muito parecia esquecido: o da inflação.

E, em Espanha, Pedro Sánchez causou espanto e perplexidade ao anunciar o alinhamento da política externa espanhola com as pretensões de Marrocos em relação ao Saara Ocidental. Que causas e consequências terão esta decisão?

Este e outros assuntos são os temas em debate no oitavo episódio de Só neste país, com Filipa Brigola, Gonçalo Dorotea Cevada e João Albuquerque.

Quase três semanas de guerra na Ucrânia, depois da invasão por parte da Rússia de Vladimir Putin. Neste episódio, tentamos entender melhor o que esteve na origem desta invasão, o que orienta Putin e quais os seus objetivos e que futuro para este conflito. Para tentar responder a estas e outras questões, convidámos o Professor Miguel Monjardino, do Instituto de Estudos Políticos da Católica e comentador habitual da SIC Notícias.

Este é o 7.º episódio de "Só neste país", com Filipa Brigola, Gonçalo Dorotea Cevada e João Albuquerque, com a participação especial de Miguel Monjardino.

Duas semanas de guerra na Ucrânia, duas semanas desde a fatídica madrugada de 24 de fevereiro em que a Rússia invadiu barbaramente a Ucrânia. Enquanto os ucranianos resistem como podem - e podem muito e com muita bravura - neste episódio debruçamo-nos sobre a reação do mundo à sua volta. Da adesão da Ucrânia à União Europeia, às transformações políticas, económicas e militares da própria União, passando pela reação europeia aos refugiados ucranianos que fogem da guerra.

Este e outros assuntos são os temas em debate no sexto episódio de Só neste país, com Filipa Brigola, Gonçalo Dorotea Cevada e João Albuquerque.

Passou uma semana e o cenário alterou-se profundamente. Como disse o Alto Representante da União Europeia, "estamos numa guerra". A Rússia invadiu a Ucrânia, a União Europeia uniu-se e insurgiu-se, aplicou o maior pacote de sanções económicas de sempre e começou o envio de apoio de material militar à Ucrânia.

No quinto episódio, trazemos a nossa primeira convidada, a professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, e investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais, Raquel Vaz Pinto.

Este é o 5.º episódio de "Só neste país", com Filipa Brigola, Gonçalo Dorotea Cevada e João Albuquerque, com a participação especial de Raquel Vaz Pinto

Estaremos na iminência de uma invasão completa da Ucrânia e da sua anexação pela Rússia? Como reagirão a União Europeia e os Estados Unidos à ameaça russa, entretanto já concretizada com a invasão dos territórios do Leste da Ucrânia? São bem mais as perguntas que as certezas, mesmo que se comecem já a conhecer as primeiras sanções a aplicar à Federação Russa.

Por outro lado, a crise do PP espanhol parece ser mais uma a juntar à situação atual da família popular europeia. Saindo de Portugal em direção a Leste, teremos de chegar à Áustria para chegar ao primeiro governo Popular na União Europeia. Que significará isto para a configuração dos equilíbrio políticos na Europa e que saída poderá ter o PSD, em Portugal, perante o cenário de 4 anos de governação socialista?

São estas as respostas que tentamos dar em mais um episódio de "Só neste país", com Filipa Brigola, Gonçalo Dorotea Cevada e João Albuquerque.

Que consequências retirar da anulação de 80% dos votos do círculo eleitoral da Europa e como melhorar o sistema de representação proporcional? Enquanto gravávamos, o Tribunal Constitucional dava uma primeira resposta e forçava a repetição da eleição para este círculo eleitoral.

E como reagir a manifestações não autorizadas, que causam disrupções profundas nas nossas sociedades democráticas? E que fazer quando essas manifestações assentam em desinformação ou colocam em risco a saúde pública?

São estas as respostas que tentamos dar em mais um episódio de "Só neste país", com Filipa Brigola, Gonçalo Dorotea Cevada e João Albuquerque.