Subsídio Exegético

Abordar o texto como resistência e denúncia da ocupação romana nas terras da Judeia e Galiléia; contraste entre os representantes da politica de opressão em oposição à figura do discípulo e discipula de Jesus; e, resgatar a interpessoalidade e a valorização da pessoa na pergunta: Qual é o seu nome?

"No essencial, unidade. No não essencial liberdade. Em tudo, caridade!" (Santo Agostinho).

Discurso de Despedida de Jesus; "tesouro espiritual": Novo Mandamento; Tertuliano: "Vejam como eles se amam"; Espiritualidade do Amor Eficiente: identidade cristã.

Apresentar as interpretações mais partilhadas no campo da exegese da Bíblia Cristã sobre o significado e emprego dos verbos agapáô e philéo; a restauração de Pedro ou questionamento da primazia dele nos critianismos originários, no nosso caso a Comunidade do Quarto Evangelho; o martírio como forma de demonstração do Discipulado do Amor Engajado que coneegue ver no pedinte o Senhor Ressuscitado.

O contexto histórico, pós exclusão da Sinagoga, precisa ser destacado para que compreendamos a figura de Tomé como discípulo corajoso e crente: resgatar a figura de Tomé é mais que necessária.

Destacar o papel das mulheres como apóstolas e primeiras testemunhas da Ressurreição de Jesus; a descrença dos discípulos; a palavra "lembrar" coko rememoração.

Domingo de Ramos, em Lucas de "Vestes"; o conflito final: Jerusalém (Hierosólyma, espaço político); a ideia de Jesus como o Messias da Paz-Shalom em oposição à "pax" romana.

O texto de João 12.1-8 é uma metáfora sobre a Comunidade do Quarto Evangelho personificada na casa-lar de Lázaro, Marta e Maria que exala o bom perfume em fidelidade aos pobres (Betânia) e a Jesus em oposição àqueles que, tal como Judas, roubam e exalam o perfume da morte.

Parto da contribuição das Ciências Sociais presente nos estudos de Malina e Rohrbaugh para leitura do texto dos Evangelhos Sinóticos; ler o texto como critica àqueles que rompem com o projeto de partilha comunitária dos bens.

Crítica à Teologia da Retribuição; denúncia à necropolítica de Pilatos; resgate à imagem do Deus Misericordioso; convite à conversão.

O texto de Lucas 13.31-35 busca instruir ao leitor e a leitora sobre os desafios e fidelidade a Jesus aos que estão no Caminho; crítica à Herodes e às lideranças religiosas que apoiam a política imperialista romana; gênero discursivo: o Profeta Rejeitado.

O contexto maior da perícope de Lucas 6.17-26; a identificação de Jesus como mestre e homem santo; a crítica à honra pautada no ter e a exigência de renunciar a honra para fazer parte dos Pobres de Deus.

A perícope de Lucas 5.1-11 é, na realidade, o compilado de três narrativas: 1. A grande pesca e o comissionamento de todos; 2. A vocação de Pedro; e, 3. Aposto como amarração da narrativa em torno de Simão Pedro, Tiago e João.

A Catequese da Escuta (Lucas 1.1-9.50); o Profeta Rejeitado (gênero discursivo e tema da nossa perícope); o ciclo de Elias e Eliseu e outras etnias; a relação entre Lucas 4.21-30 e Neemias 9.26-31.

Anunciar a boa-notícia aos POBRES; pobreza econômica e social; conteúdo à missio Dei

Temas: Livro dos Sinais; Sinal versus Milagre; o significado etimológico de Caná; o objetivo do texto é o de proclamar jubilosamente o esperançar em Jesus para fortificar os discípulos e as discípulas na fé.

1° Domingo após a Epifania: Batismo de Jesus. Perceber que a nossa perícope faz parte da Catequese da Escuta; perceber que João não é o Go'el (resgatador) e, sim, Jesus; perceber a importância da oração que total entrega ao Pai. Ela é a nossa disposição a viver o anúncio de que o Deus de Jesus é o Pai Misericordioso.

Domingo da Epifania: os Magos não eram reis, nem sábios e nem três, eles eram astrólogos: religião popular; o texto ocupa-se em contrastar: Herodes e a Religião Estatal à experiência de Deus manisfesta na periferia de Jerusalém (Belém, uma cidade sem expressão) na figura de uma família sem teto e sem poder (Maria, José e Jesus) e a figura de Jesus como o Messias reconhecida por aqueles e aquelas que foram excluídos da religião oficial. O relato sobre Herodes é uma midraxe do Êxodo.

O Prólogo de João como um Hino Cristológico: construção tardia; Jesus como Messias da Sabedoria (Hokhmah); Jesus como exegeta de Deus.

Relação entre a nossa perícope com o ciclo da infância de Samuel; o judaismo helênico de Lucas: a ruptura com o Templo, critica à Lei de Moisés e ao Patronato; Maria como modelo de discipulado; Jesus como Messias da Sofia/Hockmah de Israel.

Midraxe de 1 Crônicas 13-17; literatura de mulheres; a relevância da Hermenêutica Feminista; Pentecostes na experiencia cotidiana de mulheres; a ideia de Maria como a Arca da Aliança.

A nossa perícope divide-sem em três partes: vv. 7-9: oriundo de Q, destaco a figura de Abraão: pai dos gentios; 10-14: bloco próprio de Lucas: universalismo e marginalizados: valorizar o Sacramento do Batismo; vv. 15-18: discurso histórico de João Batista: ele não elé o Goel (Resgatador) e conteúdo do seu anúncio.

2° Domingo de Advento, Domingo de João Batista; Diferença entre o texto de Isaías na LXX e na Bíblia Hebraica; João Batista como profeta popular e crítico da política romana e herodiana; as narrativas de natividade de João e Jesus à partir das 70 semanas de Daniel.

Paralelismo e diferença entre Lucas 21.25-36 e Marcos 13; "alegria e vigilância"; palavra de juízo dirigida às pessoas e ao mundo do Império Romano.

A crítica de Jesus à política imperialista e violenta romana; explicação da frase:"o meu reino não é deste mundo".

Literatura Apocalipsista; Discurso Condenatório de Jesue contra o Templo; Reação ao messianismo que defende o Templo-Estado.

Jesus intensifica a sua crítica ao Templo e aos escribas ao denunciar que eles não defendem a causa das viúvas, antes, a exploram sob falsa piedade.

Ortodoxia não basta; o Mandamento do Amor como ortopodia em defesa dos fracos e dos pobres.

O cego Bartimeu: relato de cura e de vocação; Profetismo popular ligado ao círculo de Elias e Eliseu; releitura da conquista de Jericó.

O poder feminino, a contribuição da Hermenêutica Feminista à leitura da perícope, as mulheres como exemplo do exercício do poder.

A questão do poder, o discipulado de Cruz e o Messianismo Segundo Melquizedeque.

A crítica de Jesus à Teologia da Retribuição; A frase "não defraudarás" presente no texto marcano.

A questão do divórcio e a centralidsde das crianças: a crítica de Jesus ao modelo familiar patriarcal.

Último discurso autoproclamativo de Jesus. Ênfase na muita habitação de Deus no crente/comunidade. União mística. Produzir frutos de amor fraterno (afetivo e efetivo).

Ler o conceito de Pastor a partir de uma compreensão sócio-política e religiosa. Também perceber que a melhor tradução do adjetivo kalós é "nobre, "ideal" em oposição ao "assalariado".

"Vocês são testemunhas dessas coisas": a Ceia, o projeto de Paz e a experiência de Jesus Ressuscitado como elementos fundamentais ao culto e à vida cristã

Jesus é a Palavra de Deus (lógos tou theou). Ou seja, tudo o que posso falar sobre Deus, eu só posso fazê-lo a partir da prática de Jesus.

A apresentação de Jesus no Templo e a oferenda de purificação de Maria (oferta dos pobres). Problemas de crítica textual, a figura de Simeão e Ana: o tempo do Espirito Santo.

O texto de Lucas 1,26-38 é um Midrash baseado em Daniel, Isaías, Êxodo e 1 Crônicas 13.

Para o Evangelho de João, é Joao, o Batizador, quem afirma de forma enfática que ele nao é o Messias. Outras questão é a tradução da expressão "os judeus", aqui entendido como "autoridades da Judéia".

O Evangelho de Marcos é um panfleto de resistência ao Império Romano. As expressões "Evangelho" e "Filho de Deus" o comprovam. O texto nos traz muitos elementos da tradição de Israel e como o ministério de João está em diálogo com o messianismo popular. Também, reforça, já nesse prólogo, ser Jesus, o Resgatador (Go'el) prometido.

Marcos 13:24-37: a literatura apocalíptica da Comunidade Marcana.

Nem todo o que está "dentro" é de "dentro". Há muitos que estão de "fora" e que são de "dentro". O discipulado radical de Jesus como promoção do proscrito.

A crítica de Jesus à lógica lucrativa é meritocrática do agronegócio. "Redenção" do 3° escrevo como fundamento do discurso de Jesus.

O sentido de Parousia. A questão da vigília e perseverança. O desânimo e a questão do "quando?"

Reparar uma injustiça contra os Fariseus; reler o texto de Mateus a partir de Jesus de Nazaré, o Mestre da Galileia, situando a sua crítica não aos Fariseus e, sim, a certos tipos de farisianismo.

O texto está dividido em duas parte: 1) Jesus, rabino da Escola de Hillel; e, 2) Jesus e o Messias de Melquizedek.

Jesus e sua oposição à política de dominação monetária romana. Numismática e Ideologia.

O Sistema Patronal em oposição ao projeto do Reinar de Deus. Qual é a roupa ideal? Revestir-se da Escritura Sagrada mediada por Jesus.

Ágrafos de Jesus, o Evangelho de Tomé como leitura breve mais original e o discurso crítico de Jesus contra a política agrária imposta pelo Império Romano e apoiado pelo Templo e a elite da Judeia. Ainda, diferença entre Parábola e Alegoria.